UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ANAIS II SIMPÓSIO MOSSOROENSE DE ANATOMIA CLÍNICO-CIRÚRGICA Mossoró-RN 07 e 08 de dezembro de 2012 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 PROMOÇÃO Professores e Alunos do Módulo Morfofuncional do Departamento de Ciências Biomédicas da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Coordenação Profo. Dr Fausto Pierdoná Gúzen Profº. Msc José Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti e-mail: [email protected] Comissão Organizadora Discentes: Alex Carvalho Monteiro Aline Naiara Azevêdo da Silva Allana Clarice Figueroa Cortez Ana Carolina Alves Lucena Ana Patrícia Magalhoes Silva Antonio Alves Lira Neto Aurélio Júlio Silva Dantas Caio da Fonseca Silva Dayane Elias Soares Emídio Germano da Silva Neto Ingrid Iana Fernandes Medeiros Jesrryel da Silva Lima Júlio Inácio Parente Neto Karina Kelly Mendes Negromonte Mabson Delâno Alves Barbosa Marcos Antônio de Souza Maria Gabriela Augusto de Medeiros Jácome Mariana Alves Granjas Dantas Marília Costa Coelho Monalisa Fontes Silva Mytalle Vieira Cavalcante Rebeca Canuto de Souza Renan Flávio de França Nunes 2 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 Ronaldo César Aguiar Lima Simone Cristina da Silva Talitha de Araújo Soares Mendonça Thaísa Gracielle Martins Camboim Docentes/colaboradores: Dayane Pessoa de Araújo Diogo Manuel Lopes de Paiva Cavalcanti Eudes Euler de Souza Lucena José Gildivan Carneiro José Hélio de Araújo Filho Lucídio Clebeson de Oliveira Luiz Carlos de Aquino Maria Jocileide de Medeiros Marinho Maria Marília Leite Carlos Paula Vivianne Souza de Queiroz Moreira Richardeson Fagner de Oliveira 3 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 AGRADECIMENTOS 4 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 PROGRAMAÇÃO OFICIAL DATA: 07 DE DEZEMBRO DE 2012 (Sexta-feira) 14:00 às 15:00 Hs Atividade: Credenciamento (Local – área de convivência da FACS) 15:00 às 17:30 Hs Atividade 1: Apresentação de trabalhos científicos – Pôster Atividade 2: Apresentação de trabalhos científicos – Oral (Auditório da FACS) 19:00 às 19:30 Hs - Abertura Oficial 19:30 às 20:15 Hs – Conferência: Bases Anatomoclínicas do AVE Palestrante: Dr. André Lima Batista 20:30 às 21:15 Hs – Conferência: As neurociências e as evidências que fundamentam o cuidado de enfermagem – um “novo” espaço para atuação de enfermeiros(as). Palestrante: Msc. José Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti 21:30 às 22:15 Hs – Coquetel de abertura DATA: 08 DE DEZEMBRO DE 2012 (Sábado) 08:00 às 12:00 Hs (Workshop – 4 horas/aula) Tema: Regeneração em Sistema Nervoso – Avanços, limites e perspectivas. Tema 1: Regeneração em Sistema Nervoso Periférico Palestrante: Dr. Hougelle Simplício Tema 2: Regeneração em Sistema Nervoso Central Palestrante: Dr. Fausto Pierdoná Guzen Tema 3: Terapia celular e o tratamento de lesões neurológicas Palestrante: Msc. Eudes Euler de Souza Lucena 14:00 às 14:45 Hs – Conferência: Drogas de efeito em Sistema Nervoso Central envolvidas em comportamento alimentar. Palestrante: Msc. Dayane Pessoa de Araújo 15:00 às 15:45 Hs – Conferência: Bases Morfofuncionais da Visão. Palestrante: Drª Tatiana Oliveira Souza 15:50 às 16:40 Hs – Conferência: Bases Anatomoclínicas do TCE Palestrante: Dr. Starlynn Freire dos Santos 16:45 às 17:30 Hs – Cerimônia de encerramento e premiações dos trabalhos científicos. Entrega dos certificados. 5 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 A comissão organizadora do II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica – SMACC informa que o conteúdo dos resumos dos trabalhos apresentados é de inteira responsabilidade dos autores. 6 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 A IMPORTÂNCIA CLÍNICA DA PÊNTADE DE REYNOLDS NA COLANGITE TÓXICA OU SUPURATIVA Ewerton Mariz da Costa Rozendo (1); Társila da Costa Viana (2); Antonia Oliveira Bezerra (2); Arthur Robson da Costa Freire (2); Ronaldo César Aguiar Lima (2); Ana Maria de Lima Dantas (3). (1) Graduado no Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olivacy Rodrigues de Freitas 36, Aeroporto I, CEP: 59607290; fone: (84)9942-5840; Email: [email protected] (2) Acadêmicos do 5º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Docente da disciplina de Semiologia Médica do Curso de Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde (FACS), Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. RESUMO Introdução: A Colangite Aguda (CA) é uma inflamação aguda dos ductos cístico e colédoco que conduzem a bile. Inicialmente é descrita como uma doença manifestada pela tríade de Charcot (febre com calafrios, icterícia e dor no quadrante superior direito do abdome). O acréscimo de um quadro de confusão mental e choque à tríade de Charcot constitui a pêntade de Reynolds, que caracteriza uma forma séptica de CA, conhecida como Colangite Supurativa ou Tóxica, quadro de maior gravidade. Embora rara, quando manifestada, essa síndrome é progressiva e fatal, exigindo uma intervenção imediata. Objetivo: Assim, o presente artigo teve por objetivo discutir a importância do reconhecimento da pêntade de Reynolds para o diagnóstico clínico da Colangite Supurativa ou tóxica. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura elaborada por meio de pesquisas aos principais bancos de dados como Scielo, PUBMED, LILACS, bem como literatura médica especializada para melhor compreensão do tema. Resultados/Discussão: A Colangite supurativa ou tóxica é uma infecção grave, que progredi para infecção generalizada, levando ao óbito se não tratada emergencialmente. O tratamento imediato exige a confirmação do diagnóstico o mais precoce possível. Dessa forma, o reconhecimento da pêntade de Reynolds é essencial para confirmação de Colangite supurativa ou tóxica, pois além de indicar uma inflamação dos canais biliares, ainda sugere septicemia grave, obstrução completa de um sistema biliar supurado, demonstrando a elevada gravidade desta afecção. Nesse sentido, fica evidente a importância clínica da pêntade de Reynolds para a tomada de decisão rápida que poderá, por muitas vezes, salvar a vida do paciente. Conclusões: A pêntade de Reynolds mesmo pouco frequente tem seu relevante papel clínico, evidenciado pela sua importância na construção diagnóstica de uma patologia que embora rara, é potencialmente fatal. Descritores: Colangite, Reynolds, Diagnóstico. 7 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 A QUEILOSCOPIA E A PALATOSCOPIA COMO MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO HUMANA: TRAÇANDO O PERFIL DE UM GRUPO DE ESTUDANTES DE UMA UNIVERSIDADE BRASILEIRA Bruno Dicson Bezerra da Costa (1); Simone Dantas Barreto (2); Marcelo Victor de Freitas Nunes Lima (3); Eudes Euler de Souza Lucena (4). (1)Acadêmico do 3º Período Curso de Odontologia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Email: [email protected] (2) Acadêmica do 3º Período do Curso de Odontologia da UERN. (3) Graduado em Odontologia, UERN. (4) Professor Assistente II, Departamento de Odontologia, Anatomia de Cabeça e do Pescoço, UERN. RESUMO Introdução: A ausência de banco de dados que considerem outros métodos de identificação na população brasileira bem como a inserção de cirurgiões dentistas nesse processo são de grande importância na medicina forense.Objetivo:O objetivo da presente pesquisa foi traçar um perfil das rugas palatinas e sulcos labiais dos estudantes do curso de Odontologia da UERNMetodologia:Para obtenção das impressões das rugas palatinas, foram feitas moldagens no palato com o auxilio de moldeiras de estoques e alginato, e confecção do modelo de estudo com o auxilio do gesso tipo III. Para a obtenção das impressões labiais, foram utilizados um batom de cor vermelha, uma folha de papel de cor branca e uma placa de vidro. Para classificar as impressões labiais obtidas, foi utilizado o sistema de classificação de Suzuki e Tsuchihashi. Para a classificação das rugas palatinas foi o utilizado o sistema de Martin dos Santos. ResultadosAo todo foram coletadas 60 amostras, sendo 30 impressões labiais e 30 modelos com impressões das rugas palatinas. As rugas palatinas do tipo sinuosa foram encontradas com maior ocorrência. Já para os sulcos labiais, a maior ocorrência ficou a cargo dos tipos bifurcados.Conclusão:A queiloscopia e a palatoscopia são técnicas de identificação humana de fácil acesso para todos, porém é necessário que mais estudos sejam realizados para que as mesmas sejam utilizadas com mais frequência entre os órgãos de investigações competentes. Palavras-chave: Identificação humana, odontologia legal. 8 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 A SUBSTÂNCIA NEGRA pars COMPACTA E A SUA DISPOSIÇÃO EM SUBUNIDADES: estudo fundamentado em princípios morfológicos. Mabson Delâno Alves Barbosa (1); Caio da Fonseca Silva (2); Dayane Elias Soares (2); Eudes Euler de Souza Lucena (3); Dayane Pessoa de Araújo (4); Fausto PierdonáGuzen (5); José Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti (6). (1)Acadêmico do Curso de Medicina da UERN. Endereço para contato: Rua Atirador Miguel da Silva Neto, s/n, Bairro Aeroporto, fone: (84)9637-4339, CEP: 59.633-680, Email: [email protected] (2) Acadêmico do 3º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Mestre em Odontologia, Professor da curso de Odontologia da UERN. (4) Mestre em Farmacologia (Neurofarmacologia), Professora do curso de medicina da UERN. (5) Doutor em Psicobiologia (Neuranatomia), Professor Adjunto IV do Curso de Medicina da UERN. (6) Mestre em Psicobiologia, Professor Assistente IV do Curso de Medicina da UERN. RESUMO INTRODUÇÃO: A substância negra pars compacta (SNc/A9) é um dos três grupamentos dopaminérgicos mesencefálicos e, de acordo com estudos atuais, seus neurônios, estão relacionados com três complexas circuitarias que são a mesostriatal, mesolímbica e mesocortical. Estas estão relacionadas diretamente com diversos mecanismos comportamentais, tais como controle da motricidade, sinalização de recompensa na aprendizagem comportamental, motivação e nas manifestações patológicas da doença de Parkinson e esquizofrenia. Hoje, muito se discute sobre a possibilidade de subdividir essa estrutura, com base em diversos critérios de caráter morfológico. OBJETIVO: Apresentar as subdivisões da SNc/A9 a partir de estudos de caráter morfológico (áreas de agrupamento neuronal e citoarquitetura). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão não-sistemática construído a partir da análise de artigos oriundos da base eletrônica MEDLINE. Foram incluídos artigos que descreviam subdivisões da SNc, mediante análise morfológica, fazendo parte da amostra publicações de1999 à 2012 .RESULTADOS/DISCUSSÃO: Mediante distribuição de calbindina(CB) e calretinina (CR),as porções mais rostrais daSNcforam inicialmente divididas em dois compartimentos: camada ventral da SNcrostral e camada dorsal da SNcrostral. Utilizando-se a técnica de tripla-marcação, formada por imunohistoquímica contra a tirosina-hidroxilase (TH) e algumas proteínas ligantes de cálcio (CR e CB), revelou-se a existência de outros três compartimentos: asporções medial e lateral da substância negra intermediária e a SNc caudal (Nemotoet al., 1999). Em estudo da expressão de neurônios catecolaminérgicos em cérebros de ratos pigmeus, foi possível dividir a substância negra em parscompacta (A9pc), parslateralis (A9l), ventral ou parsreticulada (A9v) e substância negra pars medial (A9m)(Mangeret al.,2012). Embora divergentes, parece fato a existência de uma divisão morfológica na SNc. CONCLUSÃO: Para se vislumbrar a possibilidade de que essas subdivisões desempenham funções específicas, é de fundamental importância o aprofundamento dos estudos de diversos marcadores (p.e. das proteínas ligantes de cálcio), atrelado à expressão de TH nos neurônios dopaminérgicos da SNc.Todavia, torna-se necessário também o uso de técnicas associadas à neurofisiologia. DESCRITORES: Dopamina, substância negra pars compacta, proteínas ligantes de cálcio. 9 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 ALIMENTAÇÃO E EXCESSO DE PESO NAS CRIANÇAS DE 5 A 10 ANOS DE MOSSORÓ Marina Targino Bezerra Alves (1); Francisco Robson da Silva Costa (2); Janine Fernandes Rocha (2); Valdina Maria de Jesus Moreira (3); Gabriela de Oliveira Rafael (3); Jandira Arlete Cunegundes de Freitas (4). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olivacy Rocha de Freitas, nº34, apartamento 10, Bairro Aeroporto I, Mossoró-RN, fone: (84) 8885-6113, CEP: 59.607-290, Email: [email protected]; (2) Acadêmicos do Curso de Medicina da UERN; (3) Residentes em Medicina da Família e Comunidade da UERN ; (4) Especialista em Medicina Geral Comunitária, Preceptora da Residência em Medicina da Família e Comunidade da UERN. RESUMO Introdução: Alimentação é imprescindível à vida, sendo uma necessidade básica e direito de todos. No Brasil, consonante com as transições epidemiológica e demográfica estão ocorrendo mudanças alimentares e nutricionais. Identifica-se aumento do sobrepeso em ritmo acelerado nas crianças brasileiras, atingindo 14% desta população. Objetivo: Identificar os hábitos alimentares e verificar o diagnóstico ponderal das crianças de 5-10 anos, usuários da UBS Mª Neide da S. Souza, Mossoró-RN, educar as famílias sobre alimentação saudável, correlacionar distrofia com fatores socioeconômicos, aleitamento materno, hábitos alimentares e comportamentais e avaliar em consulta médica os casos distróficos. Metodologia: A coleta de dados ocorreu em julho e agosto de 2012, em visitas domiciliares. O formulário continha: identificação, dados socioeconômicos, hábitos alimentares e comportamentais e dados antropométricos. O diagnóstico ponderal foi dado de acordo com a curva IMC/idade da OMS. As famílias foram orientadas sobre a importância de mudar hábitos de vida, recebendo um informativo sobre alimentação saudável. Os pacientes com distrofia passaram por consulta médica. Resultados/discussão: Analisou-se 69 crianças, 36 meninos e 33 meninas. A população era predominantemente de baixa renda, a maioria das crianças estudava em escola pública e a escolaridade materna era baixa. Na maioria das casas, verificou-se alimentação pobre em frutas, verduras e legumes, e rica em doces, frituras e refrigerantes. 20 crianças (29%) tiveram diagnóstico ponderal de excesso de peso, sendo hábitos comportamentais e alimentares determinantes. Na consulta, a maioria relatou melhora na alimentação. Conclusão: A prevalência de excesso de peso foi elevada e corrobora com o fato de que este atinge todas as camadas, sendo mais frequente em classes desfavorecidas e tendo má alimentação como responsável. Assim, torna-se essencial orientar as famílias sobre alimentação saudável e exigir um sistema de vigilância nutricional na atenção básica, como também educação alimentar nas escolas e áreas de lazer comunitárias. Descritores: Alimentação; Criança; Obesidade. 10 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 ALTERAÇÃO DO VOLUME EM ÁREAS CEREBRAIS DE RATOS TRATADOS COM DIMESILATO DE LISDEXANFETAMINA Ana Isabelle de Gois Queiroz (1); Greicy Coelho de Souza (2); Júlia Ariana de Souza Gomes (2); Lígia Menezes Cavalcante (3); Maíra Morais de Araújo (3); Danielle Silveira Macêdo (4). (1)Mestranda em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará – UFC. Endereço para contato: Rua Coronel Nunes de Melo, 1127 – Cep: 60431-270 – Fortaleza, CE Telefone: (85) 3366-8337 – Fax: (85) 3366-8333, Email: [email protected]. (2) Mestrandas em Farmacologia pela UFC. (3) Acadêmicas do Curso de Medicina da UFC. (4) Professora do Programa de Pós Graduação em Farmacologia e Pesquisadora do Laboratório de Neurofarmacologia UFC. RESUMO Introdução: Pesquisas a respeito de Transtorno de Humor Bipolar(TB) indicam que uma de suas possíveis características fisiopatológicas sejam alterações nas áreas cerebrais. Tal fato ainda está sendo investigado em humanos com estudos de neuroimagem. Dentre os modelos animais de mania as anfetaminas atuam como agentes nesses estudos. O Dimesilato de Lisdexanfetamina (LDX) é um fármaco desta classe e atualmente utilizado na clínica para TDAH. Objetivo: O presente estudo objetivou avaliar alterações de volume em áreas cerebrais de animais tratados com salina e Dimesilado de Lisdexanfetamina. Metodologia: Ratos Wistar (180-200g, n=6) foram submetidos a administração sub-crônica por via oral de 2 doses diferentes (10 e 30mg/kg) de LDX 1x ao dia e o grupo controle foi tratado com salina 1x ao dia. Após 14 dias de tratamento, os animais foram eutanasiados, dissecados e as áreas cerebrais – hipocampo (HC), corpo estriado (CE) e córtex pré-frontal (PF) – foram retiradas para avaliação e comparação do volume da área. As análises estatísticas foram realizadas utilizando one-way ANOVA considerando significativo quando p <0,05. Resultados\Discussão: O volume da área PF dos animais tratados com LDX 10 e 30mg\kg aumentou quando comparado ao grupo controle (PF – LDX 10: 16,93 ± 3,96; LDX 30: 15,59 ± 4,73) enquanto HC diminuiu (HC- LDX 10: 14,03 ± 3,92; LDX 30: 13,44 ± 3,76) e no CE somente alterou com aumento na dose de 30mg\kg (CE – LDX 30: 30,32 ± 4,76). Tais dados corroboram para confirmar e estimular novas pesquisas de acordo com a indicação de alterações de volume como fator presente no TB. Conclusão: Algumas alterações de volume das áreas cerebrais de animais tratados de forma sub-crônica com o fármaco LDX foram observadas quando comparadas aos animais controle (administração de salina). Os dados sugerem que LDX, um psicoestimulante e possível indutor de mania, induz esta provável característica da fisiopatologia do TB. Palavras-chave: Volume Áreas Cerebrais, Transtorno Bipolar, Mania, LDX. Fonte de Financiamento: CAPES e CNPq Desenvolvimento Científico e Tecnológico). (Conselho Nacional de 11 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 BRAQUITERAPIA DE BAIXA DOSE: efeitos secundários, cuidados do paciente e da equipe de Enfermagem. Maria José de Lima (1); Joyce Hayanny Silva Moura (2); Geani Silva de Medeiros (2); Kelle do Vale Vidigal (2); Tatiana Oliveira Souza (3). (1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança de Mossoró – FACENE/RN. Endereço para contato: Rua Delfim Moreira, nº 881, Bairro: Bom Jardim. Fone: (84) 9188-5331, CEP: 59.618-200, E-mail: [email protected] (2) Acadêmicas do 4º Período do Curso de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança de Mossoró – FACENE/RN. (3) Mestre em Biomateriais - UFRN, Docente de Anatomia da Faculdade Nova Esperança de Mossoró – FACENE/RN. RESUMO Introdução. A Radioterapia consiste na utilização de fontes radioativas para a destruição de células cancerosas, subdividindo-se em: Teleterapia e Braquiterapia. A Teleterapia consiste na utilização de fonte radioativa externa, enquanto a Braquiterapia consiste na utilização de fontes radioativas internas. Estas são colocadas dentro do tumor ou nas suas adjacências, possibilitando menor agressão às células hígidas próximas. A Braquiterapia subdivide-se em duas modalidades: Baixa Taxa de Dose e Alta Taxa de Dose. No Brasil a Braquiterapia tem sido utilizada principalmente no combate aos tumores de próstata. Objetivos. Descrever os efeitos secundários após procedimento de Braquiterapia de Baixa Taxa de Dose em próstata, os cuidados a serem adotados pelos pacientes e pela equipe de Enfermagem em contato com os mesmos. Metodologia. A pesquisa foi realizada através da revisão bibliográfica de artigos científicos obtidos nas bases de dados: Bireme, SciELO e Google Acadêmico, classificando-se quanto aos seus objetivos, como descritiva e exploratória. Os artigos obtidos foram analisados através de leitura exploratória, seletiva, analítica e interpretativa. Resultados/Discussão. A implantação de sementes radioativas na próstata ocasiona efeitos secundários urinários e intestinais. Dentre os efeitos urinários destacam-se: necessidade de urinar uma ou mais vezes por hora, ardor durante a micção; enquanto dentre os intestinais destacam-se: movimentos intestinais mais frequentes, fezes moles, agravamento dos sintomas de hemorroidas pré-existentes, defecções de muco. Adicionalmente, o paciente deve adotar cuidados durante a micção e práticas sexuais quanto a possibilidade de expelir alguma fonte radioativa. A equipe de Enfermagem deve adotar medidas de radioproteção, como permanecer apenas 30 minutos em contato com o paciente e utilizar protetores de chumbo. Conclusão. A Braquiterapia provoca menores danos para células sadias próximas a tumores, mas produz efeitos secundários que necessitam de cuidados especiais dos pacientes e dos profissionais que venham a entrar em contato com os mesmos no período pós-operatório. Descritores: Braquiterapia, Próstata, Radioterapia. 12 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 CÂNCER DE MAMA: cinzas ou jóias Tatiane Aparecida Queiroz (1); Ana Géssica Costa Martins (2); Jéssica Rabelo Holanda (2); Maria Júlia Sabino Costa (2); Jarileide Cipriano da Silva (3). (1) Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua: Dionísio Filgueira, nº 383, Centro, fone: (84) 33152151,CEP: 59.610-090, Email: [email protected] (2) Acadêmicas do 4º Período do Curso de Enfermagem da UERN. (3) Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Docente em Ciências Sociais na UERN. RESUMO Introdução: o câncer de mama é uma das patologias que mais acometem a população feminina e em decorrência das formas dolorosas de tratamento, que na maioria dos casos requer a realização da mastectomia, este tipo de câncer vem se configurando como uma das doenças que mais afetam emocionalmente a mulher e a torna mais fragilizada. Objetivo: entender como a portadora de câncer de mama se sente após o processo de adoecimento e se há ou não uma mudança na concepção de si mesma antes e depois desse processo. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado na Associação de Apoio aos Portadores de Câncer de Mossoró e Região, sendo a população composta por quatro mulheres portadoras de câncer de mama compreendidas na faixa etária de 40 a 80 anos, duas delas submetidas à quadrandectomia e duas a mastectomia. Para coleta de dados foi utilizado um questionário semi-estruturado. Resultados: as seções de quimioterapia para duas delas não foram muito agressivas, já para outras trouxe muitos efeitos colaterais e a queda de cabelo veio desencadear uma diminuição da auto-estima bem como uma desconstrução de sua aparência. Essa desconstrução também pode ser desencadeada pelo processo cirúrgico, pois conforme relatado por uma das entrevistadas, com a retirada do seio, ela passou a sentir vergonha do seu corpo e teve muita dificuldade em se aceitar após essa mudança. Todas as entrevistadas relataram que a confiança em Deus foi fundamental para superar doença e que esta contribuiu para que elas passassem a valorizar mais a si mesmas e a viver de forma mais plena. Conclusão: o adoecimento trouxe muito sofrimento às mulheres, mas de alguma forma contribuiu para que elas passassem a ver a vida de outra forma, ou seja, apesar das cinzas ocasionadas pela doença elas conseguiram perceber as verdadeiras jóias da vida. Descritores: Câncer de mama, Mastectomia, Saúde da mulher. 13 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 CONSOLIDAÇÃO OSSEA DIRETA:RELATO DE CASO Jota Jaime Mesquita Oliveira (1); Allan Claudio Assunção(2); Antônio Vicente Dias de Andrade (3). 1- Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olivacy R de Freitas, 300, Bairro Aeroporto I, fone: (84)9912-6685 CEP: 59.607-360 E-mail: [email protected] 2- Medico/Ortopedista professor convidado da disciplina de ortopedia do Curso de Medicina da UERN. 3- Médico/Ortopedista; professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte RN/Mossoró. RESUMO Introdução: As fraturas tratadas cirurgicamente podem apresentar diferentes tipos de consolidação, dependendo da técnica utilizada. Objetivo: Apresentar um caso no qual o tratamento cirúrgico tem como objetivo a consolidação óssea primaria ou direta (sem formação de calo ósseo) dependendo basicamente da reabsorção osteoclástica do osso, seguida pela formação osteoblástica. Relato do caso:Paciente sexo feminino, 35 anos, sofreu um trauma após acidente de motocicleta, procurou a emergência do Hospital Maia (HRTM) em Mossoró/RN. Em exame físico apresentava fratura no antebraço esquerdo (E) porção distal, realizou-se radiografia do antebraço E nas incidências Antero posterior e perfil constatando-se assim a suspeita de fratura, uma fraturatraumática fechada simples. No e entanto foi indicado e realizado tratamento cirúrgico.Resultados: Constatou-se que a escolha do tratamento cirúrgicoimplica diretamente no tipo de consolidação das fraturas no qual foi comprovado com aspecto radiológico característico de consolidação primaria evidenciado nas radiografias realizadas ao longo do tratamento. Conclusão:Observou-se a consolidação direta da fratura, com restauração anatômica e funcional completa. A ausência do calo ósseo e a recuperação funcional do membro acometido comprovado este tipo de processo a cura óssea Palavras-chave: Fraturas de radio/cirurgia, Placas ósseas, Fixação interna de fraturas, Proteínas morfogênicas ósseas. 14 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 DISNFUNÇÕES MOTORAS E COGNITIVAS DE VÍTIMAS DE AVE José Rogécio de Sousa Almeida (1); João Carlos Lopes Bezerra (2); Jean Michel Regis Mendes (3); José Robério de Sousa Almeida (4). (1) Acadêmico do 6°. Período do Curso de Fisioterapia da Universidade do Potiguar – UnP. Endereço para contato: Rua Dedé Chatim, 59 – apê, Bairro Nova Betânia, fone: (88) 94474362, CEP: 59.607-040, Email: [email protected]. (2) Fisioterapeuta e Docente de Fisioterapia Neurológica na UnP. (3) Acadêmico do 6°. Período do curso de Fisioterapia da UnP. (4) Mestre em Políticas e Gestão da Educação, Centro Latino Americano de Economia Humana, Docente do Ensino de Química da UECE. RESUMO Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) caracteriza-se pela insuficiência de irrigação sanguínea numa determinada área do encéfalo causando déficit neurológico. É decorrente, principalmente, da obstrução de uma das artérias cerebrais. Podem ser isquêmicos ou hemorrágicos e os principais fatores de riscos são a hipertensão arterial elevada e o tabagismo. O AVE deixa sequelas físicas, sensoriais, espasticidade, alterações psicoafetivas e cognitivas. Objetivo: Investigar a incidência de sequelas motoras e cognitivas decorrentes do acometimento de AVE, bem como o perfil social dos pacientes atendidos pela Fisioterapia na Clínica Integrada da Universidade Potiguar – Campus Mossoró – RN. Metodologia: O estudo foi desenvolvido entre agosto e novembro de 2012 por meio da coleta de dados referentes a 39 pacientes nas fichas de atendimento da Fisioterapia Neurológica, entre janeiro de 2011 a junho de 2012. Observou-se informações a respeito da identificação, diagnóstico cinético-funcional e cognitivo, realizado através da Medida de Independência Funcional (MIF). Resultados/discussão: Houve ligeiro predomínio de sequelas associadas em 22 pacientes. A hemiparesia foi prevalente em 67%) dos casos. Em relação ao comprometimento cognitivo, o domínio comunicativo (MIFc) variou de 2 a 14 com média de 12,3 (± 4,19), enquanto o domínio cognitivo social (MIFcs) oscilou entre 2 e 14, com média de 13,0 (± 5,83). Os dados coletados nessa pesquisa corroboram com os achados da literatura em relação ao sexo masculino (70%) e situação civil, casados (64%), mas divergem na faixa etária, pois predominou em 53% abaixo dos 60 anos. Conclusões: O conhecimento do perfil e da incidência de sequelas dos pacientes vítimas do AVE pode ser relevante para a implementação e complementação de ações que busquem prevenir os fatores de risco e a minimização dos danos que prejudicam a realização das atividades da vida diária e do viver em sociedade. Descritores: AVE, Perfil social, Sequelas motoras e cognitivas. 15 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 Disfunções motoras e sensoriais da Síndrome de Brown-Séquard Gislainy Luciana Gomes Câmara (1); Társila da Costa Viana (2); Antonia Oliveira Bezerra (2); Pablo de Castro Santos (3). (1) Acadêmica do 8º período do curso de Fisioterapia da UnP. Endereço para contato: Rua Seu Tavares, N° 37, Bairro Abolição II, fone: (84) 8819-6875, CEP: 59.619-560, Email: [email protected]. (2) Acadêmicas do 5º Período do curso de Medicina da UERN. (3) Mestre em Bioquímica e Biologia Molecular – UFRN, Docente da disciplina de Bioquímica da UnP e UERN. RESUMO Introdução: A Síndrome de Brown-Séquard é definida como uma lesão medular e gera um quadro de hemiplegia espinhal, resultante de alguma doença ou lesão direta na medula. É uma síndrome isolada e rara, porém, apresenta grande importância clínica, pois afeta ambos os lados do corpo, visto que muitas das fibras nervosas ascendentes (sensitivas) e descendentes (motoras) se cruzam em algum ponto da medula e conferem distúrbios motores e sensitivos para a toda região inferior a lesão. O seu diagnóstico é baseado na história clinica do paciente e exame físico, o prognóstico é pobre e depende da causa da sindrome. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo abordar os principais sintomas da síndrome de Brown-Séquard, auxiliando os profissionais de saúde na identificação dessa patologia. Metodologia: Foi realizado uma revisão de literatura e análise de 20 artigos dos bancos de dados on-line (Scielo, Sciencedirect, PUBMED, LILACS), entre 15 de outubro e 15 de novembro de 2012. Resultados/Discussão: A Síndrome de BrownSéquard é caracterizada pela perda ipsolateral da sensibilidade do dermátomo correspondente a lesão, bem como perda contra-lateral da sensibilidade a dor e temperatura em vários dermátomos situados abaixo do nível da lesão, ocorrem perdas ipsolaterais da função motora, propriocepção, cinestesia e da sensibilidade vibratória. Seu diagnóstico é diretamente interferido pelo fator causal da lesão, apresenta sinal da Babinski positivo no exame físico, paralisia espástica, perda da percepção tátil e vibratória do lado da lesão. No lado oposto a lesão, tem-se perda da sensação dolorosa e térmica, que normalmente ocorre 2 ou 3 segmentos abaixo do nível da lesão. Conclusões: Esta síndrome traz danos fisico-funcionais e muitas vezes é confundida com outos tipos de lesões, é necessário que os profissionais da área da saúde tomem conhecimento sobre seus sinais e sintomas para a identificação e melhor tratamento. Descritores: Lesão Medular, Hemiplegia, Sinais e Sintomas. 16 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 ESTIMATIVA DA ESTATURA HUMANA POR MEIO DE MEDIDAS DE ELEMENTOS DENTÁRIOS: REVISÃO DA LITERATURA DE ESTUDOS COM O ÍNDICE DE CARREA Alan Max Torquato de Souza (1); Eudes Euler de Souza Lucena (2). (1) Acadêmico do 5º Período Curso de Odontologia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Email: [email protected]. (2) Professor Assistente II, Departamento de Odontologia, Anatomia de Cabeça e do Pescoço, UERN. RESUMO Introdução: A estatura é um fator de individualização genérica importante para caracterização do perfil biológico do indivíduo. Na ausência de outras partes do esqueleto humano, os elementos dentários são apontados, na literatura brasileira, como estruturas para estimar a estatura do indivíduo. O índice de Carrea é o método utilizado para estimar a estatura máxima e a mínima do indivíduo por meio de medidas “arco” e “corda” dos elementos dentários (incisivos medial, incisivo lateral e canino) do hemiarco inferior. O objetivo da presente pesquisa é analisar a validade de estudos envolvendo o índice de Carrea, original ou modificado, em perícias de Odontologia e Antropologia Forense. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura acerca de trabalhos publicados no Brasil entre os anos de 1990 e 2011. Resultados: Em um estudo realizado por Silva (1990), 70% dos resultados estavam compreendidos entre as estimativas máxima e mínima da estatura. Sampaio (1995) realizou uma pesquisa com 200 indivíduos, sendo o percentual de acerto de 26%. Em 2007, Cavalcanti et. al. relatam um estudo com 50 indivíduos, sendo o percentual de acerto de 36% para lado direito do corpo e 48% para o esquerdo. Neste mesmo estudo, também foi utilizado o índice de Carrea modificado, o que resultou em 96% de acerto. No trabalho de Lima (2011) com 378 modelos de gesso (189 superiores e 189 inferiores) houve diferença estatisticamente significativa para o índice original, sendo 61,5% e 67,6% de acertos no lado direito e esquerdo, respectivamente. Contudo, não houve diferença estatisticamente significativa para o índice modificado. Conclusão: A despeito dos resultados observados, conclui-se que os percentuais de acertos são díspares, sendo necessários mais estudos com amostras maiores, definição clara dos critérios de inclusão e exclusão, bem como a utilização de testes estatísticos que permitam definir a precisão e a validade do método. Palavras-chave: Odontologia Legal, Identificação, Estatura Humana. 17 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 ESTUDO DOS EFEITOS OXIDATIVOS GERADOS NO TRATAMENTO CRÔNICO COM HALOPERIDOL EM PACIENTES COM ESQUIZOFRENIA Thaisa Gracielle Martins Camboim (1); Ana Patrícia Magalhoes Silva (2); Caio da Fonseca Silva (2); Fausto Pierdoná Gúzen (3); José Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti (4); Dayane Pessoa de Araújo (5). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da UERN. Endereço para contato: Avenida Mota Neto, s/n, Bairro Aeroporto, fone: (83)9624 9291, CEP: 59.607-000,Email: [email protected]. (2) Acadêmicos do 3º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Mestre em Ciências Morfofuncionais pela Universidade de São Paulo – USP, Doutor em Psicobiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte– UFRN, Docente de Anatomia da UERN. (4) Mestre em Psicobiologia pela UFRN, Docente de Anatomia da UERN. (5) Mestre em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará - UFC, pesquisadora do laboratório de neurologia experimental, professora da Faculdade Ciências da Saúde - FACS/UERN. RESUMO Introdução: O haloperidol (HAL) é um antipsicótico típico usado no tratamento da esquizofrenia. Ele é uma droga neuroléptica bastante utilizada atualmente por ser um medicamento acessível devido ao seu baixo custo e também por ser fornecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Entretanto, o tratamento prolongado com HAL pode trazer alguns efeitos colaterais no organismo, como o estresse oxidativo, que possibilitam o surgimento de distorções dos movimentos. Objetivos: Relatar a respeito da atividade do Haloperidol em potencializar o estresse oxidativo, bem como destacar a importância da busca por opções que melhorem a qualidade de vida dos pacientes. Metodologia: Pesquisa bibliográfica baseada na análise de artigos oriundos da base eletrônica PubMed. Discussão: A ação do HAL se dá pelo bloqueio de receptores dopaminérgico D2 nas vias mesocorticale o mesolímbico no sistema nervoso central,o que resulta no controle dos sintomas positivos da esquizofrenia. Todavia, também, são bloqueados receptores dopaminérgicos da via nigroestriatral, relacionados com a coordenação de movimentos voluntários que dessa forma podem ser gerados distúrbios motores como a acatisia, distonia, tremores, rigidez, acinesia/bradicinesiaemais tardiamente, a discinesia tardia. OHAL ao ser metabolizado produz espécies reativas de oxigênio, conhecidas como radicais livres. O aumento delas ocasiona uma alteração entre a quantidade de radicais oxidantes e agentes antioxidantes no organismo, proporcionando, assim, o aumento da lipoperoxidação das membranas celulares e apoptose celular. Esse efeito oxidativo,por sua vez, facilita o surgimento de alterações no movimento dos pacientes em uso crônico com HAL. Conclusão: O HAL tem efetividade comprovada na intervenção de doenças psicóticas e a forma de adquiri-lo é facilitado por fatores já citados. Por isso, é importante buscar uma alternativa que permita o tratamento dos pacientes, mas que diminua as chances deles sofrerem com os efeitos colaterais. Palavras chaves: Haloperidol, Esquizofrenia, Estresse oxidativo. 18 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 FUNCIONALIDADE DAS PROTEÍNAS LIGANTES DE CÁLCIO NO SISTEMA NERVOSO. Caio da Fonseca Silva (1); Mabson Delâno Alves Barbosa(2); Antonio Alves Lira Neto (2); Eudes Euler de Souza Lucena (3); Dayane Pessoa de Araújo (4); Fausto PierdonáGuzen (5); José Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti (6). (1)Acadêmico do Curso de Medicina da UERN. Endereço para contato: Rua Atirador Miguel da Silva Neto, s/n, Bairro Aeroporto, fone: (84)9637-4339, CEP: 59.633-680, Email: [email protected] (2) Acadêmico do 3º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Mestre em Odontologia, Professor da curso de Odontologia da UERN. (4) Mestre em Farmacologia (Neurofarmacologia), Professora do curso de medicina da UERN. (5) Doutor em Psicobiologia (Neuranatomia), Professor Adjunto IV do Curso de Medicina da UERN. (6) Mestre em Psicobiologia, Professor Assistente IV do Curso de Medicina da UERN. RESUMO INTRODUÇÃO: As proteínas ligantes de cálcio possuem uma variedade de sítios de ligação ao Ca2+, dentre os quais o mais comum é a subunidade EFhand (uma cadeia com formato hélice-volta-hélice), dos grupos que possuem esta subunidade pode-se evidenciar a calretinina (CR), a calbidina (CB) e a parvalbumina (PV), além das proteínas calmodulina e proteína S100. Estudos recentes demostram a ampla distribuição das proteínas ligantes de cálcio em áreas encefálicas, com variações significativas no que se refere às áreas onde são expressas, o que comprova a importância de se discutir a funcionalidade dessas em nível de sistema nervoso. OBJETIVO: Discutir as repercussões funcionais das proteínas ligantes de cálcio na porção central do sistema nervoso. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão não-sistemática construído a partir da análise de artigos oriundos da base eletrônica MEDLINE. Foram incluídos artigos que discutiam as funções das proteínas ligantes de cálcio, relacionadas ao sistema nervoso, fazendo parte da amostra publicações de 1996 à 2012. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Segundo (Ikura, 1996), as proteínas ligantes de cálcio estão relacionadas diretamente com as funções de sensor e tamponador do cálcio na porção central do sistema nervoso. Além disso, as proteínas ligantes de cálcio podem exercer várias funções no organismo dentre as quais pode-se destacar: plasticidade sináptica (Caillardet al., 2000), regulação do processos enzimáticos intraneurais (Ikuraet al., 2002), influência na vulnerabilidade da esclerose amiotrófica (Hoet al., 1995), efeitos neuroprotetor e neuroregenerativo (Klettneret al., 2001). Com relação à expressão no sistema nervoso, um estudo com tripla-marcação contra tirosina-hidroxilase, CR e CB, relata uma distribuição heterogênea relacionada aos neurônios dopaminérgicos dos centros mesencefálicos A8, A9 e A10 o que, inclusive, corrobora para as atuais propostas de subdivisões desses núcleos e reforça a concepção de papéis diferentes(Nemotoet al., 1999). CONCLUSÃO: Torna-se imprescindível o aprimoramento dos estudos sobre as proteínas ligantes de cálcio, para que haja melhor entendimento das suas referidas funções atreladas ao sistema nervoso. DESCRITORES: Funcionalidade, Proteínas de ligantes de cálcio, Sistema nervoso. 19 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 INTERVENÇÃO EDUCATIVA SOBRE ALEITAMENTO MATERNO DIRIGIDA A AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE Janine Fernandes Rocha (1); Marina Targino Bezerra Alves (2); Francisco Robson da Silva Costa (3); Rafael Fernandes de Queiroz Neto (4); Patrícia Fernandes de Paiva (5); Andrea Taborda Ribas da Cunha (6). (1) Acadêmica do 10º período do Curso de Medicina da UERN. Endereço para contato: Rua Atirador Miguel da Silva Neto, s/n, Bairro Aeroporto, fone: (84) 3315-2248, CEP: 59.607-360, Email: [email protected]. (2) Acadêmica do 11º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Acadêmico do 11º Período do Curso de Medicina da UERN. (4) Residente em Medicina da família e comunidade da UERN. (5) Residente em Medicina da família e comunidade da UERN. (6) Graduação em medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC/PR. Residência médica em medicina geral e comunitária pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC/PR. RESUMO: Introdução: O leite materno é o alimento adequado para o desenvolvimento do bebê e estreita sua relação afetiva com a mãe. Por isso, essa prática é preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo o leite materno indicado como única fonte alimentar nos primeiros quatro a seis meses de vida, e como complemento alimentar até os dois anos ou mais. Entendendo que Agentes comunitários de Saúde (ACS) devidamente preparados possam contribuir para avanços nos índices de amamentação, o presente estudo objetivou intervir com uma ação educativa sobre promoção ao aleitamento materno dirigida aos ACS da UBS (Unidade Básica de Saúde) Vereador Durval Costa. Objetivos: Educar os ACS da referida UBS para promoverem o aleitamento materno; diminuir a incidência de desmame precoce nessa população; garantir que todas as mães da referida unidade saibam sobre o aleitamento materno e seus benefícios; envolver mais os ACS dessa unidade na educação da população; diminuir a incidência de doenças durante os primeiros anos de vida nessa região; garantir melhores resultados de crescimento e desenvolvimento para as crianças abrangidas pela UBS e intensificar as orientações sobre aleitamento às puérperas que acompanharam seu pré-natal nessa unidade. Método: Esse estudo é uma ação educativa direcionada aos ACS da referida UBS. Foi aplicado um questionário para avaliar o conhecimento dos mesmos sobre aleitamento. Com base nos resultados, elaborou-se uma aula sobre para capacitar esses profissionais para que eles também possam educar e conscientizar a população. Resultados: Os resultados revelaram que os ACS têm algum conhecimento sobre o aleitamento materno, mas não possuíam informações suficientes para uma promoção eficiente. Conclusão: A intervenção educativa constitui-se em um planejamento que auxilia na promoção ao aleitamento materno. Porém, seria de grande valor uma continuidade de treinamentos para aperfeiçoamento e reciclagem sobre o tema para garantir uma ação mais eficaz. Descritores: Aleitamento materno, Atenção primária a Saúde, Agentes Comunitários de Saúde. 20 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 Microarray: uma nova ferramenta de análise da Doença de Parkinson. Mabson Delâno Alves Barbosa (1); Eliane de Freitas Oliveira (2); Diogo Manuel Lopes de Paiva Cavalcanti (3). (1)Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua:São Vicente , s/n, Bairro Boa Vista, fone: (84)9649-7925, CEP: 59.920-000, Email: [email protected]. ;(2) Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Potiguar – UNP. (3) Laboratório de Comunicação Celular, Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento, Instituto de Ciências Biomédicas – ICB-I, Universidade de São Paulo – USP. RESUMO INTRODUÇÃO: A Doença de Parkinson (DP) se caracteriza por uma desordem crônica e progressiva do sistema motor, causando tanto danos sociais como econômicos em todo o mundo. Atualmente não existe diagnóstico para identificar essa doença. Nesse contexto, o microarray, entra como uma poderosa ferramenta de diagnóstico para a DP. O microarray nos permite investigar, de forma comparativa e simultânea, a expressãode centenas ou milhares de transcritos em uma dada amostrausando uma reação de hibridização.Embora a base química do microarray não seja recente,o estudo em larga escala da expressão gênica em diferentes condições patológicaspor meio dessa técnica, vem tornando cada vez mais comum para identificação de biomarcadores para diagnóstico. OBJETIVO:Demonstrar uma nova visão de estudos da Doença de Parkinson utilizando a tecnologia Microarray.METODOLOGIA:Esse estudo reporta-se a uma revisão bibliográfica de artigos científicos. DISCUSSÃO: Há um consenso científico de que a Doença de Parkinson evolui de uma cascata comum de reações, que causam a degeneração dos neurônios dopaminérgicos na substância negrapars compacta(SNc)no mesencéfalo e consequente afecção do estriatum pela via mesoestriatalpelas diminutas quantidades de dopamina (DA). Pode ser de origem multifatorial: ambiental, genética ou idiopática. Usando o microarray é possível a demonstração de expressão genética diferencial para cada modelo, podendo ainda dar uma nova visão pré-diagnóstica, de alta sensibilidade e precisão, por meio da análise de marcadores nos anticorpos sanguíneos. CONCLUSÃO:Embora muito se tenha avançado na ciência nos últimos anos, existe uma profunda necessidade de identificação de biomarcadores precisos para o diagnostico primário da DP. O microarray tem mostrado ser uma ferramentacapaz deelucidar pontos críticos dessa cascata da DP, possuindo como diversas vantagens ampla disponibilidade, baixo custo e grande versatilidade. Assim essa técnica pode seradaptada e incorporada à rotina médica de diagnóstico. Descritores: Doença de Parkinson, Microarray, Expressão Gênica. 21 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 NEURALGIA TRIGEMINAL: UMA REVISÃO DA LITERATURA Girliane Maia Costa (1); Israel Alexandre de Araujo Sena (2); Eudes Euler de Souza Lucena (3). (1)Acadêmica do 7º Período Curso de Odontologia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Travessa Visconde Jaguaribe, 1447, Bairro Várzea da Matriz, fone: (84) 9635-7630, CEP: 62800-000, Email: [email protected]. (2) Acadêmico do 5º Período do Curso de Odontologia da UERN. (3) Professor Assistente II, Departamento de Odontologia, Anatomia de Cabeça e do Pescoço, UERN. RESUMO Introdução: A odontologia apresenta o desafio crucial de propor programas de intervenção culturalmente sensíveis e adaptados ao contexto das populações às quais esse é destinado, visando uma atuação profissional multidisciplinar e uma recuperação íntegra do paciente. Nesse contexto, a neuralgia do nervo trigêmeo apresenta-se como a mais conhecida e debilitante forma de neuralgia facial, sendo de extrema importância o seu conhecimento. Objetivo: Levar o conhecimento sobre o assunto, evidenciando a forma concisa de agir frente a um paciente que se encontre em um quadro clínico de neuralgia, a fim de se evitar diagnósticos precipitados e tratamentos errôneos. Metodologia: Para elaboração do trabalho foi realizada uma revisão da literatura subsidiada em bases científicas de relevância. Discussão: O nervo trigêmeo, V par de nervo craniano, é considerado um nervo misto, o qual contém fibras sensitivas e motoras sendo responsáveis pela sensibilidade propioceptiva e exteroceptiva da face e parte do crânio, além de inervar os músculos responsáveis pela mastigação. A neuralgia do nervo trigêmeo leva o paciente a um quadro clínico critico, podendo esta ser causada por diversos fatores como: esclerose múltipla, tumores, cistos ou, até mesmo, pela compressão do nervo por uma artéria. Diante da evolução clínica, muitas vezes dramática, os achados literários corroboram de forma unânime, destacando a aplicação do tratamento conservador inicialmente e somente após totalmente esgotadas suas possibilidades, questionar a indicação cirúrgica para o caso. Conclusão: É imperativo, em vista dessas considerações, que o clínico se mantenha bem informado e atualizado com os estudos desenvolvidos nessa área, possibilitando um correto diagnóstico e um estabelecimento adequado do procedimento terapêutico. Palavras-chave: Neuralgia trigeminal, Diagnóstico, Tratamento. 22 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 NEUROBIOLOGIA DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR Girliane Maia Costa (1); Israel Alexandre de Araujo Sena (2); Eudes Euler de Souza Lucena (3). (1)Acadêmico do 7º Período do Curso de Odontologia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Travessa Visconde Jaguaribe, 1447, Bairro Várzea da Matriz, fone: (84) 9635-7630, CEP: 62800-000, Email: [email protected]. (2) Acadêmico do 5º Período do Curso de Odontologia da UERN. (3) Professor Assistente II, Departamento de Odontologia, Anatomia de Cabeça e do Pescoço, UERN. RESUMO Introdução: O controle da homeostase energética é de responsabilidade de variados centros neuronais presentes no hipotálamo, que interagem uns com os outros funcionando como um complexo regulador do apetite. Objetivo: Esclarecer os mecanismos neurobiológicos do comportamento alimentar, enfatizando a ação dos centros neuronais do hipotálamo na coordenação dos processos de controle do comportamento alimentar e sensação de saciedade. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura subsidiada em bases científicas de relevância. Discussão: Os núcleos paraventricular, dorsomedial e arqueado do hipotálamo desempenham importante papel na ingestão de alimentos, havendo uma intensa comunicação entre estes. Além disso, influenciam na secreção de diversos hormônios importantes na regulação do metabolismo e equilíbrio energético. Outro aspecto é a presença sinais neurais levados ao hipotálamo que fornecem informação sensorial acerca do enchimento gástrico, presença de nutrientes no sangue que indicam saciedade e de diversos hormônios que influenciam o comportamento alimentar. A elevada densidade de receptores para hormônios e neurotransmissores presentes no hipotálamo influenciam o comportamento alimentar, acrescido a existência de substâncias capazes de alterar o comportamento alimentar, sendo estas categorizadas em orexígenas, que estimulam a alimentação, e anorexígenas, que inibem a alimentação. Conclusão: Desse modo, a neurobiologia do comportamento alimentar aparece como uma temática de grande relevância, uma vez que alterações neste pode desencadear diversas doenças, sendo a de maior destaque a obesidade. Palavras-chave: Neurobiologia do comportamento alimentar, Hipotálamo, Homeostase energética. 23 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 Aspectos Clínicos e Neuropsicológicos da Neurocisticercose Humana: Uma revisão Flávia Sonária da Silva (1); Michelline do Vale Maciel (2); Eguimara de Souza Borges Fernandes (3); Liz Christianne de Paula Maia; (3) Leyla Barbosa Andrade (3); Marcilene Barbosa de Oliveira dos Santos. (1)Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança FACENE. Endereço para contato: Avenida Presidente Dutra, 701, Alto de São Manoel – Mossoró RN, fone: (84)3312-0143, CEP: 59.628-000, Email: [email protected] (2) Doutora em Ciências veterinárias pela Universidade Estadual do Ceará – UECE, Docente de Parasitologia da FACENE. (3) Acadêmicas do 6º Período do Curso de Enfermagem da FACENE. RESUMO Introdução: A Neurocisticercose é uma infecção que acomete o Sistema Nervoso Central (SNC), a contaminação ocorre orofecal, principalmente através da ingestão de água, verduras e/ou frutas contaminadas com os ovos da Taenia solium. Segundo a Organização Mundial de Saúde a incidência torna-se maior em países em desenvolvimento, onde a estimativa de óbitos atinge 50.000 por ano, além de graves danos neurológicos irreversíveis. Objetivos: Identificar as conseqüências do cisticerco no sistema nervoso do ser humano. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica em bases de dados como Scielo, B.V.S. e o DECS. Resultados/discussão: As manifestações clínicas da Neurocisticercose dependem de vários fatores, dentre eles, podemos citar-se o tipo morfológico, localização e fase de desenvolvimento do parasita, além das reações imunológicas inerentes ao hospedeiro. É a mais grave das infecções parasitárias ocorridas no sistema nervoso humano, fazendo parte de sua sintomatologia às manifestações psiquiátricas podendo apresentar desordens afetivas, psicose crônica, hipertensão intracraniana (HIC), crises epilépticas, convulsões, hemiparesia, cefaléia, vertigens e vômito em jato. A Neurocisticercose em alguns casos tem cura, quando o diagnostico é realizado a tempo, o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico. A cirurgia pode ser realizada em ultimo caso dependendo da localização dos cisticercos. Conclusão: O cisticerco assim como Taenia sp. pode ser extinto através medidas de prevenção como o saneamento básico dentre outras medidas sócio-educativas. As seqüelas podem ser vista pelo resto da vida do paciente independente do tratamento que o paciente esteja realizando. Descritores: Sistema nervoso, Taenia solium, Cisticerco. 24 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 PREVENÇÃO DA OBESIDADE GESTACIONAL DURANTE O PRÉNATAL: Um desafio para o enfermeiro Maria Júlia Sabino da Costa (1); (2); Tereza Fernanda Gurgel Dantas (3); Francielly karoliny Barbosa Dantas (4); Tatiane Aparecida Queiroz (5); Maria Kalídia Gomes Pinto (6); Johny Carlos de Queiroz. (1) Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua: Dionício Filgueira, nº 383, Centro, fone: (84) 3315-2151, CEP: 59.610-090, Email: [email protected], (2;3;4) Acadêmicas do 4º Período do Curso de Enfermagem da UERN; (5) acadêmica do sexto Período do Curso de Enfermagem da UERN (6) Mestre em Educação e Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, Docente do curso de Enfermagem da UERN. RESUMO INTRODUÇÃO: A obesidade é denominada por Olga (2006), como uma patologia crônica, não transmissível, progressiva e recorrente. Esta associada a fatores genéticos, culturais, físicos etc. Sendo fator de risco para varias outras patologias como doenças cardiovasculares, entre varias outras. Tanto no cenário mundial quanto nacional, a obesidade vem sendo tratada como um importante problema de saúde pública tornando-se cada dia mais onerosa aos cofres públicos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (2012), a obesidade é responsável pela mortalidade de 2,8 milhões de pessoas anualmente no mundo todo e, atualmente, 12% da população mundial é considerada obesa. Ela acomete principalmente as mulheres, tornando-se mais complicada quando se desenvolve no decorrer do período gestacional, denominando-se de obesidade gestacional. OBJETIVO: Identificar se o prénatal, realizado pelos enfermeiros, se configura em uma ferramenta de prevenção da obesidade gestacional e suas complicações. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa com abordagem exploratória/descritiva, para realização da mesma utilizamos varias fontes como, artigos publicados em revistas cientifica, caderno de atenção básica do Ministério da Saúde, entre várias outras. RESULTADO/DISCUSSÃO: A presente patologia vem aumentando em todo o mundo de forma alarmante, necessitando assim, de estudos que busquem conhecer/compreender como se desenvolve tal patologia, afim de evitar que a mesma evolua para complicação principalmente quando ocorre na gravidez. CONCLUSÃO: concluímos com este estudo, que a patologia em questão vem aumentando exponencialmente em todo o mundo e tornando-se mais complicado quando ocorre no período gestacional, sendo fator de risco para varias doenças como, diabetes gestacional, entre varias outras que pode levar tanto mãe quanto filho a óbito se não houver uma intervenção, concluímos também que o prénatal assume um relevante papel nesse período, tendo como um dos objetivos desenvolver estratégias para evitar a obesidade gestacional e suas complicações. DESCRITORES: Enfermagem, Obesidade, Complicações. 25 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 PRINCIPAIS DESENCADEADORES DA SÍNDROME DE NICOLAU: REVISÃO DE LITERUATURA Ricardo Augusto de Medeiros Souza (1); Ronaldo César Aguiar Lima (2); Jota Jaime Oliveira Mesquista (2); Hallyson Lazaro Batista (2); Heitor Augusto Viana Brito (2); Hipoliana Danielly Constância de Mesquita (3). (1) Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Maria Leopoldina, 7, Bairro Aeroporto I, fone: (84)99360767, CEP: 59.607-280, Email: [email protected] (2) Acadêmicos do 5º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Especialista em urgências e emergências pela CENPX ligada a Faculdade União Americana. RESUMO Introdução: A Síndrome de Nicolau (SN) é definida como uma rara reação adversa à injeção de medicamentos. A manifestação mais comum é a dor em queimação de forte intensidade ao redor do local da injeção imediatamente após administração do fármaco. Também pode ser observada palidez e/ou cianose abruptas sucedidas por discromia cutânea; resultando em necrose cutânea, subcutânea e, algumas vezes, muscular com eventual formação de escaras. Mesmo conhecida há quase um século, a patogênese da SN ainda não é conhecida. Objetivo: Assim sendo, o presente artigo teve por objetivo identificar os principais desencadeadores da SN. Metodologia: Para realização da presente pesquisa, utilizamos artigos obtidos nas bases de dados SCIELO e PUBMED, além de livros de semiologia médica, considerados fundamentais para compreensão do tema. Resultados/discussão: A SN, também conhecida como Dermatite Livedóide ou Embolia Cutis Medicamentosa, foi primeiro descrita na década de 20, quando se observou necrose de nádega após injeção oleosa intramuscular de sais de bismuto (bismogenol) para tratamento de sífilis. Complicações neurológicas, de caráter normalmente transitório (hipoestesia e a paraplegia) podem aparecer. Quanto às drogas desencadeadoras da SN, o leque de medicamentos é abrangente e envolve antibióticos, antiinflamatórios não esteroidais (AINEs), anestésicos locais, anti-histamínicos, corticosteróides. Quanto aos locais de administração, embora a nádega seja o local mais frequentemente acometido, existem relatos na coxa, no joelho, no tornozelo e no ombro, sendo o último quando de ulceração do deltóide fator desencadeante de mumificação dos dedos. Além disso, as vias de administração incluem não só a intramuscular, a mais comum, mas também a intravenosa, a intra-articular e a subcutânea. Conclusões: A SN ainda não tem tratamento padronizado. A profilaxia é a única forma de controle da SN. Sabendo-se os principais desencadeantes facilita a escolha da via e do local de administração, e dessa forma pode-se reduzir o risco da SN na administração. Vale ressalvar ainda a importância de se conhecer os principais desencadeadores dessa Síndrome que embora rara pode trazer conseqüências graves. Palavras-chave: Síndrome de Nicolau; Via de administração; Medicamento. 26 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 PSOÍTE: UM RELATO DE CASO Jota Jaime Mesquita Oliveira (1); Ronaldo César Aguiar Lima (2); Ricardo Augusto de Medeiros Souza (2); Hallyson Lazaro Batista (2); Raimundo Rosendo de Oliveira (3). (1)- Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olivacy R de Freitas, 300, Bairro Aeroporto I, fone: (84)9912-6685 CEP: 59.607-360 E-mail: [email protected](2)- Acadêmicos do 5º Período do Curso de Medicina da UERN. (3)- Médico/Cirurgião e Angiologista; professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte RN/Mossoró. RESUMO Introdução: O abcesso de íliopsoas (psoíte) é uma coleção de pus no músculo íliopsoas. Trata-se de uma condição clínica subdiagnosticada e que pode apresentar-se com características clínicas vagas, dificultando o diagnostico. Objetivo: discutir um caso de psoíte de difícil diagnóstico, assim como de elementos clínico e laboratorial e exames de imagem que possibilitaram o diagnóstico e, portanto comparar os achados desses com a literatura. Relato do caso: uma mulher, 29 anos, casada, procurou a emergência do Hospital Maternidade Severina Carlos de Andrade (HMSCA) no Município de Frutuoso Gomes/RN, que na admissão apresentava sintomas inespecíficos, tais como: dores abdominal e lombar, febre e emagrecimento. Internada com hipótese diagnostica de doença de Pott e infecção inespecífica do trato urinário. Evolui com vômitos e dor abdominal com irradiação para o tórax e enfisema subcutâneo no mesmo. Com a piora do quadro, encaminhada ao Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) em Mossoró/RN, admitida com dor abdominal com irradiação torácica, vômitos, dor ao deambular e limitação dos movimentos do quadril, foi diagnosticada com síndrome de Boerhaave por meio dos achados clínicos e esofagograma, realizado tratamento conservador, obteve alta, apos quinze dias voltou ao HRTM com piora do quadro clínico. Resultado: O diagnostico da psoíte foi realizado utilizando-se dos achados clínicos associados à tomografia computadorizada (TC) e ultrassonografia (USG) de abdome total que evidenciou a presença de um processo infeccioso no músculo psoas com continuidade para o canal vertebral. Conclusão: Tratase de um caso de psoíte secundaria no qual os exames de imagens foram decisivos na determinação da etiologia. Concluído o diagnóstico de psoíte, iniciou-se antibióticoterapia de amplo espectro associado à drenagem do abscesso do músculo psoas. Após o procedimento cirúrgico, paciente continua em antibioticoterapia, e sob acompanhamento clínico. Palavras-chave: Psoíte; Diagnóstico; Abscesso; Infecção. 27 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 REALIZAÇÃO DO TESTE DO OLHINHO NA FACULDADE DE MEDICINA E SUA IMPORTÂNCIA PARA MOSSORÓ-RN Marina Targino Bezerra Alves (1); Anna Caroline Rodrigues de Sousa (2); Flaviane Alcântara da Cunha (2); Janine Fernandes Rocha (2); Jerônimo DixSept Rosado Maia Sobrinho (3). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olivacy Rocha de Freitas, nº34, apartamento 10, Bairro Aeroporto I, Mossoró-RN, fone: (84) 8885-6113, CEP: 59.607-290, Email: [email protected]; (2) Acadêmicas do Curso de Medicina da UERN; (3) Especialista em Pediatria e Puericultura pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Docente e Coordenador da disciplina de Pediatria e Puericultura da UERN. RESUMO Introdução: Uma boa acuidade visual é importante no desenvolvimento físico e cognitivo normal da criança. No mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde, existem mais de 20 milhões de cegos. Desses, 2/3 são por causas preveníveis de cegueira. Assim, é fundamental a criação de programas voltados para a promoção e prevenção da saúde ocular. O teste do reflexo vermelho ou “teste do olhinho” é usado como triagem para detectar anormalidades do fundo do olho e opacidades no eixo visual dos infantes. Todavia, como na maior parte do Brasil, a cidade de Mossoró não dispõe de um serviço público no âmbito da saúde ocular pediátrica. Objetivo: Realizar atendimento ambulatorial na UERN de crianças de até 01 ano de idade com ênfase na realização do teste do reflexo vermelho. Metodologia: O ambulatório funciona uma vez por semana, sendo realizada anamnese específica, como também o teste do olhinho. Este é executado em ambiente escuro e com o uso de oftalmoscópio direto pelas estudantes de medicina da UERN, supervisionadas pelo médico pediatra. Ao final da consulta, as mães recebem o resultado do teste e nos casos necessários há encaminhamento para atendimento oftalmológico especializado. Resultados/discussão: O teste do reflexo vermelho é um exame rápido, simples e que não requer demasiada estrutura, necessitando apenas de um operador bem treinado e de equipamento adequado. Por meio dele, é possível realizar um diagnóstico precoce, reduzindo a morbidade de diversas afecções oculares. Até julho de 2012, a população de Mossoró e região não tinha acesso de maneira gratuita a este teste. Atualmente, com a criação do ambulatório, mais de 80 crianças já foram examinadas. Conclusão: O serviço criado na UERN representa avanço para a medicina local e esperança de que prática semelhante torne-se rotina no sistema público de saúde de todo o Brasil. Descritores: Oftalmologia, Pediatria, Saúde Ocular. 28 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 REGENERAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO MEDIANTE TERAPIA COM ADMINISTRAÇÃO DE CÉLULAS-TRONCO Dayane Elias Soares (1); Caio da Fonseca Silva (2); Mytalle Viera Cavalcante (2); Dayane Pessoa de Araújo (3); Fausto PierdonáGuzen (4); José Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti (5); Eudes Euler de Souza Lucena (6). (1)Acadêmico do Curso de Medicina da UERN. Endereço para contato: Rua Atirador Miguel da Silva Neto, s/n, Bairro Aeroporto, fone: (84)9637-4339, CEP: 59.633-680, Email: [email protected] (2) Acadêmico do 3º Período do Curso de Medicina da UERN. (3)Mestre em Farmacologia (Neurofarmacologia), Professora do curso de medicina da UERN. (4)Doutor em Psicobiologia (Neuranatomia), Professor Adjunto IV do Curso de Medicina da UERN. (5)Mestre em Psicobiologia, Professor Assistente IV do Curso de Medicina da UERN. (6) Mestre em Odontologia, Professor da curso de Odontologia da UERN RESUMO INTRODUÇÃO: Células-tronco formam a categoria de células indiferenciadas que apresentam a capacidade de gerar outros tipos de linhagem celulares. Assim,podem ser relacionadas aos processos de reparação de injúrias que ocorrem no organismo. Estudos sobre lesões de nervos periféricos demostram a eficácia dos processos regenerativos dessas células no reparo das lesões supracitadas. OBEJTIVO: Demostrar a importância da terapia com célulastronco na regeneração de lesões de nervos periféricos. METODOLOGIA: Tratase de um estudo bibliográfico construído com base na análise de artigos oriundos de bases eletrônicas tais com: Scielo (livraria eletrônica científica online) PubMed, Sciencedirect, SpringerLink. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Os nervos possuem um aparato para a correção de injúrias, no entanto, não suficiente para o adequado reparo da lesão, daí a importância da terapia com células-tronco que, embora não as corrija totalmente, fornecem um bom prognóstico no reparo da lesão. O transplante com células-tronco é uma técnica amplamente utilizada em diversos procedimentos que vão deste a terapia celular, bem como a engenharia de tecidos que tem como objetivo criar um microambiente favorável para regeneração de lesões teciduais, como ocorre nas lesões de nervos do sistema periféricos mediante a técnica da tubulização. Os tipos mais comumente utilizados na restauração dos nervos que sofreram dano são: células-tronco mesenquimais da medula óssea e do tecido adiposo. CONCLUSÃO: Embora sua eficiência seja comprovada em estudos atuais, o uso de células-tronco ainda é pouco disseminado devido a inacessibilidade das mesmas, assim como nuances éticas e religiosas, o que ressalta a relevância de estudos mais elaborados, que suscitem o entendimento acerca da aplicação funcional desta técnica. DESCRITORES: Regeneração; células-tronco; sistema nervoso periférico. 29 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTIVO PARA A REALIZAÇÃO DA SONDAGEM NASOGÁSTRICA Geordânia Freires Barros (1); Antonio William do Nascimento Fernandes (2); Crístenes Emanuel da Costa (2). (1)Acadêmica da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Marechal Hermes, Nº 46, Bairro Bom Jardim, fone: (84)91567615, CEP: 59618-160, E-mail: [email protected]. (2) Acadêmicos da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. RESUMO Introdução:O sistema digestivo humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão de alimentos. Pacientes incapacitados para a alimentação via oral recebemterapia nutricional, a qual constituium importante fator na recuperação de doentes. A terapia nutricional é realizada através das sondas nasogástricas que possibilitam a oferta de nutrientes e a melhora do estado nutricional de pacientes. A realização da passagem da sonda nasogástrica requer cuidados especializados, pois o procedimento não é isento de complicações. Desse modo, é necessário que o profissional de saúde conheça a anatomia do sistema digestivo para evitar complicações resultantes da realização do procedimento.Objetivo:Investigar a importância da anatomia digestivacomo elemento chave para evitar complicações com a passagem da sonda nasogástrica.Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com busca de artigos científicos realizada nas bases Scielo e Medline. Resultados/Discussão:Observa-se a partir da revisão da literatura que as principais complicações da terapia nutricional enteral por via nasogástricase relacionam com o mau posicionamento da sonda, contaminação, administração inadequada da dieta ou intolerância a algum componente da fórmula.O posicionamento da sonda nasogástrica no pulmão e consequente infusão de alimento nesse órgão constitui uma complicação grave para o paciente. O mau posicionamento da sonda pode ser evitado com obstrução das vias aéreas superiores através da flexão da cabeça do doente e medição correta da sonda. Conclusão: A equipe de saúdeque proporciona a terapia nutricional através de sondas deve ter conhecimentos sobre a instalação das mesmas bem como da administração das dietas e treinamento para prevenir, reconhecer e tratar as complicações. Sendo desse modo importante os conhecimentos anatômicos como elementos bases para a realização correta do procedimento de sondagem nasogástrica. Descritores: Enfermagem, nutrição enteral e anatomia. 30 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 FOCOS DA AUSCULTA CARDÍACA NA AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR Geordânia Freires Barros (1); Antonio William do Nascimento Fernandes (2); Crístenes Emanuel da Costa (2). (1)Acadêmica da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Marechal Hermes, Nº 46, Bairro Bom Jardim, fone: (84)91567615, CEP: 59618-160, E-mail: [email protected]. (2) Acadêmicos da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. RESUMO Introdução: A ausculta cardíaca é uma das atividades frequentemente executada pelos profissionais de saúde para avaliação da função cardíaca do paciente. Através da ausculta cardíaca é possível analisar os sons produzidos pelo sistema cardiovascular. A técnica de ausculta cardíaca deve envolver uma sequência lógica e sistematizada de procedimentos direcionados no sentido de se obter um conjunto de informações fisiológicas. É importante conhecer a localização de cada foco da ausculta para que não haja erro ou confusão durante a avaliação cardíaca. Objetivo: Analisar os conhecimentos anatômicos dos profissionais de enfermagem do Pronto-Socorro do Hospital Regional Tarcísio Vasconcelos Maia (HRTM) referentes à técnica da ausculta cardíaca. Metodologia: Estudo desenvolvido no decorrer do estágio supervisionado de Enfermagem FAEN-UERN. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, onde os dados aqui expostos foram coletados com base em uma pesquisa bibliográfica correlacionada com observações das práticas dos profissionais de Enfermagem em um hospital localizado na cidade de MossoróRN. Resultados/Discussão: Diante da realidade vivenciada nos estágios no HRTM, percebe-se que os profissionais ainda apresentam um conhecimento limitado referente à anatomia cardíaca. Os sujeitos demonstram insegurança em relação à localização dos pontos auscultatórios e consequente realização da ausculta cardíaca. Isso por sua vez dificulta a correta avaliação cardíaca. Conclusão: Com esse trabalho pode-se compreender que o déficit de conhecimentos anatômicos dos profissionais é um importante fator que dificulta o processo de trabalho de enfermagem nas técnicas de realização de ausculta cardíaca, dessa forma enfermeiros executam esse procedimento de forma análoga aos conhecimentos científicos o que contribui para o não êxito da prática e mecanização do trabalho de enfermagem. Esse fator pode ainda resultar em erros na avaliação cardiovascular do paciente. Descritores: Enfermagem, anatomia e cardiovascular. 31 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 RISCO CARDIOVASCULAR GLOBAL EM PACIENTES HIPERTENSOS ATENDIDOS NUMA UBS: PROJETO DE INTERVENÇÃO Francisco Robson da Silva Costa (1); Marina Targino Bezerra Alves (2); Janine Fernandes Rocha (2); Rafael Fernandes de Queiroz Neto (3); Patrícia Fernandes de Paiva (3); Andrea Taborda Ribas da Cunha (4). (1) Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Felipe Camarão, nº2749, apartamento 201, Bairro Aeroporto I, Mossoró-RN, fone: (84) 9647-7494, CEP: 59.607-290, Email: [email protected]; (2) Acadêmicos do Curso de Medicina da UERN; (3) Residentes em Medicina da Família e Comunidade da UERN; (4) Especialista em Medicina Geral Comunitária, Coordenadora da Residência em Medicina da Família e Comunidade da UERN. RESUMO Introdução: A hipertensão é o principal fator de risco de mortalidade por doenças cardiovasculares e tem baixas taxas de controle. A Sociedade Brasileira de Cardiologia, na VI diretriz de hipertensão aborda um método de classificação completo do risco cardiovascular que considera a presença de outros fatores de risco para doença cardiovascular além da presença de lesão em órgão-alvo e doença cardiovascular estabelecida. Objetivo: Objetiva-se com essa pesquisa-ação implementar uma ferramenta para monitorar a evolução clinica desses pacientes guiando a terapêutica com vista na mudança do risco cardiovascular. Metodologia: Utilizou-se de uma amostra de 50 prontuários de pacientes hipertensos cadastrados no programa Hiperdia adstritos à Unidade Básica de Saúde (UBS) Vereador Durval Costa, Mossoró. Os aspectos analisados foram os mesmos do Escore abordado na VI diretriz de hipertensão. Buscou-se ainda avaliar a evolução do risco por três visitas consecutivas. Todas as informações foram colhidas com o auxilio de um esquema que utiliza um sistema de cores a fim de otimizar o processo de estratificação do risco cardiovascular. Resultados/discussão: Foi notória a precariedade no preenchimento dos prontuários com dados indispensáveis ao estabelecimento do risco cardiovascular o que compromete de forma irreparável a condução clínica dos pacientes hipertensos que são tratados com vistas a reduzir somente a pressão arterial. Conclusão: O Escore Preditivo de Risco Cardiovascular Global, materializado no esquema de cores usado no estudo, poderá ser usado como parâmetro inicial e a intervalos frequentes para avaliação da eficácia da terapêutica. O mesmo simplificará o levantamento epidemiológico e a racionalização do acompanhamento de indivíduos adstritos à UBS, viabilizando o estabelecimento de metas em nível individual e populacional no intuito de reduzir o impacto dos índices elevados de mortalidade por causas cardiovasculares em nível mundial, nacional e acredita-se ser realidade também local. Descritores: Centros de Saúde; Registros Médicos; Doenças Cardiovasculares. 32 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 Saúde Mental: Um novo olhar sobre pacientes com distúrbios psíquicos Kênnia Stephanie Morais Oliveira (1); Cindy Damaris Gomes Lira (2); Jéssica Micaele Rebouças Justino (2); Maria Dayanne Soares de Oliveira (2); Jarileide Cipriano da Silva (3). (1) Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua: Dionísio Filgueira, nº 383, Centro, fone: (84) 33152151,CEP: 59.610-090, Email: [email protected]. (2) Acadêmicas do 4º período Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. (3) Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Docente em Ciências Sociais na UERN. RESUMO Introdução: O número de casos de distúrbios psíquicos vem aumentando ao longo do tempo, surgindo a necessidade de promover estudos para ter uma melhor compreensão de como se desenvolve, os fatores que influenciam, como se dá o tratamento e a relação dos indivíduos com o meio social. Objetivo: observar o comportamento dos pacientes com distúrbios mentais no Centro de Atenção Psicossocial Enfª Mariana Neuman Vidal - CAPS II, bem como captar a realidade dos pacientes que sofrem com problemas psíquicos, enfatizando as formas de tratamento e como se dá as relações desses pacientes com os profissionais e o meio social, fazendo com que estes desenvolvam uma visão reflexiva sobre si. Metodologia: trata-se de um estudo de natureza qualitativa de caráter exploratório, realizado mediante coleta de dados obtidos a partir de visitas técnicas, entrevistas semiestruturadas coletivas e individuais, realizado no Centro de Atenção Psicossocial Enfª Mariana Neuman Vidal - CAPS II em Mossoró/RN, com amostra constituída por dois portadores de distúrbios psíquicos, com faixa etária acima de 18 anos, e duas enfermeiras. Resultados: a partir dos métodos aplicados foi possível observar o comportamento dos usuários bem como promover a reflexão dos mesmos sobre si. Essa observação também nos permitiu captar a realidade dos usuários e sua reinserção no convívio social, se dando por meio do tratamento adequado no cenário em questão. Conclusão: apesar dos transtornos, os usuários com distúrbios psíquicos são capazes de ressocializar-se a partir de terapias, como a psicoterapia, arte-terapia, terapia-coletiva, terapias ocupacionais, participação em eventos de outras unidades de saúde mental, elementos estes que proporcionam o desenvolvimento no tratamento desses usuários, demonstrando que não há barreiras e nem limites sociais. Palavras-Chaves: Saúde Mental, Transtornos Mentais, Serviço de Saúde Mental. 33 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 SÍNDROME DE BOERHAAVE: UM RELATO DE CASO Hallyson Lazaro Batista(1); Ronaldo César Aguiar Lima(2); Ricardo Augusto de Medeiros Souza (2); Jota Jaime Oliveira Mesquita (2); Hipoliana Danielly Constância de Mesquita (3); Flávio Antonio Limeira(4). (1) Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olivacy R de Freitas, 300, Bairro Aeroporto I, fone: (84)9912-6685, CEP: 59.607-360, Email: [email protected] (2) Acadêmicos do 5º Período do Curso de Medicina da UERN. (3)Enfermeira especialista em urgências e emergências pela CENPX da faculdade União Americana. (4) Médico do Trabalho pela Estácio de Sá. RESUMO Introdução: A Síndrome de Boerhaave (SB) é uma ruptura pós-emética do esôfago, conhecida por ruptura espontânea do esôfago. Sua etiologia esta ligada ao súbito aumento na pressão interna no esôfago precipitada durante o ato de vomitar. É considerada a ruptura mais letal do trato gastrointestinal, com elevada mortalidade. A SB tem manifestações clínicas variáveis, o que dificulta o diagnóstico clínico. Hematêmese não é um sinal fidedigno, sendo os achados mais característicos o enfisema cérvico-mediastinal e a tríade de Mackler (vômito, dor torácica, enfisema subcutâneo). Relato De Caso: TDS, feminino, 29 anos, natural de Juazeiro (BA) e residente em Frutuoso Gomes (RN), procurou a emergência do Hospital Maternidade Severina Carlos de Andrade (HMSCA), apresentando vários episódios de vômitos. Ao exame: estado geral regular, enfisema de pescoço, RC em 2T sem sopros, FC: 88bpm e PA:140x90mmHg. MV presente bilateralmente. Abdome doloroso a palpação. Internada para tratamento clínico, dor no tórax superior, precordialgia intensa, sudorese, hipotensão e dispnéia. Com a piora do quadro, encaminhada ao Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), admitida com vômitos intensos e dolorosos, sudorese, enfisema subcutâneo no pescoço e no tórax superior, com muita dor à palpação. Realizada a endoscopia com esofagoscopia, que demonstrou ruptura da parede esofágica em fase de iniciação. Conclusão: Trata-se de um caso de SB, que teve seu diagnóstico dificultado por ser uma doença rara e por ser frequentemente confundida com outras de maior ocorrência (infarto agudo do miocárdio, a úlcera péptica perfurada e a pancreatite aguda). Nesse caso, por tratar-se de uma paciente jovem e em fase inicial de ruptura da parede esofágica, uma vez fechado o diagnóstico de SB e um correto manejo clínico, optou-se pelo tratamento conservador, visto ser o tratamento cirúrgico não necessário nesse estágio da doença. Descritores: Síndrome de Boerhaave, Esôfago, Ruptura. 34 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL – GIST: RELATO DE UM CASO Ricardo Cezar Cardozo de Medeiros Junior (1); Marina Targino Bezerra Alves (2); Priscila Michelle Santos Costa (2); Henrique Lobo Saraiva Barros (2); Ivan Brasil de Araújo Junior (3); André Camurça de Almeida (4). (1) Acadêmico do Curso de Medicina da UERN. Endereço para contato: Rua Miguel Antônio da Silva Neto, nº26, casa 01, Bairro Aeroporto I, Mossoró-RN, fone: (84) 9921-2382, CEP: 59.607360, Email: [email protected]; (2) Acadêmicos do Curso de Medicina da UERN; (3) Especialista em Cancerologia Cirúrgica pelo Hospital Dr. Luiz Antônio-RN, Docente de Oncologia e Técnica Cirúrgica da UERN. (4) Especialista em Gastroenterologia pelo Hospital de Base do Distrito Federal, Docente de Gastroenterologia da UERN. RESUMO Introdução: Os tumores estromais gastrointestinais, GISTs, são neoplasias originadas das células mesenquimais intersticiais de Cajal. Os tumores mesenquimais compreendem 1% dos tumores do trato gastrintestinal, sendo os GISTs encontrados em 80% desses casos. No mundo, apresentam incidência 1,5/100.000/ano. No Brasil, estima-se que existam 1800 casos/ano, sendo principalmente encontrados no estômago (55%), intestino delgado (25%) e grosso (10%). São imprevisíveis no comportamento, mais prevalentes da 5ª-7ª década, sendo maioria assintomático e descoberto acidentalmente. O diagnóstico é baseado na clínica, nos métodos de imagem, endoscopia, histologia e imunoistoquímica. O tratamento pode ser cirúrgico, medicamentoso e endoscópico. A ressecção cirúrgica completa é a única que proporciona cura. Relato: MCL, 57 anos, feminina, branca, divorciada, aposentada, natural de Almino Afonso-RN e procedente de Mossoró-RN. Relata perda de peso de aproximadamente 10Kg, em dois meses, associada a plenitude gástrica. Procurou atendimento médico, solicitando-se EDA que evidenciou pangastrite edematosa leve e erosiva moderada e blastoma do corpo gástrico de 2cm, sendo realizada biópsia da lesão que não sugeriu malignidade, porém pela suspeição do cirurgião prosseguiu-se a investigação. Para avaliação de focos metastáticos submeteu-se à TC e RNM de abdome, que se mostraram negativas para este fim. Assim, a remoção cirúrgica foi definida como tratamento de escolha. No estudo anatomopatológico e imunoistoquímico diagnosticou-se GIST fusocelular, com positividade para os marcadores CD34, CD117 e proteína DOG1. Atualmente a paciente encontrase em acompanhamento ambulatorial. Conclusão: O principal tratamento é o cirúrgico e após ressecção isolada a taxa de sobrevida em cinco anos é de 53% e taxa de recorrência de 58%, sendo a recidiva mais comum no local de origem do tumor, peritônio e fígado. Todavia, com o melhor conhecimento da doença e avanços da medicina, existe o imatinibe, que representa tratamento de escolha na doença localmente avançada inoperável ou metastática. Descritores: Neoplasias Gastrointestinais, Cirurgia Geral, Imunoistoquímica. 35 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 VARIAÇÃO DOS NÍVEIS DE SOD EM ÁREAS CEREBRAIS DE RATOS TRATADOS COM DIMESILADO DE LISDEXANFETAMINA Ana Isabelle de Gois Queiroz (1); Greicy Coelho de Souza (2); Júlia Ariana de Souza Gomes (2); Lígia Menezes Cavalcante (3); Maíra Morais de Araújo (3); Danielle Silveira Macêdo (4). (1)Mestranda em Farmacologia pela UFC. Endereço para contato: Rua Coronel Nunes de Melo, 1127 – Cep: 60431-270 – Fortaleza, CE. Telefone: (85) 3366-8337 – Fax: (85) 3366-8333, Email: [email protected]. (2) Mestrandas em Farmacologia pela UFC. (3) Acadêmicas do Curso de Medicina da UFC. (4) Professora do Programa de Pós Graduação em Farmacologia e Pesquisadora do Laboratório de Neurofarmacologia UFC. RESUMO Introdução: Dentre os indicadores da fisiopatologia do Transtorno de Humor Bipolar (TB) estão as alterações no balanço oxidativo. Uma das enzimas que serve como parâmetro é a Superóxido Dismutase (SOD). Ela age como antioxidante e, portanto, alteração no nível da mesma indica presença de estresse oxidativo. Animais foram tratados com psicoestimulante da classe das anfetaminas, grupo farmacológico evidenciado nas pesquisas como agente do modelo animal de mania, fase do TB. O fármaco utilizado Dimesilato de Lisdexanfetamina (LDX) é desta classe e atualmente utilizado na clínica para TDAH. Objetivo: O presente estudo objetivou avaliar variações dos níveis de SOD em áreas cerebrais de animais tratados com salina e Dimesilado de Lisdexanfetamina. Metodologia: Ratos Wistar (180-200g, n=6) foram submetidos à administração sub-crônica por via oral de 2 doses diferentes (10 e 30mg/kg) de LDX 1x ao dia e o grupo controle foi tratado com salina 1x ao dia. Após 14 dias de tratamento, os animais foram eutanasiados, dissecados e as áreas cerebrais – hipocampo (HC), corpo estriado (CE) e córtex pré-frontal (PF) – foram retiradas para dosagem dos níveis de SOD. As análises estatísticas foram realizadas utilizando one-way ANOVA considerando significativo quando p <0,05. Resultados\Discussão: A dosagem dos níveis de SOD na área PF dos animais tratados com LDX aumentou na dose de 10mg\kg quando comparado ao grupo controle (PF – LDX 10: 0,07742 ± 4.317) enquanto no HC a dosagem de SOD na concentração de 10mg\kg diminuiu (HC- LDX 10: 0,08870 ± 3,496) e no CE houve aumento na dose de 10mg\kg (CE – LDX 10: 0,1688 ± 3,067). Conclusão: Foram observadas variações nos níveis de SOD nas áreas cerebrais de animais tratados de forma sub-crônica com o fármaco LDX quando comparados aos níveis em áreas de animais controle. Os dados sugerem que LDX interfere na homeostase oxidativa cerebral ao induzir alterações na enzima SOD. Palavras-chave: Superóxido Dismutase, Transtorno Bipolar, Mania, LDX, Estresse Oxidativo. Fonte de Financiamento: CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). 36 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 ZOONOSES EMERGENTES COMO IMPORTANTES PROBLEMAS DE SAÚDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA Ricardo Augusto de Medeiros Souza(1); Ronaldo César Aguiar Lima(2); Antonia Oliveira Bezerra(2); Arthur Robson da Costa Freire(2); Társila da Costa Viana(2); Paula Viviane Souza de Queiroz Moreira(3). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Maria Leopoldina, 7, Bairro Aeroporto I, fone: (84)99360767, CEP: 59.607-280, Email: [email protected] (2) Acadêmicos do 5º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Docente do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. RESUMO Introdução: Denomina-se Zoonose o conjunto de doenças infecciosas de origem animal. Zoonoses emergentes são aquelas que aparecem pela primeira vez ou que, já tendo sido descritas anteriormente, apresentam novos padrões de incidência ou alcance geográfico. Essas enfermidades são consideradas um grande problema de saúde pública, pois representam 75% das doenças infecciosas emergentes no mundo. Objetivo: Essa pesquisa teve por objetivo enfatizar a problemática das Zoonoses emergentes e a importância do conhecimento dessas zoonoses para controle desse grande problema. Metodologia: Para realização da presente pesquisa, utilizamos artigos obtidos nas bases de dados SCIELO e PUBMED, além de livros-textos considerados sobre o tema. Resultados/discussão: Muitos autores definem zoonoses como sendo aquelas doenças em que os agentes infecciosos são transmitidos naturalmente entre animais vertebrados e o homem. Dados levantados indicam que fatores sociais, econômicos e políticos promoveram uma mudança da população que propiciaram os meios para emergência de zoonoses. Tal evento caótico está estreitamente associado aos piores indicadores de saúde e elevado aumento de zoonoses. O que a torna um problema de saúde pública, pois reflete na saúde dos indivíduos e, dependendo da zoonose, custos que podem ser incalculáveis. Quando apontadas as principais zoonoses emergentes, a Equinococose/hidatidose, a Cisticercose, a Triquinelose e a Criptosporidiose, são as mais frequentemente apontadas. Conclusões: O conhecimento sobre zoonoses emergentes bem como de sua transmissão e os meios de prevenção, constituem-se numa poderosa medida para controle dessas enfermidades que ameaçam a saúde humana. Palavras-chave: Zoonoses Emergentes; Diagnóstico; Saúde Pública. 37 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 A SÍNDROME DE LÖEFFLER COMO FATOR DIAGNÓSTICO DE HELMINTOSES: UMA REVISÃO DE LITERATURA Ronaldo César Aguiar Lima(1); Hallyson Lazaro Batista(2); Jota Jaime Mesquita Oliveira(2); Ricardo Augusto de Souza Medeiros(2); Heitor Augusto Viana Brito(2); Paula Viviane Souza de Queiroz Moreira(3). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olicacy R de Freitas, 300, Bairro Aeroporto I, fone: (84)9622-9040, CEP: 59.607-360, Email: [email protected] (2) Acadêmicos do 5º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Docente do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. RESUMO Introdução: As helmintoses mais freqüentes em humanos manifestam-se por uma sintomatologia muito inespecífica, o que dificulta a definição diagnóstica clínica e acaba por protelar um tratamento adequado. Por assim ser, um diagnóstico clinico definitivo é raramente uma condição com margem satisfatória de segurança. Por outro lado, a eosinofilia, manifestada na clínica pela Síndrome de Löeffler, é uma condição que pode ser importantíssima para orientação diagnóstica e terapêutica. Objetivo: A presente pesquisa teve por finalidade analisar a importância da Síndrome de Löeffler, como fator definidor de Helmintoses. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura na qual utilizamos artigos científicos dos principais bancos de dados on-line (PUBMED, SCIELO, LILACS), bem como livros-textos considerados bases para compreensão do tema. Em nossas pesquisas, analisamos artigos que relacionassem a ocorrência da Síndrome de Löeffler com uma entidade clínica. Resultados/discussão: Pelas análises dos dados obtidos, podemos perceber que doenças associadas à eosinofilia constituem um grupo heterogêneo de patologias. E embora tenha sido descrita como uma enfermidade de acúmulo de eosinófilos, provocado por uma infecção helmíntica (Ascaris lumbricoides, Strongyloides stercoralis, Ancylostoma duodenale y Necator americanus), a Síndrome de Löeffler não se constitui em sinal específico da ocorrência de Helmintoses; ocorrendo mesmo em doenças sem qualquer relação helmíntica, como a Síndrome hipereosinofílica idiopática, Síndrome de Churg-Strauss, Granuloma. Além disso, eosinofilia e infiltrados pulmonares têm sido relatados em pacientes com AIDS, o linfoma, uma variedade de doenças pulmonares inflamatórias e doenças vasculares do colágeno. Conclusões: Assim, podemos concluir que a Síndrome de Löeffler pode somente indicar a instalação de uma Helmintose, mas não deve ser utilizada como fator definidor de diagnóstico clínico. Palavras-chave: Helmintoses, Diagnóstico, Síndrome de Löeffler. 38 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 AVALIAÇÃO GLOBAL DO IDOSO NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Anna Caroline Rodrigues de Sousa(1); Luiz Maia de Freitas Junior (2); Tallys Ranier Dantas Rocha (2); Alana Maria Parente Vasconcelos (2); Leandro Magno da Costa Freire(2); Tammy Rodrigues(3). (1)Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Doutor Almeida Castro, nº278, 1 º Andar, Bairro Centro, Mossoró-RN, fone: (84) 9931-4414, CEP: 59.600-040, Email: [email protected]; (2) Acadêmicos do Curso de Medicina da UERN; (3) Docente da disciplina de Saúde Coletiva e Preceptora do internato em Saúde Coletiva da UERN; INTRODUÇÃO: O aumento da proporção de pessoas idosas (60 anos ou mais) é um fenômeno mundial e nacional. O censo de 2010 (IBGE) indica que os idosos respondem por 11% da população brasileira e em Mossoró-RN representam 9,5%. A Política Nacional de Saúde do Idoso (Ministério da Saúde) visa promover o envelhecimento saudável, manutenção e melhoria da capacidade funcional dos idosos, prevenção de doenças, recuperação da saúde e reabilitação. Dentro desse contexto inclui-se a necessidade de criação de práticas intervencionistas que auxiliem a abordagem global do idoso na Atenção Básica à Saúde, dentro da Estratégia de Saúde da Família (ESF). OBJETIVOS: Realizar uma avaliação global do idoso na ESF como proposta de intervenção, traçando um plano terapêutico individual. METODOLOGIA: Aos idosos adscritos à Unidade Básica de Saúde Duclécio Antônio de Medeiros, Mossoró-RN aplicou-se um questionário e testes diagnósticos abordando a funcionalidade global, mobilidade, comunicação, continência urinária, suporte social, hábitos de vida e imunizações. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Foram avaliados 21 idosos de ambos os sexos e todos apresentavam suporte social adequado; 4 eram semidependentes para atividades de vida diária e 3 eram dependentes para atividades instrumentais de vida diária; 3 referiam queixas auditivas e 16, queixas visuais; 3 apresentaram história de queda e 10 necessitavam de auxílio para locomoção; 2 eram incontinentes; 2 eram tabagistas e 3 praticavam atividade física; 18 foram imunizados para influenza, enquanto apenas 1 conhecia seu status vacinal para o tétano. Diante do exposto, foi possível identificar os principais aspectos de saúde que permitem intervir de forma significativa e individual na qualidade de vida e no envelhecimento saudável. CONCLUSÃO: A proposta de intervenção pode gerar um grande impacto na saúde do idoso se aplicada de forma contínua, intervindo como instrumento de prevenção, promoção e reabilitação da saúde desses pacientes. DESCRITORES: Saúde do Idoso, Atenção Básica, Envelhecimento saudável. 39 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 DISCUSSÃO DA DIABETES MELLITUS COMO FATOR DE RISCO AO DESENVOLVIMENTO DA TUBERCULOSE. Ewerton Mariz da Costa Rozendo (1); Antonia Oliveira Bezerra (2); Társila da Costa Viana (2); Arthur Robson da Costa Freire (2); Henrique Lobo Saraiva Barros (2); Alfredo Passalacqua (3). (1) Graduado no Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olivacy Rodrigues de Freitas 36, Aeroporto I, CEP: 59607290; fone: (84)9942-5840; Email: [email protected] (2) Acadêmicos do Curso de Medicina da UERN. (3) Docente da disciplina de Infectologia do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. RESUMO Introdução: Tuberculose (TB) é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, conhecida por bacilo de Koch. A doença costuma afetar os pulmões, podendo afetar outros órgãos. É transmitida através de gotículas de saliva de pessoas infectadas e aparece com maior frequência em regiões com precárias condições de higiene e saúde. Associado a esse contexto, a incidência de Diabetes Mellitus (DM), devido à disfunção imunológica, tem sido associada a aumento da taxa de infecção por TB. Objetivo: O presente trabalho busca expor a DM como fator de risco ao desenvolvimento da TB. Metodologia: Pesquisa bibliográfica nas principais bases de dados, como Scielo, PUBMED, LILACS. Foram selecionados somente artigos que abordassem a relação entre DM e TB. Resultados/Discussão: De acordo com os dados, a interferência na resposta imunológica causada pela hiperglicemia e diminuição da atividade da insulina é uma explicação para a predisposição dos diabéticos à TB. Viu-se que há alteração na função celular dos macrófagos e dos linfócitos, bem como na apresentação de antígenos, função quimiotáxica e consequentemente na fagocitose. Esse comprometimento do sistema imunológico causado pela DM é o motivo de predisposição à TB. Estudos mostram que o risco de paciente diabético desenvolver tuberculose varia de 2,44 a 8,33 vezes, comparado com não diabético. Foi observado ainda, embora não se conheça a explicação, que diabéticos desenvolvem mais frequentemente resistência a drogas no tratamento da tuberculose. Conclusão: Na literatura, a relação entre HIV e TB é bastante frequente, mas pouco relevante quanto à predisposição a TB causada pela DM. Assim, é notória a importância da abordagem, já que a DM destaca-se, atualmente, como um problema de saúde pública, atuando com grande influência nos casos de TB. Nesse sentido, campanhas de atenção aos diabéticos, com o objetivo de preveni-los de uma possível infecção pela TB, poderia atuar como uma estratégia eficiente. Descritores: Tuberculose, Diabetes Mellitus, Predisposição. 40 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 IMPORTÂNCIA DOS SINAIS PATOGNOMÔNICOS NA DEFINIÇÃO CLÍNICA DIAGNÓSTICA Társila da Costa Viana (1); Antonia Oliveira Bezerra (2); Arthur Robson da Costa Freire (2); Ronaldo César Aguiar Lima (2); Paulo Diogo de Oliveira Ferreira (2); Ana Maria de Lima Dantas (3). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Rita Silvana de Moura, 701, Bairro Nova Betânia, CEP: 59.612–065; fone: (84)9613-0122; Email: [email protected] (2) Acadêmicos do Curso de Medicina da UERN. (3) Docente da disciplina de Semiologia Médica do Curso de Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde (FACS), Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. RESUMO Introdução: Sinal Patognomônico (SP) é aquele característico e quase exclusivo de uma determinada enfermidade. Assim, a percepção da ocorrência de um SP durante a exploração semiológica do paciente é um achado importante na prática clínica, sendo um indicador de diagnóstico correto. Desta forma, é notória a importância do conhecimento sobre sinais patognomônicos das doenças. Objetivo: O presente artigo teve por objetivo enfatizar a importância de sinais patognomônicos no auxílio diagnóstico clínico. Metodologia: Para realização da pesquisa, utilizamos artigos obtidos nas bases de dados SCIELO e PUBMED, além de livros de semiologia médica, considerados fundamentais para compreensão do tema. Foram selecionados somente artigos que enfatizassem o uso clínico do SP. Resultados/discussão: Pelos dados colhidos, percebeu-se que a literatura científica é escassa quanto à importância de sinais patognomônicos. Por outro lado, todos os artigos analisados apontam o SP como um fator confirmador de determinada doença. Dentre os sinais abordados, o sinal Romaña definido por edema geralmente indolor de uma ou ambas as pálpebras acompanhada de inchaço dos gânglios linfáticos e, em alguns casos, conjuntivite é sinal definidor de Doença de Chagas. A ocorrência do sinal de Gottron (eritema violáceo sobre uma placa atrófica em articulações inter-falangeanas ou metacarpo-falangeanas, cotovelos ou joelhos) é considerado o fator qualificador de Dermatomiosite. Outros achados característicos também são abordados como SP de uma doença, a exemplo do paciente que vem perdendo a visão periférica, o que se convencionou chamar de Visão em Túnel, bem característico dos casos de Glaucoma. Conclusões: O conhecimento da semiologia é de suma importância para os profissionais de saúde, visto que sua aplicação de modo eficiente pode definir diagnósticos, possibilitando assim, um tratamento precoce e adequado. Assim, o conhecimento de sinais patognomônicos deve ser uma das ferramentas clínicas do médico, pois se constitui em um poderoso auxílio diagnóstico clínico. Palavras-chave: Sinal, Semiologia, Diagnóstico. 41 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 MIASTENIA GRAVIS E SUAS FORMAS DE TRATAMENTO: UMA REVISÃO DE LITERATURA Maria Gabriela Augusto de Medeiros Jácome (1); Ronaldo César Aguiar Lima (2); Antonia Oliveira Bezerra (2); Társila da Costa Viana (2); Ewerton Mariz da Costa Rozendo (3); Giorgiana Raquel de Oliveira (4). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Seis de Janeiro, 04, Edifício Rafael Negreiros, Apartamento 902, Bairro Santo Antônio; CEP: 59600-000; fone: (84)9661-4742; Email: [email protected] (2) Acadêmicos do 5º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Graduado no curso de Medicina pela UERN. (4) Graduada no curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. RESUMO Introdução: Miastenia Gravis (MG) é uma doença autoimune, causada por anticorpos antirreceptores de acetilcolina (Ach) da junção neuromuscular. Caracterizada por fraqueza muscular flutuante, intensificada por exercício, infecções, menstruação, ansiedade, estresse emocional e gravidez. A MG ocorre em 1-9 por milhão, com prevalência, de 25-142 por milhão de habitantes. Embora necessite de uma intervenção rápida, o tratamento da MG ainda é bem diversificado, não se conhecendo um tratamento padrão na comunidade médica. Objetivo: Assim sendo, o presente artigo teve por objetivo realizar uma revisão sobre as principais formas de tratamento empregadas na MG. Metodologia: Para realização da presente pesquisa, utilizamos artigos obtidos nas bases de dados SCIELO, PUBMED e LILACS, além de protocolos terapêuticos e consensos de MG. Resultados/discussão: Na literatura científica, a MG é um distúrbio neuromuscular, mas não se conhece ainda quando nem como se inicia essa autoimunidade. Porém muitos autores relatam que o timo parece desempenhar um papel importante nesse processo. Por tratar-se de uma doença autoimune, o uso de imunossupressores e esteroides é amplamente utilizado; porém muitos autores reforçam que devem ser evitados durante a gravidez, por seus efeitos teratogênicos. Os anticolinesterásicos melhoram os sintomas na maioria dos casos. Por outro lado, a ressecção de todo tecido tímico bem como em seus sítios ectópicos é o tratamento de escolha com melhores resultados em relação à remissão dos sintomas e menor dependência de drogas imunossupressoras. Conclusões: A MG é uma doença de difícil diagnóstico e tratamento. Não há consenso na literatura médica sobre tratamento, uma vez que faltam estudos randomizados, comparativos para responder a esta questão. O tratamento mais empregado nos casos de MG é um tratamento sintomático. Palavras-chave: Miastenia Gravis, Tratamento, Diagnóstico. 42 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 OS EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO ALIMETAR DE GESTANTES COM ÓLEO DE PEIXE: REVISÃO DE LITERATURA Ronaldo César Aguiar Lima(1); Antonia Oliveira Bezerra(2); Jota Jaime Oliveira Mesquita(2); Társila da Costa Viana(2); Maria Valdecir Marinho(3); Priscila Silvana Betervello(4). (1)Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olivacy R. de Freitas, 300, Bairro Aeroporto I, fone: (84)96229040, CEP: 59.607-360, Email: [email protected]. (2)Acadêmicos do 5º Período do Curso de Medicina da UERN. (3)Acadêmica do curso de enfermagem da INTA, Sobral – CE. (4)Mestre Ciências pela Universidade de São Paulo - USP, docente do Módulo Morfofuncional da Faculdade de Medicina da UERN. RESUMO (Introdução) O óleo de peixe é uma gordura poliinsaturada, cujos principais constituintes são os ácidos eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA). Estes ácidos são necessários para a produção de prostaglandinas, as quais controlam a coagulação sanguínea e outras funções arteriais importantes na etiopatogenia da Pré-eclâmpsia (PE). A PE ainda é um importante problema de saúde em gestantes, e sem um tratamento específico. É nesse panorama que o óleo de peixe surge como uma possível esperança no combate a PE. (Objetivo) Assim sendo, o presente artigo tem por objetivo verificar na literatura os efeitos da suplementação alimentar com óleo de peixe durante a gestação. (Metodologia) Trata-se de uma reflexão teórica realizada com base em dados obtidos em periódicos on-line (SciELO, MEDLINE, CAPES), nas pesquisas utilizamos os termos “óleo”, “Óleo de peixe”, “gestação” e “ácidos graxos”. (Resultados/Discussão) Muitos estudos apontam resultados favoráveis a suplementação alimentar com óleo de peixe devido as suas propriedades antioxidantes. Outros estudos apontam benefícios na memória, sistema visual e controle de triglicerídeos. No caso do período gestacional, o óleo de peixe reduz os níveis de Tromboxanos A2, sem efeito sobre Prostaglandinas, o que promove menor agregação plaquetária e vasodilatação, favorecendo a circulação materno-fetal. Em relação ao ômega3, presente no óleo de peixe, tem sido considerado seu efeito benéfico no desenvolvimento do feto, bem como seu potencial de evitar a Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG). (Conclusões) Os benefícios da suplementação alimentar com óleo de peixe são bem discutidos na literatura científica, mas ainda não estão totalmente esclarecidos quanto a utilização na PE, o que se sabe é que seus efeitos são benéficos tanto para a mãe quanto para o feto. Descritores: Óleo de peixe, Pré-eclâmpsia, Dieta; Gestação. 43 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 PACIENTES HIPERTENSOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE E DIETA HIPOSSÓDICA (1)Tallys Ranier Dantas Rocha; (2)Luiz Maia de Freitas Junior; (2)Anna Caroline Rodrigues de Sousa; (2) Paulo Diogo de Oliveira Ferreira; (3)Francisco Cavalcante Junior;(4)Tammy Rodrigues. (1)Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Epitácio Pessoa, nº344, 2º Andar, Bairro Bom Jardim, Mossoró-RN, fone: (84) 87570391, CEP: 59.600-000, Email: [email protected]; (2) Acadêmicos do Curso de Medicina da UERN;(3)Médico Generalista graduado pela UERN e preceptor do Internato em Clínica Médica B do curso de Medicina da UERN; (4) Docente da disciplina de Saúde Coletiva do Curso de Medicina da UERN e preceptora do Internato em Saúde Coletiva do Curso de Medicina da UERN. Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos), com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais. O consumo excessivo de sal está ligado ao aumento da incidência de doenças crônicas, como a hipertensão e problemas cardíacos e segundo dados da organização mundial de saúde (OMS), a população brasileira consome quase duas vezes mais sal do que o recomendado. Objetivo: avaliar o conhecimento dos pacientes hipertensos sobre a quantidade ideal de sal de cozinha ingerido na alimentação. No estudo foram selecionados 40 pacientes hipertensos usuários da unidade básica de saúde (UBS) Duclécio Antônio de Medeiros, Mossoró-RN, no período de março e abril de 2012, sendo aplicado um questionário durante as visitas domiciliares e consultas médicas. Resultados/discussão: Após a aplicação do questionário, realizamos a análise através do percentil simples, das respostas dos pacientes e constatamos que 100% dos pacientes desconheciam a quantidade de sal e de sódio adequados na dieta para os hipertensos. Observamos que apesar do total desconhecimento dos pacientes hipertensos, muitos pacientes afirmam adotarem a alimentação caseira com pequena quantidade de sal, e a grande maioria desconhece totalmente os riscos da hipertensão, já que a mesma é uma patologia silenciosa, e não provoca sintomatologia na maioria dos casos. Conclusões: As medidas de redução do consumo de sódio inclui principalmente evitar o uso de alimentos industrializados e enlatados, pois esses produtos apresentam níveis bem altos de sódio. A orientação e o esclarecimento sobre os riscos da hipertensão arterial sistêmica não controlada é uma das formas de conscientizar os pacientes a adotarem mudanças, para uma melhor qualidade de vida e diminuição da morbimortalidade. Descritores: Hipertensão arterial sistêmica, sal e pacientes. 44 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 PREVALÊNCIA DO TIPO DE PARTO NO HOSPITAL DA MULHER DE MOSSORÓ-RN TallysRanier Dantas Rocha(1); Wilton Dias (2)Luiz Maia de Freitas Junior (3); Anna Caroline Rodrigues de Sousa (3); Teófilo Vanomark Chaves Bezerra (3);(3)Francisco de Assis Cavalcante Júnior (4). (1)Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN.Endereço para contato: Rua Epitácio Pessoa, nº344, 2º Andar, Bairro Bom Jardim, Mossoró-RN, fone: (84) 87570391, CEP: 59.600-000, Email: [email protected]; (2) Preceptor do internato em Tocoginecologia da UERN;(3)Acadêmicos do Curso de Medicina da UERN; (4)Médico Generalista graduado pela UERN. Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o parto cesáreo seja realizado a uma taxa máxima de 15%, Embora a OMS afirme que uma taxa de cesárea maior que 15% é medicamente injustificável, observa-se além de taxas muito acima dessa cifra, uma tendência mundial de aumento deste tipo de parto. O Brasil recentemente deixou de ser líder mundial da prática de cesáreas, dado a medida tomada pelo Ministério da Saúde de fixar o limite de 40% desta via de parto realizada pelo SUS, deixando de pagar os custos com esse procedimento quando o limite é excedido. Metodologia: Utilizamos a análise de prontuários de pacientes que realizaram partos no Hospital da mulherParteira Maria Correiano período de Março a outubro de 2012. Resultados/discussão: Foi realizado um total de 964 partos, sendo 593 (61,51%) partos cesáreos e 371 (38,49%) normais. São necessárias orientações dos profissionais da assistência básica pré-natal as gestantes dos benefícios e risco dos possíveis complicações dos procedimentos cirúrgicos. A alta prevalência de parto cesáreo não indica necessariamente uma boa assistência do serviço de saúde. Uma avaliação detalhada e rigorosa dos fatores obstétricos relacionado ao parto deveria ser instituída como forma de diminuir os riscos e evitar altas taxas de procedimentos desnecessários. Conclusões:Uma boa qualidade na assistência pré-natal será de fundamental importância como forma de reduzir essa alta incidência de partos cesáreos em nosso meio. Descritores: parto, pacientes, pré-natal. 45 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 RELEVÂNCIA DO IMPACTO EMOCIONAL EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE MAMA. Társila da Costa Viana(1); Antonia Oliveira Bezerra(2); Ronaldo César Aguiar Lima (2); Arthur Robson da Costa Freire (2);Ewerton Mariz da Costa Rozendo (3); Thiago Carlos Gonçalves Rego(4). (1)Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Rita Silvana de Moura, 701, Bairro Nova Betânia, CEP:59.612–065; fone: (84)9613-0122; Email: [email protected] (2) Acadêmicos do Curso de Medicina da UERN. (3) Graduado no Curso de Medicina pela UERN. (4)Médico Oncologista e Membro do corpo clínico do Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró (COHM). RESUMO Introdução:O câncer de mama (CM), segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais prevalente entre as mulheres, ainda apresenta uma alta taxa de mortalidade. Essa realidade influencia significativamente na dificuldade das mulheres em buscar o diagnóstico e tratamento precoces para o CM. Isso se deve, principalmente, as alterações psicológicas causadas pela doença e o temor à morte que o CM provoca nas mulheres.Objetivo:O presente trabalho teve como objetivo analisar as alterações sócio-emocionais das mulheres com CM e sugerir possíveis estratégiaspara melhoria do prognóstico de CM. Metodologia:Trata-se de um estudo de reflexão teórica a partir de dados obtidos por artigos publicados nas bases de dadosSCIELO, PUBMED, CAPES. Foram selecionados para analise, os artigos que abordavam CM enfatizando o fator psíquico e emocional. Resultados/discussão: Além do medo da morte, o diagnóstico e tratamento, muitas vezes, mutilador do CM pode provocar na mulher alterações na sua auto-imagem, causando sentimentos de inferioridade. Sabe-se que o CM é considerado atualmente uma doença sistêmica e seu tratamento deve ser multiprofissional para obtenção de melhores prognósticos. Estudos comprovam que apoio emocional e acompanhamento psiquiátrico e/ou psicológico durante e pós-tratamento do CM é fundamental na evolução do quadro. Diante do exposto, é notória a importância da discussão acerca do impacto sofrido pelas mulheres com câncer de mama, desde a obtenção do diagnóstico até a fase de reabilitação. Conclusões: Arepercussão psicológica provocada pelo CM nas mulheres é indiscutível. Entretanto, ainda não existem, em todo Brasil, centros de apoiocom profissionais especializados (psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais) para acompanhamento e tratamento dessas pacientes.Assim, é prudente a ampliação de investimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos centros já existentes, bem como a criação de novos setores de atendimento para melhorar, possivelmente, os índices de sobrevida dessas pacientes. Palavras-chave: Câncer de mama, Apoio, Emocional. 46 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 SÍNDROME BARTTER E DESEQUILÍBRIO ELETROLÍTICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA Monalisa Fontes Silva (1); Ronaldo César Aguiar Lima (2); Antonia Oliveira Bezerra (2); Társila da Costa Viana (2); Ewerton Mariz da Costa Rozendo (3); Giorgiana Raquel de Oliveira (4). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olivacy Rodrigues de Freitas 36, Aeroporto I, CEP: 59607290; fone: (84)9942-5885; Email: [email protected] (2) Acadêmicos do 5º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Graduado no curso de Medicina pela UERN. (4) Graduada no curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. RESUMO Introdução: A Síndrome de Bartter (SB) tem etiologia autossômica recessiva, exceto a tipo V, causada por mutações homozigóticas ou heterozigóticas que envolvem, direta ou indiretamente, proteínas responsáveis pela reabsorção de cloro na parte ascendente espessa da alça de Henle. A SB pertence a um grupo pequeno de tubulopatias, manifestadas por desnutrição e dificuldade de crescimento, alcalose metabólica hipocalêmica, hipoclorêmica, hiperreninêmica, com pressão arterial normal. Além disso, há poliúria, polidpsia e desidratação. Estudos apontam que as principais complicações decorrentes da SB são devidas ao distúrbio eletrolítico causada pela perda de eletrólitos. Objetivo: Assim sendo, o presente artigo teve por objetivo fazer uma revisão sobre o desequilíbrio eletrolítico causado pela SB. Metodologia: Para realização da presente pesquisa, utilizamos artigos obtidos nas bases de dados SCIELO, PUBMED e LILACS, além de protocolos terapêuticos e consensos de SB. Resultados/discussão: A SB pode manifestar-se desde o nascimento, sendo uma das principais causas de doenças congênitas perdedoras de cloro. Caracterizada por uma redução no transporte de NaCl no néfron distal, a SB apresenta características típicas, que incluem perda de sal, alcalose metabólica hipocalêmica, hiperaldosteronismo, hiperreninêmico com pressão normal e pH urinário alcalino. Segundo alguns autores, são essas as principais manifestações que geram o quadro de desequilíbrio hidro-eletrolítico, tão comum nos portadores de SB. Além disso, quando não tratadas adequadamente, esse desequilíbrio pode evoluir para uma falência renal, agravando o quadro. Conclusões: A SB é uma condição rara, portanto de difícil diagnóstico. Por outro lado, reposições hidro-eletrolíticas têm melhorado a vida dos seus portadores. Assim, é necessário o reconhecimento das manifestações de desequilíbrio eletrolítico pelo médico, para que sejam tomadas condutas adequadas. Palavras-chave: Eletrólitos, Síndrome de Bartter, Nefrologia. 47 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 SÍNDROME DE PRUNE-BELLY: UM RELATO DE CASO Anna Caroline Rodrigues de Sousa (1); Luiz Maia de Freitas Junior (1); Tallys Ranier Dantas Rocha (1); Leandro Magno Costa Freire (1); Francisco de Assis Cavalcante Junior(2); Maxwell de Oliveira Souza (3); (1)Acadêmicos do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Doutor Almeida Castro, nº278, 1º Andar, Bairro Centro, Mossoró-RN, fone: (84) 9931-4414, CEP: 59.600-040, Email: [email protected]; (2) Médico generalista graduado pela UERN e preceptor do Internato em Clínica Médica B.(3)Neonatologista do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia. INTRODUÇÃO: a síndrome de Prune-Belly (SPB) constitui rara síndrome congênita, de etiologia incerta, cuja incidência varia 1:35.000 a 1:50.000 nascidos vivos. Ocorre principalmente no sexo masculino, sendo caracterizada pela tríade: anormalidade do trato urinário, ausência parcial ou completa dos músculos da parede abdominal e criptorquidia bilateral, podendo associar-se a oligoâmnio, hipoplasia pulmonar e fácies de Potter. O diagnóstico é clínico, com espectro de apresentação anatômica em diferentes níveis de severidade. RELATO DO CASO: RN, masculino, prematuro de 26 semanas, P=852g, C=34cm, PC=24cm, necessitou de reanimação com alta pressão inspiratória(30cmH2O) na ventilação, sem sucesso, APGAR 3/3. Exame físico imediato revelou abdome excessivamente flácido com vísceras palpáveis na pelve(rins e fígado), criptorquidia bilateral e fácies de Potter. Mãe, 28 anos, G4P2A1, pré-natal com 4 consultas, O+, sorologias negativas, ultrassonografia de 25 semanas revelou oligoâmnio severo e doença renal policística bilateral. Permaneceu internada 48h, administrado corticoterapia e indicada resolução cirúrgica da gestação. Após nascimento o RN manteve-se grave e considerando a prematuridade extrema e mau prognóstico relacionado à SPB optou-se por cuidados paliativos, evoluindo para óbito com 3h de vida. DISCUSSÃO: A SPB, de rara incidência, apresenta diversas teorias etiológicas descritas, tais como defeito no desenvolvimento do mesoderma abdominal, malformação e obstrução uretral e herança genética. Seu prognóstico é amplamente variável a depender do grau de hipoplasia pulmonar, malformação urogenital e comprometimento renal, além de complicações relacionadas a infecções de repetição, dependência de ventilação mecânica e institucionalização. 60% deles podem vir a óbito na primeira semana de vida decorrente do acometimento pulmonar. Sua abordagem é multidisciplinar e seu diagnóstico pode ser inferido durante o pré-natal. CONCLUSÃO: A rara SPB permanece desconhecida por diversos autores e apresenta prognóstico reservado na maioria dos casos, espectros clínico e anatômico variáveis, sendo importante o seu relato e discussão. DESCRITORES: Síndrome de Prune-Belly, oligoâmnio, doença renal policística. 48 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 HEPATOTOXICIDADE SECUNDÁRIA A ANTIBIÓTICOS: REVISÃO DE LITERATURA Heitor Augusto Viana Brito(1); Ronaldo César Aguiar Lima(2); Ricardo Augusto de Medeiros Souza(2); Hallyson Lazaro Batista(2); Ewerton Mariz da Costa Rozendo (3); Hipoliana Danielly Constância de Mesquita(4). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Pedro Álvares Cabral, 16, Bairro Nova Betânia, fone: (84)9957-9297, CEP: 59.607-360, Email: [email protected] (2) Acadêmicos do 5º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Graduado em Medicina pela UERN. (4) Especialista em urgências e emergências pela CENPX ligada a Faculdade União Americana. RESUMO Introdução: Os Antibióticos estão entre os fármacos mais prescritos no mundo. Em doses terapêuticas, os antibióticos são atóxicos, mas quando utilizados de forma indiscriminada podem gerar sérios danos a diversos órgãos, inclusive o fígado. Nesse caso, a hepatoxicidade secundária ao uso de antibióticos, agrava o estado de saúde do indivíduo além de causar um problema potencialmente fatal. Objetivo: Assim sendo, o presente artigo teve por objetivo realizar uma revisão de literatura sobre os principais antibióticos relacionados a hepatotoxicidade. Metodologia: Para realização da presente pesquisa, utilizamos artigos obtidos nas bases de dados SCIELO e PUBMED e LILACS. Resultados/discussão: Os dados colhidos, mostram que a maioria dos antibióticos são atóxicos quando utilizados em doses terapêuticas. Os Blactâmicos (penicilinas) apresentam hepatotoxicidade mínima, mas as penicilinas semi-sintéticas e as associações com inibidores de B-lactamases potencializam a toxicidade hepática desses antibióticos. As Cefalosporinas, os Carbapenêmicos e os Monolactâmicos podem apresentar hepatotoxicidade quando associados. Outras classes de antibióticos como os aminoglicosídeos, a clindamicina e a linesulida também apresentam algum grau de hepatotoxicidade. Conclusões: O conhecimento sobre a ação dos antibióticos e de suas ações tóxicas constituem-se em bases para prescrição de antibióticos, sendo fundamentais para os profissionais médicos. Palavras-chave: Hepatotoxicidade, Antibióticos, Prescrição. 49 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON: UMA REVISÃO DE LITERATURA Heitor Augusto Viana Brito(1); Ronaldo César Aguiar Lima(2); Ricardo Augusto de Medeiros Souza(2); Hallyson Lazaro Batista(2); Ewerton Mariz da Costa Rozendo(3); Hipoliana Danielly Constância de Mesquita(4). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Pedro Álvares Cabral, 16, Bairro Nova Betânia, fone: (84)9957-9297, CEP: 59.607-360, Email: [email protected] (2) Acadêmicos do 5º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Graduado em Medicina pela UERN. (4) Especialista em urgências e emergências pela CENPX ligada a Faculdade União Americana. RESUMO Introdução: A Síndrome de Stevens Johnson (SSJ) é uma reação cutânea grave mais comumente associada a pós-administração de fármacos. Apresenta elevado potencial para morbidade e mortalidade, e acomete a pele e as membranas mucosas. Manifestada por exantema eritematoso disseminado, com acometimento centrífugo, lesões em alvo, acometimento de mucosa oral, ocular e genital, essa síndrome, embora rara, causa conseqüências graves. Objetivo: Assim sendo, o presente artigo teve por objetivo fazer uma revisão sobre a SSJ e enfatizar a importância de reconhecer os sinais de Hipersensibilidade tardia para manejo adequado da SSJ. Metodologia: Para realização da presente pesquisa, utilizamos artigos obtidos nas bases de dados SCIELO, PUBMED e LILACS, além de livros considerados fundamentais para compreensão do tema. Resultados/discussão: A SSJ pode ocorrer em pacientes de todas as idades, raças e sexo, e está relacionada principalmente ao uso de fármacos. No Brasil os dados sobre SSJ são escassos, mas estudos apontam uma ocorrência de 1,2 a 6 por milhões/ano. A patogênese básica envolve uma reação de hipersensibilidade tardia a fármacos. E a etiologia é de difícil compreensão sendo que em metade dos casos nenhum fator se encontra associado. Porém muitos estudos apontam as reações de hipersensibilidade a imunocomplexos, desencadeados por fármacos (sulfonamidas e penicilinas); infecções virais (herpes simples vírus) e neoplasias, como os principais fatores associados a ocorrência da SSJ. O reconhecimento nos estágios precoces é fundamental ao sucesso do tratamento, podendo definir o prognóstico do paciente. Conclusões: A SSJ é potencialmente fatal, pois compromete de forma grave pacientes muitas vezes já debilitado. Assim, o conhecimento dessa síndrome bem como dos sinais de hipersensibilidade tardia, possivelmente relacionada com a SSJ, é de suma importância para os profissionais que trabalham com administração de fármacos, ou que convivam diretamente com pacientes susceptíveis a SSJ. Palavras-chave: Síndrome, Fármacos, Cutânea. 50 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 “NOVOS” PAPÉIS ATRIBUÍDOS AOS ASTRÓCITOS Rebeca Canuto de Sousa (1); Aline Naiara Azevedo da Silva (2); Ana Patrícia Magalhoes Silva (2); André Luiz Bezerra de Pontes (3); Fausto Pierdoná Guzen (4); Dayane Pessoa de Araújo (5); José Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti (6). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da UERN. Endereço para contato: Rua Atirador Antonio Miguel, nº 10, Ap. 4, Bairro Aeroporto, fone: (84) 9637-4339, CEP: 59.607-360, Email: [email protected]. (2) Acadêmicas do 3º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Mestre em Psicobiologia (Neuranatomia/Neurofisiologia). (4) Doutor em Psicobiologia (Neuranatomia), Professor Adjunto IV do Curso de Medicina da UERN. (5) Mestre em Farmacologia (Neurofarmacologia), Professora do curso de medicina da UERN. (6) Mestre em Psicobiologia (Neuranatomia/Neurofisiologia), Professor Assistente IV do Curso de Medicina da UERN. RESUMO INTRODUÇÃO: Os astrócitos são as maiores e mais numerosas células gliais presentes no Sistema Nervoso Central (SNC) dos mamíferos. Definidos por muitos anos como células-satélite, visto que dão suporte aos neurônios, disponibilizando nutrientes, retirando metabólitos e mantendo neurotransmissores na fenda sináptica, os astrócitos tem despertado mais interesse devido aos papéis recém-descobertos. OBJETIVO: Discutir aspectos acerca da funcionalidade astrocitária. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão não-sistemática realizada por meio de consulta aos bancos de dados PubMed e Sciencedirect. Foram incluídos na amostra artigos disponíveis na íntegra que tratavam especificamente da fisiologia astrocitária, assim como atendessem ao intervalo temporal de 1999 a 2012. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Os astrócitos não configuram uma população homogênea de células, mas uma classe heterogênea com funções importantes e diversificadas. Estão distribuídos de forma altamente organizada no SNC adulto. Além das funções clássicas, estudos demonstraram outras atuações astrocitárias que são: a) transmissão de sinais para neurônios que modulam diretamente a força sináptica; b) regulação da sinaptogênese e do aparecimento de novos neurônios; c) liberação do neurotransmissor glutamato; d) orientação e suporte para migração neuronal durante o desenvolvimento; e) manifestações fisiopatológicas de sinalização. CONCLUSÃO: As funções astrocitárias recém-descobertas evidenciam uma maior complexidade na organização, distribuição e interação dessas células, o que estimula a realização de estudos mais aprofundados que contribuam para a compreensão de fisiopatologias, considerando, a partir dos novos conhecimentos produzidos, a relevância dos astrócitos para o pleno funcionamento do SNC. DESCRITORES: Astrócitos, Neuroglia, Transmissão Sináptica. 51 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 Doença de Ollier: relato de caso Luiz Maia de Freitas Junior (1); Leandro Magno Costa Freire (2); Anna Caroline Rodrigues de Sousa (2); Tallys Ranier Dantas Rocha (2); Mário Marcos Antônio da Silva (3); Antônio Vicente Dias de Andrade (4). (1) Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: R. Olivaci Rocha de Freitas, 34 – Apto 09 – Aeroporto 1 – Mossoró – RN, fone: (84)9927-3124, email: [email protected]. (2) Acadêmicos do 11º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Médico Generalista graduado pela UERN. (4) Médico ortopedista / urgência e enfermarias do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e Professor auxiliar da disciplina de Ortopedia e Traumatologia do curso de Medicina da UERN. RESUMO Introdução: A Doença de Ollier(DO) é uma condição rara e não hereditária que faz parte grupo das Encondromatoses, caracterizada pela persistência de massas/tumores benignos de cartilagem nas metáfises e diáfises e assimetria dos membros, envolvendo um dos lados do corpo exclusiva ou predominantemente. Relato de caso: Sexo masculino, 11 anos, genitora relata deformidade e assimetria de membro superior direito(MSD) e inferior direito(MID) há 10 anos, percebidas a partir do segundo ano de vida, principalmente durante o desenvolvimento da deambulação. O paciente não se queixa de dor osteoarticular no decorrer do seu crescimento e não apresenta história prévia de trauma e/ou fraturas. Ao exame: encurtamento de MSD associado à deformidade e limitação em movimentos; encurtamento de MID; deformidade no 4º quirodáctilo D com limitação de flexão; hemicorpo esquerdo nos padrões de normalidade caracterizando assimetria. Exame Radiológico: Radiografia de perna, braço e antebraço direitos mostrando exostose do terço proximal da tíbia, espessamento da cortical, alargamento do fêmur, deformidades em úmero proximal, radio e ulna. Escanometria: MIE é 5,6cm maior que o direito. Biópsia e exame histopatológico de encondroma presente em 4º dedo D: tecidos ósseo e cartilaginoso simples. Discussão: A prevalência da DO se situa em torno de 1/100.000. As manifestações geralmente surgem na primeira década de vida com o aparecimento de massas ósseas palpáveis em dedos, deformidades do crescimento, tanto angulares como de comprimento, associadas ou não a fraturas patológicas. Os encondromas múltiplos quando associados à hemangiomas constituem a síndrome de Maffucci. Com o passar do tempo, aumenta o risco de ocorrência de Condrossarcoma. Não há tratamento para DO. Cirurgia pode ser indicada no caso de complicações e transformação maligna. Conclusão: O acompanhamento do paciente deve ser feito no intuito de intervir sobre as complicações, estar alerta aos sinais de malignização e melhorar qualidade de vida. Descritores: Encondromatose, Condrossarcoma, Cartilagem. 52 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 RELATO DE CASO: ADENOCARCINOMA DO SACO ENDOLINFÁTICO. Lívia Marinho de Farias (1); Amanda Andrade Aguiar (1); Henrique Lobo Saraiva Barros (1); Antonia Oliveira Bezerra (1); Társila da Costa Viana (1) André Lima Batista (2). (1) Acadêmicos do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. (2) Docente da disciplina de Doenças Neurológicas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. RESUMO Introdução: Adenocarcinoma do Saco Endolinfático (ASE) é uma neoplasia rara, localmente invasiva, localizada entre canal auditivo interno e seio sigmoide. Predomina em adultos do sexo feminino (terceira e quarta décadas). Raros casos pediátricos foram descritos. Aproximadamente, 15% dos ASE associam-se à doença de Von Hippel-Lindau (VHL). Surdez neurossensorial, tinido e vertigem são sintomas comuns. Raramente, cursa com paralisia de nervos cranianos. Como não possui características radiológicas específicas, torna-se difícil o diagnóstico por imagens. À TC, geralmente verifica-se uma lesão vascular destrutiva na porção posterior do osso petroso temporal. Citologicamente, são homogêneas, com epitélio disposto em grupamentos papilares em algumas áreas e focos de vacuolização citoplasmática. Há duvidas quanto a necessidade de radioterapia pósoperatória. Esse trabalho relata dois casos de ASE. Relato de Caso: Primeira paciente: feminino, 10 anos, apresenta massa na base esquerda do crânio há 03 anos, envolvendo a parte petrosa do osso temporal. Apresentou-se com otite média, diminuição da audição esquerda e paralisia parcial periférica do sétimo par à esquerda. História negativa de VHL. O diagnóstico pré-operatório era colesteatoma congênito. Segunda paciente: feminino, 44 anos, relatava progressiva cefaléia à direita e perda da audição há 09 anos. Apresentava paralisia do nervo facial direito e diminuição da acuidade visual direito. A TC e RNM demonstraram tumor vascular do osso temporal envolvendo a fossa média e posterior. Suspeitou-se de paraganglioma, embora, radiologicamente, ASE foi incluído no diagnóstico diferencial. As pacientes foram submetidas à ressecção do osso temporal. O exame anatomopatológico do tumor demonstrou um ASE. Ambos os tumores possuíam componentes císticopapilares, com projeções papilares bem-vascularizadas, sem pleomorfismo ou mitoses. Nenhuma paciente recebeu radioterapia ou quimioterapia, e ambas estão vivas e sem doença após 18 meses da cirurgia. Conclusões: Por ser raro e com características de imagem inespecíficas, a excisão cirúrgica precoce com análise anatomopatológica pode evitar a progressão tumoral. Descritores: Adenocarcinoma, Diagnóstico, Cirurgia. 53 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 CARCINOMA VERRUCOSO: UM RELATO DE CASO Luiz Maia de Freitas Junior (1); Anna Caroline Rodrigues de Sousa (2); Tallys Ranier Dantas Rocha (2); Leandro Magno Costa Freire (2); Mário Marcos Antônio da Silva (3); Marinaldo Horácio de Oliveira Medeiros (4). (1)Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olivaci Rcha de Freitas; nº 34 - Apto 9, bairro Aeroporto I, Mossoró-RN, fone: (84)9927-3124, Email: [email protected]; (2) Acadêmicos do Curso de Medicina da UERN; (3) Médico Generalista Graduado pela UERN e Preceptor do Internato em Clínica Médica B do Curso de Medicina da UERN. (4) Docente das disciplinas de Oncologia e Semiolgia do Curso de Medicina da UERN e Preceptor do internato em Cirurgia do Curso de Medicina da UERN. Introdução: O carcinoma verrucoso (CV), rara lesão exofítica, representa uma variante de baixo grau do carcinoma de células escamosas (CCE) bem diferenciado. Embora incomum, 75% doscasos ocorrem na cavidade bucal. A região mandibular é o local mais afetado. O diagnóstico se confirma por estudo histopatológico e a cirurgiaé o tratamento de escolha. Relato de Caso: Sexo feminino, 82 anos, com queixas de edema de face há 30 dias e perda ponderal de aproximadamente 4 kg nos últimos 02 meses. Negava etilismo ou tabagismo. Ao exame: lesão de aspecto vegetante ocupando o recesso gengivo-lingual direito, com aproximadamente 06 cm em seu maior diâmetro, de aspecto polipóide, indolor e friável à palpação, associada a edema e eritema labial. Estudo tomográfico: lesão fixa e infiltrando a mandíbula e pele da face por contigüidade. Histopatológico da lesão endoral: hiperplasia escamosa, confirmada como papiloma invertido em segunda amostra. A paciente submeteu-se a uma hemimandibulectomia para retirada da lesão com margens de segurança, havendo perda mucosa e cutânea importantes, sendo reconstruído com retalhos lingual e cutâneo. Histologia do segmento mandibular: CV no interior da lesão. A paciente foi encaminhada para avaliação e tratamento radioterápico. Discussão:O CV tipicamente envolve homens mais idosos.Sua etiopatogenia está relacionada com carcinógenos biológicos (HPV), químicos (tabagismo) e físicos (trauma constante). Trata-se de uma neoplasia rara e com bom prognóstico. No entanto, um quinto desses tumores contém CCE coexistente, o qual poderá ser identificado sem cortes histológicos numerosos. Tais tumores híbridos apresentam mais tendência à recidiva local, e discreta tendência para emitir metástases ao pescoço ipsilateal. Conclusão: Embora não seja freqüente e com excelente prognóstico, o CV apresenta um potencial de recidiva local que deve ser considerado durante o planejamento cirúrgico dessa neoplasia, sendo importante o seu relato e discussão. Descritores: Carcinoma Verrucoso, hemimandibulectomia, carcinoma de células escamosas. 54 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 Índices de morbimortalidade por Diabetes Mellitus em Mossoró – RN. Jose Airton Filho (1); Douglas Pacheco Pinto (1); Pablo de Castro Santos (2). (1)Acadêmicos do 8º período do Curso de Enfermagem da Universidade Potiguar - UnP. Endereço para contato: Rua Rodrigues Alves, 55, Bairro Paredões, fone: (84) 9138-0685, Email:[email protected]. (2) Mestre em Bioquímica e Biologia Molecular e Docente da UnP – Campus Mossoró/RN. RESUMO Introdução. O diabetes mellitus é um problema de saúde pública que atinge mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. É caracterizado como um distúrbio do sistema endócrino e tem como disfunção principal a deficiência da produção ou resistência a insulina, isto leva a inúmeras complicações agudas e crônicas que atinge órgãos importantes, ocasionando neuropatias, complicações vasculares periféricas, amputações entre outras que podem comprometer a autonomia do indivíduo. No mundo os gastos com diabetes representam entre 2,5 a 15% de todos os gastos nacionais com saúde Objetivo. O objetivo da pesquisa foi identificar a relevância do diabetes frente ao número de internamentos no sistema Hospitalar e os óbitos em Mossoró, referente a janeiro de 2011 a setembro de 2012. Metodologia. O estudo foi de caráter quantitativo com método de análise de dados exploratório e descritivo. Os dados foram coletados do SIH/SUS e o SIM da Vigilância Epidemiológica de Mossoró e analisados através de frequência simples em números absolutos e percentuais. Resultados e Discussões. Foram identificados 209 casos de internações hospitalares, com 53,6% para o sexo feminino e 46,4% para o masculino. A maior incidência de internamentos foi registrada na população com faixa etária acima de 40 anos, as faixas etárias 60 a 69 anos apresentaram destaque com 22,5% dos casos. Observou-se que a média de permanência destes pacientes internados foi 7,7 dias já a população feminina permaneceu em média 8,2 dias e a masculina 7,3 dias e os gastos com todos estes pacientes foram iguais a R$ 157.798,20. Em 2011 a cidade de Mossoró apresentou 93 óbitos por diabetes. Conclusões. A diabetes se configura também em Mossoró como um problema de saúde publica e estes dados apresentados contribuir para embasamento e planejamento de estratégias e ações de enfretamento ao problema. Descritores: Diabetes, Morbidade Hospitalar, Mortalidade. 55 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 RELATO DE CASO: TRAUMA DUODENAL – DIFICULDADES NO DIAGNÓSTICO IMEDIATO Ingrid Iana Fernandes Medeiros (1); Jesrryel da Silva Lima (2); Maria Gabriela Augusto de Medeiros Jácome (2); Monalisa Fontes Silva (2); Ewerton Mariz da Costa Rozendo (3); Gustavo Henrique Dantas da Cunha (4). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua José Bonifácio, 132, Bairro Alto da Conceição, fone: (84)8809-3075, CEP: 59.600-360, Email: [email protected]. (2) Acadêmicos do 3º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Graduado em Medicina pela UERN. (4) Graduado em Medicina pela UERN RESUMO Introdução: Os traumas duodenais são lesões pouco frequentes ocorrendo em 3 a 5% dos traumatismos abdominais e caracterizados por elevados índices de morbidade e mortalidade. O presente trabalho tem por objetivo apresentar um caso de um paciente vitimado com trauma duodenal do tipo penetrante e discutir sobre as dificuldades de diagnóstico relacionadas aos traumas de duodeno. Relato de Caso: Paciente F.M.S., sexo masculino, 26 anos de idade deu entrada no Hospital Regional Tarcísio Maia, na cidade de Mossoró, vítima de trauma abdominal por colisão moto-animal. Referia dor abdominal difusa, de forte intensidade em toda região abdominal que piorava com o movimento e melhorava com o repouso. O abdome encontrava-se doloroso e distendido, com sinal de dor difusa a descompressão abdominal. Apresentava defesa abdominal involuntária e equimose de aproximadamente 4 cm em região de hipocôndrio direito (HD) com lesão corto-contusa de aproximadamente 2 cm. Ruídos hidroaéreos encontravam-se diminuídos. Como conduta realizou-se laparotomia exploratória em que se constatou uma lesão duodenal em 2ª porção com aproximadamente 50% da circunferência lesada. Procedeu-se ráfia com prolene 3,0, exclusão pilórica com sutura pilórica e gastroanastomose. O pós-operatório caracterizou-se com complicações decorrentes da formação de uma fístula e consequente desnutrição levando o paciente a óbito. Discussão: Os traumas duodenais do tipo penetrante possuem um diagnóstico precoce obtido pelo quadro clínico característico oriundo da irritação do peritônio. No entanto, o diagnóstico das lesões duodenais do tipo fechada ainda instiga muitos cirurgiões da urgência e trauma. Isso se deve a existência de um quadro clínico inespecífico e a localização retroperitoneal do órgão que atua como método protetor. Dores recorrentes e aumento na dosagem da amilase em relação ao momento da admissão são sinais importantes que devem ser avaliados pelo médico a fim de se obter um diagnóstico precoce e conclusivo. Descritores: Trauma duodenal, Peritônio, Exclusão pilórica. 56 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 DISCUSSÃO ACERCA DAS PRINCIPAIS MEDIDAS DE CONTROLE DA LEISHMANIOSE VISCERAL Antonia Oliveira Bezerra (1); Társila da Costa Viana (2); Arthur Robson da Costa Freire (2); Ronaldo César Aguiar Lima (2); Lívia Marinho de Farias (2); Paula Vivianne Souza de Queiroz Moreira (3). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Pedro Alvares Cabral, 16, Bairro Aeroporto, CEP: 59.607140; fone: (84) 8751-5128; Email: [email protected] (2) Acadêmicos do Curso de Medicina da UERN. (3) Docente do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN. RESUMO Introdução: A Leishmaniose Visceral (LV) ou Calazar é uma zoonose que afeta seres humanos e outros animais. No Brasil é causada por um protozoário da família tripanosomatidae, gênero Leishmania, espécie Leishmania chagasi. Apresenta-se sob a forma de doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia, entre outras manifestações. É uma doença de notificação compulsória, transmitida pela picada da fêmea do hematófago flebótomo Lutzomia longipalpis. Apesar de acometer primariamente animais silvestres, a LV é um crescente problema de saúde pública no Brasil. Objetivo: O estudo contempla a discussão das medidas de controle da LV, tendo em vista a importância do tema na redução da transmissão da doença. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literária elaborada através de pesquisas aos principais bancos de dados on-line (Scielo, PUBMED, LILACS), além de livros de referência de Parasitologia Médica. Resultados/Discussão: O processo de expansão geográfica e urbanização da LV conduzem à necessidade de se estabelecer medidas mais eficazes de controle. De acordo com os dados, viu-se que a investigação epidemiológica constitui uma medida de controle importante, a qual procura definir áreas endêmicas e verificar a eficácia das ações de combate à LV. Além disso, a eliminação de cães errantes e domésticos infectados (principais reservatórios do parasita); o combate vetorial por meio do uso de inseticidas e detecção dos cães infectados; vacinação dos cães; bem como o tratamento e detecção precoce da patologia constituem medidas eficientes no controle da LV. Ressalta-se, ainda, que ações educativas devem ser desenvolvidas com objetivo de alertar a população sobre a importância da sua participação nesse contexto. Conclusões: A LV ainda é uma zoonose de ampla distribuição geográfica. Nesse sentido, a interrupção da cadeia de transmissão possibilitada pelas medidas abordadas constitui o principal método de controle da doença, o que justifica a relevância do tema. Descritores: Leishmaniose Visceral, Controle, Transmissão. 57 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 IMPORTÂNCIA DAS MEDIDAS PROFILÁTICAS NO CONTROLE DA NEUROCISTICERCOSE. Antonia Oliveira Bezerra (1); Társila da Costa Viana (2); Arthur Robson da Costa Freire (2); Ronaldo César Aguiar Lima (2); Amanda Andrade Aguiar (2); Paula Vivianne Souza de Queiroz Moreira (3). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Pedro Alvares Cabral, 16, Bairro Aeroporto, CEP: 59.607140; fone: (84) 8751-5128; Email: [email protected] (2) Acadêmicos do Curso de Medicina da UERN. (3) Docente do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. RESUMO Introdução: Neurocisticercose (NC) é uma doença provocada pela infecção do sistema nervoso (SN) pelo Cysticercus cellulosae, a forma larvária da Taenia solium. Nesses tecidos os cisticercos podem alojar-se em diversas regiões desde o parênquima cerebral, sistema ventricular, espaço subaracnóideo, meninges, até a medula. Constitui-se como a causa mais comum de epilepsia de início tardio e de hidrocefalia em adultos no Brasil, além de ser a patologia mais frequente no SN. Objetivo: O presente trabalho presta-se à revisão da NC, priorizando a discussão dos aspectos profiláticos da infecção. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura elaborada por meio de pesquisas eletrônicas nas bases de dados SCIELO, PUBMED, LILACS, além de consultas em livros-textos de Parasitologia. Resultados/Discussão: Com base nos dados analisados, entre as principais medidas profiláticas devem ser destacadas: higiene pessoal e dos alimentos; tratamento da água para consumo; saneamento básico com destino adequado das fezes; criação de bovinos e suínos de forma intensiva e tecnificada; não ingestão de carne crua o mal cozida; fiscalização, avaliação e inspeção das carnes para consumo humano; não utilização de fezes humanas como adubo e não irrigação de hortas com água de rio. Além disso, o diagnóstico e tratamento dos portadores de teníase é a principal forma de evitar o contágio de outras pessoas. Deve-se lembrar, também, que faz parte da profilaxia e controle da neurocisticercose os aspectos de educação em saúde para a população por parte dos profissionais de saúde. Conclusões: A profilaxia é considerada a melhor estratégia contra a NC, sendo possível minimizar a contaminação do solo e a infecção de animais e de novos indivíduos. Palavras-chave: Neurocisticercose, Profilaxia, Controle. 58 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 FATORES DE RISCO À INFECÇÃO HOSPITALAR EM HOSPITAIS BRASILEIROS: BREVE REVISÃO SISTEMÁTICA Sperandio C.R.1; Zanatta, A. P.2; Santos B.N.H.3; Gurgel A.C.M.4; Negri M5. 1 Acadêmica do Curso de Medicina da Faculdade Ingá, Rodovia Colombo S/N Maringá, Fone (44) 3033 5009, Email: [email protected], PARANÁ; 2 Acadêmica do terceiro ano do Curso de Medicina da Uningá. 3 Hospital Memorial, Faculdade Ingá, Enfermeira, Maringá, PARANÁ; 4 Hospital Memorial, Faculdade Ingá, Medica infectologista, Maringá, PARANÁ; 5 Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina, Universidade Estadual de Maringá, Docente de microbiologia. RESUMO A ANVISA classificou a infecção hospitalar (IH) como aquela que se manifesta durante a internação ou após a alta, esta pode ser relacionada com a internação ou procedimentos. Os fatores predisponentes a IH estão ligados a própria situação de saúde e doença, ou a métodos invasivos e ambientais aos quais o paciente está exposto. São vários fatores que elevam os números de casos de IH. O objetivo deste trabalho foi realizar uma breve revisão afim de evidenciar os principais fatores envolvidos na IH em hospitais brasileiros. A metodologia utilizada para a investigação do objeto de estudo foi a coleta de dados por meio de um levantamento bibliográfico por pesquisa online de artigos, sendo a principal fonte de dados utilizada a SciELO. Nas bibliografias consultadas coletou-se as informações: Região do país, período, projeto de estudo, instituições participantes, total de pacientes, setor que o paciente estava internado, condições predisponentes, procedimento invasivo utilizado, tipo de infecção nosocomial. Resultados. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) os índices de infecções hospitalares tendem a serem maiores, segundo um estudo realizado em hospitais brasileiros. Neste setor, as patologias dos pacientes de maior gravidade foram: pneumonia devido a ventilação mecânica; infecções do trato urinário relacionadas a sondagem vesical; infecções da corrente sanguínea relacionadas a cateter venoso central; e infecções no sítio cirúrgico, devido aos procedimentos invasivos. Conclusão. Os pacientes que apresentam elevados dias de internação, tem maior risco de adquirir infecção hospitalar. Sendo assim, os principais fatores de risco estão diretamente relacionado com o tempo de internação, procedimentos invasivos e também a própria patologia de base do paciente. 59 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 USO DE MISOPROSTOL DURANTE A GESTAÇÃO COMO CAUSA DA SÍNDROME DE MOEBIUS Aurélio Júlio Silva Dantas (1); Daniel Gustavo Sabino Ferreira Bandeira (2); Jesrryel da Silva Lima (3); Ana Caroline Alves de Lucena (3); Ewerton Mariz da Costa Rozendo (4); Dayane Pessoa de Araújo(5) (1) Acadêmico do Curso de Medicina da UERN. Endereço para contato: Rua Rui Barbosa, nº 475, AP 04, Bairro Alto da Conceição, fone: (84) 9667-1131, CEP: 59.600-280, Email: auré[email protected] (2) Acadêmico do 7º Período do Curso de Medicina da UFCGCajazeiras. (3) Acadêmicos do 3º Período do Curso de Medicina da UERN; (4) Graduado em Medicina pela UERN. (5) Mestre em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), docente do curso de medicina da Faculdade de Ciências da Saúde – FACS/UERN. RESUMO Introdução: A Síndrome de Moebius consiste em um distúrbio neurológico raro e complexo, que decorre de uma paralisia congênita de pares de nervos cranianos (sobretudo o facial), na maioria das vezes de modo bilateral, tendo como principais manifestações baixa expressividade facial e estrabismo convergente; Objetivo: Fazer uma relação entre o uso de Misoprostol (Cytotec®) e a gênese da Síndrome de Moebius durante o período gestacional; Metodologia: Pesquisa bibliográfica baseada na análise de artigos oriundos das bases eletrônicas: PubMed, Scielo, Medline; Resultados/Discussão: A Síndrome de Moebius, por ser uma desordem extremamente rara, não possui uma incidência bem determinada. Para o diagnóstico, temos como critério principal a paralisia parcial ou completa do nervo facial, mas também pode haver acometimento uni ou bilateral do nervo abducente e, em menor escala, dos nervos troclear, glossofaríngeo, vago e hipoglosso. Dentre as manifestações mais encontradas, temos: fácies “de máscara”, inabilidade para sorrir, estrabismo convergente, disfonia, alterações da arcada dentária, sialorréia, dificuldade na movimentação ocular e no piscar. O Misoprostol (Cytotec®) é a versão sintética da prostaglandina E1 (PGE1) usado no tratamento e prevenção de úlcera gástrica. As contrações uterinas produzidas pelo misoprostol até o segundo mês de gestação (Fluxo amniótico pequeno) causariam flexão do feto ao nível do 6º e 7º nervos cranianos. A área flexionada estaria sujeita a uma redução de fluxo sanguíneo, que poderia levar a morte do núcleo craniano. Há também a regressão prematura das artérias trigêmeas, obstrução da artéria basilar e/ou vertebral e interrupção da artéria subclávia; Conclusão: Não há uma cura definitiva. O tratamento é basicamente paliativo, através de procedimentos cirúrgicos (correção do estrabismo e defeitos ortopédicos), fisioterapia, fonoterapia e terapia ocupacional. Há maior susceptibilidade ao desenvolvimento de cáries e doenças periodontais. Recomenda-se o uso de lágrimas artificiais, instrumentos para alimentação e selo ocular noturno. Descritores: Síndrome, Moebius, Misoprostol, Cytotec. 60 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 Lesão do nervo ciático associada à administração medicamentosa e o papel do enfermeiro Jéssika Barbosa de Souza (1); Luadja Kelly de Almeida Oliveira (2); Francisco Rafael Ribeiro Soares (3). (1)Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Boanerges Perdigão, 178, Bairro Dom Jaime Câmara, fone: (84)8869-6352, CEP: 59.628.430, Email: [email protected]. (2) Acadêmica do 6º Período do Curso de Enfermagem da UERN. (3) Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - PGENF/UFRN. RESUMO INTRODUÇÃO: O nervo ciático é formado pelos ramos ventrais do plexo sacral (L4 a S3). Sai da pelve, passa pela região glútea, desce pelo fêmur até o terço inferior da coxa, dividindo-se nos nervos tibial e fibular. Ressalta-se a importância do seguimento de adequada técnica de administração medicamentosa por via intramuscular em região dorsoglútea, pela enfermagem, já que é possível a associação de iatrogenias neste procedimento com graves complicações como a lesão do nervo ciático. OBJETIVOS: Discutir o papel da enfermagem frente à administração de medicamentos em região dorsoglútea. METODOLOGIA: Estudo de revisão não sistemática da literatura, enfatizando a necessidade de conhecimentos anatômicos, pela enfermagem, referentes à administração de medicamentos por via intramuscular e o possível trauma em nervo ciático. RESULTADOS/DISCUSSÕES: A prática medicamentosa por via intramuscular na região dorsoglútea é bastante frequente no cotidiano dos serviços de saúde. Conhecimentos em relação à delimitação do local em que se aplica a injeção; variações anatômicas nas pessoas; e possíveis consequências advindas de iatrogenias devem ser objeto de estudo e atualização constantes dos profissionais de enfermagem, pois são os principais responsáveis pelos procedimentos relacionados ao preparo e administração de medicamentos. O paciente atingido poderá apresentar diversas sequelas, sendo a paralisia permanente ou parcial da perna a mais grave. Para evitar falhas na técnica, além dos conhecimentos anatômicos é primordial que equipe de enfermagem identifique a presença da lesão do nervo ciático, a partir de sintomas como dor, dormência ou formigamento. Diante dos riscos, essa região tem sido proscrita em detrimento da utilização da via ventroglútea, também chamada de local de Hochstetter. CONCLUSÃO: A deficiência de conhecimentos teóricos e práticos sobre anatomia, pela enfermagem, pode levar a falhas técnicas que levem a consequências graves ao paciente que podem ser minimizadas pela habilidade e conhecimento de quem administra. DESCRITORES: nervo isquiático, injeções intramusculares, enfermagem. 61 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 Importância da monitorização da PIC em vítimas de TCE no olhar da Enfermagem: revisão integrativa Jéssika Barbosa de Souza (1); Luadja Kelly de Almeida Oliveira (2); Francisco Rafael Ribeiro Soares (3). (1)Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Boanerges Perdigão, 178, Bairro Dom Jaime Câmara, fone: (84)8869-6352, CEP: 59.628.430, Email: [email protected]. (2) Acadêmica do 6º Período do Curso de Enfermagem da UERN. (3) Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - PGENF/UFRN. RESUMO INTRODUÇÃO: O traumatismo cranioencefálico é uma agressão ao encéfalo provocado por um trauma externo. Seus mecanismos provocam disrupturas na barreira hematoencefálica permitindo a passagem dos componentes plasmáticos para o tecido neural, provocando edema vasogênico que, adicionado de áreas hemorrágicas com efeito de massa, são os principais responsáveis pelo surgimento da hipertensão intracraniana, resultando em diminuição da perfusão cerebral, isquemia e morte neuronal. Cabe ao enfermeiro a adequada monitorização da pressão intracraniana, pois cuidados inadequados podem piorar o quadro clínico do paciente, agravando seu estado neurológico. OBJETIVOS: Realizar revisão integrativa de literatura sobre a importância da monitorização da PIC em vítimas de traumatismo cranioencefálico. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura feita a partir de artigos dos últimos dez anos publicados nas bases SCiELO e LILACS, tendo como descritores: Pressão intracraniana e Traumatismos craniocerebrais. Critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra; estudos que abordem a relação da monitorização da PIC pela enfermagem nos casos de TCE e que tenham sido publicados nos idiomas português, inglês e espanhol. Critérios de exclusão: artigos duplicados e publicações do tipo: dissertações, teses, editoriais e notas ao editor. Foram selecionados 9 artigos no LILACS e 1 no SCIELO. RESULTADOS/DISCUSSÕES: Complicações do TCE podem ser prevenidas quando este quadro é tratado adequadamente, destarte, prevenção e reabilitação tornam-se essenciais. A monitorização da PIC é fundamental, assim como a identificação dos fatores relacionados à sua origem. Cabe ao enfermeiro ter habilidades para manipular o sistema de monitorização tendo conhecimento sobre os princípios anatomofisiológicos do sistema nervoso central, assim como da fisiopatologia do TCE. CONCLUSÃO: Os cuidados com pacientes vítimas de TCE aumenta a exigência de conhecimentos por parte dos profissionais. A monitorização desses pacientes é um grande desafio, pois através dela se tem dados necessários e confiáveis para as intervenções necessárias. DESCRITORES: Enfermagem. Pressão intracraciana, Traumatismos craniocerebrais, 62 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 RELATO DE CASO: DERRAME PERICÁRDICO MACIÇO EM CIRROSE HEPÁTICA. Maria Gabriela Augusto de Medeiros Jácome (1); Aurélio Júlio Silva Dantas (2); Ingrid Iana Fernandes Medeiros (2); Monalisa Fontes Silva (2); Thaisa Gracielle Martins Camboim (2); Gustavo Henrique Dantas da Cunha (3). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua seis de janeiro 04, Santo Antônio, fone: (84)9661-4742 CEP: 59611-070 Email: [email protected]. (2) Acadêmicos do 3º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Graduado em Medicina pela UERN. RESUMO Introdução: Diagnosticado pelo acúmulo anormal de líquido na cavidade pericárdica, o derrame pericárdico tem como consequência o aumento da pressão intrapericárdica podendo levar ao tamponamento cardíaco e óbito. Hipertensão portal, queda da proteína plasmática e extravasamento desta para o terceiro espaço são os fatores que inter-relacionam o derrame à hepatopatia característica da cirrose causada pelo etilismo. Relato do caso: Paciente J.R.S, sexo masculino, 52 anos deu entrada no HRTM (Hospital Regional Tarcísio Maia) queixando-se de piora na dispneia, dor abdominal difusa de grande intensidade e continua. Foi avaliado pela cirurgia e descartado abdome agudo cirúrgico. Inicialmente com cirrose hepática, hipertensão portal, ascite de repetições (submetido, há dois anos, a duas paracenteses de alívio), com história prolongada de libação alcoólica, dispneia e dor abdominal. Realizada USG abdominal confirmou-se o quadro de ascite loculada ao qual foi submetido à drenagem, retirando-se em média 1500 mL de líquido amarelo citrino. Foi submetido a um ecocardiografia, resultando em Derrame Pericárdico Volumoso, com sinais clínicos de tamponamento cardíaco. Realizou-se uma pericardiocentese com drenagem de 600 ml de líquido serosanguinolento. O paciente evoluiu com desidratação, hipoalbuminemia, ascite e edemas em MMII e quadros de enterorragia. Vinte e dois dias passados apresentou-se inconsciente, com ingurgitamento jugular, pele fria e hipotenso indicando a realização de uma nova pericardiocentese, sendo o líquido purulento (600 ml). Paciente grave evoluiu para óbito 4 horas após o procedimento. Discussão: O paciente em estudo apresentou derrame pericárdico maciço levando ao tamponamento cardíaco e óbito, causado pela cirrose alcoólica, o que não é comum na grande maioria dos pacientes. Portanto, é fundamental o acompanhamento e a realização de exames físicos e clínicos mais minuciosos a fim de possibilitar o diagnóstico precoce do derrame pericárdico. Descritores: Derrame pericárdico, Cirrose hepática, Pericardiocentese. 63 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 CARDIOPATIA CONGÊNITA: ANÁLISE ANATOMO-FISIOLÓGICA DA TETRALOGIA DE FALLOT EM NEONATOS. Monalisa Fontes Silva (1); Maria Gabriela Augusto de Medeiros Jácome (2); Ingrid Iana Fernandes Medeiros (2); Aurélio Júlio Silva Dantas (2); Ewerton Mariz da Costa Rozendo (3); Epaminondas de Medeiros Jácome (4). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olivacy Rodrigues de Freitas 36, Aeroporto I, fone: (84)9942-5885 CEP: 59607-290 Email: [email protected]. (2) Acadêmicos do 3º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Graduado em Medicina pela UERN. (4) Mastologista mestre em saúde coletiva. RESUMO Introdução: A cardiopatia congênita é uma malformação cardíaca cianótica mais comum ao nascimento acometendo 1 a 1,5 em cada 10.000 nascidos vivos. Dentre as cardiopatias congênitas, encontramos a Tetralogia de Fallot como a mais frequente em neonatos. Este epônimo se deu em função de estudos realizados por Étienne-Louis Arthur Fallot médico francês que a partir da descrição do coração de três pacientes cianóticos, necropciados, publicou em 1888, trabalhos relacionados á patologia. Objetivo: Discutir os aspectos Anatomofisiológicos acerca da tetralogia de Fallot, associando-os ao desenvolvimento cardíaco. Método: O estudo consiste em uma revisão nãosistemática da literatura. Para tal, foi feita uma análise de livros de embriologia, fisiologia, anatomia, e artigos científicos obtidos a partir de dados SCIELO entre 2006 a 2010. Resultado/Discussão: O coração surge a partir da influência indutora do endoderma embrionário que estimula a formação de cordões angioblásticos (canais endoteliais) durante a terceira semana. Estes cordões se canalizam originando os tubos endocárdicos, que se fundem formando o coração tubular. Embriologicamente, a Tretralogia de Fallot é consequência de uma única anormalidade do desenvolvimento fetal. Quando do alinhamento com o septo muscular, o septo infundibular é deslocado anteriormente, resultando no defeito septal, deslocamento anterior da válvula aórtica e obstrução da via de saída do ventrículo direito. Conclusão: A elaboração deste estudo nos faz refletir a importância necessária de conhecer as malformações embriológicas do sistema cardíaco, em foco a Tetralogia de Fallot, para que se possa diagnosticar precocemente, bem como relacioná-la a correções operatórias ou medidas paliativas dependendo da sua gravidade. Além disso, analisar desde a expressão gênica e realizar o aprofundamento de estudos que tratem do desenvolvimento do sistema cardiovascular, na perspectiva de novas pesquisas que possam evitar a patologia a partir do desenvolvimento embrionário. Descritores: Cardiopatia Congênita; Tetralogia de Fallot; Neonatos. 64 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 Trabalhos agraciados com o prêmio de menção honrosa no II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica – SMACC Modalidade Banner: SÍNDROME DE BOERHAAVE: UM RELATO DE CASO Hallyson Lazaro Batista(1); Ronaldo César Aguiar Lima(2); Ricardo Augusto de Medeiros Souza (2); Jota Jaime Oliveira Mesquita (2); Hipoliana Danielly Constância de Mesquita (3); Flávio Antonio Limeira(4). (1) Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olivacy R de Freitas, 300, Bairro Aeroporto I, fone: (84)9912-6685, CEP: 59.607-360, Email: [email protected] (2) Acadêmicos do 5º Período do Curso de Medicina da UERN. (3)Enfermeira especialista em urgências e emergências pela CENPX da faculdade União Americana. (4) Médico do Trabalho pela Estácio de Sá. ZOONOSES EMERGENTES COMO IMPORTANTES PROBLEMAS DE SAÚDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA Ricardo Augusto de Medeiros Souza(1); Ronaldo César Aguiar Lima(2); Antonia Oliveira Bezerra(2); Arthur Robson da Costa Freire(2); Társila da Costa Viana(2); Paula Viviane Souza de Queiroz Moreira(3). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Maria Leopoldina, 7, Bairro Aeroporto I, fone: (84)99360767, CEP: 59.607-280, Email: [email protected] (2) Acadêmicos do 5º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Docente do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. DISCUSSÃO DA DIABETES MELLITUS COMO FATOR DE RISCO AO DESENVOLVIMENTO DA TUBERCULOSE. Ewerton Mariz da Costa Rozendo (1); Antonia Oliveira Bezerra (2); Társila da Costa Viana (2); Arthur Robson da Costa Freire (2); Henrique Lobo Saraiva Barros (2); Alfredo Passalacqua (3). (1) Graduado no Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olivacy Rodrigues de Freitas 36, Aeroporto I, CEP: 59607290; fone: (84)9942-5840; Email: [email protected] (2) Acadêmicos do Curso de 65 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 Medicina da UERN. (3) Docente da disciplina de Infectologia do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. SÍNDROME DE PRUNE-BELLY: UM RELATO DE CASO Anna Caroline Rodrigues de Sousa (1); Luiz Maia de Freitas Junior (1); Tallys Ranier Dantas Rocha (1); Leandro Magno Costa Freire (1); Francisco de Assis Cavalcante Junior(2); Maxwell de Oliveira Souza (3); (1)Acadêmicos do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Doutor Almeida Castro, nº278, 1º Andar, Bairro Centro, Mossoró-RN, fone: (84) 9931-4414, CEP: 59.600-040, Email: [email protected]; (2) Médico generalista graduado pela UERN e preceptor do Internato em Clínica Médica B.(3)Neonatologista do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia. Aspectos Clínicos e Neuropsicológicos da Neurocisticercose Humana: Uma revisão Flávia Sonária da Silva (1); Michelline do Vale Maciel (2); Eguimara de Souza Borges Fernandes (3); Liz Christianne de Paula Maia; (3) Leyla Barbosa Andrade (3); Marcilene Barbosa de Oliveira dos Santos. (1)Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança FACENE. Endereço para contato: Avenida Presidente Dutra, 701, Alto de São Manoel – Mossoró RN, fone: (84)3312-0143, CEP: 59.628-000, Email: [email protected] (2) Doutora em Ciências veterinárias pela Universidade Estadual do Ceará – UECE, Docente de Parasitologia da FACENE. (3) Acadêmicas do 6º Período do Curso de Enfermagem da FACENE. Modalidade Oral: ALTERAÇÃO DO VOLUME EM ÁREAS CEREBRAIS DE RATOS TRATADOS COM DIMESILATO DE LISDEXANFETAMINA Ana Isabelle de Gois Queiroz (1); Greicy Coelho de Souza (2); Júlia Ariana de Souza Gomes (2); Lígia Menezes Cavalcante (3); Maíra Morais de Araújo (3); Danielle Silveira Macêdo (4). (1)Mestranda em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará – UFC. Endereço para contato: Rua Coronel Nunes de Melo, 1127 – Cep: 60431-270 – Fortaleza, CE Telefone: (85) 3366-8337 – Fax: (85) 3366-8333, Email: [email protected]. (2) Mestrandas em Farmacologia pela UFC. (3) Acadêmicas do Curso de Medicina da UFC. (4) Professora do Programa de Pós Graduação em Farmacologia e Pesquisadora do Laboratório de Neurofarmacologia UFC. 66 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 Disfunções motoras e sensoriais da Síndrome de Brown-Séquard Gislainy Luciana Gomes Câmara (1); Társila da Costa Viana (2); Antonia Oliveira Bezerra (2); Pablo de Castro Santos (3). (1) Acadêmica do 8º período do curso de Fisioterapia da UnP. Endereço para contato: Rua Seu Tavares, N° 37, Bairro Abolição II, fone: (84) 8819-6875, CEP: 59.619-560, Email: [email protected]. (2) Acadêmicas do 5º Período do curso de Medicina da UERN. (3) Mestre em Bioquímica e Biologia Molecular – UFRN, Docente da disciplina de Bioquímica da UnP e UERN. FUNCIONALIDADE DAS PROTEÍNAS LIGANTES DE CÁLCIO NO SISTEMA NERVOSO. Caio da Fonseca Silva (1); Mabson Delâno Alves Barbosa(2); Antonio Alves Lira Neto (2); Eudes Euler de Souza Lucena (3); Dayane Pessoa de Araújo (4); Fausto PierdonáGuzen (5); José Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti (6). (1)Acadêmico do Curso de Medicina da UERN. Endereço para contato: Rua Atirador Miguel da Silva Neto, s/n, Bairro Aeroporto, fone: (84)9637-4339, CEP: 59.633-680, Email: [email protected] (2) Acadêmico do 3º Período do Curso de Medicina da UERN. (3) Mestre em Odontologia, Professor da curso de Odontologia da UERN. (4) Mestre em Farmacologia (Neurofarmacologia), Professora do curso de medicina da UERN. (5) Doutor em Psicobiologia (Neuranatomia), Professor Adjunto IV do Curso de Medicina da UERN. (6) Mestre em Psicobiologia, Professor Assistente IV do Curso de Medicina da UERN. Microarray: uma nova ferramenta de análise da Doença de Parkinson. Mabson Delâno Alves Barbosa (1); Eliane de Freitas Oliveira (2); Diogo Manuel Lopes de Paiva Cavalcanti (3). (1)Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua:São Vicente , s/n, Bairro Boa Vista, fone: (84)9649-7925, CEP: 59.920-000, Email: [email protected]. ;(2) Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Potiguar – UNP. (3) Laboratório de Comunicação Celular, Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento, Instituto de Ciências Biomédicas – ICB-I, Universidade de São Paulo – USP. 67 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 REALIZAÇÃO DO TESTE DO OLHINHO NA FACULDADE DE MEDICINA E SUA IMPORTÂNCIA PARA MOSSORÓ-RN Marina Targino Bezerra Alves (1); Anna Caroline Rodrigues de Sousa (2); Flaviane Alcântara da Cunha (2); Janine Fernandes Rocha (2); Jerônimo DixSept Rosado Maia Sobrinho (3). (1) Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Endereço para contato: Rua Olivacy Rocha de Freitas, nº34, apartamento 10, Bairro Aeroporto I, Mossoró-RN, fone: (84) 8885-6113, CEP: 59.607-290, Email: [email protected]; (2) Acadêmicas do Curso de Medicina da UERN; (3) Especialista em Pediatria e Puericultura pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Docente e Coordenador da disciplina de Pediatria e Puericultura da UERN. 68 II Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica - SMACC Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN 07 e 08 de Dezembro de 2012 69