Armazenamento, Coleta e Transporte de

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Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba
Disciplina: Manejo de Resíduos Sólidos
Pós-grraduação em Engenharia Civil e Ambiental
6 – Armazenamento, Coleta e Transporte
Professor: Sandro Donnini Mancini
Sorocaba, Setembro de 2016
ACONDICIONAMENTO, ARMAZENAMENTO, COLETA E
TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS
FASE
INTERNA
–
dentro
das
residências,
estabelecimentos
comerciais,
hospitais
etc.
O
acondicionamento e armazenamento é responsabilidade do
gerador. O acondicionamento é normalmente o suficiente
para permitir a espera da coleta e não gerar vazamentos e
odores. Problemas: peso e vidros.
FASE EXTERNA – dos geradores até a destinação final.
Responsabilidade do gerador, da municipalidade ou
compartilhada.
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ACONDICIONAMENTO
Embora de responsabilidade do gerador, a municipalidade
deve assegurar as condições sanitárias e operacionais
adequadas por meio de regulamentos, educação ambiental e
fiscalização.
As funções do acondicionamento correto de resíduos são:
evitar acidentes com resíduos infectante, perfurante e
cortantes;
diminuir a proliferação de insetos e outros animais
indesejáveis;
diminuir o impacto visual e olfativo;
padronização, no caso de coleta seletiva.
A forma de acondicionamento depende de sua:
composição;
tipo e freqüência da coleta.
quantidade:
para pequenos volumes
cestos, recipientes basculantes, tambores e sacos plásticos.
para grandes volumes
contêineres.
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Tipos de acondicionamento:
cestos coletores – em logradouros públicos, shoppings...
LIXO MUNICIPAL: Manual de
Gerenciamento Integrado. São Paulo:
IPT/CEMPRE, 1995.
recipientes basculantes
- menor
esforço dos coletores, com captação de
líquidos e saída de gases, se for o caso;
sacos plásticos – evita
o furto de tambores,
diminui o tempo de
coleta, menor esforço
dos coletores, diminui a
poluição sonora e impede
entrada de água. Devem
ser opacos (os brancos
são dos resíduos de
serviços de saúde) e
possuir boa resistência
mecânica.
Tipo de Acondicionamento
(continuação)
LIXO MUNICIPAL: Manual de
Gerenciamento Integrado. São Paulo:
IPT/CEMPRE, 1995.
tambores – com alça e
tampa,
de
material
resistente à corrosão;
Contêineres - 700 L a
30 m3.
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RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE – FASE INTERNA
Anvisa RDC 306/2004.
Transporte - roteiro definido e em horários não
coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e
medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de
pessoas. Deve ser feito separadamente de acordo com o
grupo de resíduos e em recipientes específicos para cada
grupo (sacos dentro de recipientes rígidos, laváveis e com
tampa).
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE – FASE INTERNA
Anvisa RDC 306/2004. (continuação)
Armazenamento Temporário - guarda temporária dos recipientes contendo os
resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração. Não
poderá ser feito com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo
obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. A
sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter
pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos
recipientes coletores. Deve possuir ponto de iluminação artificial e área
suficiente para armazenar, no mínimo, dois recipientes coletores, para o
posterior traslado até a área de armazenamento externo. Os resíduos de fácil
putrefação que venham a ser coletados por período superior a 24 horas de seu
armazenamento, devem ser conservados sob refrigeração.
Armazenamento Externo - Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até
a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso
facilitado para os veículos coletores.
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COLETA
A coleta de resíduos admite vários tipos de transporte, desde
que atendam aos requisitos impostos pela legislação de limpeza
pública do município (diurna x noturna). Em síntese pode ser
realizada:
Sem compactação: resíduos de serviço de saúde ou de
municípios ou para alguns locais e comunidades
Com compactação (resíduos domésticos)
peso específico do lixo solto – 250 kg/m3 ou 2,4 kN/m3
peso específico do lixo saído do caminhão – 4,6 kN/m3
peso específico do lixo no aterro – 6,8 kN/m3
peso específico após um ano de aterramento – 10,2 kN/m3
A existência de coleta seletiva também influi no peso específico do resíduo aterrado.
Dimensionamento da Coleta / Transporte
1) Estimativa do “volume” de lixo a ser coletado
“chute” inicial, por exemplo 0,6 kg/hab.dia
2) Definição das freqüências de coleta;
3) Definição dos horários de coleta;
4) Definição da frota dos serviços
5) Definição dos itinerários
6) Distância até a destinação final
Reclamações da população e pesagens periódicas podem sugerir
mudanças nos itens 2 a 5.
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Informações Importantes sobre Resíduos Sólidos
1) Caracterização Físico – química (teor de umidade, pH, teor
de orgânicos e inorgânicos, % Cl, % C, %N...)
2) Caracterização Gravimétrica
3) Peso Específico
4) Conteúdo Calorífico
Por volta de 6.000 kcal/kg ou mais resíduos podem ser aceitos como
combustíveis em fornos de alta temperatura. São chamados de CDR –
combustíveis derivados de resíduos.
Pode haver também o co-processamento, prática em quê resíduos (inclusive
os perigosos) são misturados com os combustíveis tradicionais dos fornos.
O co-processamento é muito comum de ocorrer em cimenteiras, onde CDR é
misturado com coque de petróleo.
Tipos de Descarte
Misturado
Separado
Tipos de Coleta
Comum (Misturada)
Seletiva
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VANTAGENS DA COLETA SELETIVA PARA O MUNICÍPIO:
Melhora a limpeza pública;
Diminui problemas relacionados à falta de saneamento;
Emprega contingente grande de pessoas, normalmente
alijadas do mercado de trabalho tradicional;
Gera dinheiro para a cidade, movimentando um importante
setor da economia;
Gasta menos dinheiro dos contribuintes com coleta e com
destinação;
Aumenta a capacidade de vida útil do aterro.
COLETA SELETIVA NO BRASIL
Somente 994 municípios brasileiros (total ~ 5.600) operavam
programas de coleta seletiva em 2008 (IBGE, 2010)
Segundo o Cempre, em 2008 eram 405 municípios, atingindo
26 milhões de brasileiros.
(Fonte: www.cempre.org.br)
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COLETA SELETIVA NO BRASIL (Cempre)
Pesquisa Ciclosoft
(Fonte: www.cempre.org.br)
COLETA SELETIVA NO BRASIL (Cempre)
(Fonte: www.cempre.org.br)
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COLETA SELETIVA NO BRASIL (Cempre)
PEV = Pontos de Entrega Voluntária
(Fonte: www.cempre.org.br)
COLETA SELETIVA NO BRASIL (Cempre)
2014 (US$ 1 = R$ 2,55) :
Coleta comum = US$ 42,22/t
Coleta seletiva = US$ 195,23/t
Ou seja, 4,6 vezes mais
Sorocaba (2013) = R$ 187/t
Coleta comum e transporte: R$ 119 / t
Aterramento (Proactiva, Iperó): R$ 68/t
* Valores divulgados na imprensa local
(Fonte: www.cempre.org.br)
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COLETA SELETIVA NO BRASIL (Cempre)
(Fonte: www.cempre.org.br)
COLETA MISTURADA X COLETA SELETIVA
IMPACTOS AMBIENTAIS
Resíduos = Impurezas
(Fonte: Unesp)
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COLETA MISTURADA X COLETA SELETIVA
IMPACTOS AMBIENTAIS
(Fonte: Unesp)
TRANSPORTE DE RESÍDUOS
Segue regulamentações específicas;
SP: Cadri;
http://licenciamentoambiental.cetesb.sp.gov.br/atividades-e-empreendimentossujeitos-ao-licenciamento-ambiental/outros-documentos-emitidos/outrosdocumentos/ (*)
Resíduos Domésticos: caminhões compactadores ou não;
Caminhões conteineres (geralmente com transbordo).
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