Oliveira e Roca (2004) - tercud

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1ª CONFERÊNCIA DO ATLÂNTICO
Madeira, 24 - 28 de Novembro de 2004
ULTRAPERIFERIA E CONVERGÊNCIA
PORTUGAL: UM PAÍS FEITO DE ARQUIPÉLAGOS
José OLIVEIRA e Zoran ROCA
CEGED - Centro de Estudos de Geografia e Desenvolvimento
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Lisboa
1ª CONFERÊNCIA DO ATLÂNTICO
Madeira, 24 - 28 de Novembro de 2004
Plano da comunicação:
1. A ultraperificidade absoluta e relativa
2. A relatividade da convergência
3. Os arquipélagos de Portugal
Oliveira & Roca (Centro de Geografia e Desenvolvimento da Universidade Lusófona) Ultraperiferia e Convergência. Portugal: um país feito de arquipélagos
1ª CONFERÊNCIA DO ATLÂNTICO
Madeira, 24 - 28 de Novembro de 2004
1. A ultraperificidade
absoluta e relativa
2. A relatividade da
convergência
3. Os arquipélagos de
Portugal
O MODELO ANALÍTICO DA ULTRAPERIFICIDADE
PARTE DA VALORIZAÇÃO DO CONTEXTO
TERRITORIAL, NUMA ÓPTICA QUE PRIVILEGIA
DIMENSÕES (DISTÂNCIA E TAMANHO) ABSOLUTAS
DIMENSÕES TERRITORIAIS DA ULTRAPERIFICIDADE
Configuração:
• Insularidade
• Dimensão
• Condições naturais locais
Localização:
• Afastamento
• Condições naturais zonais
• Contexto relacional
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1ª CONFERÊNCIA DO ATLÂNTICO
Madeira, 24 - 28 de Novembro de 2004
1. A ultraperificidade
absoluta e relativa
2. A relatividade da
convergência
3. Os arquipélagos de
Portugal
PARTICULARIDADES DA CONFIGURAÇÃO (O SÍTIO)
Insularidade - forte limitação das condições de
acessibilidade. A mobilidade geográfica é restrita,
dependendo do desenvolvimento das redes de
transportes marítimos e aéreos. Mas, a situação insular
também potencia o desenvolvimento do turismo e o
fortalecimento da identidade territorial.
Dimensão - exiguidade e diversidade dos recursos
(naturais, humanos, produtivos, energéticos, científico-tecnológicos, …) e dos mercados.
Condições naturais de carácter local - bastante
distintas nas várias regiões ultraperiféricas, conduzem
porém, globalmente, à marcação da diferença face
aos padrões europeus (eurótipos), sobretudo no
âmbito das produções do sector primário e dos riscos
naturais.
Arquipélagos – acentuação das restrições
decorrentes da insularidade e da dimensão e reforço
da diversidade das condições naturais.
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1ª CONFERÊNCIA DO ATLÂNTICO
Madeira, 24 - 28 de Novembro de 2004
1. A ultraperificidade
absoluta e relativa
2. A relatividade da
convergência
3. Os arquipélagos de
Portugal
PARTICULARIDADES DA LOCALIZAÇÃO (A POSIÇÃO)
Afastamento – distâncias face aos centros de decisão
política e económica. Condiciona os fluxos económicos de
natureza material.
As condições naturais de carácter zonal - tal com as de
carácter local, conduzem à distinção face aos eurótipos.
Contexto relacional – quadros de vizinhança distintos dos
do conjunto da Comunidade. Mas, os fluxos migratórios,
turísticos e económicos podem também ser uma vantagem
para o desenvolvimento das regiões ultraperiféricas.
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1ª CONFERÊNCIA DO ATLÂNTICO
Madeira, 24 - 28 de Novembro de 2004
1. A ultraperificidade
absoluta e relativa
OS EFEITOS DAS PARTICULARIDADES ASSOCIADAS AO SÍTIO E À
POSIÇÃO SOBRE OS CONTEXTOS AMBIENTAL, SOCIAL E ECONÓMICO
(ALGUNS EXEMPLOS)
2. A relatividade da
convergência
3. Os arquipélagos de
Portugal
INSULARIDADE
DIMENSÃO
CONTEXTO
AMBIENTAL
CONTEXTO
SOCIAL
CONTEXTO
ECONÓMICO
Adversidade
Energia
Especificidade
Identidade territorial
Informação
Acessibilidade
Transportes
Comunicações
Turismo
Eficiência e
dificuldades de
implementação dos
serviços públicos
relacionados com o
ambiente
Condições de
habitação
Condições de
consumo
Mobilidade
profissional
Import/export
Condições de
produção
Estrutura agrária
Mercado de
emprego
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1. A ultraperificidade
absoluta e relativa
OS EFEITOS DAS PARTICULARIDADES ASSOCIADAS AO SÍTIO E À
POSIÇÃO SOBRE OS CONTEXTOS AMBIENTAL, SOCIAL E ECONÓMICO
(ALGUNS EXEMPLOS)
2. A relatividade da
convergência
3. Os arquipélagos de
Portugal
CONTEXTO
AMBIENTAL
Catástrofes
Paisagem
COND. LOCAIS
ARQUIPÉLAGO
Diversidade
CONTEXTO
SOCIAL
CONTEXTO
ECONÓMICO
Valores e
representações
simbólicas
Identidade
Acessibilidade
Culturas
Estrutura agrária
Mobilidade
Atracção turística
Maiores
dificuldades
Reforço do
isolamento
Agravamento da
exiguidade dos
mercados de
produtos e factores
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1. A ultraperificidade
absoluta e relativa
OS EFEITOS DAS PARTICULARIDADES ASSOCIADAS AO SÍTIO E À
POSIÇÃO SOBRE OS CONTEXTOS AMBIENTAL, SOCIAL E ECONÓMICO
(ALGUNS EXEMPLOS)
2. A relatividade da
convergência
3. Os arquipélagos de
Portugal
CONTEXTO
AMBIENTAL
CONTEXTO
SOCIAL
CONTEXTO
ECONÓMICO
AFASTAMENTO
Dilema energético
Gestão dos
recursos
Condições de vida
Isolamento
Atracção de
investimento
ZONALIDADE
Clima
Contingência das
ligações
Identidade
Especificidade das
produções
RELAÇÕES
Investigação e
desenvolvimento
Correntes
migratórias
específicas
Turismo
Países terceiros
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1. A ultraperificidade
absoluta e relativa
A CONVERGÊNCIA ATINGE-SE POR VIA DOS INSTRUMENTOS DE
PROMOÇÃO DA COESÃO ECONÓMICA E SOCIAL E TERRITORIAL
COESÃO SOCIAL
2. A relatividade da
convergência
3. Os arquipélagos de
Portugal
Os objectivos
Melhoria do
emprego
Redução da
pobreza
Os contextos
As dimensões
QUALIFICAR
A integração
nos mercados
de trabalho
como o
principal meio
de combater a
exclusão social
INTEGRAR
Eliminar a
desigualdade e
privação pela
distribuição
equilibrada dos
rendimentos.
E A REALIDADE ?
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COESÃO ECONÓMICA
1. A ultraperificidade
absoluta e relativa
2. A relatividade da
convergência
Os objectivos
Os contextos
3. Os arquipélagos de
Portugal
Produtividade e
eficiência
ESTRUTURA
PRODUTIVA
Competências
técnicas,
profissionais,
sociais e pessoais
RECURSOS
HUMANOS
As dimensões
Geografia das
unidades
produtivas
Organização dos
mercados de
trabalho
Distribuição dos
rendimentos
Remunerações
Condições de
trabalho
E A REALIDADE ?
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COESÃO TERRITORIAL
1. A ultraperificidade
absoluta e relativa
2. A relatividade da
convergência
Os objectivos
Os contextos
As dimensões
INFRAESTRUTURAS E
EQUIPAMENTOS
Integração
territorial
Promoção da
mobilidade
3. Os arquipélagos de
Portugal
Integração nos
mercados
Suporte da
produção
Recursos naturais
Condições
produtivas
AMBIENTE
Ordenamento
territorial
Qualidade de vida
E A REALIDADE ?
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OS ARQUIPÉLAGOS DE PORTUGAL: TIPOLOGIA
DO ESTADO DO DESENVOLVIMENTO
1. A ultraperificidade
absoluta e relativa
2. A relatividade da
convergência
METODOLOGIA
3. Os arquipélagos de
Portugal
MODELO CONCEPTUAL E ANALÍTICO
Disponibilidade e adequação
Indicadores e
recolha de dados
Variância e redundância
Análise de
componentes
principais
Corte e homogeneidade
Taxonomia
numérica
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1. A ultraperificidade
absoluta e relativa
INDICADORES RETIDOS PARA ANÁLISE
2. A relatividade da
convergência
3. Os arquipélagos de
Portugal
POPULAÇÃO E POVOAMENTO
Estrutura do
povoamento
% residentes em lugares com 5000 ou mais habitantes
Densidade populacional
% Pop. que trabalha ou estuda fora do concelho onde reside
População
% Pop. residente com 0-14 anos
Variação pop. entre 1991 e 2001 (%)
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1. A ultraperificidade
absoluta e relativa
INDICADORES RETIDOS PARA ANÁLISE
2. A relatividade da
convergência
3. Os arquipélagos de
Portugal
INFRAESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS
Habitação e
infraestruturação
% Aloj. Sobrelotados (2 ou mais divisões em falta)
% de aloj. familiares não clássicos face ao total de aloj. Familiares
População servida com Recolha e Reciclagem de Resíduos Sólidos (%)
% População servida com sistemas de drenagem de águas residuais
% População servida com sistemas de abastecimento de água
População Servida com Estações de Tratamento de Águas Residuais (%)
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INDICADORES RETIDOS PARA ANÁLISE
1. A ultraperificidade
absoluta e relativa
2. A relatividade da
convergência
3. Os arquipélagos de
Portugal
Base
económica
ECONOMIA
% população empregada na agricultura
% Pop. empregada na indústria
% Pop. empregada nos serviços relac. Com actividade económica
Nº de camas dos estabelecimentos hoteleiros / 1000 habitantes
Empregabilidade
População com profissões altamente qualificadas (% CNP 1 e 2)
Var. 1991-2001 da taxa de actividade das mulheres
Peso das despesas correntes c/ pessoal nas receitas correntes (1000 €) das C.M.
Rendimento
Levantamentos em ATM (1000 €) / hab.
Receitas das autarquias do Imposto s/ veículos (1000 €) / 1000 habitantes
Valor dos prédios urbanos hipotecados (1000 €) / Família clássica
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1. A ultraperificidade
absoluta e relativa
INDICADORES RETIDOS PARA ANÁLISE
2. A relatividade da
convergência
SOCIAL
3. Os arquipélagos de
Portugal
Escolarização
% Pop. com escolaridade menor ou = à obrigatória
Taxa de Analfabetismo
Estruturas
familiares
%famílias com mais de 5 elementos
% de famílias clássicas constituídas por apenas 1 pessoa idosa
% Famílias monoparentais
Handicaps socioculturais e
protecção social
% Pop. c/ deficiência c/ grau de incapacidade ≥ a 60% face à pop.
Residente
% Estrangeiros face à pop. Residente
Valor médio anual das pensões de velhice (1000 €)
Nº de hab. Empregados / pensionista (todas as pensões)
Médicos/1000 habitantes
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QUESTÕES FINAIS PARA REFLEXÃO
A ULTRAPERIFERIA É RELATIVA ?
CONVERGÊNCIA OU DIVERGÊNCIA ?
QUAL A IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS HUMANOS NO
DESENVOLVIMENTO ?
SEM RECURSOS HUMANOS QUALIFICADOS PODEREMOS
CAMINHAR PARA O SUBDESENVOLVIMENTO ?
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