1º ano - aula 8

Propaganda
AULA 8 – BRASIL: FORMAÇÃO DO ESPAÇO ECONÔMICO (pgs. 39 a 42)
I – BRASIL PRÉ-COLONIAL (1500-1530)
Meta: atingir as fontes de produção de especiarias e metais nobres. Limita-se à troca de mercadorias
(pau-brasil).
II – BRASIL COLONIAL (1530-1822)
 A constituição dos Estados Modernos na Europa obrigou Portugal a tomar posse e defender as novas
terras (imposição geopolítica).
1. Economia açucareira: atividade que exige alto investimento inicial, determinando grandes unidades
de produção e resultando em concentração de renda. Implantado na costa oriental do Nordeste
(fatores naturais).
2. Economia pecuarista: atividade complementar à economia açucareira, com expansão pelos vales
dos rios São Francisco e Parnaíba; no século XVII, vai se expandir no Rio Grande do Sul como
complemento à economia mineradora do Centro-Sul.
3. Drogas do Sertão: ocupação da Amazônia através de sua rede hidrográfica para atender a demanda
europeia por cravo, canela, pimenta, urucum, castanha e baunilha.
4. Economia mineradora: substitui a economia açucareira decadente. Por exigir baixo nível de
investimento inicial, propiciou maior distribuição de renda, mobilidade social e urbanização.
Consequências: ocupação do Centro-Sul, transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro e
início de um processo de formação de uma economia de mercado interno e de uma classe média
urbana.
 O período colonial caracteriza-se por vários focos econômicos regionais praticamente autônomos,
denominados “arquipélagos econômicos”.
III – BRASIL INDEPENDENTE (APÓS 1822)
5. Economia cafeeira: inicia-se no Rio de Janeiro, passa pelo Vale do Paraíba, chega ao oeste paulista
(meados do século XIX) e no norte do Paraná (final do século XIX). Mantem no país os “arquipélagos
econômicos”, mas propicia a implantação de uma infraestrutura em transportes (ferrovias e portos),
a transição de uma economia escravista para uma economia de trabalho livre imigrante, o acúmulo
de capital para a reprodução dos cafezais e outras atividades ligadas ao comércio e impulsiona a
urbanização.
6. Economia industrial: utilizando a mão-de-obra imigrante trazida pelo café, os excedentes de capital
e a infraestrutura em transportes existente, a indústria vai ser implantada no país na Região Sudeste,
especialmente na área entre o Grande Rio e a Grande São Paulo. Acaba com o sistema dos
“arquipélagos econômicos”, já que é implantado o modelo “centro-periferia”, onde o centro é o
Sudeste (fornecedor de bens industrializados, capitais e tecnologia) e a periferia, as outras regiões
(fornecedores de gêneros agrícolas, minerais e mão-de-obra). Cresce a interdependência entre as
regiões e também o desequilíbrio econômico entre elas.
Download