QUALIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO REQUER MAIOR INVESTI MENTO EM CAPITAL HUMANO Como melhorar os serviços públicos. *Antonio Riccitelli A era do conhecimento materializada particularmente pela t ecnologia da inf ormação pavimenta o surgimento de novos conceito s da teoria das organizações. Entr e eles a “ descentralização e diversif icação”; “qualidade tot al”; “células de produção”; “ treinamento permanente”, etc. Neste contexto os novos paradigmas organizacionais ampliaram os conceitos de objet ivos tradicionais c om o “maior produção com menor custo” par a “produzir ou pr estar serviços com mais qualidade, criat ividade e conf iabilidade com o menor custo possível ”. No setor público, um dos maiores entraves à gestão pública moderna e ef iciente é, sem sombra de dúvida, a corrupção. Suf rágio universal, presente em toda a histór ia da humanidade, a corrupção deve ser considerada como a f ilha da impunidade. A máxima obligat io et jus sunt correlat a (não há dir eito de exigir sem obrigação de cumpr ir ) representa bem os ansei os da sociedade , na relaç ão com o Estado. Emergem cumprido naturais seu indagações papel na do t ipo: visão O moderna Estado brasileir o adotada por tem paises democrát icos? Como justif icar tamanha desigualdade social? Há razões técnicas que justif iquem u m país-cont inente empunhar uma espada bradando 39% de desenf reada tr ibutação pairando sobre seus súditos? Quais razões podem f undamentar o f ato de um país como o Brasil apresentar insignif icantes índices de cresciment o econômico e social? Diante de múltiplas adversidades, pergunta -se: como adm inistrar temas tão controvert idos de nosso sistem a administrat ivo, tributár io e organizacional e atingir o equilíbr io proposto pela obligat io et jus sunt correlata diante da desigual capacidade do Estado em exigir, s em a correspondente obr igação de cumpr ir? Decorrência natur al da presente análise, de plano emerge um vasto rol de pr opost as de caráter pragmático, merecendo entre elas, especial atenção, as de ef eit o geral e imediato: 1. Adoção de um Modelo Econômico basead o em signif icativa redução de incidência da carga tributár ia . 2. Economia de recursos públicos gerados em f unção da redução do número de órgãos públicos, incluindo ministér ios. 3. Mot ivação do ser vidor público, capacit ando -o e assegurando -lhe remuneração compat í vel com a qualif icação e dedicação . 4. Ampliação da transparência e exercício da cidadania. Adoção de medidas mais sever as para cr imes contr a a economia popular . 5. Majoração da qualidade, ef iciência e participação dos governos locais, na prestação de ser viço s públicos. Não obstante, o maior desaf io para melhorar a qualidade dos ser viços públicos é compatibilizar a consagração leg ít ima do agente político com o acent uado desconhecimento de suas obrigações técnicas e legais . A usual e pragmática solução que se ap resenta é a de cercar -se de assessores competentes . Considerando-se conhecimento, conduzam a o inexor ável parece -nos uma ef etiva f ato adequado e de a substancial vivenciarmos aplicação de ampliação a era medidas do volume do que de investimentos no capi tal humano. Acrescente-se que para combater problemas congênitos e complexos como o da corrupção, nada melhor do que o acr éscimo de conhecimento e participação em respect iva gestão, elementos nat uralmente gerados por sistemático treinamento e capacitação do agente público , bem como, de todos os interessados na melhor gestão da res pública. *ANTONIO RICCITELLI. Advogado e Administrador. Prof essor e Cientista Polít ico. President e de Com issão da OABSP. Consultor da Cata Vento – Educação Cor porat iva. 2