Inspiração Para Uma Vida Mágica Pedro Vieira Módulo 5: A Elevação Mágica Lição 22: Aceitação – É o que é A vida, esta vida, é tão complexa, tão mágica, tão densa e, ainda por cima, tão grande. E a vida chegou primeiro. Quando apareceste, já cá estava. E vai continuar por cá por muito tempo, parece-me. A vida suporta-nos, apoia-nos, dános aquilo de que necessitamos para podermos estar... vivos. E, simultaneamente, para a vida, somos relativamente insignificantes, ela continua o seu caminho independentemente daquilo que achamos sobre ela. Já pensaste nisso? A vida adora-te (está em ti, não é?) e não liga grande coisa aquilo que achas sobre ela – tal como tu não ligas grande coisa aquilo que um micróbio acha sobre ti, mesmo que o possas adorar incondicionalmente! Nesta nossa dimensão, experienciamos a vida através do tempo. Não vemos o tempo a passar, aliás não o vemos de todo e, no entanto, conseguimos senti-lo – tendo a sensação de que a um momento se segue outro momento. Nesta lição não tenho como intenção discutir o tempo e a vida – essas entidades tão maravilhosamente misteriosas – e sim, simplesmente, propor que aquilo que já aconteceu (a vida passada) já aconteceu e não vale a pena lutar contra isso! O Vértice da Aceitação está presente quando deixas de lutar contra a existência das tuas circunstâncias: elas existem e são o que são! Isto é muito diferente, claro, de aceitar que as circunstância nunca vão mudar ou até que vamos alimentá-las e suportá-las para que continuem a existir. Trata-se, simplesmente, de deixar de lidar com o passado (quando observamos algo, esse algo já é passado, não é) através da sua não-aceitação: “Não acredito que isto está a acontecer”! Se está a acontecer, está a acontecer, independentemente de acreditares ou não. “É inaceitável que ele tenha feito isso”! Se ele já fez, já fez – de que serve dizeres que não aceitas? Não altera o passado pois não? “Não aceito que me tenham despedido”! E, no entanto, já o fizeram! A falta de aceitação em relação aquilo que é impede-nos de mobilizarmos os nossos recursos para alterarmos a realidade, fazermos diferente e mudarmos o mundo – estamos demasiado ocupados a tentar negar aquilo que o mundo já é para poder começar a alterá-lo! Além disso, enquanto nos centramos na não aceitação como nos sentimos? Quais são os sentimentos que acompanham esta luta inglória contra a Vida, contra o Mundo, contra o Passado? Provavelmente sentimentos de dor, injustiça, impotência, mágoa. No terceiro nível da magia, queremos elevar-nos, perceber que o passado passou, que o presente é o que é e que o futuro vai ser o que vai ser. Entendes a paz que te inunda quando ativas este novo filtro, este novo vértice? Agora podes elevar as práticas dos níveis anteriores para outro nível, agora o Propósito e a Observação podem ser verdadeiramente utilizados sem qualquer tipo de foco no que já foi, sem mágoas e tristezas, apenas com a curiosidade de quem observa o que é e descobre o que é mais importante – sem lutas inglórias, sem desperdício de energia, sem recursos orientados para o passado. Nos próximos dias, ativa este filtro da forma mais mágica que conheço, através da prática do mantra “as coisas foram o que foram e são o que são”! Quando te observares a lutar contra o que é, a não aceitar algo que já cá está, a pensar sobre como o passado poderia ter sido diferente ou como podias estar agora a viver uma vida diferente se determinadas coisas tivessem acontecido... Para! E diz, a ti próprio – em voz alta, se te for possível – “as coisas foram o que foram e são o que são”! Este mantra é poderosíssimo porque, na verdade, as coisas foram mesmo o que foram e as coisas são mesmo o que são! Estratégias de Sucesso para a Prática do Vértice da Aceitação: Perguntas que te lançam no caminho da Vida Mágica #31 “Como posso aceitar plenamente tudo aquilo que já é”? #32 “Que coisas ainda não aceitei que, se tivesse já aceitado, me proporcionariam paz e liberdade”? #33 “O que posso observar agora na minha vida que gera, ainda, resistência em mim”? #34 “Se não existisse qualquer tipo de resistência, para onde iria agora a minha atenção”? #35 ”Quando aceito que as coisas são o que são, que novos recursos ficam agora disponíveis para mim”?