JORNALRADAR HOSPITAL E MATERNIDADE CELSO PIERRO | ANO 22 | Nº 265 | MAIO/2015 DESTAQUES JORNALRADAR EDITORIAL AGRADECIMENTOS Em comemoração aos 25 Anos da Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae - em 1990, o Papa João Paulo II publicou um conjunto de normas e diretrizes para determinar o que significa a Universidade Católica, sua identidade e sua missão na sociedade -, será realizado no Campus I da Universidade, nos dias 6 e 7, deste mês, o Colóquio ‘A Identidade da Universidade Católica: em Comemoração aos 25 Anos da Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae’, que contará com a presença do Prefeito da Congregação para a Educação Católica, Sua Eminência Reverendíssima Cardeal Zenon Grocholewski. Como Hospital Universitário e Católico, estaremos juntos comemorando esse momento tão importante da Igreja e da Universidade Católica, e oremos para que o Senhor continue sempre iluminando essas instituições tão grandiosas, das quais fazemos parte, na fé e em suas missões. Cumprimento e parabenizo os colaboradores do Hospital e Maternidade Celso Pierro (HMCP) pelas datas neste mês celebradas: no dia 1º, o Dia do Trabalhador; e no dia 12, o Dia Mundial da Enfermagem e Dia Mundial do Profissional da Saúde. O desenvolvimento do Hospital se deve ao empenho e trabalho diário de uma equipe composta de profissionais que carregam a responsabilidade de cuidar da saúde do próximo, e que, ao mesmo tempo, têm o privilégio de, em seu ofício, poder auxiliar e promover vida. Ao lembrar-nos disso, consigamos continuamente renovar nossos ânimos e seguir unidos na promoção e oferecimento de atendimento e assistência cada vez mais dignos e qualificados. Parabenizo e cumprimento, também, as mães pela data a elas dedicada, no dia 10 deste mês, e peço a Nossa Senhora de Fátima, celebrada no dia 13 de maio, que rogue pelas mães do HMCP, pela nossa mãe, pelos nossos profissionais, e nos abençoe a todos. Um abraço, Antônio Celso de Moraes Superintendente CRONOGRAMA DO DEPARTAMENTO PESSOAL 07/05 • Pagamento Até 5º dia útil (07/05) Caríssimos médicos, enfermeiros, funcionários, voluntários da Pastoral da Saúde e demais participantes do Hospital da PUC-Campinas. Nós, Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração, tocadas pela dedicação e total empenho de todos para salvar a vida de nossa Irmã Ondina, vimos agradecê-los. Sabemos que tudo foi feito para que ela pudesse chegar a festejar o seu centenário, mas os planos de Deus eram diferentes dos nossos. De coração dizemos-lhes: “DEUS LHES PAGUE” por tudo! E que Ele lhes retribua com o cêntuplo. Que vocês continuem aliviando as dores, curando as doenças e garantindo maior longevidade a todos que por aí, passarem! Nosso abraço fraterno, nossa profunda gratidão, nossos votos por sua profícua missão e por uma Páscoa muito Feliz e Alegre. • Recarga de Cartão Refeição e Vale Transporte 07 a 19/05 • Vale Supermercado 11 a 15/05 • Cesta Básica e Prêmio Assiduidade: Cesta Higiênica Horário: 7h às 17h30 Irmãs do Parque Montreal - Ir. Maria dos Anjos Silva _______________________________________________ O chefe do Serviço de Higiene, Claudio Roberto Sanches, agradece às médicas Maria Fernanda Festa Morari Scudeler e Paula Casals do Nascimento; às enfermeiras Mileide Morais Pena e Gisela Carla Ferreira Rodrigues, e toda à equipe do Pronto Atendimento e Unidade de Internação 3, pelo profissionalismo e amor à vida, os quais foram essenciais durante a internação do seu filho Kauan Z. Sanches. “Não existem palavras que possam expressar minha eterna gratidão, somente Deus pode retribuir e abençoar vocês”. Jornal Radar é uma publicação mensal para a comunidade hospitalar Antonio Celso de Moraes (Superintendente), Ana Luiza F. Meres (Diretora de Enfermagem), Geane Cristina Salles Bueno (Diretora Administrativa), Aguinaldo Pereira Catanoce (Diretor Técnico) e Nilton Crepaldi Vicente (Diretor Clínico). Conselho Editorial: Adeline Mariano da Silva, Almira de Melo Carneiro, Crislaine Gava, Ellen da Silva Meireles, Eleanor Elena Bascug Paloma, Graciela Décio, Maria da Graça Aranha, Maria Sônia Teixeira Nogueira, Rita Aparecida Ignácio Ishida, Salvador Affonso Fernandes Pinheiro e Viviane da S. Barbosa Leite. Jornalista Responsável: Crislaine Gava (MTB 33.173). Relações Públicas: Maria Sônia Teixeira Nogueira (CONRERP 3648). Redação: Crislaine Gava e Maria Sônia Teixeira Nogueira. Fotografia: Crislaine Gava, Maria Sônia Teixeira Nogueira e Milca Goulart. Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica: Ideia Original Revisora: Marly Paiva Impressão: Gráfica Macroven Atendimento aos leitores: (19) 3343-8332 / 3343-8655 / 3343-8393 (fax) / [email protected] Correspondência: Comentários e sugestões podem ser enviados para: Assessoria de Imprensa do Hospital e Maternidade Celso Pierro. Av. John Boyd Dunlop, s/nº, Jardim Ipaussurama, CEP: 13060-904, Campinas-SP 2 JORNALRADAR 2º MUTIRÃO DA SAÚDE No dia 11 de abril, na Paróquia São Magela, das 8h às 12h, foi realizado o 2º Mutirão da Saúde, com a participação de 43 voluntários. Na ocasião, tiveram 365 atendimentos entre verificação de pressão arterial, orientações sobre o combate à dengue, atividades físicas, fisioterapia entre outros. O próximo Mutirão está marcado para o dia 23 de maio, das 8h às 12, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Comunidade Bom Jesus. Os interessados em ajudar no Mutirão devem procurar a Pastoral da Saúde do Hospital e Maternidade Celso Pierro ou ligar para (19) 3343-8554 com a Irmã Eleanor Paloma. Todos podem ser voluntários. Participe! PROJETO DO PAPA FRANCISCO A luz de Deus, que iluminou São João XXIII, para que convocasse o Concílio Ecumênico, o Vaticano II, continua iluminando a Igreja de Jesus, no sentido de um retorno às origens, na procura das práticas que tornaram o início da pregação apostólica o esplendor da vivência evangélica. Quem quer ver, deve olhar o esplendor da graça de São João XXIII. “Este era bom”! Choravam os romanos, com essas palavras de aprovação. No início, a “canonização” consistia na aprovação da Comunidade. Com as mudanças havidas, no tempo, a canonização começou a ter um processo para se verificar o heroísmo das virtudes e a existência de milagres. A Igreja reconhece a santidade dos três Papas que se relacionaram, de forma direta, com a convocação do Concílio, a defesa dos seus conteúdos dogmáticos e das indicações pastorais, a partir da corresponsabilidade do povo de Deus, na construção do Reino. Coube ao Papa Paulo VI a alegria e a glória do martírio incruento, na defesa dedicada e perseverante dos documentos e normas conciliares. É bem-aventurado. Tenho profunda admiração por Paulo VI. E confio que será canonizado. O povo romano se manifestou novamente quanto ao Papa João Paulo II. No esplendor de um enterro jamais visto, como expressão de presenças numerosas, os cristãos de Roma o aclamavam assim: “santo, presto”! E assim foi. Pouco tempo depois, foi canonizado o São João Paulo II As ligeiras considerações, até aqui apresentadas, desejam dizer do carinho do Pai para com a sua Igreja. Relacionados diretamente com o Vaticano II, três Papas santos, seguidamente. E o Papa Francisco segue a esteira luminosa dos seus antecessores. Reconheço que o título destas singelas indicações é presunçoso. Porque está acima do que posso, no momento, e em razão da amplidão dos temas que seria preciso abordar. Esta sumária referência aos Santos Padres, o Papa Francisco, em sua pregação e seu testemunho convidam a Igreja de Cristo a um retorno às origens, ao início da pregação evangélica. Ele retoma a pregação e a prática de Jesus, vividas pelos primeiros seguidores do Divino Mestre. O Papa relembra a necessidade de a Igreja viver pobre e cuidar dos pobres, como Jesus que nasceu pobre, viveu pobre e manifestou sua preferência pelos pobres e doentes. Ele quer a Igreja “saindo” para a missão. No início da revelação primeira, a Antiga Aliança com Abraão, o Senhor lhe disse: “sai da sua terra e vai para onde te mostrarei”. Sair! Desapegar-se, obedecer. Realizar um projeto, segundo os desígnios do Pai. A última pregação de Jesus, na Aliança Nova e Eterna, foi do mesmo teor: “ide, anunciai o Evangelho a toda criatura”. Para ir, é preciso sair do comodismo, da preguiça, da indiferença. “Tome sua cruz e venha em meu seguimento”! O Papa Francisco quer a Igreja, despojada de lantejoulas e do gosto do poder, quer a Igreja com o “cheiro das ovelhas”, na comunhão fraterna. Dom Gilberto Pereira Lopes Arcebispo Emérito de Campinas 3 JORNALRADAR GESTÃO DE PESSOAS: VOCÊ SABE DEFINIR PRIORIDADES NO SEU DIA A DIA? Na correria diária, em que tudo parece urgente, fica difícil dizer se realmente priorizamos nossas ações de forma racional e produtiva. Estabelecer prioridades é importante e devemos iniciar anotando em um caderno ou em uma folha, um follow up ou as atividades diárias que pretendemos realizar no dia, o que é prioritário e o que é urgente, focando naquilo que traz resultado. PÁSCOA No dia 2 de abril, as crianças do Hospital receberam a presença de Sophia Belizário do Prado, Terezinha Nogueira de Moraes, caracterizadas de coelha, e demais voluntários para a entrega de cenouras recheadas de chocolate. Já os pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (Adulto) foram presenteados, no dia 11 de abril, pela primeira vez, com a apresentação do Coral Voz e Violão, a qual encantou a todos. DICA: monte um quadro usando as dicas de classificação por ordem (dedicação): 1º - UI - URGENTE E IMPORTANTE. Essas são as atividades que acabam trazendo grande estresse, porque são prioritárias. 2º - NUI - NÃO URGENTE, MAS IMPORTANTE. São aquelas que você não faz por urgência, mas porque podem trazer algum resultado/retorno. 3º - UNI - URGENTE E NÃO IMPORTANTE Muitos profissionais acabam se equivocando, porque realizam muitas atividades urgentes, mas que não são importantes, nem trazem resultados. 4º - NUNI - NÃO URGENTE E NÃO IMPORTANTE Podem ser tarefas agradáveis, mas que não trazem resultado. DICA: monte um quadro de prioridade e distribua suas atividades nos quadrantes, realizando-as por ordem: 1,2,3,4. O quadrante ideal seria se tudo estivesse no quadrante 2 Saiba mais em: http://www.dicasprofissionais.com.br/ voce-sabe-como-definir-as-prioridadesno-seu-dia-a-dia/ Vídeo em: http://youtu.be/3opTob_CEVg 4 REATECH Entre os dias 9 e 12 de abril, aconteceu, em São Paulo, a Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech). A Feira apresentou inovações e soluções em produtos, equipamentos e serviços que refletem na melhoria da qualidade de vida e na integração social e econômica das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Nos quatro dias, a Reatech recebeu mais de 50 mil visitantes do Brasil e do exterior. Representando o Hospital e Maternidade Celso Pierro (HMCP) participaram do evento, o técnico de Segurança do Trabalho, Nildemar José de Andrade e a analista de Recursos Humanos, Fabíola Teixeira. “A presença no evento nos deu a oportunidade de conhecer as novas tecnologias existentes no mercado e de observar saber como as empresas estão se preparando para realizarem as adequações necessárias para acolherem as pessoas nos mais diversos tipos de deficiência”, comenta Andrade. Além da exposição de produtos, a Feira também disseminou conhecimento sobre a inclusão e reabilitação por meio de fóruns, palestras, pet terapia e atividades culturais. JORNALRADAR ENCONTRO DE CUIDADORES Promover um espaço para compartilhar e desenvolver um momento de aprendizado entre os cuidadores foi a principal proposta do Encontro de Cuidadores, realizado no dia 8 de abril. O objetivo também foi romper a rotina das tarefas, com enfoque nos processos de desgaste físico e emocional decorrentes do ato de cuidar, os quais podem levar ao isolamento social, ansiedade, depressão e até doenças crônicas. Além disso, torna-se necessária a valorização e o reconhecimento social do papel do cuidador, já que com essa proposta é proporcionado aos cuidadores o estabelecimento de novas relações, desenvolvimento de habilidades e o despertar para a importância do autocuidado. O Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) promove esse evento há seis anos, que no mês de abril contou com a participação do Serviço de Quimioterapia abordando o tema ‘Momento do Cuidador’. Foram oferecidos serviços de corte de cabelos, maquiagem, massagem e caricatura, que proporcionaram aos cuidadores um momento de descontração, integração e socialização entre os presentes e as equipes envolvidas. “Em nome da equipe do SAD agradecemos ao Serviço de Terapia Ocupacional, Serviço Social, Residência em Saúde Multiprofissional, Diretoria de Enfermagem, Gerência do Serviço do Apoio de Diagnóstico Terapêutico e Assessoria de Imprensa e Comunicação Social pela colaboração no evento”, ressaltam a enfermeira executiva do SAD, Alessandra Maria Nery C. Santos e a assistente social Denise Cintra Borges. Para a cuidadora Eliana Bravo, “ganhamos um carinho especial que muitas vezes é impossível receber pelo fato de estarmos sempre cuidando de alguém. Deixar-se cuidar, mesmo que por algumas horas, foi mágico. Tratar o cabelo, fazer uma maquiagem, sentir-se bela e permitir-se PARAR por um período e relaxar com a massagem foi um maravilhoso presente. Não podemos nos esquecer das guloseimas que sempre são perfeitas. E mais, as parcerias agregaram, também, mais valor ao encontro. Só tenho a agradecer e pedir para a coordenação desse lindo trabalho, que nunca o deixe morrer para que possamos trabalhar para aumentar cada vez mais esses encontros e atingir mais pessoas que, como eu, precisam aprender com o SAD a ser e a se sentir um CUIDADOR ESPECIAL”. SERVIÇO SOCIAL REALIZA 3º ENCONTRO No último dia 15, aconteceu o 3º Encontro do Serviço Social - Acolhimento e seus Desafios, uma proposta de conhecimento, discussão e reflexão quanto o ‘acolher’. O evento, que ocorre semestralmente, contou com a presença de 38 colaboradores das diversas áreas de atuação profissional do Hospital e Maternidade Celso Pierro. A Equipe do Serviço Social agradece a palestrante, a docente e psicóloga Profa. Carmen Silvia Cerri Ventura, e a diretora de Enfermagem, Ana Luiza Ferreira Meres pelo apoio nessa iniciativa. “A proposta do Serviço Social em trabalhar o tema acolhimento se respalda na demanda diária identificada nos atendimento aos clientes internos e externos e, ainda, como cumprimento da Política de Humanização”, ressalta a assistente social, Valdete Baldani Manoel. Para a enfermeira executiva da Unidade de Internação 2, Maria Lídia de Morais Marques, “eventos assim destacam a verdadeira função da equipe multiprofissional dentro do ambiente hospitalar, que, mesmo com contato diário com tristezas e sofrimento, nas dificuldades estendem a mão em busca de um sorriso. Esse é o resultado do acolhimento. “Os encontros promovidos pelo Serviço Social propiciam momentos de reflexão sobre o compromisso que temos em exercer nossas funções com qualidade, ética e responsabilidade, considerando a dimensão de cada ser humano para fortalecermos a cultura da humanização e valorizarmos o patrimônio humano deste hospital”, destaca a gerente de hotelaria, Lilian Khairalla P. Bresser. ENCONTRO INTERNACIONAL DE AUDIOLOGIA Aconteceu entre os dias 8 e 11 de abril, o 30º Encontro Internacional de Audiologia, em Bauru. As equipes de Fonoaudiologia e de Otorrinolaringologia do Hospital e Maternidade Celso Pierro foram representadas pelas fonoaudiólogas Karin Nivoloni, Angela Ludovico, Deborah Massing e Isabela Ruela, que apresentaram dois trabalhos científicos em Saúde Auditiva; e pelo Prof. Dr. Silvio Marone, palestrante convidado da mesa-redonda e do fórum de debates sobre Perdas Auditivas na Infância: etiologias e diagnóstico. O evento tem grande importância para a comunidade científica, pois visa à atualização das práticas e estudos das Perdas Auditivas. 5 JORNALRADAR SERVIÇO DA QUALIDADE DESFECHO CLÍNICO: AVALIANDO RESULTADOS Olhar para os resultados, analisá-los e definir novos rumos quando necessário é uma boa receita para alcançar a excelência assistencial. Aprender a avaliar o desfecho clínico desejado versus alcançado é um dos caminhos para a qualidade e segurança na assistência. Desfecho clínico é o verdadeiro impacto da doença na vida do paciente. É o que o paciente sente, é morbidade (qualidade de vida) ou mortalidade (tempo de sobrevida). Teoricamente, morte é o evento clínico mais importante na hierarquia de relevância. Abaixo de morte, estão AVC, infarto, angina, internamento por ICC, qualidade da visão em paciente com catarata, fratura em paciente com osteoporose, entre outros. É importante, porém que outros desfechos que não o óbito, sejam considerados e analisados pelas equipes multiprofissionais que prestam assistência nas instituições hospitalares. Como realidade nacional, muitos hospitais sequer se preocupam com os seus piores desfechos, os óbitos evitáveis. Inicialmente, devemos analisar qual tipo de desfecho foi definido como primário. E aí entra a importante distinção entre desfecho clínico e desfecho substituto (surrogate, em inglês). Desfechos substitutos são variáveis laboratoriais ou fisiológicas que são utilizadas em estudos que não têm poder estatístico para avaliar desfechos clínicos. Por exemplo, no tratamento antihipertensivo, redução da pressão arterial é um desfecho substituto da redução de AVC (desfecho clínico). Conceitualmente, espera-se que a influência do tratamento no desfecho substituto se reflita em QUALIFICAÇÃO HMCP seu desempenho, reconhecer as boas práticas da assistência e, sempre que necessário, introduzir melhorias. PROFISSIONAL NO Acontecerá nos dias 11 e 12 de maio 2015 o CURSO IN COMPANY: GOVERNANÇA e AUDITORIA CLÍNICA: Ferramenta de Melhoria da Qualidade da Assistência (Curso exclusivo - IQG Accreditation Canadá). As Instituições de Saúde em seus processos contínuos de melhoria têm como parte integrante a otimização dos cuidados prestados aos pacientes associados a melhores resultados de saúde. A Auditoria Clínica faz com que possamos avaliar de forma sistemática os cuidados prestados, comparando-os com critérios de qualidade previamente estabelecidos. Essa metodologia de auditoria clínica permite aos profissionais medir o benefício clínico. O problema é que a história da ciência médica está repleta de situações nas quais um aparente benefício em desfecho substituto não causa benefício clínico: como exemplo, vitaminas podem ter demonstrado efeito antioxidante em partículas de LDL (desfecho substituto), mas não alteram risco de infarto. Os desfechos clínicos devem ser analisados criticamente quanto a sua importância. Primeiro quanto a sua hierarquia. Eventos cardiovasculares, por exemplo, temos em ordem decrescente de valor: morte, AVC, infarto, internamento por angina. Somos responsáveis pelos desfechos clínicos apresentados por nossos pacientes e é nosso dever avaliar a qualidade dos mesmos, de forma a desenvolver um processo de melhoria contínua. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • Gestão da Segurança na Governança Clínica • Conceitos e implementação do Gerenciamento de Riscos • Auditoria Clínica – Conceituação • Tracer Methodology – Aplicabilidade • Objetivos e estratégia de implantação • Técnicas de Auditoria Clínica • Estruturação do Plano Auditoria • Enfoque Sistêmico e atividades • Sistema de Medição • Indicadores de Resultados Assistenciais • Acompanhamento da Qualidade Clínica / Governança Clínica PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS: AVANÇOS E DESAFIOS NA GESTÃO DO CUIDADO Em razão da evolução tecnológica e das novas necessidades assistenciais à saúde, as instituições hospitalares passaram a ser gerenciadas como empresas complexas e exigem novas abordagens para alcançar melhores resultados assistenciais e institucionais. A tendência tem sido adotar cada vez mais sistemas de gestão que garantam a qualidade e a segurança dos processos. Dentre esses, os protocolos assistenciais possibilitam sistematizar o cuidado incluindo a avaliação dos riscos, as ações preventivas e a conduta terapêutica. A definição desses protocolos baseada nas melhores práticas subsidia a análise dos resultados do cuidado prestado aos pacientes no âmbito intra e extrainstitucional considerando a excelência do atendimento. Inserido nesse contexto de busca constante pela melhoria da qualidade dos serviços, o Hospital e Maternidade Celso Pierro (HMCP), a partir da análise de seus resultados e considerando suas diretrizes estratégicas, definiu pela implantação e gerenciamento de alguns protocolos clínicos, dentre eles: IAM (Infarto Agudo do Miocárdio) com Supradesnivelamento do segmento ST (onda eletrocardiograma); Atendimento ao paciente Pediátrico com Insuficiência Respiratória Aguda; Pré-eclâmpsia; Sepse Adulto e Infantil. Outros protocolos que visam gerenciar os riscos inerentes às atividades assistenciais, envolvem o risco de Queda; prevenção de Úlcera por Pressão; cuidados com Sondas e Assistência na Ventilação Mecânica, dentre outros. 6 Além desses, a ocorrência de Eventos Sentinela classificados como erros de medicação podem ser considerados um grave problema de saúde pública(1) e, no HMCP, adotou-se o Protocolo de Terapia Medicamentosa (envolve armazenamento, prescrição, dispensação, preparo e administração) a fim de nortear as medidas preventivas nas diversas etapas desse processo. Por outro lado, considerando sua característica de hospital cirúrgico, o protocolo de Cirurgia Segura estabelece checagens em momentos estratégicos para minimizar os riscos relacionados a essas intervenções e ainda agrega boas práticas indicadas no protocolo de prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico. O índice de infecção hospitalar e as medidas preventivas são extensamente discutidos e gerenciados pelas equipes nas diferentes unidades do Hospital incluindo protocolos para prevenção de Pneumonia associada e não associada à Ventilação Mecânica; Prevenção de Infecção do Trato Urinário e Inserção, Manutenção e Remoção do Cateter Venoso Central. A comunicação, principalmente a formalização escrita, representa outro aspecto importante na segurança da atenção ao paciente e a Transição do Cuidado pode ser compreendida como a ‘passagem de bastão’ ou a transferência do caso e de responsabilidade entre as equipes.(2) Essa prática foi instituída recentemente (no ano de 2013) sendo o grande desafio dos profissionais da saúde pautados no protocolo de Segurança nas Etapas de Transição dos Cuidados do Paciente. Frente a essas ferramentas de gerenciamento do cuidado, a equipe multidisciplinar deve estar envolvida no processo de gestão e de melhoria dos resultados assistenciais, representando quebra de paradigmas e, portanto, outro desafio institucional. Nesse sentido, o enfermeiro tem uma performance integradora e sistemática contribuindo, substancialmente, para a implementação da política de segurança no Hospital. Por fim, para garantir efetividade e eficácia dos diversos protocolos institucionais, faz-se necessário também incorporar estratégias de gestão de mudança, o que vem ganhando cada vez mais espaço nas organizações brasileiras, focando no desenvolvimento contínuo das pessoas e retenção dos talentos, outra boa provocação para os profissionais e para o Hospital. Referências: Cassiani SHb, organizadores. Hospitais e medicamentos: impacto na segurança dos pacientes. São Paulo: Yendis;2010 Koenig CJ, Maguen S, Daley A, Cohen G, Seal KH. Passing the baton: a grounded practical theory of handoff communication between multidisciplinary providers in two department of veterans affairs outpatient setting. J Gen Intern Med. 2012;28(1); 41-50. Enfª Danielle Fabiana Cucolo - Gerente Unidades Internação SUS, SAD e Ger. Leitos