PARMÊNIDES DE ELEIA, UM CONVITE À INSTRUÇÃO E AO SABER doi: 10.4025/XIIjeam2013.bordin.pereiramelo6 BORDIN, Reginaldo Aliçandro1 PEREIRA MELO, José Joaquim2 A tradição filosófica atribuiu aos Pré-Socráticos a inegável condição de serem os protagonistas de uma prática investigativa, de um modo de pensar cuja implicação mais evidente foi o surgimento da filosofia. O que essa primeira geração de filósofos se dispôs a fazer se afastava, pelo método e pelo conteúdo, da tradição representada por Homero, síntese da cultura mítico-religiosa que caracterizava a paideia e o ethos dos gregos até o século VI a. C, período em que se iniciou um novo tipo de atividade teórica que Aristóteles (I, 982b, 1969, p.40), em sua Metafísica, denominou como aquela que indaga as causas e princípios primeiros. O homem, tomado pela perplexidade, segundo o estagirita, e para fugir da ignorância, filosofava. Assim, o começo da filosofia é revelador porque nele se circunscreve um momento original e único, que faz referência ao estabelecimento do pensamento racional, da investigação, tal como entendeu Aristóteles, dos problemas mais complexos, como os que dizem respeito às origens das coisas. Dentre esses pensadores, cuja tradição filosófica ainda se reporta, Parmênides de Eleia está entre os mais importantes e influentes, tido por Werner Jaeger (1995) como o primeiro pensador que levanta o problema do método científico e, por isso mesmo, fundamental para o entendimento dos avanços educativos da Grécia Antiga. 2. Nas origens da filosofia, uma nova educação 1 2 PUCPR/Cesumar/ UEM. PPE/UEM. 1 O registro de nascimento da filosofia grega, como atesta a tradição, está situado nas colônias gregas da Ásia Menor, a exemplo de Mileto, local considerado berço dos primeiros pensadores que apresentavam uma visão de mundo que se distanciava das concepções religiosas, típicas dos cantos poéticos de Homero. Colaborou para o declínio desse tipo de cultura poética o que Jean-Pierre Vernant (2003) compreendeu como um acontecimento decisivo na história dos gregos: o surgimento da polis. Para o historiador francês, entre os séculos VII e VI a.C., é possível afirmar que ocorreu um novo e decisivo começo, por meio do qual a vida social e as relações entre os homens adquiriram uma nova configuração. Na polis, expressão dessa forma de organizar a vida e suas relações, afirmou Vernant, o que predominava era o uso da palavra sob outros meios e instrumentos de poder. A palavra, que deixa de ser forma ritual, implicava no debate contraditório, na argumentação, ferramentas por excelência da arte política. Se a palavra caracterizava um aspecto importante das modificações gregas, não menos significativo era o que Vernant (2003) entendeu como sendo a publicidade das manifestações mais respeitáveis da vida social. Em outros termos, a polis exigia o domínio público de práticas que diziam respeito ao coletivo. O que era de interesse comum se opunha aos assuntos privados, favorecendo o debate e a análise do conjunto das condutas, dos processos e dos conhecimentos, que se sujeitavam à crítica e à controvérsia. A consequência mais explícita dessa reorientação e valorização do debate público das regras coletivas foi a redação das leis, prática que assegurava a permanência de princípios defendidos e maior aplicação universal, isto é, comum a todos. Sua mudança requeria, grosso modo, novas discussões e elaborações. Tais aspectos, entretanto, por si só, não explicam as origens de uma configuração de saber, um tipo de conhecimento que caracterizou os gregos antigos. Os caminhos que levaram à constituição do saber filosófico, que sobrepôs o pensamento e a paideia, que até então caracterizavam os helenos, teria outros contornos e fundamentos: nas colônias gregas e cidades, organização social que se distinguia da genos, ocorreu uma revolução econômica representada pela adoção do regime monetário. A moeda facilitou as trocas e fortaleceu econômica e socialmente os que viviam do comércio, da navegação e do artesanato, marcando a decadência social baseada na aristocracia hereditária. No decorrer do século VI a.C, a expansão das técnicas, que se apresentavam desvinculadas da antiga 2 concepção que lhes conferiam origem divina, passa a oferecer ao homem imagens explicativas e racionais, rejeitando, paulatinamente, a visão mítica (SOUZA, 1978). Theodor Gomperz (2011), em sua obra Os pensadores da Grécia, afirmou que as colônias exerceram influência decisiva sobre a vida intelectual dos gregos. No tempo da nobreza aristocrática, em que guerras grassavam, populações há muito estabelecidas, viram-se obrigadas a ceder lugar a recém-chegados e, por isso, procurar além-mar nova pátria. Sob o domínio aristocrático, que repousava inteiramente na união duradoura da propriedade fundiária e na nobreza de origem, era preciso enviar expedições em outras regiões e nelas prover com novas terras os mais pobres. Em decorrência dessa movimentação, tratou-se de garantir um comércio marítimo, o fornecimento de matériasprimas e víveres para as populações, cada vez mais numerosas. Na medida em que pontos econômicos mais prósperos eram escolhidos, estrangeiros se estabeleciam e criavam novas condições, entre as quais, mudanças nas convenções sociais e, principalmente, o alargamento do horizonte intelectual. A visão tradicional de mundo, assentada na perspectiva religiosa, e, por extensão, a educação correspondente, aos poucos, cedia espaço e perdia terreno para um modo de pensar, que era novo em sua configuração e conteúdo. A filosofia se colocava, em primeiro lugar, como uma maneira de pensamento que se alimentava da curiosidade e da necessidade de buscar explicações racionais. É assim que Aristóteles (I, 982a, 1969, p.39), em sua Metafísica, inicialmente, enfrenta o problema da filosofia em suas origens. Compelidos pela admiração, os homens começaram a indagar sobre as origens e as causas, a fim de entendê-las. Para o fundador do Liceu, a ciência que investiga as causas é instrutiva e as pessoas que nos ensinam são aquelas que mostram justamente a causa de cada coisa. O que Aristóteles apresenta é, portanto, ilustrativo: demonstra que, em dado momento, ocorreu uma ruptura fundamental no modo como os homens conhecem o mundo. Investigar, interrogar e questionar as origens indica uma atividade do pensamento que nada tem a ver com as expressões míticas e modelos poéticos que caracterizavam a formação do homem grego até então. De tal modo, aguçados pela necessidade de corresponder com as exigências de uma sociedade em mudança, os Pré-Socráticos apresentaram um modo de pensar novo. Dessa maneira, se os gregos são tidos como os primeiros a se interessar pelos mecanismos da razão humana, valendo-se de símbolos e 3 processos raciociantivos e da razão para conhecer, julgar e explicar (SPINELLI, 2006), também alteraram o “quê” conhecer, isto é, o conteúdo da razão. Em segundo lugar, para compreender a mudança que ocorreu por volta do século VI a.C, recorremos à Escola Jônica, tida pela tradição filosófica como precursora em formar a primeira geração de filósofos da natureza e ocupar-se com a especulação racional. A esse respeito, Aristóteles (I, 983b, 10, 1969, p. 42) entendeu que “dos primeiros filósofos, a maioria considerou os princípios de natureza material como sendo os únicos princípios de tudo o que existe”. O que está contido na afirmação apresentada por Aristóteles é a ideia de que o objeto da pesquisa é um princípio material, como podemos compreender em Tales de Mileto (625/4 – 558/6 a.C) e seus sucessores. Segundo Cornford (2005), geralmente é aceito que, com ele, algo novo, aquilo que chamamos de ciência ocidental, apareceu no mundo e seu interesse era a busca do conhecimento pelo conhecimento e não por qualquer uso prático a que ele se preste. Mas, para além dessa discussão, o que importa é compreender o que Tales inaugurou do ponto de vista do “conteúdo”, ou seja, do objeto de sua atividade filosófica. Tanto Aristóteles (I, 983b, 10, 1969, p. 42) quanto Diôgenes Laêrtios (I, 1, 27, 1987, p. 19) concordam que a água é o princípio material de todas as coisas. O valor dessa afirmação reside no fato de que Tales não pensou teologicamente sobre a questão ou nomeou as divindades como objeto de pensamento. Ao buscar uma unidade explicativa para a geração do cosmos não se valeu exclusivamente da religião, concebendo-a como força divina, mas, sim, como alguma coisa natural, um princípio ou elemento material concebido como vivente (SPINELLI, 1998). O que Tales fez foi eleger um princípio de determinação física como objeto da especulação e investigação racional, para explicá-la e entendê-la, afastando-se da tradição mitológica. Assim sendo, a novidade expressa por Tales e seus seguidores envolve um comportamento novo, em face dos modos de conhecimento e da educação então existentes: ainda que não apresentassem formulações sistemáticas, é certo que a prática especulativa indicava uma mudança importante na sociedade grega, o de buscar explicações no âmbito da razão. A essa tradição, também pertenceu Parmênides de Eleia, cuja filosofia avançou no desenvolvimento da lógica e dos caminhos para se chegar à verdade. 4 3. Parmênides: um convite à instrução Parmênides de Eleia nasceu em um momento peculiar da Grécia Antiga, em data incerta. Uma das fontes tardias, dos chamados primeiros filósofos, Diôgenes Laêrtios (IX, 3, 23, 1987, p. 257), situa seu apogeu por ocasião da 69ª Olimpíada, isto é, teria alcançado a maturidade por volta de 504-501 a.C. Ainda que as datas de seu nascimento e morte sejam controversas é certo afirmar que viveu no momento em que a dinâmica histórica apresentava profundas transformações sociais, que contribuíram também para o fecundo desenvolvimento de um modo investigativo e de pensar dos homens, tido como original. A filosofia de Parmênides se afastava, em parte, daquela elaborada pelos filósofos jônicos, cuja preocupação central se direcionava aos estudos da natureza, no sentido do mundo físico. Se se distanciava dos filósofos naturalistas, Parmênides, por sua vez, aproximava-se na utilização do pensamento especulativo, da razão, mas orientado para um problema mais complexo e abrangente. Entre outros assuntos, tais como o da unidade do ser, o seu poema Da natureza, escrito em versos hexâmetros, destina-se a enfrentar o problema do conhecimento e da verdade. O único texto conhecido de Parmênides está agrupado em dezenove fragmentos, que se encontram apresentados sequencialmente e divididos em seções. Após o proêmio (frag. 1), o texto se divide em duas partes: enquanto a primeira apresenta uma discussão sobre a verdade (frag. 2-8.49), na segunda, refere-se sobre a opinião (frag. 8.50-19). O proêmio, escrito em forma poética, é um convite à educação e ao conhecimento, um relato de sua própria trajetória formativa. Segundo Alexandre Costa (2007, p. 94), o proêmio cumpre um duplo propósito: o primeiro, ao narrar a viagem de Parmênides, menciona a sua formação, o diálogo estabelecido com a história do pensamento anterior; o segundo é o da exortação, anunciando, em seu final, a clivagem que, per se, justifica a divisão formal do poema. Parmênides, em sua jornada formativa, recorre ao que já está estabelecido, pois compreende que não se pode aprender a partir do nada, mas, sim, da tradição elaborada, para encaminhar um pensamento e conhecimento novos. Essa afirmação pode ser constatada nas citações que o eleata fez no prólogo. Faz referências a Anaximandro, um 5 filósofo jônico, quando menciona a importância da justiça e menciona a Teogonia, de Hesíodo, na medida em que sua linguagem poética alude para a revelação divina. Ao recorrer ao passado, Parmênides parece sugerir que o processo formativo implicaria no diálogo com a tradição, mas, também, argumenta sobre a necessidade de ultrapassá-la. Assim, a viagem relatada pode sugerir uma metáfora de alguém que sai da escuridão (a opinião) e caminha para a luz (saber) ou, ainda, o abandono do mundo familiar em que prevalece a experiência comum para uma via de pensamento que conduz a uma compreensão transcendente tanto da imutável verdade como da opinião (KIRK; RAVEN; SCHOFIELD, 1994). Sugere, portanto, o itinerário do conhecimento e o apelo à instrução e à verdade, como afirma Parmênides (2006, p. 8-10), no proêmio Da Natureza, na versão de Fernando Santoro. Éguas que me levam, a quanto lhes alcança o ímpeto, cavalgavam, quando numes levaram-me a adentrar uma via loquaz, que de toda parte conduz o iluminado; por ela era levado; pois por ela, mui hábeis éguas me levavam puxando o carro, mas eram moças que dirigiam o caminho. O eixo, porém, nos meões, impelia um toque de flauta incandescendo (pois, de ambos os lados, duas rodas giravam comprimindo-os) porquanto as Filhas do Sol fustigassem a prosseguir e abandonar os domínios da Noite, para a Luz, arrancando da cabeça, com as mãos, os véus. Lá ficam as portas dos caminhos da Noite e do Dia, pórtico e umbral de pedra as mantém de ambos os lados, mas, em grandiosos batentes, moldam-se elas, etéreas, cujas chaves alternantes quem possui é Justiça rigorosa. As moças, seduzindo com suaves palavras, persuadiram-na, atenciosamente, a que lhes retirasse rapidamente o ferrolho trancado das portas; estas, então, fizeram com que o imenso vão dos batentes se escancarasse girando os eixos de bronze alternadamente nos cilindros encaixados com cavilhas e ferrolhos; as moças, então, pela via aberta através das portas, mantêm o carro e os cavalos em frente. E a Deusa, com boa vontade, acolheu-me, e em sua mão minha mão direita tomou, desta maneira proferiu a palavra e me saudou: Ó jovem acompanhado por aurigas imortais, que, com éguas, te levam ao alcance de nossa morada, salve! Porque nenhuma Partida ruim te enviou a trilhar este caminho, à medida que é um caminho apartado dos homens, mas sim Norma e Justiça. Mas é preciso que de tudo te instruas: tanto do intrépido coração da Verdade persuasiva quanto das opiniões de mortais em que não há fé verdadeira. Contudo, também isto aprenderás: como as opiniões precisavam patentemente ser, atravessando tudo através de tudo. O fim do proêmio é sugestivo, na medida em que seu autor alega que é preciso “que de tudo te instruas” e, por conseguinte, aprendas. Dessa maneira, abre uma das mais importantes discussões da filosofia grega, a do caminho da verdade. Nessa primeira parte, 6 após o proêmio, Parmênides (2006, p. 12), no segundo fragmento, aponta para as duas vias do questionamento e do pensamento: “uma para o que é e, como tal, não é para não ser”; [...] outra, para o que não é e, como tal, é preciso não ser”. Segundo a interpretação de Giovanni Reale (1993), o ser é aquilo que deve ser afirmado enquanto o não ser deve ser negado. A verdade, portanto, implicaria em um movimento de negação e de afirmação: nega-se o não ser enquanto se afirma o ser. Em outras palavras, Reale alude para o fato de que o ser é o puro positivo e o não ser o puro negativo. O ser é a única coisa pensável e exprimível e, nesse caso, qualquer ato de pensamento é pensar o ser e, por extensão, o não ser é de todo impensável e inexprimível. Ainda que o texto ofereça muitas dificuldades interpretativas, os dois caminhos parecem indicar que a via da pesquisa obrigatoriamente precisa assumir uma tarefa, a da distinção: tudo o que é conhecido só pode sê-lo pelo pensamento. Há, portanto, uma verdade coincidente que não pode ser contraditória, segundo o terceiro fragmento de Parmênides (2006, p. 14), que sentencia: o mesmo é pensar e também ser. Para além das consequências e resultados a que pode chegar a “via da verdade”, expressa, sobretudo no fragmento 8, interessa-nos formulações que podem indicar uma mudança na concepção de educação dos gregos. Entretanto, é plausível destacar que, a princípio, se há uma coincidência entre pensar e ser e, portanto, entre o caminho do conhecimento e da verdade, é aceitável considerar que Parmênides desconfiava da atividade teórica empregada por aqueles que confiavam demais nos sentidos, nas aparências e na mudança. A segunda parte destacada pelo eleata, após a descrição de sua viagem, é conhecida como o caminho do erro (frag. 8.50-19). Para Giovanni Reale (1993), ao contrário da via seguida pela razão, os sentidos parecem atestar o devir, o movimento, o nascer e o morrer e, portanto, o ser junto com o não ser. O que a Deusa denuncia é justamente o perigo que deriva da fé nos sentidos contra os ditames do logos, sugerindo que aquilo que não conhecemos pela via do pensamento é apenas opinião, tal como Parmênides sugere (2006, p. 30). acerca da Verdade; a partir daqui aprende opiniões de mortais, ouvindo o mundo enganoso de minhas palavras. Pois estabeleceram duas perspectivas de nomear formas, das quais uma não é preciso, no que estão desgarrados. Em contrários cindiram a articulação e puseram sinais separados uns dos outros: de um lado fogo etéreo da flama, tênue, muito leve, o mesmo que si mesmo em toda parte, mas não o mesmo que o outro, oposto ao que é por si mesmo os contrários, noite opaca, 7 articulação densa e pesada. Eu te falo esta ordenação de mundo toda verossímil para que nunca nenhum dos mortais te supere em perspectiva. Dessa maneira, se os sentidos podem nos induzir ao erro e o logos à verdade, o poema de Parmênides pode indicar um sentido pedagógico: a percepção precisa de um guia e orientação, pois, destituída de razão é uma força bruta. Só um pensamento educado, capaz de discernir o ser do não ser, sabe que o caminho da ciência não comporta contradições e não se deixa confundir. Se o homem não nasce sábio, deve, sobretudo, empenhar-se (SPINELLI, 1998). Importa considerar que o poema Da Natureza, que chegou parcialmente para nós por meio de Sexto Empírico e Simplício, principalmente, constitui como uma “[...] descrição do fenômeno da iniciação filosófica [...]” (BOCAYUVA, p.106, 2007). Ele contribui para compreender a descoberta do pensamento racional que, paulatinamente, se afasta dos mitos e da cultura da Grécia arcaica. A estrutura e linguagem do poema sugerem que Parmênides buscou um novo caminho pedagógico, a fim de responder seus questionamentos, o que se deu no âmbito da filosofia. Ainda que procurasse dialogar com a tradição estabelecida, em uma referência que o presente é resultado das elaborações anteriores, seu pensamento avança porque fez da razão especulativa uma categoria definidora da condição do homem. Ao fazê-lo, Parmênides acenou para o novo: a educação, que se desvinculou do mito, não se limitou às experiências imediatas, mas, contrariamente, exige que elas sejam pensadas e reformuladas. Mesmo que os Pré-Socráticos não tenham elaborado uma filosofia destinada a pensar a educação, tal como Platão fez, eles apontam para uma importante direção: na época em que predominava as virtudes cavalheirescas e heroicas dos guerreiros, explicitadas pelas poesias, eles apontaram para outra direção, a do pensamento racional, apresentando, por fim, um novo tempo e um novo homem. REFERÊNCIAS: ARISTÓTELES. Metafísica. Porto Alegre: Editora Globo, 1969. CORNFORD, Francis Macdonald. Antes e depois de Sócrates. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 8 COSTA, Alexandre. O sentido histórico-filosófico do Poema de Parmênides. Rio de Janeiro: Anais de Filosofia Clássica, vol. 1. Nº1, 2007, p. 92-128. http://www.ifcs.ufrj.br/~afc/2007/alexandre%20costa.pdf. Acesso em 16 de agosto de 2013 BOCAYUVA, Izabela. O poema de Parmênides e a viagem iniciática. Rio de Janeiro: Anais de Filosofia Clássica, vol. 1. Nº2, 2007, p.106-118. http://www.ifcs.ufrj.br/~afc/ Acesso em 16 de agosto de 2013. 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