didática fundamental

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Unidade I
DIDÁTICA FUNDAMENTAL
Profa. Ana Cláudia Barreiro Nagy
Objetivos
 Dominar princípios teóricometodológicos das áreas de
conhecimento que se constituem objeto
da prática didática do professor.
 Compreender o processo de construção
do conhecimento no indivíduo inserido
no seu contexto social, cultural e
escolar.
 Compreender a construção da didática
numa perspectiva histórico-crítica da
educação da infância, situando a prática
pedagógica no contexto das relações
entre educação e sociedade.
 Identificar a contribuição da Didática na
organização e sistematização do
trabalho docente, situando-a na
construção da prática pedagógica.
Temas
 O objeto de estudo da Didática: o
processo ensino-aprendizagem;
 Os professores e a concepção
construtivista;
 Competências profissionais do
professor;
 A administração e a progressão das
aprendizagens.
Para iniciar a reflexão
O diálogo é o elemento chave onde o
professor e aluno sejam sujeitos atuantes.
educação popular, voltada para a
escolarização como formação da
consciência e libertação
1921, em Recife
1997, São Paulo
O objeto de estudo da didática: os
processos de ensino e
aprendizagem
O que é didática?
Aurélio: feminino substantivado de
didático.
do grego didaktikós
Relativo ao ensino ou à instrução
Didática: vem da expressão grega
Τεχνή διδακτική (techné didaktiké)
arte ou técnica de ensinar (técnica de
dirigir e orientar a aprendizagem)
Relacionando a didática com a
pedagogia
 Podemos afirmar que aquela é a parte da
Pedagogia que...
se ocupa dos métodos e técnicas de ensino
destinados a colocar em prática as
diretrizes da teoria pedagógica.
A didática estuda os processos de ensino e
aprendizagem.
Comenius, pai da Didática Moderna,
um dos maiores educadores do
século XVII
Didática Magna
(Tratado da arte universal de
ensinar tudo a todos)
“um método universal de ensinar tudo a
todos.
E de ensinar com tal certeza, que seja
impossível não conseguir bons resultados.
E de ensinar rapidamente, [...] sem nenhum
aborrecimento para os alunos e para os
professores, mas antes com sumo prazer
para uns e para outros.
E de ensinar solidamente, não
superficialmente e apenas com palavras,
mas encaminhando os alunos para uma
verdadeira instrução, para os bons
costumes e para a piedade sincera.
[...] como de uma fonte viva que produz
eternos arroios que vão, de novo, reunir-se
num único rio; assim estabelecemos um
método universal de fundar escolas
universais”.
(COMENIUS, 2001, p.3).
Didática
 arte de conseguir atingir este objetivo:
ensinar, promover aprendizagens aos
nossos alunos.
Didática no século XXI
 Dentro da história da didática ainda hoje
nos reportamos a Comenius (XVII).
 No século XXI muitos outros educadores
também se ocuparam dos processos de
ensino aprendizagem.
Ex: Vera Candau (PUC-RJ)
A didática pode ser entendida como
reflexão sistemática e busca de alternativas
para os problemas da prática pedagógica.
Mas...
didática como reflexão sistemática?
Vamos pensar nos elementos da ação
didática:
 o professor;
 o aluno;
 a disciplina (matéria ou conteúdo);
 o contexto da aprendizagem;
 as estratégias metodológicas.
Masetto (1997)
“a didática como reflexão sistemática é o
estudo das teorias de ensino e
aprendizagem aplicadas ao processo
educativo que se realiza na escola, bem
como dos resultados obtidos” (p. 13).
Quais pensamentos e quais
reflexões?
 Como a criança constrói o seu
conhecimento?
 Qual o papel do professor?
 Como as diferentes interações interferem
no processo?
 A escola tem um papel significativo nas
ações em sala de aula?
 Como organizar um currículo escolar?
 Como construir uma avaliação
formativa?
Interatividade
Segundo Masetto (1997), o conceito de Didática
envolve:
a) Estudo superficial das relações prof./aluno.
b) Reflexão sistemática sobre o processo de
ensino-aprendizagem na escola e na aula,
buscando alternativas para os problemas da
prática pedagógica.
c) Apenas um conjunto de técnicas/estratégias a
serem seguidas pelo professor.
d) Orientação dada pelo diretor de escola aos
professores visando comportamento
p
p
adequado
q
em sala de aula.
e) Aprender técnicas e ensinar conforme elas,
pois saber fazer do professor é mais
importante que o histórico do aluno.
Ensinar e aprender
 Ensinar: ajudar alguém a adquirir
determinado conhecimento.
 Aprender: Adquirir o conhecimento de;
ficar sabendo.
Ensinar e aprender
 Desenvolve-se em três dimensões:
humana, político-social e técnica.
Dimensão humana
“o processo de aprendizagem se realiza
através do relacionamento interpessoal
muito forte entre alunos e professores,
alunos e alunos, professores e professores,
enfim, entre alunos, professores e direção”
(Masetto, 1997, p. 14)
Dimensão político-social
 O processo de ensino e aprendizagem se
realiza em uma determinada escola,
situada em um bairro com determinadas
características sociais e econômicas,
essa escola recebe suas orientações e
diretrizes educacionais propostas por
políticas governamentais, que influirão
por meio de legislação e normas em seu
trabalho.
Dimensão técnica
 Implica definição de objetivos, seleção
de conteúdos, técnicas e recursos de
ensino, organização e definição do
processo e técnicas de avaliação,
planejamentos, da escola e da sala de
aula.
aula
A escola deve pensar em seu aluno.
 Masetto (1997): “a escola surge
historicamente como fruto da
necessidade de se preservar e reproduzir
a cultura e os conhecimentos da
humanidade, crenças, valores e
conquistas sociais
sociais, concepções de vida
e de mundo, de grupos ou de classes.
Ela permaneceu e se modernizou à
medida que foi capaz de se tornar
instrumento poderoso na produção de
novos valores e crenças, na difusão e
socialização de conquistas sociais,
econômicas e culturais desses grupos
ou classes” (p. 21).
Essa escola?
Essa escola!
A escola tem uma função social
 e cada sala de aula constitui também um
grupo social, em processo de interação
social, que acontece por meio das
relações professor-aluno e aluno-aluno.
 Haydt (2001): “é no contexto da sala de
aula, no convívio diário com o professor
e com os colegas, que o aluno vai
exercitando hábitos, desenvolvendo
atitudes, assimilando valores” (p. 33).
Interações
Valor da relação professor-aluno
 Aluno: ser humano como um todo, não é
só cognição, mas também emoção e
sentimentos
 Professor: Possui uma função
incentivadora energizante, mas também
uma função orientadora, porém...
...também manifesta seus valores e
princípios.
Diálogo
Imprescindível na relação professor-aluno:
Professor
Aluno
Diálogo
Situação-problema
Conhecimento
empírico
(prévio) do aluno
Conhecimento
sistematizado
do professor
Compreender a realidade a
fim de transformá-la
Autoridade x Autoritarismo
O autoritarismo esconde-se atrás da
incompetência do professor.
“Doença da autoridade”; antivalor.
Postura autoritária: pensa tudo saber, ou
seja, não há nada mais a aprender; quer
tudo falar e nada ouvir.
Interatividade
A autoridade e o autoritarismo envolvem
impasses que precisam ser pensados na
relação prof./aluno.
Está correto:
a) Possui autoridade quem exerce função
incentivadora e função orientadora.
b) O autoritarismo é inerente à função do
professor.
c) Autoridade e autoritarismo são a mesma
coisa.
d) A autoridade é a doença do
autoritarismo.
e) Sem autoritarismo é impossível haver
direção de classe por parte do professor.
As tendências pedagógicas no
Brasil
http://pedagogia.tripod.com/quadro_tendencias.htm
Pedagogia tradicional
 Papel da escola: formar o aluno para um
modelo idealizado de homem que nada
tem a ver com a vida presente e futura;
 Conteúdos de ensino: verdades
incontestáveis pelo aluno e “dadas” pelo
professor;
 Métodos: exposição verbal e/ou
demonstração; ênfase nos exercícios, na
repetição e na memorização;
 Relacionamento professor-aluno:
professor transmite conteúdos num
ambiente “disciplinado”;
 Pressupostos de aprendizagem:
acredita-se que a criança assimila
conteúdos (mecanicamente e sob
coação) por abstração. Avaliação como
verificação;
 Manifestações na prática escolar
brasileira: escolas laicas ou religiosas e
escolas de elite.
Tendência renovada
 Papel da escola: interações entre
estruturas cognitivas do indivíduo e
estruturas do ambiente;
 Conteúdos de ensino: maior ênfase no
processo do que nos conteúdos;
 Métodos: modelo científico que se
estrutura a partir de curiosidades
aguçadas; recursos didáticos
valorizados;
 Relacionamento professsor-aluno: o
aluno é o centro do processo e do
relacionamento com o professor;
 Pressupostos de aprendizagem:
incentivação e estimulação. A avaliação
é focada nos esforços e êxitos do aluno;
 Manifestações na prática escolar
brasileira: mais nos ambientes teóricos
do que na prática da ação pedagógica.
Nas escolas experimentais.
Tendência não-diretiva
 Papel da escola: desenvolvimento
psicológico do indivíduo;
 Conteúdos de ensino: ênfase nos
processos de desenvolvimento das
relações e da comunicação, tornando
secundária a transmissão de conteúdos;
 Métodos: dispensa de métodos;
professor “facilitador”; utilização de
técnicas de sensibilização;
 Relacionamento professor-aluno:
professor é especialista em relações
humanas. Professor “ausenta-se” como
melhor forma de respeito e aceitação
plena do aluno;
 Pressupostos de aprendizagem: motivar
para desenvolver a valorização do “eu”
no aluno. Auto-avaliação;
 Manifestações na prática escolar
brasileira: prática de professores e
educadores. Psicólogos escolares e
orientadores educacionais.
Tendência tecnicista
 Papel da escola: “produzir” indivíduos
competentes para o mercado de trabalho
através de informações precisas,
objetivas e rápidas;
 Conteúdos de ensino: objetivos,
mensuráveis e observáveis; elimina-se
qualquer subjetividade;
 Métodos: manuais, livros didáticos,
recursos, técnicas. Procedimentos e
técnicas elaborados por especialistas
para garantia da transmissão/recepção
de informações objetivas.
 Relacionamento professor-aluno:
comunicação técnica sem relações
afetivas e pessoais;
 Pressupostos de aprendizagem:
condicionamento: estímulos-respostas.
Componentes da aprendizagem:
motivação, retenção, transferência;
 Manifestações na prática escolar
brasileira: sem índices seguros da sua
assimilação por professores na prática e
nem no ideário. Aos moldes da LDB
5692/71.
Tendência libertadora
 Papel da escola: preparar o aluno para
as suas relações com a natureza e com
outros homens visando a transformação
da sociedade por intermédio de uma
educação crítica;
 Conteúdos de ensino: com caráter
político, proposto por Paulo Freire, os
conteúdos são extraídos da
problematização da prática de vida dos
educandos , pelos “temas geradores”;
 Métodos de ensino: diálogo entre
educador-educando e vice-versa.
Professor é um animador, incentivando a
aprendizagem autogerida pelos alunos e
participando quando da necessidade de
uma informação sistematizada;
 Os passos da aprendizagem: a partir da
problematização da prática,
compreensão do “vivido” para um
caminho crítico da realidade. Temas
geradores e palavras geradoras
geradoras.
Avaliação das relações e auto-avaliação;
 Relação professor-aluno: diálogo;
relação horizontal; identificação do
professor com o grupo. O professor
assegura o espaço do aluno para
manifestar sua expressão;
 Pressupostos de aprendizagem:
educação problematizadora;
compreensão, reflexão e crítica;
 Manifestações na prática escolar:
movimentos populares e sindicatos.
Alfabetização de Jovens e Adultos, mas
também em outros níveis.
Tendência crítico-social dos
conteúdos
 Papel da escola: garantir a todos um
bom ensino pela apropriação dos
conteúdos escolares indissociáveis das
realidades sociais; escola democrática;
 Conteúdos de ensino: culturais
universais incorporados pela
humanidade, mas reavaliados
constantemente face às realidades
sociais; significativos do ponto de vista
humano e social;
 A postura da pedagogia “dos
conteúdos”: garantir ao aluno o acesso
aos conteúdos (continuidade) e;
proporcionar elementos de análise que
possam fazer com que o aluno
ultrapasse a experiência
experiência, os estereótipos
e as pressões da ideologia dominante
(ruptura);
 Métodos de ensino: relacionamento
entre a prática vivida pelo aluno e os
conteúdos propostos pelo professor; da
ação à compreensão e da compreensão
à ação;
 Relação professor-aluno: professor
mediador, satisfazendo necessidades
dos alunos e despertando outras,
exigindo dos mesmos esforços e
mobilizando-os para uma participação
ativa;
 Pressupostos de aprendizagem:
significatividade; desenvolvimento da
capacidade de processar informações e
lidar com os estímulos do ambiente,
organizando os dados disponíveis da
experiência;
 Manifestações na prática escolar:
teóricos ou não e professores da
rede escolar pública.
Interatividade
Sobre a “tradição pedagógica brasileira”, é
correto afirmar que na Pedagogia:
a) tradicional: professor é a autoridade
máxima no controle da classe e dos
conhecimentos.
b) renovada/Escola Nova: aluno é um ser
passivo, predisposto a absorver os
conteúdos escolhidos pelo professor.
c) tradicional: acredita no conhecimento
construído pelo aluno.
d) tecnicista: aluno no centro do processo
ensino-aprendizagem enfatizando a
subjetividade.
e) progressivista: o professor precisa se
atualizar sempre, olho no progresso.
Concepção construtivista
“ideia de que nada, a rigor, está pronto,
acabado, e de que, especificamente, o
conhecimento não é dado, em nenhuma
instância, como algo terminado.
Ele se constitui pela interação do Indivíduo
com o meio físico e social, com o
simbolismo humano, com o mundo das
relações sociais; e se constitui por força de
sua ação e não por qualquer dotação
prévia, na bagagem hereditária ou no meio,
de tal modo que podemos afirmar que antes
da ação não há psiquismo nem consciência
e, muito menos, pensamento”
(BECKER, 2001, p. 20).
Concepção construtivista
 Conjunto articulado de princípios que
possibilita: diagnosticar, julgar e tomar
decisões.
 O conhecimento só é aprendido
realmente se for construído pelo
indivíduo.
 A educação se dá numa dimensão social.
Concepção construtivista
Possibilita-nos encontrar respostas do que
acontece nos âmbitos:
a) Individual (cada aluno com seus
objetivos, suas histórias de vida etc.)
b) Social (inserido no contexto escolar relações aluno com professores, com
colegas, com ambiente escolar, com
conteúdos explorados, com meios de
comunicação etc.)
c) Escolar (inserido no PPP)
Isso nos leva a pensar sobre a
construção de conhecimento
Construir conhecimento é aprender
realmente ou significativamente
Mas, o que é uma aprendizagem
significativa?
É o ato de construirmos um significado
próprio e pessoal para um objeto de
conhecimento que existe objetivamente.
Como Solé e Coll (1996) esclarecem:
 “não é um processo que conduz à
acumulação de novos conhecimentos,
mas à integração, modificação,
estabelecimento de relações e
coordenação entre esquemas de
conhecimento que já possuímos,
dotados de uma certa estrutura e
organização que varia, em vínculos e
relações, a cada aprendizagem que
realizamos” (p
(p. 116)
116).
A concepção construtivista oferece
 Ao professor, um referencial para
analisar e fundamentar muitas das
decisões que toma no planejamento e no
processo do ensino para proporcionarlhe critérios que o façam compreender o
que acontece com seus alunos durante
as aulas;
 à escola, um referencial para um trabalho
de equipe articulado com outras escolas
(em projetos curriculares propostos, por
exemplo, por políticas educacionais) e
com outras disciplinas;
 o desenvolvimento de um trabalho de
formação dos professores pela
construção de suas práticas
profissionais.
A mediação social da prática
educativa sustentada pelos
conhecimentos

Os conhecimentos prévios dos alunos
cumprem um papel fundamental nos
processos de aprendizagem.
 O primeiro passo do processo de
aprendizagem é a busca de
compreensão daqueles novos elementos
aos quais estamos tendo acesso e essa
compreensão é construída pelo
relacionamento de nossos
conhecimentos anteriores com os novos
saberes.
saberes
 Conceitos e relações são assim
desestabilizados e reconstruídos, mas
apenas se acontecer esse diálogo entre
os conhecimentos prévios, também
chamados de representações dos
alunos concepções alternativas ou
alunos,
culturas de referência e os novos
saberes.
 Os conhecimentos prévios são as
estruturas de acolhimento dos novos
conceitos e por isso devem ser
cuidadosamente investigados pelo
professor e levados em conta no
momento de se construir propostas de
atividades de aprendizagem.
 Para isso é necessário que cada
educador domine e aplique em seus
cursos diferentes estratégias de
sondagem de conhecimentos:
questionários, entrevistas, debates, júris
simulados, jogos e dinâmicas, dentre
outros.
(BURNIER, 2001).
Ao planejar o curso/aula é importante
que o professor dedique-se a detectar
os conhecimentos prévios de seus
alunos.
 O primeiro critério nesta “busca”
realizada pelo professor dos
conhecimentos prévios dos alunos,
pauta-se na seleção de quais desses
conhecimentos devem ser explorados,
ou seja
seja, quais questões são importantes
para que se descubra o que sobre
determinado assunto os alunos já
sabem.
 Um segundo critério a ser considerado
são os objetivos concretos do professor
em relação aos conteúdos e ao tipo de
aprendizagem pretendida. Se esses
objetivos encontram-se na
superficialidade ou na profundidade do
conteúdo em questão.
A ação do professor depende de
constantes atualizações reflexivas
sobre o processo educativo
O que isso quer dizer?
 a disponibilidade dos nossos alunos
para a aprendizagem;
 a possibilidade da falta de sentido que
atribuem à atividade;
 a escassa motivação deles;
 a forma como organizamos nosso ensino
na relação direta com os alunos ou no
contexto (de currículo, da falta de
relação entre as áreas etc)
etc).
Competências profissionais do
professor
 Para uma atuação profissional de boa
qualidade se faz necessário ter um
profissional docente formado com essa
mesma boa qualidade. Isso significa
dizer que é de fundamental importância o
desenvolvimento de competências
específicas para o professor.
Como?
1) Organização e direção de
situações de aprendizagem
 Conhecer, para determinada disciplina,
os conteúdos a serem ensinados e sua
tradução em objetivos de aprendizagem ;
 Trabalhar a partir das representações
dos alunos;
 Trabalhar a partir dos erros e dos
obstáculos à aprendizagem;
 Construir e planejar dispositivos e
sequências didáticas;
 Envolver os alunos em atividades de
pesquisa, em projetos de conhecimento.
2) Administração e progressão das
aprendizagens
 Conceber e administrar situaçõesproblema ajustadas ao nível e às
possibilidades dos alunos ;
 Adquirir uma visão longitudinal dos
objetivos do ensino;
 Estabelecer laços com as teorias
subjacentes às atividades de
aprendizagem;
 Observar e avaliar os alunos em
situações de aprendizagem, de acordo
com uma abordagem formativa;
 Fazer balanços periódicos de
competências e tomar decisões
de progressão.
Interatividade
Do planejamento didático faz parte a
seleção dos conteúdos a serem
trabalhados.
Assim, uma professora do Ensino
Fundamental organiza seu planejamento em
torno das atividades preferidas dos alunos,
selecionando conteúdos que tenham, para
eles:
a) Significação e utilidade.
b) Organização e flexibilidade.
c) Ordenação e validade.
d) Sistematização e gradualidade.
e) Coerência e integralidade.
Para casa: reflita!
ATÉ A PRÓXIMA!
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