avaliação das formas de ancoragem utilizadas em ortodontia em

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INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DE CRUZEIRO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA
AVALIAÇÃO DAS FORMAS DE ANCORAGEM UTILIZADAS EM
ORTODONTIA EM CASOS COM EXODONTIA
Allan Francisco de Moraes Ferreira
Monografia apresentada ao Instituto de
Ensino e Pesquisa de Cruzeiro, como
parte dos requisitos para obtenção ao
título de Especialista em Ortodontia.
Cruzeiro
2007
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA
FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE E COMUNICADA
AO AUTOR A REFERÊNCIA DA CITAÇÃO.
Cruzeiro,
/
/
Assinatura: _ _ _
e-mail: [email protected]
FOLHA DE APROVAÇÃO
Ferreira, A. F. M. Avaliação das formas de ancoragem utilizadas em ortodontia em
casos com exodontia.f Monografia de especialização ]. Cruzeiro: Instituto de Ensino
e pesquisa de cruzeiro; 2007.
Cruzeiro,
/
/
Banca Examinadora
1) Prof(a). Dr(a). Eduardo César Werneck
Julgamento:
Assinatura:
2) Prof(a). Dr(a).:
Julgamento:
Assinatura:
3) Prof(a). Dr(a).:
Julgamento:
Assinatura:
Dedicatória
Eu gostaria de agradecer em primeiro lugar a D e u s p o r ter me guiado e
m e d a d o forças p a r a p o d e r alcançar o s m e u s o b j e t i v o s . Agradeço também a o s m e u s
p a i s p o r t e r e m confiado em m i m e, diante de tanta luta, me a j u d a r e m a concretizar o
m e u sonho.
Quero
compreendido
agradecer
durante
também
longos
anos
a
minha
em
que
mulher,
Mônica,
por
ter m e
estive
ausente
durante
alguns
m o m e n t o s e , q u e t u d o foi p e n s a n d o n o n o s s o f u t u r o e n a n o s s a f e l i c i d a d e
E n f i m , agradeço a t o d o s q u e a j u d a r a m p a r a q u e e s s a o b r a p u d e s s e e x i s t i r
e , q u e D e u s c o n t i n u e m e abençoando e m e d a n d o força p a r a p o d e r c o n t i n u a r
lutando p o r m e u s objetivos.
Agradecimentos especiais
A o m e u p r e z a d o orientador,
professor Eduardo
César W e r n e c k ,
pela
paciência e colaboração c o m q u e s e m p r e m e p r e s t o u .
Além d e s e r u m t a l e n t o s o m e s t r e n a a r t e d e e n s i n a r , m e c o n q u i s t o u c o m
sua simplicidade e sinceridade.
D e p o i s de ter p a s s a d o p o r alguns cursos c o n s e g u i finalmente encontrar o
I E P C na qual, c o n s e g u i realizar um g r a n d e s o n h o q u e era o de a p r e n d e r ortodontia
ao lado de grandes mestres que aqui encontrei.
Peço d e s c u l p a s s e e m a l g u m m o m e n t o c o m e t i a l g o d e e r r a d o p o i s , s e
isso a c o n t e c e u p o d e ter a
c e r t e z a d e q u e não t i v e a intenção .
E n f i m , agradeço a o m e s t r e p o r n o s e n s i n a r q u e p a r a v e n c e r b a s t a s e
d e d i c a r e g o s t a r d a q u i l o q u e faz e, c o m i s s o o s o n h o então s e tornará r e a l i d a d e .
Agradecimentos
A o P r o f e s s o r R o n a l d o B a s t o s , além d e u m m e s t r e a t e n c i o s o e d e d i c a d o ,
s e t o r n o u u m g r a n d e a m i g o , irmão, d a q u e l e q u e s e p o d e c o n t a r , c o n f i a r , e
que pude
diversas v e z e s compartilhar m o m e n t o s de alegrias e tristezas.
A o p r o f e s s o r A d r i a n o M a r o t t a Araújo, q u e e m vários m o m e n t o s m e
a c o n s e l h o u s e m p r e p a r a o b e m e p a r a o m e l h o r e f a z e n d o c o m q u e e m hipótese
a l g u m a e u p u d e s s e a vir a d e s a n i m a r .
A o p r o f e s s o r Márcio q u e a p e s a r d e não t e r t i d o m u i t o c o n t a d o t e n h o a
c e r t e z a d e q u e é u m s e r h u m a n o c o m u m coração e n o r m e .
A professora A n a Carmelina,
que em algum momento nos ajudou com
s u a experiência.
A o s p a c i e n t e s q u e c o n f i a r a m e m n o s s o t r a b a l h o p a r a q u e pudéssemos
p r a t i c a r e a u m e n t a r a s s i m n o s s a experiência n a o r t o d o n t i a .
A o s m e u s c o l e g a s d e especialização q u e , a p e s a r d e p o u c o t e m p o j u n t o s
ganhei alguns amigos na qual compartilhamos grandes m o m e n t o s e, estarei sempre
a disposição p a r a p o d e r a j u d a r n a q u i l o e m for p r e c i s o .
Ferreira, A. F. M. Avaliação das formas de ancoragem utilizadas em ortodontia em
casos com exodontia [ monografia de Especialização ]. Cruzeiro: Instituto de ensino
e pesquisa de cruzeiro.
RESUMO
O objetivo deste trabalho é avaliar as diversas formas de ancoragem em tratamento
ortodôntico que necessitam de exodontias para a correção das maloclusões. Foram
avaliados a relação doutor/paciente, que são relevantes na cooperação do paciente
perante o tratamento ortodôntico, também a força ideal para que a ancoragem não
seja alterada e, alguns tipos de ancoragem .Os tipos de ancoragem avaliados foram
a barra palatina com fio de calibre espesso , os extra bucais e os mini-implantes de
titânio.
Concluímos que a perda de ancoragem sempre existirá, e que a barra
palatina com fio de calibre espesso pode obter controle mais eficaz, e que os miniimplantes apresentam uma ancoragem estável mas não estacionária, necessitando
de análises futuras para que as complicações possam diminuir.
Palavras-chave: Ancoragem, Barra palatina , Mini-implantes
Ferreira, A. F. M. Evaluation of anchorage usages used on orthodontics in cases with
exodontias. [Dissertação de Especialização]. Cruzeiro: Instituto de Ensino e
Pesquisa de Cruzeiro; 2007
ABSTRACT
The goal of this paper is to evaluate the several usages of anchorage in orthodontic
treatment that need exodontia for maloclusion correction.lt was evaluated the
relationship doctor/patient, which is important in the cooperation from the patient to
the orthodontic treatment, also the ideal strenght, so that the anchorage is not altered
and, some types of anchorage. The types of anchorage evaluated were the palatine
bar with thick caliber wire, the buccal extras and the titanium mini-implants. We
conclude that there will always be a loss of anchorage, and that the palatine bar with
thick caliber wire is able to have a more efficient control, and the mini-implants show
a stable anchorage but not stationary, which need future analysis so that the
complications can decrease.
Key words: Anchorage, Palatine bar, Mini-implants.
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
mm
- Milímetro
et al - e colaboradores
%
- Por cento
SUMÁRIO
P1. INTRODUÇÃO
01
2. REVISÃO DE LITERATURA
04
6. DISCUSSÃO
18
7. CONCLUSÕES
22
REFERÊNCIAS
24
INTRODUÇÃO
Introdução
1
2
INTRODUÇÃO
Na Ortodontia muitas vezes tem-se a necessidade de extrações para se
corrigir algumas maloclusões sendo necessário para se assegurar um correto uso
dos espaços das extrações o controle de ancoragem (BENNET, MCLAUGHLIN
1990).
A falta de estabilidade dos segmentos posteriores é um dos grandes
problemas
enfrentados
pelos
ortodontistas
quando
utilizados
como fonte
de
ancoragem.
A ancoragem pode ser potencializada aumentando o número de dentes nesta
unidade e realizando o fechamento de espaço em duas etapas, inicialmente por
movimento
de
inclinação
controlada,
seguido
pela
correção
radicular
(BURSTONE1992).
A ancoragem é a resistência às forças de reação e, pode ser fornecida por
dentes, ou, aparelhos intra ou extra-bucais. A intenção é a de se aumentar os
movimentos desejados e, diminuir os efeitos indesejados (PROFFIT, FIELDS 1993).
Algumas variações são apresentadas por pesquisadores para se obter um
controle eficaz de ancoragem. Dentre essas variações temos: variações nos fios
utilizados nos bráquetes, quantidade de dentes utilizados como ancoragem, reforços
dentro da cavidade bucal ou fora e, magnitude da força aplicada durante a
movimentação dentária.
Segundo Silva & Peres (2002), a utilização de implantes em tratamentos
ortodônticos teria algumas vantagens em relação a ancoragem: ancoragem máxima,
não dependente da cooperação do paciente, podendo substituir os aparelhos extra e
Introdução
3
intra-bucais, utilização contínua, reduzindo o tempo de tratamento, sendo mais
estético que alguns sistemas de ancoragem. Como desvantagens: fases cirúrgicas
para instalação e remoção do implante quando este for utilizado somente para
ancoragem,
custos
adicionais,
pacientes
em
crescimento
muitas vezes
que
poderiam limitar um tratamento combinado entre a ortodontia e implantodontia.
A realidade fundamental que determina a posição final dos dentes, entretanto,
consiste no controle exercido pelo clínico durante o fechamento dos espaços da
extração, mantendo os dentes posteriores em uma posição constante, enquanto os
dentes anteriores ocupam o local da extração .(BRAUN, SJURSEN.LEGAN 1997 ).
Esse trabalho tem como proposta avaliar a perda de ancoragem molar em
tratamentos com 4 exodontias , sendo utilizado vários métodos de controle de
ancoragem .
REVISÃO DE LITERATURA
Revisão d e l i t e r a t u r a
2
5
REVISÃO DE LITERATURA
PAULSON, ESPEIDEL, ISAACSON (1970) afirmaram ser possível a retração
anterior sem que haja perda de ancoragem dos dentes posteriores para mesial,
utilizando o arco transpalatino ou aparelhos extra bucais. Quando utilizada, a barra
transpalatina com fio de calibre espesso e rígido conseguiria um controle eficaz de
ancoragem.
MELSEN (1978) relatou que o efeito da ancoragem extra-bucal tem recebido
grande atenção desde que Kloehn introduziu este método para estabelecer uma
relação normal de molares.Os resultados variam desde movimentos de dentes intra
maxilar com mudanças no prognatismo alveolar, alterações no complexo maxilar
inteiro e, até mudanças no osso esfenóide. Torna-se difícil distinguir os tipos de
movimentos (dentes intra-maxilar, mudanças no processo alveolar e, mudanças no
complexo maxilar inteiro), devido a falta de estrutura de referência confiável da
maxila, ficando assim difícil de calcular o efeito da força extra-bucal aplicada. Com a
utilização de implantes metálicos na maxila como pontos de referência seria possível
medir os movimentos que ocorrem no complexo maxilar. A finalidade deste estudo
foi o de clarear o efeito da tração cervical por meio de métodos de implante e avaliar
mudanças de crescimento do esqueleto facial.
THOMPSON (1988) utilizou dois tipos de bráquetes com uma combinação de
ancoragem para avaliar alguns fatores como: ancoragem (dinâmica ou estática), tipo
de movimento (inclinação ou corpo), técnica ortodôntica (arcos contínuos ou
seccionados), resistência a ancoragem (um ou mais dentes) e .modalidade de
intervenção (dental ou esquelética), chegando a uma conclusão que alguns métodos
Revisão d e l i t e r a t u r a
como a
combinação de técnicas ortodônticas aumentaram
6
a efetividade da
ancoragem .
BLOCK E HOFFMAN (1995) aplicaram um implante ósseo integrado em osso
estável para testar a ancoragem durante a força ortodôntica. Os testes foram feitos
em cães com dois implantes no palato duro. Foi conseguida uma movimentação
dentária em uma determinada direção sem a movimentação do implante e, a
ancoragem
molar promovida foi
suficiente
onde
se desejava
o
máximo de
arco
transpalatino
passivo
ancoragem .
SHROFF
(1997)
confeccionaram
ancoragem com fio .036"
um
como
sobre os primeiros molares superiores em um caso de
extração de pré molares superiores. Os caninos foram retraídos e, posteriormente os
incisivos com um arco de 3 peças com mola de inclinação distai em fio 017" x 025"
TMA,
e
chegaram
a
conclusão
que
há
pouca
perda
de
ancoragem
pela
movimentação de inclinação distai dos dentes posteriores .
RAJCICH E SADOWSKY (1997) realizaram uma pesquisa para testar se é
possível a ancoragem máxima no arco superior com o controle das forças e
momentos utilizando mecanismos intra-maxilares quando os caninos são retraídos
para o espaço da extração dos pré molares. A amostra consistia de 24 pacientes
que necessitavam de extração dos pré molares superiores com ou sem extração do
inferior. Foram avaliados as movimentações dos primeiros molares, caninos e
incisivos com seis variáveis cefalométricas e 10 modelos de estudos variáveis. Os
molares foram os únicos que se moveram mesialmente e, as outras variáveis não
Revisão d e l i t e r a t u r a
7
demostraram diferenças significativas. Concluíram que quando se necessita de uma
ancoragem molar é necessário o uso de aparelhos auxiliares.
GURAY,
ORHAN
E ANKARA (1997)
relataram
que em determinadas
técnicas, nos casos com extração de primeiro pré-molar, retraem-se os incisivos
após distalização de caninos e, quando se necessita de ancoragem máxima
deveríamos ter maior ancoragem posterior na hora da retração do segmento
anterior. O objetivo desse estudo foi o de discutir a técnica de retração em massa
dos dentes anteriores superiores. Utilizaram tração extra-bucal sobre caninos e
bandagem dos dentes anteriores superiores e obtiveram como vantagem: perda
mínima de ancoragem com tração extra-bucal; movimentos desejados de modo
eficaz com o ajuste do arco externo em relação ao centro de resistência da prémaxila; e controle de torque e intrusão durante a retração do segmento anterior.
BRAUN, SJURSEN E LEGAN (1997) afirmaram que a posição final dos
dentes depende do controle feito pelo clínico no fechamento dos espaços da
extração. Um dos objetivos do tratamento é o de manter os dentes posteriores em
uma posição constante no sentido ântero-posterior e vertical, enquanto os dentes
anteriores ocupam o local da extração. Um sistema de aparelho foi desenvolvido
para fornecer esse controle. Esse sistema apresenta vantagens no aspecto da
terapia do arco contínuo combinados aos aspectos da técnica do arco segmentado.
Com isso o clínico tem a capacidade de prever os resultados do tratamento com
confiança .
BOBAK ET AL(1997), utilizaram a análise do elemento finito para observar os
efeitos da pressão exercida sobre o periodonto dos molares pelo arco transpalatino
durante as forças de retração. Os objetivos desse estudo foram: criar um modelo de
Revisão d e l i t e r a t u r a
8
elemento finito apropriado, submeter o modelo às forças ortodônticas, determinar
padrões de pressão resultantes, e, os deslocamentos com e sem o arco transpalatal,
e ainda, observar quaisquer diferenças nos padrões de pressão e deslocamento
entre os modelos com e sem o arco transpalatal . Foi criado um modelo de elemento
finito para ser utilizado para simular as forças ortodônticas com e sem a presença de
arco transpalatino. A análise revelou diferenças mínimas (menos de 1%) na variação
da pressão com relação a presença do arco transpalatino. A modificação das
propriedades ósseas confirmou a habilidade do ATP no controle das rotações do
molar; entretanto, não houve efeito de inclinação. Os resultados sugeriram que o
ATP diminui a rotação do molar, mas não influencia sua inclinação, afetando a
magnitude da pressão periodontal em menos de 1% . Os resultados finais sugeriram
uma incapacidade do ATP em modificar a ancoragem ortodôntica por meio da
alteração da resistência periodontal .
WEHRBEIN, FEIDEL, DIEDRICH (1999), desenvolveram um sistema de
ancoragem com implante ortodôntico feito de titânio que permitiria a fixação de fios
ortodônticos quadrados no implante. O objetivo principal desse estudo foi reforçar a
ancoragem dos dentes posteriores. Foram avaliados 9 pacientes com extração dos
primeiros pré molares superiores. Após a cicatrização do implante foram inseridos
barras transpalatinas para conectar os dentes posteriores ao implante. Concluíram
que como o implante apresentou estabilidade, a pequena perda de ancoragem se
deveu a deformação das barras transpalatinas ocorridas pelas forças ortodônticas,
sendo assim, o objetivo do tratamento foi alcançado sem que dependesse da
cooperação.
Revisão d e l i t e r a t u r a
9
WERBEIN, MERZ, DIEDRICH (1999) relataram que quando a ancoragem
máxima é exigida durante o tratamento ortodôntico, alguns cuidados seriam
necessários para o reforço dos dentes de ancoragem. Enquanto os dispositivos
intra-bucais são limitados em relação a ancoragem, os dispositivos extra-bucais
seriam rejeitados pelos pacientes. Os implantes endo ósseos seriam uma alternativa
estável para ancoragem intra-bucal.
Entretanto,
a possibilidade de implantes
convencionais seria insuficiente para tratar pacientes com dentição completa e onde
os pontos de extração tivessem que ser fechados . Uma alternativa seria a região da
área sagital média do palato para a colocação de implante para ancoragem
ortodôntica. Foram implantados em 12 pacientes o sistema strauman ortho de
implantes e, não foi constatado nenhuma perfuração para a cavidade nasal. Mas,
em
5
indivíduos o
implante projetou-se para dentro da
cavidade
nasal
no
cefalograma pós-operatório. Conclui-se, portanto, que a área sagital média do palato
apresentou suporte ósseo suficiente para a implantação de pequenos implantes.
RAMOS ET AL (2000) verificaram a função da barra palatina como unidade
de ancoragem em casos com exodontias. Os molares apresentaram moderada
ancoragem pelo fato de permanecerem estabilizados com a barra palatina passiva,
não sofrendo rotação durante a rotação com elásticos correntes.
PROFFIT
&
FIELDS
(2002)
citaram
alguns
métodos
de
controle
de
ancoragem clínica. Dentre esse métodos temos: adição de dentes ao arco dentário
oposto ao da unidade de ancoragem, aparelho extra-bucal e, também pela
subdvisão do movimento desejado, retraindo-se o canino individualmente, reduzindo
desta forma a pressão sobre a ancoragem posterior e, após a retração do canino, o
Revisão d e l i t e r a t u r a
10
mesmo seria adicionado à unidade de ancoragem, e em seguida, seria realizada a
retração dos incisivos.
FAVERO, BROLLO E BRESSAN (2002), realizaram um estudo para revisar
sistematicamente os estudos mais relevantes publicados entre
1970 e 2000
relacionados ao uso de implantes para ancoragem ortodôntica. A análise da
literatura foi dividida em tópicos específicos: materiais, tamanho e forma dos
parafusos, biomecânica, tempo de carga e cicatrização, forças usadas, cirurgia e
critérios para o sucesso. Dois assuntos com pouca consideração na discussão de
implantes foram abordados: os aspectos psicológicos da relação doutor/paciente, e,
as implicações médico -egais de implantologia para fins ortodônticos.
MELSEN E BOSCH (2002) relataram que o tratamento ortodôntico pode ser
comprometido algumas vezes pela perda de ancoragem. As forças que agem na
unidade de ancoragem tem recebido pouca atenção e , a perda de ancoragem é
expressa com mais freqüência na relação sagital oclusal. Discutiram a interação
entre os componentes vertical e sagital do desenvolvimento dentofacial . Revisaram
a história biológica para ancoragem e a reação celular sobre o ligamento periodontal
ao redor dos dentes da unidade de ancoragem .Introduziram um aparelho rígido de
dois splints oclusais conectados a arcos transpalatinos. Demonstraram em vários
casos que a percepção da oclusão do paciente é uma das vantagens como parte da
ancoragem por meio desse aparelho.
MIYAWAKI ET AL (2003), usaram recentemente âncoras de titânio para
ancoragem máxima durante tratamento ortodôntico. Esse estudo foi realizado para
se avaliar o índice de sucesso e os fatores relacionados com a estabilidade do
implante na vestibular da região posterior. Para isto foram examinados 51 pacientes,
Revisão d e l i t e r a t u r a
11
134 parafusos de titânio de 3 tipos, e 17 placas miniaturizadas. Os parafusos com
1mm de diâmetro apresentaram índice de sucesso menor que os de 1.5mm, ou,
2.3mm, ou ainda, que as placas miniaturizadas em um período de 1 ano. Um alto
plano mandibular e a inflamação do tecido peri-implante foram fatores de risco para
a mobilidade dos parafusos. Não foi possível fazer uma associação entre a taxa de
sucesso e as variáveis: comprimento do parafuso , tipo de cirurgia, cargas imediatas,
local do implante, idade, gênero, apinhamento dos dentes, relação antero-posterior
da base da mandíbula, periodontite controlada, e sintomas de distúrbios temporomandibular. Concluiu-se que diâmetro de 1mm ou menos, inflamação do tecido periimplante, e, um ângulo do plano mandibular alto (osso cortical fino), estavam
associados com a mobilidade dos implantes colocados na região vestibular da região
posterior para ancoragem ortodôntica .
GERON ET AL (2003) avaliaram 87 pacientes e, através dos resultados
concluíram que a perda de ancoragem é um fator de resposta multifatorial. Fatores
primários (grau de apinhamento e mecânica utilizada) e secundários (idade, local da
exodontia e sobressaliência) apresentam capacidade de inter-agir e, ainda a
inclusão dos segundos molares no controle de ancoragem, retração com forças
leves e um menor atrito seriam capaz de produzir uma ancoragem mais efetiva que
os aparelhos extra bucais ou retração em massa .
GUNDUZ ET AL (2004) relataram que os implantes ganharam popularidade
na ortodontia por conseguirem ancoragem máxima sem cooperação do paciente
mas alguns ortodontistas evitam usar devido aos aspectos psicológicos não serem
completamente entendido.
Avaliaram
85
pacientes
que
receberam
implantes
palatinos. A maioria dos pacientes se acostumou com os implantes em 2 semanas;
Revisão d e l i t e r a t u r a
12
95% estavam satisfeitos, e 86% recomendariam a outros pacientes; 75% acharam
menos confortável a construção ortodôntica do que o próprio implante, e 7%
acharam o implante menos confortável. Aproximadamente 24 meses com o implante
são toleráveis para o paciente, sendo esse o tempo médio de tratamento para
o
paciente.
HUANG, SHOTWELL, WANG (2004), revisaram e atualizaram conceitos
atuais que envolvem o uso de implantes para ancoragem ortodôntica. Compararam
com o passado onde muitos pacientes receberam tratamento ortodôntico devido a
problemas estéticos. De acordo com o centro nacional de saúde 35% dos adultos
apresentam os incisivos inferiores bem alinhados, 15% com irregularidades severas
que poderiam afetar a vida social e, 60% da população, poderiam se beneficiar com
o tratamento ortodôntico. Porém nem todos possuem dentição adequada para
receber
ancoragem
ortodôntica,
principalmente
os
pacientes
com
anomalias
dentofaciais congênitas. Descobriram a biocompatibilidade de parafusos de titânio
em tecido ósseo em 1960. Foram realizados muitos estudos para a aplicação de
implantes de titânio em odontologia. Tiveram uma taxa de sucesso de mais de 90%
dos implantes em pacientes. Décadas anteriores, a idéia de usar implantes para
ancoragem ortodôntica mostrou resultados encorajadores
CHEN ET AL (2004) compararam o efeito do implante osseointegrado para
ancoragem com diferentes fixações usando análise do elemento finito. Investigaram
três tipos de fixação. Fixação tipo 1: implante na região de osso cortical do palato.
Fixação tipo 2 : implante na cortical óssea do palato e ponta (tip) de implante na
cortical nasal palatal. Fixação tipo 3 : implante na cortical óssea do palato e ponta
(tip) que se projeta na cavidade nasal . Construíram três modelos de elemento finito
Revisão d e l i t e r a t u r a
13
com cada um constituído dois maxilares e no segundo pré-molar, associaram o
ligamento periodontal, osso alveolar, ossos palatais, e um arco transpalatal. Outro
modelo sem um implante foi comparado com os modelos prévios. A força horizontal
estava unida ao bráquete vestibular de cada segundo pré-molar. A tensão foi
calculada no ligamento periodontal e o implante no osso circunvizinho. O resultado
mostrou que o implante palatal reduziria a tensão de stress. A magnitude de tensão
e distribuição no ligamento periodontal era quase as mesmas nos três modelos do
implante. Estes resultados sugerem que tipos de fixação de implantes diferentes
possuem quase os mesmos efeitos de ancoragem.
LIOU, PAI e LIN (2004) Utilizaram nos últimos anos mini parafusos de titânio
para ancoragem em tratamento ortodôntico.Porém, não está claro se os mini
parafusos são estacionários ou movem quando é aplicado uma força .Incluíram 16
pacientes adultos com mini parafusos de 2mm de diâmetro e 17mm de comprimento
como ancoragem maxilar, inseridos no pilar zigomático como ancoragem direta para
contenção anterior em massa.Foram colocados após duas semanas molas fechadas
de níquel-titânio para retração .Obtiveram radiografias cefalométricas imediatamente
antes da aplicação da força(T1) e 9 meses mais tarde (T2). As radiografias foram
sobrepostas para avaliar qualquer movimento dos mini parafusos e, também foram
avaliados clinicamente em termos de mobilidade .A mobilidade de todos os
parafusos foi de 0 em T1 e T2 e, inclinaram em média para frente 0.4mm na cabeça
do
parafuso. Foram
extruídos
e
inclinados
para
frente
em
7
dos
16
pacientes.Concluíram que mini parafusos são uma ancoragem estável mas não
permanecem estacionário ao longo da carga ortodôntica e, para que eles não
atinjam qualquer órgão vital ,devem ser colocados em uma área onde não nasça
dente , que não tenha forame , nervos principais ou passagem de vaso sangüíneo,
Revisão d e l i t e r a t u r a
14
ou seja em uma área que nasce dente e que permita 2mm de liberação de
segurança entre o parafuso e a raiz dentária
URIAS E MUSTAFA (2005) compararam a efetividade das técnicas de bioprogressiva e arco reto no controle de ancoragem. Utilizaram 40 pacientes com
maloclusão de classe I e II com extração de pré-molares. Um grupo de 20 pacientes
foi tratado com arco utilidade e rmecânica de retração com arcos seccionados para
fechamento de espaços, e o segundo grupo, arco freto com um sistema de aplicação
pré-ajustado.
Não
apresentaram
diferenças
significativas
na
quantidade
de
crescimento esquelético e movimentos dos primeiros molares com perda de
ancoragem de 3.1 mm nos pacientes com técnica bio-progressiva, e 4 mm nos com
arco reto.
CHOI, ZHU, KIM (2005), avaliaram a estabilidade dos mini-implantes de
titânio usados como ancoragem para tratamento ortodôntico. Utilizaram 17 pacientes
com um total de 68 implantes. Os mini-implantes foram colocados na região de
maxila e mandíbula. Os molares foram distalizados utilizando os mini-implantes
como ancoragem para correção da mordida aberta anterior sem a extração dos pré
-molares .Os mini-implantes colocados na mandíbula tiveram uma taxa de 7% de
insucesso antes do final do tratamento. Concluíram que com análises futuras, as
complicações com os mini-implantes ortodônticos possam diminuir quando esses
forem usados como ancoragem ortodôntica.
BENGI ET AL (2005) realizaram tratamento ortodôntico em pacientes com 16
anos de idade do sexo feminino com retrusão bimaxilar e classe 2 divisão
primeira.Foi realizado a extração dos pimeiros pré- molares superiores com uma
técnica de rápida distalização dos caninos
que envolve a distração do ligamento
Revisão d e l i t e r a t u r a
periodontal
15
e retração dos incisivos superiores utilizando o sistema de ancoragem
zigomática.O tratamento foi finalizado em 5 meses sem nenhuma perda de
ancoragem.
HERMAN, CURRIER E MIYAKE (2006), conduziram um estudo com 16
pacientes com extração de primeiro pré-molares superiores. Implantes ortodônticos
(IMTEC,ARDMORE,OKLA) foram colocados lateralmente no processo alveolar entre
as raízes dos primeiros molares e segundo pré-molares. A retração foi realizada com
arcos de aço inoxidável de .017" x .025" com encaixes .022" usando molas de níquel
titânio esticadas do implante até os caninos. Tiveram como resultados, a perda de
5 1 % dos implantes, e no segundo registro, uma estabilidade de 100% .O tecido se
apresentou saudável nas regiões dos implantes estáveis, e menos saudável, nas
regiões de implantes menos estáveis. O conforto dos pacientes foi excelente menos
em um paciente. A retração de caninos foi de 6.1 até 1.5 mm por mês. As coroas de
4 dos 28 caninos se inclinaram para o espaço da extração devido ao relacionamento
do método de ligação do canino com o arco. Concluíram que implantes ortodônticos
são ancoragens ideais para a retração de caninos superiores desde que colocados
de forma correta.
FELDMANN E BONDEMARK (2006), realizaram uma pesquisa de literatura
de bancos de dados de janeiro de 1996 até dezembro de 2004. A pesquisa foi
realizada por dois revisores, resultando em 494 artigos nos quais 14 satisfizeram o
critério de inclusão. Foram identificadas duas situações de ancoragem de molares
durante o fechamento de espaço depois da extração de pré-molares, e perda de
ancoragem na região do incisivo ou pré molares (ambos) durante a distalização
molar. Devido aos resultados contraditórios e a heterogeneidade em métodos de
Revisão d e l i t e r a t u r a
16
estudos a evidência científica foi fraca para avaliar a perda de ancoragem durante o
fechamento de espaço. Os estudos tiveram problemas com pequenas amostras,
fatores confundíveis, falta de análise de erro, e nenhuma medida ofuscante. Para se
obter evidência científica confiável, tentativas de controle aleatórias com tamanhos
de
amostras
suficientes
são
necessitadas
para
determinar qual
sistema
de
ancoragem é a mais efetiva na respectiva situação de ancoragem e, estudos
deveriam considerar a aceitação do paciente e análises de custo, e também,
implantes como ancoragem .
PARK, JEONG E KWON (2006) examinaram o sucesso e os fatores de risco
que afetam o sucesso clínico dos implantes usados na ancoragem ortodôntica.
Conduziram 87 pacientes com um total de 227 implantes. A taxa de sucesso durante
15 meses de tratamento foi determinado de acordo com 18 variáveis clínicas. A taxa
de sucesso global foi de 91,6%. As variáveis clínicas de fatores de implante (tipo,
diâmetro e comprimento), fatores locais (ângulos de colocação e método de
aplicação de forças, exposição da cabeça do parafuso e higiene oral), não
mostraram nenhuma diferença estatística em taxas de sucesso. Fatores gerais como
sexo e idade também não tiveram nenhum significado estatístico. Mobilidade, lado
direito ou esquerdo dos maxilares e inflamação em volta do implante eram
considerados os fatores de risco. Concluiíam que para minimizar o fracasso dos
implantes deveriam controlar a inflamação ao redor do implante e, deveriam ser
colocados no lado correto da maxila ou mandíbula
*THIRUVENKATACHARI ET AL (2006) Compararam e mediram a quantidade
de perda de ancoragem com micro-implantes de titânio e ancoragem convencional
de molar durante retração de canino.Utilizaram 10 pacientes com média de 19 anos
Revisão d e l i t e r a t u r a
17
com extração dos primeiros pré -molares. Após nivelamento e alinhamento foram
colocados os micro-implantes de 1.3mm de diâmetro e 9mm em comprimento entre
as raízes dos segundos pré-molares e primeiros molares. Colocaram no arco
superior e inferior em
1
lado em 8 pacientes e na maxila somente em 2
pacientes.Utilizaram um guia de fio de metal e radiografia periapical para determinar
a posição do implante.Após 15 dias os implantes e os molares receberam cargas
com molas fechadas para retração dos caninos.Obtiveram cefalogramas laterais
antes e após retração e os traçados foram sobrepostos para avaliar a perda de
ancoragem. Mediram a perda de ancoragem da pterigóide vertical na maxila e sela
násio
perpendicular na
mandíbula.
Tiveram
como
resultados
uma
perda de
ancoragem de 1.60mm na maxila e 1.70mm na mandíbula no lado da ancoragem
molar e, nenhuma perda de ancoragem no lado dos implantes. Concluíram que
micro-implantes de titânio funcionam como âncoras simples e eficientes para a
retração de caninos quando uma ancoragem máxima é esperada.
DISCUSSÃO
Discussão
19
Um aspecto de relevância com respeito à ancoragem diz respeito aos
aspectos
psicológicos
da
relação
doutor/paciente
que
seriam
relevantes
na
cooperação do paciente perante o tratamento ortodôntico FAVERO, BROLLO E
BRESSAN (2002), GUNDUZ ET AL (2004).
A ancoragem seria o um dos objetivos do tratamento para manter os dentes
posteriores em uma posição constante no sentido ântero-posterior e vertical,
enquanto os dentes anteriores ocupam o local da extração BRAUN, SJURSEN E
LEGAN (1997).
A força ideal deve ser buscada BLOCK E HOFFMAN (1995) sendo o controle
das mesmas relevante quando os caninos forem retraídos para o espaço da
extração dos pré molares RAJCICH E SADOWSKY (1997) para que não ocorram
alterações do posicionamento molar tais como a rotação, que poderá influenciar sua
inclinação, BOBAK ET AL(1997), RAMOS ET AL (2000).
A perda de ancoragem dos dentes posteriores para mesial vem sendo
pesquisada PAULSON, ESPEIDEL, ISAACSON (1970), sendo alternativas para o
controle das mesmas, a inclusão dos segundos molares, e mesmo a utilização de
forças leves durante a retração GERON ET AL (2003), e isto é importante porque a
perda de ancoragem poderá comprometer os objetivos do tratamento ortodôntico
MELSEN E BOSCH (2002).
A barra transpalatina com fio de calibre espesso e rígido consegue um
controle eficaz de ancoragem PAULSON, ESPEIDEL, ISAACSON (1970), com a
mesma devendo estar passiva, em fio de calibre .036" sobre os primeiros molares
superiores em um caso de extração de pré molares superiores SHROFF (1997),
quando então os caninos serão retraídos para o espaço da extração dos pré molares
Discussão
20
RAJCICH E SADOWSKY (1997). Este movimento pode determinar padrões de
pressão resultantes, nos deslocamentos com e sem o arco transpalatal, observando
diferenças nos padrões de pressão e deslocamento entre os modelos com e sem o
arco transpalatal BOBAK ET AL(1997), tendo sido observado que a barra palatina
como unidade de ancoragem em casos com exodontias, determinam moderada
ancoragem pelo fato de permanecerem estabilizados com a barra palatina passiva,
não sofrendo rotação durante a rotação com elásticos correntes RAMOS ET AL
(2000).
Os
extra-bucais tem
sido
utilizados
como
aparelhos
de
eleição
para
estabelecer uma relação normal de molares MELSEN (1978), PROFFIT & FIELDS
(2002), e também como controle de ancoragem; sendo necessários movimentos
desejados de modo eficaz com o ajuste do arco externo em relação ao centro de
resistência da pré-maxila; e controle de torque e intrusão durante a retração do
segmento anterior GURAY, ORHAN E ANKARA (1997).
Os implantes de titânio em odontologia tiveram uma taxa de sucesso de mais
de 90% dos implantes em pacientes HUANG, SHOTWELL, WANG (2004), sendo o
ósseo integrado em osso estável para testar a ancoragem durante a força
ortodôntica uma alternativa BLOCK E HOFFMAN (1995).
Os implantes endo ósseos seriam uma alternativa estável para ancoragem
intra-bucal, entretanto, o implante projetou-se para dentro da cavidade nasal no
cefalograma pós-operatório WERBEIN, MERZ, DIEDRICH (1999), com LIOU, PAI e
LIN (2004) afirmando que os mini parafusos são uma ancoragem estável mas não
permanecendo estacionário ao longo da carga ortodôntica, contudo ainda não é
possível fazer uma associação entre a taxa de sucesso e as variáveis: comprimento
Discussão
21
do parafuso, tipo de cirurgia, cargas imediatas, local do implante, idade, gênero,
apinhamento
dos
dentes,
relação
ântero-posterior
da
base
da
mandíbula,
periodontite controlada, e sintomas de distúrbios têmporo-mandibular MIYAWAKI ET
AL (2003).
Ainda, foi sugerido que tipos de fixação de implantes diferentes possuem
quase os mesmos efeitos de ancoragem CHEN ET AL (2004). Contudo, os miniimplantes de titânio usados como ancoragem para tratamento ortodôntico talvez em
análises futuras, possam ter diminuídas as complicações quando os mesmos forem
usados como ancoragem ortodôntica CHOI, ZHU, KIM (2005).
Em suma, que implantes ortodônticos são ancoragens ideais para a retração
de caninos superiores desde que colocados de forma correta HERMAN, CURRIER E
MIYAKE (2006), e no lado correto de maxila e/ou mandíbula PARK, JEONG E
KWON (2006, THIRUVENKATACHARI AL (2006).
CONCLUSÃO
Conclusão
4
23
CONCLUSÕES
Através da avaliação dos vários tipos de ancoragem ortodôntica concluímos
que :
1-
A perda de ancoragem dos dentes posteriores ocorre para mesial e,
a inclusão dos segundos molares e a retração com forças leves ,são
alguns dos fatores que irão atenuar essa perda de ancoragem.
2-
A utilização da barra transpalatina com fio de calibre espesso e
rígido conseguiria um controle mais eficaz de ancoragem em casos
de extração de pré molares superiores.
3-
A
utilização
de
mini-implantes
de
titânio
podem
também
se
apresentar como uma ancoragem estável mas não estacionária ao
longo da carga ortodôntica,
complicações possam diminuir.
e talvez em análises futuras as
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