ECOLOGIA

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ECOLOGIA: É o estudo científico das interacções que determinam a distribuição e abundância dos organismos. Lida com 3 níveis
de hierarquia biológica: Organismos, Populações de organismos e Comunidades.
Auto ecologia: Refere-se ao estudo das relações fisiológicas entre uma espécie e o seu ambiente.
Sinecologia: Trata do estudo das relações existententes entre uma comunidade e o ambiente onde se insere.
AS 4 GRANDES ESFERAS: (são os subsistemas da Terra)
Hidroesfera: Desde a humidade do solo aos grandes oceanos.
Atmosfera: Manto protector que envolve a terra e a protege do ambiente hostil do espaço extraterrestre. Tem como constituintes
maioritários o Azoto, o Oxigénio, o CO2 e vapor de água. A partir da superfície da terra, é dividida em: Tropoesfera (ou baixa
atmosfera); tropopausa,(zona do ozono) estratoesfera, estratopausa, mesoesfera, mesopausa e termoesfera.
Litosfera:Consiste no manto exterior e na custa terrestre. Bioesfera: É constituída pelo tecido orgânico que cobre a superfície do
globo, isto é, o conjunto de organismos vivops e mortos.
Ecoesfera: É um dos subsistemas da Terra que interage com os outros subsistemas (hido..,Atmosf..,Litoesf..,) ou seja interage com
os organismos e o meio abiótico desses subsistemas.
Ecossistema: Refere-se a um sistema de organismos vivos que interagem, com o meio físico que os rodeia, com a química
ambiental, e com o meio social e biológico em que estão inseridos. As plantas verdes que realizam a fotossíntese são essenciais em
todos os ecossistemas. Constituintes De Um Ecossistema: Biomassa, fluxo de energia, minerais ou compostos químicos raros.
GAIA: Conceito de ecossistema aplicado à vida do planeta Terra.
ECOSSISTEMAS DESÉRTICOS: São três: (os desertos tornam-se biomas muito vulneráveis)
Os Tropicais: Caracterizados por tempraturas altas, vegetação escassa, solos duros, - Exemplo: Sahara do Sul
Os Temprados: Elevadas tempraturas no verão, invernos frios, - Deserto do Mojave na Califórnia.
Os Frios: Muito frios no Inverno e no Verão temprados ou relativa/ quentes. Deserto do Gobi na Sibéria.
Écotono: Zona de transição entre duas comunidades ou dois ecossistemas, que partilha espécies e características de dois
ecossistemas.
BIOMAS: São espaços geográficos caracterizados de acordo com o macroclima, a vegetação, o solo, e a altitude.Factores
determinantes na distribuição de biomas: Tempratura, precipitação, Características do terreno. A deversidade da vida animal e das
plantas dentro de cada bioma, é influenciada não só pelas condições físicas do local, como pela vegetação dominante.
PRADOS NATURAIS: (características: Chuva errática; Seca + ou – regular; Poucas árvores; fogos frequentes)
Zona Tropical: Predominam as savanas. Essencialmente com duas estações: Secas prolongadas no Verão e no Inverno e chuva
abundante durante o resto do ano. Vegetação predominante é de pequeno porte. A fauna é constituída por grandes herbívoros.
Zona Temprada: Nesta zona, existem os seguintes ecossistemas: Pradarias, estepes, pampas. São ecossistemas caracterizados por
rápida evaporação, ventos contínuos, solos férteis. Fauna é rica em herbívoros como o canguru, gazela e cavalos selvagens, ou lobo,
raposa e vários roedores.
Tundra: Caracterizada por clima inóspito para a vegetação, estação vegetativa curta, clima frio com Invernos rigorosos. Água sob a
forma de gelo ou neve.
Tundra Ártica: Bioma de baixa produtividade e diversidade, solos gelados e muito húmidos, verão curto.
Tundra Alpina: Caracteriza-se por luz solar intensa, tempraturas elevadas de dia, o solo é rochoso, declives acentuados, e fortes
ventos. A seca é acentuada. As plantas dominantes são de pequeno porte, ou ervas e musgos.
FLORESTAS DE CONÍFERAS: Solos arenosos , baixa precipitação. Espécies dominantes: Pinheiros, cedros, Araucárias. O solo
é coberto por nusgos e líquenes. É um bioma fresco e húmido, abundância de ribeiros.
Florestas Tempradas: Os nutrientes são mantidos no solo. É um bioma rico e variado, conté uma eleva espécie de árvores, desde
altas formando uma copa, até a menores, incluindo arbustos e flores.
Florestas húmidas tropicais: Na América Central e do Sul, África, Ilhas do Pacífico. Contém os mais ricos biomas a nível
biológico. Elevado número de espécies. Os nutrientes abundantes.
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS: (Dividem-se em dois grupos com base na salinidade. água doce e marinhos ou de água salgada)
DE ÁGUA DOCE: Inclui as águas paradas (lênticas) e as águas correntes (lóticas). Os organismos aquáticos têm as mesmas
necessidades que os terrestres: CO2, água, sol, Oxigénio, alimentos e nutrientes para energia e crescimento. A disponibilidade
destes factores é influenciada por caracteríticas locais tais como: 1) Substâncias que estão dissolvidas na água. 2)material em
suspensão. 3) profundidade 4) tempratura 5) velocidade do fluxo 6) características do fundo, 7) correntes 8) ligação ou isolamento a
outros sistemas aquáticos.
ESTRATIFICAÇÃO VERTICAL: É um factor importante nos ecossistemas lênticos, no que se refere à luminosidade,
temperatura, nutrientes e oxigénio. É em resposta à estratificação vertical que os organismos tendem a formar sub-comunidades
verticais distintas.
O plâcton – É uma sub comunidade, e consiste em plantas microscópicas, animais e protistas (organismos de 1 só célula)
Organismos não planctónicos: São especializados em viver na interface ar-água. Exemplo: certos tipos de insectos e peixes.
Comunidade Bentónica: As espécies animais que vivem no ambiente bentónico. Ex. Caracóis ; Vermes; Bactérias.
CARACTERIZAÇÃO DOS LAGOS PROFUNDOS:
Epilímio: É a camada superficial de águas mornas que se misturam pela acção do vento.
Hipolímio : É a camada de água mais fria e profunda que não sofre mistura.
Termocline ou mesolímnio: É a zona de transição de tempratura entre as duas anteriores camadas.
Lagos Oligotróficos: São geralmente profundos, de águas claras transparentes e frias. A Quantid. de Biomassa e nutrientes é
escassa.
Lagos Eutróficos: Pouco profundos, grande quantidade de nutrientes, e de águas tépidas e turvas.
CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUÁRIOS:
São zonas de confluência das águas dos dois ecossistemas, são zonas de transição, a salinidade e as correntes estão em permanente
alteração. A característica comum aos estuários, é a baixa desnsidade de organismos e uma produtividade elevada. São ambientes
protectores, com uma produtividade da vida vegetal intensa.
Zonas húmidas: Áreas que se encontram submersas durante quase todo o ano , com água doce ou salgada. As diferentes zonas
húmidas, têm nomes específicos, tais como: sapais, pauis, pântanos. Estas zonas, podem ser: Zonas húmidas costeiras (as que são
submersas por água salgada ou salobra) as zonas húmidas continentais ( as que se encontram longe da costa)
OCEANOS – PRINCIPAIS ZONAS:
Os principais factores que influenciam a actividade biológica, são a radiação e a diversidade de nutrientes minerais.
Cada oceano pode ser dividido em duas zonas: A zona costeira (provincia nerítica) águas pouco profundas e zona de mar aberto
(província oceânica). As Zonas são: Zona Abissal; (escuridão) Zona Batial; (luz média) Zona eufótica (c/ luz suficiente à
fotossintese) e Zona estuarina até cerca de 200m, locais com fotossíntese). Consoante o tipo de organismos presente, ainda
temos: A zona bentónica (região situada próximo do fundo oceânico. A fauna caracteriza-se por organismos que rastejam ou se
prendem nas lamas) e a Zona Pelágica ( Constituída por espécies animais e vegetais que formam o plâncton e o nécton, tais como
peixes, crustáceos , mamíferos)
ESTRUTURA DOS ECOSSISTEMAS / CATEGORIAS DE ORGANISMOS:
As principais caregorias de organismos, são: 1) Os produtores – Árvores, Plantas verdes, Plantas com flor, Ervas e Cactos.2) Os
consumidores 3) Os consumidores de detritos e decompositores
Autotrófico: Quando obtém o seu alimento a partir de compostos inorgânicos. Heterotrófico: Através de um orgânico.
Consumidores Primários (ou herbívoros): Todos os animais que se alimentam directamente dos produtores.
Consumidores Secundários: Os que se alimentam dos consumidores primários. Pode ainda haver de outros níveis de
consumidores. O homem, é simultâneamente. Primário, Secundário, e terciário (quando se alimenta de peixes carnívoros).
Os Parasitas, são também considerados consumidores. São designados endo – e ecoparasitas, se vivem dentro ou fora.
Consumidores de detritos ou detritívoros: Minhocas, centopeias, caranguejos, formigas.
Decompositores (assim designados apenas pelo seu comportamento, mas pertencem ao grupo dos consumidores de detritos).
Exemplos: Fungos e bactérias.
LIMITES DE TOLERÂNCIA E FACTORES LIMITANTES: / FACTORES ABIÓTICOS, Terrestres e aquáticos
Factores abióticos para os ecossistemas terrestres: Precipitação, Temperatura, Luz, Vento, Nutrientes químicos, Salinidade, Fogo.
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aquáticos: Salinidade, Temp., Nutrie. Quím. Profundidade, Turbidez da água, Correntes.
Princípio da Tolerância de Limites: Diz que para cada factor ambiental, um organismo tem tanto um nível máximo como um
mínimo para além do qual não pode sobreviver.
Lei dos Factores Limitantes: Sempre que um factor abiótico se encontra fora da sua amplitude óptima, ele causará stress ao
organismo e limitará o seu crescimento, desenvolvimento e reprodução, bem como a sobrevivência da população. Este factor, tanto
pode ser por não existir, como por existir em demasia. Este factor, está também correlacionado com os factores bióticos e neste
caso, considera-se também a competição ou a predação , como um factor limitante para uma população.
Efeitos Sinergéticos (ou de sinergia): Trata-se da interacção de dois ou mais factores e que causam um efeito muito maior do que o
verificado por cada um, se ocorressem individualmente.
CADEIAS ALIMENTARES E NÍVEIS TRÓFICOS:
Níveis troficos: São os passos / níveis que se verifica nas cadeias alimentares entre produtores e os consequentes consumidores.
Em cada passo da cadeia, existe uma transferência de energia e em cada transf. Há perda de energia potencial na forma de calor.
Tipos básicos das cadeias alimentares:
1- Cadeia alimentar de pastoreio: com início nas plantas fotossintéticas. Distinguem-se dois subtipos: a) cadeia de
predadores que resulta em indivíduos maiores e menos numerosos e b) cadeia de parasitas resulta no inverso.
2- Cadeia Alimentar de detritos: Com base na matéria orgânica morta.
ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS:
Energia Potencial: A energia de reserva em estado latente. (Uma rocha em equilíbrio, água numa barragem)
Energia Cinética: A energia que está contida nos objectos em movimento ( uma perda a rolar; água a correr)
Temperatura: É uma grandeza e mede a transferência de calor entre dois corpos (Pode-se receber calor e manter T. Baixa- Gelo)
Calor: É a energia interna de uma substância.
LEIS DA TERMODINÂMICA:
- Princípio da conservação da matéria: A matéria não é criada nem destruída, mas reciclada constantemente, ou seja, é
transformada e combinada, mas na realidade não desaparece.
1ª Lei (Lei da conservação da energia) – Num sistema isolado, a energia interna permanece constante.
2ª Lei (Lei da Entropia) – Em cada transformação de energia, menos energia fica disponível para realizar trabalho.
Associação da Termodinâmica à Ecologia: Os ecossistemas, não se encontram isolados dos outros sistemas e recebem
continuamente energia vinda do Sol. Assim, os ecossistemas são sistemas termodinâmicos abertos, nos quais a ordem se mantém
apenas pela entrada de energia proveniente do exterior (de alta qualidade) e pela dissipação de energia interna de baixa qualidade.
Existe uma troca contínua de energia e de matéria com o ambiente. Verificando-se uma conformidade com as Leis da Termodinâ.
PRODUTIVIDADE: Divide-se em vários tipos: Primária (bruta e líquida), Secundária e Comunitária. Os factores da produção são
ambientais e o produto obtido é a matéria orgânica.
A Produtividade Primária, é a base fundamental para todas as cadeias alimentares, descreve a relação que existe entre a energia
radiante e as substâncias orgânicas geradas.Pode definir-se como a razão à qual a biomassa é produzida por unidade de área.
A (PPB) Bruta: É a velocidade relativa à qual à energia solar é convertida em energia potencial de biomassa.
A (PPL) Líquida: Representa a velocidade relativa da produção real da nova biomassa que fica disponível ao consumo dos
organismos heterotróficos. O método simples de a medir é através da colheita. PPL = ∆B + L+ G . Onde ∆B = à matéria vegetal
produzida por unidade de tempo. L= Biomassa perdida pelas pelantas que morrem. G= Perdas devidas aos organisos consumidores.
Factores limitantes da produtividade Primária / TERRESTRE : Tempratura, Precipitação, Radiação Solar, Azoto. Contudo o
factor determinante é a radiação incidente, primordial para a fotossíntese. A utilização pouco eficiente desta radiação, são a escassez
de água, e de nutrientes minerais, tempraturas demasiado altas ou baixas, profundidade do solo.
Factores limitantes da produtividade nos sistemas AQUÁTICOS: Luz, nutrientes e intensidade do pastoreio. Os nutrientes
limitantes são os nitratos e o fósforo. Um corpo de água, quanto mais rico em nutrientes menos profunda é a zona eufótica.
Nutrientes nos lagos provêm a partir do desgaste das rochas e dos solos e do que resulta das actividades humanas.
Nutrientes nos oceanos provêm de duas fontes: A partir dos estuários e por afloramento de nutrientes - (por acção do vento, junto
à plataforma continental. A água move-se em direcção ao mar aberto e é substituída por áfgua mais fria rica em nutrientes. Este
movimento horizontal, associado ao movimento de rotação da Terra, provoca movimentos verticais de massas de água, que são
explicados pela FORÇA DE CORIOLIS. A termocline: Refere-se a uma barreira física criada pelo aquecimento das águas pelo
sol, que separa as águas superficiais mais mornas e menos densas das águas profundas, mais frias, mais densas e mais ricas em
nutrientes. É uma fina camada de água onde a tempratura se altera bruscamente.
Eutrofização: Refere-se a fenómenos causados pelo excesso de nutrientes ricos em nitrogénio e fósforo, normalmente
provenientes de descargas agrícolas, industriais e urbanas, num corpo de água, conduzindo à proliferação de algas e à consequente
deterioração do mesmo.
Zona Eufótica: è uma zona que tem luz solar suficiente para suportar a fotossíntese e o fitoplâncton.
Ponto de compensação (ou profundidade da zona eufótica) :É a profundidade à qual a PPB é contrabalançada pela respiração do
fitoplâncton.
Produtividade secundária: É a quantidade de nova biomassa produzida pelos consumidores. Contudo, verifica-se que nem toda a
biomassa produzida pelas plantas é consumida pelos herbívoros, uma grande parte é desviada para os decompositores, fungos e
detritívoros, bem como nem toda a a biomassa dos herbívoros, consumida pelos carnívoros é assimilada. Ou seja, à perda nas fezes e
no calor respiratório. Assim, a produtividade secundária, diminui à medida que se passa de um nível trófico para o seguinte, e temos
consequentemente vários transformadores de energia. Neste processo, são pois referenciadas três categorias de eficácia na
transferência de energia: Eficiência de produção, eficiência de consumo; eficiência de assimilação.
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS: São a forma de representar a estrutura trófica dos ecossistemas. As espécies que se alimentam num
dado nível trófico são agrupadas formando os degraus. Nunca podem aparecer invertidas porque a energia deve ser maior ao
nível dos produtores diminuindo à medida que se passa o nível trófico superior, conforme determinam as leis da Termodinâmica.
Equação química da fotossíntesse: 6CO2 + 6H2O ----» C6H12O6 + 6O2 (energia)
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da respiração celular: C6 H12O6 + 6O2 ------» 6H2O + 6O2 + energia
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Que descreve a troca de CO2 entre a atmosfera e os oceanos: CO2 + H2O «----» H2CO3 (ácido carbónico)
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS (OU CICLO DE NUTRIENTES)
Estes ciclos referem-se à transferência ou movimento dos elementos químicos entre os organismos e o meio abiótico. Dos 92
elementos químicos, cerca de 40 são essenciais à vida e 6 destes formam 95% da massa dos seres vivos (animais, plantas e
microorganismos). São eles: Carbono, Oxigénio, Hidrogénio, Nitrogénio, Fósforo, e Enxofre. Designam-se os macronutrientes. Os
micronutrientes, necessários em menor quantidade, como por exemplo o Zinco, Cobre, ou o Ferro.
Os Ciclos Biogeoquímicos, conforme o elento em causa, são divididos em dois grupos: Ciclos Gasosos (o reservatório do
elemento é a atmosfera ou a hidrosfera) e Ciclos Sedimentares (o reservatório dos elementos é a crusta terrestre)
O Ciclo do quatro elementos cruciais à vida: O do Carbono (C); O do Nitrogénio ou Azoto (N); O do Fósforo (P) e do Enxofr(S).
Ciclo do Carbono: Tipo de ciclo Gasoso, Grandes quantidades no atmosfera e oceanos, Está relacionado com a fotossíntese.
Ciclo do Azoto: Tipo de ciclo Gasoso, Grandes quantidades na atmosfera, Requer organismos especializados para as
transformações químicas. Neste ciclo distinguem-se 5 passos:
1. A fixação do Azoto (processo pelo qual é capturado da atmosfera em estado gasoso(N2) e convertido para outros
processos químicos tais como: Amoníaco, Nitrato e Nitrino). Pode ser: Biológica, Atmosférica ou Industrial.
2. A Nitrificação: Passagem do amoníaco para nitrino e deste para nitratos por intrevenção das bactérias.
3. A assimilação: As raizes assimilam o N na forma de nitratos e os animais assimilam o N através das plantas.
4. A amonificação: É um processo levado a cabo por bactérias e fungos, e consiste na utilização de proteínas como fonte de
nutrição.
5. Desnitrificação: Através das bactérias desnitrificadoras, é a redução de nitratos e nitrinos a N gasoso.
Ciclo do Fósforo: Tipo de ciclo sedimentar, o seu reservatório principal é a crusta terrestre (fosfatos nas rochas) o ciclo inicia-se
com o desgaste e a erosão. È absorvido primero pelas plantas e depois transferido para os animais, para os decompositores,
retomando o solo. É um ciclo muito lento, a actividade humana que afecta este ciclo, é a pesca marinha.
Ciclo do Enxofre: “ Sedimentar, embora em grande quantidade na fase atmosférica. O reservatório principal é a crusta, ligado
ao carvão, petróleo e a elevados depósitos nas rochas. É libertado para a atmosfera por actividade vulcânica e bactérias. Na
atmosfera, é oxidado a SO2 e regressa ao solo e à água através das chuvas e mesmo por precipitação seca.
Efeito de estufa: É um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar reflectida pela superfície terrestre, é absorvida por
determinados gases presentes na atmosfera. Os mais importantes são o dióxido de carbono, o metano, os clorofluorcarboretos, o
óxido nitroso e o ozono. A presença destes gases com efeito de estufa é influenciada pelas actividades humanas.
Precipitação ácida: Aquela cuja acidez tem um pH inferior a 5,6. A cidez é medida numa escala de pH.
7 é considerado pH neutro. Uma substância com pH < que é ácida. Superior a 7 são básicas. Esta escala é logarítmica, o que quer
dizer que uma substância com pH de 6 é dez vezes mais ácida do que outra com pH de 7.
Uma chuva ácida, é : Qualquer tipo de precipitação húmida ou seca, cuja acidez esteja abaixo de 5,6
Causas da precipitação ácida, estão associadas à solubilização na atmosfera, de alguns gases que se encontram presentes na
atmosfera, essencialmente provenientes da queima de combustíveis fósseis. Os efeitos: Não obstante o efeito tampão do solo e dos
sist. Aquáticos, os danos verificam-se ao nível dos tecidos nas plantas; e nos peixes por diminuição do pH nas águas.
COMUNIDADES BIOLÓGICAS:
Sucessão ecológica: Refere-se à transição ordenada de uma comunidade biótica para outra. A sucessão ecológica acontece porque o
crescimento da espécie inicial pode modificar o ambiente físico de tal forma a que este se torne favorável a outra espécie. Há
factores que promovem o crescimento de uma população e outros que conduzem ao seu declínio. A estabilidade dos ecossistemas ,
depende de como é mantido o equilibrio populacional entre as espécies que nele habitam. Há dois factores que determinam o
aumento da uma população: O potencial biótico ( descendentes ; ovos; sementes ) e o recrutamento (a sobrevivência dos
mesmos até integrarem a população reprodutiva). A sobrevivência e recuperação de qualquer população depende do seu número
crítico.
Ecossistema climax: refere-se a um estádio de harmonia no qual existe um equilíbrio dinâmico entre as espécies presentes e o
ambiente físico.
Sucessão ecológica Primária: Refere-se ao processo de ocupação inicial de uma determinada área, por uma comunidade biótica e a
consequente progressão para a seguinte. Os primeiros organismos a povoarem o local denominam-se pioneiros.
A sucessão ecológica secundária – Em áreas atingidas por catástrofes o ecossistema próximo pode reocupar essa área atrávés de
estádios distintos. A diferença entre a sucessão primária e secundária, deve-se ao facto da secundária ter inicio com um substrato já
formado.
Resistência ambiental: Refere-se ao conjunto dos factores de redução bióticos e abióticos. Os factores de redução bióticos estão
relacionados com a existência de predadores, de doenças, da falta de alimento. Os factores de redução abióticos, prendem-se com
o clima desfavorável, a química do ambiente, e a ausência de água.
Uma população estável resulta: Do equilíbrio entre os factores que tendem a aumentar a sua densidade (potencial biótico) e
aqueles que tendem a diminuí-la (resistencia ambiental) . O Equilíbrio é geralmente possível porque muitos factores de resistência
ambiental se tornam mais intensos com o aumento da população.
HABITAT E NICHO ECOLÓGICO: O Habitat de um organismo ou de uma população, inclui além da componente abiótica
outros organismos presentes que partilham o mesmo meio. É um local palpável que providencia inúmeros nichos.
Nicho Ecológico: O conceito de nicho ecológico, encerra um conceito abstrato que reúne num único termo as condições necessárias
para que um organismo mantenha uma população viável. Assim, o nicho ecológico é característico de cada organismo e
característico de cada espécie. Contudo a definição universalmente aceite , foi postulada por Hutchinson que o definiu como a
amplitude da actividade de qualquer espécie ao longo de cada dimensão ambiental, incluindo factores físicos químicos e biológicos.
Principio Da Exclusão Competitiva , ou Principo De Gause : Estabele que duas espécies não podem ocupar o mesmo nicho e
competir exactamente pelos mesmos recursos no mesmo habitat durante muito tempo. Este princípio, assume importância de
relevo no contexto da competição.
RELAÇÃO ENTRE ESPÉCIES, Pode manifestar-se Por:
Neutralismo – Não se afectam mutuamente.
Interacções negativas: ( antibiose – a população de uma espécie é inibida e a outra não é afectada) (competição- disputa pelo
mesmo objectivo) (exploração – através do parasitismo e da predação) Interacções positivas: ( comensalismo e simbiose)
Exemplos De Relações Bióticas: Comensalismo – sem prejuízo do hospedeiro; Simbiose – tira benefício sem prejudicar;
Amensalismo – Há inibição do hospedeiro; Competição – Disputa activa, com resultados limitantes. Parasitismo – acarrecta
consequências ao hospedeiro.
Competição: Ocorre tanto no reino vegetal como animal e com igual importância. É INTRAESPECÍFICA sempre que se
desenvolve entre individuos da mesma espécie, e INTERESPECÍFICA quando se desenvolve entre indivíduos de espécies
diferentes. Pode ser definida como uma interacção entre indivíduos, que provém da necessidade de utilização de um mesmo recurso
existente em quantidades limitantes e que conduz a uma redução da sobrevivência, crescimento e/ou reprodução dos competidores
envolvidos no processo.
ECOLOGIA DAS POPULAÇÕES: (Aspectos demográficos)
1.Densidade populacional: Nº de indivíduos por unidade de área ocupada. Para organismos que não é possível uma contagem
directa, existem outros métodos: 1) estimativas de densidade absoluta e 2) índices de abundância relativa.
Para as estimativas da densidade absoluta, utiliza-se o método de Lincoln-Peterson. Este método requere que sejam
verificados os presupostos: 1º Que a marcação não implique mortalidade; 2º Que a marcação não favoreça a captuta 3º que não
exista migração ou emigração 4º Que não exista mortalidade nem reprodução entre os tempos de captura.
2. Dispersão: As populações podem apresentar 3 padrões de dispersão: Agregada, aleatória e uniforme.
3. Estrutura etária: Probabilidades associadas à idade e ao risco de morte.
4. Proporção entre sexos: Refere a % da população que pertence ao sexo masculino ou ao feminino.
CRESCIMENTO POPULACIONAL: - 2 modelos: crescimento logístico(ou sigmóide) – Uma população acima da capacidade
de suporte do meio (K) diminui e uma população abaixo de K aumenta. e crescimento exponencial – está associado a um ambiente
favorável e ao adiconamento de descendentes em épocas específicas da reprodução. A taxa líquida de rerodução, é definda como o
nº de indivíduos férteis que serão produzidos por cada indivíduo fértil da população. A diferença entre estes dois modelos é: As
populações com um modelo de crescimento logístico encontram um equilibrio em K, as populações com um modelo de crescimento
exponencial continuam a aumentar para além de K. A Regulação Populacional, caracteriza-se por estar sujeita a flutuações de
abundância. Assume dois factores: 1- os dependentes da densidade – com efeitos na natalidade e mortalidade (limitação de recursos
alimentares, locais para habitar, predadores parasitas, doenças) e 2- os factores independentes da densidade – sem efeitos na
natalidade e mortalidade ( associados a factores abióticos). O Controlo populacional refere-se aos mecanismos ecologógicos que
limitam a densidade da população. As alterações numa população em qualquer momento, são descritas por: ∆N = (b+i) – (d +e)
∆N – alteração do tamanho da população; b- nº de nascimentos; i – nº de imigrantes; d- nº de mortes; e- nº de emigrantes.
Flutuações populacionais: Podem ser de natureza sazonal ou anual. Existem 4 padrões de flutuações: irregulares de pequena
amplitude, irregulares de grande amplitude, interrupções e Ciclos. E baseiam-se na forma como o tamanho das populações se altera
ao longo do tempo.
ESTRATÉGIAS DE SELECÇÃO r e K
Os quatro parâmetros com influência na proporção de energia que os organismos gastam na sua reprodução e manutenção:
1 – O tamanho do próprio organismo; 2- A estratégia de vida; 3- a densidade da população onde está inserido; 4 a capacidade de
suporte do meio.
Stearns, registou quatro caracteríticas de estratégia de vida, essenciais para a sobrevivências das espécies:
1-O tamanho da prole, 2- o tamanho dos descendentes, 3- a idade para a maturidade sexual, 4- esforço reprodutivo e mortalidade.
Os estrategas r – Encontram-se em populações de baixa densidade onde o crescimento é exponencial.
Características: habitat imprevisível ou incerto, População variável no tempo e sem equilibrio, mortalidade elevada e independente
da densidade, Sexualidade precoce, desenvolvimento rápido, pequena dimensão, tempo de vida curta.
Os estrategas K – Encontram-se em populações com densidades elevadas e próximo da capacidade de suporte do meio(K).
Características: habitar estável ou previsível, Tamanho da população constante, equilibrio próximo de K, mortalidade dirigida,
sexualidade tardia, desenvolvivento lento, cuidados parentais, organismos de maior dimensão, tempo de vida mais longo.
ECOLOGIA DAS COMUNIDADES:
Biocenose – Refere-se a uma comunidade de espécies que habitam um território definido.
Natureza das Comunidades: Presta especial atenção à forma como os grupos de espécies se distribuem na natureza e às formas
como os grupos podem ser influenciados ou perturbados pelas interacções entre as várias espécies presentes e pelo ambiente
abiótico em que estão interligadas. Fundamentalmente, a natureza das comunidades é não só o conjunto das suas espécies
constituientes, bem como as interacções existententes entre ambas. As Comunidades são caracterizadas pelos seguintes
atributos: - Abundância e diversidade: A abundância exprime o nº de organismos numa comunidade biológica e a diversidade é a
quantificação de: diferentes espécies, de nichos ecológicos, ou variações genéticas presentes numa comunidade.
- Riqueza específica: (S) É o nº total de espécies numa comunidade.
- Indíces de diversidade: Determina para cada espécie, a proporção de indivíduos ou a biomassa que contribui para o total da
amostra, ou seja, pi para um número i de espécies.
- Equitabilidade ou uniformidade: (J) É quantificada, através do índice de Simpson, como uma proporção do valor máximo
possível que o indice de Simpson assumiria se os indivíduos estivessem distribuidos com regularidade entre as várias espécies
presentes nessa comunidade.
ESPÉCIES DOMINANTES E ESPÉCIES – CHAVE
Espécies Dominantes: São espécies deveras comuns na comunidade que se tornam importantes devido à sua biomassa e ao papel
que desempenham no fluxo de energia.
Espécies Competitivamente dominantes: São as espécies que consomem mais recursos, que produzem mais biomassa e geram
mais descendentes.
Espécies – Chave: São espécies de primordial importância na manutenção da diversidade e da consequente cadeia alimentar e cujo
desaparecimento das mesmas do seio da comunidade, ou das cadeias alimentares nas quais estão inseridas, tem consequências
severas para a maioria dos membros da comunidade.
Os predadores, são espécies chave na manutenção da diversidade dentro da comunidade. O exemplo clássico, foi
demonstrado por Paine, com o estudo do comportamento da estrela do mar nas comunidades rochosas. A ausência deste
predador, permitiu a proliferação e o domínio de outros organismos, reduzindo a diversidade e a complexidade da teia alimentar.
Certas plantas também são consideradas espécies-chave. Produzem frutos em certa altura do ano e que não existem outros para
alimentar espécies específicas.
FACTORES DE DIVERSIDADE : Nichos ecológicos, Produtividade primária, Heterogeneidade espacial, Variações climáticas, O
passado, Predação, Competição, Perturbação ambiental.
Nichos ecológicos: A delimitação de nichos, permite a coesistência de espécies e reduz a competição interespecífica. A diversidade
de espécies é determinada pela devirsidade de nichos ecológicos disponíveis.
Produtividade primária: Impõe um limite na quantidade de energia disponível, para ser utilizada pelas espécies , dentro da
comunidade.
Variações climáticas: Podem traduzir-se em sazonais ou imprevisíveis. No caso das sazonais, uma multiplicidade de espécies pode
estar adaptada às condições específicas dessa ocasião. No caso das imprevisíveis, constituem uma perturbação ambiental, com
consequências para a comunidade. Assim, é possivel afirmar que a riqueza de espécies pode aumentar ou diminuir com a
instabilidade climática.
O Passado: Revela que existe uma relação inversa entre os recursos disponíveis e a diversidade.
Predação: A actividade dos predadores, promove a diversidade através da alteração do hábito alimentar, dirigindo a atenção para a
espécie tampão, libertando a presa favorita, dando-lhe oportunidade de reprodução / expansão, e através da alteração da preferência
alimentar. A preferência por uma presa, liberta da pressão competitiva outras espécies.
Competição: Tanto a interespecífica como a intraespecífica, influenciam a especialização ecológica.
Perturbação Ambiental: (Hipótese da perturbação intermédia) De acordo com esta hipótese, as comunidades mais diversas
estarão algures entre as duas situações extremas de perturbação ambiental. Assim, as perturbações causadas por condições físicas,
predadores ou outros factores, deixam lugar à colonização e ao início de novo ciclo e sucessão por espécies adaptadas a colonizar
locais perturbados. A frequência e intensidade da perturbação, tanto pode afectar a deversidade de uma comunidade como algumas
vezes promovê-la.
ESTABILIDADE, EQUILIBRIO E DESEQUILIBRIO
Estabilidade: Ecologistas do início de sé.XX, acreditavam que as comunidades funcionavam de forma a manter a homeostasia (
Propriedade de determinados seres vivos, a despeito das variações do meio ambiente, manterem em equiulibrio todas as suas
funções e a própria constituição química dos tecidos). A estabilidade, conclui um equilibrio estável para cada população na
comunidade, não apenas um número constante de espécies nessa comunidade. Uma comunidade em equilibrio durante um longo
período, pode considerar-se uma comunidade estável, contudo uma comunidade estável não está necessariamente em equilibrio.
A estabilidade comporta: a resistência à mudança e a resilência (que se refere ao retorno ao equilibrio após uma perturbação) a
Resilência, inclui o factor elasticidade ( a rapidez da comunidade poder voltar ao equilíbrio) e a amplitude (grau de perturbação
que pode sopurtar para regressar ao equilibrio)
Equilibrio: Pode dizer-se que uma comunidade se encontra em equilibrio, quando é vista como estável, isto é, quando não é
possível detectar alterações no tamanho da população e da espécie, durante um determinado período de tempo.
Factores de equilíbrio: Predação, parasitismo e competição.
Hipótese do não equilibrio: Refere que a composição das espécies é vista como estando em constante alteração e nunca em
equilibrio.
Pode uma Comunidade existir em múltiplos estádios de estabilidade ? : Existem algum argumentos de Connell e Sousa, que
apoiam no sentido positivo. Contudo os mesmos continuam em discução.
Relação entre diversidade e estabilidade ? : Esta ligação nunca foi provada. Existem argumentos favoráveis e argumentos contra.
Portanto trata-se de uma relação que não está claramente estabelecida. A diversidade pode afectar a estabilidade de várias formas,
em determinados locais e em determinadas alturas mas a relação jamais é universal.
Medidas Do Comportamento De Uma Comunidade: A Persistência ( a quantidade de tempo durante a qual a comunidade existe)
e a Resilência (retorno ao equilibrio após uma perturbação)
Metapopulação: É um grupo de populações separadas que não estão unidas pela migração de indivíduos entre elas.
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