FAZER UMA FONTE (Tales de Mileto).

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Disciplina: Filosofia
Professor: Daniel de Oliveira Neto
Prova de filosofia (peso 5,0):
171 – 16/07
172 – 14/07
I - Trabalho (peso 3,0), em duplas:
171 - 06/08 e 13/08.
172 – 04/08 e 11/08
Escolher uma das coisas para fazer:
FAZER UMA FONTE (Tales de Mileto).
FAZER UM RELÓGIO SOLAR (Anaximandro de Mileto).
FAZER UM MAPA DO PÁTIO DA ESCOLA (Anaximandro de Mileto).
FAZER UM CARRO SER MOVIDO A AR COMPRIMIDO (Anaxímenes de Mileto).
II - Trabalho de Recuperação de nota.
- À mão. INDIVIDUAL (Trabalhos iguais não serão aceitos)
Entrega depois da correção da prova.
1 - Faça um resumo do conteúdo do trimestre, destacando cada conteúdo novo com um título.
2 - Grife com canetinhas coloridas as partes mais importantes de cada conteúdo (mas cuidado
para não ficar grifando tudo, só o mais relevante).
3 - Copie a questão da prova na parte em que seu resumo irá tratar do assunto.
4 - Coloque a resposta solicitada pela questão logo abaixo (não precisa copiar as outras).
5 - Explique a resposta com as suas palavras.
6 - Continue fazendo o resumo e inserindo as questões erradas entre ele.
7 - Grampeie a prova no resumo.
8 - Entrega depois da correção da prova.
Resumo bem feito e questões bem respondidas darão a metade da nota por cada questão.
RESUMO PARA A PROVA – Lembre-se que não é o conteúdo completo. Utilize as anotações do
seu caderno para aprofundamento da matéria.
Tales de Mileto
Segundo Tales, a origem de todas as coisas estava no elemento água: quando densa, se
transformaria em terra; quando aquecida, viraria vapor que, ao se resfriar, retornaria ao estado
líquido, garantindo assim a continuidade do ciclo. Nesse eterno movimento, aos poucos novas
formas de vida e evolução iriam se desenvolvendo, originando todas as coisas existentes.
Anaximandro de Mileto - discípulo de Tales
Concordava com Tales que deveria haver um princípio único para todas as coisas.
Entretanto acreditava que este princípio não poderia ter uma origem física, se não, não teria
como explicar a multiplicidade. Deveria ser algo indeterminado, ilimitado o que chamou de
Apeiron ( ἄπειρον).
Anaxímenes de Mileto – discípulo de Anaximandro
Anaxímenes acreditava ser o AR o princípio que originava todas as coisas no
universo. Conforme seu pensamento, por um processo de condensação, o AR se
transformava em objetos líquidos e sólidos (pedras, metais, terra, água e etc.). E por
outro processo, a rarefação, o AR se transformava em gases, ventos, oxigênio e fogo.
Filosofia de Heráclito:
Tudo está em movimento. O mundo é um eterno devir (vir a ser, o que está vindo, novo).
Tudo se transforma o tempo todo.
O cosmos, ou seja, o mundo que conhecemos, é um só.
Tudo nasce do fogo (arché) e, de novo, é pelo fogo consumido, em períodos
determinados, em ciclos que se repetem pela eternidade.
Pitágoras de Samos:
A Escola Pitagórica após descobrir a possibilidade de representar a música
matematicamente, liga o cosmos1 à matemática.
Eles criaram a relação da matemática com assuntos abstratos como a justiça,
desenvolvendo assim um misticismo em torno dos números. Os números constituíam a
essência de todas as coisas.
Para Pitágoras, o mundo tinha as mesmas regras matemáticas dos números pois eles
simbolizavam a harmonia.
Para eles o cosmos é organizado através de uma ordem matemática e a prova disso são
os movimentos perfeitos das estrelas, as mudanças de estações e a alternância entre o dia e a
noite. Assim como a oposição entre o dia (claro) e a noite (escura), existem diversas oposições
no mundo, o que concilia a oposição entre essas coisas é o princípio da harmonia e o princípio
da harmonia é regido pelos números.
Assim, Pitágoras julgava que haveria uma espécie de algo indeterminado, ou seja
concordava com o Apeiron (de Anaximandro), mas afirmava que a existência das coisas se
dava por uma limitação harmônica que surgia através do número. Desta oposição Apeiron x
limite, ou seja deste dualismo surgem as coisas do mundo.
Pitágoras foi quem criou a palavra "Filósofo" e "Matemática".
Existem ainda outros representantes da escola Itálica, como: Filolau de Crotona e
Arquitas de Tarento.
1
Cosmo: universo conhecido.
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