UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL CURSO DE DIREITO FILOSOFIA GERAL 1º. semestre A FILOSOFIA ANTIGA: PERÍODOS Professora Selma Ap. Cesarin 2011 FILOSOFIA GERAL - - Períodos da Filosofia Filosofia Antiga (do século VI a.C ao século VI d. C.); Filosofia Patrística (do século VI ao século VII); Filosofia Medieval (do século VIII ao século XIV); Filosofia da Renascença (do século XIV ao séc. XVI); Filosofia Moderna (do século XVII ao século XVIII); Filosofia da Ilustração ou Iluminismo (meados do século XVIII ao começo do século XIX); Filosofia Contemporânea (meados do século XIX até os dias de hoje). (CHAUÍ, Marilena) FILOSOFIA GERAL Períodos da Filosofia Antiga ou Clássica(do séc. VI a.C. ao séc. VI d. C.) São quatro os grandes períodos da Filosofia antiga: - Período pré-socrático ou cosmológico; - Período socrático ou antropológico; - Período sistemático; - Período helenístico ou greco-romano. FILOSOFIA GERAL 1. Período pré-socrático ou cosmológico Pré-socrático é o termo que designa, na história da Filosofia, os primeiros filósofos gregos anteriores a Sócrates (sécs.VI-V a.C.), também denominados fisiólogos por se ocuparem com o conhecimento do mundo natural (physis). São considerados os criadores da Filosofia ocidental. Essa fase se caracteriza pela preocupação com a natureza e com o cosmos e inaugura uma nova mentalidade, baseada na razão, e não mais no sobrenatural e na tradição mítica. FILOSOFIA GERAL Na Escola Jônica (ou escola de Mileto), fundada por Tales de Mileto, a base filosófica consistia em explicar o universo a partir de um princípio primeiro ou fundamental, geralmente um dos quatro elementos: para Tales, a água; para Anaximandro, o apeiron; para Anaxímenes, o ar; e para Heráclito, o fogo, Os físicos da Escola Jônica, como Tales de Mileto (624 a.C.-545 a.C.), Anaximandro (610 a.C.-547 a.C.), Anaxímenes (585 a.C.-525 a.C.) e Heráclito (540 a.C.-480 a.C.), procuram explicar o mundo pelo desenvolvimento de uma natureza comum a todas as coisas e em eterno movimento. FILOSOFIA GERAL 2. Período socrático ou antropológico Com Sócrates e os sofistas, a filosofia grega toma novo rumo, sendo que a preocupação cosmológica deixa de ser predominante, dando lugar a uma preocupação maior com a experiência humana, o domínio dos valores e o problema do conhecimento. FILOSOFIA GERAL 3. Período sistemático Este período tem como principal nome o filósofo Aristóteles de Estagira, discípulo de Platão. Ele apresenta uma verdadeira enciclopédia de todo o saber que foi produzido e acumulado pelos gregos, durante quatro séculos de Filosofia, em todos os ramos do pensamento e da prática, considerando essa totalidade como sendo os saberes da Filosofia. FILOSOFIA GERAL Segundo Aristóteles, o estudo das formas gerais do pensamento sem preocupação inicial com seu conteúdo chama-se lógica, e ele é considerado o pai da lógica como instrumento do conhecimento em qualquer campo do saber. Entretanto, a lógica não é uma ciência, mas o instrumento para a ciência e é por isso que quando Aristóteles classifica as Ciências, a lógica não aparece, embora seja indispensável para a Filosofia e mais tarde tenha se tornado um ramo específico da própria Filosofia. FILOSOFIA GERAL 4. Período helenístico ou greco-romano Trata-se do último período da Filosofia antiga, quando a polis grega desapareceu como centro político, deixando de ser a referência principal dos filósofos, já que agora a Grécia está sob domínio de Roma. A partir daqui, os filósofos começam a dizer que são cidadãos do mundo. É uma época constituída por grandes sistemas ou doutrinas, com explicações totalizantes sobre a natureza, o homem e a relação entre ambos. Predominam preocupações com a ética, a física, a teologia e a religião. É nesta época que aparecem quatro grandes sistemas cuja influência será sentida pelo pensamento cristão: o estoicismo, o epicurismo, o ceticismo e o neoplatonismo. FILOSOFIA GERAL Referências • • • • • • • • • BITTAR, E. C. B.; ALMEIDA, G. A. Curso de Filosofia do Direito. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Tradução de Carmem C. Varriale et al. Dicionário de política. Versão Eletrônica. 6.ed. Brasília: UNB, 1998. CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2005. DIMENSTEIN, G. Aprendiz do futuro: cidadania hoje e amanhã. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2004. JAPIASSÚ, Hilton; Marcondes, Danilo . Dicionário Básico de Filosofia. 3.ed. rev. ampl. Versão eletrônica digitalizado por TupyKurumi MARCONDES, D. Iniciação à Filosofia. 6. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. REALE, Giovani. História da Filosofia Antiga. São Paulo: Loyola, 1994. REALE, Miguel. Introdução à Filosofia. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. SÁ, Ana Cristina de. Morte do Mito. s.ed. Apresentação power point. s.d. Obrigada!