Aulas Multimídias – Santa Cecília Profº Valdemi Mariano Períodos da história Filosofia grega Períodos da Filosofia 1- Pré-socrático (séc. VII a V a.C): De Tales de Mileto a Sócrates. A filosofia se ocupa da natureza e da origem das coisas. 2- Período socrático ou clássico (séc. V a IV a.C): A Filosofia reflete sobre as questões humanas, sobretudo a ética e a política. Períodos da Filosofia 3- Período alexandrino ou helenístico (fim do séc. IV a III a.C): A filosofia busca sistematizar o conhecimento alcançado. Disseminação da cultura clássica no mundo mediterrâneo. Surgem novas escolas como a dos estóicos, dos epicuristas e dos céticos. 4- Período greco-romano (séc. III a.C a VI d.C): Marcado pela assimilação da cultura grega pela cultua romana e a dissolução do pensamento grego diante do cristianismo. Os pré-socráticos Destaca-se nos primeiros filósofos a construção de uma COSMOLOGIA (explicação racional e sistemática das características do universo) que substituísse a antiga COSMOGONIA (explicação sobre a origem do mundo baseada nos mitos). Querem descobrir, com base na razão e não na mitologia, a substância primordial (arché, em grego) existente nos seres materiais, ou seja, a matéria-prima de que são feitas as coisas. Tales de Mileto Considerado o primeiro pensador grego: “pai da filosofia”. Foi astrônomo. Chegou a prever um eclipse total do Sol. Demonstrou que a soma interna dos ângulos do triângulo é 180º. 623-546 a.C Mileto: cidade litorânea situada na Jônia, marcada pelo comércio e múltiplas influências culturais. Tales de Mileto: tudo é água Na busca de fugir das antigas explicações mitológicas sobre a criação do mundo, Tales queria descobrir um elemento físico constante em todas as coisas. Concluiu que a água é a substância primordial, a origem única de todas as coisas. Para ele, a água permanece a mesma, em todas as transformações dos corpos, apesar dos diferentes estados: sólido, líquido e gasoso. Anaximandro de Mileto – 610-547 a.C Anaximandro de Mileto “Nem água nem algum dos elementos, mas alguma substância diferente, ilimitada, e que dela nascem os céus e os mundos neles contidos”. Para ele não era possível pensar uma única substância (ou o fogo ou a água...). Designou esta substância como ápeiron (em grego = o “indeterminado”, “infinito”). Tal realidade não é acessível aos sentidos como a água, por exemplo. Anaxímenes de Mileto – 588-524 a.C “E assim como nossa alma que é ar, nos mantém unidos, da mesma maneira o vento envolve todo o mundo. Tentando conciliar Tales e Anaximandro, concluiu ser o ar o princípio de todas as coisas. Pitágoras de Samos – 570-490 a.C “Todas as coisas são números”. Para Pitágoras os números representam ordem e harmonia. Fundou uma sociedade de caráter filosófico e religioso. Introduziu um aspecto mais formal na explicação da realidade: a ordem e a constância. Heráclito de Éfeso – 500 a. C - ? “Tudo flui, nada persiste, nem permanece o mesmo”. Realidade do mundo em constante transformação. A vida é um fluxo constante impulsionada pelos opostos: bem e mal, ordem e desordem... A luta é a mãe de todas as coisas. Pela luta de forças opostas é que o mundo se modifica e evolui. “Não podemos entrar duas vezes no mesmo rio” Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C “O ente é; pois é ser e nada não é”. Opõe-se a Heráclito. Existe o ser e o não ser não é. Os contrários não podem coexistir. Princípio lógico da não contradição. Não podemos confiar nas aparências das coisas. Devemos buscar a essência e a verdade. Autor : Padre Machado