BOLETIM GPUIM 18 ANOS - Universidade Federal do Ceará

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BOLETIM GPUIM 18 ANOS – Edição Especial
PREFÁCIO:
“O GPUIM é o sonho de várias pessoas que se realiza a cada
dia, alimentando o desejo de outros que vão realizar os
próprios sonhos e alimentar o desejo de outros que vão
sonhar... e assim vamos...já são 18 anos...
Fazer parte do GPUIM é, fundamentalmente, estabelecer um
compromisso político e ético com o direito das pessoas e da
sociedade à informação confiável, consistente e útil sobre
medicamentos. Essa é a grande lição que ensinamos e
aprendemos todos os dias e o compromisso é para a vida
inteira...
Helena Lutéscia L.Coêlho - por todos
Universidade Federal do Ceará/Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem
Departamento de Farmácia
GPUIM - PELO USO SEGURO, EFICAZ E ECONÔMICO DOS
MEDICAMENTOS
Breve histórico do GPUIM
Como toda realização humana realmente transformadora, a história do GPUIM
partiu do coração de algumas pessoas que mobilizaram o entusiasmo de outras e assim
sucessivamente.
Em julho de 1990, foi criado o Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de
Medicamentos (GPUIM), formado por iniciativa de um grupo de estudantes do Curso
de Farmácia da Universidade Federal do Ceará (UFC), tendo à frente desse processo
uma docente da disciplina de Toxicologia do Departamento de Farmácia, contando
inicialmente com o
apoio de infra-estrutura do Instituto Equatorial de Cultura
Contemporânea (COELHO, 1998b). Convém ressaltar que sua existência foi
oficializada em 1995, através da Resolução nº 8 da UFC do Conselho Universitário.
A idéia mobilizava os interesses políticos e científicos dos participantes,
preocupados com a dura realidade da questão do medicamento no Brasil e com o
crônico afastamento da maioria dos farmacêuticos de suas responsabilidades perante
essa situação.
O grupo compreendia que a falta de acesso a informações confiáveis e
pertinentes sobre medicamentos era um dos fatores que contribuíam para sua utilização
inadequada na sociedade e que os farmacêuticos tinham um importante papel a cumprir
nesse aspecto. Por isso surgiu a decisão política de adotar como estratégia principal a
democratização da informação farmacológica, trabalhando em todos os níveis, desde a
geração de conhecimentos, através da investigação científica, à sua disseminação entre
os profissionais de saúde, gestores do poder público e comunidade. Dada a sua inserção
no curso de Farmácia, parte importante dos esforços do grupo seria dedicada a
contribuir para mudanças na formação profissional que colocassem as ciências
farmacêuticas a serviço da promoção e recuperação da saúde.
Sem modelos pré-estabelecidos, o grupo aliou-se à Acción Internacional por La
Salud (AIS), uma rede de grupos latino-americanos voltados para a promoção da saúde,
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Departamento de Farmácia
bem como a uma organização não-governamental existente na época, o Instituto
Equatorial de Cultura Contemporânea (IECC), dedicado à construção da cidadania no
Ceará. Ainda em seus primórdios, o GPUIM participou da criação da Sociedade
Brasileira de Vigilância de Medicamentos (SOBRAVIME), na perspectiva de formar
uma entidade nacional que congregasse os grupos nacionais que atuassem no mesmo
âmbito.
Sua inserção no meio acadêmico constituiu-se numa forma de expandir as
atividades relacionadas à utilização de medicamentos no âmbito do ensino, pesquisa e
extensão. O enfoque do medicamento e sua relação com o paciente trouxeram a
perspectiva de uma nova visão voltada para a Farmácia Clínica. A busca e o
desenvolvimento de projetos na área da Farmacoepidemiologia foram alguns tópicos
levantados nesse período para o ensino e pesquisa. As atividades de extensão foram
refletidas através da prestação de serviço à comunidade sobre os aspectos relacionados
ao medicamento, bem como trabalhos elaborados pelo grupo.
Como principal problema, identificado e considerado como o primeiro passo da
estratégica básica de desenvolvimento de suas atividades, foi investigada a indicação de
medicamentos abortivos de farmácias em Fortaleza – O “caso misoprostol”. O estudo
realizado sobre o misoprostol colocou o GPUIM em contato com a questão da
ilegalidade do aborto no Brasil e a difícil exposição a algo considerado como uma
alternativa segura de aborto por diversas mulheres e uma parte da área médica
(BARBOSA & ARIHA, 1993). A partir do estudo realizado por Coelho et al. (1991), o
misoprostol passou a ter um controle de prescrição no país e foi classificado como
medicamento de risco X pelo Food and Drug Administration (FDA).
Desafios à parte, isso resultou em outro estudo voltado para a área do Estudo de
Utilização de Medicamentos (EUM), cujos resultados foram publicados parcialmente na
“Contraception”, em 1994 (COELHO et al., 1994).
Com essa repercussão, o grupo adquiriu visibilidade e, como conseqüência, em
1992, obteve recursos financeiros, de uma ONG alemã, denominada Medico
International.
Os contatos internacionais possibilitados pelo caso misoprostol, permitiram ao
GPUIM estabelecer parcerias muito relevantes para direcionar e desenvolver as
atividades do grupo, particularmente o Instituto Mario Negri de Milão, Itália, e o
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Instituto Catalão de Farmacologia Clínica da Universidade Autonoma de Barcelona
(ICF).
Os convites e oportunidades de capacitação para os membros foram surgindo,
dentre eles, destacam-se: a) Participação em estudo multicêntrico sobre automedicação,
constituindo a primeira dissertação de mestrado do grupo, elaborada por Arrais (1997);
b) Pós-doutorado na área da farmacoepidemiologia (Itália, 1993) e c) Treinamento em
um centro regional de informação (Itália, 1994).
Posteriormente a esses acontecimentos, como fruto da colaboração com o
instituto Mario Negri, foi efetivada a implantação do Centro de Informação de
Medicamentos (CIM), em 1994, com atividades relacionadas à informação ativa e
passiva e um programa na rádio universitária sobre medicamentos (COELHO, 1998b).
Do intercâmbio com o ICF, surgiu o Centro de Farmacovigilância do Ceará
(CEFACE), cujo funcionamento teve início em novembro de 1996. Além dessas duas
subunidades, o núcleo conta atualmente com mais três subunidades: o Centro de
Informações Toxicológicas (CIT), o Centro de Estudos em Atenção Farmacêutica
(CEATENF) e o Centro de Apoio à Assistência Farmacêutica (CEAAF). Dessas
atividades participam professores do Curso de Farmácia, Farmacêuticos e estudantes de
graduação e de pós-graduação da área de saúde.
Por ocasião da comemoração dos seus seis anos de existência, em novembro de
1996, o GPUIM promoveu o I Seminário Brasileiro de Farmacoepidemiologia, tendo
como participantes grupos de profissionais com interesse na área, especialmente, os
farmacêuticos (ARRAIS, 1999). Nesse encontro foi realizada a elaboração de um
documento final a respeito da estruturação do Sistema Nacional de Farmacovigilância,
uma atividade que já tinha sido iniciada em 1995 e finalmente concretizada nesse
período (ARRAIS, 1999).
Uma ênfase de sua importância na contribuição para o Uso Racional de
Medicamentos deve ser dada através de sua produção científica:
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ARTIGOS PUBLICADOS
OLIVEIRA, M. F. ; DIAS, Aparecida Tiemi Nagao ; SOUZA, A. S. ; Coelho,
Helena Lutescia Luna ; BRANCO, I. C. . Tratamento etiológico da Doença de
Chagas no Brasil.. Revista de Patologia Tropical, v. 37, p. 209-228, 2008.
SANTOS, D. B. ; Clavenna, Antonio ; Bonati, Maurizio ; Coelho, Helena
Lutescia Luna . Off label and unlicensed drug utilization in hospitalized children
in Fortaleza, Brazil.. European Journal of Clinical Pharmacology, v. 64, p. 11111118, 2008.
BRIZENO, Mariana Oliveira ; ARAUJO, M. C. ; SANTIAGO, Raquel Araujo de
; COELHO, H. L. L. ; FONTELES, M.M.F . Adverse Reactions to oxacillin in
hospitalized children: a prospective study.. Revista Brasileira de Saúde Materno
Infantil, v. 7, p. 365-371, 2007.
SOUZA, M. O. B. ; SANTIAGO, Raquel Araujo de ; NOGUEIRA, L. M. ;
COELHO, H. L. L. ; FONTELES, M.M.F . Perfil de utilização e registro de
reações adversas a oxacilina no Hospital Universitário do Estado do Ceará. Acta
Farmaceutica Bonaerense, v. 26, p. 299-306, 2007.
ARRAIS, P. S. D. ; BARRETO, Mauricio Lima ; COELHO, H. L. L. . Aspectos
dos processos de prescrição e dispensação de medicamentos na percepção do
paciente: estudo de base populacional em Fortaleza, Ceará, Brasil. Cadernos de
Saúde Pública (FIOCRUZ), v. 23, p. 1-11, 2007.
GRUMACH, A. S. ; MATIDA, L. H. ; HEUKELBACH, J. ; Coelho, Helena
Lutescia Luna ; RAMOS JUNIOR, A. N. . A (Des) informação Relativa à
Aplicação da penicilina na Rede do Sistema de Saúde do Brasil: O Caso da
Sífilis.. DST. Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis, v. 19, p.
120-127, 2007.
SANTOS, D. B. ; COELHO, H. L. L. . Adverse drug reactions in hospitalized
children in Fortaleza - Brasil. Pharmacoepidemiology and Drug Safety, Estados
Unidos, v. 15, p. 635-640, 2006.
NERI, E. D. R. ; OLIVEIRA, S. G. M. ; RODRIGUES, J. L. N. ; MEDEIROS,
M. M. C. ; FONTELES, M. M. F. . Erro na área da saúde: culpado ou inocente?
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Eis a questão. Pharmacia brasileira, v. 18, n. 3/4, 2006
SILVA, A. V. A. ; FONSECA, S. G. C. ; ARRAIS, P. S. D. ; FRANCELINO,
E. V. . Presença de excipientes com potencial para indução de reações adversas
em medicamentos comercializados no Brasil. RBCF. Revista Brasileira de
Ciências Farmacêuticas, v. 44, p. 397-405, 2008.
ARRAIS, P. S. D. ; BARRETO, M. L. ; COELHO, H. L. L. . Aspectos dos
processos de prescrição e dispensação de medicamentos na percepção do
paciente: estudo de base populacional em Fortaleza, Ceará, Brasil. Cadernos de
Saúde Pública (FIOCRUZ), v. 23, p. 927-937, 2007.
ROMEU, G. A. ; PASSOS, A. C. B. ; MONTEIRO, M. P. ; Moreira, Gustavo
José da Silva . Conhecimento e grau de satisfação dos farmacêuticos usuários
de um centro de informação sobre medicamentos (CIM). Revista Brasileira em
Promoção da Saúde (UNIFOR), v. 18, p. 185-190, 2005.
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ARTIGOS ACEITOS PARA PUBLICAÇÃO:
FONTELES, M. M. F. ; Edith Teles Venancio ; Emiliano Ricardo Vasconcelos
Rios ; Brígida Maria B. Bessa ; Eudiana V. Francelino ; Denilla Maria S.
Carvalho ; COELHO, H. L. L. . Vigilância pós-comercialização da Aguardente
Alemã (Operculina macrocarpa e Convolvulus scamonea). Revista Brasileira
de Farmacognosia, 2008.
SILVEIRA, P. F. ; BANDEIRA, M. A. M. ; ARRAIS, P. S. D. .
Farmacovigilância e Reações Adversas às Plantas Medicinais e Fitoterápicos:
uma realidade. Revista Brasileira de Farmacognosia, 2008.
COSTA, P. Q. DA ; LIMA, J. E. S. ; COELHO, H. L. L. . Prescrição e preparo
de medicamentos sem formulação adequada para crianças: um estudo de base
hospitalar.. RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 2008.
DISSERTAÇÕES DEFENDIDAS:
1. Estudo de Utilização Antiasmáticos em Rede Privada de Farmácia no Município de
Fortaleza, Ceará, 2002;
2. Perfil de Utilização de Medicamentos e Monitorização de Reações Adversas em
Pacientes Pediátricos no Hospital Infantil Albert Sabin” (2002);
3. Determinação do Perfil dos Erros de Prescrição de Medicamentos em um Hospital
Universitário e sua Inserção de Melhoria de Qualidade (2004);
4. Monitorização Intensiva de Reação Adversa a Medicamentos em Pacientes
Hospitalizadas em Fortaleza-Ceará (2004);
5. Adequação da Metodologia Dáder em Pacientes Hospitalizados: Uma Abordagem em
Atenção Farmacêutica (2005);
6, Inadequação de Formulações Farmacêuticas de Uso Pediátrico e Sua Problemática
em Hospital de Ensino do Nordeste do Brasil (2005);
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7.Utilização de Medicamentos em Instituições de Longa Permanência para Idosos em
Fortaleza-Ceará: Perfil, Riscos e Necessidades (2006);
8. Uso de medicamentos nefrotóxicos em pediatria: prevalência, fatores de riscos e
prevenção (2006);
9. Avaliação de Riscos Teratogênicos em Gestações Expostas ao Misoprostol: Um
estudo de caso-controle (2006);
10. Análise de sobrevida de pacientes renais crônicos em hemodiálise (2006);
11. Centro de Farmacovigilância do Ceará: Análise do perfil de Reação Adversa a
Medicamento e Queixa Técnica (2007);
12. Monitoramento de Pacientes Chagásicos Tratados com Benzonidazol (2007);
13 Utilização de psicofármacos entre os usuários atendidos na Atenção Primária de
Maracanaú, Ceará (2008).
TESES DEFENDIDAS:
Epidemiologia do consumo de medicamentos e eventos adversos no município de
Fortaleza, Ano de Obtenção (2004);
Estudos de Utilização de Medicamentos em Crianças na Cidade de Salvador: análise de
fatores determinantes (2008).
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“Centro de Informação sobre Medicamentos da Universidade Federal do Ceará
(CIM/UFC): uma estratégia de apoio ao Uso Racional de Medicamentos.”
O Centro de Informação Sobre Medicamentos da Universidade Federal do Ceará
(CIM/UFC) iniciou as suas atividades em dezembro de 1994, atendendo por telefone,
fax e correio eletrônico a solicitações de informação provenientes da comunidade,
incluindo profissionais da saúde, particularmente farmacêutico e público em geral.
Os CIM são locais onde atuam profissionais com treinamento e experiência na
provisão de informação sobre medicamentos e que reúnem fontes de informação
técnico-científica,
confiáveis,
atualizadas,
reconhecidas
internacionalmente
e
independentes, visando garantir o uso racional destes produtos. O funcionamento dos
CIMs constitui uma intervenção positiva no sentido de reduzir a prevalência do uso
indevido de medicamentos, funcionando como um observatório epidemiológico ( DA
SILVA, 1999; DA SILVA et al., 1997). Um CIM é fundamentalmente um serviço
caracterizado por pergunta/resposta.
As atividades principais desenvolvidas pelo CIM/UFC são: Informação passiva
– que inclui o atendimento aos solicitantes, bem como a análise das perguntas, a
pesquisa em fontes de informação (sejam estas primárias – por exemplo: artigos
originais publicados em revistas e/ou jornais médicos; secundárias – por exemplo:
LILACS, MEDLINE, EMBASE, MICROMEDEX; ou terciárias – por exemplo: livros
generalistas e/ou especializados), avaliação das informações obtidas, e elaboração da
resposta que pode ser fornecida em forma oral ou escrita, de imediato ou no prazo de
dois dias conforme a necessidade e possibilidade. Durante o atendimento da solicitação,
é preenchida uma ficha técnica com indagações importantes para a compreensão do
caso e elaboração da resposta. Esta ficha contém dados que permitem a identificação do
usuário, do(s) medicamento(s), a natureza da solicitação, a resposta e as fontes de
informações empregadas na elaboração da resposta, com posterior inserção em um
banco de dados. O banco de dados assim constituído é analisado periodicamente para
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elaboração de boletins, artigos científicos, relatórios, dissertações, etc. Já a Informação
ativa consiste na elaboração e divulgação do boletim semanal CIM/UFC FAX, artigos
científicos, matérias para jornal, etc., entrevistas em rádio, televisão e jornais seja por
iniciativa destes ou do CIM/UFC; participação em e promoção de cursos de extensão e
oficinas; participação em cursos de graduação e pós-graduação na área da saúde. Como
atividades externas na área de estímulo à preocupação e o interesse dos profissionais da
saúde com o diagnóstico e a notificação de reações adversas a medicamentos elaboradas
pelo CEFACE, podem ser citadas: a promoção de oficinas, capacitação de profissionais
de saúde e veiculação de fontes de informação sobre os riscos e advertências quanto ao
uso de medicamentos através da distribuição de folders e alertas em farmacovigilância.
Na área acadêmica, o CIM/UFC tem colaborado de forma sistemática, em
disciplinas como Farmacoepidemiologia e Farmacovigilância e Introdução à Prática
Farmacêutica do Curso de Farmácia da UFC. Os operadores do CIM/UFC são
farmacêuticos e estudantes de farmácia, os quais são supervisionados por professores
doutores que também fazem parte do GPUIM. O CIM/UFC dispõe de uma biblioteca
básica especializada e banco de dados, além de ter acesso a fontes atualizadas através da
biblioteca de Ciências da Saúde e dispor do sistema de bibliotecas e base de dados
acessados através de periódicos do portal CAPES disponibilizado pela UFC. De
dezembro de 1994 a outubro de 2008, um total de 2.609 pessoas solicitaram informação
sobre medicamentos ao CIM/UFC. O CIM/UFC realiza sua rotina de atendimento às
solicitações
(informação
passiva),
de
acordo
com
a
figura
1.
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984
162
169
241
230
204
162
218
139
127
Gráfico 1 – Número de solicitações do CIM/UFC
Figura 1 – Operacionalização do CIM/UFC
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Centro de Farmacovigilância do Ceará
(CEFACE)
“Monitorando e minimizando os riscos de um dano durante a terapia
medicamentosa”
O Brasil é considerado o 10º mercado consumidor mundial de medicamentos, e
não se têm ainda informações seguras e suficientes quanto à ocorrência de Reação
Adversas a Medicamentos (RAM) em nossa população. Atualmente existe uma busca
crescente de comunicar as RAM que se observam na prática diária, como método para
aprimorar o conhecimento dos efeitos indesejáveis dos medicamentos e ao mesmo
tempo realizar uma terapia farmacológica de forma segura.
O Centro de Farmacovigilância do Ceará foi estruturado, como a subunidade do
GPUIM, responsável pelo trabalho de monitoramento de RAM e Queixa Técnica (QT).
A partir de sua estruturação e implantação foram propostos objetivos como: Criar um
banco de dados estadual sobre reações adversas a medicamentos; Realizar investigações
na área de Farmacovigilância; Capacitar pessoal em Farmacovigilância particularmente
graduandos em farmácia e farmacêuticos hospitalares; dentre outros.
Sua principal ferramenta de trabalho tem sido a ficha de notificação (ficha
amarela). O procedimento metodológico adotado pelo CEFACE, a partir da notificação
espontânea ou busca ativa nas unidades clínicas, tem sido coletar e analisar suspeitas de
casos de reações adversas seguindo as fases adaptadas de Coelho et al. (1999)
(FIGURA 2).
A evolução das atividades do CEFACE, a partir de sua implantação em 1996,
tem sido registrar e analisar casos suspeitos de Reações Adversas a Medicamentos
(RAM) e Queixas Técnicas (QT) contribuindo assim, para o Uso Racional de
Medicamentos (URM). No contexto atual, o CEFACE conta com uma equipe formada
por um coordenador, um farmacêutico responsável técnico, um bolsista de trabalho,
uma bolsista de extensão e acadêmicos voluntários do Curso de Farmácia.
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O procedimento metodológico adotado pelo CEFACE, a partir da notificação
espontânea ou busca ativa nas unidades clínicas, trabalha com as suspeitas de casos de
reações adversas seguindo as seguintes fases adaptadas de Coelho et al. (1999)
(FIGURA 2).
Encaminhada ao
CEFACE
Profissional de saúde
ou equipe do CEFACE
detecta a suspeita de
RAM ou QT
O caso é notificado
na ficha amarela do
CEFACE e...
No CEFACE, os casos
são analisados segundo
a literatura científica
É enviada uma carta resposta
ao notificador com a
conclusão do caso
A análise dos casos é apresentada
em
reunião
semanal,
onde
participam,
farmacêuticos,
farmacologistas e médico
Os dados são
introduzidos em
banco de dados
Figura 2 – Metodologia do CEFACE.
Como atividades externas na área de estímulo à preocupação e o interesse dos
profissionais da saúde com o diagnóstico e a notificação de reações adversas a
medicamentos elaboradas pelo CEFACE, podem ser citadas: a promoção de oficinas,
capacitação de profissionais de saúde e veiculação de fontes de informação sobre os
riscos e advertências quanto ao uso de medicamentos através da distribuição de folders
e alertas em farmacovigilância.
Na área acadêmica, o CEFACE tem colaborado de forma sistemática, em
disciplinas como Farmacoepidemiologia e Farmacovigilância do Curso de Farmácia da
UFC, Vigilância Sanitária e Introdução à Farmácia pela Universidade de Fortaleza
(UNIFOR) e curso de especialização em Assistência Farmacêutica pela Escola de Saúde
Pública do Ceará. Uma estreita relação tem sido promovida com o Mestrado em
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Ciências Farmacêuticas através da participação em projetos de dissertação na área de
Farmácia Clínica e tese de doutorado. Outro resultado obtido dentro da pós-graduação
foi à construção em 2003, de três disciplinas na área de monitoramento de risco
derivado do uso de medicamentos como: a) Métodos em Farmacovigilância; b)
Mecanismo de reações alérgicas a medicamento e c) Doenças Hematológicas induzidas
por medicamentos.
Para efeito de cooperação, junto à criação e implementação do Sistema Nacional
de Farmacovigilância, executadas pela Ufarm/ANVISA, o CEFACE tem contribuído
através de sugestões, com uma posterior elaboração de texto adicional, encaminhados à
ANVISA por ocasião da Consulta Pública nº 10 de 09 de abril de 2003. O CEFACE
também tem promovido o envio das suspeitas de notificações de RAM, já avaliadas e
classificadas pelo próprio centro, como forma de alimentar o banco de dados nacional.
Atualmente, seu banco de dados conta com 1.480 notificações de RAM e 121
notificações de QT. O mesmo é analisado periodicamente para elaboração de artigos
científicos, relatórios, dissertações, trabalhos para apresentação em eventos etc.
Gráfico 1 - Distribuição das notificações de Reação Adversa a Medicamentos (RAM) por grupo terapêutico
envolvido
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Gráfico 2 – Número de Queixas Técnicas CEFACE/UFC
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“Centro de Estudos em Atenção Farmacêutica
(CEATENF)
“Cuidando e acompanhando você, com responsabilidade no uso de seus
medicamentos”
O Centro de Estudos em Atenção Farmacêutica (CEATENF) da UFC foi criado com o
objetivo de desenvolver atividades de planejamento, estruturação, assessoria,
treinamento e investigação na área de AF, funcionando como núcleo colaborador e
representante do GPUIM/DEFA para as instituições e pesquisadores nesse contexto.
Atenção Farmacêutica: o profissional farmacêutico e o cuidado ao paciente
Sabidamente, o Farmacêutico é o profissional com perfil mais adequado a lidar com os
medicamentos, portanto ao acompanhar de perto o tratamento farmacológico do
paciente esse profissional é capaz de identificar, registrar, resolver e prevenir os
Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRM), garantindo alcançar resultados
benéficos da farmacoterapia e minimização dos problemas. Assim, a Atenção
Farmacêutica está centrada no bem-estar do paciente/usuário, diante da terapia com
fármacos proposta.
Desde novembro de 2007, quando se deu início as atividades do CEATENF, o referido
centro tem se empenhado em informar, divulgar e propagar os conceitos norteadores da
AF, além de treinar acadêmicos de farmácia nessa área, na perspectiva de consolidar a
prática do cuidado farmacêutico em meio à sociedade.
Atualmente, o CEATENF conta com uma Unidade de Cuidados Farmacêuticos (UCF)
no Centro de Atenção ao Idoso do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC),
onde pacientes idosos contam com o atendimento farmacêutico sendo acompanhados
em sua farmacoterapia por acadêmicos/profis-sionais de farmácia com o objetivo de
garantir um uso adequado, efetivo e seguro de seus medicamentos.
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1. Farmacêutico se
apresenta e explica sobre
o serviço de ATENFAR
6. Detecção
de PRM
7. Intervenção
2. Convida o paciente a
participar do serviço
5. Estudo
de caso
3. Entrevista
4. Preenchimento
da ficha de estado de
situação
8. Melhoria da
qualidade de vida
Figura 3 – Metodologia do CEATENF
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Centro de Informações Toxicológicas – CIT
“Prestando informações sobre toxicidade de agentes químicos – prevenção, diagnóstico e
tratamento das intoxicações”
O CIT/UFC é um novo projeto de extensão vinculado ao GPUIM em fase de
estruturação. A função dessa unidade especializada será fornecer informação e
orientação sobre o diagnóstico, tratamento e prevenção das intoxicações, assim como
sobre a toxicidade das substâncias químicas e os riscos que elas ocasionam à saúde.
Informalmente, o setor de Toxicologia já atuava dessa maneira, através do Grupo de
Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos (GPUIM).
Cabe ressaltar que desde março de 1989, o setor de Toxicologia - DEFA/UFC dá
apoio ao Centro de Assistência Toxicológica do Instituto Dr. José Frota (CEATOX-IJF)
em termos de: participação dos estudantes de graduação em Farmácia na equipe técnica
desse centro, que dá suporte ao atendimento de pacientes intoxicados, desenvolvimento
de programas educativos e informativos à comunidade, através de estágio curricular e
extracurricular orientado e desenvolvimento por alunos da graduação do Curso de
Farmácia de projetos de pesquisa na área de Toxicologia Clínica.
Um Centro de Informações Toxicológicas atuando no âmbito da UFC constituirá
um local de prática essencial para a educação do farmacêutico, bem como oferecerá
oportunidade para o desenvolvimento de investigação científica voltada para a solução
de problemas clínicos e metodológicos relevantes, possibilitando dessa maneira o
exercício de competências em Toxicologia desenvolvidas no Curriculum Farmacêutico.
Objetivos:
O objetivo do presente projeto é implementar o Centro de Informação Toxicológicas
(CIT) do Departamento de Farmácia (DEFA/UFC).
Para tanto serão realizadas as atividades descritas a seguir:
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Departamento de Farmácia
Prestar, por intermédio de pessoal especificamente treinado, orientações de
conteúdo técnico-científico aos profissionais de saúde e à população em geral,
sobre exposição a substâncias químicas e biológicas que possam causar agravos
à saúde humana, enfatizando as ocorrências peculiares de nossa região.
Contribuir com o diagnóstico e tratamento das intoxicações.
Registrar os atendimentos e disponibilizar os dados para a produção de
informação epidemiológica.
Alertar as autoridades responsáveis sobre o risco de intoxicações e
envenenamentos em circunstâncias que exijam providências sanitárias.
Desenvolver e participar de atividades educativas e preventivas nas áreas de
Toxicologia e Toxinologia, e capacitar profissionais de saúde para o
atendimento nessas áreas.
Metodologia:
As atividades de extensão serão realizadas conforme descrito a seguir:
Atendimento às solicitações de informação, feito por meio de fax, telefone ou email.
Preenchimento de instrumento de coleta dos dados (ficha padronizada de
atendimento às solicitações).
Criação e alimentação de banco de dados.
Análise estatística de dados, utilizando o programa EPI-INFO.
Emprego de dados e outras informações levantadas para a elaboração de boletins
educativos e informativos para os profissionais de saúde e à população em geral,
sobre temas relevantes nas áreas de Toxicologia e Toxinologia.
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Realizações do CIT/UFC:
Matéria: “Cuidado com o anjinho”, publicada no caderno Ciência e Saúde/Universidade
do Jornal O Povo em 09/07/2006;
Trabalho Anjinho: um relato de caso, apresentado na II Jornada norte/nordeste de
Vigilância Sanitária realizada no período de 04 a 06 de novembro de 2007;
Boletim sobre os riscos associados com a exposição humana ao formaldeído.
COMUNIDADE
SERVIÇOS
RELACIONADOS À
TOXICOLOGIA
CIT
1. Recepção da pergunta
2. Avaliação prévia do caso
3. Busca e avaliação das informações
4. Elaboração e comunicação da resposta
5. Alimentação do banco de dados no EPI INFO
6. Análise sistemática dos dados e elaboração de material educativo
Figura 4 – Operacionalização do CIT
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Centro de Estudos e Apoio à Assistência Farmacêutica
(CEAAF)
“Na qualidade da assistência farmacêutica a elevação do nível de saúde da
população”
O Centro de Estudos e de Apoio à Assistência Farmacêutica (CEAAF), como
parte integrante do Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos (GPUIM),
iniciou suas atividades no ano de 1996.
O CEAAF visa integrar pesquisadores,
estudantes (graduação e pós-graduação) das áreas de Ciências Farmacêuticas, saúde
pública e afins, bem como demais profissionais vinculados ou interessados na área da
Assistência Farmacêutica, para formação de um senso crítico e interdisciplinar que
contribua com a racionalidade no uso dos produtos farmacêuticos e a elevação do nível
de saúde da população. Tem como seu principal objetivo “contribuir para o
desenvolvimento da Assistência Farmacêutica na busca de resultados definidos na saúde
que melhorem a qualidade de vida da população”, que se desdobra em vários outros,
cujos principais são:
Contribuir para o ensino de graduação e pós-graduação na
área da Assistência Farmacêutica;
Implementar um programa de capacitação técnica na área da Assistência
Farmacêutica;
Desenvolver estudos e pesquisas com ênfase nos aspectos culturais, econômicos,
sociais e políticos da utilização de medicamentos;
Oferecer apoio e consultoria técnica a organizações públicas e privadas na área
da Assistência Farmacêutica;
Desenvolver ações educativas e disseminar informações que contribuam para o
uso racional de medicamentos.
Para que esses objetivos possam ser atingidos, algumas ações e estratégias
devem ser desenvolvidas, como:
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Departamento de Farmácia
Promover eventos científicos para construir e intercambiar conhecimentos no
campo da Assistência Farmacêutica, mediante organização de seminário,
conferências e demais reuniões cientificas;
Estabelecer mecanismos de integração entre profissionais da docência e dos
serviços de saúde;
Procurar recursos para o desenvolvimento de tecnologias e de conhecimento
para a formação técnico-científica de alunos de pós-graduação em Assistência
Farmacêutica e áreas afins que se proponham a fazer parte do Centro e
mestrandos de Ciências Farmacêuticas e de Saúde Pública que desenvolvam
suas dissertações em Assistência Farmacêutica;
Colaborar com projetos de avaliações tecnológicas aplicadas à saúde;
Manter intercâmbio e cooperar com entidades nacionais e estrangeiras similares.
Este grupo está aberto a todos que se interessam pelos procedimentos básicos
aplicados no domínio do medicamento, que compõem a Assistência Farmacêutica, tão
necessários à atenção à saúde, que recebe o paciente e a comunidade, em uma
instituição pública ou privada com ou sem finalidade de lucro econômico.
É, portanto, um Centro que tem por finalidade promover o estudo, a discussão e
a divulgação da Assistência Farmacêutica, em particular, na perspectiva de sua
aplicação para fins de desenvolvimento econômico e social. Nessa perspectiva o grupo
reúne profissionais com formação e experiência em campos diversos da Assistência
Farmacêutica e está aberto aos outros profissionais interessados ou que desenvolvam
trabalhos relacionados a sua área de atuação. Desde que exista um vinculo com a
temática “Assistência Farmacêutica”, o CEAAF tanto pode favorecer uma orientação
sistemática quanto produzir um número substancial de estudos e pesquisas.
As principais linhas de atuação do CEAAF e suas principais áreas de
desenvolvimento são:
1.
Farmacoeconomia - Estudos de avaliação econômica dos medicamentos,
considerando as várias técnicas de uso corrente.
2.
Gestão farmacêutica em sistemas e serviços de saúde - Estudos que abordem
os aspectos do financiamento dos medicamentos, as formas de regulação dos atos
farmacêuticos, o comportamento dos usuários de serviços farmacêuticos, ferramentas do
marketing farmacêutico, entre outros.
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3.
Educação e comunicação - Estudos das bases teórico-conceituais da educação
ao paciente e planejamento e execução de intervenções educacionais.
4.
Antropologia farmacêutica - Estudos dos aspectos culturais e sociais do uso de
medicamentos.
5.
Vigilância sanitária do medicamento - Estudos e apoio à Vigilância Sanitária
de Medicamentos estadual e municipal.
O desenvolvimento dessas áreas ocorre a partir do planejamento e execução de
algumas estratégias: reuniões periódicas; realização de programas de leituras
sistemáticas; apresentação dos resultados das pesquisas e debates sobre temas
importantes; publicação de artigos e trabalhos; participação em eventos científicos
locais, nacionais e internacionais e estruturação e promoção de cursos de extensão.
O principal estudo que está sendo desenvolvido pelo CEAAF na atualidade,
focaliza a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, através de um amplo projeto de
avaliação da Assistência Farmacêutica no município de Fortaleza-Ce, que se desenvolve
no Curso de Mestrado em Ciências Farmacêuticas da UFC, desde 2005, com o apoio da
Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS), da Fundação Cearense de Apoio a
Pesquisa (FUNCAP) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq). Esse estudo tem como principais objetivos: avaliar os gastos e o
consumo de medicamentos, a qualidade dos serviços farmacêuticos e a qualidade da
prescrição médica na atenção básica de saúde no município de Fortaleza.
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COORDENAÇÃO CIENTÍFICA:
ACADÊMICOS – ESTAGIÁRIOS (QUADRO ATUAL)
Augusta Drago Ferreira
Andréa Castro Porto
Helena Lutéscia Luna Coelho
Antonio Átila De Sousa
Marta Maria de França Fonteles
Arduina Sofia Ortet De Barros Vasconcelos
Mírian Parente Monteiro
Bruna Cristina Cardoso Martins
Paulo Sérgio Dourado Arrais
Clayton Cardoso Pontes Junior
Danusio Pinheiro Sartori
PROFESSORES COLABORADORES:
Débora Silva Gonçalves
Ângela Maria de Souza Ponciano
Dianne Emanuelle Gonçalves Alves
Maria Eneida Porto Fernandes
Francisca Luciana Cavalcante
Helaine Cristina Alves De Vasconcelos
CORPO TÉCNICO:
Igor Emerson de Oliveira Sá
Ana Claúdia de Brito Passos (CIM/CEAAF)
João Gabriel Costa Lima
Eudiana Vale Francelino (CEFACE/CEAAF)
José Martins De Alcântara Neto
Henry Pablo de Campos e Reis (CEATENF/CEAAF)
Kamila Ferreira Marques
Maíra Barroso (CEAAF)
Karla Marques Silva
Laura Licia Marcos Da Costa
COLABORADORES:
Luiz Marques Campelo
1. Farmacêuticos:
Luis Davi Alves Lima
Adriana Parente Gomes
Mara Yone Soares Dias Fernandes
Ana Claúdia Araújo Teixeira
Mayara de Oliveira Ferreira
Ana Rachel Freitas
Mayka Aguiar Brilhante
Ana Paula Soares Gondim
Natalia Ferreira De Oliveira
Cléber Domingos Cunha da Silva
Paulo Yuri Milen Firmino
Domingos Sávio de Carvalho Sousa
Priscila Timbó De Azevedo
Mariana de Oliveira Brizeno de Souza
Rentata Dos Santos Vieira
Nair Ramos
Stephanie Carvalho De Vasconcelos
Nívia Tavares Pessoa
Talyta Ellen De Jesus Dos Santos
Patrícia Fernandes da Silveira
Tiago Amorim Nogueira
Rodolfo Navarro Nunes
Viviane Aline Dos Santos Rocha
Tatiana Amâncio Campos
Wesley Lima Caldas
2. Estagiários/estudantes: 123
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