Farmácia Clínica

Farmácia Clínica
Farmácia Clínica
A evolução da FH e o surgimento da FC:
Final da década de 1950 – FDA e American Medical
Association – conscientização dos farmacêuticos no
sentido de controlar as reações adversas dos
medicamentos.
Essa tarefa dependia:
Do conhecimento de toda medicação adm. ao
paciente;
Período de internação;
Sistema de dispensação.
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Farmácia Clínica
Assim:
Nascem 2 conceitos fundamentais:
Perfil farmacoterapêutico;
Criação do sistema de dispensação de
medicamentos por dose unitária.
Filosofia: atividade farmacêutica desenvolvida em
função do paciente, visando a maior eficácia do
tratamento.
Farmácia Clínica
Fundamental > o farmacêutico é obrigado a ‘deixar’ a
farmácia e estar ao lado do paciente.
Desse modo os farmacêuticos hospitalares:
De acordo c/ as características das instituições;
Apoio e incentivo;
Possibilidades e exigências de aprimoramento...
Gradativamente ampliaram suas atividades clínicas !!
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Farmácia Clínica
A implantação da Farmácia Clínica pressupõe a
existência de uma FH moderna e bem estruturada;
O processo de utilização de medicamentos é bastante
complexo;
Exige, envolve atividades multidisciplinares;
Utilização racional dos medicamentos
Assistência aos pacientes;
Sistema de informação de medicamentos.
Farmácia Clínica
Definição: desde os anos 1960, o conceito tem evoluído até
incluir todas as atividades dirigidas à utilização racional dos
medicamentos.
segundo ASHP: ‘ciência da saúde cuja responsabilidade é
assegurar, mediante a aplicação de conhecimentos e
funções relacionados ao cuidado dos pacientes, que o uso
dos medicamentos seja seguro e apropriado; necessita,
portanto, de educação especializada e interpretação de
dados, da motivação pelo paciente e de interações
multiprofissionais.’
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Objetivos
Fornecer informações sobre medicamentos a outros
profissionais da equipe de saúde colaborando para: a
definição de metas terapêuticas; seleção do tratamento
farmacológico mais adequado, dependendo do estado
clínico do paciente; a prescrição de medicamentos
eficazes e seguros; a administração dos medicamentos
pela via mais apropriada e avaliação dos efeitos do
tratamento com base em índices de eficácia.
Objetivos
Elaboração do perfil farmacoterapêutico para pacientes
internados ou ambulatoriais, visando a avaliar a
adequação do tratamento prescrito, detectar interações
medicamentosas e verificar a adesão do paciente ao
esquema terapêutico.
Monitoração do tratamento farmacológico verificando
a eficácia, a presença de reações adversas e realizando,
muitas vezes, as dosagens plasmáticas de fármacos
para o ajuste da posologia em laboratórios de cinética
clínica.
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Objetivos
Elaboração de programas de educação sanitária a
pacientes internados e ambulatoriais, colaborando para
a redução do número de reinternações, principalmente
no caso de pacientes crônicos.
Participação em Comissões de Farmácia e Terapêutica e
de Controle de Infecção Hospitalar, visando dar suporte
técnico à definição de políticas de uso de
medicamentos.
Objetivos
Participação em estudos de utilização de medicamentos
tendo como base as doses diárias definidas (DDD) e em
ensaios clínicos (projetos de pesquisa).
Implementação e manutenção de unidades adequadas à
preparação de nutrição parenteral, de misturas
intravenosas em doses unitárias e de manipulação de
citostáticos.
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Atenção Farmacêutica: conceito,
filosofia e princípios
A expressão foi empregada pela primeira vez em
1984 por Brodie;
em 1990 foi devidamente definida por Hepler e
Strand - ‘ fornecimento responsável de
medicamentos com o objetivo de atingir o resultado
desejado, que levará a uma melhora na qualidade de
vida do paciente’.
Em 1993 ASHP publicou um artigo com a definição
oficial
Atenção Farmacêutica: conceito,
filosofia e princípios
Segundo ASHP:
medicamentos: a atenção farmacêutica não envolve
apenas o fornecimento correto do medicamento, mas
tb. a participação do profissional nas decisões sobre o
tratamento.
cuidado (atenção): é a preocupação com o bem-estar
alheio, no caso, do paciente. Trabalho multidisciplinar.
resultados: na busca da cura, redução dos sintomas,
detenção do progresso da doença ou sua prevenção...
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Atenção Farmacêutica: conceito,
filosofia e princípios
O farmacêutico deve atuar de três formas:
identificando problemas relacionados com medicamentos
nas suas diversas manifestações;
solucionando-os;
prevenindo-os.
Qualidade de vida: deve ser medida através de ferramentas
especiais, com a ajuda do paciente.
Responsabilidade: o tratamento do paciente deve ter o
comprometimento do farmacêutico, que deve documentar
todas as suas ações em relação à obtenção de resultados e à
melhora da qualidade de vida do paciente
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