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ETEC CARLOS DE CAMPOS
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM (1ºENF. A)
SISTEMA CIRCULATORIO.
PROF. FABIANE
SÃO PAULO, 16 DE SETEMBRO DE 2011.
ETEC CARLOS DE CAMPOS
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM (1ºENF. A)
ADRIANA PEREIRA DE ABREU BARROS Nº. 01
GEORGE NUNES DE OLIVEIRA
Nº. 16
TALITA MENESES CAMPOS
Nº. 39
SÃO PAULO, 16 DE SETEMBRO DE 2011.
Índice.
Componentes do Sistema Cardiovascular.
Coração.
A atividade elétrica do coração.
Controle Nervoso do Coração
Fatores que aumentam a freqüência cardíaca.
Aneurisma cerebral.
Rompimento do aneurisma cerebral.
Sintomas
Tratamentos.
Infarto agudo do miocárdio.
Epidemiologia.
Fisiopatologia.
Conseqüências da oclusão.
Remodelação ventricular.
Fatores de risco.
Fatores que não podem ser mudados.
Sintomas.
Exame físico.
Eletrocardiograma.
Enzimas cardíacas.
Angiografia.
Complicações.
Tratamento.
Tratamento de reperfusão.
Reperfusão coronária.
São riscos da reperfusão.
Prevenção.
Angina pectoris.
Causas.
Diagnóstico.
Sinais e Sintomas.
Complicações.
Tratamento.
Fatores de risco cardiovascular
Fatores agravantes da angina do pectoris.
Medicamentos.
Hipertensão arterial.
Fatores de risco.
Descrição.
Síndrome da bata ou jaleco branco.
Hipertensão mascarada.
Diagnóstico.
Classificação.
Complicações.
Causas.
Etiopatogenia.
Prevenção.
Tratamento.
Medidas farmacológicas.
Insuficiência Cardíaca (IC)
Insuficiência Cardíaca Congestiva(ICC).
Insuficiência Cardíaca Aguda (ICA).
Principais Causas.
Sintomas.
Diagnóstico.
Tratamento.
Insuficiência Venosa.
Causas.
Sintomas.
Diagnóstico.
Prevenção.
Tratamento.
Componentes do Sistema Cardiovascular.
Os principais componentes do sistema circulatório são: coração, vasos sangüíneos, sangue, vasos
linfáticos e linfa.
Coração.
É um órgão muscular que se localiza no meio do peito,chamado mediastino, sob o osso esterno,
ligeiramente com ápice deslocado para a esquerda. Em uma pessoa adulta, tem o tamanho
aproximado de um punho fechado e pesa cerca de 400 gramas.
O coração humano, como o dos demais mamíferos, apresenta quatro cavidades: duas superiores,
denominadas átrios (ou aurículas) e duas inferiores, denominadas ventrículos. O átrio direito
comunica-se com o ventrículo direito através da válvula tricúspide. O átrio esquerdo, por sua vez,
comunica-se com o ventrículo esquerdo através da válvula bicúspide ou mitral. A função das
válvulas cardíacas é garantir que o sangue siga uma única direção, sempre dos átrios para os
ventrículos.
As câmaras cardíacas contraem-se e dilatam-se alternadamente 70 vezes por minuto, em média.
O processo de contração de cada câmara do miocárdio (músculo cardíaco) denomina-se sístole. O
relaxamento, que acontece entre uma sístole e a seguinte, é a diástole.
A atividade elétrica do coração.
Nódulo sinoatrial (SA) ou marcapasso ou nó sino-atrial: região especial do coração, que controla
a freqüência cardíaca. Localiza-se perto da junção entre o átrio direito e a veia cava superior e é
constituído por um aglomerado de células musculares especializadas. A freqüência rítmica dessas
fibras musculares é de aproximadamente 72 contrações por minuto, enquanto o músculo atrial se
contrai cerca de 60 vezes por minuto e o músculo ventricular, cerca de 20 vezes por minuto. Devido
ao fato do nódulo sinoatrial possuir uma freqüência rítmica mais rápida em relação às outras partes
do coração, os impulsos originados do nódulo SA espalham-se para os átrios e ventrículos,
estimulando essas áreas tão rapidamente, de modo que o ritmo do nódulo SA torna-se o ritmo de
todo o coração; por isso é chamado marcapasso.
Sistema de Purkinje ou fascículo átrio-ventricular: embora o impulso cardíaco possa percorrer
perfeitamente todas as fibras musculares cardíacas, o coração possui um sistema especial de
condução denominado sistema de Purkinje ou fascículo átrio-ventricular, composto de fibras
musculares cardíacas especializadas, ou fibras de Purkinje (Feixe de Hiss ou miócitos átrioventriculares), que transmitem os impulsos com uma velocidade aproximadamente 6 vezes maior
do que o músculo cardíaco normal, cerca de 2 m por segundo, em contraste com 0,3 m por segundo
no músculo cardíaco.
Controle Nervoso do Coração
Embora o coração possua seus próprios sistemas intrínsecos de controle e possa continuar a
operar, sem quaisquer influências nervosas, a eficácia da ação cardíaca pode ser muito modificada
pelos impulsos reguladores do sistema nervoso central. O sistema nervoso é conectado com o
coração através de dois grupos diferentes de nervos, os sistemas parassimpático e simpático. A
estimulação dos nervos parassimpáticos causa os seguintes efeitos sobre o coração: diminuição da
freqüência dos batimentos cardíacos, diminuição da força de contração do músculo atrial,
diminuição na velocidade de condução dos impulsos através do nódulo AV (átrio-ventricular) ,
aumentando o período de retardo entre a contração atrial e a ventricular; diminuição do fluxo
sangüíneo através dos vasos coronários que mantêm a nutrição do próprio músculo cardíaco.
Todos esses efeitos podem ser resumidos, dizendo-se que a estimulação parassimpática diminui
todas as atividades do coração. Usualmente, a função cardíaca é reduzida pelo parassimpático
durante o período de repouso, juntamente com o restante do corpo. Isso talvez ajude a preservar
os recursos do coração; pois, durante os períodos de repouso, indubitavelmente há um menor
desgaste do órgão.
A estimulação dos nervos simpáticos apresenta efeitos exatamente opostos sobre o coração:
aumento da freqüência cardíaca, aumento da força de contração, aumento do fluxo sangüíneo
através dos vasos coronários visando a suprir o aumento da nutrição do músculo cardíaco. Esses
efeitos podem ser resumidos, dizendo-se que a estimulação simpática aumenta a atividade cardíaca
como bomba, algumas vezes aumentando a capacidade de bombear sangue em até 100 por cento.
Esse efeito é necessário quando um indivíduo é submetido a situações de estresse, tais como
exercício, doença, calor excessivo, ou outras condições que exigem um rápido fluxo sangüíneo
através do sistema circulatório. Por conseguinte, os efeitos simpáticos sobre o coração constituem
o mecanismo de auxílio utilizado numa emergência, tornando mais forte o batimento cardíaco
quando necessário.
Os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático secretam principalmente
noradrenalina, razão pela qual são denominados neurônios adrenérgicos. A estimulação simpática
do cérebro também promove a secreção de adrenalina pelas glândulas adrenais ou supra-renais. A
adrenalina é responsável pela taquicardia (batimento cardíaco acelerado), aumento da pressão
arterial e da freqüência respiratória, aumento da secreção do suor, da glicose sangüínea e da
atividade mental, além da constrição dos vasos sangüíneos da pele.
O neurotransmissor secretado pelos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso
parassimpático é a acetilcolina, razão pela qual são denominados colinérgicos, geralmente com
efeitos antagônicos aos neurônios adrenérgicos. Dessa forma, a estimulação parassimpática do
cérebro promove bradicardia (redução dos batimentos cardíacos), diminuição da pressão arterial e
da freqüência respiratória, relaxamento muscular e outros efeitos antagônicos aos da adrenalina.
Em geral, a estimulação do hipotálamo posterior aumenta a pressão arterial e a freqüência
cardíaca, enquanto que a estimulação da área pré-óptica, na porção anterior do hipotálamo, acarreta
efeitos opostos, determinando notável diminuição da freqüência cardíaca e da pressão arterial.
Esses efeitos são transmitidos através dos centros de controle cardiovascular da porção inferior do
tronco cerebral, e daí passam a ser transmitidos através do sistema nervoso autônomo.
Fatores que aumentam a freqüência cardíaca.
Queda da pressão arterial, inspiração, excitação, raiva, dor, hipóxia (redução da disponibilidade
de oxigênio para as células do organismo), exercício, adrenalina, febre.
Aneurisma cerebral.
Um aneurisma é uma dilatação vascular de uma artéria, podendo ocorrer em basicamente qualquer
artéria. Seu perigo está no fato de poder romper-se ou trombosar, provocando isquemia dos tecidos
irrigados pela artéria atingida.
Um aneurisma cerebral é uma patologia provocada pela dilatação segmentar, em formato
variável, de um vaso no encéfalo, geralmente arterial e artéria, ou menos frequentemente venoso
e veia - exemplo, o raro aneurisma da veia de Galeno. Quando a zona dilatada do vaso toma forma
esférica, dá-se o nome de aneurisma sacciforme ou sacular, ou quando tem forma alongada através
do eixo principal do vaso, aneurisma fusiforme (de fuso).
O aneurisma sacular se desenvolve na parede de artérias com defeitos congênitos decorrente do
aumento do fluxo sanguíneo ou pressão arterial, entre outras causas. É comum esses aneurismas
se romperem, provocando hemorragia cerebral, causando até um acidente vascular encefálico
hemorrágico, ou mais conhecido como (derrame cerebral)é bastante perigoso e acarreta
hemorragia com freqüência.
O tamanho é variável, podendo ser desde alguns milímetros até alguns centímetros. Os
aneurismas acima de dois centímetros de diâmetro são considerados aneurismas cerebrais gigantes.
Os aneurismas pequenos, de poucos milímetros, são chamados de aneurismas baby.
Os aneurismas do encéfalo humano mais freqüente são conhecidos como aneurismas cerebrais
congênitos e são mais encontrados na face inferior do encéfalo, na rede circulatória dos grandes
vasos conhecida como polígono de Willis.
Na verdade, o que ocorre é que o encéfalo não possui um hilo de vasos sanguíneos como o
pulmão ou o rim. As artérias dessa rede são nutridas por duas artérias carótidas (na região anterior
da base do crânio) e mais duas artérias vertebrais (na região posterior do crânio). Na época da
formação do feto, uma das três camadas de um ou mais vasos arteriais do polígono de Willis, nas
regiões das bifurcações, nasce sem a camada média, muscular. Ao longo dos anos, o aneurisma se
forma à custa da dilatação das duas outras camadas, as quais não têm efeito mecânico restritivo.
Geralmente os aneurismas
se manifestam na vida adulta e são raramente encontrados nas autópsias de crianças. Logo, o
aneurisma cerebral se forma ao longo da vida da pessoa. Assim, não cabem algumas discussões
jurídicas envolvendo o termo doença pré-existente em contratos.
Com seguros de saúde, pois a pessoa não nasce com o aneurisma, e sim com a condição préexistente, o que é completamente diferente. Há uma discreta predominância da incidência no sexo
feminino e o pico etário de ruptura se dá em torno dos 43 a 45 anos de idade. Pode raramente
ocorrer na infância, raramente tem caráter familiar.
Rompimento do aneurisma cerebral.
A conseqüência do rompimento do aneurisma cerebral é um fenômeno patológico, chamado de
acidente vascular cerebral hemorrágico ou AVC ou AVCH, os aneurismas na maioria dos casos,
não geram qualquer tipo de sintoma até a sua ruptura e sangramento, menos freqüente,o aneurisma
pode crescer, comprimindo estruturas como nervos causando paralisia como acontece
frequentemente a queda de uma pálpebra subitamente, indicando possibilidade de ruptura. Existem
outras causas de AVCH e o sangramento por aneurisma não é a causa mais freqüente. Pode haver
sangramento para dentro do tecido cerebral menos comum, hemorragia sub-aracnoide HSA,
também conhecida como hemorragia meníngea espontânea ou para dentro dos ventrículos
cerebrais, podendo provocar hidrocefalia. A ocorrência da hemorragia é em geral súbita, repentina,
com duração dos sintomas e sua intensidade variáveis, passível de produzir alterações da
consciência, da motricidade, da palavra, entre outras. Cefaléia súbita, descrita como a dor de
cabeça mais forte que o indivíduo sente em toda a sua vida, acompanhada de desmaio (perda da
consciência) e vômitos são a tríade de sintomas mais comuns na HSA.
O sangramento gera em algumas horas eritemação das meninges e o pescoço fica duro, com
rigidez nucal para flexão anterior da cabeça até o tórax, o queixo não toca o tórax, pode ser
confundido com meningites.
Dores de cabeça com as características acima, sobretudo em pessoas que normalmente não tem
dores de cabeça, devem alertar o médico da possibilidade de HSA.
A maioria das HSA (outras diversas doenças também podem se manifestar com HSA; a mais
comum é trauma craniano) podem ser detectadas através de tomografias computadorizadas do
crânio (CT ou TC). Se a CT resultar normal sob esta suspeita é recomendada a punção de líquor
espinhal para exame laboratorial e ver se há hemácias degeneradas no líquor ou degradação dessas
com xantocromia (cor amarela do líquor após centrifugação). Hemácias não degeneradas são
indicativas de acidente na punção, que é feita com uma agulha longa.
Os aneurismas intracranianos são lesões perigosas de elevado risco que, em caso de ruptura,
podem produzir a morte súbita em um primeiro ou mais sangramentos; ou uma devastação
neurológica (seqüelas diversas) em pessoas que frequentemente eram completamente saudáveis.
Em geral são tratados, dependendo da experiência do neurocirurgião, com clipagem microcirúrgica
definitiva (atualmente o método de maior eficácia a longo prazo).
Estatística: Considera-se que entre 1 e 5 % dos adultos têm aneurismas cerebrais assintomáticos,
enquanto que outros autores dizem que são encontrados em entre 5 a
10 % das autópsias em geral. Sugeriram-se alguns fatores ligados à sua ruptura como a
hipertensão arterial (HTA), o hábito de fumar, o consumo de drogas e álcool, o stress, os
contraceptivos orais, o parto e os esforços físicos em geral (exercício, defecação, coito, tosse, etc.).
Contudo, em cerca de 14 a 22 % dos sangramentos por aneurismas, não se identifica um fator
determinado, enquanto que cerca de 30 % ocorrem durante o sono.
O exame padrão ouro para detecção de aneurisma cerebral não é a tomografia ou a ressonância
magnética, e sim o cateterismo cerebral de 4 vasos (angiografia digital).
Embora o comportamento da doença por países varie em função da distribuição etária, nível de
saúde, fatores raciais, ambientais e possivelmente da prevalência da HTA e da arterioesclerose na
população afetada, o valor médio global da incidência da hemorragia subaracnoidea (HSA)
aneurismática é de 10 por 100.000 habitantes por ano, com 50 % de mortalidade, constituindo um
significativo problema de saúde, já que de 20 a 40 % dos pacientes com HSA morrem em
conseqüência de uma hemorragia inicial catastrófica antes de chegar ao hospital, e unicamente 60
% dos pacientes são admitidos no hospital em condições neurológicas razoáveis. Após a
hospitalização, a mortalidade alcança cerca de 37 %, elevando-se até 40-60 % dentro do primeiro
mês posterior à hemorragia, enquanto que a incapacidade severa afeta 17 % dos doentes. A
evolução favorável apresenta-se somente em 47 % dos pacientes.
Aneurisma da aorta.
A aorta é a principal artéria do corpo. Ela nasce no coração, atravessa o tórax e o abdome, dando
origem a todas as artérias (ramos) que levam o sangue a todos os segmentos do corpo. O aneurisma
da aorta pode ocorrer em qualquer segmento. É mais freqüente em homens (6% dos homens acima
de 60 anos), mas pode também acometer as mulheres.
Sintomas.
A grande parte dos aneurismas são assintomáticos. Entretanto, os sintomas mais freqüentes são:
cefaléia, vômitos, convulsões, perdas de consciência, visão dupla ou outras alterações na vista,
dentre outros tratamentos.
Tratamentos.
Existem duas formas de se tratar os pacientes com aneurismas: tratamento clínico ou tratamento
cirúrgico.
Infarto agudo do miocárdio.
...
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