dispensação de medicamentos

Propaganda
ALBERT EINSTEIN
Sociedade Beneficente Israelita Brasileira
Encontro Unimed
Praticas Seguras para
Medicamentos de Alto Risco
2011
Fábio Ferracini
Coordenador Farmácia Clinica
Panorama
Lesões não intencionais associadas à
terapia medicamentosa têm afetado 1,3
milhões de pessoas por ano nos Estados
Unidos da América
o custo relacionado à hospitalização do
paciente devido ao efeito adverso chega a
atingir, anualmente 76,6 bilhões de dólares
o número de pacientes atingidos
anualmente, representa um montante de
60.000 a 140.000 pacientes.
Panorama
Destes, 31% vivenciam um evento
adverso de medicação durante a
hospitalização, e 0,31% destes
apresentam eventos adversos fatais
Muitas vezes, os erros de medicação
só são detectados quando as
conseqüências são clinicamente
manifestadas pelo paciente
Panorama
Sub-Notificação dos Erros
O medo de punições, demissão, o
sentimento de culpa e as
preocupações com a gravidade do erro
podem levar os indivíduos envolvidos a
sub-notificarem o erro.
Estima-se que apenas 25% dos erros
são notificados
Panorama
• Em 2000, o Institute of Medicine dos
Estados Unidos publicou o estudo To Err
Is Human, demonstrando que mais de 98
mil pessoas no país morriam anualmente
como resultado de erros médicos que
deveriam ser controlados mediante ações
sistêmicas em vez de individuais.
SEELEY, CE; NICEWANDER, D; PAGE, R; DYSERT, II PA. A baseline study of medication error rates at Baylor University Medical Center in
preparation for implementation of a computerized physician order entry system. Proc (Bayl Univ Med Cent). v.17, n.3, p 357 -361, 2007
Panorama
• A implementação de sistema de
prescrição médica computadorizada não
tem eliminado os erros com
medicamentos, apesar da expectativa em
contrário.
• Estudo norte-americano identificou 483
eventos adversos clinicamente
significantes em 937 admissões em
hospital com sistema computadorizado.
NEBEKER, JR; HOFFMAN, JM; WEIR, CR; BENNETT, CL; HURDLE, JF. High rates of adverse drug events in a highly
computerized hospital. Arch Intern Med 2005; 165(10): 1111-1116.
Panorama
• Em 1/4 das hospitalizações
ocorreu ao menos um evento
adverso.
• Em 9% deles houve
conseqüências graves.
NEBEKER, JR; HOFFMAN, JM; WEIR, CR; BENNETT, CL; HURDLE, JF. High rates of adverse drug events in a highly
computerized hospital. Arch Intern Med 2005; 165(10): 1111-1116.
Ações
• Evitar calar sobre os erros.
• Reconhecer e analisar os erros como
prevenção de sua repetição.
• Cercar sistematicamente os erros e os
fatores de não-qualidade.
• Despersonalizar os erros, pois só a
análise coletiva é produtiva.
Ações
• Aproveitar os erros como fonte de
ensinamentos.
• Identificar erros para pôr em ação
medidas corretivas ou preventivas.
• Avaliar a eficácia dessas medidas e
difundi-las, se pertinentes.
• A partir dos erros, progredir no sentido da
qualidade.
Ações
• Redesenhar procedimentos de acordo
com o paradigma das condutas baseadas
em evidência mais provavelmente conduz
a um ambiente livre de erros
SEELEY, CE; NICEWANDER, D; PAGE, R; DYSERT, II PA. A baseline study of medication error rates at Baylor University Medical Center in
preparation for implementation of a computerized physician order entry system. Proc (Bayl Univ Med Cent) v.17, n.3, p.357–361, 2004.
Erros de Medicação
Department of Health (2000) an Organisation with a memory. Report of an expert group on learning from
adverse events in the NHS. The Stationery Office, London
Estima-se:
 em 850.000 eventos adversos / ano com danos ao paciente –
10% das admissões
 em £ 2 bilhões /ano os custos de permanência adicional, sem
considerar quaisquer outros custos (humanos / econômicos)
 que mais de 50% poderiam ser evitados
 que pelo menos 13 pacientes morreram ou ficaram paralisados
desde 1985 por que um medicamento foi erroneamente
administrado por via espinhal
Na verdade só amostralmente sabemos o que ocorre dentro de um
hospital
ERRO DE MEDICAÇÃO
O lado Negro...
ERRO DE MEDICAÇÃO
As meninas haviam acabado de nascer e estavam
internadas na unidade de terapia intensiva da
instituição. Quando completavam 12 dias de vida,
receberam uma dose altíssima de uma droga
anticoagulante e por pouco não perderam a vida.
O erro foi de uma enfermeira, que confundiu a
embalagem do remédio para criança com a de
adulto. O ator processou a companhia fabricante
do medicamento e também o hospital. Além disso,
iniciou uma cruzada contra enganos do mesmo
gênero. Ele ajudou a dar força a um movimento
que alerta os profissionais sobre erros que podem
ter sido cometidos - The National Alert Network
for Serious Medication Errors System e acaba de
produzir um documentário sobre a questão.
ERRO DE MEDICAÇÃO
Edson Izidoro Guimarães
“Anjo da Morte”
ERRO DE MEDICAÇÃO
ERRO DE MEDICAÇÃO
ERRO DE MEDICAÇÃO
ERRO DE MEDICAÇÃO
• No Estado de São Paulo
Só no ano passado, 2010, aconteceram 250 casos de falhas do
serviço de atendimento à saúde
Foram 980 queixas entre 2005 e 2010 (250 delas no ano passado). Os
dados são do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo
(Coren-SP).
Em 20 desses casos, a falha resultou na morte do paciente ou em
danos definitivos.
Uma criança de 1 ano teve parte do dedo mindinho decepada por
uma auxiliar de enfermagem do Hospital do Mandaqui,
administrado pelo governo do Estado, enquanto retirava um
curativo.
Acetaminofen EV?
How Hazardous Is Health Care?
(Leape)
DANGEROUS
(>1/1000)
100.000
REGULATED
ULTRA-SAFE
(<1/100K)
HealthCare
Total lives lost per year
Driving
10.000
1.000
Scheduled
Airlines
100
Mountain
Climbing
Bungee
Jumping
10
Chemical
Manufacturing
Chartered
Flights
European
Railroads
Nuclear
Power
1
1
10
100
1.000
10.000
100.000
Number of encounters for each fatality
1.000.000 10.000.000
Comparação de Erros em Serviços
de Saúde com Outros Setores do
Mercado
Reference: Clinical Advisory Board, 2005
Grandes Acidentes na Década de 80
Union Carbide em Bohpal, Índia – 1984
Vazamento tóxico
Exxon Valdez – Alasca – 1989
Derramou 41 milhões de litros de petróleo
Acidente na plataforma “Piper Alpha”
Mar do Norte - 1988
• QUAL O LIMITE PARA O ERRO?
• 70%
• 75%
• 80%
• 85%
• 90%
• 95%
• QUAL O LIMITE PARA O ERRO?
»99%
Vocês Comeriam?
Atende mais
de 5.000
clientes por
mês.
Apenas 1% de
nossos clientes
tem problemas
com
intoxicação
alimentar
• QUAL O LIMITE PARA O ERRO?
• Assertividade de 99,9%
• Vocês concordam?
• É um bom número?
• Assertividade de 99,9%
• 84 pousos forçados por dia nos
EUA
• Assertividade de 99,9%
• 1.622 cartas entregues em
endereços errados por dia no
Brasil
• Assertividade de 99,9%
• 32.000 movimentações
bancárias erradas por dia
O novo paciente...
• Excesso de Dados
1032
Andersen Consulting. Reports on Health Care / Hospital Albert Einstein 2000
•
•
•
•
Total:20.000.000
Medicina (2%): 400.000
Medicina Intensiva (2%):8.000
Choque (10%):800
Andersen Consulting. Reports on Health Care / Hospital Albert Einstein 2000
EU ACREDITO EM DUENDES...
2010
2015
• 2020
Gerenciamento de
Medicamentos
GESTOR
Processo
FORNECEDOR
CLIENTE
EXECUTOR
ENTRADA
SAÍDA
REQUISITOS
REQUISITOS
Produção
Administração/Uso
Aquisição
Armazenagem
Prescrição
Preparação
Adaptado de Célio Galvão
Dispensação
Problemas no ambiente que prejudicam
o preparo e a administração de
medicamentos:
 local barulhento
 local desorganizado
 local inapropriado (iluminação,
ventilação, circulação de pessoas)
 Conversas paralelas sobre assuntos
não pertinentes ao trabalho
Gerenciamento e uso de
medicamentos
P
r
o
f
i
s
s
i
o
n
a
i
s
Prescrição
Dispensação de
medicamentos
Legislação
Medicação
P
a
c
i
e
n
t
e
Farmácia Hospitalar
Hospital Israelita Albert Einstein
FARMÁCIA HOSPITALAR
Farmácia Hospitalar
Hospital Israelita Albert Einstein
Área Construida: 3.600 m2
Número de funcionários: 332
Farmacêuticos: 50
Farmácias Satélites: 7 (Pediatria, Semi Intensiva, UTI,
Centro Cirúrgico, Day Clinic, Ambulatório de Oncologia e
Maternidade/UTI Neo)
Três Tipos de Dispensação de Medicamentos:
Dispensação por Dose Individualizada:
Dispensação Automatizada:
Dose Unitária Total:
Qualidade
1.999
ISO 9001
ISO 14001
Planetree (2011)
2.002
2.006
2.009
• PRINCÍPIOS DO INSTITUTE OF MEDICINE
• 1- Assistência Focada no paciente
Prover a assistência que atenda e respeite as
preferências, necessidades e valores dos
pacientes
• PRINCÍPIOS DO INSTITUTE OF MEDICINE
2- Promover a Assistência no Tempo
Adequado
Reduzir esperas e atrasos, por vezes prejudiciais,
àqueles que recebem e prestam os cuidados
• PRINCÍPIOS DO INSTITUTE OF MEDICINE
3- EFICIÊNCIA
Evitar desperdícios e mau uso de suprimentos,
equipamentos, idéias e energia
• PRINCÍPIOS DO INSTITUTE OF MEDICINE
4- EQUIDADE
Respeito à igualdade de direito de cada um.
Prover assistência cuja finalidade não varie em
função de características pessoais, tais como:
gênero, etnia, condições sócio-econômicas ou
localização geográfica
• PRINCÍPIOS DO INSTITUTE OF MEDICINE
5- EFETIVIDADE
Prover serviços adequados àqueles que deles se
beneficiarão. Uso responsável dos recursos –
evitar o uso excessivo ou insuficiente
• PRINCÍPIOS DO INSTITUTE OF MEDICINE
6- SEGURANÇA DO PACIENTE
Evitar que a assistência prestada resulte em dano
ao paciente
MANUAL FARMACÊUTICO
LIVRO FARMACÊUTICO
Segunda Edição
Centro de Informações sobre
Medicamentos
Vs
Serviço de Informações e
Segurança sobre
Medicamentos
Seleção dos Medicamentos
Seleção de Fornecedores
 o Hospital participa de um grupo (GAFO) de
visitas técnicas às indústrias / laboratórios /
farmácias / distribuidoras
 roteiro não oficial de inspeção
1. Seleção dos Medicamentos
Padronização de Medicamentos
 participação da farmácia na Comissão de
Farmácia e Terapêutica (CFT), avaliando e
dando suporte técnico
 1500 formas farmacêuticas e 700 princípios
ativos
 32 compras/dia, em média, fora da
padronização
Seleção dos Medicamentos
Processos de Inclusão
 pedido de inclusão do medicamento pela
ficha de solicitação (que é avaliado pelo
consultor da área e decidido em reunião da
CFT)
 através de relatórios anuais de consumo e
características do medicamento
CÓDIGO DE BARRA
Unitarização de sólidos orais e supositórios
A) Sólidos orais
Unitarização de sólidos orais e
supositórios
Unitarização de sólidos orais e
supositórios
Medicamentos
Controlados
Medicamentos de
dispensação
liberada
Armazenamento
Uma vez realizada a codificação por barras os
medicamentos são armazenados na Farmácia
Central
 condições de armazenamento (luz, temperatura,
umidade)
 local de armazenamento
 prazo de validade (FIFO)
Prescrição Médica
Manuscrita
SITEMAS DE DISPENSAÇÃO
DE MEDICAMENTOS
Prescrição Médica
Transcrita
TRANSCRIÇÃO
CENTRAL DE ATENÇÃO À PRESCRIÇÃO
Transcrição e CAP
CENTRAL DE ATENÇÃO À PRESCRIÇÃO
 Análise da Prescrição Médica (24h)
Transcrição está correta;
Padronização dos medicamentos prescritos;
Via de administração;
Freqüência;
Dose;
Diluente;
CENTRAL DE ATENÇÃO À PRESCRIÇÃO
 Análise da Prescrição Médica (24h)
Legibilidade;
Reações adversas conhecidas (Tegaserode);
Alergias a medicamentos.
“Aceite”
Dose Unitária
Pyxis
Farmácias Satélites
CENTRAL DE ATENÇÃO À PRESCRIÇÃO
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
- Dose Unitária
-Automatizada
-Individualizada
MANIPULAÇÃO DE INJETÁVEIS
MANIPULAÇÃO DE INJETÁVEIS
MANIPULAÇÃO DE INJETÁVEIS
MANIPULAÇÃO DE INJETÁVEIS
MANIPULAÇÃO DE INJETÁVEIS
MANIPULAÇÃO DE INJETÁVEIS
MANIPULAÇÃO DE INJETÁVEIS
DOSE UNITÁRIA
DOSE UNITÁRIA
DOSE UNITÁRIA
DOSE UNITÁRIA
Armazenamento Termolábeis
Armazenamento Dispensação
DOSE UNITÁRIA
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
- Dose Unitária
-Automatizada
-Individualizada
PYXIS
PYXIS
PYXIS
PYXIS
PYXIS
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
- Dose Unitária
-Automatizada
-Individualizada
Dispensação de Medicamentos
Sistema Automatizado
FARMÁCIAS SATÉLITES
-CTI-P;
-UTI ADULTO;
-UTI NEONATAL;
-SEMI INTENSIVA;
-QUIMIOTERAPIA;
-PRONTO ATENDIMENTO;
-CENTRO CIRÚRGICOS.
Dispensação de Medicamentos
Sistema Individualizado
FARMÁCIAS SATÉLITES
-CTI-P;
Dispensação de Medicamentos
Sistema Individualizado
FARMÁCIAS SATÉLITES
-UTI ADULTO;
Dispensação de Medicamentos
Sistema Individualizado
FARMÁCIAS SATÉLITES
-Nestas farmácias a dispensação de é feita pelo
sistema de dose individualizada, após o aceite do
farmacêutico.
Utilização da Ferramenta FMEA
FERRAMENTA PARA DETECÇÃO
DE ERROS DE MEDICAÇÃO
FMEA
Utilização da Ferramenta FMEA
Utilização da Ferramenta FMEA
Fluxo de Medicamentos
Utilização do FMEA para Erros de Medicação
Gravidade do
efeito
Ig
Mínimo
1
1
Pequeno
2
Cosmética
2
Médio
3
Secundária
4
5
6
Alto
4
Principal
7
Muito Alto
5
Segurança
9
3
8
10
Critérios
O efeito não é reconhecido e não compromete o tratamento ou função.
O efeito só é reconhecido por pessoal altamente capacitado (médicos / enfermeiros) e não compromete nenhuma função.
O efeito é uma perda temporária ou exagero do efeito medicamentoso.
O efeito é uma perda temporária de função secundária.
O efeito é uma perda súbita de função secundária e necessita vigilância.
O efeito é uma perda de função secundária com necessidade de monitoramento e avaliação especializada.
O efeito é uma perda de função principal localizada e necessita de antídotos ou vigilância.
O efeito é uma perda de função principal interferindo no tratamento de base.
O efeito é uma perda gradual de função de segurança (médio risco de óbito/ sequelas) e necessita de monitoramento e
medidas especiais - UTI.
O efeito é uma perda súbita de função de segurança (alto risco de óbito/ sequelas) e necessita de medidas de suporte
avançado.
Fluxo de Medicamentos
Utilização do FMEA para Erros de Medicação
Freqüência
Io
Mínimo
1
1
É mínima a probabilidade de ocorrência, processos semelhantes, de maneira
geral, não apresentam este tipo de falha/evento.
Pequeno
2
2
3
É pequena a probabilidade de ocorrência, processos semelhantes, de maneira
geral, raramente apresentam este tipo de falha/evento.
Médio
3
4
5
6
É média a probabilidade de ocorrência, processos semelhantes, de maneira
geral, ocasionalmente apresentam este tipo de falha/evento.
Alto
4
Muito Alto
5
7
8
9
10
Critérios
É alta a probabilidade de ocorrência, processos semelhantes, de maneira geral,
com frequência apresentam este tipo de falha/evento.
É muito alta a probabilidade de ocorrência, processos semelhantes, de maneira
geral, sempre apresentam este tipo de falha/evento.
Fluxo de Medicamentos
Utilização do FMEA para Erros de Medicação
Detecção
Id
Critérios
Muito Alto
1
1
Alta possibilidade de detecção. O sistema não permite que o processo continue.
Alto
2
2
3
Grande possibilidade de Detecção há tripla checagem em locais diferentes. Grande possibilidade de
Detecção há dupla checagem em locais diferentes.
Médio
3
4
5
6
Razoável possibilidade de detecção há dupla checagem no mesmo local. Razoável possibilidade de
detecção há checagem cuidadosa.
Razoável possibilidade de detecção há checagem com
sobrecarga de trabalho.
Pequeno
4
7
8
Pequena possibilidade de detecção. A checagem é muito rápida.
detecção não há checagem.
Mínimo
5
9
10
Mínima possibilidade de detecção.
Possibilidade de detecção nula.
Pequena possibilidade de
EXEMPLOS DO FMEA HIAE
EXEMPLOS DO FMEA HIAE
FARMÁCIA CLINICA
DESENVOLVIMENTO
NOS EUA

Décadas 70 e 90 : Farmácia Hospitalar e Clínica

~ 90 especialistas

Nuclear

Farmacoterapia

Oncologia

Geriatria

Outros
Laven, D.L. A Review on Specialization in Pharmacy Part I. Journal of Pharmacy Pratice. 2002;15;267
Laven, D.L. A Review on Specialization in Pharmacy Part II. Journal of Pharmacy Pratice. 2002;15;504
BENEFÍCIOS DA
FARMÁCIA CLÍNICA

Redução de erros e eventos adversos (EA): em um
hospital, os eventos adversos acometeram cerca de
2,4% dos pacientes resultando em aumento do custo
por evento em $2.262,00 além do aumento do tempo de
internação de 1,9 dias

De acordo com Institute for Safe Medication Practice
100.000 mortes ocorrem a cada ano decorrentes de EA
•Perez, A.;Doloresco, F; Hoffman, J.M.et al. ACCP-Economic Evaluations of Clinical Pharmacy Services: 20012005.Pharmacoterapy 2008:28(11):285e-3223e).
IMPACTO ECONÔMICO
DA FARMÁCIA CLÍNICA
 American College of Clinical Pharmacy: cada $1,00
investido na farmácia clínica, $4,81 foram ganhos em
redução de custos e outros benefícios econômicos
 Custo-efetividade: Economia de $145.942/ano, redução
média de 2,4 dias no tempo de internação e 1,67% na
mortalidade (7.219 pac.)
 De acordo com estudo realizado 68% das intervenções
farmacêuticas melhoram o efeito terapêutico ao paciente e
32% preveniram um evento adverso.
Shumock GT, Meek PD, Ploetz PA,Vermeulen LC. Economic evaluation of clinical pharmacy service – 1988-1995.
Pharmacotherapy 1996;16:1188-208
Gentry CA, Greenfield RA, Slater LN et.al.. Outcomes of na antimicrobial control program in a teaching hospital.Am
J.Health system Parm. 2000;57:268-74
Westerlund T and Marklund B. Assessment of the clinical and economic outcomes of pharmacy interventions in drugrelated problems. Journal of Clinical Pharmacy and Therapeutics (2009) 34, 319-327.
NO BRASIL
 Farmácia Hospitalar ~ década de 90
 Farmácia Clínica
Em desenvolvimento
NO HIAE
 Farmácia Clínica: 2000
 Expansão da Farmácia Clínica: 2005
 Criação curso de Especialização: 2006
Desenvolvimento escalonado da
Farmácia Hospitalar
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 4
•Seleção de medicamentos
•Organização da
Comissão de Farmácia e
Terapêutica
•Gerenciamento de
estoque
•Distribuição de
medicamentos
•Produção
•Sistema de dispensação
de medicamentos
•CIM
•CFT
•Editar manual
farmacêutico
•Comissões
Central de preparo de
quimioterapia
•Central de
manipulação de
injetáveis e NPT
•Controle de qualidade
•Estudo de utilização de
medicamentos
•Farmacoeconomia
•Farmacocinética
•Protocolos de estudos
clínicos
•Farmácia Clínica
Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005
Desenvolvimento escalonado da
Farmácia Hospitalar
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 4
•Seleção de medicamentos
•Organização da
Comissão de Farmácia e
Terapêutica
•Gerenciamento de
estoque
•Distribuição de
medicamentos
•Produção
•Sistema de dispensação
de medicamentos
•CIM
•CFT
•Editar manual
farmacêutico
•Comissões
Central de preparo de
quimioterapia
•Central de
manipulação de
injetáveis e NPT
•Controle de qualidade
•Estudo de utilização de
medicamentos
•Farmacoeconomia
•Farmacocinética
•Protocolos de estudos
clínicos
•Farmácia Clínica
Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005
Desenvolvimento escalonado da
Farmácia Hospitalar
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 4
•Seleção de medicamentos
•Organização da
Comissão de Farmácia e
Terapêutica
•Gerenciamento de
estoque
•Distribuição de
medicamentos
•Produção
•Sistema de dispensação
de medicamentos
•CIM
•CFT
•Editar manual
farmacêutico
•Comissões
Central de preparo de
quimioterapia
•Central de
manipulação de
injetáveis e NPT
•Controle de qualidade
•Estudo de utilização de
medicamentos
•Farmacoeconomia
•Farmacocinética
•Protocolos de estudos
clínicos
•Farmácia Clínica
Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005
Desenvolvimento escalonado da
Farmácia Hospitalar
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 4
•Seleção de medicamentos
•Organização da
Comissão de Farmácia e
Terapêutica
•Gerenciamento de
estoque
•Distribuição de
medicamentos
•Produção
•Sistema de dispensação
de medicamentos
•CIM
•CFT
•Editar manual
farmacêutico
•Comissões
Central de preparo de
quimioterapia
•Central de
manipulação de
injetáveis e NPT
•Controle de qualidade
•Estudo de utilização de
medicamentos
•Farmacoeconomia
•Farmacocinética
•Protocolos de estudos
clínicos
•Sistema de Apoio a Decisão
•Farmácia Clínica
Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005
Farmacêutico Clínico
 PANORAMA ATUAL
ATIVIDADES REALIZADAS
• Análise Diária de Prescrições
• Albumina
• Monitorização Terapêutica
• Medicamentos Via Sonda
• Antibióticos Profilático
• Opióides x Constipação
• Antibiótico Terapêutico
• Diluições de Antimicrobianos
• Solicitações de Pesquisa
• Suporte CFT, SCIH, EMTN
• Auditoria Descarte de Controlados
• Participação em Comissões
Farmacêutico Clínico
ATIVIDADES REALIZADAS
• Aprazamento
• Anticoagulantes (heparina e
• Auditoria da Política de Prescrição Médica
anticoagulantes orais)
• Solicitação de Med/Mat não Padronizados
• Interações Medicamentosas
• Pesquisa Clínica
• Termo Medicamento Próprio
• Reconciliação Medicamentosa
• Farmacovigilância (“gatilhos”)
•Hipoglicemiantes
PROGRAMA EVOLUÇÃO
FARMACÊUTICA
PROGRAMA EVOLUÇÃO
FARMACÊUTICA
PROGRAMA EVOLUÇÃO
FARMACÊUTICA
PROGRAMA EVOLUÇÃO
FARMACÊUTICA
PROGRAMA EVOLUÇÃO
FARMACÊUTICA
PROGRAMA EVOLUÇÃO
FARMACÊUTICA
Soluções padronizadas
MEDICAMENTOS DE ALTA
VIGILÂNCIA
Fórmulas Padronizadas
Código
Soluções com Eletrólitos
Padronizadas
Código
SG5% 500ml
NaCl 20% 5ml
103746
Soluções com Eletrólitos
Padronizadas
SG5% 1000ml
103815
KCl 19,1% 5ml
NaCl 20% 40ml
SF 250ml
SG5% 1000ml
KCl 19,1% 10ml
103831
NaCl 20% 10ml
SF 250ml
KCl 19,1% 10ml
KCl 19,1% 20ml
103758
103816
SG5% 1000ml
NaCl 20% 20ml
103759
SG5% 250ml
103747
KCl 19,1% 10ml
SG5% 1000ml
SG5% 1000ml
103843
NaCl 20% 30ml
103760
103770
KCl 19,1% 10ml
NaCl 20% 10ml
SG5% 1000ml
103844
NaCl 20% 20ml
SG5% 1000ml
SG 10% 1000ml
NaCl 20% 40ml
NaCl 20% 40ml
KCl 19,1% 10ml
103845
SG5% 1000ml
103814
KCl 19,1% 20ml
NaCl 20% 30ml
KCl 19,1% 10ml
SF 100ml
103900
KCl 19,1% 10ml
SF 100ml
103901
KCl 19,1% 20ml
Grafia Semelhante e/ou
Som Semelhante
• Benadryl
• Bricanyl
• Cefamox
• Diamox
• Retemic
• Renitec
• Claritin
• Clavulin
• Advil
• Adtil
• Floratil
• Foradil
Hepa-Merz
Dramin B6DL
Clor. Dopamina
Zoltec
Solução
fisiológica
Glicose 5%
Metroniflex
Prescrição eletrônica
Prescrição eletrônica
reteMIC 5mg
reniTEC 10mg
reniTEC 20mg
Intervenção
Intervenções Farmacêuticas vs Média (2003 à 2007)
2013
1918
Média -1.834
-22.357
2023 2007
1996
1989
2071
1901
1832
1795
1786
1616
1417
2006
Média-16.971
-1.414
Média–
2005 – 6.399
533
2004
Média
-2.577
-215
2003 – 1.706
148
Média - 142
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
2003
2004
2005
2006
Média 2004
Média 2005
Média 2006
Méida 2007
Set
2007
Out
Nov
Média 2003
Dez
Intervenção
Intervenções vs a Média
Média – 2.472
2010 – 22.245
Média – 2.125
2009 – 25.416
2008 – 25.368
Média– 2.114
Jan
Fev
Mar
2008
Abr
2009
Mai
2010
Jun
Jul
Média 2008
Ago
Set
Média 2009
Out
Nov
Média 2010
Dez
Intervenção
Intervenções na Prescrição Médica vs a Média (Ultimos 12 meses)
3320
3063
2654
2982
3044
2978
3014
2864
2707
2816
2578
2456
2135
abr/10
mai/10
jun/10
jul/10
ago/10
set/10
out/10
nov/10
dez/10
jan/11
fev/11
mar/11
Adesão
Percentual de Adesão Médica à Intervençaõ do Farmacêutico (2004 x 2005 x 2006
x 2007)
versus a Média de Adesão
98,06%
98,40%
98,49%
97,55%
98,92%
98,89% 99,16%
2007
– 98,40%
98,37% 98,46%
98,06%
2006 – 98,08%
2005 – 96,62%
2004 – 93,35%
Jan
Fev
Mar
2004
Média 2005
Abr
Mai
2005
Média 2006
Jun
Jul
2006
Média 2007
Ago
Set
2007
Out
Nov
Dez
Média 2004
Adesão
Adesão às Intervenções vs a Média
2010 – 99,85%
2005
2009
– 96,62%
– 99,25%
2008 – 98,78%
Jan
Fev
Mar
Abr
2008
Mai
2009
Jun
2010
Jul
Média 2008
Ago
Média 2009
Set
Out
Média 2010
Nov
Dez
Adesão
Adesão vs a Média (Últimos 12 meses)
99,75%
99,81%
99,58%
99,55%
99,35%
99,30%
abr/10
99,10%
99,02%
98,97%
mai/10
jun/10
99,32%
99,19%
99,16%
jul/10
99,02%
ago/10
set/10
Adesão
out/10
Média
nov/10
dez/10
jan/11
fev/11
mar/11
INTERVENÇÕES
Tipos de Intervenção na Prescrição Médica - de 2010
5%
5%
6%
4%
4%
3%
7%
2%
3%
1,7%
13%
8%
1,0%
1,0%
0,87%
0,9%
0%
19%
Interação
Hipglicemiantes
Via
Rec. Med
Dose
Função Renal
Opióides x laxante
Legibilidade
21%
Med. vs Sonda
Diluição
T. Infusão
RAM
Compatibilidade
Frequência
Aprazamento
Farmacovig
Anticoagulante
Indicação
Alergia
ROTINAS GERENCIADAS – ANTIBIÓTICO
PROFILÁTICO
Adesão últimos 12 meses vs a Meta (ATB Profilático)
75,81%
75,27%
74,32%
73,64%
72,55%
71,93%
70,87%
70,57%
70,45%
70,23%
70,56%
70,86%
70%
mar/10
abr/10
mai/10
jun/10
jul/10
ago/10
set/10
Adesão Últimos 12 meses
out/10
Meta
nov/10
dez/10
jan/11
fev/11
ROTINAS GERENCIADAS – ANTIBIÓTICO
TERAPÊUTICO
Adesão ATB Terapêutico (Últimos 12 meses)
97,30%
96,86%
96,63%
96,19%
95,29%
94,87%
95,02%
93,23%
93,37%
93,14%
91,50%
91,47%
90%
mar/10
abr/10
mai/10
jun/10
jul/10
ago/10
set/10
Adesão Últimos 12 meses
out/10
Meta
nov/10
dez/10
jan/11
fev/11
ROTINAS GERENCIADAS – ALBUMINA
Prescrição de Albumina (RDC 115) - Últimos 12 meses
84%
74%
72%
69%
73%
76%
61%
56%
55%
39%
39%
64%
58%
49%
48%
23%
28%
31%
38%
40%
26%
24%
24%
16%
3%
mar/10
5%
abr/10
3%
mai/10
0%
jun/10
0%
jul/10
Não Fundamentada
1%
ago/10
6%
0%
set/10
Discutível
0%
out/10
nov/10
Formal
12%
2%
1%
dez/10
jan/11
fev/11
MBTI - Anticonvulsivantes
Adesão a Rotina de Drogas de Baixo Indice Terapêutico - Anticonvulsivantes
vs no últimos 12 meses
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
96,30%
95,45%
100,00%
100,00%
95,24%
93,10%
92,59%
90,90%
85%
mar/10
abr/10
mai/10
jun/10
jul/10
ago/10
set/10
out/10
Adesão Ultimos 12 meses
nov/10
Meta
dez/10
jan/11
fev/11
MBTI - Antimicrobianos
Adesão a Rotina Gerenciada de Medicamentos de Baixo Indice Terapêutico
Antimicrobianos (Ultimos 12 meses)
100,00%
100,00%
100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
100,00%
96,00%
92,31%
90,90%
85%
mar/10
abr/10
mai/10
jun/10
jul/10
ago/10
Adesão
set/10
out/10
Meta
nov/10
dez/10
jan/11
fev/11
Misoprostol
Dispensação somente com laudo de
USG
Termo de Medicamento Próprio
Nome:
Prontuário:
Leito:
Se possível colar a etiqueta
Farmácia hospitalar
termo de responsabilidade de medicamento próprio
Eu,____________________________________________________________________estou ciente de que o produto farmacêutico que estou fornecendo ao HIAE
para o tratamento do(a) paciente acima identificado(a), não é de procedência conhecida do Hospital. Assim sendo, me responsabilizo por sua qualidade,
inviolabilidade, prazo de validade e condições de armazenamento e transporte.
Apresentação
Comercial
Nome
genérico
Qtida
de.
Lot
e
Validade
Di
a
Di
a
Di
a
Di
a
Di
a
Di
a
Di
a
D
ia
0
1
0
2
0
3
0
4
0
5
0
6
____________________________________
Assinatura do responsável pelo paciente
Concorda em deixar
estes medicamentos
aos
cuidados
da
enfermagem?
Sim
Não
Descreva__________
__________________
___________
Foi possível identificar
todos
os
medicamentos?
Sim
Não
Descreva__________
__________________
__________________
________________
Observações:_______
__________________
__________________
_______________
_______________________________
Farmacêutico – Data da verificação
SEGURANÇA
EM QUALQUER LUGAR
Ajuda Humanitária Einstein – Haiti
Ajuda Humanitária Einstein Haiti
A Viagem
Flórida Paulista
Praça Gerson Veronesi Ferracini
Praça Gerson Veronese Ferracini
Obrigado,
[email protected]
Download