ALBERT EINSTEIN Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Encontro Unimed Praticas Seguras para Medicamentos de Alto Risco 2011 Fábio Ferracini Coordenador Farmácia Clinica Panorama Lesões não intencionais associadas à terapia medicamentosa têm afetado 1,3 milhões de pessoas por ano nos Estados Unidos da América o custo relacionado à hospitalização do paciente devido ao efeito adverso chega a atingir, anualmente 76,6 bilhões de dólares o número de pacientes atingidos anualmente, representa um montante de 60.000 a 140.000 pacientes. Panorama Destes, 31% vivenciam um evento adverso de medicação durante a hospitalização, e 0,31% destes apresentam eventos adversos fatais Muitas vezes, os erros de medicação só são detectados quando as conseqüências são clinicamente manifestadas pelo paciente Panorama Sub-Notificação dos Erros O medo de punições, demissão, o sentimento de culpa e as preocupações com a gravidade do erro podem levar os indivíduos envolvidos a sub-notificarem o erro. Estima-se que apenas 25% dos erros são notificados Panorama • Em 2000, o Institute of Medicine dos Estados Unidos publicou o estudo To Err Is Human, demonstrando que mais de 98 mil pessoas no país morriam anualmente como resultado de erros médicos que deveriam ser controlados mediante ações sistêmicas em vez de individuais. SEELEY, CE; NICEWANDER, D; PAGE, R; DYSERT, II PA. A baseline study of medication error rates at Baylor University Medical Center in preparation for implementation of a computerized physician order entry system. Proc (Bayl Univ Med Cent). v.17, n.3, p 357 -361, 2007 Panorama • A implementação de sistema de prescrição médica computadorizada não tem eliminado os erros com medicamentos, apesar da expectativa em contrário. • Estudo norte-americano identificou 483 eventos adversos clinicamente significantes em 937 admissões em hospital com sistema computadorizado. NEBEKER, JR; HOFFMAN, JM; WEIR, CR; BENNETT, CL; HURDLE, JF. High rates of adverse drug events in a highly computerized hospital. Arch Intern Med 2005; 165(10): 1111-1116. Panorama • Em 1/4 das hospitalizações ocorreu ao menos um evento adverso. • Em 9% deles houve conseqüências graves. NEBEKER, JR; HOFFMAN, JM; WEIR, CR; BENNETT, CL; HURDLE, JF. High rates of adverse drug events in a highly computerized hospital. Arch Intern Med 2005; 165(10): 1111-1116. Ações • Evitar calar sobre os erros. • Reconhecer e analisar os erros como prevenção de sua repetição. • Cercar sistematicamente os erros e os fatores de não-qualidade. • Despersonalizar os erros, pois só a análise coletiva é produtiva. Ações • Aproveitar os erros como fonte de ensinamentos. • Identificar erros para pôr em ação medidas corretivas ou preventivas. • Avaliar a eficácia dessas medidas e difundi-las, se pertinentes. • A partir dos erros, progredir no sentido da qualidade. Ações • Redesenhar procedimentos de acordo com o paradigma das condutas baseadas em evidência mais provavelmente conduz a um ambiente livre de erros SEELEY, CE; NICEWANDER, D; PAGE, R; DYSERT, II PA. A baseline study of medication error rates at Baylor University Medical Center in preparation for implementation of a computerized physician order entry system. Proc (Bayl Univ Med Cent) v.17, n.3, p.357–361, 2004. Erros de Medicação Department of Health (2000) an Organisation with a memory. Report of an expert group on learning from adverse events in the NHS. The Stationery Office, London Estima-se: em 850.000 eventos adversos / ano com danos ao paciente – 10% das admissões em £ 2 bilhões /ano os custos de permanência adicional, sem considerar quaisquer outros custos (humanos / econômicos) que mais de 50% poderiam ser evitados que pelo menos 13 pacientes morreram ou ficaram paralisados desde 1985 por que um medicamento foi erroneamente administrado por via espinhal Na verdade só amostralmente sabemos o que ocorre dentro de um hospital ERRO DE MEDICAÇÃO O lado Negro... ERRO DE MEDICAÇÃO As meninas haviam acabado de nascer e estavam internadas na unidade de terapia intensiva da instituição. Quando completavam 12 dias de vida, receberam uma dose altíssima de uma droga anticoagulante e por pouco não perderam a vida. O erro foi de uma enfermeira, que confundiu a embalagem do remédio para criança com a de adulto. O ator processou a companhia fabricante do medicamento e também o hospital. Além disso, iniciou uma cruzada contra enganos do mesmo gênero. Ele ajudou a dar força a um movimento que alerta os profissionais sobre erros que podem ter sido cometidos - The National Alert Network for Serious Medication Errors System e acaba de produzir um documentário sobre a questão. ERRO DE MEDICAÇÃO Edson Izidoro Guimarães “Anjo da Morte” ERRO DE MEDICAÇÃO ERRO DE MEDICAÇÃO ERRO DE MEDICAÇÃO ERRO DE MEDICAÇÃO • No Estado de São Paulo Só no ano passado, 2010, aconteceram 250 casos de falhas do serviço de atendimento à saúde Foram 980 queixas entre 2005 e 2010 (250 delas no ano passado). Os dados são do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP). Em 20 desses casos, a falha resultou na morte do paciente ou em danos definitivos. Uma criança de 1 ano teve parte do dedo mindinho decepada por uma auxiliar de enfermagem do Hospital do Mandaqui, administrado pelo governo do Estado, enquanto retirava um curativo. Acetaminofen EV? How Hazardous Is Health Care? (Leape) DANGEROUS (>1/1000) 100.000 REGULATED ULTRA-SAFE (<1/100K) HealthCare Total lives lost per year Driving 10.000 1.000 Scheduled Airlines 100 Mountain Climbing Bungee Jumping 10 Chemical Manufacturing Chartered Flights European Railroads Nuclear Power 1 1 10 100 1.000 10.000 100.000 Number of encounters for each fatality 1.000.000 10.000.000 Comparação de Erros em Serviços de Saúde com Outros Setores do Mercado Reference: Clinical Advisory Board, 2005 Grandes Acidentes na Década de 80 Union Carbide em Bohpal, Índia – 1984 Vazamento tóxico Exxon Valdez – Alasca – 1989 Derramou 41 milhões de litros de petróleo Acidente na plataforma “Piper Alpha” Mar do Norte - 1988 • QUAL O LIMITE PARA O ERRO? • 70% • 75% • 80% • 85% • 90% • 95% • QUAL O LIMITE PARA O ERRO? »99% Vocês Comeriam? Atende mais de 5.000 clientes por mês. Apenas 1% de nossos clientes tem problemas com intoxicação alimentar • QUAL O LIMITE PARA O ERRO? • Assertividade de 99,9% • Vocês concordam? • É um bom número? • Assertividade de 99,9% • 84 pousos forçados por dia nos EUA • Assertividade de 99,9% • 1.622 cartas entregues em endereços errados por dia no Brasil • Assertividade de 99,9% • 32.000 movimentações bancárias erradas por dia O novo paciente... • Excesso de Dados 1032 Andersen Consulting. Reports on Health Care / Hospital Albert Einstein 2000 • • • • Total:20.000.000 Medicina (2%): 400.000 Medicina Intensiva (2%):8.000 Choque (10%):800 Andersen Consulting. Reports on Health Care / Hospital Albert Einstein 2000 EU ACREDITO EM DUENDES... 2010 2015 • 2020 Gerenciamento de Medicamentos GESTOR Processo FORNECEDOR CLIENTE EXECUTOR ENTRADA SAÍDA REQUISITOS REQUISITOS Produção Administração/Uso Aquisição Armazenagem Prescrição Preparação Adaptado de Célio Galvão Dispensação Problemas no ambiente que prejudicam o preparo e a administração de medicamentos: local barulhento local desorganizado local inapropriado (iluminação, ventilação, circulação de pessoas) Conversas paralelas sobre assuntos não pertinentes ao trabalho Gerenciamento e uso de medicamentos P r o f i s s i o n a i s Prescrição Dispensação de medicamentos Legislação Medicação P a c i e n t e Farmácia Hospitalar Hospital Israelita Albert Einstein FARMÁCIA HOSPITALAR Farmácia Hospitalar Hospital Israelita Albert Einstein Área Construida: 3.600 m2 Número de funcionários: 332 Farmacêuticos: 50 Farmácias Satélites: 7 (Pediatria, Semi Intensiva, UTI, Centro Cirúrgico, Day Clinic, Ambulatório de Oncologia e Maternidade/UTI Neo) Três Tipos de Dispensação de Medicamentos: Dispensação por Dose Individualizada: Dispensação Automatizada: Dose Unitária Total: Qualidade 1.999 ISO 9001 ISO 14001 Planetree (2011) 2.002 2.006 2.009 • PRINCÍPIOS DO INSTITUTE OF MEDICINE • 1- Assistência Focada no paciente Prover a assistência que atenda e respeite as preferências, necessidades e valores dos pacientes • PRINCÍPIOS DO INSTITUTE OF MEDICINE 2- Promover a Assistência no Tempo Adequado Reduzir esperas e atrasos, por vezes prejudiciais, àqueles que recebem e prestam os cuidados • PRINCÍPIOS DO INSTITUTE OF MEDICINE 3- EFICIÊNCIA Evitar desperdícios e mau uso de suprimentos, equipamentos, idéias e energia • PRINCÍPIOS DO INSTITUTE OF MEDICINE 4- EQUIDADE Respeito à igualdade de direito de cada um. Prover assistência cuja finalidade não varie em função de características pessoais, tais como: gênero, etnia, condições sócio-econômicas ou localização geográfica • PRINCÍPIOS DO INSTITUTE OF MEDICINE 5- EFETIVIDADE Prover serviços adequados àqueles que deles se beneficiarão. Uso responsável dos recursos – evitar o uso excessivo ou insuficiente • PRINCÍPIOS DO INSTITUTE OF MEDICINE 6- SEGURANÇA DO PACIENTE Evitar que a assistência prestada resulte em dano ao paciente MANUAL FARMACÊUTICO LIVRO FARMACÊUTICO Segunda Edição Centro de Informações sobre Medicamentos Vs Serviço de Informações e Segurança sobre Medicamentos Seleção dos Medicamentos Seleção de Fornecedores o Hospital participa de um grupo (GAFO) de visitas técnicas às indústrias / laboratórios / farmácias / distribuidoras roteiro não oficial de inspeção 1. Seleção dos Medicamentos Padronização de Medicamentos participação da farmácia na Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), avaliando e dando suporte técnico 1500 formas farmacêuticas e 700 princípios ativos 32 compras/dia, em média, fora da padronização Seleção dos Medicamentos Processos de Inclusão pedido de inclusão do medicamento pela ficha de solicitação (que é avaliado pelo consultor da área e decidido em reunião da CFT) através de relatórios anuais de consumo e características do medicamento CÓDIGO DE BARRA Unitarização de sólidos orais e supositórios A) Sólidos orais Unitarização de sólidos orais e supositórios Unitarização de sólidos orais e supositórios Medicamentos Controlados Medicamentos de dispensação liberada Armazenamento Uma vez realizada a codificação por barras os medicamentos são armazenados na Farmácia Central condições de armazenamento (luz, temperatura, umidade) local de armazenamento prazo de validade (FIFO) Prescrição Médica Manuscrita SITEMAS DE DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS Prescrição Médica Transcrita TRANSCRIÇÃO CENTRAL DE ATENÇÃO À PRESCRIÇÃO Transcrição e CAP CENTRAL DE ATENÇÃO À PRESCRIÇÃO Análise da Prescrição Médica (24h) Transcrição está correta; Padronização dos medicamentos prescritos; Via de administração; Freqüência; Dose; Diluente; CENTRAL DE ATENÇÃO À PRESCRIÇÃO Análise da Prescrição Médica (24h) Legibilidade; Reações adversas conhecidas (Tegaserode); Alergias a medicamentos. “Aceite” Dose Unitária Pyxis Farmácias Satélites CENTRAL DE ATENÇÃO À PRESCRIÇÃO DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS - Dose Unitária -Automatizada -Individualizada MANIPULAÇÃO DE INJETÁVEIS MANIPULAÇÃO DE INJETÁVEIS MANIPULAÇÃO DE INJETÁVEIS MANIPULAÇÃO DE INJETÁVEIS MANIPULAÇÃO DE INJETÁVEIS MANIPULAÇÃO DE INJETÁVEIS MANIPULAÇÃO DE INJETÁVEIS DOSE UNITÁRIA DOSE UNITÁRIA DOSE UNITÁRIA DOSE UNITÁRIA Armazenamento Termolábeis Armazenamento Dispensação DOSE UNITÁRIA DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS - Dose Unitária -Automatizada -Individualizada PYXIS PYXIS PYXIS PYXIS PYXIS DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS - Dose Unitária -Automatizada -Individualizada Dispensação de Medicamentos Sistema Automatizado FARMÁCIAS SATÉLITES -CTI-P; -UTI ADULTO; -UTI NEONATAL; -SEMI INTENSIVA; -QUIMIOTERAPIA; -PRONTO ATENDIMENTO; -CENTRO CIRÚRGICOS. Dispensação de Medicamentos Sistema Individualizado FARMÁCIAS SATÉLITES -CTI-P; Dispensação de Medicamentos Sistema Individualizado FARMÁCIAS SATÉLITES -UTI ADULTO; Dispensação de Medicamentos Sistema Individualizado FARMÁCIAS SATÉLITES -Nestas farmácias a dispensação de é feita pelo sistema de dose individualizada, após o aceite do farmacêutico. Utilização da Ferramenta FMEA FERRAMENTA PARA DETECÇÃO DE ERROS DE MEDICAÇÃO FMEA Utilização da Ferramenta FMEA Utilização da Ferramenta FMEA Fluxo de Medicamentos Utilização do FMEA para Erros de Medicação Gravidade do efeito Ig Mínimo 1 1 Pequeno 2 Cosmética 2 Médio 3 Secundária 4 5 6 Alto 4 Principal 7 Muito Alto 5 Segurança 9 3 8 10 Critérios O efeito não é reconhecido e não compromete o tratamento ou função. O efeito só é reconhecido por pessoal altamente capacitado (médicos / enfermeiros) e não compromete nenhuma função. O efeito é uma perda temporária ou exagero do efeito medicamentoso. O efeito é uma perda temporária de função secundária. O efeito é uma perda súbita de função secundária e necessita vigilância. O efeito é uma perda de função secundária com necessidade de monitoramento e avaliação especializada. O efeito é uma perda de função principal localizada e necessita de antídotos ou vigilância. O efeito é uma perda de função principal interferindo no tratamento de base. O efeito é uma perda gradual de função de segurança (médio risco de óbito/ sequelas) e necessita de monitoramento e medidas especiais - UTI. O efeito é uma perda súbita de função de segurança (alto risco de óbito/ sequelas) e necessita de medidas de suporte avançado. Fluxo de Medicamentos Utilização do FMEA para Erros de Medicação Freqüência Io Mínimo 1 1 É mínima a probabilidade de ocorrência, processos semelhantes, de maneira geral, não apresentam este tipo de falha/evento. Pequeno 2 2 3 É pequena a probabilidade de ocorrência, processos semelhantes, de maneira geral, raramente apresentam este tipo de falha/evento. Médio 3 4 5 6 É média a probabilidade de ocorrência, processos semelhantes, de maneira geral, ocasionalmente apresentam este tipo de falha/evento. Alto 4 Muito Alto 5 7 8 9 10 Critérios É alta a probabilidade de ocorrência, processos semelhantes, de maneira geral, com frequência apresentam este tipo de falha/evento. É muito alta a probabilidade de ocorrência, processos semelhantes, de maneira geral, sempre apresentam este tipo de falha/evento. Fluxo de Medicamentos Utilização do FMEA para Erros de Medicação Detecção Id Critérios Muito Alto 1 1 Alta possibilidade de detecção. O sistema não permite que o processo continue. Alto 2 2 3 Grande possibilidade de Detecção há tripla checagem em locais diferentes. Grande possibilidade de Detecção há dupla checagem em locais diferentes. Médio 3 4 5 6 Razoável possibilidade de detecção há dupla checagem no mesmo local. Razoável possibilidade de detecção há checagem cuidadosa. Razoável possibilidade de detecção há checagem com sobrecarga de trabalho. Pequeno 4 7 8 Pequena possibilidade de detecção. A checagem é muito rápida. detecção não há checagem. Mínimo 5 9 10 Mínima possibilidade de detecção. Possibilidade de detecção nula. Pequena possibilidade de EXEMPLOS DO FMEA HIAE EXEMPLOS DO FMEA HIAE FARMÁCIA CLINICA DESENVOLVIMENTO NOS EUA Décadas 70 e 90 : Farmácia Hospitalar e Clínica ~ 90 especialistas Nuclear Farmacoterapia Oncologia Geriatria Outros Laven, D.L. A Review on Specialization in Pharmacy Part I. Journal of Pharmacy Pratice. 2002;15;267 Laven, D.L. A Review on Specialization in Pharmacy Part II. Journal of Pharmacy Pratice. 2002;15;504 BENEFÍCIOS DA FARMÁCIA CLÍNICA Redução de erros e eventos adversos (EA): em um hospital, os eventos adversos acometeram cerca de 2,4% dos pacientes resultando em aumento do custo por evento em $2.262,00 além do aumento do tempo de internação de 1,9 dias De acordo com Institute for Safe Medication Practice 100.000 mortes ocorrem a cada ano decorrentes de EA •Perez, A.;Doloresco, F; Hoffman, J.M.et al. ACCP-Economic Evaluations of Clinical Pharmacy Services: 20012005.Pharmacoterapy 2008:28(11):285e-3223e). IMPACTO ECONÔMICO DA FARMÁCIA CLÍNICA American College of Clinical Pharmacy: cada $1,00 investido na farmácia clínica, $4,81 foram ganhos em redução de custos e outros benefícios econômicos Custo-efetividade: Economia de $145.942/ano, redução média de 2,4 dias no tempo de internação e 1,67% na mortalidade (7.219 pac.) De acordo com estudo realizado 68% das intervenções farmacêuticas melhoram o efeito terapêutico ao paciente e 32% preveniram um evento adverso. Shumock GT, Meek PD, Ploetz PA,Vermeulen LC. Economic evaluation of clinical pharmacy service – 1988-1995. Pharmacotherapy 1996;16:1188-208 Gentry CA, Greenfield RA, Slater LN et.al.. Outcomes of na antimicrobial control program in a teaching hospital.Am J.Health system Parm. 2000;57:268-74 Westerlund T and Marklund B. Assessment of the clinical and economic outcomes of pharmacy interventions in drugrelated problems. Journal of Clinical Pharmacy and Therapeutics (2009) 34, 319-327. NO BRASIL Farmácia Hospitalar ~ década de 90 Farmácia Clínica Em desenvolvimento NO HIAE Farmácia Clínica: 2000 Expansão da Farmácia Clínica: 2005 Criação curso de Especialização: 2006 Desenvolvimento escalonado da Farmácia Hospitalar Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 •Seleção de medicamentos •Organização da Comissão de Farmácia e Terapêutica •Gerenciamento de estoque •Distribuição de medicamentos •Produção •Sistema de dispensação de medicamentos •CIM •CFT •Editar manual farmacêutico •Comissões Central de preparo de quimioterapia •Central de manipulação de injetáveis e NPT •Controle de qualidade •Estudo de utilização de medicamentos •Farmacoeconomia •Farmacocinética •Protocolos de estudos clínicos •Farmácia Clínica Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005 Desenvolvimento escalonado da Farmácia Hospitalar Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 •Seleção de medicamentos •Organização da Comissão de Farmácia e Terapêutica •Gerenciamento de estoque •Distribuição de medicamentos •Produção •Sistema de dispensação de medicamentos •CIM •CFT •Editar manual farmacêutico •Comissões Central de preparo de quimioterapia •Central de manipulação de injetáveis e NPT •Controle de qualidade •Estudo de utilização de medicamentos •Farmacoeconomia •Farmacocinética •Protocolos de estudos clínicos •Farmácia Clínica Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005 Desenvolvimento escalonado da Farmácia Hospitalar Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 •Seleção de medicamentos •Organização da Comissão de Farmácia e Terapêutica •Gerenciamento de estoque •Distribuição de medicamentos •Produção •Sistema de dispensação de medicamentos •CIM •CFT •Editar manual farmacêutico •Comissões Central de preparo de quimioterapia •Central de manipulação de injetáveis e NPT •Controle de qualidade •Estudo de utilização de medicamentos •Farmacoeconomia •Farmacocinética •Protocolos de estudos clínicos •Farmácia Clínica Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005 Desenvolvimento escalonado da Farmácia Hospitalar Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 •Seleção de medicamentos •Organização da Comissão de Farmácia e Terapêutica •Gerenciamento de estoque •Distribuição de medicamentos •Produção •Sistema de dispensação de medicamentos •CIM •CFT •Editar manual farmacêutico •Comissões Central de preparo de quimioterapia •Central de manipulação de injetáveis e NPT •Controle de qualidade •Estudo de utilização de medicamentos •Farmacoeconomia •Farmacocinética •Protocolos de estudos clínicos •Sistema de Apoio a Decisão •Farmácia Clínica Ferracini e Borges Filho – Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – do Planejamento à Realização - Ed Atheneu 2005 Farmacêutico Clínico PANORAMA ATUAL ATIVIDADES REALIZADAS • Análise Diária de Prescrições • Albumina • Monitorização Terapêutica • Medicamentos Via Sonda • Antibióticos Profilático • Opióides x Constipação • Antibiótico Terapêutico • Diluições de Antimicrobianos • Solicitações de Pesquisa • Suporte CFT, SCIH, EMTN • Auditoria Descarte de Controlados • Participação em Comissões Farmacêutico Clínico ATIVIDADES REALIZADAS • Aprazamento • Anticoagulantes (heparina e • Auditoria da Política de Prescrição Médica anticoagulantes orais) • Solicitação de Med/Mat não Padronizados • Interações Medicamentosas • Pesquisa Clínica • Termo Medicamento Próprio • Reconciliação Medicamentosa • Farmacovigilância (“gatilhos”) •Hipoglicemiantes PROGRAMA EVOLUÇÃO FARMACÊUTICA PROGRAMA EVOLUÇÃO FARMACÊUTICA PROGRAMA EVOLUÇÃO FARMACÊUTICA PROGRAMA EVOLUÇÃO FARMACÊUTICA PROGRAMA EVOLUÇÃO FARMACÊUTICA PROGRAMA EVOLUÇÃO FARMACÊUTICA Soluções padronizadas MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA Fórmulas Padronizadas Código Soluções com Eletrólitos Padronizadas Código SG5% 500ml NaCl 20% 5ml 103746 Soluções com Eletrólitos Padronizadas SG5% 1000ml 103815 KCl 19,1% 5ml NaCl 20% 40ml SF 250ml SG5% 1000ml KCl 19,1% 10ml 103831 NaCl 20% 10ml SF 250ml KCl 19,1% 10ml KCl 19,1% 20ml 103758 103816 SG5% 1000ml NaCl 20% 20ml 103759 SG5% 250ml 103747 KCl 19,1% 10ml SG5% 1000ml SG5% 1000ml 103843 NaCl 20% 30ml 103760 103770 KCl 19,1% 10ml NaCl 20% 10ml SG5% 1000ml 103844 NaCl 20% 20ml SG5% 1000ml SG 10% 1000ml NaCl 20% 40ml NaCl 20% 40ml KCl 19,1% 10ml 103845 SG5% 1000ml 103814 KCl 19,1% 20ml NaCl 20% 30ml KCl 19,1% 10ml SF 100ml 103900 KCl 19,1% 10ml SF 100ml 103901 KCl 19,1% 20ml Grafia Semelhante e/ou Som Semelhante • Benadryl • Bricanyl • Cefamox • Diamox • Retemic • Renitec • Claritin • Clavulin • Advil • Adtil • Floratil • Foradil Hepa-Merz Dramin B6DL Clor. Dopamina Zoltec Solução fisiológica Glicose 5% Metroniflex Prescrição eletrônica Prescrição eletrônica reteMIC 5mg reniTEC 10mg reniTEC 20mg Intervenção Intervenções Farmacêuticas vs Média (2003 à 2007) 2013 1918 Média -1.834 -22.357 2023 2007 1996 1989 2071 1901 1832 1795 1786 1616 1417 2006 Média-16.971 -1.414 Média– 2005 – 6.399 533 2004 Média -2.577 -215 2003 – 1.706 148 Média - 142 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago 2003 2004 2005 2006 Média 2004 Média 2005 Média 2006 Méida 2007 Set 2007 Out Nov Média 2003 Dez Intervenção Intervenções vs a Média Média – 2.472 2010 – 22.245 Média – 2.125 2009 – 25.416 2008 – 25.368 Média– 2.114 Jan Fev Mar 2008 Abr 2009 Mai 2010 Jun Jul Média 2008 Ago Set Média 2009 Out Nov Média 2010 Dez Intervenção Intervenções na Prescrição Médica vs a Média (Ultimos 12 meses) 3320 3063 2654 2982 3044 2978 3014 2864 2707 2816 2578 2456 2135 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 Adesão Percentual de Adesão Médica à Intervençaõ do Farmacêutico (2004 x 2005 x 2006 x 2007) versus a Média de Adesão 98,06% 98,40% 98,49% 97,55% 98,92% 98,89% 99,16% 2007 – 98,40% 98,37% 98,46% 98,06% 2006 – 98,08% 2005 – 96,62% 2004 – 93,35% Jan Fev Mar 2004 Média 2005 Abr Mai 2005 Média 2006 Jun Jul 2006 Média 2007 Ago Set 2007 Out Nov Dez Média 2004 Adesão Adesão às Intervenções vs a Média 2010 – 99,85% 2005 2009 – 96,62% – 99,25% 2008 – 98,78% Jan Fev Mar Abr 2008 Mai 2009 Jun 2010 Jul Média 2008 Ago Média 2009 Set Out Média 2010 Nov Dez Adesão Adesão vs a Média (Últimos 12 meses) 99,75% 99,81% 99,58% 99,55% 99,35% 99,30% abr/10 99,10% 99,02% 98,97% mai/10 jun/10 99,32% 99,19% 99,16% jul/10 99,02% ago/10 set/10 Adesão out/10 Média nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 INTERVENÇÕES Tipos de Intervenção na Prescrição Médica - de 2010 5% 5% 6% 4% 4% 3% 7% 2% 3% 1,7% 13% 8% 1,0% 1,0% 0,87% 0,9% 0% 19% Interação Hipglicemiantes Via Rec. Med Dose Função Renal Opióides x laxante Legibilidade 21% Med. vs Sonda Diluição T. Infusão RAM Compatibilidade Frequência Aprazamento Farmacovig Anticoagulante Indicação Alergia ROTINAS GERENCIADAS – ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO Adesão últimos 12 meses vs a Meta (ATB Profilático) 75,81% 75,27% 74,32% 73,64% 72,55% 71,93% 70,87% 70,57% 70,45% 70,23% 70,56% 70,86% 70% mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 Adesão Últimos 12 meses out/10 Meta nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 ROTINAS GERENCIADAS – ANTIBIÓTICO TERAPÊUTICO Adesão ATB Terapêutico (Últimos 12 meses) 97,30% 96,86% 96,63% 96,19% 95,29% 94,87% 95,02% 93,23% 93,37% 93,14% 91,50% 91,47% 90% mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 Adesão Últimos 12 meses out/10 Meta nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 ROTINAS GERENCIADAS – ALBUMINA Prescrição de Albumina (RDC 115) - Últimos 12 meses 84% 74% 72% 69% 73% 76% 61% 56% 55% 39% 39% 64% 58% 49% 48% 23% 28% 31% 38% 40% 26% 24% 24% 16% 3% mar/10 5% abr/10 3% mai/10 0% jun/10 0% jul/10 Não Fundamentada 1% ago/10 6% 0% set/10 Discutível 0% out/10 nov/10 Formal 12% 2% 1% dez/10 jan/11 fev/11 MBTI - Anticonvulsivantes Adesão a Rotina de Drogas de Baixo Indice Terapêutico - Anticonvulsivantes vs no últimos 12 meses 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 96,30% 95,45% 100,00% 100,00% 95,24% 93,10% 92,59% 90,90% 85% mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 Adesão Ultimos 12 meses nov/10 Meta dez/10 jan/11 fev/11 MBTI - Antimicrobianos Adesão a Rotina Gerenciada de Medicamentos de Baixo Indice Terapêutico Antimicrobianos (Ultimos 12 meses) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 96,00% 92,31% 90,90% 85% mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 Adesão set/10 out/10 Meta nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 Misoprostol Dispensação somente com laudo de USG Termo de Medicamento Próprio Nome: Prontuário: Leito: Se possível colar a etiqueta Farmácia hospitalar termo de responsabilidade de medicamento próprio Eu,____________________________________________________________________estou ciente de que o produto farmacêutico que estou fornecendo ao HIAE para o tratamento do(a) paciente acima identificado(a), não é de procedência conhecida do Hospital. Assim sendo, me responsabilizo por sua qualidade, inviolabilidade, prazo de validade e condições de armazenamento e transporte. Apresentação Comercial Nome genérico Qtida de. Lot e Validade Di a Di a Di a Di a Di a Di a Di a D ia 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 ____________________________________ Assinatura do responsável pelo paciente Concorda em deixar estes medicamentos aos cuidados da enfermagem? Sim Não Descreva__________ __________________ ___________ Foi possível identificar todos os medicamentos? Sim Não Descreva__________ __________________ __________________ ________________ Observações:_______ __________________ __________________ _______________ _______________________________ Farmacêutico – Data da verificação SEGURANÇA EM QUALQUER LUGAR Ajuda Humanitária Einstein – Haiti Ajuda Humanitária Einstein Haiti A Viagem Flórida Paulista Praça Gerson Veronesi Ferracini Praça Gerson Veronese Ferracini Obrigado, [email protected]