Reflexões – 11/01/16 Já nesse primeiro dia de visitas, o primeiro local no qual visitamos foi o Parque das Acácias. Como no dia anterior, nas nossas discussões foi bastante dito sobre o autocuidado, a espiritualidade como parte do ser humano e um dos fatores de promoção de saúde, realizamos então, uma atividade de reflexões internas no período da manhã. Realizamos atividades que consistiam em proporcionar um maior entrosamento do grupo, além de fazer entrar em contato com o nosso eu interior, abrindo a mente para novos pensamentos. Esse momento foi único e proporcionou vários ensinamentos para o grupo, que puderam entrar em contato com a natureza e puderam se integrar mais como seres pertencentes de uma rede de cuidados. No período da tarde, o grupo se dividiu e, enquanto alguns foram ao Centro de Referência da Infância e da Adolescência – CRIA, o grupo no qual estava fez uma visita à Farmácia do Acolhimento, onde pudemos conhecer todos os serviços que lá são prestados. Conversamos com Ana Carolina, a gestora da unidade. Ela nos explicou um pouco do projeto da Farmácia de Acolhimento que é uma iniciativa municipal e fornece para a população cerca de 125 remédios gratuitos, além de fraldas, leites especiais para dietas e cilindros de oxigênio. Ela nos explicou que, para que os remédios sejam distribuídos se faz necessário que os médicos da rede pública de saúde prescrevam receitas que possuam o princípio ativo do remédio para que facilite no fornecimento da medicação, pois normalmente acontecem de ser prescrito marcas e isso dificulta bastante. Ela nos disse um pouco também sobre os processos administrativos que existem para que os pacientes recebam alguma medicação que não consta na lista daqueles remédios que são disponibilizados pelo município. Ano passado, na última vivência, estive no grupo que fez a mesma visita à Farmácia do Acolhimento e digo que muita coisa melhorou. Na última vez, a gerente nos disse que contava com mais de 1000 processos administrativos rodando em sua unidade e hoje ela conta com cerca de 500, o que mostra uma certa eficácia. Apesar de surgirem sempre novos processos, parece que os antigos estão em andamento para melhor atender a população. Uma coisa que se faz bastante necessária a ser citada é uma pergunta de um dos viventes: “O que te motiva a trabalhar aqui?” e a resposta foi bem bacana de se ouvir. A equipe toda, em um certo consenso, diz que é uma felicidade quando eles garantem que o paciente consiga fazer o tratamento, pois como citado pela gerente, quando alguém procura a Farmácia não é porquê gostaria de estar lá, mas sim por que precisa. E essa resposta da equipe fez valer toda a visita. Após as visitas, fomos a nossa primeira discussão em grupo sobre tudo o que aconteceu durante o dia. O pessoal que foi na visita do CRIA nos disse como é o serviço que lá é prestado. Tiramos de conclusão do dia que o trabalhador precisa ser uma pessoa que gosta do que faz e estar disposta a fazer o melhor que pode com os recursos que tem.