A – Levantamento bibliográfico

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Relatório do Grupo de Meio Físico – 02/10/2009
Coordenadora: Juliana de Paula Silva – Doutoranda do Programa de Geografia
Física - Geografia FFLCH/USP.
A – Levantamento bibliográfico
MAPAS E FOTOGRAFIAS AÉREAS
1- Mapa Geológico da Bacia do Guarapiranga
2- IPT, 28/09/98
3- mapa impresso – 04-R.34 540
4- mapas geológicos em escala 1:10.000. O conteúdo do documento e a escala são
adequados à proposta de trabalho. Os limites das unidades geológicas estão sendo
conferidos em campo e serão realizados ajustes, caso se mostre necessário.
1- Mapa Geomorfológico da Bacia do Guarapiranga
2- IPT, 28/09/98
3- mapa impresso – 04-R.34 540
4- mapas geológicos em escala 1:10.000. Apesar de apresentar a escala de trabalho
adequada, os documentos não apresentam muitos conteúdos essenciais à metodologia
proposta para análise (ROSS, 1994, LIMA, 1990, RODRIGUES, 1997, SILVA, 2005).
Neste caso o material será usado apenas como apoio, pois será produzido novo
mapeamento através de fotointerpretação e trabalhos de campo.
1- Mapa de Condicionantes Físicos da Bacia do Guarapiranga
2- IPT, 28/09/98
3- mapa impresso – 01-R.35.026
4- mapas de condicionantes físicos contendo unidades homogêneas de relevo, litologia e
principais características dos processos físicos em escala 1:10.000.
1- Cartas Topográficas
2- EMPLASA, 1981
3- mapas impressos e base digital
4- cartas topográficas em escala 1:10.000
1- Cartas Topográficas
2- EMPLASA, jul-1980
3- mapas impressos 234444, 234445, 234446, 234616, 234621, 234622, 234624,
333334.
4- cartas topográficas em escala 1:2.000
1- Fotografias Aéreas
2-BASE-SA, 1994
3- fotocópias de material impresso – Faixa 09 – fotos 08 a 10, faixa 10 – fotos 09 a 13,
faixa 11 – fotos 08 a 13, faixa 12 – fotos 07 a 14, faixa 13 – fotos 09 a 18, faixa 14 –
fotos 07 a 15.
4- fotografias aéreas em escalas 1:5.000 que recobrem toda a área de estudo e entorno a
ser detalhado na escala 1:10.000 (bacias hidrográficas que drenam para o parque, com
exceção à do Rio Embu Mirim, cujo limite considerado foi uma soleira a montante do
parque).
MATERIAL BIBLIOGRÁFICO
1- Guia de avaliação de assoreamento de reservatórios - Agência Nacional de Energia
Elétrica
2- CARVALHO, N.O.– ANEEL, 2000.
3- livro
4- O livro descreve as principais causas e impactos do assoreamento de represas e
discute soluções preventivas e mitigadoras deste processo.
1- Estudo da Dinâmica Sedimentar do Reservatório Guarapiranga. Relatório nº 36.787
2- IPT, 1998.
3- Relatório Técnico
4- Trabalho sobre a dinâmica sedimentológica com coleta e análises de material de
fundo da represa.
1- Diagnóstico e monitoramento do assoreamento dos reservatórios da Região
Metropolitana de São Paulo - Relatório parcial. Relatório interno 38.862
2- IPT, 2000.
3- Relatório Técnico
4- Trabalho sobre a dinâmica sedimentológica com coleta e análises de material de
fundo da represa.
1- Urbanização e intervenções no meio físico na borda da Bacia Sedimentar de São
Paulo: uma abordagem geomorfológica.
2- LIMA, C.R. São Paulo DG/FFLCH-USP, 1990
3- Dissertação de Mestrado.
4- Dissertação de mestrado que discute e aplica metodologias para análise da ocupação
antrópica em área de mananciais e suas conseqüências no meio físico. Estudo de caso
no Ribeirão Guavirutuba, área vizinha ao parque.
1- A ocupação da Bacia do Guarapiranga: Perspectiva histórico-urbanística.
2- FRANÇA, E. (org) Guarapiranga: Recuperação urbana e ambiental no Município de
São Paulo. São Paulo: M. Carrilho Arquitetos, 2000.MENDES, D. & CARVALHO,
M.C.W.
3- Artigo em livro
4- Artigo sobre o processo de ocupação da Represa Guarapiranga.
1-PDPA Guarapiranga. Subsídios ao Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental
da Bacia do Guarapiranga.
2- Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado de Recursos hídricos,
Saneamento e Obras, 2000.
3- Documento oficial
4- Documento oficial sobre o plano de desenvolvimento e proteção ambiental do
manancial da Represa Gurapiranga.
1-Geomorfologia Aplicada: Avaliação de experiências e de instrumentos de
planejamento físico-territorial e ambiental brasileiros.
2- RODRIGUES, C. São Paulo DG/FFLCH-USP, 1997.
3- Tese de Doutoramento
4- Obra de referência para o estudo de impactos antrópicos sobre o meio físico de
ambiente urbano.
1- Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados.
2- ROSS, J. L. S. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, n.8, 1994. p.3-74.
3- Artigo em revista
4- Artigo que sintetiza metodologia de identificação e análise de unidades com
diferentes graus de fragilidade ambiental como base para o planejamento.
1- Expansão urbana e evolução geomorfológica em remansos de reservatórios: análise
comparativa de duas bacias hidrográficas em Guarapiranga, São Paulo.
2- SILVA, J.P. Departamento de Geografia. FFLCH-USP, 2005.
3- Dissertação de Mestrado.
4- Dissertação que estuda os impactos da ação antrópica próximo à represa
Guarapiranga no processo de assoreamento da represa.
1- As Unidades Climáticas Urbanas da Cidade de São Paulo
2- TARIFA, J. R. ; ARMANI, G. In: José Roberto Tarifa. (Org.). Atlas Ambiental do
Município de São Paulo. São Paulo: 2000
3- CD-Rom
4- material de referência para estudos de clima na cidade de São Paulo.
B - Campo
Trabalho de Campo 26/04/2009
Esta primeira visita a campo teve como objetivo reconhecimento inicial da área e
levantamento de um perfil de solo. Considerou-se este procedimento importante, pois a
área do parque não conta com mapa pedológico em escala adequada para o
desenvolvimento de produtos síntese que servirão de base para o plano de manejo. A
equipe deverá produzir este material.
Descrição do Perfil:
SITUAÇÃO, DECLIVIDADE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL – Descrito em barranco de corte
antrópico, sob cobertura secundária de Mata Atlântica.
ALTITUDE – ~850m
LOCALIZAÇÃO – Média Encosta, próximo da Planície Fluvial.
LITOLOGIA – Embasamento Cristalino do Pré-Cambriano
MATERIAL ORIGINÁRIO – Hipótese de origem coluvionar
PEDREGOSIDADE E ROCHOSIDADE – Não pedregoso e não rochoso
RELEVO LOCAL – Suavemente Ondulado
EROSÃO – Laminar
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA – Mata atlântica
USO ATUAL – Conservação, Parque Ecológico
DESCRIÇÃO MORFOLOGIA (preliminar)
CAMADA A – 0 - 24 cm – Bruno escuro, franco-argiloso- siltosa, consistência macia, ligeiramanete pegajosa e nãoplástica. Transição clara e ondulada.
CAMADA AB – 24 – 34 cm – Bruno amarelado, franco-argiloso- siltosa, consistência macia, pegajosa e ligeiramente
plástica. Transição clara e sinuosa.
CAMADA B – 34 – 101 cm – Bruno amarelado escuro, silte-argilosa, consistência macia, muito pegajosa e plástica.
Transição abrupta e plana.
CAMADA C – 101 – xxx cm – Bruno escuro, franca, consistência ligeiramente dura, ligeiramente pegajosa e
ligeiramente plástica.
RAIZES – Comuns médias e finas na camada A e AB, orientadas vertical e sub-verticalmente, com ocorrência de
raízes com até 3 cm de diâmetro.
Presença de traços de raízes finas na camada B e ausência delas na camada C.
POROSIDADE – Embora sem guia de identificação, observamos a presença comum de poros com mais de 0,7 cm ,
provavelmente provenientes de raízes decompostas.
Trabalho de campo 28/06/2008
Este campo teve o objetivo de reconhecimento da área pelo grupo do meio físico a fim
de subsidiar os trabalhos de gabinete e fazer uma primeira conferência com os mapas e
conteúdos bibliográficos obtidos através de pesquisa anterior.
Seguem observações ilustradas com material fotográfico:
Foto 1: Avanço do assoreamento do braço da represa inserido na área do parque.
Grande parte dos sedimentos antropogênicos são decorrentes de uso inadequado da área
da bacia hidrográfica do Rio Embu-Mirim.
Foto 2: equipamentos de lazer edificados sobre área da planície fluvial, ambiente muito
frágil.
Foto 3: apesar de não contarmos com mapa pedológico na escala adequada (será
produzido neste projeto) , podemos observar a predominância de solos muito rasos dos
tipos litólicos e cambissolos.
Foto 4: evidência de área de rochas metamórficas do tipo micaxisto, que dão origem a
solos muito frágeis
Foto 5: presença de material antropogênico proveniente de lixão em área de nascente de
drenagem (anfiteatro).
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