Cardiologia – Unidade de Métodos Não Invasivos

Propaganda
FAURGS – HCPA – Edital 03/2009
PS 12 – MÉDICO I (Cardiologia – Unidade de Métodos Não Invasivos)
Pág. 1
HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE
EDITAL Nº 03
03/2009
/2009 DE PROCESSOS SELETIVOS
GABARITO APÓS RECURSOS
PROCESSO SELETIVO 12
MÉDICO I
(Cardiologia – Unidade de Métodos Não Invasivos)
01.
B
11.
A
21.
C
02.
B
12.
E
22.
A
03.
B
13.
B
23.
C
04.
B
14.
D
24.
B
05.
C
15.
A
25.
D
06.
C
16.
D
26.
D
07.
E
17.
ANULADA
27.
A
08.
ANULADA
18.
D
28.
C
09.
D
19.
E
10.
B
20.
E
Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
FAURGS – HCPA – Edital 03/2009
PS 12 – MÉDICO I (Cardiologia – Unidade de Métodos Não Invasivos)
Pág. 2
01. Em relação às regurgitações valvulares, assinale a
afirmação INCORRETA.
03. Em relação à regurgitação aórtica, assinale V (verdadeiro)
ou F (falso) para as afirmações abaixo.
(A) Os três componentes do jato regurgitante são o
PISA, a vena contracta e o jato distal.
( ) O mais sensível e específico ponto de corte para
caracterizar a insuficiência aórtica como grave é
uma vena contracta maior que 0,4 cm.
(B) A vena contracta representa a área anatômica do
orifício de regurgitação.
( ) O ecocardiograma transesofágico raramente é
utilizado para avaliar a gravidade da regurgitação
aórtica, excetuando-se os casos de má “janela”
ecocardiográfica.
(C) O jato distal é o fator mais influenciável às condições presentes na câmara receptora.
(D) Um átrio esquerdo com diâmetro normal não invalida o diagnóstico de regurgitação mitral grave.
( ) Um dos elementos de avaliação pelo Doppler para
identificar insuficiência aórtica grave é um tempo de
meia-vida pressórica (pressure half time) < 200ms.
(E) Na prática clínica diária, o Doppler colorido é a
técnica mais utilizada na quantificação das regurgitações valvulares.
( ) Uma das vantagens do tempo de meia-vida pressórica (pressure half time) para avaliar a gravidade
da regurgitação aórtica é que ele não sofre influência de mudanças na pressão diastólica final do
ventrículo esquerdo, de drogas vasodilatadoras ou
do tempo de evolução da regurgitação.
02. Em relação à regurgitação mitral, está correto afirmar
que
( ) Para avaliar a gravidade da regurgitação aórtica
pela área e altura do Doppler colorido, é necessário obter mais de uma incidência de imagens,
geralmente a paraesternal longitudinal e a apical
quatro câmeras.
(A) o fluxo reverso sistólico em veias pulmonares apresenta alta sensibilidade, mas baixa especificidade
para diagnóstico de regurgitação mitral grave.
(B) os parâmetros quantitativos ERO ≥0,40 cm² e
volume regurgitante ≥ 60 ml/bat podem diferenciar
regurgitação mitral grave de moderada.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses,
de cima para baixo, é
(C) a acurácia da relação área do jato regurgitante/área
do átrio esquerdo não sofre prejuízo pela dilatação e
pelo remodelamento progressivo do átrio esquerdo.
(A) F – V – F – V – V.
(D) a fibrilação atrial não interfere na utilização do
fluxo sistólico venoso pulmonar como parâmetro
de gravidade da regurgitação mitral.
(B) F – V – V – F – F.
(E) a amplitude da onda E não é parâmetro de gravidade da regurgitação mitral.
(D) V – F – V – F – F.
(C) V – F – F – V – V.
(E) F – V – V – F – V.
04. Para a estimativa da gravidade da estenose mitral, os
gradientes transvalvares não são os melhores parâmetros, porque estão na dependência de outros fatores
como frequência cardíaca, pressões de enchimento
em cavidades esquerdas e débito cardíaco. Considerando-se, então, que a estimativa da área valvar é o
ponto principal, qual desses métodos é considerado o
de referência?
(A) Equação de continuidade.
(B) Planimetria do orifício mitral.
(C) Método de PISA (análise das isovelocidades proximais).
(D) Estimativa pelo tempo de meia-vida pressórica.
(E) Cateterismo cardíaco direito.
FAURGS – HCPA – Edital 03/2009
PS 12 – MÉDICO I (Cardiologia – Unidade de Métodos Não Invasivos)
Pág. 3
05. A população de pacientes hipertensos não tratados
pode ser dividida em quatro categorias, com base na
estimativa da massa ventricular esquerda e da espessura relativa da parede posterior. Essa estimativa pode
fornecer informações prognósticas. Excetuando-se os
hipertensos com ecocardiograma normal, considere as
categorias abaixo.
08. De acordo com a Recomendação da Sociedade Americana de Ecocardiografia para quantificação de câmaras
cardíacas, no que se refere à estimativa de pressão
atrial direita pelo diâmetro e grau de colapso da veia
cava inferior, pode-se afirmar que
(A) veia cava dilatada é sempre um achado patológico.
(B) uma veia cava inferior com diâmetro menor que 12
cm indica pressão atrial direita baixa (< 10 mm Hg),
mesmo em pacientes em ventilação mecânica.
I - Hipertrofia concêntrica
II - Hipertrofia excêntrica
III- Remodelamento concêntrico
(C) colapso expiratório maior que 50% indica pressão
atrial direita baixa (0-5 mm Hg).
Quais apresentam massa ventricular normal?
(D) a posição do paciente não influencia a mensuração
do diâmetro e do grau de colapso da veia cava
inferior.
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(E) a mensuração do diâmetro e do grau de colapso
da veia cava inferior não auxilia na estimativa da
pressão atrial direita em pacientes em ventilação
mecânica.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e III.
(E) I, II e III.
06. Qual parâmetro ecocardiográfico abaixo NÃO tem utilidade no diagnóstico diferencial de miocardiopatia
restritiva e pericardite constritiva?
09. Considere as situações abaixo.
I - Avaliação da ponta do ventrículo esquerdo.
II - Avaliação da face atrial da prótese mitral metálica.
(A) Movimentação septal normal.
III- Avaliação da face ventricular da prótese mitral
metálica.
(B) Doppler de veia hepática.
(C) Veia cava inferior dilatada.
Em quais delas o ecocardiograma transtorácico complementar fornece informações adicionais importantes em
relação aos achados do ecocardiograma transesofágico?
(D) E’ septal mitral < 7cm/s.
(E) Strain (deformação) septal reduzido.
07. No caso da estimativa da pressão atrial esquerda em
pacientes com fração de ejeção normal e relação E/E’
entre 9 e 14, considere os parâmetros ecodopplercardiográficos abaixo.
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e III.
(E) I, II e III.
I - Volume atrial esquerdo.
II - Diferença da duração do fluxo reverso atrial e o
fluxo atrial transmitral.
III - Variação da relação E/A com a manobra de
Valsalva.
IV - Elevação da pressão sistólica em artéria pulmonar.
Quais devem ser pesquisados para definir se a pressão
está elevada ou normal?
(A) Apenas I.
(B) Apenas I e III.
(C) Apenas II e IV.
(D) Apenas II, III e IV.
(E) I, II, III e IV.
FAURGS – HCPA – Edital 03/2009
PS 12 – MÉDICO I (Cardiologia – Unidade de Métodos Não Invasivos)
Pág. 4
10. Numere o quadro de acordo com a coluna, associando
os resultados do Teste de Stress com Dobutamina
aos seus respectivos diagnósticos.
13. Em relação à avaliação da fração de ejeção, em qual
situação o Método Bidimensional de Simpson ou o
Modo M (Teichholz) podem ser utilizados com desempenho equivalente?
(1) Normal
(A) Na miocardiopatia dilatada de causa isquêmica
(com áreas acinéticas e/ou discinéticas).
(2) Isquêmico
(3) Viabilidade miocárdica
(B) Na miocardiopatia dilatada idiopática sem movimentação septal anômala por bloqueio de ramo.
(4) Infarto
situação de
repouso
( )
normal
normal
hipo/
acinética
acinética/
discinética
( )
( )
( )
resposta do
teste com
baixa dose
normal
(C) Na miocardiopatia dilatada idiopática com dissincronia evidente.
resposta do teste
com dose de pico
(D) Na miocardiopatia dilatada (isquêmica ou não)
com marcapasso ventricular.
redução da contração em comparação ao estado de
repouso ou aos
outros segmentos
(E) No movimento paradoxal do septo interventricular.
14. Em que situação o Teste Ergométrico NÃO está
contraindicado?
melhora
redução da melhora
inalterado
inalterado
(A) Nos primeiros dois dias de evolução do infarto
agudo do miocárdio.
normal
hipercinesia
(B) Na miocardite.
(C) Na angina instável de alto risco.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses,
de cima para baixo, é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
1
2
1
2
1
–
–
–
–
–
2
3
3
4
2
–
–
–
–
–
3
4
4
3
4
–
–
–
–
–
4.
1.
2.
1.
3.
(D) Na estenose aórtica moderada.
(E) Na miocardiopatia hipertrófica obstrutiva grave.
15. Em que situação o Teste Ergométrico com fins diagnósticos NÃO deve ser interrompido?
(A) Quando o paciente atinge a frequência cardíaca
submáxima estimada.
11. A drenagem venosa pulmonar anômala está associada
aos defeitos do septo interatrial, EXCETO na
(A) CIA ostium primum.
(B) CIA ostium secundum.
(B) Quando há queda da pressão arterial sistólica
superior a 10 mmHg – em relação à pressão arterial basal – com aumento da carga de trabalho,
acompanhada de outras evidências de isquemia
miocárdica.
(C) Quando ocorre angina moderada a intensa.
(C) CIA seio venoso.
(D) Quando ocorre taquicardia ventricular sustentada.
(D) CIA seio coronário.
(E) Quando o paciente apresenta sinais de perfusão
periférica inadequada.
(E) CIA seio de Valsalva.
12. Paciente no sétimo pós-operatório de troca valvar
aórtica biológica, assintomático, afebril e estável
hemodinamicamente, apresenta gradientes transprótese
elevados no exame ecocardiográfico transtorácico,
apesar da boa mobilidade dos folhetos. A hipótese
mais provável neste caso é de
(A) sepse.
(B) micro-trombose da prótese.
(C) anemia grave.
(D) formação de pannus.
(E) mismatch prótese/paciente.
FAURGS – HCPA – Edital 03/2009
PS 12 – MÉDICO I (Cardiologia – Unidade de Métodos Não Invasivos)
Pág. 5
16. Qual a repercussão da presença de hipertrofia de
ventrículo esquerdo, com alterações secundárias da
repolarização ventricular no ECG de repouso, na interpretação dos resultados do Teste Ergométrico?
19. No que se refere ao efeito Doppler, considere as afirmações abaixo.
I - O Doppler shift (diferença entre frequência emitida
e recebida) é diretamente proporcional ao
cosseno (cos) do ângulo de incidência do feixe.
(A) O Teste Ergométrico em pacientes com hipertrofia
ventricular esquerda não gera qualquer informação
diagnóstica relevante, não devendo ser realizado.
II - Um ângulo de incidência do feixe de 40° subestima
em aproximadamente 40% a estimativa do gradiente pressórico.
(B) Aumenta a especificidade do teste.
(C) O desencadeamento de alterações eletrocardiográficas durante o Teste Ergométrico tem valor
diagnóstico para presença de isquemia miocárdica,
tornando-se desnecessários exames complementares de imagem para esclarecimento diagnóstico.
III- O limite de Nyquist é igual à metade da frequência
de repetição de pulsos.
Quais estão corretas?
(D) Não afeta a sensibilidade do teste.
(A) Apenas I.
(E) Aumenta o valor preditivo positivo.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e II.
17. Durante o Teste Ergométrico, qual alteração NÃO se
associa com a presença de isquemia miocárdica?
(A) Aparecimento de infradesnível do segmento ST
igual ou superior a 1 mm.
(B) Aparecimento de supradesnível do segmento ST
igual ou superior a 1 mm.
(E) I, II e III.
20. No que se refere aos parâmetros derivados do Doppler
tecidual, considere as afirmações abaixo.
I - Strain avalia a deformação do tecido miocárdico.
(C) Inversão de onda T com padrão simétrico e apiculado.
II - O strain rate (taxa de deformação ou έ) avalia a
diferença de velocidades entre dois pontos dividida
pela distância instantânea entre os dois pontos.
(D) Aparecimento de infradesnível do segmento ST
igual ou superior a 1 mm, somente no período de
recuperação pós-exercício.
III- Strain e strain rate são marcadores emergentes de
função sistólica, menos dependentes de pré-carga.
(E) Aparecimento de supradesnível do segmento ST
em derivações com onda Q.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
18. No que se refere à imagem harmônica, considere as
afirmações abaixo.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e III.
I - A harmônica tecidual é gerada durante a propagação do ultrassom.
(E) I, II e III.
II - O sinal de retorno contém apenas as frequências
harmônicas.
III- As frequências harmônicas aumentam com a
penetração da onda.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
21. Paciente com jato de regurgitação mitral central apresenta os seguintes achados no exame ecocardiográfico:
(1) raio de isovelocidade proximal de 0,9 cm; (2) velocidade de aliasing da regurgitação mitral de 42 cm/seg;
(3) integral de tempo-velocidade (VTI) do espectro da
regurgitação mitral de 110 cm e (4) velocidade máxima
de 4,8 m/seg. Com relação ao quadro descrito, assinale
a alternativa correta.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e III.
(A) A insuficiência mitral é leve.
(E) I, II e III.
(B) O orifício regurgitante efetivo está entre 0,35 e
0,38 cm².
(C) O volume regurgitante está entre 45 e 50 ml.
(D) A vena contracta estimada é menor que 3 mm.
(E) Esse jato deve ocupar 25-30% da área atrial
esquerda no Doppler colorido.
FAURGS – HCPA – Edital 03/2009
PS 12 – MÉDICO I (Cardiologia – Unidade de Métodos Não Invasivos)
Pág. 6
22. Na avaliação quantitativa da estrutura e da função
ventricular pelo ecocardiograma, encontra-se:
I - massa ventricular esquerda = 0,8 [1,04(ESd+
DDVEd+PPd)3 – DDVEd 3] + 0,6g;
24. De acordo com a Recomendação para as Mensurações
de Cavidades Cardíacas, publicada em 2005, da Sociedade Americana de Ecocardiografia, associe as colunas
considerando qual artéria coronária perfunde os segmentos descritos à direita.
II - espessura relativa de parede = 2 X ESs/ DSVEs;
(1) Coronária
Direita (CD)
( ) segmento ântero-apical
(2) Descendente
Anterior (DA)
( ) segmento ínfero-lateral
basal
(3) CD ou Cx
(4) DA ou Cx
( ) segmento ínfero-septal
medial
Quais estão corretas?
(5) CD ou DA
( ) segmento lateral apical
(A) Apenas I.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses,
de cima para baixo, é
III- fração de Ejeção = VDF – VSF.
Onde ES = espessura septal; DDVE = diâmetro diastólico de ventrículo esquerdo; PP = parede posterior; DSVE= diâmetro sistólico
de ventrículo esquerdo; d = diástole; s = sístole; VDF = volume
diastólico final; VSF = volume sistólico final.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
( ) segmento ínfero-medial
(A) 4 – 5 – 3 – 5 – 4.
(D) Apenas I e III.
(B) 2 – 1 – 3 – 5 – 4.
(E) I, II e III.
(C) 2 – 3 – 1 – 2 – 3.
(D) 3 – 5 – 3 – 4 – 2.
23. De acordo com a Recomendação para Avaliação de
Função Diastólica, publicada em 2009, da Sociedade
Americana de Ecocardiografia, é correto afirmar que
(A) a mensuração da razão e’/a’ é o único parâmetro
de função diastólica que não varia com a idade.
(B) pacientes com fração de ejeção de ventrículo
esquerdo reduzida, relação E/A > 2 e tempo de
desaceleração > 140 ms têm aumento da pressão
atrial esquerda.
(C) pacientes com fração de ejeção de ventrículo
esquerdo preservada e relação E/e’ lateral ≥ 12
têm aumento da pressão atrial esquerda.
(E) 2 – 1 – 4 – 1 – 3.
25. Paciente com estenose mitral apresenta folhetos mitrais
com mobilidade restrita (que se movem na diástole,
principalmente nas porções basais), espessamento de
5-8 mm de todos os folhetos, calcificação que se
estende até a porção média dos folhetos e espessamento que se estende ao terço distal das cordoalhas.
Observa-se jato de regurgitação mitral central com orifício regurgitante efetivo de 0,39 cm². Baseados nesses
achados, pode-se afirmar que, nesse paciente,
(D) pacientes com fração de ejeção de ventrículo
esquerdo preservada e relação E/e’ = 10 têm
aumento da pressão atrial esquerda se o volume
do átrio esquerdo for = 20 ml/m² e ocorrer redução
de 20% da relação E/A após manobra de Valsalva.
(E) aumento de volume atrial esquerdo sempre indica
disfunção diastólica.
(A) o escore de Wilkins (ou Palacios-Block) é de 0-2,
podendo o mesmo ser submetido à valvuloplastia
mitral percutânea por balão.
(B) o escore de Wilkins (ou Palacios-Block) é de 6-8,
podendo o mesmo ser submetido à valvuloplastia
mitral percutânea por balão.
(C) o escore de Wilkins (ou Palacios-Block) é de 3-4,
não devendo o mesmo ser submetido à valvuloplastia mitral percutânea por balão.
(D) o escore de Wilkins (ou Palacios-Block) é de 10-12,
não devendo o mesmo ser submetido à valvuloplastia mitral percutânea por balão.
(E) o escore de Wilkins (ou Palacios-Block) é de 14-16,
não devendo o mesmo ser submetido à valvuloplastia mitral percutânea por balão.
FAURGS – HCPA – Edital 03/2009
PS 12 – MÉDICO I (Cardiologia – Unidade de Métodos Não Invasivos)
Pág. 7
26. No que se refere à estenose aórtica de gradientes baixos
e fluxos baixos (associada à disfunção sistólica de
ventrículo esquerdo), assinale a afirmação correta.
(A) Na estenose aórtica relativa (ou pseudoestenose
crítica), a área valvular fica inalterada após o
estímulo de dobutamina.
(B) Na estenose aórtica verdadeira, ocorre aumento
> 0,2 cm² da área valvular associada a incremento
dos gradientes transvalvulares após infusão de
dobutamina.
(C) A infusão de dobutamina deve objetivar alcançar
frequência cardíaca submáxima.
(D) O subgrupo de melhor prognóstico é aquele com
reserva contrátil e que realiza troca valvular aórtica.
(E) O subgrupo de pior prognóstico é aquele com
reserva contrátil e que realiza tratamento clínico.
Instrução: Responda às questões de números 29 e 30 no
CADERNO DE RESPOSTAS, de forma dissertativa, atendo-se ao solicitado em cada uma delas.
29. Descreva os principais protocolos para realização do
ecocardiograma de estresse, explicando suas vantagens
e desvantagens, relatando sua acurácia para detecção
de doença arterial coronariana e sua capacidade de
definir prognóstico.
30. Descreva os algoritmos para avaliação de função diastólica em pacientes com fração de ejeção preservada e
não preservada, de acordo com a recomendação da
Sociedade Americana de Ecocardiografia, publicada
em 2009.
27. No que se refere a concordância ou discordância das
conexões atrioventricular (AV) e ventriculoarterial (VA)
das transposições de grandes vasos, assinale a afirmação
correta.
(A) Na transposição corrigida congenitamente (tipo
levo-transposição), ambas as conexões são discordantes.
(B) Na dextro-transposição de grandes vasos, ambas
as conexões são discordantes.
(C) Na transposição corrigida congenitamente (tipo
levo-transposição), apenas a conexão AV é discordante.
(D) Na dextro-transposição de grandes vasos, apenas
a conexão AV é discordante.
(E) Não há discordância das conexões AV ou VA na
transposição corrigida congenitamente (tipo levotransposição).
28. Sobre o ecocardiograma transesofágico, é correto
afirmar que
(A) não existem contraindicações para o exame.
(B) a identificação das veias pulmonares é habitualmente realizada no plano transgástrico.
(C) a via de saída do ventrículo esquerdo pode ser
visualizada nos ângulo de 120-160°.
(D) os gradientes aórticos podem ser facilmente avaliados no plano de imagem basal no ângulo de 0°.
(E) NPO não é necessário para a maioria dos exames.
FAURGS – HCPA – Edital 03/2009
PS 12 – MÉDICO I (Cardiologia – Unidade de Métodos Não Invasivos)
Pág. 8
Download