do PDF - Sociedade Brasileira de Reumatologia

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Sociedade Brasileira de
JUL/SET 2007
N o 4 ANO XXXI
Reumatologia
Sucesso no I Fórum de
Novos Recursos
Informática: o novo
portal da SBR
E mais: Relatos de Comissões,
Notícias, Regionais, Legião
Estrangeira, Encontro do
Heliópolis, Eventos
Jornada Brasileira:
A hora de Blumenau
O reencontro, os avanços do
conhecimento científico, a troca de
experiências, temas importantes do
dia-a-dia, num ambiente de muito
trabalho onde não faltarão também a
alegria e o colorido festivo. Blumenau é a
sede da SBR nos dias 6 a 8 de setembro
Palavra do Presidente
Prezados amigos,
A Jornada Brasileira em Blumenau demarca o primeiro ano do biênio. Muito se tem feito, muito há a fazer.
Mas nota-se o trabalho desenvolvido pelas inúmeras
representações e pelo cumprimento de metas que são
noticiadas pelas assessorias e comissões da SBR. Todas, sem exceção, contribuem com uma participação
efetiva e solidária, um espírito de equipe que nos deixa há um tempo alegres e, modestamente, orgulhosos.
O novo portal tem recebido agora contáveis visitas. É importante
que todos sigam as orientações e que o acessem, corrigindo dados
do cadastro, inserindo sua fotografia, dando sugestões e apontando possíveis erros desta fase inicial. É a vitrine de nossa sociedade.
Em newsletter intitulada “Sinais de fumaça” que inaugurou essa nova
fase, destacamos o trabalho do colega Werner Tadeu Müller, responsável pela área, apenas mais um dos grandes e abnegados amigos
que temos conquistado e que tem contribuído exemplarmente como
tantos outros membros da diretoria de nossa gestão.
O I Fórum – Novos Recursos em Reumatologia foi um sucesso
que superou expectativas, com grande participação dos presentes,
magnífica repercussão, propondo o início de uma maior representatividade da SBR junto aos órgãos públicos e privados e um papel de
maior relevância e responsabilidade na sociedade civil. Fatos e propostas a serem discutidas encontram-se nas páginas deste Boletim.
Estamos buscando também, além de novos canais de relacionamento social e político, o reconhecimento de procedimentos que
já fazem parte de nosso dia-a-dia, mas que não se encontram no
rol relacionado à reumatologia e acreditamos que em breve poderemos divulgar boas notícias a esse respeito. Nossos representantes na
Associação Médica Brasileira (AMB), Eduardo Meirelles, Maurício
Levy Neto e Moacyr Roberto Cuce Nobre, têm nos representado de
forma incansável neste contato junto à AMB.
A Revista Brasileira de Reumatologia finalmente recebeu a resposta negativa em relação à indexação. Mas a frustração já mobiliza os
editores Francisco Airton da Rocha e Ricardo Xavier a estruturarem
um planejamento para cumprimento dos requisitos necessários; não
é possível esperar-se que a RBR seja indexada para tornar-se atrativa
aos autores, é preciso torná-la à altura deste reconhecimento.
E por falar na revista, é aí que as comissões de Artrite Rematóide
(AR) e Espondilite Anquilosante (EA), lideradas por Manoel Barros
Bértolo e Percival Degrava Sampaio-Barros, já divulgam os resultados das atualizações de seus consensos. Um importante trabalho.
Blumenau é palco para revermos rumos. E será muito bom também podermos nos reencontrar, muitos de nós, pessoalmente.
Neste balanço não poderia deixar de destacar também o apoio
constante e continuado dos amigos Amazile, Calil, Solange, Dib e
Geraldo Castelar, figuras representativas de tantos outros amigos,
mas que têm se tornado mais do que interlocutores próximos, bons
conselheiros, com quem mais aprendo do que indago.
Um grande abraço a todos.
Fernando Neubarth
Presidente da SBR
Sumário
Assessorias e Comissões. . . . . . . . . .3
Especial SBR. . . . . . . . . . . . . . . . 10
I Fórum de Novos Recursos em Reumatologia
A foto e o fato . . . . . . . . . . . . . . 13
O fino da beca
Legião Estrangeira. . . . . . . . . . . 16
Sady Ribeiro conta sua jornada nos Estados Unidos
Encontro de serviços e escolas . . 19
Reciclagem comemora os 30 anos do Heliópolis
Jornadas SBR . . . . . . . . . . . . . . . 21
Jornada Brasileira, em Blumenau (SC): avanços do
conhecimento científico, troca de
experiências, temas importantes
do dia-a-dia do especialista farão
parte do evento que acontece
entre os dias 6 e 8 de setembro
Expediente
DIRETORIA EXECUTIVA SBR
(BIÊNIO 2006-2008)
Presidente
Fernando Neubarth
Secretária-geral
Maria Amazile Ferreira Toscano
Primeira-secretária
Solange Maria Toffoli
Segunda-secretária
Adelma Mortari Wolff
Tesoureiro
Roberto Calil
BOLETIM SBR
Coordenação editorial
Diretoria Executiva
Diretor científico
Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro
Conselho editorial
Georges Basile Christopoulos
João Manuel Cardoso Martins
Maria Luiza R. Andrade Machado
Plínio José do Amaral
Wilson Francisco Lapa
Presidente eleita
Iêda Maria Magalhães Laurindo
Jornalista responsável
Andrea Polimeno (Mtb 32.125)
Vice-tesoureiro
João Luiz Amadori Holtz
Av. Vereador José Diniz, 3.300, 15o andar, Campo Belo
04604-006 – São Paulo, SP. Fone: 11 3093-3300
www.segmentofarma.com.br • [email protected]
Diretor geral: Idelcio D. Patricio Diretor executivo: Jorge Rangel
Controller: Antonio Carlos Alves Dias Diretor médico: Dr. Marcello Pedreira (CRM: 65.377-SP)
Assistente comercial: Karina Cardoso Editor de arte: Maurício Domingues
Jornalista responsável: Andrea Polimeno (MTB 32125) Coordenador geral: Alexandre Costa
Coordenadora editorial: Caline Devèze Assistente editorial: Fabiana Souza
Diagramação: Carlos E. Müller Projeto gráfico: Eduardo Magno Produção gráfica: Fabio Rangel
Cód. da publicação: 3678.08.07
Assessorias e Comissões
SBR participa de
mobilização em Brasília
A Sociedade Brasileira de Reumatologia soube encaminhar representação, na pessoa do colega Gustavo Paiva da
Costa, atendendo ao pedido do presidente Neubarth, na
mobilização em prol do financiamento do Sistema Único
de Saúde (SUS), no dia 14 de agosto, em Brasília. Com
representações médicas de todo o País, o encontro previa
concentração no Salão Verde da Câmara dos Deputados,
com caminhada até o Palácio do Planalto para audiência
com o Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva.
Estava prevista ainda uma reunião na sede da AMB, com
Sistema Único de Saúde: Mobilização em prol do financiamento
a presença de um de nossos representantes junto à entidade (Eduardo de Souza Meirelles, Maurício Levy e/ou
Moacyr Cuce Nobre) para organização dessa participação.
No próximo Boletim, divulgaremos um relatório sobre essa
participação na luta pela cidadania.
SBR: exemplo positivo para a AMB
No dia 16 de agosto, no anfiteatro do World Trade Center,
em São Paulo – SP, reuniu-se o Conselho Científico
da Associação Médica Brasileira (AMB). Estiveram representando a SBR os colegas Maurício Levy e Moacyr
Cuce Nobre. Os dois principais assuntos discutidos foram: 1) O Programa Diretrizes da AMB; e 2) O relatório
da Comissão Nacional de Acreditação (CNA).
Em relação ao Programa Diretrizes, a apresentação
foi do próprio Moacyr, que divulgou o material que
serviria para apresentação da AMB no Congresso do
Guidelines International Network, na semana seguinte
em Toronto, Canadá, e dois exemplos de referência ao
Programa Diretrizes, sendo escolhido o da SBR como
exemplo positivo e um outro, como indevido. O novo
portal da SBR serviu de moldura nas apresentações de
Moacyr para as Diretrizes.
Sobre a Comissão Nacional de Acreditação, foi divulgado um relatório com o número de eventos cadastrados
e o número de pontos emitidos nesses eventos e em eventos a distância para cada especialidade. Esse relatório foi
deixado à disposição para consulta na SBR pelo colega
Maurício Levy.
Em resumo, 8.914 solicitações de cadastramento foram avaliadas e 1.783 foram rejeitadas por diversos moti-
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vos. Um total de 6.468 eventos foi aprovado e publicado
pela CNA (123 da Reumatologia), 468 estão aguardando avaliação final e 168 aguardam avaliação dos representantes. Foram publicados 491 eventos a distância (9
da Reumatologia). Até o momento, 4.159 médicos participam do processo de certificação e estão cadastrados
no site da CNA.
Informou-se ainda que os médicos que participaram de tais eventos terão seus pontos computados retroativamente quando no futuro se cadastrarem para
contagem de pontos de certificação. Quanto aos pontos
obtidos em eventos internacionais cadastrados, caberá a cada médico entrar em contato com a CNA para
comprovar participação e ter os pontos computados.
Por região do País, as regiões Norte e Centro-Oeste
tiveram poucos eventos e a CNA solicita às sociedades de especialidade para que se empenhem em fazer
eventos nessas regiões para facilitar a recertificação dos
especialistas ali residentes. Foi também solicitado que
as sociedades de especialidades avaliem criteriosamente
os eventos creditados para que não ocorram eventos de
má qualidade validados como reciclagem. A CNA se
comprometeu a enviar relatórios às sociedades no fim
de cada mês.
3
Assessorias e Comissões
SBR na luta por novos
procedimentos para os
reumatologistas brasileiros
Em carta endereçada aos Drs. Edmund Chada Baracat, secretário-geral da Associação Médica Brasileira (AMB), e
Amílcar Martins Giron, presidente da Comissão Nacional de Honorários Médicos (CNHM), a Sociedade Brasileira de
Reumatologia, por meio de seu representante na AMB, Eduardo de Souza Meirelles, e de seu presidente, Fernando
Neubarth, no dia 2 de julho de 2007, considerando que a especialidade conta com poucos procedimentos relacionados
ao sistema musculoesquelético e articulações no rol de procedimentos médicos, a saber:
2 – Consulta
2- Pulsoterapia intravenosa (por sessão)
3 – Visita hospitalar
Justificativa: diversas terapias antiinflamatórias e imunossupressoras intravenosas, como a com metilprednisolona
e ciclofosfamida, já estão há muito tempo incorporadas à
prática reumatológica, no tratamento de diversas doenças
reumáticas, no tratamento do lúpus eritematoso sistêmico,
da esclerose sistêmica progressiva, de diversas vasculites sistêmicas etc. Quando bem indicadas e monitorizadas, são
efetivas e seguras.
568 – Artroscopia para diagnóstico com ou sem biópsia sinovial
576 – Artrocentese ou punção diagnóstica ou terapêutica de
estruturas ou cavidades extra-articulares com aplicação
de substâncias terapêuticas
588 – Punção articular diagnóstica ou terapêutica, orientada
ou não por método de imagem
589 – Punção extra-articular diagnóstica ou terapêutica,
orientada ou não por método de imagem
Solicitou a inclusão dos procedimentos abaixo relacionados, que fazem parte da prática atual da nossa especialidade:
A – Procedimentos Clínicos Ambulatoriais/
Terapêutica
1- Terapia imunobiológica (por sessão) por via
subcutânea
Justificativa: terapias biológicas com fármacos que são receptores solúveis ou anticorpos monoclonais (etanercepte e adalimumabe) foram definitivamente incorporadas à
prática clínica da reumatologia em pacientes portadores de
artrite reumatóide do adulto, artrite reumatóide juvenil,
espondilite anquilosante, artrite psoriásica etc. Os estudos
científicos comprovaram sua eficácia e segurança desde que
adequadamente indicadas, prescritas e monitorizadas pelo
reumatologista. Recente portaria do Ministério da Saúde
contempla ambos os fármacos acima para portadores de artrite reumatóide e artrite reumatóide juvenil, nas quais foi
comprovada sua boa relação custo–efetividade.
4
B – Procedimentos Clínicos Hospitalares/
Terapêutica
3- Terapia imunobiológica (por sessão) por via
intravenosa
Justificativa: terapias biológicas com alguns fármacos (infliximabe, rituximabe e abatacepte) têm sido incorporadas à prática clínica da reumatologia em pacientes portadores de artrite
reumatóide do adulto, artrite reumatóide juvenil, espondilite
anquilosante, artrite psoriásica, vasculites sistêmicas, algumas
conectivopatias etc. Os estudos científicos comprovaram sua
eficácia e segurança desde que adequadamente indicadas,
prescritas e monitorizadas pelo reumatologista. Portaria do
Ministério da Saúde já contempla o infliximabe para portadores de artrite reumatóide e artrite reumatóide juvenil, nas
quais foi comprovada sua boa relação custo–efetividade.
4- Terapia anti-reabsortiva óssea (por sessão)
por via intravenosa
Justificativa: terapias anti-reabsortivas ósseas (pamidronato
dissódico) têm apresentado boa relação custo–efetividade
desde que adequadamente indicadas, prescritas e monitoriBoletim Sociedade Brasileira de Reumatologia
Assessorias e Comissões
zadas em doenças osteometabólicas como a osteoporose e a
doença de Paget. O ácido zoledrônico encontra-se em fase
adiantada para aprovação em osteoporose e já foi aprovado
para uso na doença de Paget.
C – Procedimentos Diagnósticos e Terapêuticos/Métodos diagnósticos por imagem
5- Pulsoterapia intravenosa (por sessão)
Justificativa: o ultra-som do sistema musculoesquelético
e das articulações constitui-se em uma extensão do exame físico do reumatologista, contribuindo muito para o
diagnóstico precoce e o seguimento da história natural e
do efeito de medidas terapêuticas sobre diversas doenças
reumáticas. Além disso, pode auxiliar nas punções e nas infiltrações locais. Seu custo é bem inferior ao da ressonância
nuclear magnética e já existem profissionais reumatologistas treinados e habilitados para realizá-lo.
Justificativa: diversas terapias antiinflamatórias e imunossupressoras intravenosas, como a com metilprednisolona e
a ciclofosfamida, já estão há muito tempo incorporadas à
prática reumatológica, no tratamento de diversas doenças
reumáticas, no tratamento do lúpus eritematoso sistêmico,
da esclerose sistêmica progressiva, de diversas vasculites sistêmicas etc. Quando bem indicadas e monitorizadas, são
efetivas e seguras.
6- Ultra-som do sistema musculoesquelético e
das articulações
Economia da saúde em
Simpósio Internacional
Contando com a importante participação do colega Marcos Bosi Ferraz, que é um dos membros da diretoria da
SBR, na coordenação da assessoria voltada ao tema em
foco, Atibaia (SP) é palco nos dias 15 a 17 de agosto do “7º
Simpósio Internacional de Economia da Saúde – Avaliação e incorporação de tecnologias em saúde: desafio
para tomada de decisão responsável”. O evento conta
com a participação de autoridades, tais como o Ministro da
Saúde, secretários de Estado, órgãos governamentais como
a Anvisa, gestores e administradores de serviços públicos
e privados, dirigentes de entidades médicas e palestrantes
internacionais de renome, entre eles representantes da Organização Mundial da Saúde. Buscaremos o resumo das
informações para publicar no próximo Boletim da SBR.
Identidade Médica Lusófona em
Evento na Bahia
A Comunidade Médica de Língua Portuguesa, criada em 2005, congrega as representações médicas de Portugal, Cabo
Verde, Angola e Brasil, buscando a troca
de informações e experiências entre os
profissionais médicos desses países.
Nos dias 27, 28 e 29 de setembro de
2007, o Brasil será o anfitrião do II Congresso da Comunidade Médica de Língua
Portuguesa na Costa do Sauípe, Bahia.
Serão abordados assuntos como
Infecções, Saúde Materna e Infantil,
Trauma, Envelhecimento, Política
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de Medicamentos e Incorporação
de Tecnologias, Telemedicina ou
Medicina Baseada em Evidências,
Formação Médica.
Durante o evento haverá também
uma reunião do Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasileira
(AMB). O colega Moacyr Cuce Nobre, um de nossos representantes junto à AMB, representará a SBR nessa
reunião, aproveitando o fato de estar
ministrando um Curso de Medicina
Baseada em Evidências no congresso.
5
Assessorias e Comissões
Projeto PRONUCLEAR:
a QUARTA ONDA
No período de 23 a 27 de junho de 2007, ocorreu o
Encontro da Quarta Onda do Projeto Pronuclear promovido pela Sociedade Brasileira de Reumatologia.
O evento foi realizado na Escola Paulista de Medicina
na cidade de São Paulo. O projeto tem como principal
objetivo a formação de novos pesquisadores em centros
onde pesquisas na área de reumatologia sejam desenvolvidas em menor quantidade ou até mesmo não existam.
Contou com os seguintes orientadores: Dra. Rozana Mesquita Ciconelli, Dr. Luís Eduardo Coelho
Andrade, Dra. Marta Maria das Chagas Medeiros,
Dra. Emília Inoue Sato e Dr. Percival Degrava Sampaio-Barros; e os pronucleandos: Fabiana Britto
Goulart, de Belo Horizonte (MG), Rita de Cássia
Corrêa Miguel, de Belo Horizonte (MG), Débora
Cerqueira Calderaro, de Belo Horizonte (MG), Ana
Karina Soares Nascif, de Vitória (ES), Cáris de Rezende Pena, de Camboriú (SC) e Francisco Deoclécio
Damasceno Rocha, de Mossoró (RN).
A programação foi extremamente diversificada, sendo abordados conceitos básicos em pesquisa médica,
delineamentos de pesquisa, tipos de estudo: diagnóstico, tratamento, revisão sistemática e como montar um
projeto de pesquisa, estatística voltada para pesquisa
clínica, como calcular tamanho de amostra e pesquisa
bibliográfica. Tudo isso coordenado pelos tutores.
Os projetos desenvolvidos foram: 1) Título: Características de auto-anticorpos em pacientes com artrite reumatóide em uso de antagonistas do TNF. Autora: Fabiana
Britto Goulart e Orientador: Dr. Luís Eduardo Coelho
Andrade. Objetivos: descrever a amplitude do fenômeno
de aparecimento de auto-anticorpos associados ao uso de
antagonistas de TNF, as características de avidez e a classe
isotípica do fator antinúcleo e anti-DNA associados aos
antagonistas do TNF, a flutuação nos níveis e isotipos de
fator reumatóide e anti-CCP nos pacientes portadores
de artrite reumatóide associada aos antagonistas do TNF
e avaliar a associação entre o aparecimento de auto-anticorpos e a resposta terapêutica; 2) Título: Avaliação dos
6
níveis de TREC (círculo de excisão do TCR) em pacientes
com esclerose sistêmica. Autora: Débora Cerqueira Calderaro e Orientador: Dr. Luís Eduardo Coelho Andrade.
Objetivos: avaliar os níveis de TREC em pacientes com
esclerose sistêmica quando comparados a grupo-controle
pareado por sexo e idade, sem doença auto-imune conhecida, e avaliar a correlação entre os níveis de TREC
e idade, sexo, classificação da esclerose sistêmica, tempo
de doença, escore cutâneo, doença intersticial pulmonar,
hipertensão pulmonar, PCR e VHS e auto-anticorpos
nos pacientes do grupo em estudo; 3) Título: Tradução,
adaptação cultural e avaliação das propriedades psicométricas do Módulo de Reumatologia do questionário genérico Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL
3.0). Autora: Ana Karina Soares Nascif e Orientadora:
Dra. Rozana Mesquita Ciconelli. Objetivos: traduzir o
questionário específico de qualidade de vida – Módulo
de Reumatologia PedsQL 3.0 – para o idioma português
e a cultura brasileira, avaliar as propriedades psicométricas
da versão brasileira: confiabilidade, validade e sensibilidade às alterações e à mensuração da qualidade de vida de
um grupo de pacientes com idades entre 2 e 18 anos
com doenças reumáticas; 4) Título: Avaliação dos níveis
séricos de vitamina D em pacientes com fibromialgia. Autora: Cáris de Rezende Pena e Orientadora: Dra. Marta
Maria das Chagas Medeiros. Objetivos: determinar o nível sérico de vitamina D em pacientes com fibromialgia e
em controles sem dor crônica e correlacionar níveis séricos
de vitamina D com variáveis clínicas e sociodemográficas;
5) Título: Avaliação da aptidão física em pacientes com
osteoartrite de joelho utilizando-se teste de caminhada de
seis minutos e ergoespirometria. Autora: Rita de Cássia
Corrêa Miguel e Orientadora: Dra. Rozana Mesquita
Ciconelli. Objetivo: comparar se o teste de caminhada de
seis minutos pode ser tão eficaz quanto a ergoespirometria
na avaliação da aptidão física em pacientes com osteoartrite de joelho; 6) Título: Perfil epidemiológico e impacto
econômico de segurados com doenças osteomusculares e
do tecido conjuntivo na perícia médica do INSS (Instituto
Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia
Assessorias e Comissões
Nacional do Seguro Social) na Gerência de Mossoró/RN.
Autor: Francisco Deoclécio Damasceno Rocha e Orientadora: Dra. Marta Maria das Chagas Medeiros. Objetivos:
descrever o perfil epidemiológico dos segurados do INSS
(Instituto Nacional do Seguro Social) por doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo na Gerência de Mossoró
(RN) no período de julho de 2005 a julho de 2007, avaliar
as associações entre parâmetros sociodemográficos, tipos
de segurados, tempo de afastamento com diagnóstico das
doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo e avaliar
o impacto econômico do ponto de vista previdenciário em
relação aos benefícios por patologia.
Espera-se que seja mais um ano de sucesso de pesquisa na área de reumatologia, que os núcleos formados se proliferem e isso contribua para o engrandecimento da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Comissão de
Ensino e Educação
Continuada da SBR
Seminário da CNRM discute reorganização
do programa da residência no País
Justamente no momento em que completa 30 anos, a residência médica brasileira está prestes a iniciar uma autêntica
revolução conceitual e prática. Por iniciativa da Comissão
Nacional de Residência Médica (CNRM) do Ministério
da Educação, as Sociedades de Especialidades Médicas
foram convidadas a participar de um amplo processo de
reorganização, por competência, do conteúdo programático de seus currículos.
O início desse processo foi no dia 14 de agosto, das 9h
às 17h, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp),
com a realização do I Seminário do Conteúdo Programático na Residência Médica. A CNRM instruirá o setor com
informações sobre questões relevantes, como o exercício
profissional no Mercosul, o programa curricular orientado por competências e os novos desafios da formação. O
evento também contou com o painel “Formação por competência: estado da Arte”.
“Essa ação é importantíssima, pois trata de uma mudança de paradigmas. Queremos mudanças na residência médica
para que priorize o lado humanista, em vez do tecnicismo.
Para tanto, é essencial trabalhar para a reorganização por
competências do conteúdo programático da residência das
sociedades de especialidades”, afirma Antonio Carlos Lopes,
secretário executivo da CNRMomissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação.
Nº 4 • JUL/SET 2007
Rina Dalva N. Giorgi – Presidente
da Comissão de Ensino e
Educação Continuada da SBR
O desdobramento desse seminário será a formação de
oficinas de trabalho, compostas por gestores, pessoas do
Ministério da Saúde, da própria Comissão, da academia
e das Sociedades de Especialidade, para que cada oficina
possa encaminhar uma reorganização eficaz de seus conteúdos de residência visando a interagir e atender melhor as
demandas sociais em saúde.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia fez-se presente por intermédio de sua Comissão de Ensino e
Educação Médica Continuada, coordenada pela colega
Rina Dalva N. Giorgi.
7
Assessorias e Comissões
O novo portal da SBR
A rede mundial de computadores, mais conhecida como
WEB ou ainda internet, colocou à disposição de todos nós
um meio extremamente rápido de comunicação. Para nós,
médicos reumatologistas, é importante entendermos esta
comunicação como maior facilidade de transmissão de informações e de conhecimento. A comunidade reumatológica brasileira tem em seu portal uma das ferramentas para
alcançar esse objetivo.
A decisão sobre a criação de um novo portal foi tomada
com base em inúmeros fatores. Podemos destacar aqui alguns dos mais importantes.
1. Toda vez em que havia a necessidade de se colocar uma notícia no portal tínhamos que acionar
o programador que criava uma página em html
(hypertext markup language – linguagem de marcação de hipertexto) e programava sua inclusão.
Esse processo, é claro, dependia da disponibilidade do técnico. Precisávamos então de agilidade na
colocação de comunicados e matérias no site. Optou-se pela criação de um portal com um sistema
gerenciador de conteúdo (Content Management
Systems – CMS). Com esse gerenciamento de
portal, a maior parte do conteúdo é criada e administrada pelos próprios membros da SBR, responsáveis pelo site onde estiverem. Basta apenas
um computador com um navegador e um ponto
de acesso à internet.
2. O custo de sua manutenção estava alto para os padrões de mercado. Isso nos obrigou a mudar o grupo
que trabalhava o site com uma redução expressiva
em seu custo.
3. Precisávamos de estatísticas de acesso ao portal.
Queríamos saber quem o acessava, quais páginas
eram as mais procuradas, quais os assuntos mais
lidos. Não tínhamos esses dados. Procuramos
uma empresa de hospedagem para o portal que
nos fornecesse tais dados a um custo adequado
às nossas expectativas e pudesse colocar a SBR
diante das novas tecnologias disponíveis na internet. Contratamos a empresa Locaweb, tradicional nesse ramo de negócio.
8
Ladeado pelos filhos, Lígia e Stephan, o Coordenador de Informática,
colega reumatologista Werner Tadeu Müller.
Feitos esses acertos, iniciou-se o projeto transportando o site anterior para a nova empresa de hospedagem
em janeiro deste ano. Ao mesmo tempo foi dado início
à construção do novo portal com a intenção de se manter a base do portal anterior, com a Revista Brasileira de
Reumatologia e mecanismos de busca. A página “Encontre
o seu Reumatologista”, área para publicações de interesse
do reumatologista e do público leigo, a área para acesso
ao Boletim da SBR. Incluiu-se como novidade a possibilidade de inserir uma foto do sócio da SBR em seu perfil.
E o mais importante, a criação da área de acesso exclusivo ao reumatologista, hoje já disponibilizando uma caixa
de mensagens, interna ao portal para a comunicação entre
seus membros. Já está em fase de programação o “Fórum
da Reumatologia” para a discussão aberta entre os sócios da
SBR. A Newsletter foi criada como um meio extremamente
rápido para a SBR entrar em contato com seu sócio.
Neste processo, várias surpresas boas aconteceram. Ao
abrirmos o e-mail [email protected], passamos a receber mais de cem e-mails diariamente, grande
parte do público leigo, de pacientes e seus familiares buscando informações sobre a reumatologia, suas patologias,
seus tratamentos e as perspectivas futuras. Quero neste
ponto agradecer a todos os colegas das Comissões da SBR
que nos ajudaram a resolver esse grande e bom problema
novo descoberto.
Gostaria de lembrar aqui que, para acesso à área reservada do portal, seu e-mail tem de estar cadastrado na SBR.
Envie um e-mail para [email protected] para
receber sua senha de acesso inicial. A senha poderá ser mudada ao acessar seus dados no seu perfil.
O portal da SBR é de todos nós. Apontem erros, mandem sugestões, naveguem.
Werner Tadeu Müller
Coordenador de Informática da SBR
Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia
Secretaria Executiva – Sede SBR
Nota da DE:
Foram muitas as mensagens recebidas pelo novo
portal da SBR. Colegas associados de todo o Brasil
manifestaram-se e agradecemos a todos. Entre eles,
estão as diretorias executivas de muitas sociedades
nacionais de países co-irmãos, numa troca de endereços de sites e uma aproximação de forças e interesses comuns. Uma delas, que reproduzimos aqui, é
especial por sua representatividade e afeto e porque
está endereçada a todos nós:
“Apreciados Miembros de la Sociedad
Brasilera de Reumatología
En nombre del Comité Ejecutivo de PANLAR y el
mío propio, les expreso nuestra felicitación por
el estreno del nuevo portal de la Sociedad Brasilera.
Me complace manifestarles que estando en estrecho
contacto y habiendo visitado la totalidad de las Sociedades que integran PANLAR, la vuestra esta en
las que dan ejemplo de organización institucional,
nacional e internacionalmente.
Un abrazo especial a Fernando Neubarth, su
bonhomía y sencillez aglutinan las fuerzas necesarias
para conducir una gran sociedad.
Congratulaciones!
Juan Angulo
PRESIDENTE PANLAR”
Mensagem de nossa
secretária na SBR,
D. Ana Maria Salvatore,
endossado pela
diretoria executiva:
“No final do ano de 2002, em dezembro, a SBR contratou
a Daniele Santos de Oliveira, chamada carinhosamente
de Dani, que prestou serviços a SBR, até maio de 2007.
Foram quatro anos e alguns meses que desfrutamos
da convivência com a Dani. Muito aprendemos com a
forte menina que nos parecia frágil, engano. Com opinião própria, sempre em busca de seus sonhos, mas com
uma qualidade que sempre nos encantou: o respeito ao
próximo. Sempre teve seu próprio espaço conquistado a
cada dificuldade.
Desligou-se da SBR em maio deste ano, deixando
saudades. Atualmente, está trabalhando em uma das entidades da PUC, em contato direto com pacientes surdos.
Com esse espaço conquistado, ela vai em busca de mais
um sonho, que é freqüentar a Pontifícia Universidade
Católica. Por ser funcionária da PUC, será bolsista. Seja
feliz, Daniele, você merece, pois é uma batalhadora.
Agradecemos sua dedicação de todos esses anos.
Ensine o que tem de ensinar.
Aprenda o que tem de aprender.
Faça o que tem de fazer.”
Nossa nova funcionária, desde 18 de julho, é a Claudia de Amorim Nogueira. Está assessorando muito bem
a SBR. Esperamos que todos os associados apreciem o
trabalho desempenhado por ela.
Daniele e Ana Maria:
atenção e harmonia na
sede da SBR
Nº 4 • JUL/SET 2007
9
Especial SBR
RECONHECIMENTO DOS REUMATOLOGISTAS BRASILEIROS E DE ENTIDADES MÉDICAS E GOVERNAMENTAIS
DEMARCA O SUCESSO DO JÁ HISTÓRICO EVENTO PROMOVIDO PELA SBR.
Realizado em São Paulo, no Hotel Maksoud Plaza, nos
dias 13 e 14 de julho de 2007, o I Fórum de Novos Recursos em Reumatologia contou com a presença de toda
a Diretoria Executiva da SBR, do representante do Ministério da Saúde – na pessoa do Sr. José Miguel do Nascimento Júnior – Coordenador-Geral de Planejamento,
Articulação e Gestão de Programas do Ministério da Saúde, do Dr. Roberto Augusto de Carvalho Campos – da
Associação Médica Brasileira (AMB), e de vários colegas
reumatologistas, além de membros da Indústria Farmacêutica e suas assessorias de imprensa.
A abertura foi feita pelo presidente da SBR, Fernando
Neubarth, historiando o ceticismo de alguns em relação
à idealização do fórum, pelas nuanças de interpretações
dos propósitos de trazer à discussão temas controversos
de forma transparente e aberta e afirmando que o evento
era um voto de confiança à capacidade de articulação e
ao grau de maturidade da Sociedade. Em seguida, falou o
professor Wiliam Habib Chahade – representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil da Década
do Osso e da Articulação. Ambos destacaram a necessidade de uma reflexão sobre a especialidade Reumatologia,
visando a ampliar, redefinir os limites do seu campo de
domínio e procurar acompanhar as novas tecnologias
baseando-se nas evidências e revisões clínicas.
Na noite de sexta, em Simpósio, tendo como moderadores os professores João Carlos T. Brenol e José Goldenberg, os diferentes medicamentos imunobiológicos
e atuantes no metabolismo ósseo foram apresentados,
sucessivamente, pelos colegas Rina Dalva N. Giorgi,
Sebastião Radominski, Antonio Carlos Ximenes, Morton Scheinberg, Mauro Keiserman, Ricardo Machado
Xavier (que falou sobre as possibilidades do futuro),
Cristiano Zerbini, Elaine de Azevedo e João Francisco
Marques Neto.
10
Na seqüência, já no sábado pela manhã, durante o
Seminário sobre as mudanças e perspectivas no dia-a-dia,
o professor Chahade propôs cursos de reciclagem que
proporcionem o desenvolvimento profissional contínuo
em hospitais-escola, valendo-se para isso de recursos do
Fundo de Auxílio à Pesquisa e ao Ensino em Reumatologia. Propôs também a mobilização da SBR, para que
se faça um grande “lobby” em Brasília, a fim de que a
especialidade possa participar das decisões pertinentes à
sua área de atuação, além de desenvolver recomendações
baseadas em evidências clínicas e na eficiência da prática
clínica, que possam colaborar com a feitura das portarias
de dispensação de medicamentos excepcionais para as
doenças reumáticas.
Geraldo Castelar da Rocha Pinheiro – diretor científico da SBR – discorreu sobre o progresso da biotecnologia, com a criação de técnicas que permitiram chegar
à Síntese de Biológicos, como a Técnica do Hibridoma,
que “imortalizava” a célula formadora de anticorpos, e as
Técnicas do DNA Recombinante e da Cadeia de Polimerase, que permitem a formação de anticorpos em grande
escala. A Síntese de Agentes Biológicos revolucionou o
tratamento das doenças reumáticas, funcionando como
uma intervenção terapêutica mais específica e menos
imunossupressora. Porém, o professor Geraldo realçou
que a grande dúvida ainda é em quem, qual e por quanto
tempo vamos fornecer esse tipo de terapêutica.
Já o professor Francisco Airton da Rocha fez uma revisão sobre o TNF e os anti-TNFs, relatando que tudo
iniciou com o entendimento sobre as “infecções” e sobre as células como os mastócitos, cuja linhagem celular
é a única que possui TNFs pré-formados. Destacou que
uma das principais ações dos TNFs é a reabsorção óssea,
que ocorre com a inflamação, principalmente na Artrite
Reumatóide e na Doença Periodôntica.
Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia
SBR
Assessorias Especial
e Comissões
Entrando no terreno da Economia em Saúde, Sérgio
Kowalski e Marcos Bosi Ferraz falaram a respeito de custos, riscos e benefícios desses procedimentos. Destacaram as dificuldades em implantar programas de saúde e
das alocações de recursos procurando identificar, medir
e valorar os resultados e comprovar custos, tanto os custos diretos médico/hospital e os não–médico/hospital,
assim como os custos indiretos, como as perdas de dias
de trabalho e horas de lazer dos nossos pacientes. Destacaram também para que se observasse não só o “absenteísmo”, mas também o “presenteísmo” desses pacientes,
que têm uma produtividade aquém da esperada. Além
disso, avaliaram custos intangíveis, como a dor, o sofrimento e a solidão.
Mostraram uma análise econômica dos Estados Unidos em 2006 em relação à Artrite Reumatóide, onde o
gasto por paciente em uso de biológicos chegava a US$
16.000/ano versus MTX, na dose de 17,5 mg/semana,
de US$ 500/ano. E que o melhor preditor de custo na
escolha da medicação e sua escolha de manutenção do
tratamento é a incapacidade funcional medida pelo
HAQ, o que dificulta a escolha de quais pacientes devem utilizar e por quanto tempo. Não esquecendo que
as conseqüências clínicas do uso dessas medicações contribuirão para custos adicionais e que, quando uma droga pode evitar o uso da outra, deve entrar também na
análise econômica.
Concluíram dizendo que o grande desafio é lidar
com todas as inovações terapêuticas de 2007, tendo os
recursos de 1980, e os problemas de saúde de 1960 não
resolvidos, além daqueles dos dias de hoje. E que, para
o médico, o mais importante é oferecer ao paciente o
que ele tem de melhor, com base na sua experiência e na
melhor evidência clínica.
Um dos convidados especiais da programação, José
Miguel do Nascimento Jr., representante do Ministério
da Saúde, discorreu sobre a criação do Sistema Único de
Saúde (SUS), com a constituição de 1988, para garantir
a universalidade, a eqüidade, a integralidade e o controle
social no atendimento à saúde. Comentou também que
hoje os grandes desafios da Assistência Farmacêutica no
âmbito do SUS é que, em média, 50% dos recursos são
utilizados de forma errônea e sem efetividade. Comentou
sobre a revisão das Portarias, que foram concluídas em
janeiro de 2006, que hoje já existem 66 novos produtos
sendo observados para serem incorporados a ela, e que o
orçamento para 2008, que está para ser votado, prevê ser
igual ao de 2006, no que se refere à Assistência FarmacêuNº 4 • JUL/SET 2007
tica, o que certamente vai trazer uma grande interferência
na dispensação dos medicamentos excepcionais.
José Marques Filho, com Eduardo de Souza Meirelles, apresentou os diversos aspectos relacionados à
Bioética e à Defesa Profissional, que rezam sobre a autonomia da prescrição médica, que hoje, mais do que
nunca, é uma decisão que deve ser compartilhada com
o paciente, levando em consideração, além da autonomia, a não–maleficência, a justiça e o benefício para a
saúde do paciente.
Outro de nossos convidados especiais, o médico e advogado Roberto Augusto de Carvalho Campos, assessor
jurídico da AMB, discorreu sobre se há a necessidade de
intervenção judicial na prescrição dessas terapêuticas.
Chamando a atenção para a “responsabilidade solidária”,
entre a União, o Estado e o Indivíduo, em que o médico
desempenha um papel essencial, pois, segundo a sua observação, a maioria dos processos seriam desnecessários
se os médicos usassem do bom senso, da boa prática médica e da responsabilidade compartilhada com o Estado
– União e Município.
Finalizando as apresentações da manhã, Antonio Scafuto Scotton e Manoel Barros Bértolo apresentaram suas
experiências em clínicas de infusão nos setores privado e
público, respectivamente. O professor Adil Muhib Samara
foi o moderador responsável pelos comentários da manhã.
No Grande Fórum, que aconteceu no período das
14h30 às 17h30 e teve mais de cinqüenta pessoas inscritas, sob a coordenação de Emília Sato e do presidente
da SBR, Fernando Neubarth, auxiliados pela secretáriageral da SBR, Maria Amazile Ferreira Toscano, foram
feitas muitas propostas, que estão sendo discutidas para
encaminhamento das proposições aos diferentes agentes
possíveis de mudar rumos na melhor gestão de recursos
caros, mas necessários, baseando-se em critérios coerentes e sensatos.
A SBR recebeu com grande satisfação cumprimentos
de muitas autoridades, tais como o Ministro da Justiça,
Tarso Genro, o presidente da AMB, José Luiz Gomes
do Amaral, diretorias de entidades sindicais e conselhos
de medicina, mas o que mais deu certeza à importância
do evento foi a manifestação espontânea de muitos associados, palestrantes e participantes do Fórum da inovação, da possibilidade de manifestação, do alto nível de
embate na discussão de idéias, muitas vezes conflitantes,
mas com o intuito de valorização da especialidade e do
especialista. Uma ação conjunta para tornar o Reumatologista mais respeitado.
11
Notícias/Especial
Especial
SBR
Conheça ou revise algumas propostas que
surgiram no Fórum. Se a sua proposta não
estiver contemplada, entre em contato. É
importante que todas as considerações sejam encaminhadas à secretaria da SBR, via
e-mail, com o assunto “Propostas Fórum”.
Não se pretende um consenso neste primeiro momento, é apenas o início de um
processo. Todas as sugestões serão avaliadas
para a formatação de um documento, conforme o primeiro item abaixo:
12
Público atento e participante avalizou o Fórum
da SBR
1)
Formulação de um documento da reunião, intitulado de “Carta do Fórum SBR” a ser encaminhado, em conjunto com as
Sociedades Regionais de Reumatologia, o Ministério da Saúde
(MS) e as Secretarias Estaduais da Saúde (SES) e também a
todos os Planos de Saúde e Seguradoras.
2)
Revisão da Portaria do Ministério da Saúde, inclusive da nomenclatura utilizada, incluindo nela outras indicações como
as Espondiloartropatias e as Artrites Crônicas da Infância,
orientando como são identificadas as falhas terapêuticas e
revendo a equivalência das cotas dos diferentes biológicos.
3)
Criação de Câmaras Técnicas da Reumatologia em todos os
Estados, assim como dos Centros de Referência, que ficarão
responsáveis pela regulação da dispensação dos medicamentos excepcionais, tanto para a dispensação propriamente dita,
como pela suspensão deles em casos de falha terapêutica, que
deverá ser comunicada pelo médico-assistente.
4)
Uniformização dos protocolos junto às SES, em todo o território nacional.
5)
Alerta para práticas ilícitas e antiéticas de maus prescritores.
6)
Realização de Fóruns semelhantes com a Indústria Farmacêutica e com os Planos de Saúde e Seguradoras, para um esforço
conjunto para se minorar custos.
7)
Criação de um Banco de Dados dos Biológicos.
8)
Estimulação da mobilização das Sociedades Regionais junto
às SES.
9)
Colocação das bulas dos biológicos no e-bula da Anvisa, informando ao paciente sobre prováveis efeitos colaterais.
Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia
Notícias/Especial
Hilton Seda:
professor emérito
O Boletim tem a honra de participar que, em reunião da
Comissão Central de Carreira Docente, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), realizada
em 6 de julho de 2007, foi avaliada a proposta de concessão
de título de emérito ao Prof. Hilton Seda. A aprovação deuse por unanimidade e emitiu o seguinte parecer: Favorável.
A concessão do título é uma honra para a Universidade.
O presidente da SBR, Fernando Neubarth, e o ex-presidente,
agora professor emérito da PUC-RJ, Hilton Seda, no Congresso de
Campinas/2006.
Prezado Prof. Seda, nós da SBR podemos dizer o mesmo:
é uma honra contar com alguém assim em nossa história.
A foto e o fato
O fino da beca
Algumas escolas mantêm o hábito
de pompa e circunstância valorizando as conquistas na área de educação e ensino. Num tempo de tão
dúbios valores, o simbolismo disso,
mais do que uma simples vestimenta, traduz a importância do fato.
Na foto, o colega Clovis Artur
Almeida da Silva, por ocasião de seu
exame para o Concurso de LivreDocência de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo (FMUSP), ladeado pelos
professores Eloísa Bonfá, Lílian T.
L. Costallat, Magda Carneiro-Sampaio, Luiz Eduardo Coelho Andrade
e Emília Inoue Sato.
Nº 4 • JUL/SET 2007
13
14
Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia
Notícias/Regionais
Educação Continuada
sobre Manejo da Dor na
regional de Brasília
A Sociedade de Reumatologia de Brasília está promovendo
uma série de eventos de educação médica continuada sobre
o tópico Manejo da Dor. A programação é voltada para
reumatologistas, clínicos e fisiatras. No dia 26 de julho de
2007, o Dr. Rodrigo Aires, anestesiologista e especialista
em dor, terapia antálgica e cuidados paliativos, atualmente
responsável pela Clínica de Dor do Hospital Universitário
de Brasília da Universidade de Brasília (HUB/UnB), realizou palestra sobre Manejo Clínico da Dor. A abordagem
da conferência foi o manejo de opióides na reumatologia.
Da esquerda para a direita, os colegas: Lícia Mota, presidente
da regional, Rodrigo Aires, Gustavo Paiva, Ana Beatriz, Helenice
Gonçalves e Mário Soares
Regional Cearense mobiliza-se no estímulo ao melhor
proveito da leitura científica
O presidente da Sociedade Cearense de Reumatologia
(SCR), Francisco José Fernandes Vieira, juntamente
com o diretor científico, Max Victor Carioca Freitas,
e a secretária da regional, Kathia R. B. Oliveira, encaminhou ao presidente da SBR, Fernando Neubarth, o
projeto de um curso destinado a médicos nas especialidades de Reumatologia, Cardiologia e Endocrinologia,
objetivando desenvolver um olhar crítico sobre a literatura científica. A ação foi planejada baseando-se no fato
de que as informações científicas estão se tornando mais
volumosas e que há necessidade de uma visão cada vez
mais apurada para análise.
A SBR apóia integralmente a ação, estimulando que a experiência possa se repetir em outras regionais. As aulas estarão
a cargo da colega Marta Medeiros, integrante da Comissão
de Epidemiologia da SBR e professora respeitada por todos.
Segue o plano de programação do Projeto “Saber
Ler” da SCR:
PROPOSTA DE AULAS PARA CURSO: Análise Crítica da Literatura Científica
1ª. aula: conceitos básicos de epidemiologia clínica
(população, amostragem, critérios de seleção, erro randômico, sistemático, validades interna e externa do estudo,
tipos de vieses, como desconfiar de vieses nos estudos e
controlá-los, erro tipo alfa e beta, intervalo de confiança)
Duração: 2 horas
2ª. aula: delineamentos de estudos científicos: estudos
descritivos (relato e série de casos, transversal), observacionais
(caso-controle e coorte) e intervencionais (ensaio clínico)
Duração: 2 horas
3ª. aula: estudos sobre diagnóstico: probabilidade
pré-teste, características dos exames (sensibilidade, especificidade, valor preditivo, razão de verossimilhança),
probabilidade pós-teste, curva ROC, pontos de corte,
Nº 4 • JUL/SET 2007
como ler um artigo sobre diagnóstico).
Duração: 2 horas
4ª. aula: estudos sobre tratamento: estrutura do ensaio
clínico (EC), fases e tipos de EC, elementos de um EC, tamanho amostral, métodos de randomização, mascaramento,
principais vieses nos EC, tipos de desfechos clínicos, análise
dos resultados, NNT, como ler artigos sobre tratamento
Duração: 2 horas
5ª. aula: estudos sobre revisão sistemática (RS)/metanálise: quando fazer RS, passos de uma RS, como se analisar
gráfico de metanálise, como ler artigos sobre RS/metanálise
Duração: 2 horas
Obs.: 2 horas para avaliação no final do curso
com discussão etc.
15
Legião Estrangeira
Sady Ribeiro conta sua
jornada nos Estados Unidos
A MATÉRIA ABAIXO FOI DESTAQUE NA EDIÇÃO 32, DE JUL./SET. DE 2005, NA REVISTA DO CREMESP. PARA O
BOLETIM DA SBR, O TEXTO FOI REVISADO E ATUALIZADO POR NOSSA SECRETÁRIA-GERAL, MARIA AMAZILE
FERREIRA TOSCANO, CONTEMPORÂNEA DE SADY DURANTE SUA FORMAÇÃO EM SÃO PAULO.
Para exercer a profissão nos Estados Unidos, o médico
estrangeiro tem que prestar concurso de conhecimento
médico e da língua inglesa. Uma vez aprovado, candidata-se a um programa de Residência. “Não importa o
quanto seja bem treinado no país de origem. Não importa se é um gênio. Se o médico tem planos de ficar nos Estados Unidos no futuro, terá de fazer nova Residência”,
afirma o médico brasileiro Sady Ribeiro que, na década
de 1980, decidiu buscar uma vida melhor nos Estados
Unidos. “Para isso, tem de mandar o currículo para um
grande número de hospitais, na esperança de que alguns
o chamem para uma entrevista.” Em depoimentos feitos
em vários contatos por e-mail, Sady contou um pouco
de sua vida nos Estados Unidos e os motivos que o levaram a dar esse passo.
Conseguir uma vaga para Residência Médica depende de alguns fatores, entre eles o interesse – ou o desinteresse – do mercado. “Obviamente, para o estrangeiro
sobram os programas menos procurados e as especialidades que não interessam ao médico americano naquele momento. Dificilmente um médico estrangeiro
consegue um hospital de ponta no seu primeiro ano de
States.” Segundo Sady, no passado alguns hospitais ofereciam vaga sem necessidade de entrevista. “Mas hoje
isso é impossível.” Para médico-residente, o governo
norte-americano concede o Visto J1, para estrangeiros
em treinamento, com validade de até oito anos.
Na época, ele deixava uma filha adolescente num Brasil em transição política pela retomada da democracia.
Desembarcou em Nova York para começar a Residência
em Clínica em 1988. “Como em terra de cego quem
tem um olho é rei, virei também professor de lambada
em um clube nas horas de lazer. O ritmo estava no auge,
todas as quintas das 21 às 2 horas eu enganava o público
ensinando umas americanas balzaquianas. Vivi dias de
glória. Dei entrevista para o canal Cultura de NY, teori16
Sady Ribeiro
zei sobre os aspectos antropológicos e socioculturais da
lambada e acertei – quem não acertaria? – que a dança
estava condenada a desaparecer.”
Sady formou-se em Medicina no Brasil na Universidade
Federal de Juiz de Fora, em 1974. Fez Residência em Clínica Médica e Reumatologia no Hospital do Servidor Público Estadual em São Paulo. “Como residente participei
de uma das primeiras greves depois de 1964.” No fim dos
anos 1970, o médico engajado decidiu sair do Brasil. “Dividido entre a política e a Medicina, resolvi dar um tempo
na primeira e segui para a Inglaterra, para um treinamento extra em Reumatologia.” Nos dois anos em que ficou
na Inglaterra teve o primeiro contato com Clínica de Dor,
especialidade que faria mais tarde. Ele casou-se por correspondência com a namorada brasileira. A abertura política
começava a se esboçar no Brasil, quando Sady voltou ao
Servidor em 1982. Lá dava expediente como preceptor de
Residência Médica da Reumatologia. “Mineiro, bom de
conversa e algumas vezes de palanque, virei presidente da
Associação Médica do Hospital do Servidor Público”.
Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia
Legião Estrangeira
Em Nova York também passou por uma experiência
desagradável: foi vítima de um assalto violento. “Fui assaltado por três porto-riquenhos, que me abordaram no
metrô na madrugada. Eles pediram dinheiro, tentei negociar o preço do prejuízo, fui tirar uma de malandro...
Dois me seguraram e um bateu até cansar”.
“Dividido entre a política e a Medicina, resolvi
dar um tempo na primeira e segui para a
Inglaterra, para um treinamento extra em
Reumatologia.”
Durante três anos, Sady trabalhou e estudou Medicina interna. Mudou-se para Houston, no Texas, iniciando
treinamento de dois anos no MD Anderson Cancer Center.
Depois trabalhou como preceptor no Methodist Hospital
por mais um ano. “Resolvi aprender cefaléia e voltei a
NY”. Ele especializou-se em dor, que nos Estados Unidos funciona como uma pós-residência. Neurocirurgiões,
neurologistas, anestesistas, fisiatras, reumatologistas e clínicos podem fazê-lo, após a Residência.
“Especialista em Medicina Interna e em dor, relativamente bem treinado, tinha agora duas opções: voltar ao
Brasil ou trabalhar numa underserved área.” Todo médico que termina os oito anos de visto J1, o máximo que se
pode ficar em treinamento, tem que voltar ao país de origem ou trabalhar numa underserved area – localizações
nas quais há dificuldades para preencher as vagas de médicos, que “pode ser tanto no Alaska como na periferia
de Chicago”. Caso trabalhe por dois a quatro anos numa
área assim, o médico estrangeiro recebe o green card, que
garante a residência definitiva nos Estados Unidos. Caso
volte ao país de origem, só poderá retornar aos Estados
Unidos dois anos depois – “eles contam até os minutos”, diz Sady –, com o visto H1, que permite o trabalho
em qualquer lugar do país, e não mais, necessariamente, numa underserved area. Com o tempo, o visto H1
ajuda na solicitação do green card, explica Sady. “Com
o green card você pode ficar para o resto da vida, abrir
consultório, comprar hospital, empregar colega. Mas se
você quer mais segurança e votar nas eleições americanas, depois de cinco anos de green card pode solicitar a
cidadania. Aí você esquece o futebol, passa a gostar de
beisebol, troca palavras em português e... se torna um
americano”, brinca.
Nº 4 • JUL/SET 2007
Ele retornou a Houston, inicialmente para a Baylor College
of Medicine e depois para uma clínica privada. “A dor foi se
dividindo em subespecialidades, como tudo neste país, e hoje
não sei se posso me chamar de médico da dor. Passo a maior
parte do tempo no centro cirúrgico realizando discografias,
discectomias percutâneas, bloqueios facetários e, muitas vezes,
fico semanas sem prescrever um analgésico.” O médico tem
uma jornada de trabalho de 5 a 8 horas diárias, com alguns
fins de semana de plantão. Ao ser questionado sobre a renda
mensal, Sady responde que certamente ganha “mais que um
médico brasileiro, mas não dá para ficar rico.”
Saudades do Brasil? “Sonho com padarias, pingados, conversa de balcão, banca de jornal, meus companheiros de luta
do Hospital do Servidor, minha filha...” Até hoje ele mantém vínculos com o Brasil. No começo visitava o Brasil pelo
menos uma vez ao ano para rever a família e os amigos.
Estudioso compulsivo, Sady começou a se dedicar a uma
nova especialidade, Medicina do antienvelhecimento. Fez
um concurso, passou em primeiro lugar, mas não praticou.
Depois que o Furacão Rita passou por Houston, Sady
resolveu mudar de Estado. Atualmente está na Pensilvânia,
num Hospital que pertence à Universidade da Pensilvânia, na
cidade de State College, é diretor de uma clínica de dor, onde
trabalha com interventional pain management, passa seu dia no
centro cirúrgico, trabalha três semanas no mês, uma semana
fica em Nova York “onde sou um boêmio, ensino lambada,
freqüento o Bronx, bebo vinho e olho as mulheres”.
“Diariamente, estudo Economia, Ciências Políticas e
Medicina. E corro religiosamente.”
E uma última mensagem: “Fala que o Wiliam Chahade é o melhor clínico que conheci na minha vida, e olha
que já conheci uma porrada de clínicos americanos!”.
Para mais informações sobre treinamento médico nos
Estados Unidos, acesse os sites: http://www.usmle.org e
http://www.ecfm.org
Pensilvânia
17
ão ao Pastis
Papilote de Camar
INGREDIENTES
médios
• 20 camarões rosas
em tiras finas
• 2 batatas cortadas
em tiras finas
as
tad
cor
ras
ou
• 2 cen
s)
k (aguardente de ani
ara
ou
tis
pas
• 100ml de
o
sec
nco
• 200ml de vinho bra
sal
• 40g de manteiga sem
a gosto
eino moída na hora
• sal e pimenta-do-r
:
MODO DE PREPARO
ra uma
lave-os e reserve. Ab
beça dos camarões,
ca
a
rção,
e
po
sca
da
ca
ca
a
ra
ne
pa
mi
Eli
de comprimento
cm
40
de
nio
mí
ur
alu
as, as ceno as e
folha de papel
ar. Distribua as batat
fur
o
nã
ra
pa
s
lta
ue com o pastis e
dando 4 vo
pimenta-do-reino, reg
e
l
sa
e
o
qu
lpi
Sa
.
es
che o papel-alumíni
os camarõ
tribua a manteiga. Fe
dis
e
o
co
alt
an
no
br
for
ho
ao
vin
e
com o
lope, e lev
formato de um enve
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hipersensibilidade conhecida a sulfato de glicosamina e/ou demais componentes da formulação. Precauções e advertências: uso durante a gravidez e/ou lactação – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica ou do cirurgião-dentista. Durante a amamentação Glucoreumin® deve ser limitado a casos de reconhecida necessidade e sob cuidadosa supervisão médica. Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar
máquinas: não interfere no estado de vigilância e atenção do paciente, o que permite dirigir e operar máquinas normalmente enquanto estiver fazendo uso do medicamento. Atenção fenilcetonúricos: contém fenilalanina. O uso de Glucoreumin®
por pacientes com insuficiência renal ou hepática grave deve ser feito sob cuidadosa supervisão médica. Interações medicamentosas: não deve ser utilizado juntamente com tetraciclina, penicilinas e cloranfenicol. Reações adversas:
foram observados efeitos secundários num pequeno número de pacientes. Estes efeitos foram transitórios ou de pequena gravidade, sendo mais comuns: desconforto gástrico, diarréia, flatulência, constipação, erupção cutânea com coceira
e vermelhidão. Posologia e administração: A dose oral é de 1,5g de sulfato de glicosamina ao dia, equivalente ao conteúdo de 1 saché. Duração do tratamento: 3 meses ou a critério médico. Modo de usar: siga as instruções da bula.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Registro MS-1.0084.9945.
18
AO PERSISTIREM OS SINTOMAS,
O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO
Mais informações à disposição da classe médica
Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia
Notícias/ Lançamento
A história da reumatologia contada em fascículos
É com a seguinte mensagem que o presidente da SBR, Fernando Neubarth, apresenta o projeto Como vi (e vivo) a
reumatologia: “É parte de algo maior. É a certeza de que,
enquanto sociedade, nós poderemos ser ainda mais fortes
e atuantes se conhecermos e respeitarmos a nossa história.
Como bem disse Emerson (1803-1882): A utilidade da história está em dar valor à hora presente e à sua tarefa”.
Nesta gestão, entre muitas novidades, foi criada uma
Assessoria de Documentação e Registro Histórico, coordenada pelo colega Henrique Josef. Há muito ainda a realizar,
precisamos resgatar documentos, fotografias, fazer um balanço de nossos eventos, jornadas e congressos, de tudo que
se fez por ensino, pesquisa e assistência aos pacientes reumáticos em nosso país. Foi num trabalho conjunto que se
deu a escolha dos dez primeiros nomes a ser entrevistados.
É só um começo.
A história de uma entidade como a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) é feita da trajetória de cada um
dos associados. Mas, citando Gregório Marañon (18871960): “A história se faz tanto pelos que executam as lutas
como pelos que as escrevem”.
Que nos contem um pouco dessa nossa SBR aqueles que, através de suas vivências e
olhares, viram, viveram e vivem a
reumatologia brasileira.
Brevemente, os fascículos, que contam com o apoio institucional da Apsen
e a qualidade editorial da Segmento Farma, estarão chegando aos consultórios
dos reumatologistas brasileiros.
Encontros de Serviços e Escolas
Reciclagem
comemora os
30 anos do
Heliópolis
O Serviço de Reumatologia do
Hospital Heliópolis realizou em 17
e 18 de agosto, no Hotel Mercure,
em São Paulo, o seu 5º Encontro de
Reciclagem para ex-residentes e estagiários. Esse encontro comemorou,
também, o aniversário de 30 anos
do serviço, onde já se formaram, até
hoje, próximo de 70 colegas que, posteriormente titulados, exercem a nossa especialidade em diversos locais do
país e até mesmo no exterior. A programação foi voltada à prática de consultório, dando ênfase às novas aquisições no diagnóstico e tratamento de nossas doenças. A abertura do evento prestigiou a SBR, com o convite à participação do seu presidente, Fernando Neubarth. A comissão
organizadora, coordenada pelos professores Luiz Carlos Latorre, Lenise Brandão e Cristiano Zerbini, ficou bastante satisfeita
com o número de participantes e agradecida aos colegas das diversas instituições que colaboraram no sucesso do evento.
Nº 4 • JUL/SET 2007
19
INFORMAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO: ACHEFLAN, Cordia verbenacea DC. MS - 1.0573.0341. MEDICAMENTO FITOTERÁPICO. Creme. Bisnagas contendo 30 g. Aerosol: Frasco contendo 75 ml. USO ADULTO. USO TÓPICO – NÃO INGERIR.
Aerosol: AGITE ANTES DE USAR. Indicações: tendinites, afecções músculo-esqueléticas associadas à dor e inflamação, como dor miofascial (como dorsalgia e lombalgia), em quadros inflamatórios dolorosos associados a traumas de membros,
entorses e contusões. Contra-indicações: INDIVÍDUOS SENSÍVEIS A CORDIA VERBENACEA DC. OU A QUALQUER COMPONENTE DA FÓRMULA. OCORRÊNCIA DE SOLUÇÕES DE CONTINUIDADE (FERIDAS, QUEIMADURAS, LESÕES
INFECCIONADAS, ETC). Advertências: ACHEFLAN É PARA USO EXTERNO E NÃO DEVE SER INGERIDO. NÃO DEVE SER UTILIZADO ASSOCIADO A OUTROS PRODUTOS DE USO TÓPICO. RARAMENTE PODE CAUSAR AUMENTO DA
SENSIBILIDADE LOCAL. TESTES REALIZADOS EM ANIMAIS INDICAM QUE ACHEFLAN NÃO APRESENTA ATIVIDADE IRRITANTE NA MUCOSA OCULAR. ENTRETANTO, RECOMENDA-SE LAVAR ABUNDANTEMENTE O LOCAL COM ÁGUA
EM CASO DE CONTATO COM OS OLHOS. Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco: não existe experiência clínica sobre o uso de ACHEFLAN em idosos, crianças abaixo de 12 anos, gestantes e lactantes. Gravidez e lactação:
categoria de risco na gravidez C: Não foram realizados estudos em animais prenhes e nem em mulheres grávidas. “ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO DURANTE A GESTAÇÃO OU AMAMENTAÇÃO SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA”.
Interações medicamentosas: não houve relato de interação medicamentosa nos estudos conduzidos para avaliação do ACHEFLAN. Entretanto sua associação a outros fármacos deverá ser avaliada pelo médico. Reações adversas: O USO DE
ACHEFLAN NÃO ESTÁ ASSOCIADO A RELATO DE REAÇÕES ADVERSAS. RARAMENTE PODE CAUSAR AUMENTO DA SENSIBILIDADE LOCAL. “ATENÇÃO: ESTE É UM MEDICAMENTO NOVO E, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM
INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA ACEITÁVEIS PARA COMERCIALIZAÇÃO, EFEITOS INDESEJÁVEIS E NÃO CONHECIDOS PODEM OCORRER. NESTE CASO, INFORME SEU MÉDICO.” Posologia: aplicação tópica, sobre a pele íntegra,
de 8 em 8 horas. A duração do tratamento varia conforme a afecção que se pretende tratar. Nos ensaios clínicos a duração do tratamento variou entre 1 a 2 semanas podendo ser prolongado até 4 semanas.
Farmacêutico Responsável: Dr. Wilson R. Farias CRF-SP n. 9555. Documentação Científica e informações adicionais estão à disposição da classe médica, mediante solicitação.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
CPD 2220602 (A) – CR / CPD 2026101 (D) - AER
Jornadas SBR
Programação científica
da Jornada Brasileira
de Reumatologia e
Jornada do Cone Sul
* programação sujeita a alterações
Sala Nobre (anexo ao Salão Centenário)
Quinta-feira, 6/9
08:00 às 12:00h ATIVIDADES COM GRUPOS DE APOIO
Moderador: Dr. Flávio Monteiro de Barros Maciel - SP
• Exercício da Sexualidade e o paciente reumático - Maria
José de Oliveira Benites - SC
Mestre em Educação, Assistente Social e Especialista
em sexualidade (40 minutos)
• Pilates clínico
• Benefícios da reeducação uroginecológica
• Indicações de palmilhas ao paciente reumático
Elisangela Luciane Bueno - SC - Fisioterapeuta
(30 minutos)
Joel Roberto Bengui Jr. - SC - Fisioterapeuta
(30 minutos)
• Terapia da mão
• Beatriz Hochheim - SC - Fisioterapeuta, Terapeuta
Ocupacional (30 minutos)
17:00 às 18:00
Simpósio Abbott - Economia na saúde
20:00
ABERTURA OFICIAL DO EVENTO
Conferência de abertura - dr. Fernando Neubarth
Presidente da SBR
PRÊMIO PEDRO NAVA
Auditório Willy Sievert – Quinta-feira, 06/09
13:30 às 15:10
Auditório Heinz Geyer
13:30 às 15:10
CURSO PRÉ-JORNADA
Vasculopatias – Parte 1
Presidente: Dra. Solange Toffoli - RS
Coordenador: Dr. Jorge Renato Dib - RS
• Poliarterite nodosa e síndromes correlatas: Dr. Isídio
Calich - SP
• Vasculites ANCA-positivo: Dr. Charles Kohem - RS
• Síndromes antifosfolipídicas e gestação: Dr. Henrique
Luiz Staub - RS
• Vasculites de Hipersensibilidade: Dra. Sandra Regina M.
Fernandes - SP
• Discussão
15:10 - 15:30
COFFEE-BREAK
15:30 às 16:45
REUMATOLOGIA OCUPACIONAL - PARTE 2
Presidente: Dr. José Marques Filho - SP
Coordenador: Dr. Jorge Kuromoto - PR
Moderador: Dr. Pedro Weingrill - SC
• O valor da eletromiografia em doenças ocupacionais
- Dr. José Tupinambá
• Vasconcelos - PI (20 minutos)
• Noções técnicas de perícia médica - Dr. Antonio Techy
- PR (20 minutos)
• Dificuldades comuns do reumatologista frente à perícia
médica - Dr. Pedro
• Weingrill - SC (20 minutos)
• Discussão interativa (15 minutos)
* Cada tópico terá 20 minutos de duração
15:10 às 15:30
COFFEE-BREAK
15:30 às 16:45
Vasculopatias - Parte 2
Presidente: Dra. Thelma Skare - PR
Coordenador: Dr. Vander Fernandes - MT
• Aspectos imunoinflamatórios da aterosclerose - Dr.
Marcus Franck – RS (20 minutos)
• Vasculites de grandes vasos - Dr. Mauro Goldfarb - RJ
(20 minutos)
• Doença de Behçet - Dr. Boris Afonso Cruz - MG
(20 minutos)
• Discussão (15 minutos)
Nº 4 • JUL/SET 2007
CURSO PRÉ-JORNADA
Reumatologia Ocupacional e Perícia Médica – Parte 1
Presidente: Dr. João Elias de Moura Jr - SC
Coordenador: Dr. Vidal de Souza - SC
• O Fenômeno LER/DORT no Brasil - Dr. Milton
Helfenstein Jr. – SP (30 minutos)
• Fundamentos da Ultra-sonografia dos tecidos moles - Dr.
João Eduardo Barile Ascencio - SP (20 minutos)
• Patologias da coluna e incapacidade - Dr. Marco Aurélio
Goldenfum – RS (20 minutos)
• Discussão (30 minutos)
Auditório Heinz Geyer - Sexta-feira, 7/9
08:00 às 08:40
Conferência Plenária
Presidente: Dr. Fernando Neubarth - RS
Coordenador: Dr. Georges Christopoulos - AL
Moderador: Prof. Mário Viana de Queiroz - Portugal
• Panorama atual dos agentes biológicos nas doenças reumáticas
Dr. Morton Scheinberg - SP (30 minutos)
• Discussão (10 minutos)
21
Jornadas SBR
08:50 às 09:50
Simpósio Abbott - Artrite Reumatóide Inicial
09:50 às 10:00
COFFEE-BREAK
10:00 às 11:45
Mesa-redonda: Artrite Reumatóide
Presidente: Dr. Marco Antonio da Rocha Loures - PR
Coordenadora: Dra. Maria Lúcia L. Lopes - RS
• Manifestações extra-articulares - Dr. Manoel Barros
Bértolo - SP
• Infecções em pacientes com AR - Dra. Iêda Maria M.
Laurindo - SP
• Linfoma e outras neoplasias em pacientes com AR - Dr.
Ivânio Alves
• Pereira - SC
• Osteoporose e erosões ósseas na AR - Dr. Wiliam
Chahade - SP
• Discussão
12:00 às 13:00
12:00 às 12:05h - Abertura
Presidente: Dr. Wiliam Habib Chahade - SP - Mestre e
Doutor em Reumatologia
pela FMUSP e Diretor do Serviço de Reumatologia do
Hospital Servidor Público
do Estado de São Paulo.
12:05 às 12:25h - Atualização terapêutica de um
verdadeiro formador ósseo
Palestrante: Dr. Sebastião Radominski - PR - Professor
Adjunto e Chefe de Reumatologia da UFPR e VicePresidente da SOBRAO
12:25 às 12:50h: Caso Clínico: Qual o perfil do paciente
Teriparatida?
Palestrante: Dr. João Francisco Marques Neto - SP Professor Titular de
Reumatologia da UNICAMP e Presidente da SOBRAO
* Cada tópico terá 20 minutos de duração
12:00 às 13:00
Simpósio Bristol
Dr. Joseph Markenson - EUA
13:30 às 14:30
VISITA AOS PÔSTERES
Dr. Mario Newton L. de Azevedo - RJ
14:30 às 15:10
Mini-conferência
Presidente: Dr. Adil Samara - SP
Coordenador: Dr. Claiton Brenol - RS
• Drogas anti-reumáticas e gestação - Dra. Eloisa Bonfá
- SP (30 minutos)
• Discussão (10 minutos)
15:10 às 15:30
COFFEE-BREAK
15:30 às 16:50
Mesa-redonda Internacional
Presidente: Dr. Antonio Carlos Ximenes - GO
Coordenadora: Dra. Inês Guimarâes da Silveira - RS
• Uso dos DMARDS tradicionais em AR: Terapia
combinada vs. monoterapia
Dr. Joseph Markenson - EUA (30 minutos)
• Novos alvos na terapia imunológica da AR - Dr. Gabriel
Panayi - Reino Unido (30 minutos)
• Discussão (20 minutos)
17:00 às 18:00
Simpósio Roche - Terapia Anti-Célula B na AR
Speaker: Dr. Gabriel Panayi - Reino Unido
18:00
ASSEMBLÉIA SBR
12:50 às 13:00h: Perguntas e Respostas
Visita aos Pôsteres
Dr. Roberto Bernd - SP
Sessão: Caso Clínico Comentado Pelo Professor
13:30 às 14:30
Presidente: Dr. Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro - RJ
Apresentador do caso: Dr. Gláucio R. W. de Castro - SC
14:30 às 15:10
(10 minutos)
Comentador: Dr. Morton Scheinberg - SP (20 minutos)
Discussão (10 minutos)
15:10 às 15:30
COFFEE-BREAK
15:30 às 16:50
Mesa-redonda: Reumatologia Pediátrica
Presidente: Dr. Umberto Lopes de Oliveira Filho - RS
Coordenadora: Dra. Rejane Leal Araujo - SC
Moderadora: Dra. Maria Helena Kiss - SP
• Tratamento atual da AIJ - Dra. Maria Odete Hilário - SP
• Lúpus Juvenil: Atualização - Dra. Wanda Alves Bastos - SP
• Síndromes dolorosas crônicas na infância
Dra. Margarida de Fátima
• Carvalho - PR
• Discussão
* Cada tópico terá 20 minutos de duração
Auditório Heinz Geyer – Sábado, 8/9
08:00 às 08:30
Conferência Plenária
Presidente: Dr. Jaime Baião - SC
Coordenador: Dr. Werner Müller - SP
Novos auto-anticorpos e sua relevância na prática clínica
Dr. Luís Eduardo
Coelho Andrade - SP
08:30 às 10:00
Mesa-redonda: Lúpus Eritematoso Sistêmico
Presidente: Dr. Luiz Carlos Latorre - SP
Coordenadora: Dra. Mara Suzana Pinho - SC
Moderador: Dr. João Carlos Brenol - RS
• Nefrite lúpica - Qual o papel das novas drogas? Dra.
Emilia Sato - SP
• Lúpus neuropsiquiátrico, dificuldades diagnósticas e
tratamento
Dr. José Carlos M. Szajubok - SP
• Manifestações hematológicas no lúpus - Dra. Adriana
Zimmermann - SC
• Discussão
Auditório Willy Sievert – Sexta-feira, 7/9
10:00 às 11:45
Mesa-redonda: Aspectos Atuais - S. Sjögren, Esclerose
Sistêmica e Miopatias Inflamatórias
Presidente: Dra. Claudia Borges - SP
Coordenadora: Dra. Madeleine Rose da Silva - SP
• Síndrome de Sjögren: O que há de novo - Dr. Roger
Levy - RJ
• Avanços no tratamento da Esclerose Sistêmica - Dr.
Percival Sampaio Barros - SP
• Polimiosite vs Distrofias: Investigação e dificuldades
diagnóstica
Dra. Marilia Barreto Gameiro Silva - PR
• Polimiosite/Dermatomiosite: Terapia atual - Dra. Lílian
Costallat - SP
• Discussão
* Cada tópico terá 20 minutos de duração
22
Simpósio Lilly - Diferenciais da Teriparatida no
Tratamento da Osteoporose
* Cada tópico terá 20 minutos de duração
Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia
Jornadas SBR
10:00 às 10:30
COFFEE-BREAK
10:30 às 11:40
Mesa-redonda: Osteoporose e Doenças Ósteo-metabólicas
Presidente: Dr. João Francisco Marques Neto - SP
Coordenadora: Dra. Sonia Cristina Souza Fialho - SC
• Hiperparatireoidismo - Dra. Tatiana Tourinho - RS (15
minutos)
• Bisfosfonatos revisitados - Dr. Sebastião Radominski
- PR (15 minutos)
• Doença de Paget - Dr. Roberto Carneiro - PR (15 minutos)
• Papel da DO na monitoração do tratamento da
osteoporose - Dra. Vera Lúcia Szejnfeld - SP (15 minutos)
• Discussão (10 minutos)
Simpósio Roche - Novas Evidências do Ibandronato
na Redução de Fraturas não-vertebrais
Moderador: Dr. Sebastião Radominski - PR
12:00 às 13:00
Palestrante: Dr. Ricardo Machado Xavier - RS
Visita aos Pôsteres
Dr. Nilzio Antonio da Silva - GO
Sessão Interativa: Tratamento Atual da Osteoartrose
- Uma Troca de Experiência
13:30 às 14:30
Presidente: Dr. Antônio Carlos Althoff - SC
Moderadora: Dra. Maria Amazile Toscano - SC
14:30 às 15:10
15:15 às 15:30
15:30 às 17:00
17:00 às 18:00
Prof. Mário Viana de Queiroz - Portural
Prof. Hilton Seda - RJ
COFFEE-BREAK
Mesa-redonda: Espondiloartropatias - Novos
Paradígmas
Presidente: Dr. Nocy Leite - RJ
Coordenador: Dr. Célio Roberto Gonçalves - SP
• Artrite psoriásica - Dra. Rina Dalva Giorgi - SP
(20 minutos)
• Espondilite anquilosante - Dr. Valderilio Azevedo - PR
(20 minutos)
• Atualização do Consenso Brasileiro da SBR nas
Espondiloartropatias
Dr. Mauro Keiserman - RS (20 minutos)
• Discussão (10 minutos)
17:00 às 18:00 SIMPÓSIO MANTECORP
10:30 às 11:40
Mesa-redonda: Escores de Monitorização e Aspectos
Nutricionais nas Doenças Reumáticas
Presidente: Dr. David Titton - PR
Coordenador: Dr. Fernando de Mello Vianna - SC
• Artrite Reumatóide - Dr. Geraldo da Rocha Castelar
Pinheiro - RJ (20 minutos)
• Lúpus Eritematoso Sistêmico - Dr. Eduardo F. Borba
Neto - SP (20 minutos)
• Aspectos nutricionais na Artrite Idiopática Juvenil - Dr.
Ricardo Xavier - RS (20 minutos)
• Discussão ( 10 minutos)
12:00 às 13:00
Simpósio Wyeth
13:30 às 14:30
Visita aos Pôsteres
Dr. César Baaklini - SP
14:30 às 15:10
Mesa Redonda: Dor Crônica/fibromialgia: Novas
Opções Terapêuticas
Presidente: Dr. Flamarion Gomes Dutra - RJ
Coordenador: Dr. Andreas Funke - PR
Moderador: Dr. Marcelo Cruz Rezende - MS
• Tratamento farmacológico - Dr. Eduardo Paiva - PR
(15 minutos)
• Tratamento não farmacológico - Dr. José Eduardo Martinez
- SP (15 minutos)
15:10 às 15:30
COFFEE-BREAK
15:30 às 17:00
Mesa-redonda: Reumatismos de Partes Moles
Presidente: Dr. Aécio Soares Brito - RS
Coordenador: Dr. Williams Willrich - SC
• Diagnóstico do pé doloroso - (20 minutos)
• Síndrome do impacto: Tratamento clínico vs cirúrgico
- Dr. Jamil Natour - SP (20 minutos)
• Desafio diagnóstico das patologias de quadril - Dra. Sônia
Alvarenga Anti - SP (20 minutos)
• Discussão (10 minutos)
A charge do Plínio: Enquanto
isso em Blumenau...
Auditório Willy Sievert – Sábado, 8/9
08:00 às 08:30
Mini-conferência
Resistência natural e auto-imunidade - Dr. Francisco Airton
da Rocha - SP
08:30 às 10:00
Mesa-redonda: Patologias da Coluna Vertebral
Presidente: Dr. Carlos Appel da Silva - RS
Coordenador: Dr. Henrique Josef - SP
Moderador: Dr. Adil Samara - SP
• Ciática - Tratamento invasivo vs conservador - Dr. Silvio
Figueira Antonio - SP (20 minutos)
• Estenose de canal - Dr. Acir Rachid Filho - PR
(20 minutos)
• Síndrome pós-cirurgia lombar - Dr. Ari Radu Halpern
- SP (20 minutos)
• Discussão (20 minutos)
10:10 às 10:30
COFFEE-BREAK
Nº 4 • JUL/SET 2007
23
Eventos
Em dezembro:
Encontro Rio-São Paulo
A Sociedade Paulista de Reumatologia, que
realizará a última jornada oficial da SBR neste
ano de 2007, o XVII Encontro Rio-São Paulo,
na capital paulista nos dias 6 a 8 de dezembro
já confirmou, conforme informação do colega
Ari Stiel Radu Halpern, os convidados estrangeiros Edward Keystone, Yeohuda Shoenfeld e
Cornélia Weiand.
Os temas básicos do evento serão: auto-imunidade, lúpus eritematoso sistêmico, reumatismo de partes moles, aterosclerose e inflamação,
osteoartrite, reumatologia pediátrica, espondiloartropatias, osteoporose, doenças da coluna,
inflamação, novas terapias em reumatologia.
Haverá também sessão de temas livres.
Agenda
EVENTOS NACIONAIS
EVENTOS INTERNACIONAIS
XVI Jornada Cone-Sul/XIX Jornada
Brasileira de Reumatologia
X Congresso Internacional do Cone-Sul
6 a 8 de setembro de 2007
Blumenau-SC
13 a 15 de setembro de 2007
Buenos Aires, Argentina
XVII Encontro Rio-São Paulo de Reumatologia
29º Encontro da American Society for
Bone and Mineral Research
6 a 8 de dezembro de 2007
São Paulo-SP
16 a 20 de setembro de 2007
Honolulu, Havaí, Estados Unidos
XVII Congresso Brasileiro de Reumatologia
71o Congresso Americano de Reumatologia (ACR)
17 a 20 de setembro de 2008
Maceió-AL
6 a 11 de novembro de 2007
Boston, Estados Unidos
72o Congresso Americano de Reumatologia (ACR)
24 a 29 de outubro de 2008
San Francisco, Estados Unidos
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