Sociedade Brasileira de JUL/SET 2007 N o 4 ANO XXXI Reumatologia Sucesso no I Fórum de Novos Recursos Informática: o novo portal da SBR E mais: Relatos de Comissões, Notícias, Regionais, Legião Estrangeira, Encontro do Heliópolis, Eventos Jornada Brasileira: A hora de Blumenau O reencontro, os avanços do conhecimento científico, a troca de experiências, temas importantes do dia-a-dia, num ambiente de muito trabalho onde não faltarão também a alegria e o colorido festivo. Blumenau é a sede da SBR nos dias 6 a 8 de setembro Palavra do Presidente Prezados amigos, A Jornada Brasileira em Blumenau demarca o primeiro ano do biênio. Muito se tem feito, muito há a fazer. Mas nota-se o trabalho desenvolvido pelas inúmeras representações e pelo cumprimento de metas que são noticiadas pelas assessorias e comissões da SBR. Todas, sem exceção, contribuem com uma participação efetiva e solidária, um espírito de equipe que nos deixa há um tempo alegres e, modestamente, orgulhosos. O novo portal tem recebido agora contáveis visitas. É importante que todos sigam as orientações e que o acessem, corrigindo dados do cadastro, inserindo sua fotografia, dando sugestões e apontando possíveis erros desta fase inicial. É a vitrine de nossa sociedade. Em newsletter intitulada “Sinais de fumaça” que inaugurou essa nova fase, destacamos o trabalho do colega Werner Tadeu Müller, responsável pela área, apenas mais um dos grandes e abnegados amigos que temos conquistado e que tem contribuído exemplarmente como tantos outros membros da diretoria de nossa gestão. O I Fórum – Novos Recursos em Reumatologia foi um sucesso que superou expectativas, com grande participação dos presentes, magnífica repercussão, propondo o início de uma maior representatividade da SBR junto aos órgãos públicos e privados e um papel de maior relevância e responsabilidade na sociedade civil. Fatos e propostas a serem discutidas encontram-se nas páginas deste Boletim. Estamos buscando também, além de novos canais de relacionamento social e político, o reconhecimento de procedimentos que já fazem parte de nosso dia-a-dia, mas que não se encontram no rol relacionado à reumatologia e acreditamos que em breve poderemos divulgar boas notícias a esse respeito. Nossos representantes na Associação Médica Brasileira (AMB), Eduardo Meirelles, Maurício Levy Neto e Moacyr Roberto Cuce Nobre, têm nos representado de forma incansável neste contato junto à AMB. A Revista Brasileira de Reumatologia finalmente recebeu a resposta negativa em relação à indexação. Mas a frustração já mobiliza os editores Francisco Airton da Rocha e Ricardo Xavier a estruturarem um planejamento para cumprimento dos requisitos necessários; não é possível esperar-se que a RBR seja indexada para tornar-se atrativa aos autores, é preciso torná-la à altura deste reconhecimento. E por falar na revista, é aí que as comissões de Artrite Rematóide (AR) e Espondilite Anquilosante (EA), lideradas por Manoel Barros Bértolo e Percival Degrava Sampaio-Barros, já divulgam os resultados das atualizações de seus consensos. Um importante trabalho. Blumenau é palco para revermos rumos. E será muito bom também podermos nos reencontrar, muitos de nós, pessoalmente. Neste balanço não poderia deixar de destacar também o apoio constante e continuado dos amigos Amazile, Calil, Solange, Dib e Geraldo Castelar, figuras representativas de tantos outros amigos, mas que têm se tornado mais do que interlocutores próximos, bons conselheiros, com quem mais aprendo do que indago. Um grande abraço a todos. Fernando Neubarth Presidente da SBR Sumário Assessorias e Comissões. . . . . . . . . .3 Especial SBR. . . . . . . . . . . . . . . . 10 I Fórum de Novos Recursos em Reumatologia A foto e o fato . . . . . . . . . . . . . . 13 O fino da beca Legião Estrangeira. . . . . . . . . . . 16 Sady Ribeiro conta sua jornada nos Estados Unidos Encontro de serviços e escolas . . 19 Reciclagem comemora os 30 anos do Heliópolis Jornadas SBR . . . . . . . . . . . . . . . 21 Jornada Brasileira, em Blumenau (SC): avanços do conhecimento científico, troca de experiências, temas importantes do dia-a-dia do especialista farão parte do evento que acontece entre os dias 6 e 8 de setembro Expediente DIRETORIA EXECUTIVA SBR (BIÊNIO 2006-2008) Presidente Fernando Neubarth Secretária-geral Maria Amazile Ferreira Toscano Primeira-secretária Solange Maria Toffoli Segunda-secretária Adelma Mortari Wolff Tesoureiro Roberto Calil BOLETIM SBR Coordenação editorial Diretoria Executiva Diretor científico Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro Conselho editorial Georges Basile Christopoulos João Manuel Cardoso Martins Maria Luiza R. Andrade Machado Plínio José do Amaral Wilson Francisco Lapa Presidente eleita Iêda Maria Magalhães Laurindo Jornalista responsável Andrea Polimeno (Mtb 32.125) Vice-tesoureiro João Luiz Amadori Holtz Av. Vereador José Diniz, 3.300, 15o andar, Campo Belo 04604-006 – São Paulo, SP. Fone: 11 3093-3300 www.segmentofarma.com.br • [email protected] Diretor geral: Idelcio D. Patricio Diretor executivo: Jorge Rangel Controller: Antonio Carlos Alves Dias Diretor médico: Dr. Marcello Pedreira (CRM: 65.377-SP) Assistente comercial: Karina Cardoso Editor de arte: Maurício Domingues Jornalista responsável: Andrea Polimeno (MTB 32125) Coordenador geral: Alexandre Costa Coordenadora editorial: Caline Devèze Assistente editorial: Fabiana Souza Diagramação: Carlos E. Müller Projeto gráfico: Eduardo Magno Produção gráfica: Fabio Rangel Cód. da publicação: 3678.08.07 Assessorias e Comissões SBR participa de mobilização em Brasília A Sociedade Brasileira de Reumatologia soube encaminhar representação, na pessoa do colega Gustavo Paiva da Costa, atendendo ao pedido do presidente Neubarth, na mobilização em prol do financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS), no dia 14 de agosto, em Brasília. Com representações médicas de todo o País, o encontro previa concentração no Salão Verde da Câmara dos Deputados, com caminhada até o Palácio do Planalto para audiência com o Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva. Estava prevista ainda uma reunião na sede da AMB, com Sistema Único de Saúde: Mobilização em prol do financiamento a presença de um de nossos representantes junto à entidade (Eduardo de Souza Meirelles, Maurício Levy e/ou Moacyr Cuce Nobre) para organização dessa participação. No próximo Boletim, divulgaremos um relatório sobre essa participação na luta pela cidadania. SBR: exemplo positivo para a AMB No dia 16 de agosto, no anfiteatro do World Trade Center, em São Paulo – SP, reuniu-se o Conselho Científico da Associação Médica Brasileira (AMB). Estiveram representando a SBR os colegas Maurício Levy e Moacyr Cuce Nobre. Os dois principais assuntos discutidos foram: 1) O Programa Diretrizes da AMB; e 2) O relatório da Comissão Nacional de Acreditação (CNA). Em relação ao Programa Diretrizes, a apresentação foi do próprio Moacyr, que divulgou o material que serviria para apresentação da AMB no Congresso do Guidelines International Network, na semana seguinte em Toronto, Canadá, e dois exemplos de referência ao Programa Diretrizes, sendo escolhido o da SBR como exemplo positivo e um outro, como indevido. O novo portal da SBR serviu de moldura nas apresentações de Moacyr para as Diretrizes. Sobre a Comissão Nacional de Acreditação, foi divulgado um relatório com o número de eventos cadastrados e o número de pontos emitidos nesses eventos e em eventos a distância para cada especialidade. Esse relatório foi deixado à disposição para consulta na SBR pelo colega Maurício Levy. Em resumo, 8.914 solicitações de cadastramento foram avaliadas e 1.783 foram rejeitadas por diversos moti- Nº 4 • JUL/SET 2007 vos. Um total de 6.468 eventos foi aprovado e publicado pela CNA (123 da Reumatologia), 468 estão aguardando avaliação final e 168 aguardam avaliação dos representantes. Foram publicados 491 eventos a distância (9 da Reumatologia). Até o momento, 4.159 médicos participam do processo de certificação e estão cadastrados no site da CNA. Informou-se ainda que os médicos que participaram de tais eventos terão seus pontos computados retroativamente quando no futuro se cadastrarem para contagem de pontos de certificação. Quanto aos pontos obtidos em eventos internacionais cadastrados, caberá a cada médico entrar em contato com a CNA para comprovar participação e ter os pontos computados. Por região do País, as regiões Norte e Centro-Oeste tiveram poucos eventos e a CNA solicita às sociedades de especialidade para que se empenhem em fazer eventos nessas regiões para facilitar a recertificação dos especialistas ali residentes. Foi também solicitado que as sociedades de especialidades avaliem criteriosamente os eventos creditados para que não ocorram eventos de má qualidade validados como reciclagem. A CNA se comprometeu a enviar relatórios às sociedades no fim de cada mês. 3 Assessorias e Comissões SBR na luta por novos procedimentos para os reumatologistas brasileiros Em carta endereçada aos Drs. Edmund Chada Baracat, secretário-geral da Associação Médica Brasileira (AMB), e Amílcar Martins Giron, presidente da Comissão Nacional de Honorários Médicos (CNHM), a Sociedade Brasileira de Reumatologia, por meio de seu representante na AMB, Eduardo de Souza Meirelles, e de seu presidente, Fernando Neubarth, no dia 2 de julho de 2007, considerando que a especialidade conta com poucos procedimentos relacionados ao sistema musculoesquelético e articulações no rol de procedimentos médicos, a saber: 2 – Consulta 2- Pulsoterapia intravenosa (por sessão) 3 – Visita hospitalar Justificativa: diversas terapias antiinflamatórias e imunossupressoras intravenosas, como a com metilprednisolona e ciclofosfamida, já estão há muito tempo incorporadas à prática reumatológica, no tratamento de diversas doenças reumáticas, no tratamento do lúpus eritematoso sistêmico, da esclerose sistêmica progressiva, de diversas vasculites sistêmicas etc. Quando bem indicadas e monitorizadas, são efetivas e seguras. 568 – Artroscopia para diagnóstico com ou sem biópsia sinovial 576 – Artrocentese ou punção diagnóstica ou terapêutica de estruturas ou cavidades extra-articulares com aplicação de substâncias terapêuticas 588 – Punção articular diagnóstica ou terapêutica, orientada ou não por método de imagem 589 – Punção extra-articular diagnóstica ou terapêutica, orientada ou não por método de imagem Solicitou a inclusão dos procedimentos abaixo relacionados, que fazem parte da prática atual da nossa especialidade: A – Procedimentos Clínicos Ambulatoriais/ Terapêutica 1- Terapia imunobiológica (por sessão) por via subcutânea Justificativa: terapias biológicas com fármacos que são receptores solúveis ou anticorpos monoclonais (etanercepte e adalimumabe) foram definitivamente incorporadas à prática clínica da reumatologia em pacientes portadores de artrite reumatóide do adulto, artrite reumatóide juvenil, espondilite anquilosante, artrite psoriásica etc. Os estudos científicos comprovaram sua eficácia e segurança desde que adequadamente indicadas, prescritas e monitorizadas pelo reumatologista. Recente portaria do Ministério da Saúde contempla ambos os fármacos acima para portadores de artrite reumatóide e artrite reumatóide juvenil, nas quais foi comprovada sua boa relação custo–efetividade. 4 B – Procedimentos Clínicos Hospitalares/ Terapêutica 3- Terapia imunobiológica (por sessão) por via intravenosa Justificativa: terapias biológicas com alguns fármacos (infliximabe, rituximabe e abatacepte) têm sido incorporadas à prática clínica da reumatologia em pacientes portadores de artrite reumatóide do adulto, artrite reumatóide juvenil, espondilite anquilosante, artrite psoriásica, vasculites sistêmicas, algumas conectivopatias etc. Os estudos científicos comprovaram sua eficácia e segurança desde que adequadamente indicadas, prescritas e monitorizadas pelo reumatologista. Portaria do Ministério da Saúde já contempla o infliximabe para portadores de artrite reumatóide e artrite reumatóide juvenil, nas quais foi comprovada sua boa relação custo–efetividade. 4- Terapia anti-reabsortiva óssea (por sessão) por via intravenosa Justificativa: terapias anti-reabsortivas ósseas (pamidronato dissódico) têm apresentado boa relação custo–efetividade desde que adequadamente indicadas, prescritas e monitoriBoletim Sociedade Brasileira de Reumatologia Assessorias e Comissões zadas em doenças osteometabólicas como a osteoporose e a doença de Paget. O ácido zoledrônico encontra-se em fase adiantada para aprovação em osteoporose e já foi aprovado para uso na doença de Paget. C – Procedimentos Diagnósticos e Terapêuticos/Métodos diagnósticos por imagem 5- Pulsoterapia intravenosa (por sessão) Justificativa: o ultra-som do sistema musculoesquelético e das articulações constitui-se em uma extensão do exame físico do reumatologista, contribuindo muito para o diagnóstico precoce e o seguimento da história natural e do efeito de medidas terapêuticas sobre diversas doenças reumáticas. Além disso, pode auxiliar nas punções e nas infiltrações locais. Seu custo é bem inferior ao da ressonância nuclear magnética e já existem profissionais reumatologistas treinados e habilitados para realizá-lo. Justificativa: diversas terapias antiinflamatórias e imunossupressoras intravenosas, como a com metilprednisolona e a ciclofosfamida, já estão há muito tempo incorporadas à prática reumatológica, no tratamento de diversas doenças reumáticas, no tratamento do lúpus eritematoso sistêmico, da esclerose sistêmica progressiva, de diversas vasculites sistêmicas etc. Quando bem indicadas e monitorizadas, são efetivas e seguras. 6- Ultra-som do sistema musculoesquelético e das articulações Economia da saúde em Simpósio Internacional Contando com a importante participação do colega Marcos Bosi Ferraz, que é um dos membros da diretoria da SBR, na coordenação da assessoria voltada ao tema em foco, Atibaia (SP) é palco nos dias 15 a 17 de agosto do “7º Simpósio Internacional de Economia da Saúde – Avaliação e incorporação de tecnologias em saúde: desafio para tomada de decisão responsável”. O evento conta com a participação de autoridades, tais como o Ministro da Saúde, secretários de Estado, órgãos governamentais como a Anvisa, gestores e administradores de serviços públicos e privados, dirigentes de entidades médicas e palestrantes internacionais de renome, entre eles representantes da Organização Mundial da Saúde. Buscaremos o resumo das informações para publicar no próximo Boletim da SBR. Identidade Médica Lusófona em Evento na Bahia A Comunidade Médica de Língua Portuguesa, criada em 2005, congrega as representações médicas de Portugal, Cabo Verde, Angola e Brasil, buscando a troca de informações e experiências entre os profissionais médicos desses países. Nos dias 27, 28 e 29 de setembro de 2007, o Brasil será o anfitrião do II Congresso da Comunidade Médica de Língua Portuguesa na Costa do Sauípe, Bahia. Serão abordados assuntos como Infecções, Saúde Materna e Infantil, Trauma, Envelhecimento, Política Nº 4 • JUL/SET 2007 de Medicamentos e Incorporação de Tecnologias, Telemedicina ou Medicina Baseada em Evidências, Formação Médica. Durante o evento haverá também uma reunião do Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasileira (AMB). O colega Moacyr Cuce Nobre, um de nossos representantes junto à AMB, representará a SBR nessa reunião, aproveitando o fato de estar ministrando um Curso de Medicina Baseada em Evidências no congresso. 5 Assessorias e Comissões Projeto PRONUCLEAR: a QUARTA ONDA No período de 23 a 27 de junho de 2007, ocorreu o Encontro da Quarta Onda do Projeto Pronuclear promovido pela Sociedade Brasileira de Reumatologia. O evento foi realizado na Escola Paulista de Medicina na cidade de São Paulo. O projeto tem como principal objetivo a formação de novos pesquisadores em centros onde pesquisas na área de reumatologia sejam desenvolvidas em menor quantidade ou até mesmo não existam. Contou com os seguintes orientadores: Dra. Rozana Mesquita Ciconelli, Dr. Luís Eduardo Coelho Andrade, Dra. Marta Maria das Chagas Medeiros, Dra. Emília Inoue Sato e Dr. Percival Degrava Sampaio-Barros; e os pronucleandos: Fabiana Britto Goulart, de Belo Horizonte (MG), Rita de Cássia Corrêa Miguel, de Belo Horizonte (MG), Débora Cerqueira Calderaro, de Belo Horizonte (MG), Ana Karina Soares Nascif, de Vitória (ES), Cáris de Rezende Pena, de Camboriú (SC) e Francisco Deoclécio Damasceno Rocha, de Mossoró (RN). A programação foi extremamente diversificada, sendo abordados conceitos básicos em pesquisa médica, delineamentos de pesquisa, tipos de estudo: diagnóstico, tratamento, revisão sistemática e como montar um projeto de pesquisa, estatística voltada para pesquisa clínica, como calcular tamanho de amostra e pesquisa bibliográfica. Tudo isso coordenado pelos tutores. Os projetos desenvolvidos foram: 1) Título: Características de auto-anticorpos em pacientes com artrite reumatóide em uso de antagonistas do TNF. Autora: Fabiana Britto Goulart e Orientador: Dr. Luís Eduardo Coelho Andrade. Objetivos: descrever a amplitude do fenômeno de aparecimento de auto-anticorpos associados ao uso de antagonistas de TNF, as características de avidez e a classe isotípica do fator antinúcleo e anti-DNA associados aos antagonistas do TNF, a flutuação nos níveis e isotipos de fator reumatóide e anti-CCP nos pacientes portadores de artrite reumatóide associada aos antagonistas do TNF e avaliar a associação entre o aparecimento de auto-anticorpos e a resposta terapêutica; 2) Título: Avaliação dos 6 níveis de TREC (círculo de excisão do TCR) em pacientes com esclerose sistêmica. Autora: Débora Cerqueira Calderaro e Orientador: Dr. Luís Eduardo Coelho Andrade. Objetivos: avaliar os níveis de TREC em pacientes com esclerose sistêmica quando comparados a grupo-controle pareado por sexo e idade, sem doença auto-imune conhecida, e avaliar a correlação entre os níveis de TREC e idade, sexo, classificação da esclerose sistêmica, tempo de doença, escore cutâneo, doença intersticial pulmonar, hipertensão pulmonar, PCR e VHS e auto-anticorpos nos pacientes do grupo em estudo; 3) Título: Tradução, adaptação cultural e avaliação das propriedades psicométricas do Módulo de Reumatologia do questionário genérico Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL 3.0). Autora: Ana Karina Soares Nascif e Orientadora: Dra. Rozana Mesquita Ciconelli. Objetivos: traduzir o questionário específico de qualidade de vida – Módulo de Reumatologia PedsQL 3.0 – para o idioma português e a cultura brasileira, avaliar as propriedades psicométricas da versão brasileira: confiabilidade, validade e sensibilidade às alterações e à mensuração da qualidade de vida de um grupo de pacientes com idades entre 2 e 18 anos com doenças reumáticas; 4) Título: Avaliação dos níveis séricos de vitamina D em pacientes com fibromialgia. Autora: Cáris de Rezende Pena e Orientadora: Dra. Marta Maria das Chagas Medeiros. Objetivos: determinar o nível sérico de vitamina D em pacientes com fibromialgia e em controles sem dor crônica e correlacionar níveis séricos de vitamina D com variáveis clínicas e sociodemográficas; 5) Título: Avaliação da aptidão física em pacientes com osteoartrite de joelho utilizando-se teste de caminhada de seis minutos e ergoespirometria. Autora: Rita de Cássia Corrêa Miguel e Orientadora: Dra. Rozana Mesquita Ciconelli. Objetivo: comparar se o teste de caminhada de seis minutos pode ser tão eficaz quanto a ergoespirometria na avaliação da aptidão física em pacientes com osteoartrite de joelho; 6) Título: Perfil epidemiológico e impacto econômico de segurados com doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo na perícia médica do INSS (Instituto Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia Assessorias e Comissões Nacional do Seguro Social) na Gerência de Mossoró/RN. Autor: Francisco Deoclécio Damasceno Rocha e Orientadora: Dra. Marta Maria das Chagas Medeiros. Objetivos: descrever o perfil epidemiológico dos segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) por doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo na Gerência de Mossoró (RN) no período de julho de 2005 a julho de 2007, avaliar as associações entre parâmetros sociodemográficos, tipos de segurados, tempo de afastamento com diagnóstico das doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo e avaliar o impacto econômico do ponto de vista previdenciário em relação aos benefícios por patologia. Espera-se que seja mais um ano de sucesso de pesquisa na área de reumatologia, que os núcleos formados se proliferem e isso contribua para o engrandecimento da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Comissão de Ensino e Educação Continuada da SBR Seminário da CNRM discute reorganização do programa da residência no País Justamente no momento em que completa 30 anos, a residência médica brasileira está prestes a iniciar uma autêntica revolução conceitual e prática. Por iniciativa da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) do Ministério da Educação, as Sociedades de Especialidades Médicas foram convidadas a participar de um amplo processo de reorganização, por competência, do conteúdo programático de seus currículos. O início desse processo foi no dia 14 de agosto, das 9h às 17h, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com a realização do I Seminário do Conteúdo Programático na Residência Médica. A CNRM instruirá o setor com informações sobre questões relevantes, como o exercício profissional no Mercosul, o programa curricular orientado por competências e os novos desafios da formação. O evento também contou com o painel “Formação por competência: estado da Arte”. “Essa ação é importantíssima, pois trata de uma mudança de paradigmas. Queremos mudanças na residência médica para que priorize o lado humanista, em vez do tecnicismo. Para tanto, é essencial trabalhar para a reorganização por competências do conteúdo programático da residência das sociedades de especialidades”, afirma Antonio Carlos Lopes, secretário executivo da CNRMomissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação. Nº 4 • JUL/SET 2007 Rina Dalva N. Giorgi – Presidente da Comissão de Ensino e Educação Continuada da SBR O desdobramento desse seminário será a formação de oficinas de trabalho, compostas por gestores, pessoas do Ministério da Saúde, da própria Comissão, da academia e das Sociedades de Especialidade, para que cada oficina possa encaminhar uma reorganização eficaz de seus conteúdos de residência visando a interagir e atender melhor as demandas sociais em saúde. A Sociedade Brasileira de Reumatologia fez-se presente por intermédio de sua Comissão de Ensino e Educação Médica Continuada, coordenada pela colega Rina Dalva N. Giorgi. 7 Assessorias e Comissões O novo portal da SBR A rede mundial de computadores, mais conhecida como WEB ou ainda internet, colocou à disposição de todos nós um meio extremamente rápido de comunicação. Para nós, médicos reumatologistas, é importante entendermos esta comunicação como maior facilidade de transmissão de informações e de conhecimento. A comunidade reumatológica brasileira tem em seu portal uma das ferramentas para alcançar esse objetivo. A decisão sobre a criação de um novo portal foi tomada com base em inúmeros fatores. Podemos destacar aqui alguns dos mais importantes. 1. Toda vez em que havia a necessidade de se colocar uma notícia no portal tínhamos que acionar o programador que criava uma página em html (hypertext markup language – linguagem de marcação de hipertexto) e programava sua inclusão. Esse processo, é claro, dependia da disponibilidade do técnico. Precisávamos então de agilidade na colocação de comunicados e matérias no site. Optou-se pela criação de um portal com um sistema gerenciador de conteúdo (Content Management Systems – CMS). Com esse gerenciamento de portal, a maior parte do conteúdo é criada e administrada pelos próprios membros da SBR, responsáveis pelo site onde estiverem. Basta apenas um computador com um navegador e um ponto de acesso à internet. 2. O custo de sua manutenção estava alto para os padrões de mercado. Isso nos obrigou a mudar o grupo que trabalhava o site com uma redução expressiva em seu custo. 3. Precisávamos de estatísticas de acesso ao portal. Queríamos saber quem o acessava, quais páginas eram as mais procuradas, quais os assuntos mais lidos. Não tínhamos esses dados. Procuramos uma empresa de hospedagem para o portal que nos fornecesse tais dados a um custo adequado às nossas expectativas e pudesse colocar a SBR diante das novas tecnologias disponíveis na internet. Contratamos a empresa Locaweb, tradicional nesse ramo de negócio. 8 Ladeado pelos filhos, Lígia e Stephan, o Coordenador de Informática, colega reumatologista Werner Tadeu Müller. Feitos esses acertos, iniciou-se o projeto transportando o site anterior para a nova empresa de hospedagem em janeiro deste ano. Ao mesmo tempo foi dado início à construção do novo portal com a intenção de se manter a base do portal anterior, com a Revista Brasileira de Reumatologia e mecanismos de busca. A página “Encontre o seu Reumatologista”, área para publicações de interesse do reumatologista e do público leigo, a área para acesso ao Boletim da SBR. Incluiu-se como novidade a possibilidade de inserir uma foto do sócio da SBR em seu perfil. E o mais importante, a criação da área de acesso exclusivo ao reumatologista, hoje já disponibilizando uma caixa de mensagens, interna ao portal para a comunicação entre seus membros. Já está em fase de programação o “Fórum da Reumatologia” para a discussão aberta entre os sócios da SBR. A Newsletter foi criada como um meio extremamente rápido para a SBR entrar em contato com seu sócio. Neste processo, várias surpresas boas aconteceram. Ao abrirmos o e-mail [email protected], passamos a receber mais de cem e-mails diariamente, grande parte do público leigo, de pacientes e seus familiares buscando informações sobre a reumatologia, suas patologias, seus tratamentos e as perspectivas futuras. Quero neste ponto agradecer a todos os colegas das Comissões da SBR que nos ajudaram a resolver esse grande e bom problema novo descoberto. Gostaria de lembrar aqui que, para acesso à área reservada do portal, seu e-mail tem de estar cadastrado na SBR. Envie um e-mail para [email protected] para receber sua senha de acesso inicial. A senha poderá ser mudada ao acessar seus dados no seu perfil. O portal da SBR é de todos nós. Apontem erros, mandem sugestões, naveguem. Werner Tadeu Müller Coordenador de Informática da SBR Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia Secretaria Executiva – Sede SBR Nota da DE: Foram muitas as mensagens recebidas pelo novo portal da SBR. Colegas associados de todo o Brasil manifestaram-se e agradecemos a todos. Entre eles, estão as diretorias executivas de muitas sociedades nacionais de países co-irmãos, numa troca de endereços de sites e uma aproximação de forças e interesses comuns. Uma delas, que reproduzimos aqui, é especial por sua representatividade e afeto e porque está endereçada a todos nós: “Apreciados Miembros de la Sociedad Brasilera de Reumatología En nombre del Comité Ejecutivo de PANLAR y el mío propio, les expreso nuestra felicitación por el estreno del nuevo portal de la Sociedad Brasilera. Me complace manifestarles que estando en estrecho contacto y habiendo visitado la totalidad de las Sociedades que integran PANLAR, la vuestra esta en las que dan ejemplo de organización institucional, nacional e internacionalmente. Un abrazo especial a Fernando Neubarth, su bonhomía y sencillez aglutinan las fuerzas necesarias para conducir una gran sociedad. Congratulaciones! Juan Angulo PRESIDENTE PANLAR” Mensagem de nossa secretária na SBR, D. Ana Maria Salvatore, endossado pela diretoria executiva: “No final do ano de 2002, em dezembro, a SBR contratou a Daniele Santos de Oliveira, chamada carinhosamente de Dani, que prestou serviços a SBR, até maio de 2007. Foram quatro anos e alguns meses que desfrutamos da convivência com a Dani. Muito aprendemos com a forte menina que nos parecia frágil, engano. Com opinião própria, sempre em busca de seus sonhos, mas com uma qualidade que sempre nos encantou: o respeito ao próximo. Sempre teve seu próprio espaço conquistado a cada dificuldade. Desligou-se da SBR em maio deste ano, deixando saudades. Atualmente, está trabalhando em uma das entidades da PUC, em contato direto com pacientes surdos. Com esse espaço conquistado, ela vai em busca de mais um sonho, que é freqüentar a Pontifícia Universidade Católica. Por ser funcionária da PUC, será bolsista. Seja feliz, Daniele, você merece, pois é uma batalhadora. Agradecemos sua dedicação de todos esses anos. Ensine o que tem de ensinar. Aprenda o que tem de aprender. Faça o que tem de fazer.” Nossa nova funcionária, desde 18 de julho, é a Claudia de Amorim Nogueira. Está assessorando muito bem a SBR. Esperamos que todos os associados apreciem o trabalho desempenhado por ela. Daniele e Ana Maria: atenção e harmonia na sede da SBR Nº 4 • JUL/SET 2007 9 Especial SBR RECONHECIMENTO DOS REUMATOLOGISTAS BRASILEIROS E DE ENTIDADES MÉDICAS E GOVERNAMENTAIS DEMARCA O SUCESSO DO JÁ HISTÓRICO EVENTO PROMOVIDO PELA SBR. Realizado em São Paulo, no Hotel Maksoud Plaza, nos dias 13 e 14 de julho de 2007, o I Fórum de Novos Recursos em Reumatologia contou com a presença de toda a Diretoria Executiva da SBR, do representante do Ministério da Saúde – na pessoa do Sr. José Miguel do Nascimento Júnior – Coordenador-Geral de Planejamento, Articulação e Gestão de Programas do Ministério da Saúde, do Dr. Roberto Augusto de Carvalho Campos – da Associação Médica Brasileira (AMB), e de vários colegas reumatologistas, além de membros da Indústria Farmacêutica e suas assessorias de imprensa. A abertura foi feita pelo presidente da SBR, Fernando Neubarth, historiando o ceticismo de alguns em relação à idealização do fórum, pelas nuanças de interpretações dos propósitos de trazer à discussão temas controversos de forma transparente e aberta e afirmando que o evento era um voto de confiança à capacidade de articulação e ao grau de maturidade da Sociedade. Em seguida, falou o professor Wiliam Habib Chahade – representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil da Década do Osso e da Articulação. Ambos destacaram a necessidade de uma reflexão sobre a especialidade Reumatologia, visando a ampliar, redefinir os limites do seu campo de domínio e procurar acompanhar as novas tecnologias baseando-se nas evidências e revisões clínicas. Na noite de sexta, em Simpósio, tendo como moderadores os professores João Carlos T. Brenol e José Goldenberg, os diferentes medicamentos imunobiológicos e atuantes no metabolismo ósseo foram apresentados, sucessivamente, pelos colegas Rina Dalva N. Giorgi, Sebastião Radominski, Antonio Carlos Ximenes, Morton Scheinberg, Mauro Keiserman, Ricardo Machado Xavier (que falou sobre as possibilidades do futuro), Cristiano Zerbini, Elaine de Azevedo e João Francisco Marques Neto. 10 Na seqüência, já no sábado pela manhã, durante o Seminário sobre as mudanças e perspectivas no dia-a-dia, o professor Chahade propôs cursos de reciclagem que proporcionem o desenvolvimento profissional contínuo em hospitais-escola, valendo-se para isso de recursos do Fundo de Auxílio à Pesquisa e ao Ensino em Reumatologia. Propôs também a mobilização da SBR, para que se faça um grande “lobby” em Brasília, a fim de que a especialidade possa participar das decisões pertinentes à sua área de atuação, além de desenvolver recomendações baseadas em evidências clínicas e na eficiência da prática clínica, que possam colaborar com a feitura das portarias de dispensação de medicamentos excepcionais para as doenças reumáticas. Geraldo Castelar da Rocha Pinheiro – diretor científico da SBR – discorreu sobre o progresso da biotecnologia, com a criação de técnicas que permitiram chegar à Síntese de Biológicos, como a Técnica do Hibridoma, que “imortalizava” a célula formadora de anticorpos, e as Técnicas do DNA Recombinante e da Cadeia de Polimerase, que permitem a formação de anticorpos em grande escala. A Síntese de Agentes Biológicos revolucionou o tratamento das doenças reumáticas, funcionando como uma intervenção terapêutica mais específica e menos imunossupressora. Porém, o professor Geraldo realçou que a grande dúvida ainda é em quem, qual e por quanto tempo vamos fornecer esse tipo de terapêutica. Já o professor Francisco Airton da Rocha fez uma revisão sobre o TNF e os anti-TNFs, relatando que tudo iniciou com o entendimento sobre as “infecções” e sobre as células como os mastócitos, cuja linhagem celular é a única que possui TNFs pré-formados. Destacou que uma das principais ações dos TNFs é a reabsorção óssea, que ocorre com a inflamação, principalmente na Artrite Reumatóide e na Doença Periodôntica. Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia SBR Assessorias Especial e Comissões Entrando no terreno da Economia em Saúde, Sérgio Kowalski e Marcos Bosi Ferraz falaram a respeito de custos, riscos e benefícios desses procedimentos. Destacaram as dificuldades em implantar programas de saúde e das alocações de recursos procurando identificar, medir e valorar os resultados e comprovar custos, tanto os custos diretos médico/hospital e os não–médico/hospital, assim como os custos indiretos, como as perdas de dias de trabalho e horas de lazer dos nossos pacientes. Destacaram também para que se observasse não só o “absenteísmo”, mas também o “presenteísmo” desses pacientes, que têm uma produtividade aquém da esperada. Além disso, avaliaram custos intangíveis, como a dor, o sofrimento e a solidão. Mostraram uma análise econômica dos Estados Unidos em 2006 em relação à Artrite Reumatóide, onde o gasto por paciente em uso de biológicos chegava a US$ 16.000/ano versus MTX, na dose de 17,5 mg/semana, de US$ 500/ano. E que o melhor preditor de custo na escolha da medicação e sua escolha de manutenção do tratamento é a incapacidade funcional medida pelo HAQ, o que dificulta a escolha de quais pacientes devem utilizar e por quanto tempo. Não esquecendo que as conseqüências clínicas do uso dessas medicações contribuirão para custos adicionais e que, quando uma droga pode evitar o uso da outra, deve entrar também na análise econômica. Concluíram dizendo que o grande desafio é lidar com todas as inovações terapêuticas de 2007, tendo os recursos de 1980, e os problemas de saúde de 1960 não resolvidos, além daqueles dos dias de hoje. E que, para o médico, o mais importante é oferecer ao paciente o que ele tem de melhor, com base na sua experiência e na melhor evidência clínica. Um dos convidados especiais da programação, José Miguel do Nascimento Jr., representante do Ministério da Saúde, discorreu sobre a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), com a constituição de 1988, para garantir a universalidade, a eqüidade, a integralidade e o controle social no atendimento à saúde. Comentou também que hoje os grandes desafios da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS é que, em média, 50% dos recursos são utilizados de forma errônea e sem efetividade. Comentou sobre a revisão das Portarias, que foram concluídas em janeiro de 2006, que hoje já existem 66 novos produtos sendo observados para serem incorporados a ela, e que o orçamento para 2008, que está para ser votado, prevê ser igual ao de 2006, no que se refere à Assistência FarmacêuNº 4 • JUL/SET 2007 tica, o que certamente vai trazer uma grande interferência na dispensação dos medicamentos excepcionais. José Marques Filho, com Eduardo de Souza Meirelles, apresentou os diversos aspectos relacionados à Bioética e à Defesa Profissional, que rezam sobre a autonomia da prescrição médica, que hoje, mais do que nunca, é uma decisão que deve ser compartilhada com o paciente, levando em consideração, além da autonomia, a não–maleficência, a justiça e o benefício para a saúde do paciente. Outro de nossos convidados especiais, o médico e advogado Roberto Augusto de Carvalho Campos, assessor jurídico da AMB, discorreu sobre se há a necessidade de intervenção judicial na prescrição dessas terapêuticas. Chamando a atenção para a “responsabilidade solidária”, entre a União, o Estado e o Indivíduo, em que o médico desempenha um papel essencial, pois, segundo a sua observação, a maioria dos processos seriam desnecessários se os médicos usassem do bom senso, da boa prática médica e da responsabilidade compartilhada com o Estado – União e Município. Finalizando as apresentações da manhã, Antonio Scafuto Scotton e Manoel Barros Bértolo apresentaram suas experiências em clínicas de infusão nos setores privado e público, respectivamente. O professor Adil Muhib Samara foi o moderador responsável pelos comentários da manhã. No Grande Fórum, que aconteceu no período das 14h30 às 17h30 e teve mais de cinqüenta pessoas inscritas, sob a coordenação de Emília Sato e do presidente da SBR, Fernando Neubarth, auxiliados pela secretáriageral da SBR, Maria Amazile Ferreira Toscano, foram feitas muitas propostas, que estão sendo discutidas para encaminhamento das proposições aos diferentes agentes possíveis de mudar rumos na melhor gestão de recursos caros, mas necessários, baseando-se em critérios coerentes e sensatos. A SBR recebeu com grande satisfação cumprimentos de muitas autoridades, tais como o Ministro da Justiça, Tarso Genro, o presidente da AMB, José Luiz Gomes do Amaral, diretorias de entidades sindicais e conselhos de medicina, mas o que mais deu certeza à importância do evento foi a manifestação espontânea de muitos associados, palestrantes e participantes do Fórum da inovação, da possibilidade de manifestação, do alto nível de embate na discussão de idéias, muitas vezes conflitantes, mas com o intuito de valorização da especialidade e do especialista. Uma ação conjunta para tornar o Reumatologista mais respeitado. 11 Notícias/Especial Especial SBR Conheça ou revise algumas propostas que surgiram no Fórum. Se a sua proposta não estiver contemplada, entre em contato. É importante que todas as considerações sejam encaminhadas à secretaria da SBR, via e-mail, com o assunto “Propostas Fórum”. Não se pretende um consenso neste primeiro momento, é apenas o início de um processo. Todas as sugestões serão avaliadas para a formatação de um documento, conforme o primeiro item abaixo: 12 Público atento e participante avalizou o Fórum da SBR 1) Formulação de um documento da reunião, intitulado de “Carta do Fórum SBR” a ser encaminhado, em conjunto com as Sociedades Regionais de Reumatologia, o Ministério da Saúde (MS) e as Secretarias Estaduais da Saúde (SES) e também a todos os Planos de Saúde e Seguradoras. 2) Revisão da Portaria do Ministério da Saúde, inclusive da nomenclatura utilizada, incluindo nela outras indicações como as Espondiloartropatias e as Artrites Crônicas da Infância, orientando como são identificadas as falhas terapêuticas e revendo a equivalência das cotas dos diferentes biológicos. 3) Criação de Câmaras Técnicas da Reumatologia em todos os Estados, assim como dos Centros de Referência, que ficarão responsáveis pela regulação da dispensação dos medicamentos excepcionais, tanto para a dispensação propriamente dita, como pela suspensão deles em casos de falha terapêutica, que deverá ser comunicada pelo médico-assistente. 4) Uniformização dos protocolos junto às SES, em todo o território nacional. 5) Alerta para práticas ilícitas e antiéticas de maus prescritores. 6) Realização de Fóruns semelhantes com a Indústria Farmacêutica e com os Planos de Saúde e Seguradoras, para um esforço conjunto para se minorar custos. 7) Criação de um Banco de Dados dos Biológicos. 8) Estimulação da mobilização das Sociedades Regionais junto às SES. 9) Colocação das bulas dos biológicos no e-bula da Anvisa, informando ao paciente sobre prováveis efeitos colaterais. Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia Notícias/Especial Hilton Seda: professor emérito O Boletim tem a honra de participar que, em reunião da Comissão Central de Carreira Docente, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), realizada em 6 de julho de 2007, foi avaliada a proposta de concessão de título de emérito ao Prof. Hilton Seda. A aprovação deuse por unanimidade e emitiu o seguinte parecer: Favorável. A concessão do título é uma honra para a Universidade. O presidente da SBR, Fernando Neubarth, e o ex-presidente, agora professor emérito da PUC-RJ, Hilton Seda, no Congresso de Campinas/2006. Prezado Prof. Seda, nós da SBR podemos dizer o mesmo: é uma honra contar com alguém assim em nossa história. A foto e o fato O fino da beca Algumas escolas mantêm o hábito de pompa e circunstância valorizando as conquistas na área de educação e ensino. Num tempo de tão dúbios valores, o simbolismo disso, mais do que uma simples vestimenta, traduz a importância do fato. Na foto, o colega Clovis Artur Almeida da Silva, por ocasião de seu exame para o Concurso de LivreDocência de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), ladeado pelos professores Eloísa Bonfá, Lílian T. L. Costallat, Magda Carneiro-Sampaio, Luiz Eduardo Coelho Andrade e Emília Inoue Sato. Nº 4 • JUL/SET 2007 13 14 Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia Notícias/Regionais Educação Continuada sobre Manejo da Dor na regional de Brasília A Sociedade de Reumatologia de Brasília está promovendo uma série de eventos de educação médica continuada sobre o tópico Manejo da Dor. A programação é voltada para reumatologistas, clínicos e fisiatras. No dia 26 de julho de 2007, o Dr. Rodrigo Aires, anestesiologista e especialista em dor, terapia antálgica e cuidados paliativos, atualmente responsável pela Clínica de Dor do Hospital Universitário de Brasília da Universidade de Brasília (HUB/UnB), realizou palestra sobre Manejo Clínico da Dor. A abordagem da conferência foi o manejo de opióides na reumatologia. Da esquerda para a direita, os colegas: Lícia Mota, presidente da regional, Rodrigo Aires, Gustavo Paiva, Ana Beatriz, Helenice Gonçalves e Mário Soares Regional Cearense mobiliza-se no estímulo ao melhor proveito da leitura científica O presidente da Sociedade Cearense de Reumatologia (SCR), Francisco José Fernandes Vieira, juntamente com o diretor científico, Max Victor Carioca Freitas, e a secretária da regional, Kathia R. B. Oliveira, encaminhou ao presidente da SBR, Fernando Neubarth, o projeto de um curso destinado a médicos nas especialidades de Reumatologia, Cardiologia e Endocrinologia, objetivando desenvolver um olhar crítico sobre a literatura científica. A ação foi planejada baseando-se no fato de que as informações científicas estão se tornando mais volumosas e que há necessidade de uma visão cada vez mais apurada para análise. A SBR apóia integralmente a ação, estimulando que a experiência possa se repetir em outras regionais. As aulas estarão a cargo da colega Marta Medeiros, integrante da Comissão de Epidemiologia da SBR e professora respeitada por todos. Segue o plano de programação do Projeto “Saber Ler” da SCR: PROPOSTA DE AULAS PARA CURSO: Análise Crítica da Literatura Científica 1ª. aula: conceitos básicos de epidemiologia clínica (população, amostragem, critérios de seleção, erro randômico, sistemático, validades interna e externa do estudo, tipos de vieses, como desconfiar de vieses nos estudos e controlá-los, erro tipo alfa e beta, intervalo de confiança) Duração: 2 horas 2ª. aula: delineamentos de estudos científicos: estudos descritivos (relato e série de casos, transversal), observacionais (caso-controle e coorte) e intervencionais (ensaio clínico) Duração: 2 horas 3ª. aula: estudos sobre diagnóstico: probabilidade pré-teste, características dos exames (sensibilidade, especificidade, valor preditivo, razão de verossimilhança), probabilidade pós-teste, curva ROC, pontos de corte, Nº 4 • JUL/SET 2007 como ler um artigo sobre diagnóstico). Duração: 2 horas 4ª. aula: estudos sobre tratamento: estrutura do ensaio clínico (EC), fases e tipos de EC, elementos de um EC, tamanho amostral, métodos de randomização, mascaramento, principais vieses nos EC, tipos de desfechos clínicos, análise dos resultados, NNT, como ler artigos sobre tratamento Duração: 2 horas 5ª. aula: estudos sobre revisão sistemática (RS)/metanálise: quando fazer RS, passos de uma RS, como se analisar gráfico de metanálise, como ler artigos sobre RS/metanálise Duração: 2 horas Obs.: 2 horas para avaliação no final do curso com discussão etc. 15 Legião Estrangeira Sady Ribeiro conta sua jornada nos Estados Unidos A MATÉRIA ABAIXO FOI DESTAQUE NA EDIÇÃO 32, DE JUL./SET. DE 2005, NA REVISTA DO CREMESP. PARA O BOLETIM DA SBR, O TEXTO FOI REVISADO E ATUALIZADO POR NOSSA SECRETÁRIA-GERAL, MARIA AMAZILE FERREIRA TOSCANO, CONTEMPORÂNEA DE SADY DURANTE SUA FORMAÇÃO EM SÃO PAULO. Para exercer a profissão nos Estados Unidos, o médico estrangeiro tem que prestar concurso de conhecimento médico e da língua inglesa. Uma vez aprovado, candidata-se a um programa de Residência. “Não importa o quanto seja bem treinado no país de origem. Não importa se é um gênio. Se o médico tem planos de ficar nos Estados Unidos no futuro, terá de fazer nova Residência”, afirma o médico brasileiro Sady Ribeiro que, na década de 1980, decidiu buscar uma vida melhor nos Estados Unidos. “Para isso, tem de mandar o currículo para um grande número de hospitais, na esperança de que alguns o chamem para uma entrevista.” Em depoimentos feitos em vários contatos por e-mail, Sady contou um pouco de sua vida nos Estados Unidos e os motivos que o levaram a dar esse passo. Conseguir uma vaga para Residência Médica depende de alguns fatores, entre eles o interesse – ou o desinteresse – do mercado. “Obviamente, para o estrangeiro sobram os programas menos procurados e as especialidades que não interessam ao médico americano naquele momento. Dificilmente um médico estrangeiro consegue um hospital de ponta no seu primeiro ano de States.” Segundo Sady, no passado alguns hospitais ofereciam vaga sem necessidade de entrevista. “Mas hoje isso é impossível.” Para médico-residente, o governo norte-americano concede o Visto J1, para estrangeiros em treinamento, com validade de até oito anos. Na época, ele deixava uma filha adolescente num Brasil em transição política pela retomada da democracia. Desembarcou em Nova York para começar a Residência em Clínica em 1988. “Como em terra de cego quem tem um olho é rei, virei também professor de lambada em um clube nas horas de lazer. O ritmo estava no auge, todas as quintas das 21 às 2 horas eu enganava o público ensinando umas americanas balzaquianas. Vivi dias de glória. Dei entrevista para o canal Cultura de NY, teori16 Sady Ribeiro zei sobre os aspectos antropológicos e socioculturais da lambada e acertei – quem não acertaria? – que a dança estava condenada a desaparecer.” Sady formou-se em Medicina no Brasil na Universidade Federal de Juiz de Fora, em 1974. Fez Residência em Clínica Médica e Reumatologia no Hospital do Servidor Público Estadual em São Paulo. “Como residente participei de uma das primeiras greves depois de 1964.” No fim dos anos 1970, o médico engajado decidiu sair do Brasil. “Dividido entre a política e a Medicina, resolvi dar um tempo na primeira e segui para a Inglaterra, para um treinamento extra em Reumatologia.” Nos dois anos em que ficou na Inglaterra teve o primeiro contato com Clínica de Dor, especialidade que faria mais tarde. Ele casou-se por correspondência com a namorada brasileira. A abertura política começava a se esboçar no Brasil, quando Sady voltou ao Servidor em 1982. Lá dava expediente como preceptor de Residência Médica da Reumatologia. “Mineiro, bom de conversa e algumas vezes de palanque, virei presidente da Associação Médica do Hospital do Servidor Público”. Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia Legião Estrangeira Em Nova York também passou por uma experiência desagradável: foi vítima de um assalto violento. “Fui assaltado por três porto-riquenhos, que me abordaram no metrô na madrugada. Eles pediram dinheiro, tentei negociar o preço do prejuízo, fui tirar uma de malandro... Dois me seguraram e um bateu até cansar”. “Dividido entre a política e a Medicina, resolvi dar um tempo na primeira e segui para a Inglaterra, para um treinamento extra em Reumatologia.” Durante três anos, Sady trabalhou e estudou Medicina interna. Mudou-se para Houston, no Texas, iniciando treinamento de dois anos no MD Anderson Cancer Center. Depois trabalhou como preceptor no Methodist Hospital por mais um ano. “Resolvi aprender cefaléia e voltei a NY”. Ele especializou-se em dor, que nos Estados Unidos funciona como uma pós-residência. Neurocirurgiões, neurologistas, anestesistas, fisiatras, reumatologistas e clínicos podem fazê-lo, após a Residência. “Especialista em Medicina Interna e em dor, relativamente bem treinado, tinha agora duas opções: voltar ao Brasil ou trabalhar numa underserved área.” Todo médico que termina os oito anos de visto J1, o máximo que se pode ficar em treinamento, tem que voltar ao país de origem ou trabalhar numa underserved area – localizações nas quais há dificuldades para preencher as vagas de médicos, que “pode ser tanto no Alaska como na periferia de Chicago”. Caso trabalhe por dois a quatro anos numa área assim, o médico estrangeiro recebe o green card, que garante a residência definitiva nos Estados Unidos. Caso volte ao país de origem, só poderá retornar aos Estados Unidos dois anos depois – “eles contam até os minutos”, diz Sady –, com o visto H1, que permite o trabalho em qualquer lugar do país, e não mais, necessariamente, numa underserved area. Com o tempo, o visto H1 ajuda na solicitação do green card, explica Sady. “Com o green card você pode ficar para o resto da vida, abrir consultório, comprar hospital, empregar colega. Mas se você quer mais segurança e votar nas eleições americanas, depois de cinco anos de green card pode solicitar a cidadania. Aí você esquece o futebol, passa a gostar de beisebol, troca palavras em português e... se torna um americano”, brinca. Nº 4 • JUL/SET 2007 Ele retornou a Houston, inicialmente para a Baylor College of Medicine e depois para uma clínica privada. “A dor foi se dividindo em subespecialidades, como tudo neste país, e hoje não sei se posso me chamar de médico da dor. Passo a maior parte do tempo no centro cirúrgico realizando discografias, discectomias percutâneas, bloqueios facetários e, muitas vezes, fico semanas sem prescrever um analgésico.” O médico tem uma jornada de trabalho de 5 a 8 horas diárias, com alguns fins de semana de plantão. Ao ser questionado sobre a renda mensal, Sady responde que certamente ganha “mais que um médico brasileiro, mas não dá para ficar rico.” Saudades do Brasil? “Sonho com padarias, pingados, conversa de balcão, banca de jornal, meus companheiros de luta do Hospital do Servidor, minha filha...” Até hoje ele mantém vínculos com o Brasil. No começo visitava o Brasil pelo menos uma vez ao ano para rever a família e os amigos. Estudioso compulsivo, Sady começou a se dedicar a uma nova especialidade, Medicina do antienvelhecimento. Fez um concurso, passou em primeiro lugar, mas não praticou. Depois que o Furacão Rita passou por Houston, Sady resolveu mudar de Estado. Atualmente está na Pensilvânia, num Hospital que pertence à Universidade da Pensilvânia, na cidade de State College, é diretor de uma clínica de dor, onde trabalha com interventional pain management, passa seu dia no centro cirúrgico, trabalha três semanas no mês, uma semana fica em Nova York “onde sou um boêmio, ensino lambada, freqüento o Bronx, bebo vinho e olho as mulheres”. “Diariamente, estudo Economia, Ciências Políticas e Medicina. E corro religiosamente.” E uma última mensagem: “Fala que o Wiliam Chahade é o melhor clínico que conheci na minha vida, e olha que já conheci uma porrada de clínicos americanos!”. Para mais informações sobre treinamento médico nos Estados Unidos, acesse os sites: http://www.usmle.org e http://www.ecfm.org Pensilvânia 17 ão ao Pastis Papilote de Camar INGREDIENTES médios • 20 camarões rosas em tiras finas • 2 batatas cortadas em tiras finas as tad cor ras ou • 2 cen s) k (aguardente de ani ara ou tis pas • 100ml de o sec nco • 200ml de vinho bra sal • 40g de manteiga sem a gosto eino moída na hora • sal e pimenta-do-r : MODO DE PREPARO ra uma lave-os e reserve. Ab beça dos camarões, ca a rção, e po sca da ca ca a ra ne pa mi Eli de comprimento cm 40 de nio mí ur alu as, as ceno as e folha de papel ar. Distribua as batat fur o nã ra pa s lta ue com o pastis e dando 4 vo pimenta-do-reino, reg e l sa e o qu lpi Sa . es che o papel-alumíni os camarõ tribua a manteiga. Fe dis e o co alt an no br for ho ao vin e com o lope, e lev formato de um enve no e, nt me ca ir. eti gu rm he e sirva a se tos. Retire do forno (220°C) por 7 minu Foto: Vivian Cury www.osteoartrose.com.br Glucoreumin®, sulfato de glicosamina. Pó para solução oral 1,5g/saché, embalagens contendo 10 ou 30 sachés de 3,95g. Uso adulto – Uso oral. Indicações: no tratamento de artrose primária e secundária. Contra-indicações: hipersensibilidade conhecida a sulfato de glicosamina e/ou demais componentes da formulação. Precauções e advertências: uso durante a gravidez e/ou lactação – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Durante a amamentação Glucoreumin® deve ser limitado a casos de reconhecida necessidade e sob cuidadosa supervisão médica. Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas: não interfere no estado de vigilância e atenção do paciente, o que permite dirigir e operar máquinas normalmente enquanto estiver fazendo uso do medicamento. Atenção fenilcetonúricos: contém fenilalanina. O uso de Glucoreumin® por pacientes com insuficiência renal ou hepática grave deve ser feito sob cuidadosa supervisão médica. Interações medicamentosas: não deve ser utilizado juntamente com tetraciclina, penicilinas e cloranfenicol. Reações adversas: foram observados efeitos secundários num pequeno número de pacientes. Estes efeitos foram transitórios ou de pequena gravidade, sendo mais comuns: desconforto gástrico, diarréia, flatulência, constipação, erupção cutânea com coceira e vermelhidão. Posologia e administração: A dose oral é de 1,5g de sulfato de glicosamina ao dia, equivalente ao conteúdo de 1 saché. Duração do tratamento: 3 meses ou a critério médico. Modo de usar: siga as instruções da bula. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Registro MS-1.0084.9945. 18 AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO Mais informações à disposição da classe médica Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia Notícias/ Lançamento A história da reumatologia contada em fascículos É com a seguinte mensagem que o presidente da SBR, Fernando Neubarth, apresenta o projeto Como vi (e vivo) a reumatologia: “É parte de algo maior. É a certeza de que, enquanto sociedade, nós poderemos ser ainda mais fortes e atuantes se conhecermos e respeitarmos a nossa história. Como bem disse Emerson (1803-1882): A utilidade da história está em dar valor à hora presente e à sua tarefa”. Nesta gestão, entre muitas novidades, foi criada uma Assessoria de Documentação e Registro Histórico, coordenada pelo colega Henrique Josef. Há muito ainda a realizar, precisamos resgatar documentos, fotografias, fazer um balanço de nossos eventos, jornadas e congressos, de tudo que se fez por ensino, pesquisa e assistência aos pacientes reumáticos em nosso país. Foi num trabalho conjunto que se deu a escolha dos dez primeiros nomes a ser entrevistados. É só um começo. A história de uma entidade como a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) é feita da trajetória de cada um dos associados. Mas, citando Gregório Marañon (18871960): “A história se faz tanto pelos que executam as lutas como pelos que as escrevem”. Que nos contem um pouco dessa nossa SBR aqueles que, através de suas vivências e olhares, viram, viveram e vivem a reumatologia brasileira. Brevemente, os fascículos, que contam com o apoio institucional da Apsen e a qualidade editorial da Segmento Farma, estarão chegando aos consultórios dos reumatologistas brasileiros. Encontros de Serviços e Escolas Reciclagem comemora os 30 anos do Heliópolis O Serviço de Reumatologia do Hospital Heliópolis realizou em 17 e 18 de agosto, no Hotel Mercure, em São Paulo, o seu 5º Encontro de Reciclagem para ex-residentes e estagiários. Esse encontro comemorou, também, o aniversário de 30 anos do serviço, onde já se formaram, até hoje, próximo de 70 colegas que, posteriormente titulados, exercem a nossa especialidade em diversos locais do país e até mesmo no exterior. A programação foi voltada à prática de consultório, dando ênfase às novas aquisições no diagnóstico e tratamento de nossas doenças. A abertura do evento prestigiou a SBR, com o convite à participação do seu presidente, Fernando Neubarth. A comissão organizadora, coordenada pelos professores Luiz Carlos Latorre, Lenise Brandão e Cristiano Zerbini, ficou bastante satisfeita com o número de participantes e agradecida aos colegas das diversas instituições que colaboraram no sucesso do evento. Nº 4 • JUL/SET 2007 19 INFORMAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO: ACHEFLAN, Cordia verbenacea DC. MS - 1.0573.0341. MEDICAMENTO FITOTERÁPICO. Creme. Bisnagas contendo 30 g. Aerosol: Frasco contendo 75 ml. USO ADULTO. USO TÓPICO – NÃO INGERIR. Aerosol: AGITE ANTES DE USAR. Indicações: tendinites, afecções músculo-esqueléticas associadas à dor e inflamação, como dor miofascial (como dorsalgia e lombalgia), em quadros inflamatórios dolorosos associados a traumas de membros, entorses e contusões. Contra-indicações: INDIVÍDUOS SENSÍVEIS A CORDIA VERBENACEA DC. OU A QUALQUER COMPONENTE DA FÓRMULA. OCORRÊNCIA DE SOLUÇÕES DE CONTINUIDADE (FERIDAS, QUEIMADURAS, LESÕES INFECCIONADAS, ETC). Advertências: ACHEFLAN É PARA USO EXTERNO E NÃO DEVE SER INGERIDO. NÃO DEVE SER UTILIZADO ASSOCIADO A OUTROS PRODUTOS DE USO TÓPICO. RARAMENTE PODE CAUSAR AUMENTO DA SENSIBILIDADE LOCAL. TESTES REALIZADOS EM ANIMAIS INDICAM QUE ACHEFLAN NÃO APRESENTA ATIVIDADE IRRITANTE NA MUCOSA OCULAR. ENTRETANTO, RECOMENDA-SE LAVAR ABUNDANTEMENTE O LOCAL COM ÁGUA EM CASO DE CONTATO COM OS OLHOS. Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco: não existe experiência clínica sobre o uso de ACHEFLAN em idosos, crianças abaixo de 12 anos, gestantes e lactantes. Gravidez e lactação: categoria de risco na gravidez C: Não foram realizados estudos em animais prenhes e nem em mulheres grávidas. “ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO DURANTE A GESTAÇÃO OU AMAMENTAÇÃO SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA”. Interações medicamentosas: não houve relato de interação medicamentosa nos estudos conduzidos para avaliação do ACHEFLAN. Entretanto sua associação a outros fármacos deverá ser avaliada pelo médico. Reações adversas: O USO DE ACHEFLAN NÃO ESTÁ ASSOCIADO A RELATO DE REAÇÕES ADVERSAS. RARAMENTE PODE CAUSAR AUMENTO DA SENSIBILIDADE LOCAL. “ATENÇÃO: ESTE É UM MEDICAMENTO NOVO E, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA ACEITÁVEIS PARA COMERCIALIZAÇÃO, EFEITOS INDESEJÁVEIS E NÃO CONHECIDOS PODEM OCORRER. NESTE CASO, INFORME SEU MÉDICO.” Posologia: aplicação tópica, sobre a pele íntegra, de 8 em 8 horas. A duração do tratamento varia conforme a afecção que se pretende tratar. Nos ensaios clínicos a duração do tratamento variou entre 1 a 2 semanas podendo ser prolongado até 4 semanas. Farmacêutico Responsável: Dr. Wilson R. Farias CRF-SP n. 9555. Documentação Científica e informações adicionais estão à disposição da classe médica, mediante solicitação. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. CPD 2220602 (A) – CR / CPD 2026101 (D) - AER Jornadas SBR Programação científica da Jornada Brasileira de Reumatologia e Jornada do Cone Sul * programação sujeita a alterações Sala Nobre (anexo ao Salão Centenário) Quinta-feira, 6/9 08:00 às 12:00h ATIVIDADES COM GRUPOS DE APOIO Moderador: Dr. Flávio Monteiro de Barros Maciel - SP • Exercício da Sexualidade e o paciente reumático - Maria José de Oliveira Benites - SC Mestre em Educação, Assistente Social e Especialista em sexualidade (40 minutos) • Pilates clínico • Benefícios da reeducação uroginecológica • Indicações de palmilhas ao paciente reumático Elisangela Luciane Bueno - SC - Fisioterapeuta (30 minutos) Joel Roberto Bengui Jr. - SC - Fisioterapeuta (30 minutos) • Terapia da mão • Beatriz Hochheim - SC - Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional (30 minutos) 17:00 às 18:00 Simpósio Abbott - Economia na saúde 20:00 ABERTURA OFICIAL DO EVENTO Conferência de abertura - dr. Fernando Neubarth Presidente da SBR PRÊMIO PEDRO NAVA Auditório Willy Sievert – Quinta-feira, 06/09 13:30 às 15:10 Auditório Heinz Geyer 13:30 às 15:10 CURSO PRÉ-JORNADA Vasculopatias – Parte 1 Presidente: Dra. Solange Toffoli - RS Coordenador: Dr. Jorge Renato Dib - RS • Poliarterite nodosa e síndromes correlatas: Dr. Isídio Calich - SP • Vasculites ANCA-positivo: Dr. Charles Kohem - RS • Síndromes antifosfolipídicas e gestação: Dr. Henrique Luiz Staub - RS • Vasculites de Hipersensibilidade: Dra. Sandra Regina M. Fernandes - SP • Discussão 15:10 - 15:30 COFFEE-BREAK 15:30 às 16:45 REUMATOLOGIA OCUPACIONAL - PARTE 2 Presidente: Dr. José Marques Filho - SP Coordenador: Dr. Jorge Kuromoto - PR Moderador: Dr. Pedro Weingrill - SC • O valor da eletromiografia em doenças ocupacionais - Dr. José Tupinambá • Vasconcelos - PI (20 minutos) • Noções técnicas de perícia médica - Dr. Antonio Techy - PR (20 minutos) • Dificuldades comuns do reumatologista frente à perícia médica - Dr. Pedro • Weingrill - SC (20 minutos) • Discussão interativa (15 minutos) * Cada tópico terá 20 minutos de duração 15:10 às 15:30 COFFEE-BREAK 15:30 às 16:45 Vasculopatias - Parte 2 Presidente: Dra. Thelma Skare - PR Coordenador: Dr. Vander Fernandes - MT • Aspectos imunoinflamatórios da aterosclerose - Dr. Marcus Franck – RS (20 minutos) • Vasculites de grandes vasos - Dr. Mauro Goldfarb - RJ (20 minutos) • Doença de Behçet - Dr. Boris Afonso Cruz - MG (20 minutos) • Discussão (15 minutos) Nº 4 • JUL/SET 2007 CURSO PRÉ-JORNADA Reumatologia Ocupacional e Perícia Médica – Parte 1 Presidente: Dr. João Elias de Moura Jr - SC Coordenador: Dr. Vidal de Souza - SC • O Fenômeno LER/DORT no Brasil - Dr. Milton Helfenstein Jr. – SP (30 minutos) • Fundamentos da Ultra-sonografia dos tecidos moles - Dr. João Eduardo Barile Ascencio - SP (20 minutos) • Patologias da coluna e incapacidade - Dr. Marco Aurélio Goldenfum – RS (20 minutos) • Discussão (30 minutos) Auditório Heinz Geyer - Sexta-feira, 7/9 08:00 às 08:40 Conferência Plenária Presidente: Dr. Fernando Neubarth - RS Coordenador: Dr. Georges Christopoulos - AL Moderador: Prof. Mário Viana de Queiroz - Portugal • Panorama atual dos agentes biológicos nas doenças reumáticas Dr. Morton Scheinberg - SP (30 minutos) • Discussão (10 minutos) 21 Jornadas SBR 08:50 às 09:50 Simpósio Abbott - Artrite Reumatóide Inicial 09:50 às 10:00 COFFEE-BREAK 10:00 às 11:45 Mesa-redonda: Artrite Reumatóide Presidente: Dr. Marco Antonio da Rocha Loures - PR Coordenadora: Dra. Maria Lúcia L. Lopes - RS • Manifestações extra-articulares - Dr. Manoel Barros Bértolo - SP • Infecções em pacientes com AR - Dra. Iêda Maria M. Laurindo - SP • Linfoma e outras neoplasias em pacientes com AR - Dr. Ivânio Alves • Pereira - SC • Osteoporose e erosões ósseas na AR - Dr. Wiliam Chahade - SP • Discussão 12:00 às 13:00 12:00 às 12:05h - Abertura Presidente: Dr. Wiliam Habib Chahade - SP - Mestre e Doutor em Reumatologia pela FMUSP e Diretor do Serviço de Reumatologia do Hospital Servidor Público do Estado de São Paulo. 12:05 às 12:25h - Atualização terapêutica de um verdadeiro formador ósseo Palestrante: Dr. Sebastião Radominski - PR - Professor Adjunto e Chefe de Reumatologia da UFPR e VicePresidente da SOBRAO 12:25 às 12:50h: Caso Clínico: Qual o perfil do paciente Teriparatida? Palestrante: Dr. João Francisco Marques Neto - SP Professor Titular de Reumatologia da UNICAMP e Presidente da SOBRAO * Cada tópico terá 20 minutos de duração 12:00 às 13:00 Simpósio Bristol Dr. Joseph Markenson - EUA 13:30 às 14:30 VISITA AOS PÔSTERES Dr. Mario Newton L. de Azevedo - RJ 14:30 às 15:10 Mini-conferência Presidente: Dr. Adil Samara - SP Coordenador: Dr. Claiton Brenol - RS • Drogas anti-reumáticas e gestação - Dra. Eloisa Bonfá - SP (30 minutos) • Discussão (10 minutos) 15:10 às 15:30 COFFEE-BREAK 15:30 às 16:50 Mesa-redonda Internacional Presidente: Dr. Antonio Carlos Ximenes - GO Coordenadora: Dra. Inês Guimarâes da Silveira - RS • Uso dos DMARDS tradicionais em AR: Terapia combinada vs. monoterapia Dr. Joseph Markenson - EUA (30 minutos) • Novos alvos na terapia imunológica da AR - Dr. Gabriel Panayi - Reino Unido (30 minutos) • Discussão (20 minutos) 17:00 às 18:00 Simpósio Roche - Terapia Anti-Célula B na AR Speaker: Dr. Gabriel Panayi - Reino Unido 18:00 ASSEMBLÉIA SBR 12:50 às 13:00h: Perguntas e Respostas Visita aos Pôsteres Dr. Roberto Bernd - SP Sessão: Caso Clínico Comentado Pelo Professor 13:30 às 14:30 Presidente: Dr. Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro - RJ Apresentador do caso: Dr. Gláucio R. W. de Castro - SC 14:30 às 15:10 (10 minutos) Comentador: Dr. Morton Scheinberg - SP (20 minutos) Discussão (10 minutos) 15:10 às 15:30 COFFEE-BREAK 15:30 às 16:50 Mesa-redonda: Reumatologia Pediátrica Presidente: Dr. Umberto Lopes de Oliveira Filho - RS Coordenadora: Dra. Rejane Leal Araujo - SC Moderadora: Dra. Maria Helena Kiss - SP • Tratamento atual da AIJ - Dra. Maria Odete Hilário - SP • Lúpus Juvenil: Atualização - Dra. Wanda Alves Bastos - SP • Síndromes dolorosas crônicas na infância Dra. Margarida de Fátima • Carvalho - PR • Discussão * Cada tópico terá 20 minutos de duração Auditório Heinz Geyer – Sábado, 8/9 08:00 às 08:30 Conferência Plenária Presidente: Dr. Jaime Baião - SC Coordenador: Dr. Werner Müller - SP Novos auto-anticorpos e sua relevância na prática clínica Dr. Luís Eduardo Coelho Andrade - SP 08:30 às 10:00 Mesa-redonda: Lúpus Eritematoso Sistêmico Presidente: Dr. Luiz Carlos Latorre - SP Coordenadora: Dra. Mara Suzana Pinho - SC Moderador: Dr. João Carlos Brenol - RS • Nefrite lúpica - Qual o papel das novas drogas? Dra. Emilia Sato - SP • Lúpus neuropsiquiátrico, dificuldades diagnósticas e tratamento Dr. José Carlos M. Szajubok - SP • Manifestações hematológicas no lúpus - Dra. Adriana Zimmermann - SC • Discussão Auditório Willy Sievert – Sexta-feira, 7/9 10:00 às 11:45 Mesa-redonda: Aspectos Atuais - S. Sjögren, Esclerose Sistêmica e Miopatias Inflamatórias Presidente: Dra. Claudia Borges - SP Coordenadora: Dra. Madeleine Rose da Silva - SP • Síndrome de Sjögren: O que há de novo - Dr. Roger Levy - RJ • Avanços no tratamento da Esclerose Sistêmica - Dr. Percival Sampaio Barros - SP • Polimiosite vs Distrofias: Investigação e dificuldades diagnóstica Dra. Marilia Barreto Gameiro Silva - PR • Polimiosite/Dermatomiosite: Terapia atual - Dra. Lílian Costallat - SP • Discussão * Cada tópico terá 20 minutos de duração 22 Simpósio Lilly - Diferenciais da Teriparatida no Tratamento da Osteoporose * Cada tópico terá 20 minutos de duração Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia Jornadas SBR 10:00 às 10:30 COFFEE-BREAK 10:30 às 11:40 Mesa-redonda: Osteoporose e Doenças Ósteo-metabólicas Presidente: Dr. João Francisco Marques Neto - SP Coordenadora: Dra. Sonia Cristina Souza Fialho - SC • Hiperparatireoidismo - Dra. Tatiana Tourinho - RS (15 minutos) • Bisfosfonatos revisitados - Dr. Sebastião Radominski - PR (15 minutos) • Doença de Paget - Dr. Roberto Carneiro - PR (15 minutos) • Papel da DO na monitoração do tratamento da osteoporose - Dra. Vera Lúcia Szejnfeld - SP (15 minutos) • Discussão (10 minutos) Simpósio Roche - Novas Evidências do Ibandronato na Redução de Fraturas não-vertebrais Moderador: Dr. Sebastião Radominski - PR 12:00 às 13:00 Palestrante: Dr. Ricardo Machado Xavier - RS Visita aos Pôsteres Dr. Nilzio Antonio da Silva - GO Sessão Interativa: Tratamento Atual da Osteoartrose - Uma Troca de Experiência 13:30 às 14:30 Presidente: Dr. Antônio Carlos Althoff - SC Moderadora: Dra. Maria Amazile Toscano - SC 14:30 às 15:10 15:15 às 15:30 15:30 às 17:00 17:00 às 18:00 Prof. Mário Viana de Queiroz - Portural Prof. Hilton Seda - RJ COFFEE-BREAK Mesa-redonda: Espondiloartropatias - Novos Paradígmas Presidente: Dr. Nocy Leite - RJ Coordenador: Dr. Célio Roberto Gonçalves - SP • Artrite psoriásica - Dra. Rina Dalva Giorgi - SP (20 minutos) • Espondilite anquilosante - Dr. Valderilio Azevedo - PR (20 minutos) • Atualização do Consenso Brasileiro da SBR nas Espondiloartropatias Dr. Mauro Keiserman - RS (20 minutos) • Discussão (10 minutos) 17:00 às 18:00 SIMPÓSIO MANTECORP 10:30 às 11:40 Mesa-redonda: Escores de Monitorização e Aspectos Nutricionais nas Doenças Reumáticas Presidente: Dr. David Titton - PR Coordenador: Dr. Fernando de Mello Vianna - SC • Artrite Reumatóide - Dr. Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro - RJ (20 minutos) • Lúpus Eritematoso Sistêmico - Dr. Eduardo F. Borba Neto - SP (20 minutos) • Aspectos nutricionais na Artrite Idiopática Juvenil - Dr. Ricardo Xavier - RS (20 minutos) • Discussão ( 10 minutos) 12:00 às 13:00 Simpósio Wyeth 13:30 às 14:30 Visita aos Pôsteres Dr. César Baaklini - SP 14:30 às 15:10 Mesa Redonda: Dor Crônica/fibromialgia: Novas Opções Terapêuticas Presidente: Dr. Flamarion Gomes Dutra - RJ Coordenador: Dr. Andreas Funke - PR Moderador: Dr. Marcelo Cruz Rezende - MS • Tratamento farmacológico - Dr. Eduardo Paiva - PR (15 minutos) • Tratamento não farmacológico - Dr. José Eduardo Martinez - SP (15 minutos) 15:10 às 15:30 COFFEE-BREAK 15:30 às 17:00 Mesa-redonda: Reumatismos de Partes Moles Presidente: Dr. Aécio Soares Brito - RS Coordenador: Dr. Williams Willrich - SC • Diagnóstico do pé doloroso - (20 minutos) • Síndrome do impacto: Tratamento clínico vs cirúrgico - Dr. Jamil Natour - SP (20 minutos) • Desafio diagnóstico das patologias de quadril - Dra. Sônia Alvarenga Anti - SP (20 minutos) • Discussão (10 minutos) A charge do Plínio: Enquanto isso em Blumenau... Auditório Willy Sievert – Sábado, 8/9 08:00 às 08:30 Mini-conferência Resistência natural e auto-imunidade - Dr. Francisco Airton da Rocha - SP 08:30 às 10:00 Mesa-redonda: Patologias da Coluna Vertebral Presidente: Dr. Carlos Appel da Silva - RS Coordenador: Dr. Henrique Josef - SP Moderador: Dr. Adil Samara - SP • Ciática - Tratamento invasivo vs conservador - Dr. Silvio Figueira Antonio - SP (20 minutos) • Estenose de canal - Dr. Acir Rachid Filho - PR (20 minutos) • Síndrome pós-cirurgia lombar - Dr. Ari Radu Halpern - SP (20 minutos) • Discussão (20 minutos) 10:10 às 10:30 COFFEE-BREAK Nº 4 • JUL/SET 2007 23 Eventos Em dezembro: Encontro Rio-São Paulo A Sociedade Paulista de Reumatologia, que realizará a última jornada oficial da SBR neste ano de 2007, o XVII Encontro Rio-São Paulo, na capital paulista nos dias 6 a 8 de dezembro já confirmou, conforme informação do colega Ari Stiel Radu Halpern, os convidados estrangeiros Edward Keystone, Yeohuda Shoenfeld e Cornélia Weiand. Os temas básicos do evento serão: auto-imunidade, lúpus eritematoso sistêmico, reumatismo de partes moles, aterosclerose e inflamação, osteoartrite, reumatologia pediátrica, espondiloartropatias, osteoporose, doenças da coluna, inflamação, novas terapias em reumatologia. Haverá também sessão de temas livres. Agenda EVENTOS NACIONAIS EVENTOS INTERNACIONAIS XVI Jornada Cone-Sul/XIX Jornada Brasileira de Reumatologia X Congresso Internacional do Cone-Sul 6 a 8 de setembro de 2007 Blumenau-SC 13 a 15 de setembro de 2007 Buenos Aires, Argentina XVII Encontro Rio-São Paulo de Reumatologia 29º Encontro da American Society for Bone and Mineral Research 6 a 8 de dezembro de 2007 São Paulo-SP 16 a 20 de setembro de 2007 Honolulu, Havaí, Estados Unidos XVII Congresso Brasileiro de Reumatologia 71o Congresso Americano de Reumatologia (ACR) 17 a 20 de setembro de 2008 Maceió-AL 6 a 11 de novembro de 2007 Boston, Estados Unidos 72o Congresso Americano de Reumatologia (ACR) 24 a 29 de outubro de 2008 San Francisco, Estados Unidos