do PDF - Sociedade Brasileira de Reumatologia

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Sociedade Brasileira de
ABR/JUN 2008
N o 3 ANO XXXII
Reumatologia
SBR:
REALIZAÇÕES EM DEFESA DA
ESPECIALIDADE
Benefício ao associado
Seguro de vida em grupo, em parceria com
o Unibanco-AIG, é iniciativa inédita
AMB reconhece
procedimentos de atuação
do reumatologista
Terapia imunobiológica passa
a ser reconhecida
REUMATISMO É
COISA SÉRIA
Campanha de valorização
institucional amplia
reconhecimento da
especialidade e divulga
conceitos à população
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Palavra do Presidente
Prezados amigos,
Estamos vivendo o último quartel da gestão. E trabalhando.
É com grande satisfação que vemos muitas de nossas
metas resultarem ações e, melhor, obter a aprovação
de muitos colegas.
Desde o início, afirmamos que o objetivo maior
deveria ser o de ser ex. Esforçar-se para fazer o melhor possível, ter
humildade para reconhecer as limitações e sabedoria para compreender que tudo passa e o mais importante é o que restará, na avaliação
e no legado que pudermos deixar.
Isso vale para a vida.
De tudo, no entanto, pessoalmente ficará a imensa riqueza de
ter feito novos amigos, de conhecer melhor muitos e valiosos colegas que nos têm procurado, via e-mail ou contatos pessoais, em
jornadas e eventos, para ajudar-nos com suas críticas, sugestões, que
contribuem imensamente com tudo o que realizamos.
Também não poderei jamais agradecer suficientemente uma diretoria executiva que desde sempre compreendeu que era necessário,
para crescermos juntos, seguir uma linha de conduta, na afinidade
de atos e preceitos.
Mas a gestão não termina aí.
O Boletim apresenta algumas novidades.
Desde 1o de maio os sócios da SBR contam com um seguro de
vida em grupo. Uma inédita iniciativa que deverá ser reavaliada e,
certamente, melhorada, mas que nos parece, mais do que um simples benefício, um gesto de valorização do associado.
No dia 4 de julho, conforme também relatado, conquistamos
um importante avanço, junto à AMB, no reconhecimento de novos
procedimentos, também uma demarcação de nossa atuação profissional, que há muito nos mobilizava.
No dia 15 de julho, aniversário da SBR, acontecerá o lançamento da Campanha “Reumatismo é coisa séria – O primeiro passo
para o tratamento adequado é a informação segura”, sempre direcionando ao nosso endereço na Internet (e aqui agradeço a todos
que estão também nos ajudando a melhorá-lo).
Outros fatos relevantes também podem ser conhecidos nestas
páginas, parcerias, avanços na representatividade do Brasil no exterior, a construção de nosso registro.
Tudo em processo, tudo na consciência de que sempre seremos
um elo, que a SBR que todos nós queremos deverá continuar aprimorando-se, crescendo, sendo mais e mais respeitada.
Eu tenho certeza que só iremos melhorar.
Sumário
Valorização do associado . . . . . . . . . . 3
Seguro de vida em grupo
Campanha de divulgação . . . . . . . . . 4
Reumatismo é coisa séria
AMB/CBHPM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Terapia biológica reconhecida
O Espaço da Crônica . . . . . . . . . . . .12
A Foto e o Fato . . . . . . . . . . . . . . . . .13
O BIOBADABRASIL . . .15
Epidemiologia
Congresso Brasileiro . .23
XXVII Congresso Brasileiro de
Reumatologia
Expediente
DIRETORIA EXECUTIVA SBR
(BIÊNIO 2006-2008)
Presidente
Fernando Neubarth
Secretária-geral
Maria Amazile Ferreira Toscano
Primeira-secretária
Solange Maria Toffoli
Segunda-secretária
Adelma Mortari Wolff
Tesoureiro
Roberto Calil
BOLETIM SBR
Coordenação editorial
Diretoria Executiva
Diretor científico
Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro
Conselho editorial
Georges Basile Christopoulos
João Manuel Cardoso Martins
Maria Luiza R. Andrade Machado
Plínio José do Amaral
Wilson Francisco Lapa
Presidente eleita
Iêda Maria Magalhães Laurindo
Jornalista responsável
Angela Helena Viel (MTB 3022-PR)
Vice-tesoureiro
João Luiz Amadori Holtz
Av. Vereador José Diniz, 3.300, 15o andar, Campo Belo
04604-006 – São Paulo, SP. Fone: 11 3093-3300
Um grande abraço a todos.
Fernando Neubarth
Presidente da SBR
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www.segmentofarma.com.br • [email protected]
Diretor-geral: Idelcio D. Patricio Diretor executivo: Jorge Rangel
Diretor administrativo-financeiro: Antonio Carlos Alves Dias Assistente comercial: Karina Cardoso
Editor de arte: Maurício Domingues Jornalista responsável: Angela Helena Viel (MTB 3022-PR)
Coordenador-geral: Alexandre Costa Diagramador: Miguel Simon
Revisão: Renata Del Nero Projeto gráfico: Eduardo Magno
Produtores gráficos: Fabio Rangel e Tiago Manga Cód. da publicação: 6892.07.08
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Valorização do Associado
Seguro de vida em
grupo: benefício ao
associado SBR
Em newsletter, encaminhada no dia 17 de maio de 2008,
o presidente Fernando Neubarth apresentou um novo e
inédito benefício aos associados da Sociedade Brasileira
de Reumatologia, a contratação de um seguro de vida em
grupo.
O contrato com a UNIBANCO AIG Seguros & Previdência prevê a cobertura de 20 mil reais por morte
acidental e 20 mil reais por invalidez permanente total
ou parcial por acidente, além da assistência funeral de 3
mil reais.
As taxas mensais serão pagas pela SBR, em benefício
aos associados em dia com suas obrigações, e não haverá
nenhum impacto em relação ao valor da anuidade prevista no Estatuto. O contrato tem a validade de um ano e
já está em vigor, em caráter retroativo, desde o dia 1o de
maio, Dia do Trabalhador.
Estiveram presentes no momento de assinatura do
contrato, os colegas Roberto Calil – tesoureiro da SBR
– e Jorge Renato Dib – assessor de comunicação social.
A documentação do processo estará acessível brevemente
no site, para ciência de todas as condições da apólice, com
o respeito da transparência que todos merecem.
Segundo palavras do presidente Neubarth: “Sempre entendemos que uma entidade precisa prestar mais e melhores
serviços e consideramos esta uma grande notícia a compartilhar. Sabemos que para alguns este benefício pode parecer
irrisório, mas ele foi feito pensando na igualdade de condições
para todos os associados. E obviamente o nosso maior desejo é que ninguém entre nós necessite jamais um auxílio por
alguma dessas razões previstas na apólice. Mas, assim como
as gestões de diretoria de uma sociedade tem seu início e seu
fim, a vida tem seus ciclos e é preciso prever o indesejável.
O mais humilde, sendo sábio, reconhece os invernos após os
outonos, após os verões, após as primaveras... Nas palavras do
Rei Salomão: Não te jacte de coisa que hás de fazer no dia de
amanhã, pois não sabes o que se dará no dia seguinte”.
Foi grande a receptividade dos associados, que atendendo à solicitação encaminharam os dados para complementação do cadastro junto à secretaria da SBR (sbre@terra.
com.br), informando CPF e data de nascimento.
Calil, Neubarth e Dib, com a representante da Unibanco AIG, Sra. Deise Espíndola, na contratação do seguro de vida em grupo para os
associados da SBR.
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Divulgação SBR
Campanha no aniversário da SBR
No dia 29 de maio, a diretoria executiva reuniu todos os
presidentes de nossas regionais para apresentar uma campanha de valorização institucional da SBR com base no
conceito de que a informação segura é o primeiro passo
para um tratamento adequado. Com o apoio da Abbott
foi realizado um treinamento de mídia, com o respeitado
jornalista e apresentador Carlos Nascimento, com dicas
práticas e orientações, importantes ensinamentos e exercícios de entrevistas simuladas.
A campanha, nas palavras do presidente da SBR, Fernando Neubarth, vem na esteira de outras que buscaram
melhor divulgar a reumatologia brasileira, notadamente
nas gestões Ximenes e Radominski. “A continuidade de
ações prestando informações, esclarecendo a população
com responsabilidade, orientando-a na busca de um bom
tratamento é também um dever social de qualquer associação médica”. O mote da campanha é “reumatismo é
coisa séria” e todas as ações remetem para “o primeiro passo para o tratamento adequado é a informação correta”.
Canalizar a busca da informação no endereço eletrônico da sociedade é o caminho que se pretende. É em
www.reumatologia.com.br que pacientes, o público leigo
em geral, jornalistas ou simples curiosos poderão obter
mais informações sobre nossas principais doenças e onde
encontrar serviços e o reumatologista mais próximo. Uma
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campanha verdadeiramente institucional, não só de divulgação de conceitos, mas associando o conhecimento
sobre “reumatismo” e “reumatologia”, sempre com o aval
da SBR.
E com base na simplicidade, no “menos é mais”, não
se pretende que toda a informação possa ser conhecida,
mas ensina-se a buscá-la onde seja séria e verdadeira.
Todas as regionais, por meio de suas diretorias executivas, receberão kits constituídos por material de divulgação e uma peça publicitária com narração gravada
para veiculação em rádios. O que se pretende é que, em
cada Estado do País, as regionais se mobilizem, e também cada colega individualmente, buscando o auxílio
da imprensa local, muitas vezes um paciente com acesso
à mídia, algum jornalista amigo e/ou paciente etc. Cada
reumatologista receberá também material impresso para
distribuição em seu consultório, adesivos para colocar
no automóvel, folders, cartazes e, na medida do possível,
ações locais serão promovidas com auxílio de assessorias de imprensa, sempre com a participação conjunta
da regional.
O início da campanha marca o dia 15 de julho de
2008, quando a Sociedade Brasileira de Reumatologia
completará seu 59º aniversário e será um brinde às comemorações do 60º ano de fundação que ora se inicia.
Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia
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Divulgação SBR
Reumatismo é coisa séria.
E pode chegar com uma
simples dor nas juntas,
em qualquer idade.
O diagnóstico precoce e
o tratamento correto podem
evitar a incapacidade física.
Se você sentir dor e inchaço persistentes nas juntas,
procure um reumatologista.
Acesse www.reumatologia.com.br
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Associação Médica Brasileira
Conquista SBR: terapia imunobiológica agora é
procedimento reconhecido pela AMB e convênios
Em reunião na sede da Associação Médica Brasileira
(AMB), no dia 4 de julho de 2008, coordenada pelo presidente da Câmara Técnica da CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos), Dr. Amílcar Martins Giron, com a participação de representantes da
CFM, FENAM, UNIDAS, UNIMED e FENASAÚDE,
estiveram presentes, em defesa da SBR, dois de nossos representantes na AMB, Eduardo de Souza Meirelles e Moacyr Roberto Cuce Nobre, a secretária-geral, Maria Amazile Ferreira Toscano, e o presidente, Fernando Neubarth.
Inicialmente, Eduardo de Souza Meirelles fez a
descrição dos procedimentos e demonstrou detalhadamente as razões de nossa solicitação e, logo a seguir, o
presidente Fernando Neubarth argumentou que, como
dirigente de uma sociedade médica de especialidade,
entendia não admissível continuar na situação de, para
se efetuar um procedimento já reconhecido como sendo
da prática do reumatologista, fosse sugerido utilizar-se
de um código inadequado ou não receber pelo trabalho
efetivamente prestado.
A AMB entendeu esse argumento e foi receptiva à
solicitação.
E conseguiu-se um importante avanço:
Agora em Procedimentos clínicos ambulatoriais e em
Procedimentos clínicos hospitalares, contaremos com o
item PULSOTERAPIA INTRAVENOSA/TERAPIA
IMUNOBIOLÓGICA, com porte 4 C (R$ 148,00), por
sessão, com assistência do médico.
Como se trata de Resolução Normativa deverá ser respeitada pelas fontes pagadoras tão logo se publique.
Outros códigos de procedimentos, realizados por alguns colegas, como artroscopia para diagnóstico com ou
sem biópsia sinovial, com portes diferenciados na dependência da articulação acometida, também podem ser
utilizados. E exames ecográficos do sistema musculoesquelético, que dependem ainda de habilitação do profissional, é um fato que em breve deve se concretizar.
SBR com força na AMB – Amazile, Neubarth, o presidente da Comissão da CBHPM, Amílcar Martins Giron, Moacyr e Meirelles.
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Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia
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Saúde Pública
Lúpus juvenil de destaque
Estudos sobre lúpus juvenil em publicações internacionais dividem destaque com a SBR.
Dois trabalhos multicêntricos coordenados pelo
presidente da Comissão de Reumatologia Pediátrica,
Clovis Artur Almeida da Silva, foram publicados recentemente no The Journal of Rheumatology (Pregnancy
Outcome in Juvenile Systemic Lupus Erythematosus: A
Brazilian Multicenter Cohort Study. 2008;35:6) e na
revista Lupus (Risk factors for amenorrhea in Juvenile
Systemic Lupus Erythematosus (JSLE): a Brazilian multicentre cohort study. 2007;16:531-6). Os estudos, que
já haviam sido apresentados nos congressos do American College, em Washington e Boston, EUA, incluíram 12 serviços brasileiros de reumatologia pediátrica
em quatro Estados (SP, RJ, MG e BA) e é importante
destacar que em ambos consta um agradecimento especial à Sociedade Brasileira de Reumatologia. A SBR
agradece pela divulgação institucional e parabeniza os
colegas Clovis e seus colaboradores.
I Encontro de
Reumatologia
Pediátrica
da SBR: uma
iniciativa que
veio para ficar
Foi com abnegação e entusiasmo que a Comissão de
Reumatologia Pediátrica, na pessoa de seu coordenador Clóvis Artur Almeida da Silva, aceitou a proposta-desafio do presidente da SBR, Fernando Neubarth,
ainda no início da gestão, no sentido de marcar o
Congresso Brasileiro de Maceió, organizando não apenas uma mesa com temas de reumatologia pediátrica,
mas um I Encontro de Reumatologia Pediátrica da
SBR. Com todo o apoio da comissão organizadora do
CBR 2008, coordenada por Georges Christopoulos e
da Diretoria Executiva da SBR, o encontro já é uma
realidade e está fadado ao sucesso.
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SBR em campanha
para erradicação da
febre reumática
Por iniciativa da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a SBR,
em conjunto ainda com a Sociedade Brasileira de Pediatria,
participará ativamente de uma Campanha Nacional para
Erradicação da Febre Reumática no Brasil. O presidente da
Sociedade Brasileira de Reumatologia, Fernando Neubarth, acompanhado da colega Maria Odete Hilário, participou de reunião realizada em 28 de abril de 2008, na sede
da SBC, em São Paulo, onde foram apresentados dados
que demonstram a necessidade de retomarmos os cuidados com a divulgação de esclarecimentos, em função do
crescimento da prevalência desta que é uma doença perfeitamente controlável, como bem mostram experiências no
passado. Os trabalhos prevêem a elaboração de Diretrizes
na Prevenção e Tratamento da Febre Reumática, com atualização de protocolos já elaborados.
Representando os reumatologistas brasileiros, contribuirão nas discussões e no planejamento, além de Maria
Odete, as colegas Helenice Gonçalves e Maria Helena Kiss.
A reunião, e todo o andamento do processo da campanha,
contou e contará com a participação de integrantes do Ministério da Saúde. O lançamento oficial está previsto para
o dia 7 de setembro de 2008, na abertura do Congresso
Brasileiro de Cardiologia, em Curitiba, PR, e terá também
atividades em nosso Congresso Brasileiro, em Maceió, durante o I Encontro de Reumatologia Pediátrica da SBR.
União de Sociedades e Ministério da Saúde na luta para erradicação
da febre reumática.
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Eficácia mais rápida e sustentada1-4
Maior inibição da progressão radiográfica2,3,5
O único biológico para AR que evidenciou
remissão clínica livre de droga4,6
Comodidade posológica: apenas 6-8
aplicações anuais7
de pacientes tratados
Julho/2008
Mais de
no mundo8
REFERÊNCIAS: 1-) Maini R, et al. Infliximab (chimeric anti-tumour necrosis factor alpha monoclonal antibody) versus placebo in rheumatoid arthritis patients receiving concomitant methotrexate: a randomised phase III trial. ATTRACT Study Group. Lancet. 1999; 354(9194): 1932-9. 2-) St Clair EW, et al. The relationship of serum infliximab concentrations to clinical improvement in rheumatoid arthritis: results from
ATTRACT, a multicenter, randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Arthritis Rheum. 2002;46(6):1451-9. 3-) Maini RN, et al. Sustained improvement over two years in physical function, structural damage,and signs and symptoms among patients with rheumatoid arthritis treated with infliximab and methotrexate. Arthritis Rheum. 2004; 50(4):1051 -65. 4-) Van Der Kooij SM, et al. Remission induction in
early rheumatoid arthritis (RA) with initial infliximab (IFX) and methotrexate (MTX) therapy: The disease course after IFX discontinuation in the best trial. ARTHRITIS AND RHEUMATISM 2006, 54(9,Suppl): S302-3. [ACR 2006 P658]. 5-) Antoni CE, et al. Two-Year Efficacy and Safety of Infliximab Treatment in Patients with Active Psoriatic Arthritis: Findings of the Infliximab Multinational Psoriatic Arthritis Controlled
Trial (IMPACT). J Rheumatol. 2008;35(5):869-876. 6-) Van der Kooij, et al. Remission induction in early rheumatoid arthritis with initial infliximab and methotrexate therapy: 4-year follow-up data of the disease course after infliximab discontinuation in the best trial. Ann Rheum Dis 2007;66(Suppl II):192. [Eular 2007, THU0215]. 7-) Bula do produto Remicade. 8-) Centocor. Remicade® becomes first anti-tnf biologic
therapy to treat one million patients worldwide. PRNewswire. Nov 2007. Disponível em: <http://www.prnewswire.com/cgi-bin/stories.pl?ACCT=104&STORY=/www/story/11-06-2007/0004698728&EDATE=> Acesso em 23 jan 2008.
REMICADE® (infliximabe 100 mg). INDICAÇÕES: Artrite Reumatóide: redução de sinais e sintomas; prevenção de lesão articular estrutural e melhora do desempenho físico em pacientes com doença ativa já tratados com metotrexato e em pacientes com doença ativa de moderada a grave ainda não tratados com metotrexato (tratamento de 1ª linha). Espondilite Anquilosante: redução dos sinais e sintomas
e melhora da função física em pacientes com doença ativa. Doença de Crohn: tratamento da doença de Crohn de moderada à grave para redução de sinais e sintomas, indução e manutenção da remissão clínica; indução da cicatrização da mucosa e melhora da qualidade de vida em pacientes com resposta inadequada às terapias convencionais. REMICADE permite a redução ou suspensão do uso de corticosteróides
pelos pacientes. Doença de Crohn Fistulizante: redução no número de fístulas enterocutâneas com drenagem e fístula retovaginal; e manutenção da cicatrização da fístula; redução dos sinais e sintomas; melhora a qualidade de vida. Artrite psoriática: redução dos sinais e sintomas nos pacientes com artrite psoriática ativa que tiveram resposta inadequada as drogas modificadoras da doença (DMARDs),
melhora da função física; redução da psoríase medida por PASI (um indicador que combina a avaliação da extensão da área corpórea afetada e da gravidade da doença); em pacientes com artrite psoriática ativa. Psoríase: redução dos sinais e sintomas da psoríase; melhora da qualidade de vida; em pacientes com psoríase de moderada a grave, para aqueles que a fototerapia ou tratamento sistêmico convencional
foram inadequados ou impróprios. Colite ou Retocolite ulcerativa: redução dos sinais e sintomas; indução e manutenção da resposta e remissão clínica; indução da cicatrização da mucosa; redução ou descontinuação do uso de corticosteróides, redução da hospitalização e melhora na qualidade de vida em pacientes com colite ou retocolite ulcerativa ativa com resposta inadequada aos tratamentos convencionais.
CONTRA-INDICAÇÕES: Em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente do produto ou a proteínas murinas; infecções graves, como tuberculose, sepse, abcessos e infecções oportunistas ou insuficiência cardíaca moderada ou grave. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: REMICADE pode estar associado a efeitos agudos de infusão e a reação de hipersensibilidade tardia. Todos os pacientes
recebendo REMICADE devem ser observados durante, pelo menos, 1 a 2 horas após a infusão. Se ocorrerem reações agudas, a infusão deverá ser interrompida imediatamente. Alguns destes efeitos podem ser descritos como anafilaxia. Medicamentos, equipamentos para suporte respiratório e outros materiais apropriados para o tratamento destes efeitos devem estar disponíveis para uso imediato. Anticorpos
contra o infliximabe podem se desenvolver em alguns pacientes (associado com um aumento na frequência de reações de infusão) e provocar reações alérgicas graves. Uma pequena proporção destas reações foram reações alérgicas sérias. Em pacientes com doença de Crohn, uma associação entre o desenvolvimento de anticorpos contra infliximabe e uma redução da duração da resposta também foi observada.
Pacientes que não estão recebendo imunossupressores, durante o tratamento com REMICADE (infliximabe), estão sob maior risco potencial para desenvolvimento destes anticorpos e aumento na freqüência de reações de infusão. Estes anticorpos nem sempre podem ser detectados em amostras de soro. Se ocorrerem reações graves, tratamento sintomático deve ser introduzido e não deverão ser administradas
infusões de REMICADE (infliximabe) posteriormente. Pacientes tratados incicialmente com Remicade que abandonaram o tratamento por um período de 2 a 4 anos, ao serem retratados apresentaram reação de hipersensibilidade tardia em um número significativo de pacientes (25% em um único ensaio clínico). Sinais e sintomas incluíram mialgia e/ou artralgia com febre e/ou erupção cutânea, no período de 12
dias após o novo tratamento. Alguns pacientes também apresentaram prurido, edema facial, edema de mãos ou lábios, disfagia, urticária, dor de garganta e/ou cefaléia. Aconselha-se que os pacientes procurem imediatamente o atendimento médico, se apresentarem qualquer evento adverso tardio após infusões com Remicade. Deve-se tomar cuidado quando REMICADE for utilizado por pacientes com infecção
crônica ou com histórico de infecção recorrente. Não devem iniciar a terapia com Remicade até que os sinais de infeccções sejam totalmente excluídos. O tratamento com REMICADE (infliximabe) deverá ser interrompido se o paciente desenvolver infecção grave ou sepse. Como a eliminação de REMICADE (infliximabe) pode levar até 6 meses, é importante o acompanhamento cuidadoso do paciente nesse período.
Infecções oportunistas, incluindo tuberculose e outras infecções como sepse, têm sido relatadas em pacientes tratados com o infliximabe. O infliximabe e outros agentes que inibem o TNFa têm sido associados com casos raros de neurite óptica, convulsões e início ou exacerbação dos sintomas clínicos e/ou evidência radiográfica de doenças desmielinizantes, incluindo esclerose múltipla. Pacientes que serão
submetidos à cirurgia durante o tratamento com REMICADE devem ser cuidadosamente monitorados quanto a infecções. Cuidados apropriados devem ser tomados. Não é recomendada a administração concomitante com anakinra. Não é recomendado o uso concomitante de vacinas vivas. REMICADE deve ser usado com precaução em pacientes com insuficiência cardíaca leve. Se o paciente desenvolver sintomas
sugestivos de síndrome tipo lúpus e for positivo para anticorpos anti-DNA dupla-hélice, o tratamento com REMICADE deverá ser descontinuado. Pacientes com doença de Crohn ou artrite reumatóide, particularmente pacientes com a doença altamente ativa e/ou exposição à terapia imunossupressora crônica, podem ter maior risco de desenvolvimento de linfoma do que a população geral. O papel potencial da
terapia de bloqueador com TNF, no desenvolvimento de malignidades, não é conhecido, assim; precaução adicional deve ser exercida considerando o tratamento com REMICADE nestes pacientes. Uso durante a gravidez e a lactação: Não se sabe se REMICADE pode provocar comprometimento fetal quando administrado a gestantes ou se afeta a capacidade reprodutiva, bem como no período de amamentação.
Por este motivo, recomenda-se que as medidas contraceptivas sejam mantidas, durante pelo menos 6 meses após sua última infusão e em pacientes sob amamentação, a interrupção do tratamento com Remicade por seis meses deve ser avaliada e decidida por um médico. Pacientes idosos: Não foram observadas diferenças importantes na farmacocinética de REMICADE em pacientes idosos (65 a 80 anos)
com artrite reumatóide. A farmacocinética de REMICADE em pacientes idosos com doença de Crohn não foi estudada. Não foram realizados estudos em pacientes com doença hepática ou renal. Pacientes pediátricos: A segurança e a eficácia em pacientes com artrite reumatóide juvenil ou pacientes pediátricos com doença de Crohn não estão estabelecidas. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Em pacientes
com doença de Crohn e artrite reumatóide foi demonstrado que a formação de anticorpos contra o infliximabe é reduzida quando administrado concomitantemente ao metotrexato ou outros imunomoduladores. REAÇÕES ADVERSAS: As reações adversas mais comumente relatadas referem-se à infusão. As causas mais comuns para a interrupção do tratamento foram: dispnéia, urticária e cefaléia. Outras reações
adversas, sendo a maioria de intensidade leve a moderada, foram: rubor, cefaléia, vertigem/tontura, náuseas, diarréia, dor abdominal, dispepsia, função hepática alterada, infecções de vias aéreas superiores e inferiores, dispnéia, sinusite, infecção viral, febre, erupção cutânea, prurido, urticária, aumento da sudorese, pele seca, dor torácica, transaminase hepática elevada e reações do tipo doença do soro. Os
efeitos adversos sérios mais comuns, nos relatos espontâneos pós-comercialização, foram infecções. POSOLOGIA: REMICADE destina-se ao uso intravenoso em adultos. O tratamento com REMICADE deve ser administrado sob supervisão de equipe especializada no diagnóstico e tratamento de artrite reumatóide, espondilite anquilosante, doenças inflamatórias intestinais, artrite psoriática e psoríase. Artrite
reumatóide: Infusão intravenosa de 3 mg/kg durante um período de 2 horas, nas semanas 0, 2 e 6 e, a partir de então, a cada 8 semanas. A dose pode ser aumentada, a critério médico, para até 10 mg/kg, se necessário. Recomenda-se a administração de REMICADE em combinação com o metotrexato. Doença de Crohn moderada a grave, Doença de Crohn fistulizante,Espondilite anquilosante, Artrite
Psoriática e Psoríase: Infusão intravenosa de 5 mg/Kg, por um período mínimo de 2 horas, nas semanas 0, 2 e 6, e, a partir de então, em intervalos de até 8 semanas. Doença de Crohn moderada a grave: Para pacientes que apresentem resposta incompleta durante o tratamento de manutenção, deve-se considerar, a critério médico, o ajuste da dose para até 10 mg/kg, se necessário. Existem dados limitados
em relação a intervalos de dose superiores a 16 semanas. Doença de Crohn fistulizante: Se o paciente não responder após as três primeiras doses não se deve instituir tratamento adicional com infliximabe em intervalos de 8 semanas. Na doença de Crohn, a experiência com readministração em caso de reaparecimento de sinais e sintomas da doença é limitada e não há dados comparativos a respeito do risco/
beneficio das estratégias alternativas para o tratamento continuado. Na artrite reumatóide, doença de Crohn e colite ou retocolite ulcerativa, a dose pode ser aumentada, a critério médico, para até 10 mg/ kg, se necessário. Para Readministração consulte a bula completa do produto. Mais informações à disposição da classe médica no departamento científico da Mantecorp. MS 1.0093.0208 VENDA SOB
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Notícias/Regionais
SRRJ completa
cinquentenário
Comissão de
Osteoartrite
Sob a presidência de Roger A. Levy, a Sociedade de
Reumatologia do Rio de Janeiro completa 50 anos. No
dia 24 de julho, haverá uma homenagem aos ex-presidentes e o lançamento de um livro contando a história
desta nossa importante regional, que em muitos aspectos confunde-se com a história da Sociedade Brasileira
de Reumatologia.
Em reunião realizada no dia 5 de julho, em Salvador, a Comissão de Osteoartrite da SBR, coordenada pelo colega Ibsen Bellini Coimbra, discutiu a
adaptação para o Brasil dos Guidelines do OARSI.
Segundo o Dr. Ibsen, esta conduta tem sido adotada em outros países da América Latina, segundo sugestões da PANLAR. O evento contou com
convidados de outras especialidades. Em breve, a
Comissão estará divulgando mais detalhes e os resultados que servirão de base para atualização do
Consenso de OA. O apoio institucional para a atividade foi da Zambon.
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Roger Levy no ACR 2007
08.07.08
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Sucesso no evento
do Einstein
O “Curso sobre inovações terapêuticas no tratamento
da artrite reumatóide: inibidores de co-estimulação”,
que foi realizado no Hospital Albert Einstein, no dia
26 de abril, sob coordenação de Morton Scheinberg,
foi um sucesso. Contando com o apoio da Sociedade Paulista e Sociedade Brasileira de Reumatologia, a
abertura contou com a palavra do diretor do hospital,
Cláudio Lotterman, e dos presidentes da SBR e da
regional paulista, Fernando Neubarth e José Carlos
Szajubok. Na foto, os colegas Marco Antonio Rocha
Loures (que presidirá a Jornada Cone Sul Brasileira
– Londrina-PR – 3 a 5 de setembro de 2009), Daniel
Furst (que também esteve no evento de esclerose sistêmica dias antes, em Campinas), o anfitrião Morton
Scheinberg e Michael Weisman.
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Notícias
Entidades médicas discutem futuro do ensino médico
A Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (FMUSP) promoveram, em 4
de abril, o Simpósio “O Futuro das Escolas Médicas no
Brasil”. O objetivo foi debater e tomar uma posição quanto
à formação médica, atualmente em grave crise. Abertura
indiscriminada de cursos de medicina de má qualidade,
falta de vagas nos programas de residência, banalização dos
vestibulares e ausência de fiscalização por parte das autoridades competentes causam prejuízo à prática diária da medicina e põem em risco a saúde dos cidadãos.
O Simpósio aconteceu no teatro da FMUSP, em São
Paulo, com a presença de importantes nomes da medicina brasileira, lideranças e representantes das principais
entidades médicas. Dos diversos debates ao longo da
programação participaram: José Luiz Gomes do Amaral,
presidente da AMB; Eleuses Paiva, ex-presidente da entidade; Edson de Oliveira Andrade, presidente do CFM;
Marcos Boulos, diretor da FMUSP; Giovanni Cerri, exdiretor da FMUSP; Milton de Arruda Martins, presidente da Associação Brasileira de Educação Médica; Geraldo
Brasileiro Filho, ex-diretor da Faculdade de Medicina da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Ana Estela Haddad, diretora de gestão da Educação na Saúde;
Abib Salim Cury, presidente da Associação Nacional das
Universidades Particulares; Alair de Almeida, presidente
da Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de
Ensino; Arlindo Chinaglia, presidente da Câmara dos
Deputados; os deputados federais Rafael Guerra, Darcisio Perondi, Átila Lira e José Aristodemo Pinotti; o senador Tião Viana e os ministros da Saúde, José Gomes
Temporão, e da Educação, Fernando Haddad.
Durante o encontro foram discutidas a atual conjuntura e a regulamentação de escolas médicas no Brasil. De
acordo com o presidente da AMB, alguns requisitos são
básicos para uma faculdade qualificada, como oferta de
vagas de residência médica, unidades de internação, ambulatoriais e de emergência, centros cirúrgico e obstétrico
e, sobretudo, corpo docente qualificado na área médica.
“Impedir a criação de novos cursos de medicina que
não atendam a critérios mínimos de qualidade considerados é uma das medidas para garantir uma formação de
qualidade no país”, disse o presidente da AMB.
A residência médica, forma de especialização por meio
da prática clínica, também foi debatida. A ampliação do
conhecimento médico nas últimas décadas exige correspondente aumento no conteúdo e extensão dos programas de residência.
“É necessário rever a distribuição dos médicos ao redor
do País, bem como das vagas para a residência. Muitas vezes, no entanto, são propostas reducionistas e manifestações de conceitos ultrapassados”.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia, por meio
de sua Comissão de Ensino e Educação Continuada,
coordenada pela colega Rina D. N. Giorgi, com o apoio
do Fundo de Auxílio à Pesquisa e Ensino em Reumatologia, presidido pelo professor Wiliam Chahade, promoveu encontro, conforme noticiado pelo Boletim, e
elabora uma atualização de programa de requisitos para
o ensino da reumatologia na graduação e em cursos de
especialização e residência médica com o intuito de contribuir com a nossa parte nesta importante discussão.
Osteoporose: Brasil na diretoria do IOF
Rubem Lederman.
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Após quatro anos, nova eleição no board da International Osteoporosis Foundation (IOF), o colega,
ex-presidente da SBR, Rubem Lederman foi reeleito membro da diretoria. Ele e o Dr. Zanchetta
são os dois representantes para América do Sul e América Central. Para a presidência do IOF foi
eleito John Kanis, sucedendo Pierre Delmas. O IOF conta com a participação de 168 países.
A eleição aconteceu em Istambul, Turquia, durante o Congresso ECCEO 2008, nos dias 9 a
12 de abril de 2008. Parabéns, Lederman!
Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia
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Notícias/Regionais
Jornadas SBR
XIV Encontro de
Reumatologia Avançada
Primeiro grande evento da gestão do colega José Carlos Mansur Szajubok, à frente
da Sociedade Paulista de Reumatologia, realizado no Maksoud Plaza Hotel, em
José Luiz Telles, do MS; Szajubok, presidente São Paulo, nos dias 29 a 31 de maio, contou com grande participação de reumada regional paulista e Neubarth, da SBR.
tologistas de todo o País. Além da atualização em temas científicos e da divulgação
do que vem sendo feito em pesquisa, histórica motivação do evento, o encontro apresentou, já na conferência de abertura,
uma preocupação que tem estado presente, desde a realização do Fórum SBR de 2007, que é a discussão de políticas de
saúde. Com o tema “Envelhecimento e os agravos osteometabólicos: desafios para as políticas de prevenção e tratamento”, José Luiz Telles, do Ministério da Saúde, abriu a programação do evento.
LIRNNE: 20 anos, aniversário em João Pessoa
A Sociedade Paraibana de Reumatologia, presidida por Marcus Ivanovith Fernandes e contando com o apoio da experiência de Silvino Chaves Netto, na organização da Jornada, promoveu o Encontro de aniversário de 20 anos da Liga dos Reumatologistas do Norte e Nordeste (LIRNNE). E foi com orgulho que Mittermayer Barreto Santiago, presidente desta, literalmente mostrou que vestiu
a camiseta da Liga. O evento, já divulgado no último Boletim, merece um destaque pela excelência da programação científica, com
destaque para novos valores locais, que se apresentaram com segurança e muita desenvoltura. Na abertura do evento, houve uma
tocante homenagem ao professor Hilton Seda, que recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Paraíba.
Lauredo Bandeira, Eutília Andrade, Evandro Egypto, Maria Amazile Ferreira
Toscano, Fernando Neubarth, Alessandra Braz de Andrade, Danielle
Egypto de Britto, Silvino Chaves Netto e Marcus Ivanovith Fernandes: entre
amigos, o único ainda não paraibano é o presidente da SBR.
O professor Seda, Doutor Honoris Causa, entre amigos e autoridades.
Distrito Federal: trabalho e festa
A Sociedade de Reumatologia de Brasília realizou, no dia 25 de junho,
uma festa junina, com a participação de seus sócios e convidados. Segundo
a presidente da regional, Lícia Mota, o arraial se seguiu à reunião científica mensal da SRB, que teve como tema “Síndrome metabólica na artrite
reumatóide – um desafio”, abordado pela Dra. Angélica Amorim Amato,
endocrinologista do Centro de Pesquisas em Endocrinologia da Universi- Regional de Brasília em ritmo de festa junina.
dade de Brasília. Ambos os eventos contaram com a animada participação de sócios da SRB, outros especialistas e estudantes de graduação em medicina.
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O Espaço da Crônica
Um nome comum
– Maria de Sousa!
– Sou eu, doutor. Licença.
– Olá, Dona Maria. Antes de começar a consulta
vou conferir uns dados seus, tem muita Maria de Sousa neste hospital. O seu nome completo é só Maria de
Sousa, Sousa com esse?
– Sim, senhor.
– A senhora tem vinte e dois anos?
– Sim.
– É casada?
– Bem... Mais ou menos.
– Como assim?
– É que meu marido saiu de casa. Faz mais de ano.
Acho que não volta mais.
– Acontece. E quanto tempo estiveram casados?
– Cinco anos, doutor. Casei novinha...
– Tiveram filhos?
– Dois.
– As crianças ficaram com a senhora?
– Ficaram não.
– Ele levou?
– Levou não, mas para sustento da casa peguei mais
um emprego, daí fiquei sem tempo e tive que mandar
os meninos para a casa de minha mãe, no interior.
– E quando é que a senhora fica com eles?
– Cada dois, três meses eu levo dinheiro e passo um dia lá.
– E isso chega para vocês?
– Nada, doutor. Tenho muita saudade dos meninos e
eles de mim. Dói não ver os filhos da gente crescendo.
– E pretende ficar nesta situação até quando?
– Sei não.
– O marido ajuda, paga alguma pensão?
– Paga nada, ajuda nada.
– A senhora sabe que tem direito de exigir uma pensão para ajudar a sustentar os filhos?
– Sabia, mas não sei por onde começar.
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Doctor and Doll, Norman Rockwel, 1929.
UMA CRÔNICA, EM FORMA DE
DIÁLOGO, QUE MUITO ENSINA SOBRE
A ATIVIDADE MÉDICA EM UM PAÍS DE
MUITAS CARÊNCIAS.
– No andar de cima tem uma assistente social que
pode lhe orientar nessa questão. Quer passar lá?
– Quero, sim, senhor, acho que vou lá agora. Muito
obrigada. Bom-dia.
– Espere um pouco, Dona Maria, eu tenho que escrever alguma coisa em sua ficha. Qual é seu sintoma,
por que a senhora procurou este ambulatório?
– Olha, doutor, desculpe, mas nem lembro mais.
– Tudo bem, Dona Maria, não tem muita importância mesmo... Boa sorte.
Roberto Bernd
Reumatologista, é gaúcho natural de Porto Alegre
e radicado em São Paulo há muitos anos. Benquisto
orientador de residência médica. Membro da
Comissão de Osteoartrite da Sociedade Brasileira de
Reumatologia. Em 2005, uma crônica sua mereceu
o Prêmio Literário Wyeth para Médicos.
Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia
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Jornadas
Lançamentos
SBR
Dilemas e escolhas do sistema de saúde
Com o subtítulo “Economia da Saúde ou Saúde da Economia”, Marcos Bosi Ferraz está lançando Dilemas e escolhas do sistema de saúde, uma publicação da MedBook Editora e CPES
(UNIFESP). O pré-lançamento deu-se no dia 4 de junho, no Anfiteatro Lemos Torres, da
Universidade Federal de São Paulo.
Um dos mais conceituados especialistas no tema, Marcos Bosi Ferraz é reumatologista e
participa da Assessoria de Economia da Saúde da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Artistas visuais e doenças reumáticas
O colega Valderílio Feijó Azevedo, que se apresenta como educador médico, músico e artista
visual, lançou recentemente em Curitiba, PR, A beleza e a dor – artistas visuais famosos e suas doenças reumáticas. Valderílio, que é professor de reumatologia na Universidade Federal do Paraná,
também é membro da Comissão de Espondiloartropatias da SBR. A publicação é da Artes Gráficas e Editora Unificado. Um interessante detalhe é que muitos dos artistas abordados mereceram
a imagem refeita pela próprio autor.
A Foto e o Fato
Cloroquina tem
história
Enquanto na esfera da política nacional se discute quem é
a mãe do PAC, o pai do plano Real e outras paternidades,
nós não temos dúvida.
A reunião da Comissão de
Osteoartrite da SBR deixou
bem claro o que todos nós sabemos e a foto mostra: os pais
ideológicos da cloroquina são
os simpáticos e queridos professores Hilton Seda e Elda Hirose Pastor.
Com todo o respeito e a homenagem que merecem.
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BIOBADABRASIL
O Brasil e
os registros
epidemiológicos
Em comum acordo com a próxima
presidente da SBR, Iêda Laurindo, o
atual presidente Fernando Neubarth
designou como responsável pela implantação do programa
de planejamento do BIOBADABRASIL, o coordenador
da Comissão de Epidemiologia e Controle das Doenças
Reumáticas da SBR, David Cezar Titton. Segundo Titton,
que com mais alguns colegas participou de um treinamento para avaliar as condições de cadastramento de pacientes
do BIOBADASER (o programa de registros da Sociedade
Espanhola de Reumatologia que serve de base para a implantação em nosso BIOBADABRASIL, em iniciativa de
convênio da PANLAR), foi com entusiasmo que a equipe
constatou a simplicidade de alimentação de dados deste.
Em reuniões que vêm acontecendo, a SBR discute
a implantação do Registro Brasileiro, no planejamento
da execução de tarefas necessárias, como a tradução e a
adaptação de documentos (protocolos, termos de consentimento etc.), elaboração para apresentação do projeto
à CONEP, definição de responsáveis por cada área (pesquisador principal, administrador, monitores, analistas),
participação multicêntrica (critérios de inclusão e participação, pré-requisitos), viabilização da participação global
para além dos serviços universitários, financiamentos, patrocínios etc.
Segundo o presidente Neubarth, é um projeto para
o futuro e que precisa estar fundamentado em solidez
e credibilidade institucional da Sociedade Brasileira de
Reumatologia, por isso o cuidado em sua elaboração e a
participação ativa com uma equipe de transição. Em um
país carente de dados epidemiológicos, a elaboração de
registros bem feitos será mais do que bem-vinda, transcende a informação científica acadêmica, é uma obrigação que devemos à nossa população.
Na programação do Congresso Brasileiro de Reumatologia em Maceió, nos dias 17 a 20 de setembro de 2008,
os registros também serão tema importante. Titton fará
uma exposição do andamento do BIOBADABRASIL, da
SBR e Neubarth convidou pessoalmente a presidente da
Sociedade Espanhola de Reumatologia, Rosario García
de Vicuña, para que fizesse uma exposição do BIOBADASER, sua importância e principais resultados.
SBR/PANLAR/EUSTAR
Curso SBR/PANLAR/EUSTAR sobre esclerose sistêmica
– “formando os futuros professores”
No período entre 7 e 10 de maio deste ano, ocorreu em Campinas, SP, o Curso sobre Esclerose Sistêmica “Formando os
Futuros Professores”, com o apoio da Sociedade Brasileira de
Reumatologia (SBR), da Liga Pan-Americana de Associações
de Reumatologia (PANLAR) e do EULAR Scleroderma Trials
and Research (EUSTAR). Seus principais objetivos foram:
• Criar uma rede de especialistas em esclerose sistêmica (ES) na América do Sul;
• Homogeneizar a investigação em esclerose sistêmica
na América do Sul;
• Garantir e facilitar a obtenção de um sólido conhecimento sobre ES nestes especialistas;
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• Criar uma rede de ambulatórios de ES nos principais
centros universitários da América do Sul;
• Facilitar a criação de um protocolo comum de investigação.
O coordenador do curso foi o Percival D. SampaioBarros (Campinas, Brasil), presidente do Grupo de Estudos de Esclerose Sistêmica da PANLAR. O Comitê
Organizador incluiu Fernando Neubarth (Porto Alegre,
Brasil), presidente da SBR; Juan Angulo Solimano (Lima,
Peru), presidente da PANLAR; e o Prof. Marco MatucciCerinic (Florença, Itália), presidente do EUSTAR. O coordenador do Comitê Científico foi o Prof. Daniel E. Furst
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(1,2,3)
“O tipo de preparo da glicosamina utilizado parece ter um impacto
significativo nos resultados. Muitos ensaios utilizaram um produto
comercial de sulfato de glicosamina chamado Dona®*.
Estes estudos sugerem que esta formulação reduz
significativamente a dor na osteoartrite.
Estudos utilizando outras formulações não
mostraram melhora significativa ”
4
* Nome comercial de Glucoreumin nos EUA
A glicosamina
no mundo
Referências bibliográficas: 1. Towheed TE, et al. Glucosamine therapy for treating osteoarthritis (Review). Cochrane Database Syst Rev. 2005; (2): CD002946. 2. Pavelka K, et al. Glucosamine sulfate use and delay of progression of knee
osteoarthritis: a 3-year, randomized, placebo-controlled, double-blind study. Arch Intern Med. 2002; 162(18): 2113-23. 3. Reginster JY, et al. Long-term of glucosamine sulphate on osteoarthritis progression: a randomized, placebo-controlled
clinical trial. The Lancet 2001, 357: 251-256. 4. Philip J, et al. Dietary suplements for osteoarthritis. Am Family Physician Vol 77.177-184, number 2 Jan 15, 2008.
Glucoreumin®, sulfato de glicosamina. Pó para solução oral 1,5 g/saché, embalagens contendo 10 ou 30 sachés de 3,95 g. Uso adulto – Uso oral. Indicações: no tratamento de artrose primária e secundária. Contra-indicações: hipersensibilidade
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ou hepática grave deve ser feito sob cuidadosa supervisão médica. Interações medicamentosas: não deve ser utilizado juntamente com tetraciclina, penicilinas e cloranfenicol. Reações adversas: foram observados efeitos secundários num
pequeno número de pacientes. Estes efeitos foram transitórios ou de pequena gravidade, sendo mais comuns: desconforto gástrico, diarréia, flatulência, constipação, erupção cutânea com coceira e vermelhidão. Posologia e administração:
a dose oral é de 1,5 g de sulfato de glicosamina ao dia, equivalente ao conteúdo de 1 saché. Duração do tratamento: 3 meses ou a critério médico. Modo de usar: siga as instruções da bula. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Registro
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SBR/PANLAR/EUSTAR
(Los Angeles, EUA), e o co-coordenador foi o Prof. Laszlo
Czirjak (Pécs, Hungria). Os palestrantes convidados foram o Prof. Yannick Allanore (Paris, França), Prof. Philip
Clements (Los Angeles, EUA), Prof. Laszlo Czirjak (Pécs,
Hungria), Prof. Daniel E. Furst (Los Angeles, EUA), Prof.
Marco Matucci-Cerinic (Florença, Itália), Prof. Maureen
Mayes (Houston, EUA), Prof. Robert Simms (Boston,
EUA) e Prof. Alan Tyndall (Basiléia, Suiça). Estiveram
presentes participantes de 35 diferentes instituições em
15 Estados brasileiros e cinco países na América do Sul;
todos os participantes estavam envolvidos com o atendimento de pacientes esclerodérmicos ou com doenças do
tecido conjuntivo.
O curso foi dividido em cinco módulos, quatro teóricos e um prático, com 16 conferências. O módulo inicial
“Patogênese” enfatizou a necessidade de se compreenderem os complexos mecanismos imunológicos, vasculares e fibróticos da doença, para melhor tratá-la. Houve
dois módulos sobre “Aspectos Clínicos”, discutindo os
algoritmos de investigação dos principais acometimentos viscerais da ES. O módulo “Tratamento” discutiu as
perspectivas atuais e futuras do tratamento da ES; houve
também um Painel de Discussão, com todos os professores, sobre ciclofosfamida.
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O módulo prático foi o Curso de Escore Cutâneo, que
contou com a participação de todos os alunos e professores. O Curso de Escore Cutâneo foi idealizado com o
objetivo de ensinar como fazer de maneira correta o escore
cutâneo de Rodnan modificado, a fim de homogeneizar
a técnica do exame e tornar possível a geração de resultados mais confiáveis e reprodutíveis. Durante uma sessão de
seis horas de duração, oito grupos de estudantes avaliaram
oito diferentes pacientes com ES, completando o escore de
Rodnan modificado após discussão com os professores. No
dia seguinte, ocorreu uma sessão clínica para a discussão
das principais dificuldades na realização do escore cutâneo:
a diferença entre “pele espessada” e “pele aderida”, o posicionamento correto do paciente, a maneira correta de se
pinçar a pele, entre outras coisas.
Concluindo, o Curso sobre Esclerose Sistêmica proporcionou a todos os participantes a oportunidade de
aprimorar seus conhecimentos sobre a doença, trocar experiências e debater os múltiplos aspectos dessa complexa
doença que é a ES, e abriu portas para ampla cooperação
entre os diferentes centros universitários no Brasil e na
América do Sul na pesquisa sobre esclerodermia, com o
apoio do grupo EUSTAR, o maior grupo multinacional
de estudo sobre ES no mundo.
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Referências Bibliográficas: 1. Reginster, J. et al. Naturocetic (glucosamine and chondroitin sulfate) compounds as structure-modifying drugs in the treatment of osteoarthritis. Curr. Op. Rheumatol, 15: 651-55, 2003. 2. Bula
do produto. ARTROLIVE. sulfato de glicosamina. sulfato de condroitina. MS - 1.0573.0286
INFORMAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO: ARTROLIVE. sulfato de glicosamina + sulfato de condroitina. MS – 1.0573.0286. INDICAÇÕES: ARTROLIVE é indicado para osteoartrite, osteoartrose ou artrose em todas as suas manifestações. CONTRA-INDICAÇÕES: ARTROLIVE
É CONTRA-INDICADO EM PACIENTES QUE APRESENTEM HIPERSENSIBILIDADE A QUAISQUER DOS COMPONENTES DE SUA FÓRMULA; GRAVIDEZ E LACTAÇÃO. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: SÃO NECESSÁRIOS O DIAGNÓSTICO PRECISO E O ACOMPANHAMENTO CUIDADOSO
DE PACIENTES COM SINTOMAS INDICATIVOS DE AFECÇÃO GASTRINTESTINAL, HISTÓRIA PREGRESSA DE ÚLCERA GÁSTRICA OU INTESTINAL, DIABETES MELLITUS, OU A CONSTATAÇÃO DE DISTÚRBIOS DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO OU DA COAGULAÇÃO SANGUÍNEA ASSIM COMO
PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA DAS FUNÇÕES RENAL, HEPÁTICA OU CARDÍACA. SE OCORRER EVENTUALMENTE ULCERAÇÃO PÉPTICA OU SANGRAMENTO GASTRINTESTINAL EM PACIENTES SOB TRATAMENTO, A MEDICAÇÃO DEVERÁ SER SUSPENSA IMEDIATAMENTE. DEVIDO À
INEXISTÊNCIA DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS DURANTE O PERÍODO GESTACIONAL, ARTROLIVE NÃO ESTÁ INDICADO PARA SER UTILIZADO DURANTE A GRAVIDEZ. NÃO EXISTEM INFORMAÇÕES SOBRE A PASSAGEM DO MEDICAMENTO PARA O LEITE MATERNO SENDO
DESACONSELHADO SEU USO NESSAS CONDIÇÕES E AS LACTANTES SOB TRATAMENTO NÃO DEVEM AMAMENTAR. PODE OCORRER FOTOSSENSIBILIZAÇÃO EM PACIENTES SUSCETÍVEIS, PORTANTO PACIENTES COM HISTÓRICO DE FOTOSSENSIBILIDADE A OUTROS MEDICAMENTOS DEVEM
EVITAR SE EXPOR À LUZ SOLAR. FORAM DESCRITOS NA LITERATURA, ALGUNS CASOS DE HIPERTENSÃO SISTÓLICA REVERSÍVEL, EM PACIENTES NÃO PREVIAMENTE HIPERTENSOS, NA VIGÊNCIA DO TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA. PORTANTO, A PRESSÃO ARTERIAL DEVE
SER VERIFICADA PERIODICAMENTE DURANTE O TRATAMENTO COM ARTROLIVE. FORAM RELATADOS POUCOS CASOS DE PROTEINÚRIA LEVE E AUMENTO DA CREATINO-FOSFOQUINASE (CPK) DURANTE TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA, QUE VOLTARAM AOS NÍVEIS NORMAIS
APÓS INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O tratamento concomitante com antiinflamatórios não-esteroidais pode incorrer no agravamento de reações adversas do sistema gastrintestinal, sendo recomendado um acompanhamento médico mais rigoroso nesses casos. Alguns
autores da literatura médica descrevem que o uso de glicosamina e condroitina pode incorrer em um aumento da resistência à insulina, porém, esses estudos foram realizados com doses muito superiores às indicadas na terapêutica clínica normal e sua validade ainda é discutida por vários outros autores. Estudos
recentes demonstraram que a associação condroitina e glicosamina, quando empregada em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo II, não levou a alterações no metabolismo da glicose. Os resultados destes estudos não podem ser extrapolados para pacientes com diabetes mellitus descompensado ou nãocontrolado. É recomendável que pacientes diabéticos monitorem seus níveis sanguíneos de glicose mais freqüentemente durante o tratamento com ARTROLIVE. O uso concomitante de ARTROLIVE com os inibidores da topoisomerase II (etoposídeo, teniposídeo e doxorrubicina) deve ser evitado, uma vez que a glicosamina
induziu resistência in vitro a estes medicamentos em células humanas cancerosas de cólon e de ovário. Há relato de um caso na literatura de potencialização do efeito da varfarina, com conseqüente aumento dos valores sanguíneos de INR (International Normalized Ratio). Portanto, o uso concomitante de ARTROLIVE com
anticoagulantes orais deve levar em conta avaliações rigorosas do INR. Reações adversas: SISTEMA CARDIOVASCULAR: EDEMA PERIFÉRICO E TAQUICARDIA JÁ FORAM RELATADOS COM O USO DA GLICOSAMINA, PORÉM NÃO FOI ESTABELECIDA UMA RELAÇÃO CAUSAL. FORAM DESCRITOS NA LITERATURA,
ALGUNS CASOS DE HIPERTENSÃO SISTÓLICA REVERSÍVEL, EM PACIENTES NÃO PREVIAMENTE HIPERTENSOS, NA VIGÊNCIA DO TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA. PORTANTO, A PRESSÃO ARTERIAL DEVE SER VERIFICADA PERIODICAMENTE DURANTE O TRATAMENTO COM ARTROLIVE. SISTEMA
NERVOSO CENTRAL: MENOS DE 1% DOS PACIENTES EM ESTUDOS CLÍNICOS APRESENTARAM CEFALÉIA, INSÔNIA E SONOLÊNCIA NA VIGÊNCIA DO TRATAMENTO COM A GLICOSAMINA. ENDÓCRINO-METABÓLICO: ESTUDOS RECENTES DEMONSTRARAM QUE A ASSOCIAÇÃO CONDROITINA E GLICOSAMINA, QUANDO
EMPREGADA EM PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO II, NÃO LEVOU A ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DA GLICOSE. OS RESULTADOS DESTES ESTUDOS NÃO PODEM SER EXTRAPOLADOS PARA PACIENTES COM DIABETES MELLITUS DESCOMPENSADO OU NÃO-CONTROLADO. É RECOMENDÁVEL QUE
PACIENTES DIABÉTICOS MONITOREM SEUS NÍVEIS SANGUÍNEOS DE GLICOSE MAIS FREQÜENTEMENTE DURANTE O TRATAMENTO COM ARTROLIVE. GASTRINTESTINAL: NÁUSEA, DISPEPSIA, VÔMITO, DOR ABDOMINAL OU EPIGÁSTRICA, CONSTIPAÇÃO, DIARRÉIA, QUEIMAÇÃO E ANOREXIA TÊM SIDO RARAMENTE DESCRITOS
NA LITERATURA NA VIGÊNCIA DE TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA.PELE: ERITEMA, PRURIDO, ERUPÇÕES CUTÂNEAS E OUTRAS MANIFESTAÇÕES ALÉRGICAS DE PELE FORAM REPORTADAS EM ENSAIOS CLÍNICOS COM GLICOSAMINA. PODE OCORRER FOTOSSENSIBILIZAÇÃO EM PACIENTES SUSCETÍVEIS, PORTANTO
PACIENTES COM HISTÓRICO DE FOTOSSENSIBILIDADE A OUTROS MEDICAMENTOS DEVEM EVITAR SE EXPOR À LUZ SOLAR. POSOLOGIA: Adultos: Recomenda-se iniciar a terapêutica com a prescrição de 1 cápsula via oral 3 vezes ao dia. Como os efeitos do medicamento se iniciam em média após a terceira semana de tratamento deve-se ter
em mente que a continuidade e a não-interrupção do tratamento são fundamentais para se alcançar os benefícios analgésicos e de mobilidade articular. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
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PANLAR
Ximenes ganha força como
candidato à presidência da
PANLAR
Em reunião, durante o Congresso Uruguaio de Reumatologia, nos dias
26 a 28 de junho, em Montevidéu, com os presidentes dos países do
SBR lança candidato à presidência da PANLAR e tem
Cone Sul, Drs. Miguel Albanese, do Uruguai, e Pedro Miranda, do
apoio de países do cone sul.
Chile, e representação da Sociedade Argentina, e contando ainda com
a presença do atual presidente da PANLAR, Juan Angulo Solimano, do Peru, o presidente da SBR, Fernando Neubarth,
apresentou aos colegas das sociedades co-irmãs a candidatura do ex-presidente da SBR e atual secretário-geral da PANLAR
à presidência da entidade para o biênio 2010-2012, tendo conquistado importante apoio para o pleno sucesso desse pleito.
A eleição se dará na Guatemala, durante o congresso da entidade, nos dias 13 a 16 de agosto próximo.
Graças ao trabalho que tem sido desenvolvido e a visibilidade de nossas realizações, por meio do site e de nossas
publicações, a SBR tem sido alvo de manifestações de admiração e congratulações em muitas oportunidades e a nossa
credibilidade na representação junto à PANLAR, além do trabalho pessoal do colega Ximenes, conta com esse reconhecimento institucional. Concretizado o objetivo dessa campanha, Antonio Carlos Ximenes poderá ser o terceiro
brasileiro a presidir a PANLAR, seguindo Pedro da Silva Nava e Adil Muhib Samara.
PANLAR: maestros de la reumatología
O professor Adil Muhib Samara, presidente da SBR (1974-1976), ex-presidente da
Liga Pan-Americana de Reumatologia (PANLAR) e ex-vice presidente da Liga Internacional de Reumatologia (ILAR), foi indicado para ser homenageado como representante brasileiro entre os Maestros de la Reumatología de PANLAR, um título que vem
Adil Muhib Samara: Maestro
sendo conferido pela entidade desde o último congresso e que em 2006, em Lima,
da PANLAR.
Peru, premiou o professor Hilton Seda.
A outorga acontecerá durante o próximo Congresso PANLAR, na Guatemala. Além da indicação do Prof. Samara,
a SBR, na representação de seu presidente Fernando Neubarth, em reunião conjunta com os países do cone sulamericano, sugeriu a indicação do Prof. Juan Canoso como proposição conjunta e multinacional ao título, o que foi unanimemente aceito.
Reunião em congresso na Galícia promove
aproximação com espanhóis
A convite da Sociedade Espanhola de Reumatologia – SER, a SBR,
representada por seu presidente, Fernando Neubarth, participou do
XXXIV Congresso da SER, em La Coruña, na Galícia. Durante o
evento, nos dias 21 a 23 de maio, houve uma reunião da PANLAR,
com a presença de seu presidente Juan Angulo, representantes da Sociedade Mexicana, o presidente eleito da Sociedade Argentina, Horacio Oscar Venarotti, e representantes da anfitriã, seu presidente, Josep
Blanch i Rubio, e a presidente eleita, Rosario Garcia de Vicuña, quando foram planejadas muitas ações de parceria entre a SER e os países
da América Latina, incluído aí o Brasil. Reflexos dessa aproximação já
poderão ser conhecidos no Congresso Brasileiro, em Maceió.
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A SBR em contatos internacionais, bem-vinda aproximação.
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Eleições SBR
Candidato à presidência da SBR, Geraldo da Rocha
Castelar Pinheiro, envia mensagem aos associados
CARA(O)S ASSOCIADA(O)S DA SBR,
Em resposta ao incentivo de alguns colegas mais próximos, venho, mais uma
vez, manifestar meu desejo de concorrer
à presidência de nossa sociedade e, por
isso, solicito seu apoio.
Minha intenção em participar,
mais de perto, das decisões sobre os
rumos da SBR continua viva e é este
Geraldo Castelar da
Rocha Pinheiro – diretor o principal motivo de minha candicientífico da SBR.
datura. Nos últimos anos, acredito
ter aprendido, ainda mais, sobre as dificuldades e as necessidades de nossa instituição.
Neste momento, aproveito para agradecer ao Caio
Moreira e ao Fernando Neubarth terem confiado em mim
e me dado a oportunidade de participar de suas diretorias
e de conhecer melhor nossa sociedade.
Entendo que a SBR tem crescido e se tornado, cada
vez mais, a representante maior da reumatologia nacional. Cada um dos últimos presidentes, à sua maneira,
contribuiu para aperfeiçoar nossa entidade, tornando-a
mais dinâmica e presente no dia-a-dia de todos nós.
Com o crescimento de nossa sociedade vem ocorrendo, também, o reconhecimento, por parte das enti-
dades médicas e da população em geral, da importância do reumatologista no manuseio das enfermidades
musculoesqueléticas.
Não me considero representante de um grupo ou pensamento específico, mas, sim, dos colegas que, de uma
forma ou de outra, atuam na reumatologia brasileira e
participam das atividades da SBR.
Tenho como objetivo principal fazer que nossa entidade tenha, sempre que possível, um perfil institucional
e não personalista, com uma estrutura e linha de atuação
que traduza o pensamento e o interesse da maioria de
seus associados.
Aos que me conhecem peço ajuda na divulgação de
minha candidatura. Aos que não conheço, peço a oportunidade de me apresentar e de falar sobre minhas pretensões na SBR. Gostaria de, sempre que alguém se dispuser,
ouvir comentários ou sugestões sobre como melhorar
nossa entidade.
Espero poder contar com a participação e seu voto nas
próximas eleições no CBR 2008 e, desde já, agradeço pelo
incentivo que tenho recebido da(o) colega.
Até Maceió,
Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro
Rio de Janeiro, 16 de junho de 2008.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA Assembléia Geral
Ordinária da Sociedade Brasileira de Reumatologia
A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), por seu Presidente, Dr. Fernando Neubarth, no uso de suas atribuições legais,
estatutárias e regimentais, vem convocar seus Membros Efetivos,
quites com suas obrigações estatutárias, para a Assembléia Geral Ordinária (AGO), a ser realizada no dia 19 de setembro de
2008, às 17h00, em primeira convocação com a maioria absoluta
dos associados com direito a voto, ou em segunda convocação às
17h30, com qualquer número de associados, no Teatro Gustavo Leite, do Centro de Convenções, na cidade de Maceió, AL,
durante o XXVII Congresso Brasileiro de Reumatologia, para
deliberar sobre a seguinte ordem do dia:
1 Comunicações e pendências;
2 Relatório e Demonstrativo do balanço financeiro da gestão 2006-2008 e parecer do Conselho Fiscal;
3 Eleição do Presidente da SBR, biênio 2010-2012;
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4 Escolha da sede do Congresso 2010;
5 Assuntos gerais;
6 Posse do Presidente biênio 2008-2010.
Todos os associados efetivos, em dia com suas obrigações estatutárias, poderão incluir na pauta assuntos de interesse da SBR,
desde que comunicado com 30 dias de antecedência da AGO, por
escrito e endereçado à sede da SBR. A aceitação de novos assuntos,
ao iniciar a reunião, será submetida à aprovação da AGO, com
votação sumária, sem discussão.
Diante do exposto, eu, Maria Amazile Ferreira Toscano, Secretária-Geral, lavrei e registrei o presente, na forma da Lei e da
determinação do Presidente.
Maria Amazile Ferreira Toscano
Secretária-Geral da SBR
São Paulo, 9 de julho de 2008.
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A crônica do CBR 2008
O gosto e a cor de
Maceió
Mais alguns meses e estaremos desembarcando em Maceió. Os mais desavisados podem se questionar sobre a
razão da grande quantidade de plantações de “capim”
ao redor da cidade. Na verdade, não é capim, é canade-açúcar. Alagoas é o segundo maior produtor de cana
do Brasil, atrás somente de São Paulo. Mais nem só de
cana-de-açúcar vive Maceió, o algodão foi grande produto de exportação, assim como fumo, coco, couro e
algumas especiarias.
A população de Maceió cresceu rapidamente, de pouco mais de 180 mil habitantes na década de 1960, para
400 mil, em 1980, e mais de 1 milhão atualmente. Tem
511 km2, possui 50 bairros, com clima quente, algumas
vezes muito quente, e temperatura que varia de 25 °C
a 32 °C. O calor humano também é uma das características do povo alagoano, conhecido por hospitalidade,
charme e generosidade.
Com enorme diversidade de manifestações folclóricas,
Alagoas possui mais de 25 diferentes tipos de folguedos
e danças. A mistura de ritmos e expressões corporais do
continente europeu, africano e indígena resultou um caldeirão de novas formas, cores e ritmos, que podem ser
apreciados nas ruas e praças de Maceió, como a Cavalhada, Guerreiro, Chegança, Pastoril, Coco Alagoano, BumbaMeu-Boi, Reizado, Quilombo, Baianas, Fandango, Taieiras,
Toré do índio e de Xangô, Caboclinho e Gigantões.
A terra dos marechais faz lembrar e resgatar um rico
passado da história como Zumbi, que sonhou um estado negro, livre; os Fonseca e Peixoto, heróis da República; Aurélio Buarque de Holanda, criando e decifrando
palavras; Jorge de Lima, assustado com o sumiço dos
lampiões antigos; Arthur Ramos, em busca dos últimos
enigmas antropológicos; Jaime de Altavilla, à cata de
algum poema que não lhe deu tempo para ser escrito;
Pontes de Miranda, ainda debruçado sobre o constitucional e o inconstitucional da condição humana na
sociedade; Graciliano Ramos, tonto de espanto por ver
a fartura das águas e a secura de seu sertão; Théo Brandão, médico preocupado em preservar a história e a
arte das Alagoas, deixando um acervo que deu origem
ao museu em seu nome; e Teotônio Vilela, o guerreiro
da democracia.
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Na música, destacam-se Heckel Tavares, Aldemar
Paiva, Leureny, Mácleim, Júnior Almeida, Fernando
Mello, Eliezer Setton, Hermeto Pascoal, Djavan e a
mistura de ritmos brasileiros com jazz feita por Celso
Viáfora. O cinema já ouviu falar de Alagoas, terra natal
de Cacá Diegues. Além disso, o teatro destaca grandes
nomes com reconhecimento nacional, como Paulo Gracindo, Jofre Soares, Sadi Cabral, René de Vielmond,
Linda Mascarenhas, Chico de Assis entre outros. Carlito Lima é um contador de histórias do povo de Maceió,
com linguagem simples, viva e expressiva, é atento, intelectual, boêmio, bem-humorado e reconhecido como
a antena de captação de detalhes de personagens alagoanos. Acredita que a cidade não seja composta apenas
por prédios, ruas e espaços, mas, acima de tudo, pela
alma do povo. E, não podemos esquecer as defesas do
goleiro Dida.
Maceió tem gosto de frutos do mar. Com grande
variedade de peixes, crustáceos e moluscos, como o sururu, um marisco típico da região que é um dos ingredientes principais dos cardápios dos restaurantes locais.
Mas, não podemos esquecer a tapioca. A tradicional
é feita com coco, mas existem recheios típicos, como
queijo coalho e carne-de-sol. Parece que tem até uma
com água-de-coco. Ainda com água na boca? Espere,
então, para se deliciar com o bolo de macaxeira e o péde-moleque.
Embora seja uma cor definida, uma vez que é uma
profusão de tons e matizes, possui o verde das águas e o
azul do céu como marcas registradas. Em setembro, temos um encontro marcado em Maceió. Venha explorar e
descobrir mais sobre o Estado de Alagoas.
Marcelo Pinheiro
Boletim Sociedade Brasileira de Reumatologia
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Congresso Brasileiro
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Centro Cultural
SBR no Congresso
de Maceió
Rucélia Ximenes, idealizadora da exposição de
valores artísticos da SBR, um espaço para se
conhecer obras de colegas reumatologistas e
familiares, envia mensagem ao Boletim, para
lembrar a importância da participação de todos, divulgando seus trabalhos e prestigiando o
evento. A organização do CBR 2008 estará divulgando em breve detalhes para a participação
da Mostra Cultural.
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11.07.08 18:34:23
Mensagem
Congresso Brasileiro
As belezas da capital alagoana servirão de cenário para mais
um encontro de ciência e confraternização.
Importantes educadores nacionais e estrangeiros e representantes de instituições de nossa especialidade estarão
reunidos para compartilhar conhecimento, prestigiar a história, discutir o presente e planejar o futuro.
Muitas novidades foram cuidadosamente planejadas.
Também será o momento de rever amigos e estreitar
laços na convivência fraterna e prazerosa.
Não deixe de participar do Congresso da Sociedade
Brasileira de Reumatologia 2008.
Maceió nos espera!
Grande abraço a todos.
Em nome da Diretoria da SBR, do colega Georges
Christopoulos e de toda a Comissão Organizadora do
CBR 2008.
Fernando Neubarth
Presidente da SBR
Agenda
EVENTOS NACIONAIS
XVII Congresso Brasileiro de Reumatologia
I Encontro de Reumatologia Pediátrica da SBR
17 a 20 de setembro de 2008
Maceió – AL
XX Jornada Brasileira de Reumatologia
XX Jornada Norte-Nordeste de Reumatologia
17 a 20 de abril de 2009
Natal – RN
XVII Jornada de Reumatologia do Cone Sul
3 a 5 de setembro de 2009
Maringá – PR
EVENTOS INTERNACIONAIS
XV Congresso Pan-Americano de Reumatologia (PANLAR)
13 a 16 de agosto de 2008
Cidade da Guatemala – Guatemala
72º Congresso Americano de Reumatologia (ACR)
24 a 29 de outubro de 2008
São Francisco – Estados Unidos
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Congresso Chileno de Reumatologia 2008
12 a 15 de novembro de 2008
Puerto Varas – Chile
41º Congresso Argentino de Reumatologia
19 a 22 de novembro de 2008
Mar del Plata – Argentina
XII Congresso de Reumatologia del Cono Sur
3 a 7 de março de 2009
Curitiba – PR
XIX Congresso Europeu de Reumatologia (EULAR)
10 a 13 de junho de 2009
Copenhagem – Dinamarca
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