Reumatologia: novo setor da PPC - Policlínica Piquet Carneiro

Propaganda
P OL IC L ÍNIC A P IQ UE T C A RNEIRO
Ano 3 • Dezembro de 2012 • Edição No 32
Reumatologia: novo setor da PPC
A Policlínica está passando por diversas mudanças, entre elas a chegada da
Reumatologia. O espaço será
destinado a uma Clínica de
Artrite Inicial (CAI) que tem
como proposta oferecer um
atendimento precoce para
os pacientes que apresentam dores nas articulações,
acompanhada de inchaço e/
ou rigidez nas mesmas. Foram investidos R$ 50 mil na
realização da obra, financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do
Rio de Janeiro (FAPERJ).
Há mais de 10 anos que
Geraldo Castelar, professor
associado da disciplina de
Reumatologia da Faculdade
de Ciências Médicas da UERJ
e responsável pela Clínica em
questão, tinha como projeto
fazer ou criar uma forma de
atendimento à pacientes que
iniciam quadros de comprometimento inflamatório das
articulações. A Reumatologia engloba as doenças reumáticas que popularmente
são chamadas de reumatismo, mas que compreendem
mais de 120 doenças diferentes, entre elas, algumas
com caráter inflamatório.
“Se isso não for diagnosticado precocemente e tratado
adequadamente essa inflamação leva a destruição da
articulação”, comenta Castelar. Segundo ele, o tipo mais
comum na mulher é a artrite
Grupo da CAI da esquerda para a direita (mulheres): Dra. Magali Gomez, Profa. Elisa Albuquerque, Dra. Ana Beatriz Vargas,
Dra. Manuella Gomes e Dra. Ana Beatriz Bacchiega. Homens: Prof. Evandro Klumb e Prof. Geraldo Castelar”
reumatoide e no homem é a
gota, causada pelo excesso
de ácido úrico.
O atendimento do setor
que está sendo criado na PPC
não envolve apenas a CAI
como também as pessoas que
vão estar, que são atendidas
nos ambulatórios no Hospital
Pedro Ernesto (HUPE). Consequentemente os ambulatórios
que estão funcionando (artrite reumatoide, de esponjo
artrite, de gota e de agentes
biológicos) serão transferidos
para a Policlínica.
Além
disso,
Castelar
pretende deslocar um dos
reumatologistas para a comunidade pelo menos um dia
da semana, durante manhã
ou tarde, pra que ele possa fazer a triagem daquelas
pessoas que foram procurar
a unidade de atenção básica.
O projeto da CAI envolverá também um trabalho em
comunidade.
“Inicialmente, a ideia é trabalhar junto
com uma das comunidades
já ligadas à Policlínica, explicando o que são as doenças reumáticas, o que é uma
artrite, a importância de um
diagnóstico precoce, enfim é
trabalhar com os médicos da
atenção básica juntamente
com a Secretaria Municipal
de Saúde, que atendem essa
comunidade também orientando a necessidade desse
diagnóstico precoce”, afirma
o professor.
Para isso, pretende-se
capacitar os médicos que fazem o primeiro atendimento
a esse tipo de paciente, bem
como, orientar a população
sobre as diferentes doenças
reumáticas, popularmente
conhecidas como “reumatismo”. A inauguração da Clínica está prevista para o final
de janeiro.
“Inicialmente, a ideia é trabalhar junto com
uma das comunidades já ligadas à Policlínica,
explicando o que são as doenças reumáticas”
Bate-bola
No mês de dezembro é comemorado o Dia do Alcoólico Recuperado. Érica Pinto Saide, psicóloga do Programa de Extensão e Alcoologia
(PROEXA) e especialista em dependência química, juntamente com
Rogério da Silva Ferreira, residente de enfermagem do 2º ano, especializado na área de Enfermagem psiquiátrica e saúde mental falam
mais sobre o programa.
Dia do Alcoólico Recuperado. Essa nomenclatura é dada pelo fato
de haver cura para esta doença?
Na verdade “alcoólico” é um termo usado pelos grupos. Cientificamente a gente trabalha com o termo “alcoolista” ou “dependente químico
de álcool”. E “recuperado” nós chamamos na verdade de abstinente em
abstinência porque não existe cura para a dependência química, seja
de cocaína, maconha, morfina, álcool e sim abstinência. Porque a doença
você tem, você pode estar em abstinência, mas a qualquer momento
que substância seja consumida novamente você volta a ter.
O Programa tem convênio com os AA (Alcoólicos Anônimos)?
Não é um convênio. O que temos é uma parceria não oficial com eles.
Nós indicamos todos os nossos clientes a conhecerem o grupo de mútua
ajuda o AA e os familiares a conhecerem o ALANON. E nós temos uma
pessoa que trabalha conosco que é um membro do AA, uma pessoa que
tem a formação em conselheiro. Ele faz esse trabalho gratuitamente
com a gente há 10 anos. Ele aborda os nossos pacientes, os familiares
fazendo esclarecimento e encorajando eles a conhecerem os grupos.
Já houve caso de paciente controlado se oferecer para ser voluntário?
Não. Porque nós não trabalhamos com voluntários, só temos essa
pessoa que citei anteriormente e que, é membro do AA. Isso porque,
este é um trabalho que requer uma preparação específica.
Dentro do programa, existe um acompanhamento feito com a família? Se sim, como é feito? Se não, como vocês orientam?
Sim, pois essa doença acaba atingindo a família. Então a partir desse projeto, a gente fornece um espaço que seja terapêutico para a família. Aqui é eles podem falar sobre seus problemas, sobre as dúvidas
que ocorrem no alcoolismo e da própria dificuldade mesmo em lidar
com todo o processo. Os atendimentos são individuais que funcionam
sempre no horário da manhã, no HUPE as segundas e quartas-feiras,
de 9 às 11:30 e na PPC somente as segundas-feiras, das 13 às 17h.
O paciente do programa recebe alta definitiva ou depois de algum
tempo ele volta para uma nova avaliação?
Não é bem uma “alta definitiva”. Depois de 2, 3 anos em abstinência, se ele tem uma comorbidade psiquiátrica ele é encaminhado pra
um ambulatório de psiquiatria, aqui ou na área programática dele e
nos colocamos a disposição como uma rede de apoio, caso tenham
uma recaída, podendo voltar aqui a qualquer momento para ser atendido. Entretanto, pedimos para o paciente voltar após um tempo de
abstinência para que possamos fazer uma entrevista para ver como
ele está, mas poucos voltam.
Fique atento aos nossos meios de comunicação tais
como mailing, intranet e nossa página no facebook,
pois a partir de fevereiro o estacionamento da Policlínica contará com um novo sistema.
Mobilização contra a AIDS
O Dia Mundial de Prevenção contra a AIDS é comemorado dia 1 de dezembro. Este ano, para a mobilização nacional, o Ministério da Saúde enviou às capitais, 386.890
testes rápidos para HIV em que o paciente tem o resultado
em até, no máximo, 30 minutos. Os testes estão disponíveis,
gratuitamente, nos Centros de Testagem e Aconselhamento
(CTA’s): Hospital Municipal Rocha Maia (Botafogo), Hospital
dos Servidores (Centro), Hospital Escola São Francisco de
Assis (Cidade Nova), Unidade Integrada de Saúde (Madureira) e Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (Tijuca). A
realização do teste é recomendada para toda a população,
especialmente para alguns grupos populacionais em situação
de maior vulnerabilidade para a infecção pelo HIV, como homens que fazem sexo com homens (HSH) (54%), mulheres
profissionais do sexo (65,1%) e usuários de drogas ilícitas
(44,3%). Segundo dados do Ministério da Saúde, desde a implantação do teste rápido, em 2005, foi registrado aumento
de 340% no número de testes ofertados (de 528 mil, 2005,
para 2,3 milhões, em 2011). De janeiro a setembro deste ano,
já foram distribuídas 2,1 milhões de unidades do exame. A
expectativa é fechar 2012 com a remessa de cerca de 2,9
milhões, apenas para detecção do HIV. É importante ressaltar
algumas dicas de como prevenir o vírus causador da doença:
• Use camisinha em todos os tipos de relação sexual, seja
vaginal, anal ou oral;
• Use camisinha desde o começo, pois antes da ejaculação o
corpo libera secreções que podem transmitir o vírus;
• Não use aparelho de barbear de outras pessoas, nem escova de dente, agulhas ou seringas, mesmo se acreditar que
não existe nenhum risco de o outro estar contaminado;
• Peça ao seu médico para fazer teste de AIDS antes de planejar
uma gravidez ou se você engravidou sem se programar;
• Se você for portadora do vírus, não amamente. O leite
materno pode transmitir o vírus à criança;
• Se você é portador do vírus HIV, consulte periodicamente
o médico especialista;
• Sempre que fizer curativo em outra pessoa ou ajudar
alguém que estiver sangrando, use luvas de látex ou
outras que você tiver na hora;
• Guarde as camisinhas em um lugar seco e arejado, e
respeite a data de vencimento.
Reitor: Ricardo Vieiralves Vice-reitor Paulo Roberto Volpato
Diretor da Policlínica Piquet Carneiro: João José Caramez
Comunicação Social e edição: Cintia Ibraim Menino e Márcia Mayer Diniz Reportagem: Cynthia Coutinho Estagiária: Natalia Pereira
Diretoria de Comunicação Social • Direção: Sonia Virgínia Moreira Projeto Gráfico e editoração: Rafael Bezerra
Tiragem: 700 exemplares • Impressão: Gráfica UERJ • Divulgue seu evento: 21 2334-2247 e [email protected]
ADICIONE O PERFIL
DA POLICLÍNICA
NO FACEBOOK
Download