Análise Espacial e Avaliação de Riscos Docente coordenador

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 Ano Letivo: 2015/2016
Unidade curricular: Análise Espacial e Avaliação de Riscos
Docente coordenador: Eusébio Reis
Docentes: Eusébio Reis, Susana Pereira
ECTS: 6
Carga horária semanal: 3
Tipologia: Teórico-prática
Conteúdos programáticos
1. Interpretação e estruturação dos modelos de avaliação de riscos
1.1. Modelos de avaliação de riscos: esquema concetual; ligação entre submodelos
1.2. Modelação cartográfica em SIG
2. Os Riscos no Ordenamento do Território
2.1. Modelo concetual do Risco
2.2. Quadro Legislativo Português
2.3. Riscos no PNPOT, nos PROT e nos PDM
2.4. Riscos no Quadro de Referência Estratégico Nacional
3. Métodos de avaliação de suscetibilidade e perigosidade em SIG
3.1. Comparação espacial entre variáveis: probabilidades espaciais
3.2. A análise multicritério na avaliação da suscetibilidade
3.3. Métodos de análise bivariada: valor informativo, probabilidade bayesiana
3.4. Métodos de análise multivariada: regressão logística
3.5. Validação dos modelos
4. Exemplos de análise de suscetibilidade e de perigosidade
4.1. Contaminação de aquíferos
4.2. Incêndios florestais
4.3. Movimentos de massa em vertentes
4.4. Erosão hídrica do solo
4.5. Cheias e inundações
4.6. Riscos tecnológicos
5. Identificação e avaliação do risco: exemplos
Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir
Objetivos:
- enquadrar os riscos nos instrumentos legais de ordenamento do território;
- identificar as componentes dos modelos e efetuar a sua ligação, para resolução de problemas
de avaliação da suscetibilidade e da perigosidade;
- testar metodologias em SIG com vista à quantificação da suscetibilidade para diversos tipos
de fenómenos naturais, ambientais ou tecnológicos;
- efetuar a validação dos resultados dos modelos.
Competências:
- conhecer os conceitos associados à avaliação de riscos naturais, ambientais e tecnológicos, e
efetuar o seu enquadramento no âmbito das políticas e instrumentos de ordenamento do
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Instituto de Geografia e Ordenamento do Território ▪ Edifício IGOT - Avenida Prof. Gama Pinto 1649-003 LISBOA ▪ tel.: 21 044 3000
território;
- adquirir competências na integração de dados geográficos em SIG, que possibilite a utilização
de métodos empíricos e estatísticos de natureza diversa;
- conhecer as caraterísticas dos diversos métodos de avaliação e adequar a sua aplicação a
tipos específicos de fenómenos;
- ter uma perceção crítica dos modelos e efetuar a validação dos respetivos resultados.
Bibliografia principal
Bryant E (2005) Natural Hazards. 2ª ed., Cambridge University Press, UK. 312p.
Burton I, Kates R W, White G F (2005) The Environment as Hazard. 2ª ed., The Guildford
Press, New York/London. 284p.
Johnson L E (2009) Geographical Information Systems in Water Resources Engineering. CRC
Press, UK. 315p.
Pine J C (2009) Natural Hazards Analysis: Reducing the Impacts of Disasters. CRC Press, UK.
295p.
Showalter P S, Lu Y (Eds.) (2010) Geospatial Techniques in Urban Hazard and Disaster
Analysis. Geotechnologies and the Environment. Springer, London/New York. 452p. (2 vols).
Wisner B, Blaikie P, Cannon T, Davis I (2005) At Risk: natural hazards, people’s vulnerability
and disasters. 2ª ed., Routledge, London/New York. 447p.
Métodos de avaliação de conhecimentos e respetiva ponderação
A avaliação contém três elementos:
- um trabalho prático (65%), centrado na análise de suscetibilidade ou de perigosidade de um
fenómeno, com base em uma ou mais metodologias de integração de informação (modelos);
- um exercício prático individual, que incide sobre os métodos de análise lecionados nas aulas
(30%);
- avaliação pessoal por parte dos docentes (5%), baseada em critérios de assiduidade,
participação e desempenho nas aulas, e de progressão ao longo da disciplina.
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