Os jogos cooperativos na desconstrução cultural

Propaganda
Educação Física
Os jogos cooperativos
na desconstrução cultural de gênero
nas aulas de Educação Física
Bruno David Rodrigues Neca; Franciane Virmond Carvalho; Guilherme Pedralli; Guilherme Porto de Oliveira; Jessica
Medeiros Haas; Juliana Lourenço Martins; Patrícia de Fátima Giembra
Mário Cerdeira Fidalgo (co-formador)
Maria Regina Ferreira da Costa (orientadora)
O PIBID
Projeto Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID)
Temática: Gênero e Sexualidade
Coordenadora: Professora Dra Maria Regina Ferreira da Costa
Professor Supervisor Co-formador: Mario Cerdeira Fidalgo
Metodologia do projeto
Encontros quinzenais para debates teóricos e de experiências
Relatórios das aulas com bases teóricas
Observação e intervenções das aulas
Instituição de ensino
Escola Estadual Ernani Vidal - bairro São Lourenço
Séries atendidas: 9º ao 3º ano do ensino médio (turno manhã)
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Propor
atividades
onde
todos/as
possam
vivenciar,
participar e aprender reconhecendo e convivendo com a
diferença e a diversidade nas aulas de educação física.
Objetivos Específicos
 Analisar por meio dos jogos, as diferentes reações nos alunos
em situações de competição e cooperação;
 Analisar como estas reações de competir e cooperar são consideradas nas relações
de gênero masculino e feminino entre os alunos;
 Promover o contato físico e potencializar as relações de gênero durante os jogos
cooperativos.
As intervenções
●
●
●
Desconstruímos a ideia de que existem tarefas
especificas para cada gênero, assim
envolvemos meninos e meninas no mesmo grupo
com as mesmas atividades.
Através do conteúdo dos jogos cooperativos
enfatizamos e incentivamos a cooperação,
coletividade, diversão entre os/as alunos/as
e também através do diálogo sobre as relações
de gênero e sexualidade.
Propiciar esta prática é uma forma de
contrapor os esportes convencionais e
expandir as possibilidades de participação de
meninos e meninas nas aulas.
Metodologia
●
●
●
Conteúdos: Esporte, dança,
lutas, ginásticas e jogos e
brincadeiras.
Tempo determinado para cada
conteúdo.
Método de como
diferentes anos.
atuar
em
Aula de Danças CIrculares
Fonte: Os Autores (2015)
Metodologia
Procedimento das aulas:
●
●
●
Explicação do conteúdo em sala;
Após é realizado a proposta de
acordo com o desenvolvimento da
aula;
Por fim é realizado uma roda de
conversa onde os alunos possuem
voz ativa e trazem ideias sobre
os
desafios
propostos
e
resoluções para os mesmos.
Fonte: Os autores (2015)
Gênero e Sexualidade
Gênero é um conjunto de arranjos
através dos quais uma sociedade
transforma a sexualidade biológica
em produtos da atividade humana, e
na qual estas necessidades sexuais
transformadas
são
satisfeitas
(RUBIN, 1975).
Fonte: copmprafacil.comunidades.net
Daolio (1995, p. 102) ressalta que
“esses hábitos corporais masculinos
e femininos vão, ao longo do tempo e
dependendo da sociedade, tornando um
sexo mais hábil do que outro em
termos motores.”
Fonte: www.tricae.com.br
Os Jogos Cooperativos
“Através
do
jogo
são
estabelecidas
possibilidades
muito
variadas
para
incentivar o desenvolvimento humano em
suas diferentes dimensões.” Brotto (1999)
Segundo Marques, Chagas e Lucas (2011) os
jogos cooperativos desenvolve atividades
de “quebrar gelo” essencial na integração
dos alunos/as, estas envolvem o toque e
confiança, cujo objetivo é fortalecer o
vínculo, o respeito, comunicação e a
segurança.
 Devido o modo em que é trabalhado os
jogos, os alunos interagem mais do que
quando é proposto algum esporte.
Relação e Atuação do Professor
• Propor regras e leis, em vez de impôlas.
• Possibilitar
a
troca
de
ideias
para
chegar a um acordo sobre as regras.
• Dar responsabilidade ara fazer cumprir
as regas e inventar sanções e soluções.
• Fomentar o desenvolvimento da autonomia.
(FRIEDMAN, 1996, p. 74)
Fonte: Os autores (2015)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É preciso que o professor se
ajuste nessas habilidades e que
se estabeleça uma vivência coeducativa nas atividades com
toda a turma.
É
importante
o
olhar
do
professor para as relações de
gênero e qualquer outra forma de
preconceito, visando a qualidade
da educação na formação de um
cidadão crítico e autônomo.
Fonte: Os autores (2015)
Referências BIBLIOGRÁFICAS
BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos cooperativos:
– Campinas, SP : [s.n.], 1999
o jogo e o esporte como exercício de convivência
DAOLIO, Jocimar. A construção cultural do corpo feminino ou o risco de transformar meninas
em “antas”. In: ROMERO, Elaine (org.). Corpo, mulher e sociedade. Campinas: Papirus, 1995.
FRIEDMAN, Adriana. Brincar: crescer e aprender o resgate do jogo infantil. São Paulo :
Moderna, 1996.
FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro. São Paulo: Scipione, 1989.
MARQUES, Andressa de Carvalho; CHAGAS, Lucas Dall'Agnol das; LUCAS, Tiago Bordin. JOGOS
COOPERATIVOS: SUA REAL IMPORTÂNCIA E APLICABILIDADE. Revista Eletrônica. Volume 2.
Setembro de 2011.
SENKEVICS, A. O conceito de gênero por Gayle Rubin: o sistema sexo/gênero. Disponível em
https://ensaiosdegenero.wordpress.com/2012/04/16/o-conceito-de-genero-por-gayle-rubin-osistema-sexogenero/. Acesso em 28.09.2015.
Download