Microsoft PowerPoint - PRINCIPAIS PRAGAS DE OLER

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14/10/2015
Fonte: Botton, M., 2009
MONOCULTURA
.
a) O que fazer para não “ter” pragas?
b) Se houver, como identificar e monitorar?
c) Quando controlar?
d) Como controlar de acordo com os
princípios do manejo integrado de pragas?
Profª Maria Aparecida Cassilha Zawadneak
[email protected]
Disponibilidade de alimento
Uniformidade genética
Metabolismo 2º das plantas
Presença de organismos benéficos
Fatores bióticos e abióticos
POLICULTIVO
Se houver, como identificar e monitorar?
Meloidogyne javanica (Treub) Chitwood
Meloidogyne incognita Chitwood
NEMA DE GALHAS
Culturas atacadas: cenoura, alface, batata,
mandioquinha-salsa, salsa, coentro, salsão,
funcho, erva-doce
Os danos dos nematoides estão relacionados
à sucção das células e introdução de saliva
toxica e Interação fitopatógenos causando:
Hipertrofia
Hiperplasia
◦
◦
◦
◦
Galhas
Digitamento
Raiz em cabeleira
Necrose/lesões
Fêmea
Fêmea adulta
adulta de
de
Meloidogyne
Meloidogyne incognita
incognita
Impedir a entrada e disseminação
Métodos culturais:
Incorporação de matéria orgânica;
Variedades mais tolerantes
Plantio de plantas atraentes/ repelentes
Rotação de cultura
Galha
por Meloidogyne
Galha em
em alface,
alface, por
Meloidogyne
Digitamento
◦ Aveia / Crotalária / mucuna
Hospedeiros não suscetiveis
incognita
incognita
Galhas
Galhas
Controle quimico !
Controle Biológico
Raiz
Raiz em
em cabeleira
cabeleira
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NEMA PREDADOR
Polífagos e cosmopolitas
Medem de 2 – 5 mm
Coloração variada
Alados ou ápteros
Reprodução por
partenogênese telítoca
Danos diretos
FEMEA ADULTA
São ocasionados pela
sucção contínua da
seiva floemática
50 a 80 NINFAS
4 DIAS
4 ECDISES
FÊMEAS
ADULTAS
SEÇÃO TRANSVERSAL DA LÂMINA FOLIAR DE
ALFACE EVIDENCIANDO FEIXE VASCULAR E
PENETRAÇÃO DO ESTILETE DE AFÍDEO
APTERAS
Encarquilhamento das folhas.
Lesões
ALADAS
Pulgão-da-mostarda
Lipaphis erysimi (Kalt)
Folhas e pecíolos com altas populações ficam
recobertos por mela (honeydew) propiciando
o desenvolvimento do fungo fumagina
(Capinodium sp. )
Mela (honeydew)
Culturas atacadas: brócolis, couve,
couve-flor, repolho.
Pulgão-da-couve
Brevicoryne brassicae (Linnaeus)
Culturas atacadas: brócolis, couve, couveflor, repolho.
Fumagina
Brevicoryne brassicae
Lipaphis erysimi
Pulgão-da-cenoura
Cavariella aegopodii (Scopoli)
Cultura atacada: cenoura
Pulgão-da-alface
Nasonovia ribisnigri (Mosely)
(=Capitophorus braggii (Gillette)).
Pulgão-da-serralha
Cultura atacada: alface / Asteraceae
em geral
Culturas atacadas: alface,
mostarda
Uroleucon sonchi (Linnaeus).
Pulgão-das-solanáceas ou pulgãoverde-escuro
Macrosiphum euphorbiae (Thomas).
Pulgão-verde
Culturas atacadas: batata, tomate.
Myzus persicae (Sulzer)
Culturas atacadas: alface, batata,
berinjela, brócolis, couve, couve flor,
jiló, melancia, melão, pepino,
pimentão, repolho, tomate.
Myzus persicae
Cavariella aegopodii
Nasonovia ribisnigri
Uroleucon sonchi
Macrosiphum euphobiae
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Métodos culturais
Transmissão de viroses!!
Sintomas de plantas infectadas: mosaíco;
bolhosidade; deformação foliar; redução no
desenvolvimento da planta.
Eliminação de plantas hospedeiras e daninhas do
entorno da área;
Semeadura de sorgo e milho ao entorno da
lavoura para evitar propagação de pulgões pelo
vento;
Uso de armadilhas adesivas e palha de arroz nas
entre linhas;
Controle Químico
Fungos entomopatogênicos
(Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae);
Vespinhas parasitóides (Hymenoptera: Braconidae);
Tesourinha Doru luteipes (Dermaptera: Forficulidae);
Vespas (Hymenoptera: Vespidade);
joaninha
joaninha se
se alimentando
alimentando
de
pulgões
de pulgões
Parasitoide
Parasitoide
da
da família
família
Braconidae
Braconidae
parasitando
parasitando
pulgõespulgões-pulgões
da
da--couve
couve
Predadores Carabidae (Coleoptera);
Adultos de Dolichopodidae (Diptera);
Adultos e larvas das joaninhas Cycloneda sanguinea, Eriopis conexa e
Harmonia axyridis (Coleoptera: Coccinellidae).
pulgões
parasitados
(múmias))))
Frankliniella schultzei (Trybom)
Culturas atacadas: Alface, Berinjela, Tomate.
Thrips palmi (Karny)
Culturas atacadas: Abóbora, Abobrinha,
Batata, Berinjela, Jiló, Melancia, Melão.
Frankliniella schultzei ((Trybom)
Thrips palmi ( Karny)
Karny)
larva
sirfídeo se
se
larva de
de sirfídeo
alimentando
alimentando de
de
pulgões
pulgões
Ciclo completo ovo adulto –
aproximadamente 15 dias;
Oviposição nos tecidos ternos da planta;
Eclosão após 4 dias;
Thrips tabaci (Lindeman)
Culturas atacadas: Alface, Alho, Batata,
Cebola, Melão.
Thrips tabaci ((Lindeman)
Lindeman
Lindeman)
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Adultos e ninfas- perfuram células da
epiderme sugando seu conteúdo.
Áreas alongadas esbranquiçadas ou
prateadas nas folhas;
Folhas retorcidas
Tripes são transmissores de viroses;
8 espécies dos gêneros Frankliniella e 3
espécies do gênero Thrips;
No tomate e pimentão, Tomato spotted wilt
virus é causadora da doença vira-cabeça do
tomateiro;
F. schultzei principal vetor de tospovírus em
tomateiros;
T. tabaci vetor de tospovírus em cebola.
lesões
lesões em
em repolho
repolho
danos
danos em
em fruto
fruto de
de
berinjela
berinjela
Esbranquiçamento
Esbranquiçamento em folha
de
de alface
alface
Vira-cabeça do tomateiro
Diabrotica speciosa (Germar)
Monitoramento – Armadilha cromotrópicas azul adesiva;
Nível de controle :
◦ estádio vegetativa (15 tripes/planta)
◦ estádio reprodutivo (30 tripes/folha);
Métodos Culturais
Culturas atacadas: abóbora, batata, berinjela,
brócolis, cenoura, couve, couve-flor, ervilha,
melancia, melão, pepino, pimentão, repolho,
tomate.
Controle químico
Controle Biológico - larvas de Syrphidae; larvas de
crisopídeos ; tripes predadores dos gêneros Scolothrips e
Franklinothrips; percevejos do gênero Orius; ácaros
predadores fitoseídeos Neoseiulus barkeri em casa-de-
vegetação.
Diabrotica speciosa
Adultos se alimentam das partes áreas
causando redução na área fotossintética
Dano
Dano na
na parte
parte foliar
foliar
uso de plástico amarelo impregnado com
óleo para atrair os adultos;
Isca da planta taiuiá Cayaponia tayuya (Vell.)
Inimigos naturais; taquinídeo Celatoria bosqi
Blanch.,Centistes gasseni Shaw e o fungo
Beauveria bassiana (Bals.) Vuill, além do
nematóide Hexamermis sp. e o fungo
Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok em
baixos níveis.
Formas jovens (larvas) danificam raízes,
Larva
Larva alfinete
alfinete
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Grilo:
Adulto - 25 cm;
Pernas anteriores
ambulatoriais e
posteriores saltatórias;
Postura em locais
protegidos (embaixo
de pedras, detritos...)
Hábitos noturnos.
Gryllus assimilis (Fabricius)
Neocurtilla hexadactyla (Perty)
Scapteriscus spp
Culturas atacadas: alface, batata, berinjela,
brócolis, couve, couve-flor, jiló, pimenta,
pimentão, repolho, tomate.
Paquinha
Adulto - 30 cm;
Pernas anteriores fósseis
e posteriores saltatórias;
Postura em galerias no
interior do solo, próximo
a cursos d’água e
aderido a raízes;
Hábitos noturnos
Grilo
Grilo
Paquinha
Paquinha
Adulto e ninfas de grilos e paquinhas:
danificam raízes de plantas podendo
ocasionar seu aniquilamento.
Bradybaena similaris (Férussac)
Deroceras laeve (Müller)
Métodos culturais:
Evitar irrigação em excesso
Culturas atacadas: Alface, Brócolis, Couve,
Couve flor, Repolho.
Remover resto de culturas e detritos
Iscas caseiras com melaço diluído em água
Plásticos adesivos impregnados com farinha
de milho
Hábitos Noturnos;
Costumam aparecer quando o tempo está
fresco e úmido;
Tamanho variável;
Coloração marrom ou acinzentada;
Reprodução sexuada – Hermafrodita;
Polífagos.
Deroceras laeve
Bradybaena similaris
Danos na parte área, alimentam-se de folhas
e frutos causado lesões com aspecto ovalado.
Dano na folha
Dano no fruto
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Métodos culturais:
-Manter a área limpa, retirando detritos orgânicos,
tijolos, madeira, pedra, latas, etc...
Controle mecânico:
-Mata-los por desidratação com cal, cinza ou
serragem.
Adulto – mariposa de hábitos noturnos com
35mm;
Agrotis ipsilon (Hufnagel)
Agrotis subterrânea (Fabricius)
Culturas atacadas: alface, batata, berinjela,
brócolis, cebola, cenoura, chicória, couve,
couve-flor...
Grande capacidade de postura – 1.000 ovos;
Postura na superfície das folhas;
Lagarta – 45 mm – ciclo larval 30 dias;
Iscas:
- Ferramol (fosfato de ferro (FePO4) como ingrediente
ativo, na concentração de 10 g/kg (1% m/m)).
Lagarta de hábitos noturnos.
Pupa
Adulto
Lagarta - rosca
-Caseira
Várias espécies de Lagartas de Noctuidae se
alimentam da base do caule próximo ao solo;
FALSA LAGARTA
ROSCA
DANOS de
Spodoptera frugiperda!!!!
Como diferenciar?? Agrotis de Spodoptera??
Pode destruir 4 plantas em 10 cm por noite
Trichoplusia ni (Hübner)
Monitoramento – armadilhas luminosas para
adultos ;
Culturas atacadas: algodão, brócolis, couve,
couve-flor, melão, repolho, tomate.
Métodos culturais:
-Bom preparo do solo;
-Eliminação de plantas hospedeiras;
Controle químico.
Lagarta
Adulto
Perdas de rendimento da cultura devido a
alimentação das lagartas de folhas;
Plutella xylostella (Linnaeus)
Monitoramento – armadilhas luminosas para
adultos;
Culturas atacadas: couve, couve-flor,
repolho, alface, beterraba, brócolis, chicória.
Controle biológicos:
-Inseticida biológico
-Inimigos naturias: vespinha Litomastix
truncatellus (Dalman) (Hymenoptera:
Encyrtidae)
Danos da Lagarta –mede - palmo
Controlo Químico – criterioso para evitar
resistência
Lagarta
Adulto
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Redução da área foliar, consequente perde de
produtividade e depreciação comercial.
Ovos
De 2 a 3 dias
Monitoramento – armadilhas luminosas e armadilhas
com feromônios para a captura de adultos;
Controle biológico:
-Inseticidas biológicos
-Inimigos naturais : Hymenoptera e fungo
entomopatogenicos;
Adulto
Lagarta
De 2 a 4 dias
Controle
Natural:
Hymenoptera
De 8 a 10 dias
Controle Natural: fungo
entomopatogenico
revA3
Danos causados pela traça-das-crucíferas
Controle químico – criterioso para evitar resistência
Pupa
Diaphania nitidalis (Cramer)
Individual ou massal
(superfície da folha
Culturas atacadas: abóbora, abobrinha,
melancia, melão, pepino.
De 15 a 20 dias
7 dias
Lagarta
Largatas – se alimentas de qualquer parte
vegetativa ou reprodutiva ;
Principal praga de abobrinha e pepino se
alimentando preferencialmente dos frutos.
3 dias
Danos
Danos da
da
broca
broca ––dasdas-das
curcubitáceas
curcubitáceas
Adulto
Tuta absoluta (Meyrick)
Monitoramento - armadilhas luminosas para
captura de adultos;
•Hábitos
crepusculares;
•Postura feita
preferencialmente
em frutos menores;
•Todas as cultivares
são sensíveis aos
danos;
Culturas atacadas: Tomate
Métodos culturais – destruição dos enterrios;
Controle químico.
Lagarta
ovo
7 dias
Adulto
1 mês
3 – 5 dias
Larva
8 – 10 dias
7 - 10 dias
pupa
Adulto
7
Slide 57
revA3
Seu controle normalmente é realizado com aplicações frequentes de inseticidas convencionais a base
fosforados , carbamatos, piretróides entre outros, porém esse controle tem se mostrado ineficiente,
pois além dos problemas ambientais e econômicos, também ocorre o desenvolvimento de resistência
das pragas a alguns inseticidas
revisorA; 10/04/2015
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Neoleucinodes elegantalis (Guenée)
Minadoras de folhas
Se alimentam também da polpa do fruto
Monitoramento – armadilha luminosa ou
armadilha de feromônio para captura de adultos;
Métodos culturais
–Enterrio dos frutos danificados;
-Destruir restos culturais e plantas hospedeiras;
Danos da traça do tomateiro
Fêmeas tem oviposição seletiva – depositando
seus ovos em frutos em início de
desenvolvimento;
Lagarta permanece no fruto por todo o seu
período larval – aproximadamente 25 dias;
Controle biológico: Inimigos naturais:
parasitóides (Bethylidae, Braconidae, Chalcididae,
Eulophidae, Ichneumonidae, Mymaridae,
Trichogrammatidae) e predadores (Vespas,
formigas, neuroptera, aranha, percevejo –
reduvidae, pentatomidae e nabidae).
Uma das pragas mais nocivas do tomateiro,
pimentão, berinjela e jiló;
Prejuízos chegam a 90%;
Larvas alimentam-se da polpa dos frutos;
Ao saírem do fruto para empupar deixam um
orifício impendido a comercialização
Culturas atacadas: berinjela, pimentão, jiló,
tomate
Lagarta
Adulto
Monitoramento – armadilha luminosa ou
armadilha de feromônio para captura de adultos;
Catação de frutos acatados e enterrio;
Ensacamento de frutos;
Entrada no fruto preferencialmente na porção
mediana inferior do fruto;
Telamento em ambientes protegidos
Danos da broca pequena
Helicoverpa zea
Helicoverpa armigera (*)
Culturas atacadas: abóbora, abobrinha,
chuchu, melancia, melão, pepino,
tomate (*)
Lagarta (6 instares) se alimenta da polpa dos
frutos;
Broqueia os frutos superficialmente destruindo
parcial ou totalmente;
Fácil identificação, orifícios de entrada e saida
grande.
Controle químico.
Controle bilógico:
-Parasitóide:(Trichogramma sp.)
-Inseticidas biológicos a base de Bacillus
thuringiensis;
Controle químico.
Danos da broca-grande-dofruto.
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Bemisia tabaci (Gennadius) Raça B
Bemisia argentifolii.
Culturas atacadas: As olerícolas em geral
(mais afetadas: melão, melancia, abóbora,
tomate, pimentão, brócolis, couve-flor)
Reproduz-se sexuadamente ou por
partenogênese;
A fêmea deposita de 100 a 300 ovos durante
uma vida de 38 a 74 dias;
Ovos são depositados isoladamente na
superfície da folha e preso por um pedicelo;
As ninfas de locomovem no primeiro instar,
posteriormente fixando-se na planta através
do estilete e não se locomovendo por dois
instares subsequentes;
Quarto instar- pseudo pupa.
Danos mecânicos devido a sucção de seiva;
Excreção açucarada favorece o
desenvolvimento da fumagina;
Transmissão de viroses:
tomateiro:geminivirus (“tomato yellow leaf
curl virus” e “tomato leaf curl virus”)
cucurbitáceas : Crinivirus, que causa
amarelão, sintoma que normalmente é
atribuído a deficiências nutricionais
Adulto da mosca branca
Cultivares resistentes;
Métodos Culturais:
-Eliminação de hospedeiro (restos culturais e
plantas daninha);
-Plantio de gramíneas nos entornos (cultura de
alface);
-Adubação (excesso de Nitrogênio e falta de
boro, molibdênio e magnésio favorecem a mosca
branca);
Ascia monuste orseis (Godart)
9
9 dias
dias
Culturas atacadas: brócolis, couve, couveflor, repolho.
7
7 dias
dias
10
10 –– 15
15 dias
dias
Controle químico.
Adulto
Lagarta
Lagartas se alimentam das folhas
consumindo toda a área foliar, deixando
somente as nervuras mais grossas.
Controle químico;
Controle biológico - Bacillus thuringiensis
-Controle biológico do curuquerê por Cotesia sp.
Danos do curuquere-da-couve
9
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