TROCADORES DE CALOR ALETADOS Utilizado quando se necessita rejeitar calor a baixas temperaturas. Pode-se utilizar como meios de resfriamento: ÁGUA ou AR O uso do AR como meio de resfriamento tem as seguintes vantagens: - está sempre disponível - pode ser aplicado a baixas temperaturas - não é corrosivo - não causa incrustações nas condições usuais. Mas como desvantagens se pode citar: - baixa condutividade térmica - baixa densidade - baixo calor específico - baixo coeficiente de transferência de calor convectivo - maior volume é necessário para determinada quantidade de calor. Configuração do equipamento - utilização de superfícies aletadas no exterior dos tubos para aumentar a área de troca - forma geométrica larga e baixa do feixe de tubos devido ao volume de ar a ser deslocado, combinado com pequena perda de carga admissível - grandes áreas de captação de ar para a atmosfera. Análise térmica dos trocadores de calor compactos - aletados Trocadores aletados tubulares As aletas são colocadas na superfície exposta ao AR para aumentar a área superficial e diminuir a resistência à transferência de calor convectiva q UAT <R >Q T T R 1 Rcond 1 hi he - condução tem pouca influência - convecção controladora Com as aletas: q hA T s .( Tb Tf ) onde AT = área total de transferência de calor (área da base sem aletas-Ab + área das aletas-Aa) AT= Ab+Aa s = eficiência da superfície aletada (arranjo de aletas + superfície base onde elas estão) Tb - Tf = diferença de temperatura entre a base e o fluido UA 1 R fe R fi 1 1 Rcond hi ( A i si ) ( A i si ) h e ( A e se ) A e se s (q qa ) qT b hA T (Tb Tf ) qmax s 1 Aa (1 a ) AT a = eficiência da aleta, a partir de equações e gráficos. Para um caso geral de convecção se pode utilizar: a tanh( mL c ) mL c Onde Lc é o comprimento corrigido e o parâmetro m é dado por: h eP , sendo P o perímetro, A a área da seção, k a condutividade m kA térmica do material da aleta e he o coeficiente de transferência de calor do fluido. Ou pode ser reduzido a: 1/ 2 2h m kt Onde t é a espessura da aleta. Cálculo do coeficiente de transferência de calor convectivo do fluido em contato com as aletas – he O he é obtido através do fator de Colburn jh, ou: Jh he Pr 2 / 3 GCp (1) Onde Pr é o número adimensional de Prandtl (Pr=cp/k), G é o fluxo mássico em kg/m2s e cp o calor específico do fluido. O fator de Colburn, jh, pode ser encontrado através de gráficos para geometrias específicas (Figs. 11.20 e 11.21 do Incropera) ou através de correlações. De uma ou outra forma depende do número adimensional de Reynolds, ou: Re GDh (2) Fluxo mássico máximo - G G Vmax Onde Vmax é a velocidade média do fluido através da seção mais estreita, ou seja, da área mínima de escoamento. em s , ou, Nas condições de regime estacionário m e VA fr Vmax A min Considerando que a densidade não varia, o produto da velocidade da corrente de ar (V) e da área frontal (Afr), ou seja a vazão de ar, deve ser igual ao produto da velocidade de escoamento no interior do trocador (Vmax) e a área mínima de escoamento (Amin). Assim, a Vmax é: Vmax V A fr A min Afr = área frontal do trocador de calor Amin= área mínima de escoamento livre de passagens aletadas está nos espaços transversais à corrente de fluido E o G é: A fr A min é geralmente fornecida nas figuras para cada G V A relação entre Amin e Afrontal configuração, ou: Portanto: A min A fr G m A fr (3) Diâmetro hidráulico Dh 4. L.A min AT (4) Desta forma o Reynolds é dado por: Re Dhm A fr (5) Para algumas configurações de trocadores de calor aletados se dispõe de figuras que além das curvas de jh em função do Re fornecem algumas informações referentes à geometria, por exemplo: - de, passo das aletas, espessura das aletas, etc. =Amin/Afrontal Dh = diâmetro hidráulico do canal de escoamento (mm) Compacticidade = área de T.C. total/volume do trocador (m2/m3) - Aa/AT = área das aletas/ área total do trocador de calor A compacticidade, , é usada para a determinação do volume do trocador de calor uma vez conhecida a área da superficície de transferência de calor (AT). O volume mínimo de passagem da corrente livre é dado por LxAmin , onde L é o comprimento do percurso do fluido no miolo do trocador de calor. Cálculo da perda de carga através das aletas 1. Para aletas circulares G 2 i A i p 1 f 2 2i o Aff m 2. Para aletas de chapa contínua A medida que o fluido entra nos canais sofre quedas de pressão em virtude da contração resultante de variações de área e da expansão livre irreversível depois de uma contração repentina. i G2 A i i 2 p 1 f 1 ke 2 kc 1 2 2i Aff m o o