NEUROEDUCAÇÃO - Programa Ativamente

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NEUROEDUCAÇÃO: NOVAS PERSPECTIVAS PARA A APRENDIZAGEM
Ana Lúcia Hennemann / Outubro_2012(com adaptação)
INTRODUÇÃO
Novo século, novas mudanças, novos desafios, não se pode olhar mais a educação
com uma perspectiva de educação inclusiva, pois ela já está inserida neste contexto.
Nossos olhares devem se voltar em como atender melhor a todos os indivíduos dentro
do ambiente escolar, através de práticas de ensino que melhor se adequam a cada um.
Ter a clareza que os conteúdos são comuns a todos, mas a metodologia de trabalho
deve estar pautada em práticas que contemplem o indivíduo como seres únicos,
capazes de aprender independente de suas limitações.
A educação, mesmo que num primeiro olhar não pareça, sempre está ligada a
mudanças, a reorganizações, a reaprendizagens, a novos olhares. Na mesma
proporção que o mundo vem se transformando, a educação também se encontra em
constantes buscas. Os cursos voltados à área educacional têm significativos avanços;
profissionais da área buscam, na medida do possível, constantes atualizações. A
educação continuada destes indivíduos cada vez mais tem se intensificando, pois não
basta apenas ter o conhecimento, se faz necessário profissionais que saibam interagir
com o mesmo.
Um dos grandes referenciais da mudança educacional da última década, não traz
nenhum nome de teórico específico, mas sim, está pautado nos avanços
neurocientíficos, representados pela palavra “Neurociências”, que conforme
Herculano-Houzel (2004), ainda é uma ciência nova, tendo em torno de 150 anos, mas
que a partir da década de 90 alcançou um maior auge e vem proporcionando
mudanças significativas na forma de perceber o funcionamento cerebral. Estes
avanços ocorreram devido a neuroimagem, ou seja, o imageamento do cérebro. As
contribuições provindas das Neurociências despertaram interesse de vários
seguimentos e entre estes a Educação, no sentido da maior compreensão de como se
processa a aprendizagem em cada indivíduo.
Para maior entendimento deste processo, se faz necessário que os profissionais
envolvidos tenham bem claro que as ações comportamentais de seus educandos
provêm de atividades cerebrais dinâmicas e que os conhecimentos das neurociências
contribuem para que sejam elaboradas atividades que desenvolvam tais funções.
Dentro dessa abordagem, se procurará mostrar o que é Neurociências, suas possíveis
contribuições para a área educacional, bem como a contextualização da
Neuropsicopedagogia e sua relação com o processo ensino-aprendizagem.
1. Neurociências
Entender o funcionamento cerebral faz parte de um processo que vem de longas
datas. Há cerca de 7.000 anos já havia indícios de trepanações, processo pelo qual as
pessoas faziam orifícios no crânio de outras. Bear (2008) menciona que estes crânios
não apresentavam sinais de cura, então esse procedimento era realizado em sujeitos
vivos e não era considerado um ritual de morte, pois em alguns casos os indivíduos
sobreviviam. Não havia registro do motivo destas cirurgias, mas existem especulações
que tal procedimento poderia ter sido utilizado para tratar dores de cabeça ou
transtornos mentais.
Durante séculos muitos estudos foram realizados para entender o funcionamento do
cérebro, entretanto nomes tais como dos frenologistas[1] Franz Joseph Gall e J. G
Spurzheim (entre 1810 e 1819) e o neurologista John Hughlings Jackson, fizeram
significativos avanços proporcionando que Paul Broca e Carl Wernicke chegassem as
localizações da área de Broca e de Wernicke. Cabe ressaltar que as descobertas de
Broca ocorreram em 1861 e as de Wernicke em 1876, e ambos tiveram seus estudos
pautados em pacientes lecionados e vivos, onde Gazzaniga (2006, p.23) enfatiza a
importância destas descobertas, pois na atualidade isso já não é mais novidade para
profissionais voltados às áreas neurocientíficas, mas há pouco mais de 100 anos, as
descobertas de Broca e Wernicke fizeram “tremer a Terra”. Filósofos, médicos e os
primeiros psicólogos assumiram um ponto de partida fundamental: doenças focais
causam déficits específicos. Naquela época, os investigadores eram limitados em sua
habilidade para identificar as lesões dos pacientes. Os médicos podiam observar o
local do dano – por exemplo, uma lesão penetrante provocada por uma bala mas eles
tinham que esperar o paciente morrer para determinar o local da lesão. A morte podia
levar meses ou anos, e, em alguns casos, geralmente não era possível realizar a
observação: o médico perdia contato com o paciente após sua recuperação, e, quando
este finalmente morria, o médico não era informado e assim não podia examinar o
encéfalo e correlacionar a lesão cerebral com os déficits de comportamento da pessoa.
Porém, o entendimento maior se deu através dos estudos de Luria. Alexander
Romanovich Luria (1901–1978), durante a Segunda Guerra Mundial, desenvolveu
estudos com indivíduos portadores de lesão cerebral, no qual catalogou cada paciente,
mapeou as respectivas lesões cerebrais e anotou as alterações no comportamento,
tendo como objetivo específico o estudo das bases neurológicas do comportamento.
Estes estudos, de certa forma simbolizaram um elo entre a psicologia e a neurociência,
denominada neuropsicologia.
Através disso Luria constatou que o cérebro humano é composto por três unidades
funcionais básicas, sendo estas, necessárias para qualquer tipo de atividade mental.
A primeira unidade funcional é responsável para regular o tônus cortical, a vigília e os
estados mentais e é composta pela formação reticular e pelo tronco encefálico.
A segunda unidade funcional, que é responsável por receber, processar e armazenar
as informações, que se compõe das partes posteriores do cérebro (lobo parietal,
occipital e temporal).
A terceira é a unidade para programar, regular e verificar a atividade mental,
constituindo-se pelas partes anteriores do cérebro (lobo frontal).
Dessa forma, evidenciando as importantes contribuições de Luria no processo ensino
aprendizagem Tabaquim (2003, p. 91) destaca que:
O cérebro é o órgão privilegiado da aprendizagem. Conhecer sua estrutura e
funcionamento é fundamental na compreensão das relações dinâmicas e complexas da
aprendizagem. Na busca pela compreensão dos processor de aprendizagem e seus
distúrbios, é necessário considerar os aspectos neuropsicológicos, pois as
manifestações são, em sua maioria, reflexo de funções alteradas. As disfunções podem
ocorrer em áreas de input (recepção do estímulo), integração (processamento da
informação) e output (expressão da resposta). O cérebro é o sistema integrador,
coordenador e regulador entre o meio ambiente e o organismo, entre o
comportamento e a aprendizagem.
Assim como cada ser humano tem impressões digitais diferentes, também possui
sinapses cerebrais diferentes, pois cada um tem suas vivências, o seu aprender do
mundo e com o mundo. E nesse sentido Ventura (2010, p.123), ao retratar sobre a
neurociência e comportamento no Brasil, enfatiza que a mesma possui uma
importante interface com a Psicologia e a define do seguinte modo:
A neurociência compreende o estudo do sistema nervoso e suas ligações com toda a
fisiologia do organismo, incluindo a relação entre cérebro e comportamento. O
controle neural das funções vegetativas – digestão, circulação, respiração,
homeostase, temperatura-, das funções sensoriais e motoras, da locomoção,
reprodução, alimentação e ingestão de água, os mecanismos da atenção e memória,
aprendizagem, emoção, linguagem e comunicação, são temas de estudo da
neurociência.
Faz-se necessário destacar que a neurociência pode ajudar muito a todos indivíduos,
mas especialmente aqueles com transtornos, síndromes e dificuldades de
aprendizagem uma vez que se tem o entendimento da plasticidade cerebral, da busca
de novos caminhos para o aprender, das múltiplas inteligências propostas por
Gardner.
2. Neuropedagogia
Entender a conexão cérebro x aprendizagem, proposta a partir do conhecimento da
Neurociência, apresenta-se como um dos assuntos mais procurados e um dos grandes
desafios educativos. Entretanto, considerando que a neurociência é uma ciência nova,
pode-se dizer que: a interface cérebro x aprendizagem necessita de muito
investimento científico, mas são profissionais das mais diversas áreas que tem voltado
seus estudos para este enfoque. Conforme estudos de Tokuhama-Espinosa (2008,
apud Zaro, 2010, p. 205), demonstraram que:
...enquanto milhares de estudos foram devotados para explicar vários aspectos da
neurociência (como animais incluindo humanos, aprendem), apenas uns poucos
estudos neurocientíficos tentaram explicar como os humanos deveriam ser ensinados,
para maximizar o aprendizado. (...) das centenas de dissertações devotadas ao ‘ensino
baseado no cérebro’, ou ‘métodos neurocientíficos de aprendizado’, nos últimos cinco
anos, a maioria documentou a aplicação destas técnicas, ao invés de justificá-las.”
Uma das áreas que vem abrindo espaço dentro âmbito de conhecimento é a
Neuropedagogia. Sua primeira descrição no campo científico se deu através de
Jennifer Delgado Suárez, no artigo intitulado “Desmistificacion de la
neuropsicopedagogía” onde apresentou uma composição histórica da trajetória
neuropsicopedagógica e ressaltou sua importância para o contexto educativo.
FERNANDEZ (2010) aponta para três pontos elucidativos da Neuropedagogia,
abordada por Suárez: 1º Educação; 2º Psicologia e 3º Neuropsicologia. Educação no
intuito de promover a instrução, o treinamento e a educação dos cidadãos. A
Psicologia com os aspectos psicológicos do indivíduo. E, finalmente, a Neuropsicologia
com a teoria do cérebro trino, sendo que aqui oportunizou a teoria das múltiplas
inteligências, propostas por Gardner.
Conforme as autoras colombianas, a Neuropedagogia traz importantes contribuições à
educação, pois existe a possibilidade de se perceber o indivíduo em sua totalidade.
Mas, afinal do que se trata a Neuropsicopedagogia? Para Hennemann (2012, p.11) a
mesma apresenta-se:
... como um novo campo de conhecimento que através dos conhecimentos
neurocientíficos, agregados aos conhecimentos da pedagogia e psicologia vem
contribuir para os processos de ensino-aprendizagem de indivíduos que apresentem
dificuldades de aprendizagem.
Através dos conhecimentos neuropsicopedagógicos existe a possiblidade de entender
como se processa o desenvolvimento de aprendizagem de cada indivíduo,
proporcionando-lhe melhoras nas perspectivas educacionais e dessa forma
desmistificar a ideia de que a aprendizagem não ocorre para alguns; na verdade
sempre acontecerá a aprendizagem, entretanto para uns ela vem acompanhada de
muita estimulação, atividades diferenciadas, respeitando o ritmo de desenvolvimento
do indivíduo.
Dentro desta linha de pensamento as contribuições de Tokuhama-Espinosa (2008,
apud Zaro, 2010, p. 204), podem ser consideradas de significativa importância e
utilizadas como elementos importantes nas intervenções neuropsicopedagógicas, que
são elas:
a)
Estudantes aprendem melhor quando são altamente motivados do que quando
não têm motivação; b) stress impacta aprendizado; c) ansiedade bloqueia
oportunidades de aprendizado; d) estados depressivos podem impedir aprendizado; e)
o tom de voz de outras pessoas é rapidamente julgado no cérebro como ameaçador ou
não-ameaçador; f) as faces das pessoas são julgadas quase que instantaneamente (i.e.
intenções boas ou más); g) feedback é importante para o aprendizado; h) emoções
têm papel-chave no aprendizado; i) movimento pode potencializar as oportunidades
de aprendizado; k) nutrição impacta o aprendizado; l) sono impacta consolidação de
memória; m) estilos de aprendizado (preferências cognitivas) são devidas à estrutura
única do cérebro de cada indivíduo; n) diferenciação nas práticas de sala de aula são
justificadas pelas diferentes inteligências dos alunos.
Segundo as considerações acima é possível afirmar que o ato de aprender é um ato
complexo, não envolve somente a questão de memorizar os conteúdos, é muito mais
do que isso; aprender envolve emoção, interação, alimentação, descanso, motivação
entre outros.
O espaço educativo deve estar aberto para novos profissionais que venham a
somatizar a equipe multidisciplinar que atendem o educando, por isso
neuropsicopedagogos além de ter uma visão de como ocorre a aprendizagem do
educando, também possuem vistas para a metodologia de ensino do professor,
pautados nos estudos descritos acima, possuem competência para orientar de que
forma a aprendizagem pode se tornar mais significativa tanto na metodologia do
professor quanto no processo de aprendizagem do aluno.
Também, cabe aqui ressaltar, o enunciado feito por Hennemann (2012, p.11)
descrevendo as práticas neuropsicopedagógicas, atribuídas a estes profissionais...
O grande avanço da Neuropsicopedagogia no Brasil se deu através do Centro Sul
Brasileiro de Pesquisa e Extensão - CENSUPEG. Dentro deste contexto educacional os
profissionais da Neuropsicologia Clínica são capacitados para:
• Compreender o papel do cérebro do ser humano em relação aos processos
neurocognitivos na aplicação de estratégias pedagógicas nos diferentes espaços da
escola, cuja eficiência científica é comprovada pela literatura, que potencializarão o
processo de aprendizagem.
• Intervir no desenvolvimento da linguagem, neuropsicomotor, psíquico e cognitivo do
indivíduo.
• Adquirir clareza política e pedagógica sobre as questões educacionais e capacidade
de interferir no estabelecimento de novas alternativas neuropedagógicas e
encaminhamentos no processo educativo.
• Compreender e analisar o aspecto da inclusão de forma sistêmica, abrangendo
educandos com dificuldades de aprendizagem e sujeitos em risco social.
O neuroeducador, profissional que está em constantes buscas de conhecimentos a
cerca dos transtornos, síndromes, patologias e distúrbios a qual o indivíduo possa estar
relacionado, terá ter condições de identificar nos indivíduos tais sintomalogias,
procurar identificar quais competências e habilidades que tais indivíduos possuem, e
propor uma intervenção neuropedagógica, que com certeza se fará acompanhada
junto aos familiares, professores e equipe pedagógica e demais profissionais que se
fazem presentes na vida destes indivíduos.
“As neurociências podem contribuir muito para a compreensão dos processos de
aprendizagem e não aprendizagem dos educandos, auxiliando o professor nas
intervenções e metodologias de trabalho mais efetivas. Agem que possibilitem atender
às diferenças para educar na diversidade”.
"Revelar a importância do conhecimento das bases neurobiológicas da aprendizagem,
objetivando a construção de práticas pedagógicas mais consistentes e assertivas,
pautadas em evidências científicas, visando à promoção da aprendizagem.”
“Apesar, de se tratar de conhecimentos científicos recentes, a neurociências contribui
para o entendimento dos profissionais de educação, que todos os indivíduos são
capazes de se desenvolverem e que há estratégias específicas possibilitando a
plasticidade cerebral e assim alcançando resultados positivos nos processos de
aprendizagem, que também nos apresenta novas visões em seu entendimento. Além
do mais, a neurociência também contribui nas questões referentes às políticas de
inclusão, favorecendo a socialização dos portadores de atenção diferenciada.
Possibilitando profissionais mais capacitados e atualizados nas instituições de ensino.
Objetivando a aprendizagem de todos, visando mais oportunidades de igualdade nos
bancos escolares.”
“O professor com conhecimento de neurociências é mais consciente em relação às
limitações e potencialidades dos alunos e sabe como aproveitá-las de modo positivo.”
“Ser capaz de correlacionar os objetivos de formação educacional com os mecanismos
neurobiológicos envolvidos na aquisição de conhecimento, de forma a facilitar e
persistência da informação transmitida.”
“O professor que começa a ter conhecimento da neurociência faz um diferencial, pois
começa a perceber que é preciso “ensinar o indivíduo a aprender a aprender, a
aprender a pensar, a aprender a estudar, a aprender a se comunicar, e não apenas
reproduzir e memorizar informações, mas, sim, desenvolver competências de
resolução de problemas”. Com as informações adquiridas sobre o funcionamento do
cérebro a aprendizagem será mais eficaz."
"Com base em tudo que foi falado, fica clara a importância deste profissional no
contexto educativo, pois o neuropedagogo é um profissional que oferece um grande
potencial para nortear a pesquisa educacional e futura aplicação em sala de aula se
constituindo hoje, como um grande aliado do professor, diante deste cenário tão
diverso com a qual iremos nos deparar.”
Considerações Finais
O contexto educativo deve estar pautado em formas diferentes de aprendizagem, pois
já é comprovado que um único método de ensino não contempla a todos, pesquisas da
área de neurociência mostram as diversas áreas ativadas nos indivíduos nos processos
de aprendizagem, porém as grandes pesquisas giram em torno da área da linguagem,
principalmente nos casos de dislexia, porém Rotta (2006, p.18) enfatiza que:
O avanço das neurociências, em especial da neurologia, é de suma importância para o
entendimento das funções corticais superiores envolvidos no processo da
aprendizagem. Sabe-se que o indivíduo aprende por meio de modificações funcionais
do SNC, principalmente nas áreas da linguagem, das gnosias, das praxias, da atenção e
da memória. Para que o processo de aprendizagem se estabeleça corretamente, é
necessário que as interligações entre as diversas áreas corticais e delas com outros
níveis do SNC sejam efetivas.
Normalmente observamos que todos comentam apenas as deficiências e as
dificuldades da criança, fazendo comparações com as crianças consideradas normais.
Para o trabalho neuroeducador precisamos elencar os aspectos positivos de seu
comportamento e habilidades, já que todo trabalho se baseia no desenvolvimento
dessas habilidades.
A neurociência, conforme dito anteriormente, ainda é uma área muito nova,
principalmente no contexto educativo. Muitos são os cursos voltados a ela, mas
percebe-se que no cenário educativo, as práticas neurocientíficas ainda se mostram
desconhecidas e vistas com indagações por aqueles que as desconhecem. O conforto
das práticas “conteudistas” se contrapõe aos princípios da neurociência, uma vez que
dentro dessa abordagem o mais importante seria a aprendizagem do educando e não
ao acúmulo de conteúdos.
Por outro lado, a era da informação tem permitido que um maior número de
profissionais tivesse acesso a conhecimentos ligados a neurociências, assim como tem
surgido maior oferta de cursos de atualização, seja em nível de extensão ou pósgraduação que facilitam o acesso à informação. Frente a isso, ainda são poucas as
pesquisas publicadas sobre o assunto neurociência x educação e quando se une a
questão neurociência à questão Neuroeducador, mais restrito ainda se torna o
assunto.
Também se faz interessante perceber que no contexto educativo, não somente com a
vinda da inclusão, mas também com todo modo de vida contemporânea, outros
aportes vieram consigo: são laudos médicos, medicações diversas, dúvidas na
metodologia ensino-aprendizagem. Tudo isso, necessita de profissionais capacitados,
que saibam indicar caminhos para que cada um realmente seja visto na sua essência,
na sua individualidade.
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