COMO A COMPLEXIDADE DO CÉREBRO PODE INFLUENCIAR NAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM? Debora Poloniato Soares Sant'Anna Orientadora Lúcia Helena Ormelese de Barros Introdução: Pesquisas feitas pela neurociência em torno da aquisição do conhecimento e do processo de aprendizagem leva-nos a entender o funcionamento do cérebro e sua relação com o aprender, originando diversas teorias e descobertas que vêm transformando vidas e a sociedade. O perfil da clientela que a escola atende hoje, já não é o mesmo daquele de, pelo menos, uma década. Com isso, a escola, inserida nessa sociedade mutável, composta por seres mutáveis, necessita criar estratégias pedagógicas para serem utilizadas no processo de ensino-aprendizagem, considerando o modo como o cérebro trabalha com as memórias, como elas se consolidam, como se dá o acesso às informações e como estas são armazenadas. Através da neurociência, surge um melhor entendimento sobre os “transtornos” educacionais. Esses novos conhecimentos na gestão do processo educacional, facilitam a compreensão das respostas cerebrais advindas dos estímulos externos. Objetivos: Ampliar os horizontes da escola com o auxílio da neurociência, priorizando os aspectos preventivos, seja na relação professor-aluno ou escola-família, evitando o surgimento de problemas no desenvolvimento biopsicossocial do educando. Demonstrar a necessidade de uma mudança significativa na metodologia dos profissionais da educação em relação à compreensão dos conteúdos e o desenvolvimento das habilidades dos alunos, intensificando o sentido da autonomia, da emancipação e do protagonismo infantil. Material e Métodos: Através de pesquisas bibliográficas, pesquisas em teses e institutos da área. Resultados: Ao conhecer o funcionamento do sistema nervoso, os profissionais da educação têm a possibilidade de fundamentar sua prática diária, podendo desenvolver melhor seu trabalho e intervir de uma maneira mais efetiva no processo de ensino-aprendizagem, exercitando o cérebro continuamente para manter conexões e variedades de ligações neurais, garantindo a melhoria da qualidade de ensino dos educandos. Conclusão: O funcionamento cerebral interessa à ciência da aprendizagem e a aprendizagem humana interessa à neurociência. Através de suas investigações, podemos afirmar que para que o aprendizado aconteça, são necessários estímulos suficientes e eficientes para o desenvolvimento das habilidades pretendidas. O aprender não é mera absorção de conhecimentos e o corpo, a emoção e a razão são eixos inseparáveis para entender que a inteligência não é fixa e é a identificada em várias partes do cérebro. Adquirir esse tipo de conhecimento no cenário atual da educação é uma tentativa de maximizar o processo de aprendizagem para obter um resultado positivo para o aluno. Palavras-chave: Neurociência. Cérebro. Aprendizagem.