MODELO DE BULA HEPAMAX-S® heparina sódica FORMA

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MODELO DE BULA
HEPAMAX-S®
heparina sódica
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Via de administração: via intravenosa e subcutânea.
Solução injetável, nas apresentações:
Caixas com 1, 25 e 100 frascos-ampola de 5,0 mL (5.000 U.I./mL)
Caixas com 1, 25 e 100 ampolas de 5,0 mL (5.000 U.I./mL)
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
Composição:
Cada frasco-ampola ou ampola contém:
heparina sódica..................................................................................25.000 U.I.
excipientes (cloreto de sódio, ácido clorídrico, hidróxido de sódio, álcool benzílico, água para injetáveis)
q.s.p.................................................................5,0 mL
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Hepamax-S® atua impedindo a formação de coágulos no sangue.
POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?
Hepamax-S® é indicado para evitar a formação de coágulos sanguíneos durante procedimento de
hemodiálise em pacientes com insuficiência renal (filtração do sangue em pacientes com insuficiência
renal).
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Contraindicação:
Hepamax-S® é contraindicado em pacientes com tendência a sangramentos (hemorragias) como
hemofilia, trombocitopenia grave, icterícia, perigo de aborto, úlcera de estômago ou duodenal, doença
do fígado, pressão do sangue elevada, mau funcionamento dos rins ou pacientes que foram submetidos à
operação dos rins, cérebro, medula espinhal e alergia à heparina.
Advertências:
O produto deve ser administrado por profissionais experientes por existir várias situações médicas que
requerem cuidados especiais na administração de heparina sódica, caso ocorra alguma alteração, o
tratamento deve ser interrompido.
Seu médico deverá tomar as devidas precauções, quanto a alguns cuidados especiais. Entre elas estão:
- Avaliações preliminares, administrando doses de prova de 1.000 U.I. para identificar possíveis alergias
ao medicamento e predisposições à hemorragia;
- Administração de Hepamax-S® (heparina sódica) a pacientes que apresentem algum sinal ou queixa de
doença do fígado (com hipersensibilidade à heparina) ou após intervenções da próstata, fígado e vias
biliares;
- Os pacientes que desenvolvem diminuição do número de plaquetas com tendência de tromboses
arteriais, por ocasião da administração da heparina podem receber administração de heparina
convencional e de baixo teor molecular somente após testes de agregação plaquetária in vitro. Em caso
de resultado positivo, Hepamax-S® (heparina sódica) está contra-indicado. Nestes casos, se a
administração de heparina for absolutamente necessária, a mesma poderá ser reiniciada.
O tratamento com este medicamento deve ser individual e não adaptável à outra pessoa, ainda que os
sintomas apresentados sejam iguais aos seus, podendo causar danos para sua saúde.
A heparina não deve ser administrada por via intramuscular.
Pacientes sob tratamento com heparina podem apresentar hemorragia em qualquer parte do corpo.
Uso na gravidez:
A heparina não atravessa a barreira placentária, mas sua utilização somente é recomendada caso o
médico considerar estritamente necessário. Caso ocorra gravidez durante ou logo após o tratamento
com Hepamax-S® (heparina sódica), suspenda a medicação e comunique imediatamente ao seu médico.
ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM
ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA.
Uso na amamentação:
A heparina não é passada para o bebê através do leite materno. Mães que estejam amamentando devem
informar ao seu médico.
Uso pediátrico:
A heparina demonstrou ser eficaz em crianças e nas doses recomendadas não provocou efeitos
secundários ou outros problemas diferentes dos observados em adultos.
Uso em idosos:
Pode haver um maior risco de sangramento em pacientes acima de 80 anos de idade. Aconselha-se
monitorização clínica cuidadosa.
INFORME AO SEU MÉDICO A OCORRÊNCIA DE GRAVIDEZ NA VIGÊNCIA DO TRATAMENTO
OU APÓS O SEU TÉRMINO. INFORMAR AO SEU MÉDICO SE ESTÁ AMAMENTANDO.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
INFORME AO MÉDICO O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS.
INFORME AO SEU MÉDICO SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO MEDICAMENTO.
NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO
PARA A SUA SAÚDE.
Interações Medicamentosas:
Em geral Hepamax-S® não deve ser utilizado em pacientes que estejam realizando tratamento com os
seguintes medicamentos:
- Medicamentos que possam aumentar o efeito da heparina, por exemplo, com salicilatos,
antiinflamatórios não esteróides, anticoagulantes orais, antagonistas de vitamina K, dextranos,
dipiridamol, corticosteróides ou diidroergotamina ou outros medicamentos que atuem na coagulação e
agregação plaquetária como, por exemplo, a ticlopidina. Em tratamento prolongado evitar o uso com
corticóides.
- A diminuição do efeito da heparina pode ocorrer em casos de administração simultânea de antihistamínicos, digitálicos, tetraciclinas e em relação aos abusos de administração de nitroglicerina como
também de nicotina.
Não misturar Hepamax-S® (heparina sódica) com outros medicamentos.
Informe ao seu médico caso alguma reação não habitual ou de tipo alérgico à heparina ocorrer.
COMO DEVE SER USADO ESTE MEDICAMENTO?
Aspecto Físico e Características Organolépticas:
Verifique antes de sua utilização, se a heparina sódica está na forma líquida e coloração clara, livre de
fragmentos ou de alguma substância no interior dos frascos-ampola e das ampolas que possa
comprometer a eficácia e segurança do medicamento.
Dosagem:
A dosagem varia com a gravidade do caso, tempo de coagulação, peso e idade do paciente. Seu médico
determinará a dose mais eficaz de Hepamax-S®.
Duração do tratamento
A duração do tratamento varia dependendo da doença e da resposta individual ao tratamento. Seu
médico saberá quando você deverá parar o tratamento com Hepamax-S® (heparina sódica).
Geralmente, o tratamento com heparina é continuado até a estabilização ou a regressão do processo
tromboembólico. O tratamento tanto pode ter a duração de alguns dias, como de vários meses.
Conduta necessária caso esqueça a administração:
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível, no entanto, se estiver próximo
do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela
posologia.
Como usar:
O conteúdo dos frascos-ampola e das ampolas pode ser diluído em outras soluções para injeção ou
infusão intravenosa.
As substâncias mais apropriadas para preparar uma solução de infusão são: glicose a 5% e a 10%,
levulose a 10%, cloreto de sódio a 0,9%, cloreto de sódio a 0,9% + glicose a 2,5% e solução de Ringer.
Prazo de validade:
O produto possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação (vide embalagem externa
do produto).
NUNCA DEVEM SER ADMINISTRADAS DUAS DOSES AO MESMO TEMPO.
SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A
DURAÇÃO DO TRATAMENTO.
NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
NÃO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR
OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
Informe o seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis.
A tolerância ao Hepamax-S® (heparina sódica) é, em geral, boa. Ocasionalmente, podem ocorrer
hemorragias durante o tratamento com heparina, como por exemplo, sangue na urina, sangramentos
subcutâneos e pontos de injeção com aparecimento de manchas arroxeadas. Sangramentos
insignificantes, não constituem motivo obrigatório para interrupção do tratamento com heparina.
Conforme o caso, pode-se admitir a redução da dose. Diante de hemorragias de importância média,
recomenda-se cessar a administração da heparina e esperar que o efeito se esgote. Em casos
excepcionais, suspende-se o tratamento e neutraliza-se o efeito da heparina ainda circulante pela
administração de protamina.
A alopécia ou queda de cabelo que pode surgir depois do tratamento pela heparina é espontaneamente
reversível.
Pode ocorrer sangramento gastrintestinal ou urinário durante a terapia anticoagulante.
Em casos muito raros observaram-se reações de hipersensibilidade ou alergia como vermelhidão na pele,
asma brônquica, febre medicamentosa, colapso e espasmos vasculares.
Algumas vezes podem ocorrer alterações dos exames de sangue ou outras reações adversas mais raras, e
nestes casos seu médico saberá como proceder.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA
SÓ VEZ?
Hemorragias são os primeiros sinais de superdosagem, hemorragias nasais, sangramento na gengiva,
hematoma ou zonas púrpuras na pele, hemorragia menstrual forte ou inesperada.
Em casos de hemorragias graves, seu médico deve ser comunicado, e as medidas a serem tomadas
consistem em: redução da dose, interrupção do tratamento e, em casos graves, neutralização com outro
medicamento, protamina 1.000 U.I.. Nesta situação, seu médico saberá como proceder do modo mais
adequado ao seu caso.
ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Deve ser mantido em embalagem original. Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC a 30ºC).
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Características farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas:
Hepamax-S® é uma mistura de ésteres polissulfúricos de um mucopolissacarídeo. A heparina age como
anticoagulante ao inibir a antitromboplastina, através da antitrombina e atua indiretamente sobre vários
fatores ativados da coagulação, como a trombina (fator IIa) e fatores IXa, Xa, XIa e XIIa, mediante a
formação de um complexo com a antitrombina III, induzindo uma troca conformacional em sua molécula.
A inibição do fator Xa ativado interfere na produção de trombina e, desta forma, inibe várias ações da
trombina na coagulação. Ao inativar a trombina, a heparina evita a conversão do fibrinogênio em fibrina e
reduz a extensão do trombo. A heparina promove, além disso, aumento da hidrólise dos triglicérides, dos
quilomicrons e das VLDL, através da liberação e estabilização de lipases-lipoprotéicas presentes nos
tecidos. A heparina deve ser administrada por via parenteral (intravenosa ou infusão venosa) ou por via
subcutânea. Quando administrada por via intravenosa a ação é imediata.
Propriedades farmacocinéticas:
Absorção: Por ser administração intravenosa, a absorção é imediata. O tempo de sangramento, em geral,
não é afetado pela heparina. O tempo de coagulação é prolongado com doses terapêuticas adequadas de
heparina.
Distribuição: Sua distribuição nos tecidos não é de grande importância clínica, pois a heparina atua
diretamente no sistema sanguíneo, com uma ampla ligação às proteínas plasmáticas principalmente às
lipoproteínas de baixa densidade, globulinas e fibrinogênio. A concentração eficaz é de cerca de 0,6 ± 0,3
U.I./mL de plasma na terapêutica e a 0,05 - 0,2 U.I./mL de plasma na profilaxia.
Metabolismo: Seus metabólitos são inativos e a biotransformação é hepática.
A meia-vida biológica é de 1 hora com 100 U.I./kg e de 2,5 horas com 400 U.I./kg. Pode ser maior em
pacientes com insuficiência renal, disfunção hepática e obesidade e diminuir em pacientes com
embolismo pulmonar e infecções.
Administrada de forma intermitente, o efeito anticoagulante ocorre dentro de 5 a 10 minutos após a
injeção e permanece aproximadamente por 3 horas e as injeções devem ser repetidas a cada 4 - 6 horas.
Eliminação: É renal sob a forma de metabólitos.
O tratamento com heparina é geralmente controlado com o tempo de tromboplastina parcial (TTPA). A
dose é considerada adequada se o TTPA estiver 1,5 a duas vezes acima do valor normal ou se o tempo
de coagulação do sangue total situar-se 2,5 a três vezes acima do valor controle. O tratamento com
doses baixas (5.000 U.I., de 8 a 12 horas), não necessita de controle laboratorial, uma vez que o TTPA
não é prolongado.
As doses máximas de heparina prolongam o tempo parcial de tromboplastina, o tempo de trombina, o
tempo de coagulação do sangue total e o tempo de coagulação ativa do sangue total.
Resultados de eficácia:
Em estudo clínico da eficácia e tolerabilidade, Hepamax – S® demonstrou ser tão eficaz à outra heparina
sódica comercializada no mercado brasileiro. O medicamento obteve uma média de R entre 1,0 e 1,25
no T0 e manteve-se elevado entre 1 a 5 horas após sua administração subcutânea com média entre 1,25
e 1,8.
* Sendo que R = valor de TTPA do indivíduo dividido pela média de um pool de 5 ou mais resultados.
Toxicologia:
Toxicologia aguda: para ratos a DL50 por via oral é de 779.000 U.I./kg , via subcutânea DL50 46.715
U.I./kg e intravenosa a DL50 é de 39.1821 U.I./kg
Toxicologia crônica: os ratos não evidenciaram sinais de toxicidade após um mês de administração da
heparina.
Indicações:
Hepamax-S® está indicado para evitar a formação de coágulos sanguíneos em pacientes com insuficiência
renal em tratamento de hemodiálise.
Contraindicações:
Hepamax-S® é contraindicado em pacientes com tendências hemorrágicas pré-existentes (hemofilia,
púrpura, icterícia, perda sanguínea pós-operatória, trombocitopenia, etc), aborto iminente, endocardite
bacteriana subaguda, afecções ulcerosas, tumores malignos com permeabilidade capilar elevada do
aparelho digestivo, insuficiência do fígado, cirurgias oculares, cerebrais ou de medula espinhal,
hipertensão grave, insuficiência dos rins, cirurgia das vias urinárias, durante e imediatamente após
neurocirurgias, hipersensibilidade à heparina, choque e risco de hematoma.
Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto:
Verifique antes de sua utilização, se a heparina sódica está na forma líquida e coloração clara, livre de
fragmentos ou de alguma substância no interior dos frascos-ampola e das ampolas que possa
comprometer a eficácia e segurança do medicamento. Para evitar problemas de contaminação, utilize
técnicas assépticas.
As substâncias mais apropriadas para preparar uma solução de infusão são: glicose a 5% e a 10%,
levulose a 10%, cloreto de sódio a 0,9%, cloreto de sódio a 0,9% + glicose a 2,5% e solução de Ringer.
As soluções para infusão possuem validade até 24 horas após sua preparação.
Conservar em temperatura ambiente entre 15°C e 30°C.
Não congelar.
Posologia:
A posologia de Hepamax-S® (heparina sódica) deve sempre ser ajustada às circunstâncias especiais de
cada caso (tipo e evolução da patologia, peso corpóreo e idade do paciente, efeitos secundários, etc). É
necessária atenção especial à dosagem, pois com uma posologia demasiadamente baixa o processo
trombótico pode continuar a progredir com o risco de uma embolia fatal. A posologia deve ser
estabelecida com base nos resultados das provas de coagulação (tempo de trombina, tempo parcial de
tromboplastina, tempo parcial de tromboplastina ativada) que permitem também determinar a hora da
próxima dose de heparina, quando esta for administrada por via intravenosa e de forma repetida, ou
segundo um esquema posológico. A experiência clínica demonstrou que a posologia de heparina pode
variar, segundo as indicações. Na profilaxia da embolia trombótica com doses baixas de heparina, não é
necessária a determinação das características da coagulação. Em pacientes com insuficiência renal,
hepática ou da coagulação, o tratamento com Hepamax-S® (heparina sódica) deve ser instituído levandose em consideração as provas de coagulação.
A heparina deve ser administrada por via intravenosa, infusão gota a gota ou por injeção direta.
Circulação extracorpórea
É necessário o emprego de anticoagulante como a heparina durante a hemodiálise. Para isso, são
utilizados 150 - 300 U.I. de heparina por quilograma de peso corpóreo. A dose de heparina varia e
depende do peso corporal, volume da circulação extracorpórea, biocompatibilidade membrana dialítica e
da velocidade de bombeamento.
Controle do tratamento pela heparina
Normalmente não há necessidade de controles laboratoriais durante a profilaxia e o tratamento com
heparina. Porém, em casos de pacientes que se encontrem em situações de contra-indicação, mas que
necessitem fazer uso de Hepamax-S® (heparina sódica), é prudente controlar os efeitos pela medida do
tempo de trombina (também chamado tempo de antitrombina) ou por um teste global (tempo de
recalcificação, por exemplo). A determinação do tempo de tromboplastina (o tempo de protrombina)
não convém ao controle do tratamento pela heparina.
Ação antagonista de Protamina 1.000 U.I.
Quando a heparina sódica subcutâneo é utilizada em doses de 5.000 U.I. 2 a 3 vezes por dia é
desnecessário neutralizar com protamina o efeito da heparina, em vista da curta vida média dessa
substância.
Profilaxia pela heparina em doses baixas por via subcutânea
Em medicina interna, inicia-se esta profilaxia tão logo o paciente se encontre fora de risco de trombose,
por exemplo, no caso de longos períodos de repouso. Nos casos cirúrgicos, a profilaxia pela heparina em
doses baixas deve ser instituída antes da cirurgia, o que não vem a elevar sensivelmente o risco de
hemorragia durante ou após o ato cirúrgico. Duas horas antes da intervenção cirúrgica, administrar por
via subcutânea 5.000 U.I. de heparina sódica. Em seguida repetir a administração desta dose a intervalos
de 8 a 12 horas durante 7 a 10 dias. Não são necessários controles de laboratório durante o tratamento
profilático.
Advertências:
Devem ser tomadas algumas precauções ao administrar Hepamax-S® (heparina sódica) em pacientes que
apresentem algum sinal ou queixa de hepatopatia (com hipersensibilidade a heparina) ou após
intervenções da próstata, fígado e vias biliares.
Os pacientes que desenvolvem trombocitopenia com tendência a tromboses arteriais, pela administração
da heparina, podem receber heparina convencional e de baixo peso molecular somente após testes de
agregação plaquetária in vitro. Em caso de resultado positivo, Hepamax-S® (heparina sódica) está contraindicado. Nestes casos, se a administração de heparina for absolutamente necessária, a mesma poderá
ser reiniciada independentemente de sua administração inicial, após a obtenção de um teste negativo de
agregação plaquetária in vitro, porém a quantidade de plaquetas deve ser monitorada.
A heparina deve ser utilizada com muita cautela em pacientes com risco de valvulopatias, endocardite
bacteriana subaguda, púrpura vascular, hemofilia.
Pacientes sob tratamento com heparina podem apresentar hemorragia em qualquer parte do corpo.
Qualquer alteração nos exames de sangue (hematócrito) ou uma queda inexplicada da pressão arterial
deve ser comunicada ao médico.
Há relatos de ocorrência de trombocitopenia em cifras variáveis de 0 a 30%. Casos de trombocitopenia
discreta (contagem superior a 100.000 plaquetas/mm3) podem permanecer estáveis ou mesmo serem
revertidos com a continuação do tratamento. Se a contagem de plaquetas for inferior a 100.000/mm3 ou
se houver o aparecimento de trombose recorrente deve-se suspender a administração da heparina.
Também podem ocorrer hemorragias em caso de lesões ulcerativas gastrintestinais e durante ou
imediatamente após anestesia na coluna, grandes cirurgias especialmente, do cérebro, coluna e olhos.
Resistência à heparina
Constatou-se um aumento de resistência à heparina em casos de febre, trombose, tromboflebite,
infecções com tendência à trombose, infarto do miocárdio, câncer e em pacientes no pós-operatório.
Gravidez
Os estudos de toxicologia reprodutiva realizados com animais demonstraram que heparina sódica não
causa malformações. A heparina sódica não atravessa a barreira placentária motivo pelo qual não é
esperado efeito teratogênico em relação aos fetos humanos. Nos estudos clínicos não foram relatadas má
formações, porém, ao contrário, o tratamento com anticoagulante durante a gestação apresentou risco
aumentado de nascimentos prematuros e de natimortos. Porém, caso a administração de heparina seja
imprescindível durante a gravidez, a mesma poderá ser administrada. A heparina sódica é contra-indicada
em caso de aborto iminente.
Precauções especiais devem ser tomadas quando há administração de heparina sódica em mulheres
grávidas que apresentem algum sinal ou queixa de hepatopatia (com hipersensibilidade à heparina) ou
após intervenções do fígado e vias biliares.
Categoria de risco na gravidez: categoria C.
ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM
ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA.
Uso na lactação
A heparina sódica não é excretada pelo leite. Portanto, não há risco aumentado durante a lactação.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Pacientes idosos: Pode haver um maior risco de sangramento em pacientes acima de 80 anos de idade.
Pacientes pediátricos:
A heparina demonstrou ser eficaz em crianças e nas doses eficazes não provocou efeitos secundários ou
outros problemas diferentes dos observados em adultos.
Pacientes diabéticos ou com insuficiência hepática e/ou renal
A insuficiência hepática e/ou renal grave pode causar o acúmulo de heparina.
Pode ocorrer hipercalcemia em pacientes diabéticos e/ou com insuficiência renal.
Em pacientes com insuficiência renal, hepática ou da coagulação, o tratamento com heparina sódica deve
ser instituído levando-se em consideração as provas de coagulação.
Entretanto, a heparina sódica está contra-indicada em pacientes com insuficiência hepática e renal grave.
Interações medicamentosas:
É possível a ocorrência de potencialização recíproca com salicilatos, antiinflamatórios não esteróides,
anticoagulantes orais, antagonistas de vitamina K, dextranos, dipiridamol, corticosteróides ou
diidroergotamina ou outros medicamentos que atuem na coagulação e agregação plaquetária, como por
exemplo, a ticlopidina.
Em tratamento prolongado evitar o uso com corticóides.
A diminuição do efeito da heparina pode ocorrer em casos de administração concomitante de antihistamínicos, digitálicos, tetraciclinas e em relação aos abusos de administração de nitroglicerina como
também de nicotina.
Reações adversas a medicamentos:
A tolerância da heparina sódica é, em geral, boa. Ocasionalmente, podem ocorrer hemorragias durante o
tratamento com heparina, por exemplo, hematúria, hematomas subcutâneos nos pontos de injeção. De
acordo com a extensão, podem ocorrer, às vezes, lesões. Por este motivo, antes de cada injeção de
Hepamax-S® (heparina sódica) é preciso pesquisar cuidadosamente o eventual aparecimento de
sangramentos na região da cirurgia, ao nível das lojas renais. Sangramentos insignificantes, em especial
pequenos hematomas, não constituem motivo obrigatório de interrupção do tratamento pela heparina.
Conforme o caso, pode-se admitir a redução da dose. Diante de hemorragias de importância média,
recomenda-se cessar a administração da heparina e esperar que o efeito se esgote. Em casos
excepcionais, suspende-se o tratamento e neutraliza-se o efeito da heparina ainda circulante pela
administração de protamina. (ver superdose).
Em casos muito raros observaram-se reações de hipersensibilidade (eritema, asma brônquica, febre
medicamentosa, colapso, espasmos vasculares). Recomenda-se administrar uma pequena quantidade
antes de injetar a primeira dose ao observar suspeita de hipersensibilidade ao medicamento.
A alopécia que pode surgir depois do tratamento pela heparina é espontaneamente reversível.
Algumas vezes observou-se uma ligeira diminuição passageira do número de plaquetas, que carece de
importância para a hemostasia.
Em raras ocasiões produziu-se trombocitopenias importantes ao fim de uma a três semanas de
tratamento com tendência paradoxa a tromboses arteriais. Neste caso, o tratamento com heparina deve
ser imediatamente interrompido. Com a suspensão do tratamento o número de plaquetas retorna à
normalidade. Em casos raros, trombocitopenia clinicamente significante associada com trombose (a
chamada "síndrome do trombo branco"), com complicações tromboembólicas sérias podem ocorrer 1-3
semanas após o início do tratamento. Se eventualmente ocorrer tal complicação, a heparina deverá ser
interrompida imediatamente. A terapia trombolítica deve ser considerada.
Após vários meses de tratamento com heparina observaram-se casos isolados de osteoporose. Também
foram observados casos raros de aumento temporário das transaminases.
Pode ocorrer hipercalcemia em pacientes diabéticos e/ou com insuficiência renal.
Foi relatado priapismo, em casos mais raros, decorrente da administração de heparina sódica.
Efeitos Colaterais: Podem ocorrer: queda de cabelos transitória, ocorrência de um significante
sangramento gastrintestinal ou urinário durante a terapia anticoagulante.
Em casos muito raros observaram-se reações de hipersensibilidade ou alergia como vermelhidão na pele,
asma brônquica, febre medicamentosa, colapso e espasmos vasculares.
Superdose:
Hemorragias são os primeiros sinais de superdosagem. Outros sintomas são: hemorragias nasais,
hematúria, gengivorragia, hematoma.
Em caso de hemorragias graves causadas por uma superdose, a administração de heparina deve ser
interrompida e a heparina deve ser neutralizada pela protamina a 1% (1,3 mg de protamina neutraliza 1
mg de heparina; 1 mg de protamina inativa 100 U.I. de heparina). A dose do antagonista (antídoto) deve
ser administrada lentamente por via intravenosa - 50 mg durante um período de 10 minutos. A dose
usual é de 1,0 mg a 1,5 mg para neutralizar cada 1,0 mg de heparina. Após a administração intravenosa de
heparina a quantidade de protamina necessária decresce rapidamente com o tempo decorrido após a
injeção.
Trinta minutos após a dose de heparina são necessários cerca de 0,5 mg de protamina para neutralizar
cada 1,0 mg de heparina. A administração de protamina deve ser interrompida com a normalização do
tempo de protrombina, a fim de se evitar um excesso de protamina.
Armazenagem:
A heparina deve ser conservada na embalagem original em temperatura ambiente (entre 15ºC a 30ºC).
Não congelar os frascos-ampola e as ampolas.
O produto possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
ATENÇÃO: Não utilize o produto depois de vencido o prazo de validade, sob risco de não produzir os
efeitos desejados.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
N.º do Lote, Data de Fabricação e de Validade: vide cartucho.
Registro M.S.: 1.1637.0069
Fabricado por:
Blau Farmacêutica S.A.
CNPJ 58.430.828/0005-93
Rodovia Raposo Tavares Km 30,5 n° 2833 - Prédio 200
CEP: 06705-030- Cotia - SP
Indústria Brasileira
Registrado por:
Blau Farmacêutica S.A.
CNPJ: 58.430.828/0001-60
Rodovia Raposo Tavares Km 30,5 n° 2833 - Prédio 100
CEP 06705-030 Cotia – SP
Indústria Brasileira
Farm. Resp: Satoro Tabuchi
CRF-SP nº 4.931
BUL-5520-R3
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