Método de extração e o uso de heparán sulfato

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CÓDIGO INTERNO
Método de extração e o uso de heparán sulfato
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Pesquisadores do Instituto de Biologia da Unicamp desenvolveram um método de extração de heparan sulfato a
partir de moluscos bivalves. Este composto é análogo à heparina, utilizado atualmente na produção de
medicamentos anti-inflamatórios e antitrombóticos.
Aplicações
Características
Diferenciais
O método pode ser aplicado para:
● Extração de composto conhecido como heparán sulfato, utilizado como possível substituo
da heparina na indústria farmacêutica.
● Obtenção do composto através de técnicas de precipitação seletiva em etanol ● Difícil
reprodutibilidade da técnica pelos concorrentes
● Inexistência de alteração na estrutura da molécula através de procedimentos químicos ●
Menor gasto para obtenção do composto ● Diminuição de risco de contaminação por vírus ou
príons
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Método de extração do composto heparán sulfato a partir de moluscos
bivalves para composição em medicamentos anti-inflamatórios
Background
Atualmente, a heparina, obtida de intestino e
pulmão de bovinos e suínos, é o principal composto
utilizado no tratamento e profilaxia da trombose
venosa profunda. Sua função anti-coagulante devese principalmente pela interação com antitrombina
e com o cofator II da heparina, formando
complexos covalentes inativos com a trombina e
o fator Xa. No entanto, por ser retirado de
mamíferos este composto pode apresentar
contaminação por vírus ou príons, além de poder
causar distúrbio de coagulação e trombocitopenia.
Nos testes realizados, apesar do efeito do heparán
sulfato se apresentar inferior ao da heparina, sua
ação é suficiente para aliviar os sintomas, com a
vantagem de não ter apresentado efeitos
colaterais, como sangramentos, bradicinina e
efeitos citotóxicos sobre fibroblastos de
mamíferos, em doses necessárias.
De forma a apresentar soluções alternativas para
problemas trombóticos e inflamatórios os
pesquisadores da Unicamp utilizaram o composto
heparán sulfato e desenveram um método eficiente
para extraí-lo de moluscos bivalves.
Tecnologia
O método consiste em realizar precipitações
seletivas dos polissacarídeos totais em etanol e
difere das patentes atuais pois não realiza alteração
na estrutura das moléculas por processos químicos,
o que diminui gastos para obtenção do composto.
Além disso, diversos fatores podem alterar uma
reação química, como temperatura, concentração
dos reagentes dentre outros dificultando uma
reprodutibilidade na técnica pelos concorrentes.
Outro diferencial importante é a diminuição do
risco de contaminação viral ou por príons, visto
que o composto não é extraído de mamíferos.
No que se relaciona ao composto, o heparán sulfato
extraído apresenta efeito antiinflamatório, inibindo
a ação de selectinas, responsáveis pela fase inicial
do recrutamento das células imunológicas
circulantes para os tecidos e apresenta atividade
antitrombóticas testada em modelo arterial sem
induzir riscos de sangramento.
Figura: Comparação de perda de sangue entre heparina
e heparán sulfato.
Depósito de patente: PI1101139-4
Status da tecnologia: Depositado junto ao INPI e
testado em animais
A equipe responsável pela invenção é composta por:
•Cláudio Chrysostomo Werneck – IB
•Angélica Maciel Gomes – UFRJ
•Eliene Oliveira Kozlowski de Farias - - UFRJ
•Mauro Sérgio Gonçalves Pavão - IB
•Cristina Pontes Vicente – IB
•Marcele Fontenelle Bastos – IB
•Fábio Trindade Maranhão Costa – IB
•Heitor Siffert Pereira de Souza - UFRJ
Código Interno: 447_MOLUSCO v1
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