CÓDIGO INTERNO Método de extração e o uso de heparán sulfato XXX_APELIDO Pesquisadores do Instituto de Biologia da Unicamp desenvolveram um método de extração de heparan sulfato a partir de moluscos bivalves. Este composto é análogo à heparina, utilizado atualmente na produção de medicamentos anti-inflamatórios e antitrombóticos. Aplicações Características Diferenciais O método pode ser aplicado para: ● Extração de composto conhecido como heparán sulfato, utilizado como possível substituo da heparina na indústria farmacêutica. ● Obtenção do composto através de técnicas de precipitação seletiva em etanol ● Difícil reprodutibilidade da técnica pelos concorrentes ● Inexistência de alteração na estrutura da molécula através de procedimentos químicos ● Menor gasto para obtenção do composto ● Diminuição de risco de contaminação por vírus ou príons Estamos em busca de parceiros para licenciar e desenvolver a tecnologia [email protected] (19) 3521.2607 / 2612 / 5012 / 2552 www.inova.unicamp.br Método de extração do composto heparán sulfato a partir de moluscos bivalves para composição em medicamentos anti-inflamatórios Background Atualmente, a heparina, obtida de intestino e pulmão de bovinos e suínos, é o principal composto utilizado no tratamento e profilaxia da trombose venosa profunda. Sua função anti-coagulante devese principalmente pela interação com antitrombina e com o cofator II da heparina, formando complexos covalentes inativos com a trombina e o fator Xa. No entanto, por ser retirado de mamíferos este composto pode apresentar contaminação por vírus ou príons, além de poder causar distúrbio de coagulação e trombocitopenia. Nos testes realizados, apesar do efeito do heparán sulfato se apresentar inferior ao da heparina, sua ação é suficiente para aliviar os sintomas, com a vantagem de não ter apresentado efeitos colaterais, como sangramentos, bradicinina e efeitos citotóxicos sobre fibroblastos de mamíferos, em doses necessárias. De forma a apresentar soluções alternativas para problemas trombóticos e inflamatórios os pesquisadores da Unicamp utilizaram o composto heparán sulfato e desenveram um método eficiente para extraí-lo de moluscos bivalves. Tecnologia O método consiste em realizar precipitações seletivas dos polissacarídeos totais em etanol e difere das patentes atuais pois não realiza alteração na estrutura das moléculas por processos químicos, o que diminui gastos para obtenção do composto. Além disso, diversos fatores podem alterar uma reação química, como temperatura, concentração dos reagentes dentre outros dificultando uma reprodutibilidade na técnica pelos concorrentes. Outro diferencial importante é a diminuição do risco de contaminação viral ou por príons, visto que o composto não é extraído de mamíferos. No que se relaciona ao composto, o heparán sulfato extraído apresenta efeito antiinflamatório, inibindo a ação de selectinas, responsáveis pela fase inicial do recrutamento das células imunológicas circulantes para os tecidos e apresenta atividade antitrombóticas testada em modelo arterial sem induzir riscos de sangramento. Figura: Comparação de perda de sangue entre heparina e heparán sulfato. Depósito de patente: PI1101139-4 Status da tecnologia: Depositado junto ao INPI e testado em animais A equipe responsável pela invenção é composta por: •Cláudio Chrysostomo Werneck – IB •Angélica Maciel Gomes – UFRJ •Eliene Oliveira Kozlowski de Farias - - UFRJ •Mauro Sérgio Gonçalves Pavão - IB •Cristina Pontes Vicente – IB •Marcele Fontenelle Bastos – IB •Fábio Trindade Maranhão Costa – IB •Heitor Siffert Pereira de Souza - UFRJ Código Interno: 447_MOLUSCO v1