Modelos de Intervenção (do HC/UFMG ao Projeto BPC)

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MODELOS DE INTERVENÇÃO
(do HC/UFMG ao Projeto BPC)
Dr. Luiz Guilherme Passaglia
Preceptor da Residência em Cardiologia – HC/UFMG
Supervisor da Residência/Especialização em Cardiologia – Rede Mater Dei de Saúde
Coordenador de Protocolos Instituicionais – HC UFMG
Mestre em Saúde do Adulto pela Faculdade de Medicina da UFMG
MODELOS DE INTERVENÇÃO
ESTRATÉGIA INSTITUCIONAL
1) Hospital das Clínicas da UFMG
2) Estratégia Institucional
3) Cardiologia no HC/UFMG
4) Modelos de Intervenção para o Projeto de
Boas Práticas em Cardiologia
HC/UFMG = QUEM SOMOS
 Hospital universitário público, geral, credenciado para
atendimento a todas as especialidades oferecidas
pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com exceção da
Radioterapia.
 Referência municipal, metropolitana e estadual.
Hospital
São Geraldo
Ambulatório
Borges da Costa
Ambulatório
São Vicente
Hospital
São Vicente de Paula
CTR-DIP
Anexo VIII
Ambulatório
Dermatologia
Ambulatório
Bias Fortes
Instituto Jenny Faria
de Atenção à Saúde
do Idoso e da Mulher
ESTRUTURA FÍSICA
 Prédio principal + 8 anexos
 Leitos ativos: 509
 Leitos gerais: 415
 Leitos de terapia intensiva: 90
 Salas cirúrgicas: 34
 Consultórios: 344
 Centro dialítico: 24 hemodialisadoras.
ENSINO
Alunos em atividade no HC/UFMG











Biologia
Bioquímica
Enfermagem
Farmácia
Fisioterapia
Fonoaudiologia
Gestão de serviços de saúde
Medicina
Nutrição
Psicologia
Técnico em Enfermagem , Patologia
Clínica, Imagem
 Terapia Ocupacional
Alunos
 Graduação: 1994
 Especialização: 30
 Mestrado: 321
 Doutorado: 224
Residência Médica e Multiprofissional
 41 programas de Residência Médica nas
áreas clínica, cirúrgica e de propedêutica
 25 programas de área de atuação
 Residência em Odontologia
 Residência Multiprofissional: Geriatria e
Cardiologia
550 residentes em saúde
A PESQUISA E A INOVAÇÃO
TECNOLÓGICA
 Centro de Pesquisa Clínica
 Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde – NATS
 Centro de Telessaúde
Cobertura 2016
780 municípios
40.000 laudos ECG/mês
ATIVIDADES ASSISTENCIAIS
 Atendimento : 100% SUS
 Alta complexidade
 3.200 trabalhadores
COMO OTIMIZAR A
SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA?
ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE
PROTOCOLOS DE
ASSISTÊNCIA, CHECK LIST,
ETC?
TRANSIÇÃO DO MODELO DE
DECISÃO CLÍNICA
ANTES
HOJE
Modelo baseado em
Modelo baseado em
intuição, opiniões,
evidências.
julgamentos,
Aplicação de princípios
concepções pessoais.
da EPIDEMIOLOGIA
(EXPERIÊNCIA)
CLÍNICA.
CONCEITO DE PROTOCOLO
Padronizar
NORTEAR = “dirigir, guiar, orientar”
Tornar o atendimento rápido e
organizado.
Aumentar as chances de sucesso do procedimento
proposto.
Psicologia
Paciente
Fisioterapia
Assistente
Social
Médico
Nutricão
Enfermagem
Gestor
Fonoaudiologia
Check List
Instrumento de
implementação
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG
2011
“GERENCIADOR” DE
PROTOCOLOS
Hierarquia de Documentos
(Norma de elaboração e
controle de documentos da
qualidade) - 2011
PROCESSO
FORMATO DO
DOCUMENTO
TEMAS INSTITUCIONAIS 2011
• Pneumonia relacionada a VM
• Parada Cardiorrespiratória
– Prevenção
– Adulto
– Diagnóstico e Tratamento
– Pediatria
• Síndrome Coronariana Aguda
– Neonatologia (Sala de Parto)
• Infecção associada a Cateter
– Neonatologia (CTI neonatal e
Intravascular
– Prevenção
– Diagnóstico e Tratamento
enfermaria)
• Úlcera por Pressão
– Prevenção
– Diagnóstico e Tratamento
TEMAS INSTITUCIONAIS 2012
• Infecção associada a Dispositivos
Cardíacos
• Infecção associada a cateter
vesical
• Dor
– Aguda
– Crônica
– Enfermaria
• Protocolo de Risco Cirúrgico
– Risco intermediário e alto.
– Risco baixo.
• Protocolo de RNI
• Critérios de admissão e alta do
CTI pediátrico.
• Protocolo de Insulinoterapia em • Protocolo de Sedação para
paciente adulto
Médicos Não-Anestesiologistas.
TEMAS SETORIAIS 2012
• Cardiologia
– Protocolo de preparo do paciente
para CCV.
– Protocolo de Hemólise Intravascular.
– Protocolo de Náuseas e vômitos.
– Protocolo de Hipertensão Arterial.
– Protocolo de PO de CCV.
– Protocolo de Hipotensão Arterial.
– Protocolo de preparo do paciente
– Protocolo de Reação ao Dialisador.
para VMPB.
– Protocolo de Ressonância Cardíaca.
• Hemodiálise
– Protocolo de EAP.
– Protocolo de Embolia gasosa.
• Radiologia
– Protocolo de TC com contraste.
– Protocolo de TC sem contraste.
SITUAÇÃO ATUAL
Total (Protocolos
Homologados) = 110
Pneumonia
relacionada
a VM
Suspeita de IACI
Retirada do Cateter
(Hemocultura e cultura
de ponta do cateter)
Avaliar tratamento
Sistêmico
CPC e HCP positiva =
infecção sistêmica
relacionada ao cateter
CPC positiva e HCP
negativa = infecção
associada ou
colonização
CPC negativa e HCP positiva
= infecção associada ao
cateter
Cateter não retirado
(Hemocultura e refluído
do cateter)
Iniciar tratamento
empírico e repetir
hemocultura com 72h
Retirar o cateter?
(ver item 9 de
conceitos gerais tratamento)
Avaliar
HCP
seriada
Tratamento Sistêmico
e de Bloqueio
Refluído e HCP
positiva = infecção
sistêmica relacionada
ao cateter
Refluído positivo e
HCP negativa =
infecção associada ou
colonização
Refluído negativo e HCP
positiva = infecção associada
ao cateter
Infecção
associada a
cateter
intravascular
ONDE ENCONTRAR
OS PROTOCOLOS
http://nossaintranet.hc.ufmg.br
Na tela de prescrição, está disponível um botão para que o prescritor
possa consultar os Protolocos Assistenciais, de maneira fácil e rápida,
sempre que necessário.
“Conhecimento é importante.
Muito mais, porém, é o uso que lhe
damos.”
(Dalai Lama)
Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular
EVOLUÇÃO DAS INTERNAÇÕES CV
2008-2013
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
2008
2009
2010
Total de internações
2011
2012
Procedimentos CV
2013
EVOLUÇÃO DAS INTERNAÇÕES CV
2008-2013
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
2008
SCA
2009
MP/CDI
2010
Angioplastias
2011
Valvoplastias
2012
2013
Endovascular
ABERTURA DO CTI CARDIOVASCULAR
(ABRIL 2014)
Abril –Dez 2014
2015
Número de
cirurgias
101
161
Cirurgia valvar
41%
35%
CRVM
25%
24%
Transplante
19%
20%
Óbitos
11%
10,6%
32 Transplantes Cardíacos em 2015
RESIDÊNCIA EM CARDIOLOGIA
2004-2014
160
140
120
100
80
60
40
20
0
2004
2005
2006
2007
2008
VAGAS OFERTADAS
2009
2010
2011
N° DE CANDIDATOS
2012
2013
2014
“SISTEMATIZAÇÃO” DE CONDUTAS
Protocolos da Cardiologia
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
9)
10)
11)
Protocolo de SCA
Protocolo de Infecção de Device
Protocolo de Preparo para CCV
Protocolo de Pós-OP de CCV
Protocolo de Preparo para VMPB
Protocolo de Preparo do paciente para CATE e ICP
Protocolo de Prevenção e NIC
Protocolo de Indicação de RM Cardíaca
Protocolo de Transplante Cardíaco
Protocolo de Reabilitação CV após IAM (Fisioterapia)
Protocolo de Abordagem fisioterápica no PO de CCV
ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR
Fisioterapia
Enfermagem
Psicologia
Nutrição
CARDIOLOGIA HC/UFMG
Estruturação em Heart Team
• Terça = Reunião clínica
• Quarta = Reunião clínico-hemodinâmica-cirúrgica
• Quinta = Reunião de discussão de artigos
• Sexta = Reunião de aula dos grandes temas da cardiologia
• Semanal = Discussão de óbitos
ABERTURA DA UCO E IMPLANTAÇÃO
DA LINHA DE CUIDADO DO IAM
Mortalidade hospitalar no IAM no município de Belo
Horizonte, de 2009 a 2011
14%
12%
10%
8%
6%
4%
2%
0%
2009
2010
2011
Característicasclínicas
demográficas
Características
Idade(anos) clínica n°(%)
Apresentação
Sexo n° (%)
Killip I
Masculino
Killip
II
Feminino
Killipn°
III(%)
Raça
Killip
IV
Branco
Amarelo
História
prévia
Preto
Hipertensão
arterial sistêmica
Mestiço melitus
Diabetes
Não relatado
Dislipidemia
Procedência
Tabagismo
Pronto Socorro Hospital das Clínicas
História
UPAs familiar de doença coronariana precoce
Infarto
do miocárdio
Hospitais
de Belo Horizonte
Pronto atendimentos
da região metropolitana de Belo Horizonte
Angioplastia
coronariana
Pronto atendimentos
de outras
cidades
Cirurgia
de revascularização
miocárdica
Procedência
nãovascular
identificada
Doença
cerebro
IAMCSST IAMCSST
IAMSST
IAMSST
N=788 (69,8)
(30,2)(30,2)
N=788 (69,8) N=341
N=341
59 (51-67)
62 (54-72)
490 (62,2)
544(69)
244(31) 175 (22,2)
39 (4,9)
300(38,1) 84 (10,7)
6(0,8)
109(13,8) 523 (66,4)
285(36,2) 190 (24,1)
88(11,2)
347 (44)
21(2,7) 344 (43,7)
193(24,5) 186 (23,6)
169(21,4) 59 (7,5)
319(40,5) 11 (1,4)
74(9,4)
8 (1)
12(1,5) 42 (5,3)
239 (70,1)
221(64,8)
67 (19,6)
120(35,2)
25 (7,3)
10 (2,9)
144(42,2)
4(1,2)
40(11,7)
273 (80,1)
125(36,7)
107 (31,4)
28(8,2)
194 (56,9)
94 (27,6)
30(8,8)
86 (25,2)
74(21,7)
86 (25,2)
109(32)
88(25,8)
26 (7,6)
30(8,8)
10 (2,9)
10(2,9)
15 (4,4)
Critérios de qualidade
AAS à admissão
AAS prescrito na alta
Sim
Não
Não se aplica
Beta bloqueador prescrito na alta
Sim
Não
Não se aplica
Estatina prescrito na alta
Sim
Não
Não se aplica
Avaliação da FEVE ao ECO (%)
Sim
Não
Uso de iECA ou BRA para FEVE menor que 40
Sim
Não
Não se aplica
IAMCSST
N=788 (69,8)
788 (100)
IAMSSST
N=341 (30,2)
341 (100)
675 (99,1)
6(0,9)
107
298 (98,3)
5(1,7)
38
642 (95,4)
31 (4,6)
115
277 (90,2)
30 (9,8)
34
702 (99,0)
7 (1,0)
79
313 (99,4)
2 (0,6)
26
660 (83,8)
128 (16,2)
258 (75,7)
83 (24,3)
91 (90,1)
10 (9,9)
687
23 (82,1)
5 (17,9)
313
MATERIAL DE INTERVENÇÃO
1. Educação do Paciente
2. Sistematização da Assistência
3. Educação da Equipe Assistente
MATERIAL DE INTERVENÇÃO
1. Educação do Paciente
2. Sistematização da Assistência
3. Educação da Equipe Assistente
CARTILHAS DE ORIENTAÇÃO
NUTRICIONAL
CARTILHAS DE ORIENTAÇÃO
EXERCÍCIO FÍSICO
CARTILHAS DE ORIENTAÇÃO PARA
USO DE MEDICAMENTOS
Alocação do Paciente
 Coleta dos dados
 Abordagem multidisciplinar
Ambulatório Multi
 Pós-alta hospitalar
 Abordagem multidisciplinar
MATERIAL DE INTERVENÇÃO
1. Educação do Paciente
2. Sistematização da Assistência
3. Educação da Equipe Assistente
SISTEMATIZAÇÃO DO FLUXO DA
ASSISTÊNCIA
SISTEMATIZAÇÃO DO
FLUXO DA ASSISTÊNCIA
SISTEMATIZAÇÃO DE “PONTOS
CHAVES” DA ASSISTÊNCIA
SISTEMATIZAÇÃO DE
“PONTOS CHAVES” DA
ASSISTÊNCIA
MATERIAL DE INTERVENÇÃO
1. Educação do Paciente
2. Sistematização da Assistência
3. Educação da Equipe Assistente
Treinamento
em Serviço
Banners e
folhetos
educativos
E-mails
(alertas)
Mensagens
de Texto
(SMS)
Em
Discussão
EDA
TAKE HOME MESSAGE
• Diversas estratégias
• Foco na assistência e nos processos
• Trabalho sempre multiprofissional
• Adaptação à realidade local
• Compartilhar experiências
57
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