A qualidade da alimentação das pessoas também mudou muito. O consumo excessivo de gorduras animais e de proteínas, o crescente consumo de produtos químicos (aditivos) presentes nos alimentos industrializados e, por fim, o excesso de calorias, são condições que facilitam o aparecimento de muitas doenças crônicas não-transmissíveis. Ao compararmos o Quadro 1 e o Quadro 2, podemos perceber que no Brasil estão presentes tanto as doenças devido à falta de alimentos quanto aquelas que ocorrem pelo excesso deles ou pelo hábito alimentar não saudável. "Doenças da falta” Estão ligadas a problemas maiores, vindos da estrutura da sociedade, como concentração de renda, desemprego, pouca escolaridade, dificuldades de acesso aos serviços de saúde e outros. Esses problemas aumentam a marginalização, a pobreza e o enfraquecimento da noção de cidadania. Esse círculo vicioso sustenta todas essas carências. CICLO DAS “DOENÇAS DA FALTA” Por outro lado, esta "falta" também vai além da pobreza, quando pessoas das classes de maior renda se alimentam pouco para ficar magras, ou ainda, embora tendo acesso à comida em quantidade suficiente, se alimentam mal. Algumas más práticas alimentares cotidianas seriam, por exemplo: ? a preferência por lanches rápidos e comidas gordurosas (hambúrguer, cachorro-quente, batata frita, salgadinhos industrializados, refrigerantes, sucos artificiais) ao invés de uma refeição completa; ? um baixo consumo de alimentos naturais e integrais; ? a opção por uma comida monótona e sem variedade de nutrientes, como: macarrão, arroz e batata numa mesma refeição. "Doenças do excesso" Estão ligadas às mudanças do estilo de vida, principalmente por causa da redução da atividade física e de más práticas alimentares. Os excessos alimentares têm uma relação direta com o excesso de peso (obesidade), o excesso de açúcar no sangue (diabetes) e o excesso de gorduras no sangue (que geram doenças do coração como infartos e derrames). Essas distorções na alimentação acontecem em todas as classes sociais. Essas doenças estão entre as principais causas de morte na população em geral. A Segurança Alimentar e Nutricional: um conceito a ser posto em prática, um direito a ser conquistado A evolução do conceito No início do século, a segurança alimentar estava ligada à preocupação com as dificuldades de alimentar a população em caso de guerras ou dificuldades econômicas. No Brasil, na década de 80, a segurança alimentar era uma preocupação com a quantidade de alimentos produzidos pelo país e sua capacidade de abastecer a população. Essa idéia foi se ampliando e passou a incorporar outros aspectos, como: • acesso ao alimento, tanto por questão de distância física, como por renda e poder de compra; • a distribuição e posse da terra: existem terras cultiváveis suficientes para alimentar a população, entretanto, grande parte delas se concentra nas mãos de poucos e não são utilizadas para a produção de alimentos básicos; • preocupação com o aumento ou surgimento de doenças carências e crônicas nãotransmissíveis, por causa da insegurança alimentar; • qualidade dos alimentos (higiene, maneira de preparar, sem desperdiçar ou perder por falta de conservação, uso de produtos químicos, composição de nutrientes, qualidade das embalagens, etc.) desde a sua produção até o consumo; • interesse e necessidade de divulgar práticas alimentares e estilos de vida saudáveis. Outro componente importante dentro do conceito da segurança alimentar e nutricional é a sustentabilidade. Neste sentido, significa a capacidade de promover a satisfação das necessidades alimentares da população em curto prazo, sem que haja sacrifício dos recursos naturais (água, terra, ar e matas). Ou seja, pela sustentabilidade se torna possível a preservação das condições ecológicas que garantem a disponibilidade de alimentos para as gerações futuras. Hoje, a Segurança Alimentar e Nutricional está ligada diretamente às lutas contra a fome em todo o mundo. Como as riquezas não estão distribuídas de forma igual, a discussão e a prática da Segurança Alimentar e Nutricional são fundamentais para garantir que todos tenham acesso a uma alimentação adequada e que garanta a qualidade de vida. Preocupar-se com práticas que provocam esterilização e contaminação dos solos, poluição das águas, devastação das florestas, extinção de espécies , animais e vegetais, comprometimento da qualidade dos alimentos e da saúde dos consumidores é muito importante quando falamos de Segurança Alimentar e Nutricional. Mais recentemente ainda, a noção do direito à alimentação como um direito humano e de cidadania foi somada ao conceito de Segurança Alimentar e Nutricional. Assim, a Segurança Alimentar e Nutricional passou a ser entendida como uma estratégia para o desenvolvimento social, sendo a principal proposta de política na área de alimentação e nutrição. Na prática, para que isso se torne mais concreto, é preciso uma parceria entre o governo e a sociedade, onde cada um tem seu papel e suas ações se complementam. O governo tem o papel de proteger este direito, garantindo que não aconteçam crises alimentares nas quebras das safras de alimentos, calamidades climáticas como secas, enchentes, vendavais, etc, desemprego, assentamentos rurais, alterações de mercado e outras situações. Cabe à sociedade difundir este direito nos contextos mais locais possíveis, nas comunidades, mobilizando esforços e ações participativas para enfrentar os problemas causados pela insegurança alimentar em qualquer um de seus aspectos. Nesse contexto, é que se insere o trabalho dos monitores em Segurança Alimentar e Nutricional da Pastoral da Criança. O conceito atual no Brasil De acordo com a primeira Conferência Nacional de Segurança Alimentar realizada em Brasília em 1994, Segurança Alimentar e Nutricional significa: "garantir a todos condições de acesso a alimentos básicos de qualidade, em quantidade suficiente, de modo permanente e sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, com base em práticas alimentares saudáveis, contribuindo assim para uma existência digna, em um contexto de desenvolvimento integral da pessoa humana." De modo mais concreto, a Segurança Alimentar e Nutricional acontece quando a família consegue garantir uma quantidade suficiente de alimentos de boa qualidade, assegurando que todos os seus membros possam se manter com saúde. A Segurança Alimentar e Nutricional em nível doméstico tem como enfoque: • a renda da família, que interfere diretamente na qualidade de acesso aos alimentos; • o aproveitamento dos produtos regionais para a alimentação da família, interferindo no custo e qualidade da alimentação; • a forma de armazenamento, higiene, preparo e distribuição dos alimentos entre os membros da família, evitando o desperdício nas roças, nos armazéns, em casa, na hora do preparo e na forma de servir a comida no prato; • o acesso à água tratada e ao saneamento, que influencia na qualidade do preparo dos alimentos; • a participação da mulher no trabalho e na vida comunitária, que imprime qualidade a sua conscientização sobre a saúde, alimentação e nutrição (auto-cuidado, cuidado com as crianças, reforço do vínculo familiar). Ter direito à alimentação é conquistar: • a garantia de acesso diário a alimentos em quantidade e qualidade suficientes para atender as necessidades básicas do corpo, mantendo a saúde física e mental; • o acesso aos recursos necessários para produzir e/ou comprar alimentos saudáveis e seguros (sem contaminações por resíduos de produtos químicos ou por germes); • a possibilidade de ter para a família uma alimentação de acordo com os hábitos e práticas alimentares próprios da sua cultura, da sua origem étnica ou da sua região; • a garantia de poder comer alimentos seguros e saudáveis sejam eles preparados e distribuídos em casa, na escola, no trabalho, ou vendidos em restaurantes, bares ou outros estabelecimentos comerciais; • o acesso a informações corretas sobre os componentes dos alimentos - ingredientes, nutrientes, aditivos, etc; • o conhecimento sobre práticas alimentares e estilos de vida saudáveis para promover e proteger a saúde, garantindo a qualidade de vida; • a consciência sobre os riscos à saúde e ao meio ambiente, causados por práticas inadequadas desde a produção até o consumo de alimentos. Nossa realidade local: um plano para construir Depois de discutir e visualizar os problemas alimentares e nutricionais do país, vamos nos aproximar da nossa realidade local. Como participar e agir para enfrentar a insegurança alimentar na comunidade? "Podemos melhorar a comunidade e o mundo começando por nós mesmos. Não podemos esperar que outros façam aquilo que nós mesmos não fazemos. É também preciso estarmos atentos às repercussões de nossas ações em relação aos outros. Assim, as pessoas começam a assumir responsabilidades por suas vidas. Como posso melhorar o mundo se meu próprio quintal é uma bagunça?" Annemarie Colbin Por uma série de condições já mencionadas e discutidas antes, quando se tem um problema que afeta direta ou indiretamente a própria vida, às vezes fica difícil querer e até poder enfrentá-lo. Um problema é quase sempre alguma coisa vista como complicada, árdua, que prejudica, que incomoda e gera perturbação. Enfrentar sozinho um problema e diminuí-lo ou acabar com ele, realmente não é fácil! Quando entretanto, percebemos que o problema não é só nosso e que além disso é também comum a outras pessoas e famílias, podemos começar a somar esforços e caminhar no sentido de enfrentar tudo o que vem deste problema. • Partilhar problemas, • discutir para entender os problemas e identificar as prioridades, • refletir sobre os recursos e ações que se dispõe para enfrentar os problemas são formas de se mobilizar frente a uma questão! Os problemas de alimentação e nutrição de uma comunidade estão ligados às condições locais do ambiente, às questões culturais (tabus, símbolos, preconceitos, perda das tradições, etc.), à estrutura e organização social , à situação econômica e a todos os demais aspectos ligados aos próprios alimentos e às práticas alimentares que são desenvolvidas em nível familiar e comunitário. Este quadro, por sua vez, também é bastante dinâmico, instável, e está em constante desenvolvimento e transformação. Esta forma de trabalho é conhecida como Planejamento Participativo. E é esta metodologia que a Pastoral da Criança propõe, com o objetivo de aproximar as famílias e comunidades das questões referentes a sua situação alimentar e nutricional. Por meio de discussões e atividades que auxiliam a compreensão da realidade local, vamos buscar analisar os problemas prioritários e discutir propostas para solucioná-los. Esta tarefa terá como resultado a elaboração de um Plano Participativo de Segurança Alimentar da Comunidade. O objetivo desta metodologia é buscar soluções de forma participativa e compartilhada entre os que vivem o problema, os que querem resolvê-lo e os que podem colaborar para isso. Dessa forma, criam-se compromissos sociais para a transformação da realidade. Quem participa? Pessoas da comunidade, membros de associações de moradores, de grupos de jovens, representantes de Unidades de Saúde locais, membros de igrejas e escolas, moradores antigos, líderes da Pastoral da Criança, coordenadores da Pastoral da Criança (de comunidade, da Paróquia) e outras pessoas e instituições que tenham interesse e que possam ajudar a comunidade a encontrar soluções viáveis para os seus problemas de alimentação e nutrição. Todos esses participantes formam o Grupo de Trabalho de Segurança Alimentar e Nutricional da comunidade. Esse grupo funciona como um "olho" dentro da comunidade. Quem é o nosso público-alvo? São as famílias acompanhadas pela Pastoral da Criança, prioritariamente aquelas que vivem em risco nutricionale Para montarmos um plano de ação, precisamos juntar algumas informações. Vamos percorrer um roteiro de sete passos, que vai ajudar a organizar as idéias e compor um quadro da nossa realidade local. Cada passo produz um resumo - lista, mapa, quadro, desenho - que facilita o encadeamento ao passo seguinte, Ao final, encaixando cada peça, como em um "quebra-cabeça", vamos montar um plano para agir. Conforme a realidade de cada local, alguns passos podem ser desnecessários ou, ao contrário, podem necessitar de mais detalhamento. Quais são esses passos? PASSOS RESUMO Levantamento de informações organização da informação disponível ou Árvore de Problemas quadro da situação inicial (Anexo 3-Sugestão de informações do Passo 1) lista dos principais alimentação e nutrição organização das problemas de desenho da árvore de problemas CO Calendário de Risco Nutricional da Comunidade mapa dos períodos de maior risco de insegurança alimentar Identificação nutricional quadro de famílias ou grupos das A identificação existentes famílias dos em recursos risco locais A formação da rede de parceiros Elaboração de um plano participativo de segurança alimentar da comunidade lista de recursos materiais e humanos quadro de parceiros quadro do plano Ou seja, com base no diagnóstico da realidade de hoje, visualizamos que realidade queremos para o amanhã e definimos o que fazer para atingirmos o objetivo. Passo 1 - Início da caminhada: levantamento de informações ou organização da informação existente No início dos trabalhos, é importante que o monitor descreva e explique para o grupo como se vai trabalhar em conjunto, o que é o Planejamento Participativo, quais os passos que o grupo vai percorrer e onde se quer chegar. Para quê? Este levantamento serve para mostrar como está a situação inicial da comunidade, que vai ser uma base para comparar com as situações posteriores, quando algumas ações planejadas pelo grupo de trabalho tiverem sido postas em prática. É um ponto de partida para sabermos depois, se conseguimos "sair do lugar" e avançar para a melhora da situação inicial. É importante que este levantamento seja feito pelos próprios participantes do grupo de trabalho. Esta estratégia ajuda os participantes a compreenderem de forma mais clara os problemas existentes na sua comunidade e, em conseqüência, ajuda também a identificar e enfrentar as suas causas. Observação: é importante fazer o registro da data em que esta situação foi descrita, para uma reavaliação num momento posterior. Se for decidido pelo grupo de trabalho que é necessário fazer visitas às famílias para coletar as informações, essa atividade deve ser feita de maneira que as tarefas sejam divididas e que ninguém fique sobrecarregado. Informações que precisamos O roteiro abaixo serve para guiar as informações sobre a situação atual da comunidade. Estas perguntas podem ser respondidas por pessoas-chave (moradores antigos, líderes da comunidade e outros representantes da comunidade). Isto é apenas um roteiro, alguns aspectos podem não ter sentido no seu caso, enquanto outros deverão ser incluídos. Por exemplo, se numa comunidade de uma cidade grande não se produz alimentos, as questões referentes à produção de alimentos não vão ser necessárias. Junto com o grupo de trabalho, o monitor pode organizaras questões de modo que seja visualizado um retrato da situação atual. Esta visualização já serve para demonstrar quais os principais problemas que existem no local e os "pontos fortes" da comunidade que podem ajudar na solução destes problemas. No Anexo 3, há uma sugestão para organizar as informações do passo 1 num quadro chamado de Quadro da Situação Inicial da Comunidade. No passo seguinte, os problemas vão ser examinados mais a fundo - suas causas e conseqüências. ROTEIRO PARA COLETA DAS INFORMAÇÕES Sobre a comunidade Como é a comunidade em que estamos vivendo? * Rural: não está perto da cidade e tem áreas onde podem ser produzidos alimentos: raças, campos, matas, lagos, tanques, a çudes, rios, etc. * Urbana: se situa na cidade (centro ou bairro) ou na periferia, ou numa cidade menor que fica bem perto de uma cidade grande, e a p r o d u ç ã o d e a l i m e n t o s s e d á e m á r e a r e s t r i t a – horta, criação de pequenos animais, etc. Que tipo de serviços a comunidade dispõe para atender às necessidades das famílias que ali vivem? Saúde, saneamento, educação, habitação, lazer, espiritualidade, ações, programas e projetos em curso na comunidade originadas de grupos organizados da própria comunidade, de instituições governamentais e não - governamentais. Vamos fazer uma listagem e descrevê -los. Sobre o acesso aos alimentos De que modo as famílias da área conseguem os alimentos que consomem? *O que elas produzem? *O que elas compram? *Que outras fontes se utilizam para conseguir alimentos? Sobre a produção de alimentos * As famílias de sua comunidade são donas da área de produção, trabalham para outros, estão assentados? * Os alimentos que produzem são somente para consumo próprio, são vendidas ou têm outro destino? * Quanto do que é produzido fica para o consumo da família? * Estes alimentos são suficientes para toda a família durante todo o ano? Sobre a compra de alimentos * Como é o composto o orçamento da família (quais são os gastos)? * Quanto do que a família ganha é gasto com alimentos? * Onde os alimentos são comprados (descreva o tipo de comércio)? * Que alimentos a família compra mais? Por que escolhe estes? * Destes alimentos, quais são considerados indispensáveis (básicos, essenciais)? * Que alimentos são considerados supérfluos? Por quê? * Os alimentos comprados são suficientes para toda família durante todo o ano? Sobre outras fontes de alimentos * De onde mais as famílias conseguem alimento? Descreva o processo para obter os produtos. * Quais são os alimentos conseguidos? * Estes alimentos são consumidos por toda a família? * Os alimentos conseguidos são suficientes para toda a família durante todo o ano? Sobre o acesso e o uso da água Onde as famílias conseguem água: *para beber? * para a higiene pessoal, da roupa e da casa? * para a produção no plantio? * para preparar os alimentos que consome? Existe alguma dificuldade de acesso e de dispensabilidade de água na comunidade? Qual? Sobre a disponibilidade dos alimentos * Existe uma época do ano em que ocorre falta de alimentos? Quando (meses, período) e por quê? * Desde quando acontece esta falta de alimentos? * Que atitudes as famílias ou a comunidade tomam nesta situação? Se não tomam, quais as dificuldades que enfrentam? * Na opinião das famílias, quais são as conseqüências diretas para as pessoas que sofrem desta falta de alimentos? Passo 2 - A Árvore de Problemas: uma organização da cadeia de acontecimentos que gera os problemas Para quê? Depois de desenharmos com as próprias idéias um quadro a respeito do acesso e da disponibilidade dos alimentos para as famílias na comunidade onde vivemos, podemos construir um desenho dos problemas que temos vivido e que têm a ver com as questões que retratamos. Para o passo 2, utilize o Quadro da Situação Inicial da Comunidade para a construção da Árvore de Problemas. A partir deste quadro, faça com o grupo uma lista dos problemas alimentares e nutricionais e eleja em conjunto os que são julgados como mais importantes. Os problemas mais importantes são os mais graves, os que afetam um maior número de pessoas, os que causam maior dano, os que põem em risco a vida das pessoas ou os que são mais fáceis de serem solucionados. Esta discussão vai resultar numa lista dos principais problemas de alimentação e nutrição escolhidos pelo grupo de trabalho. Vamos considerar como problema alimentar e nutricional as doenças que ocorrem na comunidade por causa da insegurança alimentar. Essas doenças são as "doenças da falta" e as "doenças do excesso". As principais estão descritas nas páginas 19 e 20. A "Árvore de Problemas de Alimentação e Nutrição" dá uma idéia organizada das causas dos principais problemas alimentares e nutricionais da comunidade e como esses problemas se encadeiam até o desfecho de diferentes situações (conseqüências). Através desta atividade, podemos ir desdobrando estes problemas em partes menores, para entender melhor o seu desenvolvimento. Construindo a Árvore de Problemas: • o tronco da árvore está representado pela questão central, que, a partir das discussões de conceitos anteriores, pode ser entendida como a insegurança alimentar e nutricional da comunidade; • os galhos da árvore vão representar cada um dos principais problemas identificados pelos participantes no roteiro anterior; • as raízes da árvore retratam as causas imediatas, que são as mais diretas (em cadeia), de cada um dos problemas (conseqüências) colocados nos galhos da árvore. As causas imediatas vão nortear as ações que o grupo vai precisar desenvolver para atacar os problemas.