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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
ODONTOPEDIATRIA – UMA ABORDAGEM DA INICIAÇÃO DOS
CUIDADOS ODONTOLÓGICOS
BAIRROS, Lucas Eduardo1
[email protected]
BASSOLI, Élida1
[email protected]
SWIDERSKI, Taís Regina1
[email protected]
TIBOLA, Leandro1
[email protected]
TROCZINSKI, Luciano Ilson1
[email protected]
BORGHETTI, Vanessa I2
[email protected]
DELLANI, Marcos Paulo2
[email protected]
JUNIOR, Décio Antonio Andres2
eproduçã[email protected]
PIEROZAN, Morgana Karin2
[email protected]
RANGHETTI, Álvaro2
[email protected]
SILVA, Lisiane Borges2
[email protected]
¹ Discentes do Curso de Odontologia, Nível I 2016/1- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
² Docentes do Curso de Odontologia, Nível I 2016/1 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
RESUMO: O objetivo deste estudo foi avaliar os primeiros cuidados odontológicos que devem ser feitos à
pacientes pediátricos. Nesse contexto, procurou-se determinar a psicologia aplicada ao tratamento, as
implicações de um atendimento traumático, e as formas mais apropriadas de executá-lo na odontopediatria. Para
atender a esses objetivos, desenvolveu-se um estudo retrospectivo observacional e descritivo. Este considerou as
informações contidas nos questionários disponibilizados à profissionais da área. De acordo com os resultados
obtidos nesse estudo, buscou-se apontar as principais formas de higienização, a abordagem do odontopediatra,
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aspectos relacionados a primeira visita das crianças, e a motivação com reforços positivos pós consulta, bem
como, a estética do ambiente de trabalho do profissional, o início da formação dos dentes decíduos, e o processo
de aquisição da bactéria responsável pela lesão da cárie.
Palavras-chaves: pacientes; tratamento; odontopediatria; crianças.
ABSTRACT: The aim of this study was the first dental care to be made to pediatric patients. In this context it
was examined the psychology applied to the treatment, the implications of a traumatic care, and the most
appropriate ways to run it in pediatric dentistry. To meet these goals, we developed an observational and
retrospective descriptive study. This considered the information contained in the questionnaires available to
professionals, from April 2016. According to the results obtained in this study, we attempted to point out the
main forms of cleaning, the dentist approach, aspects of the first visit children, and motivation to post
consultation positive reinforcements. As well as the aesthetics of the professional work environment, the early
formation of the deciduous teeth, and the acquisition of bacteria responsible for caries lesion.
Keywords: patients; treatment; pediatric dentistry; children.
1 INTRODUÇÃO
A odontopediatria consiste em uma especialização da odontologia que cuida da saúde
bucal da criança, está compreendida desde a sua concepção até a faixa etária de 10 anos, é
uma fase do desenvolvimento humano, caracterizada por transformações diversas, e
fundamentais para que esta criança atinja a adolescência (SOUZA, 2009).
A odontologia, acompanha essa fase da vida de um novo ser, busca dar atenção
especial a formação e a psicologia aplicada nos tratamentos com a função excessencial de não
provocar traumas no paciente. A odontopediatria tem por obrigação cuidar da saúde oral das
crianças, com especial atenção à prevenção, desenvolvimento correto das estruturas ósseas e a
promoção da saúde com a necessária e importante cuidados para a incersão da criança no
mundo dos cuidados e tratamentos físicos (DIAS, 2012).
Estudos apontam que o medo que as pessoas têm de enfrentar tratamentos
odontológicos advem a experiências traumática na infância. Por isso, além da atenção a
fisiologia no tratamento, o trabalho humano disposto pelo odontopediatra se torna tão
importante. São eles os responsáveis pela difusão de conhecimento quanto a higiene não
apenas das crianças, mas dos bebês e também das gestantes (DIAS, 2012).
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Faz-se necessário apresentar o significado do termo aproprieado aos profissionais
que cuidam da saúde oral da criança – Odontopediatra – pediatra do grego que consiste na
especialidade médica especializada à assistência a criança, a função desse profissional é
ativamente ligado a detecção de doenças orais, tratamentos e ainda sendo um dos primeiros a
formar o carater psicológico da criança (VILLALBA, 2008)
A estes indivíduos requer atenção redobrada, quanto à cuidados básicos para
manutenção da saúde, já que estão em um estado acelerado de formação e qualquer distúrbio
poderá ocasionar sequelas em suas posteriores etapas, fatores estes como psicológicos e
traumas. Baseado nisso, a necessidade de atuação de inúmeros profissionais com o intuito de
compreender, promover a saúde da criança, e proporcionar o adequado apoio e a transmissão
dos conhecimentos aos pais. Os cuidados a estes pacientes necessitam de atenção redobrada e
muito uso da psicologia, para que a consulta ao odontopediatra não se transforme em um
distúrbio (VILLALBA, 2008).
Os cuidados em relação ao espaço disposto ao atendimento é de suma importância,
este deve ser descontraído, muito colorido e os profissionais sempre com muita boa vontade,
paciência e com um grande sorriso para deixar o ambiente mais amistoso possível (DIAS,
2012).
A necessidade de fragmentar o estudo e transformá-lo em especializações tornou-se
necessário a medida que novos conhecimentos foram sendo absorvidos pelos profissionais
habilitados em seus conhecimentos e a transmissão aos reais interessados ou seja os
paciedades e as pessoas a eles ligados. O surgimento da odontopediatria veio ao encontro
dessa necessidade, com uma metodologia específica surgiu nos cursos da graduação de todo o
mundo (DIAS, 2012).
Diante do exposto o propósito do presente trabalho foi, por meio de revisão de
estudos publicados em livros e artigos, questionário dirigido a um profissional odontopediatra
e análise de pesquisas estatísticas, apontar as implicações de um atendimento traumático e as
formas mais apropriadas ao atendimento.
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2.1 Atenção a crianças de baixa idade
A odontologia tem se preocupado com o atendimento de crianças a partir do
nascimento dos primeiros dentes permanentes. A prioridade conferida à dentição decídua
referiu o medo ao consultório, a criação de hábitos ligados ao consumo de açúcares, e a
elevada prevalência de cáries dentais desde a infância. Os esforços desenvolvidos na
odontopediatria têm se mostrado insuficientes para reverter tal situação, porque, grandes
partes têm sido direcionadas para o campo clinico. Em estudos desenvolvidos com 332
crianças de 6 a 36 meses, residentes na cidade de Piracicaba em São Paulo (1996), constatou
que 65% dos examinados estavam livres de cáries, e que 46% dos dentes cariados estavam
concentrados em 19% das crianças de 31 a 36 meses (PINTO, 2013).
Desenvolveu-se no Brasil uma linha de prestação de cuidados preventivos e de
educação em saúde bucal implantada desde o nascimento. As “clinicas de bebês” ganham
cada vez mais espaço nos serviços públicos odontológicos nos municípios brasileiros, numa
tentativa de enfrentar os problemas bucais de maneira precoce e corrigir algumas das
deficiências inerentes aos modelos de intervenção tardia (PINTO, 2013).
A saúde de uma população, em especial a saúde bucal, é expressa claramente pelas
condições do meio no qual ela está inserida e, principalmente, pela forma com que são
estabelecidos os relacionamentos interpessoais e familiares. Além disso, a vida está inserida
num processo cíclico e dinâmico de mudanças contínuas, sendo que para crianças e
adolescentes a saúde significa crescer e se desenvolver sem intercorrências, principalmente
durante a primeira infância. Por tudo isso, desde o momento em que nasce, a criança
estabelece uma interdependência com o seu meio, tendo os pais, cuidadores ou responsáveis
um papel fundamental nesse desenvolvimento biopsicossocial. A melhor maneira de motivar
pré-escolares acerca de saúde bucal é através dos pais, pois estes desempenham um papel
psicossocial muito importante para os filhos. Desta forma, o exemplo estabelecido pela
família tem grande impacto no desenvolvimento de hábitos de saúde bucal da criança
(BASTOS, 2002).
O “medo do dentista” é uma reação caracterizada pela ansiedade antecipada na
maioria dos casos, na existência de dor e de experiências traumáticas acumuladas nas
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primeiras visitas a um profissional, estimando-se que serca de 45 milhões de pessoas sofrem
desse trauma. A prevenção deve ser feita junto aos pais informando-os o tipo de
comportamento mais conveniente antes da primeira visita do filho ao consultório e quais as
reações mais adequadas para apoia-lo durante a consulta. Programas coletivos voltados para
os cuidados da saúde e da dentição temporária são estruturados, para orientar a população
para que possa procurar assistência odontológica para crianças antes dos 3 anos; educar os
pais e a família motivando-os em relação à adoção de medidas preventivas para o bebê e para
eles próprios promoverem uma saúde bucal mais saudável; realizar tratamentos preventivos –
o primeiro envolvendo a remoção de placas, uso de selante e aplicação de flúor tópico de
acordo com o risco de cárie, controle da dieta e limpeza da cavidade oral; disponibilizar
atenção complexa e emergencial para casos inevitáveis e com indicações precisas (PINTO,
2013).
Com relação ao consumo de sacarose, quanto maior a exposição a produtos doces,
maior é a preferência por esses produtos e a preferência por doces é aumentada, cada vez
mais, pelo uso de açúcar. Bebês que recebem açúcar precocemente parecem gostar de
produtos com maior quantidade de açúcar ao crescer. Outro aspecto interessante é que
membros da família apresentam padrões similares de consumo de açúcar, estando diretamente
relacionado com o surgimento de cárie dentária. Mães são mais fortemente determinantes nos
padrões de consumo de açúcar de seus filhos (COWELL, 1998).
Há similaridade nos padrões de preferência por açúcar e cáries dentárias entre mães e
seus filhos, sugerindo que mães podem desenvolver um importante papel no estabelecimento
de preferência na dieta dos seus filhos e no padrão de doença dental (MACIEL et al., 2001).
Encontrara-se associação significativa entre consumo de sacarose, refrigerantes e
alimentos sólidos cariogênicos e prevalência de cárie em bebês de 0 a 36 meses de idade.
Portanto, a introdução precoce do açúcar na alimentação da criança é um fator importante no
desenvolvimento da cárie na infância, e esse contato deve ser retardado ao máximo (VALLE
et al., 2001).
Um fator importante que deve ser analisado pelos pais é o uso do flúor, o Ministério
da Saúde, recomenda o uso de creme dental convencional com flúor a partir da erupção dos
primeiros molares decíduos (em torno de 14 meses), na quantidade equivalente a um grão de
arroz cru, e deve ser realizada pelos pais ou cuidadores, entre uma a três vezes por dia,
dependendo da disponibilidade dos pais. Após os dois anos de idade a quantidade pode ser
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aumentada para o equivalente a um grão de ervilha. E quando a criança aprender a cuspir a
quantidade poderá ser a indicada na embalagem do produto. Mas lembre-se, mesmo que a
acriança aprenda a cuspir é importante ensiná-la que não deve engolir a pasta de dente, o que
pode ser complicado no início, principalmente se você oferecer pasta de dente com sabores
agradáveis (DABUS, 2009).
2.2 Práticas iniciais na abordagem de crianças de 0 a 3 anos de idade
A procura de tratamento odontológico por pacientes de pouca idade tem aumentado
nessas últimas décadas. A orientação que os pais desejam ter para cuidar da saúde bucal de
seus filhos é um dos principais motivos para que a primeira consulta ocorra nessa idade, há
outros motivos tais como tratamento dentário relacionado á cárie dentária, traumatismo entre
outros. Os cirurgiões-dentistas convivem com esses pacientes de pouca idade, cuja abordagem
é mais cuidadosa e diferente em relação aos adultos (GUEDES-PINTO, 2010).
O clínico deve ter experiência em odontopediatria, segurança em seu trabalho pois
muitas vezes a criança não coopera, trazendo riscos para o paciente e para o profissional. Para
uma abordagem adequada é fundamental que se tenha uma equipe, auxiliares, pois o
profissional não terá sucesso se trabalhar sozinho. Para o sucesso do tratamento
odontopediatrico é necessário também uma orientação do profissional á sua equipe e
colaboração dos pais, que também serão orientados sobre o papel que vai desempenhar
durante o tratamento (GUEDES-PINTO, 2010).
Um dentista que trata de crianças deve conhecer uma variedade de técnicas de
adaptação do comportamento e, na maioria das situações, deve estar apto a avaliar exatamente
o nível de desenvolvimento da criança, suas atitudes, seu temperamento e predizer a sua
reação ao tratamento. A criança que se apresenta com uma patologia bucal, e que não se deixa
tratar, testa as habilidades do profissional de Odontologia. Em virtude das diferenças de
treinamento, experiência e da personalidade de cada clínico, o tipo de aproximação e manejo
do comportamento de uma criança pode variar de um profissional para outro. A atitude do
dentista e dos membros de sua equipe exercem papel importante na orientação do
comportamento do paciente odontopediátrico. Com comunicação eficaz, a equipe
odontológica pode aliviar o medo e a ansiedade, bem como ensinar mecanismos apropriados
para que a criança possa lidar com seus sentimentos, a fim de guiá-la para ser cooperativa,
ficar relaxada e autoconfiante no consultório odontológico. A orientação do comportamento
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bem-sucedida permite à equipe de saúde executar com segurança e de forma eficiente um
tratamento de qualidade, além de fomentar uma atitude odontológica positiva na criança
(SARNAT, 2001).
Sabemos que é importante estabelecer uma boa comunicação entre o dentista, o
paciente e a mãe/pai. Isso requer que o profissional concentre seu foco tanto na criança como
em sua mãe, mas principalmente na criança. Portanto, a presença ou a ausência materna pode
variar de muito benéfica a muito prejudicial. Cada profissional tem a responsabilidade de
adequar a comunicação e utilizar os métodos que otimizem o tratamento ajustando-os às suas
próprias habilidades, à capacidade da criança em particular e aos desejos do responsável
especificamente envolvido (SHELLER, 2004).
Existem algumas técnicas para acomodação da criança no consultório, é necessário
sentir a reação da criança para saber a melhor forma, nunca é usada uma restrição física de
começo, pois muitas vezes isso causa traumas futuros. Para pacientes que cooperam desde o
início recomenda-se sentar na cadeira odontológica, a mãe em um local que a criança possa
enxergá-la ou segurando sua mão para maior segurança. Para aqueles que resistem e não
querem colaborar é recomendado sentar-se no colo da mãe, e a mãe da cadeira odontológica,
assim o paciente infantil se sentirá seguro e a mãe poderá conter movimentos da criança
(GUEDES-PINTO, 2010).
Alguns pacientes resistem bastante ao tratamento, o ideal é conversar com os pais e
pedir permissão para usar uma restrição física, isso inclui abridores de boca ou tiras de tecidos
conectadas a cadeira. É importante ressaltar que deve-se usar o isolamento absoluto no
tratamento dentário restaurador, pois os procedimentos realizados sem o isolamento podem
provocar um comportamento negativo do paciente, impede também que partículas de
materiais usados sejam deglutidos. O paciente vai perceber que o isolamento serve apenas
para protege-lo, então, vai relaxar e até mesmo dormir (GUEDES-PINTO, 2010).
Ser Odontopediatra vai além do básico “diagnosticar-executar”. Envolve inovação,
criatividade, psicologia, tato. É preciso estar sempre atualizado com o que anda acontecendo
no mundo infantil. E no atendimento, a máscara precisa ter nariz de palhaço, as touquinhas
precisam ser coloridas, os jalecos precisam ter estampas. É preciso ter brinquedos espalhados
pelo consultório para que se consiga atender uma criança, como também é necessário
conhecimento. A prática do atendimento, e o reforço positivo após a consulta, com bases
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lúdicas cientificamente comprova que acelera o condicionamento e a aceitação da criança no
consultório (SANTANA, 2015).
2.3 Ambiente de atendimento
A odontopediatria além de cuidar da saúde bucal da criança, também trabalha seu
emocional, pois, a primeira consulta deve ser uma experiência agradável, um atendimento e
ambiente especial para isso, o profissional da área deve ter conhecimentos psicológicos e
saber trabalhar com todo o tipo de paciente infantil, de diferentes faixas etárias e classes
sociais pois as realidades de cada criança são diferentes. A primeira consulta é muito
importante pois a criança vai conhecer algo novo, é a primeira vez que vê a cadeira de um
dentista, para ela pode ser algo assustador ou não, isso depende muito de como é o ambiente
do consultório odontopediátrico, como o profissional está vestido, sua maneira de tratar o
paciente infantil, enfim há muitos fatores que influenciam em uma má ou boa experiência
odontopediátrica (MENEZES, 2012).
Uma das primeiras observações da criança ao entrar no consultório vai ser olhar o
que tem ao seu redor, por isso para que a criança volte lá sem nenhum medo, ela tem que
gostar do lugar, se sentir atraída. O ambiente deve ser agradável e descontraído para que a
criança se sinta em sua própria casa, toda criança gosta de brinquedos coloridos e desenhos
animados, então o ideal é ter um espaço colorido, algumas cores influenciam o nosso
comportamento. O azul e o verde indicados em ambientes mais relaxantes, alguns tons
críticos e vibrantes podem criar assim uma atmosfera lúdica e divertida, ideal para os
pacientes infantis, de preferência fugir de ambientes totalmente brancos. A sala de espera
também ajuda o paciente, se equipada adequadamente para as crianças, pode se tornar
verdadeiro “playground”, com brinquedos, vídeo games, livros para colorir, é uma pequena
recompensa por aqueles demorados minutos na cadeira do dentista, pois, vale qualquer
tentativa para seduzir os pequenos pacientes, onde vão se sentir atraídos, e não só vão se
sentir bem como vão querer voltar (ELMOR, 2004).
Esses estímulos são importantes não só para o paciente querer voltar, mas também
para a colaboração do mesmo durante o atendimento, pois distrações ajudam na diminuição
da sensação de dor, o paciente fica mais calmo e alegre (LIVE SCIENCE, 2012).
A cadeira do odontólogo também amedronta crianças pois ela é estranha, coisa
jamais vista, então, a cadeira do profissional deve ser camuflada, colorida, em forma de
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animais ou brinquedos, para a criança não vai ser uma tortura, vai ser uma brincadeira
descontraída e legal (TEPE, 2014).
As vestes do profissional é outro fator importante para tornar a consulta mais lúdica,
é as vestes, recomendado o uso de jalecos coloridos, com desenhos de super-heróis ou
bonecas e até mesmo fantasias, pois isso possibilita um condicionamento psicológico que
prepara a criança para o atendimento, o uso de vestes brancas assusta as crianças pois
lembram de hospitais. A touca e a máscara são coisas que assustam, e também é bom evitar a
cor branca (COSTA, 2015).
Em um determinado momento a conversa com os pais ou responsável da criança
será necessária, para uma melhor colaboração da criança, para que ela não canse, um espaço
para brincadeiras é uma ótima ideia, pois ela ficará entretida com brinquedos e livros, sem
atrapalhar o diálogo dos adultos (DIETBOX, 2015).
2.4 Primeira dentição
Os dentes são formados por sais minerais, principalmente fósforo e cálcio, e
vitaminas, sendo que a D é de suma importância. Em uma criança de três anos de idade, todos
os dentes de leite, temporários, já completaram seu aparecimento na boca. Eles são menores e
mais esbranquiçados do que os permanentes (DIAS, 2012).
A primeira dentição, apesar de ser temporária, é muito importante para estruturação
da arcada dentária, guiando o nascimento na posição correta dos dentes permanentes. Para
evitar problemas, os pais devem ficar atentos aos hábitos bucais dos filhos, mantendo a
correta higienização (FILHO, 2014).
Muitos pais imaginam que os dentes de leite não necessitam de cuidados. Na
realidade, os dentes de leite, em número de vinte, sendo 10 na gengiva inferior e 10 na
superior, servem de guia para o nascimento dos 32 dentes permanentes. O nascimento dos
dentes de leite acontece dos seis meses a aos três anos de idade. Nesse período podem surgir
muitos encomodos às crianças, por exemplo: nervosismo, diarreia, sono agitado, perda de
apetite, secreções/corrimento no nariz, salivação aumentada, coceira e inflamação na gengiva,
vômito, febre, edema e hematoma na região gengival, e erupções na pele, nos locais próximos
a boca, devido a umidade que a salivação proporciona (DIAS, 2012).
Nessa época do nascimento dos dentes de leite, é aconselhável que os adultos fiquem
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atentos, devendo procurar um especialista, para maiores informações. O aparecimento dos
dentes de leite deve se iniciar aos seis meses de idade, podendo adintar ou atrasar alguns
meses, mas aos três anos, a primeira dentição deve estar totalmente formada, como mostra a
Tabela 1.
Tabela 1. Cronograma de erupção.
PRIMEIRA DENTIÇÃO – DENTES DE LEITE
Erupção
Dentes
Dentes
Nascimento
Superiores
Inferiores
Incisivos Centrais
8 meses
6 meses
Incisivos Laterais
10 meses
9 meses
Caninos
20 meses
18 meses
1º Molar
16 meses
16 mese
2º Molar
29 meses
27 meses
Fonte: PINHO, 2014.
Os primeiros dentinhos do bebê já começam se formar na quinta semana de gravidez
e nessa etapa a mãe precisa ter uma dieta balanceada para assegurar uma boa estrutura dental
à criança (FILHO,2014).
A troca dos dentes de leite pelos permanentes se dá entre os 6 e 12 anos, os dentes
ficam “bambos” e são substituídos, caso contrário há necessidade de o dentista extraí-los
(DIAS, 2012).
O aparecimento do primeiro dente permanente inicia-se aproximadamente aos 6 anos,
conforme Tabela 2.
Tabela 2. Cronograma de erupção.
ERUPÇÃO DENTÁRIA – DENTES PERMANENTES
Erupção
Dentes
Dentes
Nascimento
Superiores
Inferiores
Incisivos Centrais
7-8 anos
6-7 anos
Incisivos Laterais
8-9 anos
7-8 anos
Caninos
11-12 anos
9-11 anos
1º pré-molar
10-11 anos
9-11 anos
2º pré-molar
10-12 anos
10-12 anos
1º molar
6-7 anos
6-7 anos
2º molar
12-13 anos
11-12 anos
3º molar
17-30 anos
17-30 anos
Fonte: PINHO, 2014.
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A partir dos 6 anos de idade, os dentes de leite começam a cair de forma espontânea,
sendo substituídos pelos dentes definitivos. A queda, variável consoante os casos, segue
igualmente uma ordem cronológica bastante definida: em primeiro lugar, entre os 6 e os 7
anos. A segunda dentição é constituída por 32 dentes e o seu rompimento inicia-se até aos 6
ou 7 anos, altura em que ainda não caíram os dentes de leite, com uma ordem bastante
definida. O rompimento dos dentes definitivos começa com os primeiros molares inferiores e
superiores definitivos, que se situam ao lado dos segundos molares temporários (FILHO,
2014).
A perda dos dentes de leite antes do tempo certo, principalmente os da frente, pode
causar alterações na estética, na pronúncia e na deglutição, uma vez que haverá uma demora
maior para nascerem os substitutos. O tempo de demora normal, desde a perda do dente de
leite até o nascimento do permanente é em média seis meses (DIAS, 2012).
2.5 Colonização do Streptococcus mutans na cavidade oral da criança
O único reservatório natural conhecido dos S. mutans é a cavidade bucal. Evidencias
mostram que a fonte de infecção primária está na mãe, e pesquisas indicam que 90% das
famílias abrigam a mesma cepa. Mães e filhos compartilham a mesma cepa de S. mutans,
comprovando que elas são as principais fontes para aquisição desse micro-organismo pelas
crianças, provavelmente por conviverem mais com elas durante os primeiros anos de vida.
Quando a mãe apresenta níveis salivares altos de S. mutans, a infecção na criança aumenta
nove vezes. O veículo de transmissão é a saliva, e o contágio pode ocorrer pelo uso de
talheres, quando a mãe alimenta a criança e experimenta o seu alimento, através de beijos nos
lábios, pelo hábito da criança de colocar a mão dentro da boca da mãe, e, eventualmente de
volta para a sua boca, ou qualquer outro comportamento que permita a transferência de
gotículas de saliva da mãe para o bebê (GUEDES-PINTO, 2010).
É importante ressaltar que, clinicamente, quando se refere à época de aquisição dessa
bactéria pela criança, quanto mais precoce for sua implantação na cavidade bucal, maior será
o risco de desenvolvimento de lesões de cárie. No entanto, todo esse processo depende e se
relaciona a uma série de outos fatores, como padrão de ingestão de sacarose e hábitos de
higiene bucal (GUEDES-PINTO, 2010).
Além da boa escovação e do uso do fio dental, os pais devem consultar regularmente
um odontopediatra para diagnosticar eventuais cáries bem no seu início, quando ela ainda é
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uma manchinha branca tratável. Sendo assim, o tratamento será bem simples e sem traumas.
O fio dental na criança também deve ser essencial, escovar adequadamente os seus dentinhos,
e evitar passagem de saliva para bebês. A prevenção é sempre o melhor caminho e menos
traumatizante para criança (MARCHI, 2015).
2.6 Uso da psicologia no atendimento
O atendimento disposto na odontopediatria, com envolvimento de práticas, palavras
ou idéias levarão para a persolnalidade das crianças atendidas, impressões com significados
variados. Notas-se que com a finalidade da obtenção de resultados promissores na promoção
da saúde bucal na infância, o profissional da odontologia deve atentar a cuidados, salientanto
a identificação das fases do desenvolvimento psicológico da criança. Nesse sentido, os
conhecimentos da psicologia e de aspectos da psicanálise são auxiliares ao odontopediatra no
atendimento (BARRETO, 2002).
A divisão do estudo na odontopediatria em relação a faixa etária das crianças denotase grande importância, pois o desenvolvimento é muito dinâmico, com manifestações próprias
em uma curta faixa de tempo. A compreensão destas manifestações que envolve o universo da
criança vinculada diretamente a sua família. Torna-se primário o respeito, por conta do
odontopediatra e seus funcionários, a essas manifestações, para que um atendimento obtenhas
os resultados esperados, vinculando a isso a participação do paciente (MORAES, 2004).
Humanizar o atendimento é preciso, levando em considerações todos os aspectos
técnicos, como a conquista da colaboração da criança, com o auxílio de atividades
(brincadeiras) e da psicologia (MITRE, 2004).
A adoção de brincadeiras está sendo cada vez mais utilizadas nos tratamentos
odontopediátricos, destacando-se como uma forma terapêutica. O fato de brincar proporciona
à criança a oportunidade de escolhas e o acesso a uma linguagem facilitada e de seu
conhecimento, expões subsídios para que a criança torna-se também um agente ativo de seu
próprio tratamento (MITRE, 2004).
Quando a criança brinca, passa a expor seus medos, contendo-os por meio de ação.
Ela expõe nas brincadeiras as situações difíceis e dessa forma que permite tornar ativo oque
sobreu de uma forma passiva. Ao agrupar as brincadeiras, formas de satisfação da criança
pelas práticas e procedimentos expostos, torna um meio facilitador na viabilização dos
atentimentos (FÚCCIO, 2003).
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A forma mais pontual que torna a relação entre criança-paciente e o odontopediatra é
a comunicação, pois através desta, tanto o profissional quanto o paciente mantêm um
equilíbrio maior no tratamento. Tal comunicação envolve formas aplicada como tonalidade da
voz, afetividade, afabilidade, técnicas do falar mostrar e fazer, do controle da voz e de uso de
modelos (FÚCCIO, 2003).
Não se pode esquecer da organização da estrutura física e do mobiliário do
consultório, na função de facilitador nas intervenções odontológicas. A sensação de bemestar, de segurança e de tranquilidade são geradas pela adoção desta organização, levando ao
paciente e seus acompanhantes a vontade de estar neste ambiente. Deve-se evidenciar a
educação na saúde bucal nas práticas devem motivar a criança, vinculando ao profissional,
demonstrando assim os fatores pscicológicos adotados. A sala de espera deve ser um local de
educação e conscientização sobre os cuidados bucais, através de filmes, música, telas,
brinquedos, cartazes, álbuns, panfletos e atividades artísticas. Proporcionando assim um
aprendizado agradável, significativo de uma forma expontânea. A colaboração da criança é
condição importante no reflexo do comportamento do profissional odontopediatrico, existindo
uma relação através da ação e o comportamento do profissional e as manifestações da criança.
A interação é base da relação funcional profissional-paciente. Existe uma estreita relação
entre a evolução dos tratamentos ondológicos e o bem-estar do paciente, essa relação tem
maior avança a medidade que atividades de brincadeiras são utilizadas nos tratamentos
(MORAES, 2004).
A necessidade na adoção de técnicas psicológicas e brincadeiras no momento da
consulta eleva a qualidade no atentimento. Técnicas como distração do paciente são
consideradas eficientes, que pode ser uma conversa, uso de espelho manual, livros de estórias,
tv, óculos virtuais e minigames. A incapacidade de focar a atenção em mais de um atrativo
torna essas técnicas mais eficientes. Adoção de elogio, sorriso e contato físico facilitam a
prática de atentimento (BARRETO, 2013).
O medo, principalmente na primeira consulta é intrínseco e a geração de
acontecimentos desagradáveis que podem impactar a criança e desencadear um trauma é
possível e deve ser evitado a todo custo. Muitas técnicas são utilizadas para contorna esse
problema, por exempro: falar-mostrar-fazer, recompensa, utilização de brindes e estórias
infantil possuem papel fundamental no desenvolvimento no perfil emocional da criança, como
melhorias no comportamento, motivacional e na redução da ansiendade (BARRETO, 2013).
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Metodologia
A metodologia utilizada foi composta por pesquisas direcionadas ao assunto de
odontopediatria. A pesquisa aconteceu através de livros didáticos disponibilizados na
biblioteca, sites acadêmicos e artigos científicos, além da entrevista ao profissional.
O instrumento de análise utilizado foi um questionário contendo quinze questões
descritivas específicas relacionadas ao tema definido, influência na escolha pela
odontopediatria, responsabilidade da criança em relação à saúde bucal, tratamento específico
para a gestante, estudo psicológico odontopediátrico, maneiras para auxiliar no tratamento,
desencadeamento de traumas, entre outros assuntos. O questionário foi disponibilizado via email para profissionais da área de odontopediatria, pois, o pesquisador não estava presente no
ato em que foi respondido devido a distância e a dificuldade de locomoção.
As respostas foram obtidas pelo mesmo meio de comunicação, portanto, sem
influência no conteúdo das mesmas. Após a coleta, foram submetidas á análises descritivas
cada resultado presente.
3 RESULTADOS E ANÁLISE
Em ambos os questionários, a resposta para a questão sobre a futura responsabilidade
da criança em relação a sua saúde bucal foi em torno dos hábitos desde a primeira infância, no
qual os pais devem participar ativamente deste processo para a criança se espelhar.
Sobre questionamento em relação ao tratamento para a gestante, profissional 1
relatou a importância sobre o desuso de suplementos vitamínicos que apresentam em sua
constituição flúor. Além de cuidar a gengivite, cuja maior prevalência é em gestantes. A
profissional 2, afirmou acreditar não haver um tratamento específico sob o ponto de vista da
odontopediatria, em que os cuidados são os mesmos para uma mulher não gestante.
Em concordância, as profissionais confirmaram que o estudo da psicologia infantil se
faz necessário, tendo em vista a importância do acompanhamento de cada fase específica da
criança para auxiliar na adequação durante o atendimento clínico.
Para ambos profissionais, a ludicidade é fator importante para os primeiros
atendimentos. Em específico, a profissional 1 citou a importância da primeira consulta ser
apenas para se ambientar com o equipo e materiais, se necessário.
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Ambos relataram que a primeira consulta deverá ser a partir do surgimento do
primeiro dente, em que anterior a isso informações e orientações devem ser passadas neste
período, e também, o principal tratamento em crianças são os invasivos (restaurações),
seguido pelos não invasivos.
4 CONCLUSÃO
Em face ao exposto, conclui-se que a área da odontopediatria está crescendo cada
vez mais, pelo fato de tamanha importância desse estudo.
Deste modo, o estudo da
psicologia infantil se faz necessário para obter um acompanhamento de maneira adequada de
cada fase específica da criança. Visto que, um bom acompanhamento prepara a criança que
sofre ou a qual poderá sofrer algum um possível trauma. Sendo que a ludicidade se faz
indispensável para a acomodação do paciente, e se eventualmente for necessário, a primeira
consulta deverá ser apenas para a criança se ambientar com o equipo e materiais.
Por fim, recomenda-se uma maior priorização desse assunto em artigos ou de
trabalhos técnico-profissionais, levando em consideração a extrema importância desse tema
em nossa sociedade.
Concluiu-se que a odontopediatria vai além de cuidar da saúde bucal da criança, e
que esse profissional deve amar o que faz, pois, lidar com criança requer paciência e amor.
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