POSIÇÃO ACIONÁRIA Atendendo ao Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa (Nível 1) apresentamos, a seguir, planilhas demonstrando a quantidade e características dos valores mobiliários de emissão da Companhia que sejam de titularidade do Acionista Controlador, dos Administradores, membros do Conselho Fiscal e ações em circulação no mercado. Votorantim Celulose e Papel S/A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Acionista Controladores Conselho de Administração Diretores Conselho Fiscal Ações em tesouraria Outros acionistas Total Votorantim Celulose e Papel S/A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Acionista Controladores Conselho de Administração Diretores Conselho Fiscal Ações em tesouraria Outros acionistas Total CNPJ - nº 60.643.228/0001-21 Posição em 29.02.2008 Ações Ordinárias Preferenciais Total Qtd % Qtd % Qtd 105.702.450 100,00 677 0,00 105.703.127 5 0,00 5 3.015 0,00 3.015 0,00 1 0,00 0,00 1 1 0,00 98.439.358 100,00 98.439.359 105.702.452 100,00 98.443.055 100,00 204.145.507 % 51,78 0,00 0,00 0,00 0,00 48,22 100,00 CNPJ - nº 60.643.228/0001-21 Posição em 28.02.2007 Ações Ordinárias Preferenciais Total Qtd % Qtd % Qtd 105.702.450 100,00 677 0,00 105.703.127 5 0,00 5 3.033 0,00 3.033 0,00 1 0,00 28.900 0,03 28.901 1 0,00 98.410.440 99,97 98.410.441 105.702.452 100,00 98.443.055 100,00 204.145.507 % 51,78 0,00 0,00 0,00 0,01 48,21 100,00 Atendendo ao Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa (Nível 1) apresentamos, a seguir, planilhas demonstrando posição da quantidade de ações em circulação e sua porcentagem em relação ao total de ações emitidas. CNPJ - nº 60.643.228/0001-21 Votorantim Celulose e Papel S/A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Acionista Controladores - Votorantim Investºs.Inds. S.A. Posição em 29.02.2008 % Ações Preferenciais Qtd % 105.702.450 100,00 677 0,00 105.703.127 51,78 1 0,00 - 0,00 1 0,00 - 5 3.015 3.020 0,00 0,00 0,00 0,00 5 3.015 3.020 0,00 0,00 0,00 0,00 - 98.439.358 100,00 98.439.359 48,22 100,00 204.145.507 100,00 Ordinárias Qtd Ações em tesouraria - Conselho de Administração - Diretores - Conselho Fiscal - Ações em circulação - Mercado Acionário Total 1 105.702.452 Controladores - Votorantim Participações S.A. - Nova HPI Participações Ltda Posição em 28.02.2007 % Ações Preferenciais Qtd % 94.022.846 11.679.604 105.702.450 88,95 11,05 100,00 677 677 0,00 0,00 0,00 94.023.523 11.679.604 105.703.127 46,06 5,72 51,78 1 0,00 28.900 0,03 28.901 0,01 - 5 3.033 3.038 0,00 0,00 0,00 0,00 5 3.033 3.038 0,00 0,00 0,00 0,00 - 98.410.440 99,97 98.410.441 48,21 100,00 204.145.507 100,00 Ordinárias Qtd Ações em tesouraria - Conselho de Administração - Diretores - Conselho Fiscal Ações em circulação - Mercado Acionário Total 98.443.055 % CNPJ - nº 60.643.228/0001-21 Votorantim Celulose e Papel S/A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Acionista 100,00 Total Qtd 1 105.702.452 100,00 98.443.055 Total Qtd % Princípios, Valores e Missão OBJETIVO A VCP estabeleceu um grande objetivo para o ano de 2020: atingir faturamento equivalente a US$ 4 bilhões, com retorno de investimento superior ao seu custo de capital. Para amparar a realização dessa meta, definiu uma Missão e uma Aspiração. MISSÃO Ser referência como empresa de celulose e papel, criando oportunidades e diferenciais competitivos, gerando valor sustentado para os acionistas, alinhada ao Sistema de Gestão Votorantim. ASPIRAÇÃO Alcançar posição de relevância mundial em celulose de fibra curta; sustentar a liderança regional de papéis revestidos e especiais e participar do mercado de papéis reprográficos. VALORES A VCP está alinhada aos Valores do Grupo Votorantim, expressos na sigla SEREU: Solidez, Ética, Respeito, Empreendedorismo e União. A Solidez representa a busca pelo crescimento sustentável com a geração de valor, mesmo em ambientes com constantes e aceleradas mudanças. A Ética aparece na atuação responsável e transparente nas ações, para que os resultados sejam sempre percebidos como contribuições para o bem comum. O Respeito está na relação com os diversos públicos com os quais interage em seus produtos e serviços e na disposição para aprender com as pessoas. O Empreendedorismo surge na ousadia de realizar, na competência de manter o que foi alcançado e na determinação de buscar novas oportunidades. A União é expressa na percepção de uma identidade comum que integra pessoas, ações, relações, interesses e resultados, na qual o todo é mais forte. Grupo Votorantim Os Valores estão contemplados no projeto Identidade Votorantim, que une as empresas do Grupo sob uma mesma Visão, uma mesma Aspiração e um mesmo Código de Conduta. A Visão é assegurar o crescimento e a perenidade como um grupo familiar de grande porte, respeitado e reconhecido na comunidade onde atua, com foco na criação de valores econômico, ambiental e social. A Aspiração, desdobrada para cada empresa, é triplicar o valor dos negócios a cada dez anos, por meio da consolidação de suas principais atividades e da busca de novas oportunidades. O Código de Conduta reúne o conjunto de princípios que deve nortear o comportamento de toda equipe da Votorantim no relacionamento com funcionários, comunidade, acionistas, fornecedores, governo, mídia e em temas como propriedade intelectual, contratos, brindes e presentes, saúde, segurança e meio ambiente. Mensagem da administração O ano de 2006 foi marcado por movimentos importantes para o alcance do objetivo estratégico do Grupo Votorantim, de triplicar o valor de seus negócios a cada dez anos, e da Visão 2020 da VCP, de atingir faturamento equivalente a US$ 4 bilhões. O destaque foi o acordo com a International Paper (IP), concluído em fevereiro de 2007, que envolveu a troca da unidade de celulose e papel e da base florestal de Luiz Antônio por uma área florestal e uma fábrica em fase inicial de construção em Três Lagoas, no Estado do Mato Grosso do Sul. Identificamos uma janela de oportunidade para antecipar a Aspiração VCP de alcançar posição de relevância mundial em celulose de fibra curta, com a abertura de mais uma base de crescimento para a Empresa, com pleno acesso à matéria-prima para a produção de celulose de mercado, em região de elevada vantagem competitiva e com sustentabilidade. A fábrica em construção, com capacidade para 1,1 milhão de toneladas anuais, tem conclusão prevista para o início de 2009. A unidade estará operacional em um momento de vácuo de opções para novos projetos, pois novas ofertas de competidores internacionais entram ainda em 2007 e 2008. Assim, faremos uso das vantagens competitivas da silvicultura brasileira e da tecnologia florestal Votorantim para nos posicionarmos como um dos líderes mundiais de celulose de eucalipto, garantindo a expansão orgânica futura dessa capacidade. O empreendimento é ainda um importante passo para contribuir com o desenvolvimento do Brasil, do Mato Grosso do Sul e da região dos municípios de Três Lagoas e Brasilândia. O investimento vai expandir a economia e representará acréscimo de 13,5% no PIB do Mato Grosso do Sul, além de multiplicar por três o movimento econômico na região. Em outra frente, começamos a capturar sinergias potenciais da Unidade Ripasa Americana, operada em regime de pré-consórcio com a Suzano Papel e Celulose desde setembro de 2006, o que se dará no futuro por meio da formação de um consórcio na unidade Americana (SP). Nessa unidade, onde são produzidos celulose, papéis nãorevestidos e revestidos, vamos investir na expansão de 35 mil toneladas adicionais de celulose. Também anunciamos o plano de desinvestimento na unidade de Mogi das Cruzes e na nossa participação nos ativos de menor escala de Ripasa, como parte da estratégia de focar o crescimento na produção de celulose de mercado e reposicionar estrategicamente o negócio de papéis de imprimir e escrever e papéis especiais. Equacionamos o futuro da VCP primeiramente pelo acesso a maciços florestais e, na seqüência, nas unidades de celulose. É por isso que também investimos no Projeto Losango, que inclui um terceiro pólo florestal, no Estado do Rio Grande do Sul. Durante 2006, iniciamos o processo de licenciamento socioambiental, para permitir a eventual construção de uma unidade industrial para 1,2 milhão de toneladas de celulose de mercado no início da próxima década. Esses movimentos permitirão que a VCP atinja uma capacidade de produção de aproximadamente 3,5 milhões de toneladas de celulose de mercado e 450 mil toneladas de papel em 2012. Além de reforçar a posição estratégica em celulose de mercado, reafirmamos nosso compromisso como líderes em papéis autocopiativos, térmicos e revestidos de alto valor agregado. Preparamos-nos para aderir em 2007 ao Pacto Global, iniciativa das Nações Unidas para a promoção de uma economia global mais sustentável e inclusiva. Todo esse processo está alinhado com o compromisso da VCP e do Grupo Votorantim com o crescimento sustentável. José Roberto Ermírio de Moraes Presidente do Conselho de Administração Mensagem do presidente A atuação da VCP vem se norteando, cada vez mais, pela noção de sustentabilidade. Na prática, isso significa sermos uma Empresa capaz de integrar aspectos econômicos, sociais, ambientais e culturais em nossas práticas, criando valor diferenciado para diversos públicos. Em 2006 completamos 18 anos de existência com um recorde histórico de venda de celulose (942 mil toneladas) e papel (670 mil toneladas). Os investimentos em gestão da sustentabilidade e eficiência nos permitiram alcançar marcas expressivas de receita líquida (R$ 2.892 milhões), EBITDA (R$ 1.113 milhões) e lucro líquido (R$ 658 milhões). Mesmo em um cenário adverso de câmbio e com o mercado local mais competitivo, alcançamos rentabilidade equivalente a 16% do patrimônio líquido inicial (14% em 2005). Conseguimos, durante o ano, a certificação pelo Forest Stewardship Council (FSC) para a cadeia de custódia da celulose produzida em Jacareí. Essa conquista tem dois significados para nós. O primeiro é a certeza de que o manejo de nossas florestas e o nosso processo produtivo são conduzidos de maneira ecologicamente correta, socialmente justa e economicamente viável. O segundo é que o processo de certificação em si produziu aprendizagens sociais relevantes, valorizando, em conseqüência, a idéia de sustentabilidade. Somada à relevância de mercado, a certificação pelo FSC representou a conquista de um valor - o da preservação ambiental – que faz parte da identidade da VCP. Demos ainda seqüência ao processo de licenciamento socioambiental da futura fábrica de celulose no Sul do País. Além do reconhecimento público de sermos uma empresa com responsabilidade ambiental, conferido pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul, esse é mais um investimento que nos traz como retorno boas aprendizagens no relacionamento com a comunidade. O crescimento da VCP tem se dado de forma orgânica, buscando o envolvimento de nossos parceiros por meio da construção de relações que sejam significativas para todos. O fomento florestal da VCP no Rio Grande do Sul, por exemplo, reúne hoje cerca de 350 produtores rurais, com 8,5 mil hectares cultivados, combinando o cultivo de eucalipto com a produção de grãos e a criação de animais. Nosso objetivo é ampliar essa área, de forma sustentável, em 7,1 mil hectares por ano. Esses fatos mostram um processo de expansão comprometido com aspectos econômicos, sociais, ambientais e culturais. Na produção industrial, utilizamos as tecnologias de melhor desempenho disponíveis no mundo, todas com base em princípios de produção mais limpa e menor uso de recursos naturais. Nossos processos de gestão reconhecem e valorizam os direitos humanos. Em 2006 realizamos um censo interno que nos permitiu conhecer a situação atual e debater a situação futura sobre a inserção, em nossos quadros, de segmentos da sociedade em situação de exclusão. Também melhoramos nossos processos e reduzimos em 32% o número de acidentes de trabalho com empregados e prestadores de serviço. Orgulhamo-nos ainda da seleção da VCP, pelo segundo ano consecutivo, para integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da Bolsa de Valores de São Paulo, um reconhecimento ao nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável dos negócios. Nosso desempenho tem dado indicativos de que estamos no caminho certo ao considerar a sustentabilidade como um elemento da estratégia de negócios da VCP em longo prazo. Fico muito feliz por estarmos construindo uma empresa boa para diferentes públicos e para a sociedade. José Luciano Duarte Penido Diretor-presidente VISÃO ESTRATÉGICA DA SUSTENTABILIDADE A área de atuação da VCP é particularmente sensível a questões de sustentabilidade. A orientação estratégica para o tratamento dessas questões no dia-a-dia da Empresa é de criar valor diferenciado para diferentes públicos e para a sociedade. A noção de que não é possível construir uma empresa saudável provocando custos socioambientais - que acentuam as desigualdades sociais e os problemas ambientais - é essencial para nortear o trabalho de cada colaborador. Lidar com sustentabilidade não é promover a adequação de processos e práticas a determinados padrões legais ou normativos, mas enfrentar dilemas socioambientais associados ao negócio. Mais do que passar a mensagem para os seus públicos de que precisa estar em conformidade, o objetivo é reforçar a idéia de que, para ser diferenciada, uma empresa precisa pensar e agir de forma diferenciada. Em outras palavras, precisa pensar e agir em consonância com os grandes problemas contemporâneos e com os anseios da sociedade. Essa é a identidade que a VCP deseja ter. Sustentabilidade, para a VCP, envolve a criação de valor com públicos estratégicos, assim como a gestão dos impactos econômicos, sociais e ambientais decorrentes de suas operações, a promoção dos direitos humanos e a participação nos esforços de desenvolvimento sustentável nas áreas de influência da Organização. Em 2004, com a parceria de uma consultoria de gestão estratégica, a VCP estabeleceu um plano de ação de quatro anos envolvendo a integração de sustentabilidade na identidade da Empresa. Na prática, esse plano foi decupado em inúmeras ações relacionadas a processos e posicionamentos que vem se desenvolvendo desde então. Em 2006, houve avanços relevantes, como a realização de um censo envolvendo empregados e terceiros que irá permitir o acesso de segmentos sociais em situação de discriminação a postos de trabalho na Empresa. Foi lançado também um periódico sobre sustentabilidade, em linguagem fácil e direta, dirigido para todos os públicos que atuam nas dependências da Empresa; e introduzido esse tema na pauta das relações com clientes e fornecedores. Parece pouco, mas os avanços conseguidos em 2006 permitem projetar que a Companhia poderá, em 2008, almejar um relatório de resultados e de práticas compatível com as organizações que, no mundo inteiro, têm procurado fazer diferença não apenas para os seus acionistas mas, sobretudo, para a sociedade da qual são parte. Estrutura e funcionamento Sistema de gestão Como forma de assegurar a sustentabilidade de seus negócios em um cenário marcado pela globalização e competitividade, o Sistema Integrado de Gestão VCP (SIG VCP) é um diferencial para ampliar constantemente sua eficiência e atender com qualidade às demandas de todos os públicos que se relacionam com a Companhia - acionistas, clientes, funcionários, fornecedores, comunidades, governo, mídia e sociedade. O sistema foi criado com base em práticas internas da Companhia e do Grupo Votorantim, bem como em modelos de organizações consideradas referenciais em gestão de excelência. A adaptação das melhores práticas à realidade da Companhia envolveu profissionais de todas as áreas, sendo que a alta direção foi responsável por direcionar e validar todas as fases de concepção do modelo. Por meio do SIG VCP e da aplicação de métodos e ferramentas adequados às características dos negócios, os objetivos são: Atender às necessidades e expectativas das partes interessadas, por meio de ações interligadas e ordenadas, alinhadas à estratégia da Organização; Estabelecer e atingir metas empresariais e estratégicas que assegurem a sustentabilidade do negócio; Capturar sinergias e buscar e multiplicar as melhores práticas; Uniformizar a linguagem e padronizar as ações na Empresa; Estimular o comprometimento dos profissionais com a cultura direcionada à retenção do conhecimento dos processos, gestão da inovação e promoção da excelência empresarial da VCP. Para isso, o sistema é composto por quatro pilares, que cumprem diferentes funções, sem que exista hierarquia entre eles. Seus elementos interagem conforme as necessidades específicas, o que garante flexibilidade na tomada de decisões e condução das ações. Os pilares são: Sustentação: Nele estão inseridos os processos de gestão do conhecimento, referencial comparativo, profissionais e liderança. Por isso, é ele quem garante a sustentação e assimilação do SIG VCP e o comprometimento com as suas diretrizes. Partes Interessadas: Estabelece as partes impactadas pelas atividades da Companhia, direta ou indiretamente. A sustentabilidade da VCP será cada vez maior na medida em que as necessidades e expectativas de todas as partes interessadas forem respeitadas e não sofrerem impactos adversos das suas operações. Integração: Promove o alinhamento e a integração das práticas do SIG VCP ao modelo de gestão SGV da Votorantim Industrial. Em 2006, isso envolveu também a migração para uma versão mais atualizada do sistema integrado de gestão SAP, em conjunto com as demais empresas do Grupo Votorantim. Operação: Define como será operado o modelo de gestão, a partir de elementos estratégicos, táticos e operacionais que garantam o atendimento das necessidades e expectativas das partes interessadas. Planejamento estratégico A VCP instituiu um processo de planejamento estratégico, com ciclo de cinco anos ou mais, que envolve acionistas e todos os executivos e é desdobrado na seqüência em toda Organização. Ele é baseado nas seguintes diretrizes: Integração: envolvimento de todos os processos organizacionais. Pragmatismo: planos de ação que devem ser claramente comunicados. Comunicação: criar produtos e metas padrões e de fácil entendimento pela Organização. Comprometimento: vincular a remuneração dos profissionais com cargos superiores aos de coordenação aos resultados da Companhia. Consistência: todo o processo é um único exercício de estratégia, planos de longo prazo, orçamento e acompanhamento. Controle: acompanhamento mensal das iniciativas estratégicas, investimentos e planos de ação. Por meio do Diálogo Estratégico, os executivos analisam o setor de atuação, para identificar oportunidades, ameaças, forças e fraquezas. O documento produzido a partir dessas avaliações é encaminhado aos acionistas, com a discussão dos principais pontos. Após a validação, são elaborados planos que abordam os principais impactos da estratégia sobre os indicadores de resultado (rentabilidade, CVA, CFROGI, etc.). Gestão de riscos A VCP avançou em 2006 no aperfeiçoamento de seus modelos matemáticos e estatísticos de gestão de riscos e realizou um trabalho de benchmarking com outras empresas exportadoras, para a troca de melhores práticas e evolução contínua desse processo considerado fundamental para a sustentabilidade dos negócios. Com isso, foi possível dar um foco maior na identificação dos riscos mais relevantes, entre fatores mapeados em 2004 e 2005, já com a adoção de planos de mitigação e contingência. Um exemplo foi a modelagem de todo o processo de produção de celulose, com o objetivo de diminuir as variabilidades e, portanto, as incertezas que podem afetar a operação. Realizado em conjunto com as equipes industriais, permite também otimizar os gastos de capital, por selecionar de forma mais eficiente os fatores que têm impacto sobre a produção e são fundamentais para administrar. Um destaque foi o trabalho realizado no desenvolvimento e na condução do Comitê de Riscos do Projeto Horizonte (Três Lagoas - MS), identificando e avaliando os fatores que poderiam ter impacto sobre o projeto. A partir disso, foram traçadas as estratégias de atuação (planos de ação/mitigação), aumentando as oportunidades de sucesso e diminuindo as chances de insucesso para atingir os objetivos planejados para o projeto. Outra prioridade envolveu o trabalho que culminou na certificação de conformidade com as determinações da Lei Sarbanes-Oxley, que se aplica a empresas que negociam papéis em bolsas norte-americanas. Mais do que buscar o reconhecimento de que a coleta de dados, a consolidação de informações e a divulgação das demonstrações financeiras sigam um padrão de excelência, a Companhia aproveitou esse processo para aperfeiçoar a própria cultura de gestão de riscos. Foi possível conferir maior clareza sobre os papéis e as responsabilidades de cada área e de cada profissional e sobre os controles internos necessários em todas as etapas. Estrutura A VCP mantém uma área de Gestão de Ativos de Riscos, responsável por coordenar o processo e disseminar a cultura de gestão de riscos em todos os níveis da Companhia. Os fatores estratégicos, operacionais, financeiros, legais e ambientais são administrados com base nos seguintes princípios: Identificar, avaliar, tratar e monitorar os riscos estratégicos e de compliance, com o objetivo de acrescentar valor de forma sustentada aos negócios da VCP; Atuar com ética e respeito às pessoas, abertura ao diálogo e em conformidade com as leis, normas e compromissos assumidos; Desdobrar as diretrizes estratégicas definidas, de forma balanceada às necessidades e expectativas dos clientes, provedores, profissionais, sociedade civil, governos, acionistas e demais partes envolvidas; Construir relacionamentos duradouros com clientes selecionados, por meio da oferta diferenciada de produtos, serviços e competências empresariais, com valor percebido; Assegurar a solidez e sustentabilidade do negócio, por meio do domínio e controle da rotina de seus processos, atuando na prevenção e redução dos riscos do negócio, da poluição, dos impactos sociais e da saúde e segurança; Atuar de forma empreendedora e inovadora, promovendo a melhoria contínua do modelo de gestão de processos, produtos e serviços; Garantir a excelência de suas práticas e resultados por meio da qualificação e valorização dos profissionais, união de esforços internos e externos e pelo exercício responsável da liderança. Riscos financeiros Na gestão de riscos financeiros, são utilizados instrumentos de proteção contra efeitos da desvalorização cambial sobre passivos financeiros denominados em dólares - como o hedge natural proporcionado pelas exportações, operações de swap ou aquisição de títulos indexados à variação do dólar norte-americano. Há sistemas de controle para essas operações, determinação de limites de posições e exposição, além de monitoramento dos riscos envolvidos. As aplicações financeiras ou contratos de swap são efetuados com instituições de primeira linha para limitar o risco de crédito, e a maioria das exportações é segurada por cartas de crédito. Adicionalmente, são constituídas provisões para todos os processos com prováveis desfechos desfavoráveis, e mantidas apólices de seguro de equipamentos e instalações, além de contratos para cobertura de responsabilidade civil. Riscos ambientais Todos os aspectos e impactos ambientais decorrentes dos processos e das instalações nas unidades industriais são identificados, cadastrados e gerenciados com o apoio de um software desenvolvido em linguagem web. O controle dos impactos ambientais é realizado por meio de: conscientização, educação e treinamento; investimento em infra- estrutura e equipamentos, manutenção, planos de emergência, documentados, rotinas operacionais e exigências contratuais. procedimentos Riscos operacionais Na gestão desses riscos são realizadas inspeções, testes e avaliações de quaisquer aspectos das operações, visando assegurar que a eficácia e a qualidade dos controles internos existentes estejam compatíveis com os níveis de riscos aceitáveis pela VCP. DESEMPENHO SOCIAL A VCP tem trabalhado continuamente no desenvolvimento de programas que visam à ampliação de sua atuação na gestão compartilhada de aspectos relativos à sustentabilidade entre seus diversos públicos. O entendimento que norteia essas ações é que o encaminhamento das questões de sustentabilidade nos negócios só se realiza de maneira adequada quando cria condições de inclusão e acolhimento dos diferentes interesses e papéis que se articulam em torno das operações da Empresa. Desde que começou a lidar com essas questões, a VCP já experimentou diversos avanços. A cada novo passo, tem descoberto oportunidades de ação que são pouco a pouco alinhadas à sua estratégia inicial, incorporando-se ou reestruturando as iniciativas previamente definidas. Essas ações visam, em última instância, à criação de um ambiente que privilegie a construção coletiva de soluções e possibilite o reconhecimento do interesse legítimo de cada um dos públicos nelas envolvidos. Público interno Perfil geral Ao final do ano de 2006 a VCP contava com um total de 8.270 colaboradores, entre empregados, terceiros e temporários. Esse grupo de colaboradores é composto majoritariamente por empregados contratados diretamente (42%) e por trabalhadores terceirizados (57%). Em relação ao final do ano de 2005, o número total de colaboradores sofreu redução de 4%. A maior parte dos trabalhadores terceirizados (67%) atua nas operações florestais da Companhia, em atividades como plantio, trato cultural da área plantada e colheita. É nítida a alteração do padrão de terceirização da mão-de-obra entre as operações florestais e industriais. Nas unidades florestais da Empresa os terceiros correspondem a 80% dos colaboradores, enquanto nas industriais esse percentual cai para aproximadamente 41%. Esse conjunto de colaboradores está distribuído nas diferentes localidades em que a VCP atua, sendo que a maior parte deles, cerca de 85%, encontra-se no Estado de São Paulo. Colaboradores por região 2006 Estado Cidade Empregados Terceiros Temporários RS Pelotas e Capão do Leão 174 713 0 SP Luiz Antônio 789 1.016 0 Mogi das Cruzes 196 47 0 Piracicaba 542 276 0 São Paulo 267 28 5 1.262 2.572 7 257 100 19 Jacareí KSR* * Os colaboradores da KSR estão alocados em 24 unidades da distribuidora espalhadas por todo o País. O ano de 2006 foi marcado por mais um passo da Empresa no sentido de conhecer o perfil de seus colaboradores e encaminhar linhas de trabalho que viabilizem e promovam a valorização da diversidade. Durante os meses de outubro a novembro realizou-se um censo envolvendo os empregados e terceirizados. Nesse período, os colaboradores de todas as unidades responderam a um questionário sobre dados pessoais (como nacionalidade, idade e cor/raça - seguindo o padrão da autodeclaração do IBGE e da Relação Anual de Informações Sociais - RAIS); de aspectos funcionais e da relação com a Empresa (como condição de contratação, vínculo empregatício e salário); algumas características de seus domicílios e de seus dependentes; além de outras perguntas destinadas a mapear o envolvimento dos colaboradores com iniciativas de trabalho voluntário, cidadania e consumo consciente. Os dados recolhidos a partir dos questionários do censo serão analisados e incorporados, em 2007, ao diagnóstico que embasa uma das linhas de ação do plano estratégico de sustentabilidade e responsabilidade corporativa da VCP: a valorização da diversidade. O compromisso com ela explicita o empenho da Companhia em conhecer, entender e acolher as diferenças existentes entre os indivíduos que compõem o conjunto de seus colaboradores. O reconhecimento das diferenças permite, por sua vez, que a Empresa atue no estabelecimento de melhores condições de trabalho, ao mesmo tempo em que amplie a sua participação na busca de soluções para problemas que afligem a sociedade brasileira, estabelecendo práticas que tenham como objetivo a eqüidade e a inclusão. Os resultados da análise do censo permitirão o aprimoramento do grau de conhecimento que a VCP tem sobre o perfil de seus colaboradores. Como exemplos de aspectos que podem ser trabalhados a partir desse estudo destacamse a composição do grupo de colaboradores por gênero, faixa etária, escolaridade, cor/raça, naturalidade, entre outros pontos que têm correlação significativa com alguns padrões de exclusão socialmente estabelecidos. Um olhar atento sobre essas questões pode proporcionar condições oportunas de contribuição ao desenvolvimento do País, com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Gênero Entre os 3.487 empregados diretos da VCP, ao final de 2006, as mulheres representavam 15%. Esse número reflete aumento de 2% no percentual em relação a 2005, o que, em números absolutos, significa acréscimo de aproximadamente 40 mulheres no grupo de empregados. Empregados diretos por gênero e cargo/função 2005 2006 Homens Mulheres Homens Mulheres Diretor / Presidente 8 0 9 0 Gerente / Gerente-geral 60 1 55 2 Coordenador / supervisor 277 16 243 17 Administrativo / Comercial 559 343 603 350 Técnico / Operacional 2.215 100 2.055 132 Trainee 13 7 11 4 Aprendiz 18 3 5 1 Estagiário 8 4 3 2 Cor/raça Quanto ao perfil de cor/raça, a VCP é composta em sua maioria por empregados brancos. De acordo com os dados do censo realizado em 2006, mais de 78% dos empregados declaram-se brancos, outros 19,4% negros (pretos ou pardos); 1,4% e 0,2% amarelos e indígenas, respectivamente. Aproximadamente 0,6% dos empregados não declararam sua cor/raça. Faixa etária Com relação ao perfil etário, a maior parte dos empregados da VCP tem até 39 anos de idade, sendo que aproximadamente 39% deles têm entre 30 e 39 anos de idade. Escolaridade A maioria significativa dos empregados (87%) possui, no mínimo, o ensino médio completo. Nesse grupo, há 645 pessoas com ensino superior completo, aproximadamente 18% do total de empregados. A análise do nível de escolaridade por gênero mostra que as mulheres têm, em média, mais anos de estudo. Entre as mulheres, 61% têm no mínimo o ensino superior incompleto. Esse número entre os homens cai para 36%. Retenção e rotatividade de profissionais Os empregados da VCP têm se mantido em média aproximadamente dez anos1 na Empresa. Mais de 43% do total de empregados está há dez anos ou mais trabalhando na VCP. Nesse período, 83 empregados deixaram a Empresa, número que representa significativa diminuição (mais de 80%) dos desligamentos em relação ao ano anterior. Com isso, a taxa de rotatividade, ou turnover, apresentou queda considerável em todas as unidades, atingindo 2,34% quando calculada para toda a Empresa. Turnover* / rotatividade por localidade 2004 2005 2006 VCP - Geral 10,12% 11,85% 2,34% KSR 10,38% 14,46% 0,00% Luiz Antônio 11,18% 9,99% 3,01% Mogi das Cruzes 6,59% 10,78% 1,50% Pelotas 0,00% 3,25% 8,75% Piracicaba 6,17% 4,60% 4,10% São Paulo 11,62% 11,87% 4,70% Jacareí 11,40% 15,68% 0,34% * Turnover ou rotatividade é a relação entre o número de demitidos e a média de empregados do período aproximada, calculada a partir do número de colaboradores por faixa de tempo de permanência na empresa 1Média Remuneração e benefícios A VCP adota um padrão de remuneração alinhado aos vigentes no mercado. Sua política salarial prevê a realização de pesquisas periódicas para garantir que os salários pagos a seus empregados estejam dentro do padrão praticado por outras empresas do setor. Os critérios básicos que norteiam a prática de remuneração da Empresa, além da realidade de mercado, são a complexidade das responsabilidades, os resultados esperados e o efetivo desempenho dos profissionais em cada função. Em 2006, a folha salarial totalizou R$ 168,3 milhões. Foram ainda distribuídos R$ 20,7 milhões nos programas de remuneração variável e participação nos resultados. Além desse valor, a Empresa destinou mais R$ 44,7 milhões para pagamento dos benefícios oferecidos aos empregados. Esse conjunto contempla benefícios oferecidos a todos os empregados e outros destinados à parte dos empregados, de acordo com critérios claramente estabelecidos. A VCP cumpre e vai além da legislação, oferecendo a todos os seus empregados cesta de alimentos ou vale-compras, cestas de Natal, assistência médica e odontológica, convênios com farmácias, auxílio para filhos com necessidades especiais, complemento ao auxílio-doença e acidente de trabalho aos empregados afastados, vale-refeição, seguro de vida em grupo, plano de previdência privada (VotorantimPrev), auxíliotransporte (com transporte próprio da Empresa ou vale-transporte), cesta de material escolar para filhos e dependentes legais matriculados no Ensino Fundamental, auxíliocreche e auxílio-funeral. O plano de previdência privada é oferecido a todos os empregados e administradores a eles equiparados que tenham ingressado ou venham a ingressar no Plano de Benefícios; aos ex-empregados e ex-administradores que se mantenham filiados ao Plano de Benefícios; e àqueles que estejam recebendo benefício de prestação continuada. Além desses, são concedidos benefícios adicionais a apenas parte dos empregados, em cargos e funções específicas descritos e definidos em políticas e procedimentos formais da Empresa, como concessão de automóvel e check-up médico anual. Folha de pagamento (R$ mil) 2004 2005 2006 156.909 171.260 168.258 PPR + PRV 14.458 17.978 20.713 Encargos Sociais Compulsório 41.051 69.183 64.412 Total Benefícios 33.648 39.417 44.659 Alimentação 8.466 10.183 10.720 Previdência Privada 4.309 4.464 4.405 412 461 533 6.139 8.452 12.327 124 100 108 12.349 12.693 13.438 Salários Seguro de Vida Transporte Creche Saúde Educação Segurança do Trabalho Outros Benefícios Total 115 85 137 1.642 2.801 2.821 94 178 169 246.066 297.838 298.043 Relações com a Empresa A VCP mantém uma série de veículos impressos de comunicação destinados aos seus colaboradores. A área de Comunicação e Responsabilidade Social desenvolve matérias periódicas para a revista institucional da VCP - Évocê - e para a revista do Grupo Votorantim - Nosso Grupo - ambas com ampla distribuição predominantemente interna. Além dessas, outras publicações com finalidades e direcionamentos específicos cumprem a função de oferecer aos colaboradores as informações necessárias sobre as práticas da Empresa e eventuais alterações nas operações que tenham impacto na relação estabelecida entre a VCP e seus colaboradores. Entre as publicações estão o boletim Informe Gerencial, direcionado aos gestores; o veículo Já, com informações gerais e urgentes; o mural de notícias Psiu; e o JornalEco, de educação ambiental. São mantidos ainda um espaço virtual na Intranet - Portal VCP/Net - e dois outros espaços: o Encontro com o Presidente e o Espaço Aberto. O portal VCPNet é o canal eletrônico de informações e serviços aos profissionais. Na intranet estão publicadas todas as políticas da Empresa e o Código de Conduta, que orientam o comportamento e atuação do público interno. Possui também notícias internas das unidades da VCP, além de um clipping de notícias atualizado diariamente, com reportagens sobre a Empresa e o Grupo Votorantim que foram publicadas em mais de 200 veículos de comunicação entre jornais, revistas e sites." Após o paragráfo: "São mantidos ainda um espaço virtual na Intranet - Portal VCP/Net - e dois outros espaços: o Encontro com o Presidente e o Espaço Aberto. O Encontro com o Presidente ocorre uma vez ao ano, nas unidades da Empresa, e serve para o diretor-presidente realizar uma apresentação seguida de sessão aberta de perguntas e respostas. Os participantes podem fazer perguntas ao vivo, no microfone ou por escrito, sem identificação. O Espaço Aberto é uma reunião de funcionários que não ocupam posição de chefia. São líderes informais e formadores de opinião que, em reuniões mensais, podem discutir sobre qualquer assunto. Críticas, sugestões, dúvidas e comentários gerais são feitos abertamente e registrados em ata distribuída aos gestores da unidade e à diretoria da Empresa, que asseguram um feedback de todos os pontos. Na ata, não há identificação de quem falou e os participantes têm a garantia de que ninguém será penalizado sobre o que é comentado. As informações com significativo impacto na relação com os empregados são comunicadas inicialmente aos gestores, por meio do Informe Gerencial em meio eletrônico. Nesse informe, a Empresa oferece informações detalhadas, garantindo aos gestores a preparação necessária para que possam esclarecer eventuais dúvidas de seus liderados quando da comunicação coletiva. Após a edição do Informe Gerencial, é publicado um Já em meio impresso e eletrônico, veículo de comunicação que tem amplo alcance entre todos os empregados. Informações sobre mudanças operacionais significativas devem ser comunicadas aos empregados e esse prazo é geralmente de um dia. É assegurado ainda às entidades sindicais, por meio de cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho, o acesso às dependências da Empresa três vezes ao ano para sindicalização interna, garantindo em todas as operações da VCP o direito à negociação coletiva e à liberdade de associação. Saúde e segurança A saúde e a segurança dos colaboradores recebem atenção permanente da VCP. Todos os empregados estão representados em comitês formais de saúde e segurança no trabalho e participam do programa de promoção da saúde e qualidade de vida. O sistema de gestão de segurança e saúde no trabalho prevê uma série de ferramentas de prevenção de acidentes e de doenças ocupacionais. São exemplos dessas ferramentas a Comunicação de Condições e Práticas abaixo do padrão (Pockets), Formulários de Observação de Tarefa (ORT) do Módulo de Comportamento Seguro, inspeções regulares e aleatórias de segurança, 5S Total - incluindo aspectos relacionados ao cumprimento das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho -, reuniões de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas), Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural (Cipa TRs) e de Comitês de Segurança. Um Comitê Central de Segurança e Saúde no Trabalho reúne-se mensalmente para avaliar as condições de trabalho, identificar pontos de melhoria e encaminhar soluções. Ele é coordenado pelo gerente corporativo de Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho e tem a participação dos responsáveis técnicos pelas unidades industriais e florestais (engenheiros de segurança, técnicos de segurança, médicos e enfermeiros do trabalho). Diálogos Diários de Segurança (DDS) são realizados em todas as células antes do início da jornada de trabalho. Os Comitês de Segurança de Células reúnem-se mensalmente, com a participação de representantes de segurança, de meio ambiente e de ergonomia de cada célula de produção. Cada unidade também mantém um Comitê de Gerenciamento de Segurança, cujas reuniões têm periodicidade bimestral. Esse comitê é conduzido pelo gerente-geral da unidade, com a participação de todos os gestores da unidade e do time de Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho. Em todas as reuniões dos comitês são lavradas atas, enviadas para todos os participantes e publicadas em rede. Há também um Comitê de Segurança de Terceiros, com o objetivo de avaliar as condições de trabalho dos empregados terceirizados. Todas as unidades (industriais, florestais, a distribuidora, o terminal portuário e o escritório central) têm representatividade nas decisões que envolvem segurança e saúde do trabalho, por intermédio dos comitês de segurança de células, das Cipas e do responsável técnico de cada unidade que a representa nas reuniões do Comitê Central de Segurança e Saúde do Trabalho. A VCP possui uma Política Corporativa de Segurança e Saúde no Trabalho que estabelece papéis e responsabilidades para empregados e terceiros no que tange a normas e procedimentos de segurança e saúde no trabalho e requisitos legais. O Sistema de Gestão de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, do Sistema de Gestão Votorantim, estabelece, ainda, padrões mínimos de infra-estrutura e operações que têm por objetivo a redução de acidentes e a eliminação de fatalidades. Para registro e notificação de acidentes, incidentes e doenças ocupacionais são adotadas práticas regulares por intermédio do formulário de Notificação Preliminar de Acidentes e Incidentes, de acordo com o padrão estabelecido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em 2006, foram registrados 50 acidentes com afastamento do trabalho, envolvendo empregados diretos e terceiros. Dentre essas ocorrências, cinco são consideradas graves. Duas delas, relacionadas à atividade logística de transporte de madeira, envolveram motoristas (terceiros) que foram vitimados fatalmente em acidentes automobilísticos. Ocorreu ainda um acidente envolvendo fatalidade (soterramento) em uma obra de escavação, atividade essa desenvolvida por profissional terceirizado contratado pela Engenharia VCP. Esses números representam uma redução contínua e significativa dos acidentes em relação aos anos anteriores e indicam a efetividade das medidas que vêm sendo adotadas pela Empresa. Em 2006 foram registrados também cinco casos de doença ocupacional, diagnosticados com nexo causal ao trabalho, todos entre o grupo de empregados diretos. De acordo com procedimento definido pela Política Corporativa de Saúde e Segurança no Trabalho, todos os acidentes foram prontamente analisados e investigados, utilizando-se a metodologia de árvore de causas com auxílio da Técnica de Análise Sistemática de Causas (Tasc®), produzindo planos de ação para evitar recorrência. Na relação da Empresa com os trabalhadores, por meio dos acordos estabelecidos com os sindicatos da categoria, são estabelecidas premissas que definem a segurança e a saúde do trabalhador. São abordados aspectos relacionados à eleição das Cipas; ao direito de recusa ao trabalho por risco grave ou iminente; ao fornecimento de uniformes e equipamentos; e às medidas de proteção. A VCP atende não só aos requisitos constantes nesses acordos com os sindicatos como também - em atendimento às diretrizes do Sistema de Gestão de Saúde, Segurança e Meio Ambiente do SGV - está alinhada com as melhores práticas mundiais (OIT e OSHA). Como complemento a todas essas medidas, as metas de desempenho em segurança fazem parte dos acordos de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e envolvem, na negociação, comissões dos trabalhadores e do sindicato da categoria. Promoção da saúde Criado em 2003, o + Vida, Programa de Promoção da Saúde e Qualidade de Vida, beneficia os profissionais e familiares com ações de promoção de saúde, atividade física, lazer e cultura que acontecem em quatro frentes distintas: +Saúde; +Movimento; +Família e +Cultura. A iniciativa pioneira sobre qualidade de vida foi baseada no levantamento dos hábitos de vida e de saúde dos funcionários da VCP por meio de exames laboratoriais e questionário de estilo de vida. Também possui métodos para avaliar e acompanhar os resultados do programa. As quatro frentes contam com a participação de comitês nas unidades constituídos por profissionais que atuam de forma voluntária. +Saúde inclui ações como: Orientação nutricional - Atendimento individualizado com nutricionistas, que permitiu uma redução de 3.705 kg de gordura no quadro funcional em 2006. Guia +Vida - Editado na forma de fascículos, aborda de forma prática e objetiva orientações sobre: Nutrição, Prevenção de Doenças, Primeiros-Socorros e Bem-Estar. Saúde da mulher - Ação de sensibilização que aborda, por meio de palestras e bate-papos, temas relevantes, como câncer de mama e útero, TPM e direitos da mulher. Saúde do homem - Ação de prevenção que aborda temas atuais, como câncer de próstata, de intestino e controle do estresse. Imunização - Campanha de vacinação antigripal. Aids - A Empresa realiza anualmente um evento de conscientização no Dia Mundial de Luta contra a Aids (1º de dezembro). Há também a abordagem do tema por ocasião das Semanas Internas de Prevenção de Acidentes (Sipats e SipaTRs) tanto no âmbito industrial quanto no rural. Todos os preceitos éticos pertinentes aos eventuais portadores do vírus HIV ou da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida são seguidos pelos serviços médicos e sociais da VCP. A Empresa garante o trabalho desses profissionais enquanto apresentam condições clínicas e psicológicas compatíveis com a sua atividade profissional, sem qualquer tipo de discriminação e prestando todo o acompanhamento necessário. Tratamento para Dependência Química - É mantido convênio com uma clínica especializada para tratamento de dependência química, seja em regime de internação ou ambulatorial que abrange todos os profissionais próprios e seus respectivos familiares. Ergonomia - O processo ergonômico da VCP foi pensado com o objetivo de resultar na melhoria gradativa e consistente das condições de trabalho, acompanhando sistematicamente as mudanças tecnológicas, organizacionais e dos processos de trabalho. Funciona por meio de comitês formados de maneira voluntária nas diferentes áreas. O trabalho fundamental dos comitês é desenvolver o mapa ergonômico da Empresa, para identificar pontos críticos passíveis de melhorias e fazer o estudo do impacto financeiro das eventuais mudanças, quando ele existir. Além disso, os membros devem acompanhar as queixas dos profissionais sobre a existência de possíveis fatores ergonômicos. Esses comitês participam tanto na reformulação de projetos já instalados como da concepção de novos projetos. Conta ainda com procedimentos específicos para atividades que são mais críticas em aspectos de saúde e segurança e oferecem algum risco de desenvolvimento de determinadas doenças ocupacionais. São atividades que exigem algum grau de repetitividade ou esforço físico - como em algumas desenvolvidas nos viveiros de mudas - e podem contribuir para a geração de doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (Dort). Todas essas atividades são previamente mapeadas e fazem parte da planilha de gestão de riscos da unidade. A partir dessa análise, são estabelecidos mecanismos de eliminação, mitigação ou controle. O Processo Ergonomia tem também importante função na prevenção e no controle desse tipo de risco, permitindo a introdução de mecanismos de enriquecimento das tarefas ou de pausas compensatórias, além da ginástica laboral realizada duas vezes ao dia, em todos os setores e todas as unidades da Empresa. +Movimento - Ação de incentivo à atividade física. Além da ginástica laboral diária, uma semana anual é dedicada à conscientização da importância da atividade física dentro e fora da Empresa, por meio de pequenas mudanças de hábito, como usar as escadas, percorrer pequenas distâncias a pé, etc. +Família - Ações educativas com filhos de profissionais. Divididos em diferentes faixas etárias, de 5 a 11 (VCP Kids) e de 12 a 17 anos (VCP Teens), os eventos têm como objetivo conscientizá-los sobre temas de qualidade de vida, como alimentação saudável, drogas e orientação sexual. Qualidade de Vida Financeira - palestras de sensibilização sobre a administração financeira familiar, dirigidas a profissionais próprios e provedores. +Cultura - Promove ações nessa área por meio de incentivo à leitura, ao teatro e ao cinema. +Vida e Estrada Segura - Em 2006, a VCP unificou os programas +Vida e Estrada Segura, com o objetivo de integrar mais os profissionais da estrada aos programas de segurança e qualidade vida, proporcionando melhores condições de saúde e trabalho aos motoristas, visando reduzir ainda mais o índice de acidentes. A ação beneficiou os caminhoneiros que trafegam diariamente pelos pátios de madeira das unidades e fazem o transporte de madeira para a produção de celulose da VCP e envolveu aproximadamente 260 motoristas de Luiz Antônio e Jacareí. Foram realizados testes de glicemia, verificação de massa corpórea, aferição de pressão arterial, orientação nutricional, sessões de massagem e dicas de ergonomia, com orientações sobre exercícios que podem ser feitos ao volante e outros para melhorar a qualidade de vida. Treinamento e desenvolvimento Em 2006 a VCP investiu R$ 5,6 milhões em programas de treinamento que somaram 320.569 horas. Com investimento 4,2% acima do ano anterior, o número de colaboradores participantes e o total de horas de treinamento cresceram 15% e 41%, respectivamente. Em 2006, foi realizado um grande número de treinamentos internos, principalmente sobre certificações. Além de custos menores que as atividades externas, esse tipo de treinamento atinge um maior número de funcionários. Durante 2006, 98% dos funcionários receberam ao menos 1 treinamento. Esses resultados são alcançados por meio de uma série de programas de treinamentos direcionados à ampliação das competências e a criação de melhores condições de empregabilidade para seus empregados, entre eles: Programa de Trainees- Tem o objetivo de preparar recém-formados com potencial para atender às demandas e aos desafios do negócio, capacitando-os para sustentar o processo de desenvolvimento da Empresa. O programa tem duração de 18 meses. Durante esse período, o trainee participa de aprimoramentos técnicos, gerenciais e comportamentais, dentro e fora da sua unidade de negócio. Cada trainee tem o seu orientador que, além de acompanhá-lo, participa das decisões sobre o seu desenvolvimento e direcionamento. Além disso, ele tem a oportunidade de desenvolver projetos relacionados à unidade em que atua. Programa Destaque Profissional - Tem o objetivo de reconhecer, de forma especial, trabalhos diferenciados e estimular a inovação. Nessa segunda edição foram mais de cem inscritos. Os 16 projetos vencedores também disputaram entre si o prêmio de destaque do ano, escolhido pela diretoria. Para participar, os profissionais podem inscrever seus projetos, baseados nos valores da VCP, mostrando os resultados que alcançaram. Programa de idiomas - Dirigido aos colaboradores que necessitam, em suas atividades, aumentar o conhecimento em idiomas estrangeiros, com reembolso de 50% na matrícula e na mensalidade do curso escolhido. Envolveu 133 profissionais em 2006, que foram avaliados e comprovaram melhoria significativa no idioma estudado. Programa de Ensino Remoto - O e-Learning VCP é um programa de aprendizado a distância, por meio da Internet, que coloca à disposição 150 cursos para capacitação em ferramentas eletrônicas e outros temas. Também está disponível para familiares dos profissionais VCP, no limite de três pessoas por funcionário, sem nenhum custo adicional. Dessa maneira, a Empresa permite a capacitação dos profissionais e reforça a intenção de democratizar o conhecimento. Nos últimos três anos, 1.387 usuários já utilizaram o sistema e 782 cursos foram concluídos. Pós-graduação Viçosa - Curso de Pós-graduação em Tecnologia de Celulose e Papel, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Viçosa. Totalmente subsidiado pela VCP, é destinado aos profissionais cujos Planos de Desenvolvimento Individuais tenham prevista a formação em Celulose e Papel. Com carga horária de 390 horas, já participaram do curso - de 2000 a 2006 - 137 pessoas, entre colaboradores das áreas Industrial, Florestal e Engenharia. Bolsa de estudos - Para profissionais investirem no seu desenvolvimento, a Empresa concede bolsas de estudos de até 50% do valor do curso em programas de formação incluindo graduação, pós-graduação ou especialização (mestrado, doutorado ou pósdoutorado), além de MBAs. A VCP desenvolve ainda o Sistema de Liderança Votorantim (SLV), de formação de lideranças do Grupo Votorantim. Permite o desenvolvimento de carreira de determinados profissionais e funciona como uma das ferramentas para manter o número adequado de pessoas com perfil de liderança e assegurar o melhor aproveitamento do capital humano. Em 2006, 248 profissionais tiveram sua atuação e seu desempenho avaliados e geridos por meio do SLV. Essa ação será contínua tanto para avaliação como para indicação de desenvolvimento das respectivas competências e/ou estilo. Academia de Excelência Votorantim - Para dar sustentação na transformação dos líderes, a VCP conta com a Academia de Excelência Votorantim, que tem o objetivo de estruturar ações de formação e desenvolvimento e fortalecer o compartilhamento e a evolução do conhecimento no Grupo. Inaugurada em setembro de 2006, a Academia oferece programas (cursos, palestras, fóruns, etc.) fundamentados nas melhores práticas da Votorantim , caminhos para o autodesenvolvimento e geração de conhecimento (comunidades de práticas, encontros, etc.). É uma Universidade Corporativa composta de quatro centros de formação: Centro de Liderança, Centro de Excelência Industrial e Tecnológica, Centro de Excelência Comercial e Centro de Processos Corporativos. A Academia, que é um programa corporativo do Grupo, substitui iniciativas locais, como o MBA in Company - programa da VCP que, até então, tinha o objetivo de desenvolver profissionais para posições estratégicas, com formação e reciclagem de conhecimentos aplicados à gestão do negócio e suporte ao Processo Sucessório. Investimento social interno Os dados sobre o investimento social interno consolidam as ações da Empresa dirigidas para seus empregados, familiares e terceiros. São projetos, em sua maioria, realizados pela própria VCP e têm como finalidade a integração social ou a melhoria da qualidade de vida. Nesse conjunto não são consideradas as ações decorrentes de exigências da legislação trabalhista ou de acordos sindicais. Em 2006, o investimento social interno totalizou aproximadamente R$ 2,6 milhões, sendo a maior parte desse recurso aplicada em ações de saúde (40%) e atividades físicas (34%). Muitas das iniciativas estão sendo gradativamente incorporadas aos processos da Empresa e, por isso, resultam em uma utilização racional do investimento social interno. Atividades educacionais para o público interno, por exemplo, são gradativamente incorporadas aos eventos de educação e treinamentos regulares para profissionais e terceiros. Ética e conduta empresarial A VCP considera fundamental que os valores e norteadores de conduta expressos pelo Grupo Votorantim reflitam-se diariamente na prática cotidiana da Empresa. Esse direcionamento é apoiado por um Código de Conduta do Grupo, que é composto por um conjunto de valores que delineia a identidade Votorantim e o relacionamento da Empresa com seus principais públicos: acionistas, empregados, clientes, fornecedores, imprensa, comunidade e governo. É um documento de caráter dinâmico que deve estar em permanente atualização e legitimação. A Empresa entende ainda que os aspectos éticos são questões complexas e de extrema relevância, que têm de ser permanentemente ressaltadas em todas as operações da Companhia. São princípios que determinam a qualidade das relações estabelecidas entre a Empresa e os seus públicos e têm papel determinante em aspectos ligados à sustentabilidade. É esse entendimento que encaminha a VCP no sentido de incorporar e reconhecer a legitimidade dos diversos interesses que expressam os diferentes atores que compõem a sua rede de relações. Essa forma de atuação permite ainda a participação da Empresa na criação de soluções compartilhadas com alto potencial de contribuição para a sociedade. Nesse sentido, tem se empenhado em promover e fortalecer o diálogo entre diversos atores, em ações que tenham impacto relevante sobre aspectos urgentes para a sociedade. Para monitoramento e gestão da conduta, a VCP mantém o canal da Ouvidoria que é acessível a todos, seja por meio telefônico ou eletrônico. Por intermédio desse canal qualquer desvio em relação ao Código de Conduta pode ser comunicado e tratado, respeitando a identidade do autor da denúncia. Há o registro de cada denúncia recebida, que, além de tratada, é reportada ao Conselho Fiscal / Comitê de Auditoria. Esse canal é responsável também por receber as denúncias de discriminação, tema tratado pelo Código de Conduta da Empresa. Em 2006, a Ouvidoria não recebeu nenhuma denúncia dessa natureza. O Código de Conduta também proporciona, de forma indireta, uma sensibilização para questões relacionadas à corrupção. Nesse tema, a Empresa considera os riscos inerentes às suas atividades, estabelecendo controles internos e atuando de forma preventiva para inibir a possibilidade de ocorrências dessa ordem. Os desvios de conduta identificados internamente, sejam de um funcionário, um fornecedor ou um cliente, são imediatamente comunicados para o CEO, Comitê de Auditoria e Ouvidoria. As ações investigativas são lideradas pela Auditoria Interna, com o apoio dos advogados da Empresa. Constatandose realmente o desvio de conduta, são tomadas ações jurídicas, trabalhistas e até criminais contra os envolvidos. Identificada como uma questão de extrema importância, as ações para colaborar com a erradicação do trabalho infantil têm sido tratadas em diversas ocasiões. Na análise de sua cadeia de negócios não foi identificado risco potencial de trabalho infantil. Atualmente essa discussão se dá no contexto do programa Poupança Florestal, que incentiva produtores rurais a plantarem eucalipto para a VCP. Sabe-se que, no campo, o trabalhador estimula a família, especialmente filhos e sobrinhos, a trabalharem na roça e aprender a profissão para continuar na lavoura. A questão em debate é a possibilidade de essa condição existir entre os parceiros florestais do Programa. O desafio daqui em diante será de aprimorar o conhecimento sobre essa situação e desenvolver, com os parceiros, soluções que encaminhem adequadamente essa questão, de maneira mais efetiva, antes pelo diálogo do que pela simples tentativa de imposição. A Empresa tem desenvolvido ainda outras ações que visam contribuir para a erradicação do trabalho infantil e escravo ou análogo. Ao selecionar um fornecedor, a VCP estabelece um contrato de prestação de materiais e serviços, no qual há uma cláusula sobre a nãocontratação de mão-de-obra infantil e escrava para exercer atividades na cadeia de negócios. Antes de iniciar seus trabalhos, um novo fornecedor tem de responder um questionário sobre Responsabilidade Social que inclui diversos temas, entre eles, trabalho infantil e escravo. A VCP considera de extrema importância a manutenção de uma postura ética no ambiente negócios, diante de parceiros e concorrentes. No ano de 2006 nenhum processo judicial foi aberto ou concluído contra a VCP relacionado a práticas de concorrência desleal, monopólios ou truste. Caderno de Boas Práticas de Responsabilidade Social Corporativa O Grupo Votorantim lançou um caderno, em edição impressa e disponível no site, que valoriza as boas práticas de responsabilidade social corporativa já existentes em suas Unidades de Negócio. O Grupo Votorantim sabe onde está o norte, mas também reconhece que há um percurso desafiador pela frente. Por isso, além da visão e aspiração, vem definindo políticas, diretrizes e sistemas como guias para alcançar esse horizonte que toda a sociedade almeja: a sustentabilidade. O Caderno de Boas Práticas, desenvolvido pelo Instituto Votorantim, veio inspirar e disseminar referências dentro do Grupo Votorantim e entre seus parceiros externos, motivando o exercício permanente da Responsabilidade Social Corporativa. Com a publicação, o Instituto Votorantim pretende contribuir para que o conhecimento desenvolvido em cada Unidade de Negócio seja compartilhado pelas demais e auxilie àqueles que procuram soluções para desafios já enfrentados com sucesso. Poupança Florestal Lançado em novembro de 2004 no Rio Grande do Sul, o Poupança Florestal é um programa de incentivo da VCP que estimula não só a plantação de eucalipto, como também o desenvolvimento, a geração de renda e a preservação do meio ambiente. Ele está direcionado para o cultivo de eucalipto nas propriedades rurais próximas às áreas de plantio da VCP. Contando com a parceria do Banco ABN AMRO Real, a iniciativa inclui o financiamento com taxas de juros fixas e facilitadas (9% ao ano) e garantia de compra da madeira pela VCP. O Programa tem duração de dois ciclos de produção de eucalipto (14 anos), mas o agricultor recebe adiantamentos para financiar o plantio desde o primeiro ano, com preço pré-estabelecido de compra. Por isso, esse modelo de produção abre uma perspectiva de negócio sustentado para o produtor rural, que pode administrar a atividade com base nos valores fixados para o produto final (com correção de 9% ao ano) e nas taxas de juros incidentes na aquisição e na venda da produção. Além disso, a VCP fornece as mudas de eucalipto e de mata nativa para reflorestamento e disponibiliza técnicos para acompanhar a evolução da plantação nos primeiros anos. Auxiliada pela regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), a VCP acompanha o produtor rural no cultivo e na manutenção das florestas de eucalipto nos primeiros dois anos. Atualmente há cerca de 350 produtores gaúchos inscritos no programa, o que corresponde a mais de 8,5 mil hectares do Rio Grande do Sul cultivados pelo sistema. A expectativa é ampliar a área em pelo menos 7,1 mil hectares por ano e totalizar cerca de 30 mil hectares no ciclo. Fornecedores A VCP adota uma política e procedimentos claramente definidos para a homologação de fornecedores, nos quais são avaliados riscos associados ao fornecimento (financeiros, trabalhistas, técnicos, sociais, segurança, ambientais e comerciais). Essa preocupação com a sustentabilidade na cadeia produtiva garante a identificação e contenção desses riscos, evitando impactos negativos tanto às suas operações quanto às outras partes interessadas. Visando ampliar as condições para o diálogo em torno de aspectos de sustentabilidade, a VCP introduziu em 2006 um novo formulário para avaliação dos fornecedores. Na construção desse levantamento foram adotadas referências como a Declaração de Princípios Fundamentais e Direitos no Trabalho da OIT (1998); a legislação trabalhista brasileira; e as Convenções das Nações Unidas; entre outras. Durante o ano, 922 fornecedores responderam ao questionário. Essa iniciativa, além de ampliar as condições de avaliação do fornecedor, representa mais uma oportunidade para promover a reflexão dos parceiros de negócio sobre temas de grande importância para a VCP. O valor total de compras no ano de 2006 foi de R$ 1.581.281.732,00, sendo 83% realizadas com fornecedores do Estado de São Paulo. Clientes Em 2006, a estratégia VCP de Foco do Cliente completou dez anos de sucesso e ganhos conjuntos na criação de valor junto ao universo de clientes dos diversos segmentos de mercado. No Foco do Cliente há o envolvimento de pessoas de todas as áreas de contato com clientes. Somente assim, há a capacidade de se selar e manter alianças comerciais capazes de consolidar vínculos duradouros. Com essa premissa a VCP ampliou entre seus clientes programas de aliança, dentre eles o Desenvolvimento Técnico Compartilhado, que visa um aprimoramento técnico constante com ganhos compartilhados. Também propiciou que o Processo de Engenharia assessorasse um grande fabricante de papel industrial em sua gestão de investimentos, desenvolvendo um plano diretor e transferindo conhecimento e tecnologia para que os objetivos do cliente fossem atingidos. O Sistema VCP de Valor para o Cliente, que objetiva a integração de toda a cadeia de valor, teve destaque em dois movimentos: um deles, denominado Laboratório VCP do Papel Educacional, visa contribuir com o processo de consolidação da educação no País. Uma de suas ações foi a participação conjunta da VCP com clientes editores no apoio a iniciativas como a Bienal do Livro. A VCP figurou como patrocinadora oficial do evento em 2006 e, ainda, do espaço "Fala, Professor". Agente estratégico no processo de desenvolvimento da educação e da cultura no Brasil, o professor é considerado um público prioritário pela VCP. E é o professor quem escolhe os livros que serão adotados nas escolas da rede pública, grande mercado dos clientes Editores da VCP. O outro movimento construtor de valor, a Rede Integrada de Atendimento Copimax, objetivou o fortalecimento de relacionamento da VCP com os distribuidores, por meio de várias estratégias que foram integradas na estruturação do atendimento e criação de diferenciais para estes clientes. Exemplo da sinergia do programa Foco do Cliente, o papel térmico printer azul, destinado para comprovantes de cartões em geral, que foi lançado em conjunto a um dos convertedores do segmento industrial, com melhor legibilidade e garantindo uma diferenciação pelo usuário final. O produto foi utilizado em mais de 70 mil estabelecimentos comerciais no primeiro mês de operação. Outro exemplo de sucesso do Foco do Cliente foi o papel desenvolvido para as máquinas de auto-atendimento do Banco ABN AMRO Real, com a participação de clientes do banco, em que aspectos de confiabilidade foram percebidos, indo muito além de uma negociação na qual apenas o preço é fator decisório. A Empresa deu continuidade no processo de Seleção de Clientes, com a participação de cerca de cem profissionais envolvidos diretamente na construção de relações duradouras, criando maior sinergia entre várias áreas da VCP. Mais de 400 empresas foram avaliadas em 2006 com o objetivo de reter e desenvolver clientes por meio de planos de ação que colaborem com o sucesso deles no segmento em que atuam. Vários profissionais foram treinados durante o ano nos conceitos de Foco do Cliente durante o Seminário Foco do Cliente, em que se enfatiza a importância da contribuição das pessoas no processo de inovação para os clientes. Para reforçar a disseminação de marketing industrial entre as diversas áreas, palestras foram direcionadas internamente para os funcionários, buscando a reflexão sobre como a VCP pode ser melhor. O Encontro Anual de Clientes, que possibilita a troca de conhecimentos sobre melhores práticas e diferenciais competitivos entre os clientes e a VCP, foi realizado tradicionalmente no final do ano. Em sua oitava edição, reuniu mais de 300 pessoas e teve a Sustentabilidade como tema. Entre as ações do programa Foco do Cliente, a VCP mantém iniciativas que visam avaliar continuamente a satisfação de seus clientes. Essas ações dirigem-se tanto ao mercado interno quanto externo, sendo realizadas por meio de entrevistas ou pesquisas aplicadas a grupos selecionados de clientes. Os resultados são analisados e dão origem a planos de ação que visam atuar sobre os aspectos relevantes eventualmente destacados. Todo o processo é registrado e utilizado para acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas e da evolução do nível de satisfação dos clientes e da qualidade dos produtos. O comprometimento da VCP em construir relações duradouras resulta no estabelecimento de uma conduta ética e responsável também com relação à privacidade e aos dados de seus clientes. Essa forma de agir garante o cumprimento da legislação, além de acordos e contratos, fazendo com que a Empresa não tenha recebido reclamações por violação de privacidade ou perda de dados dos clientes. A manutenção dessa postura e o constante aprimoramento das iniciativas é uma forma de caminhar cada vez mais para o engajamento dos clientes na construção de relações de valor, proporcionando aprendizagens significativas para todos os envolvidos. Contribuições políticas A VCP possui uma política formal que estabelece critérios para as doações realizadas pela Empresa. Esse documento regulamenta as diretrizes e os controles para todas as doações da Companhia, inclusive para as doações de caráter político-partidário. As doações com a finalidade de apoiar partidos políticos, ou seus membros, em processos eleitorais, são aprovadas somente pela alta direção da Empresa e do Grupo Votorantim e seguem, sempre, um rígido processo para controle e registro. Os pedidos de doação só podem ser aceitos se formalizados e encaminhados à VCP por meio de documento oficial do partido, com o nome do candidato e número de registro da candidatura no Tribunal Regional Eleitoral. Na avaliação da solicitação considera-se o histórico do candidato e de seu relacionamento com a Empresa, além da consistência da candidatura quanto à atuação responsável. Todas as doações aprovadas são obrigatoriamente registradas e comprovadas por meio de recibo eleitoral. Em 2006, o valor das doações a partidos e candidatos no Brasil foi de R$ 1.845 mil. Do total, R$ 870 mil são referentes a contribuições em dinheiro, e R$ 975 mil a contribuições em produtos (papel). Relação com a comunidade O alinhamento e a organização dos investimentos e ações socioambientais da VCP têm sido realizados com auxílio do Grupo de Trabalho Social (GTS). Baseado num modelo participativo, esse grupo é multidisciplinar e envolve as áreas de Comunicação e Responsabilidade Social, além de representantes de diferentes áreas e níveis hierárquicos, com a perspectiva de valorizar a diversidade de idéias e conceitos. Nas unidades, os profissionais e gestores que voluntariamente se tornaram membros do GTS dividem-se em equipes menores, com a responsabilidade de acompanhar mais de perto projetos específicos, bem como identificar oportunidades de parcerias locais e disseminar informações sobre as ações para os públicos interno e externo. Na unidade Jacareí, o Grupo de Trabalho Social desenvolve, em parceria com a instituição Jacareí Amparo ao Menor (JAM), um programa de preparação de aprendizes, e seleciona projetos para receberem repasse da VCP por meio do Fundo para Infância e Adolescência (FIA). Em Piracicaba, o trabalho de coleta seletiva no bairro Monte Alegre, que começou com a doação de contêineres pela VCP, ganhou força com a atuação do GTS e tornou-se um programa de conscientização ambiental, em parceria com o Centro de Referência em Educação Ambiental de Piracicaba (Creap), ligado à prefeitura. Entre as ações acompanhadas pela VCP Piracicaba, estão ainda o Instituto Terra Vida, organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) que faz artesanato a partir da reciclagem de aparas de papel doadas pela VCP; o ambulatório médico inaugurado em março no bairro Monte Alegre; e a parceria com a ONG Piracicaba 2010, na elaboração da Agenda 21 do município, o que permitiu à Empresa direcionar a atuação em alinhamento com as diretrizes estabelecidas para a cidade. Em Capão Bonito, os destaques foram a Campanha do Agasalho de 2006 e programas de capacitação de lideranças locais e de inclusão digital. O público-alvo desses programas são jovens em situação de vulnerabilidade e risco social. O resultado do GTS foi o amadurecimento da temática da sustentabilidade entre os componentes e da forma de atuação do grupo. A atuação passou a ser mais estratégica, ganhando notoriedade nas comunidades onde atuou. Para o processo de ampliação da fábrica de Piracicaba, realizado em 2006, havia o problema da necessária transposição de uma via de ligação entre o bairro de Monte Alegre e a cidade de Piracicaba. Os diálogos com a imprensa, com funcionários que moravam na localidade e com a comunidade do entorno tiveram início em 2001. Foi informado primeiramente o público interno, com o posterior envolvimento das lideranças do bairro nas tomadas de decisões. O público interno tornou-se porta-voz da Empresa na comunidade. A VCP aproximou-se da comunidade, empreendeu obras de preservação do patrimônio histórico e desenvolveu iniciativas socioambientais. A Empresa também pôde verificar, com essa aproximação, a necessidade de parcerias que foram firmadas com a Prefeitura, como o projeto de Educação Ambiental com foco em Consumo Consciente e o ambulatório médico. Também foi criado um grupo de Revitalização do Bairro Monte Alegre, que conta com representantes da VCP, da comunidade, do governo e de organismos não-governamentais. O grupo pensa soluções para o futuro sustentável do bairro. Hoje, a Empresa sela uma ligação sustentável com a comunidade do entorno, ao mesmo tempo em que repassa os valores do Grupo (SEREU). Em 2007, a VCP iniciará programas formais para avaliar impactos de operações em comunidades locais. Investimento social externo O investimento social tem como ponto de partida um diagnóstico local - que busca compreender a realidade e a demanda do município e da comunidade - e as prioridades são definidas com base em indicadores como o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Todo o investimento é realizado de forma planejada, possibilitando à Empresa e ao GTS uma compreensão completa sobre a realidade local, as possibilidades de ação e uma adequada distribuição de recursos entre as diversas localidades de atuação da VCP. Para nortear esses investimentos, também foram definidas seis linhas de atuação. Conforme diagrama abaixo. Em 2006, o valor total investido pela empresa em ações sociais direcionadas para o público externo foi de aproximadamente R$ 4 milhões, valor 31% menor que o investido no ano anterior. Essa redução ocorreu em patrocínios e decorre de um alinhamento com a política global de investimentos culturais do Grupo Votorantim, lançada em 2006, que passou a centralizar a destinação de recursos para essa área. A maior parte do investimento social externo (50%) concentrou-se em projetos dirigidos à educação, mantendo o mesmo foco de 2005. PEARC: Programa de Educação Ambiental e Relacionamento com a Comunidade O Programa de Educação Ambiental desenvolve as atividades por meio de seus Núcleos de Educação Ambiental (NEAs), que servem de base para o desenvolvimento de atividades educativas direcionadas ao meio ambiente. São o elo entre a educação formal e informal, além de fortalecer as relações com as comunidades locais, promovendo maior integração entre a Empresa e a sociedade. A VCP conta, atualmente, com sete núcleos de Educação Ambiental, todos no Estado de São Paulo. Estão nos municípios de: Santa Branca, Altinópolis, Jacareí, Piracicaba e Capão Bonito (dois núcleos), e será instalada mais uma unidade em Capão do Leão (RS). Em 2006, foi inaugurada uma Unidade Móvel, criada para percorrer os 40 municípios de atuação no Vale do Paraíba (SP). Essa unidade é um caminhão equipado com sala para apresentações e um acervo com registros e exposições educativas. Dentre os objetivos do programa de Educação Ambiental destacam-se: transmitir conhecimentos que possibilitem uma maior compreensão sobre o ambiente; desenvolver nas pessoas um senso de participação e responsabilidade sobre o ambiente como um todo; estimular atitudes e valores motivadores de ações positivas para com o meio ambiente; e identificar potencialidade e apoiar iniciativas relacionadas a melhorias ambientais e de qualidade de vida nas comunidades onde a Empresa está inserida. A VCP apóia e desenvolve várias iniciativas nas comunidades onde está presente, a exemplo das seguintes ações: Programa Geração – Tem como objetivos a formação pessoal e social e o apoio para a atuação cidadã de jovens de Capão Bonito (SP). Desenvolvido em parceria com o Instituto Aliança, busca capacitar o jovem para compreender e analisar criticamente a sua realidade e, assim, de atuar em beneficio da juventude e da comunidade local. Projeto Inclusão Digital – Também realizado em Capão Bonito (SP), tem por objetivo proporcionar a capacitação em informática e colaborar com o desenvolvimento pessoal e profissional de jovens e adultos. Com o apoio dos parceiros Ka-solution, Embratel, LDM de Capão Bonito e Prolan, foram atendidos 534 alunos desde 2005, sendo 345 apenas em 2006, com a concessão de 1.600 certificados. Janela para o Mundo – Alunos e professores de 65 escolas estaduais e municipais de oito municípios de São Paulo e do Rio Grande do Sul são o principal público do Projeto Janela para o Mundo – Tesouros do Lixo, iniciativa articulada pela VCP em parceria com a Editora Horizonte Geográfico. O projeto consiste na realização de oficinas e na distribuição de kits educativos, compostos de exemplares da revista Horizonte Geográfico, pôsteres temáticos, guias de atividades e outros materiais didáticos. A partir de discussões com professores, técnicos e lideranças foi desenvolvida uma metodologia de trabalho, que é constantemente avaliada e analisada, para garantir os melhores resultados pedagógicos. O projeto proporciona ainda a oportunidade de troca de experiências entre educadores de uma mesma região, o que se traduz em ganho de qualidade do método pedagógico nas escolas. Fundos de Apoio à Infância e Adolescência – Elemento importante da política de investimentos sociais da VCP, o programa de apoio a Fundos de Apoio à Infância e Adolescência continua ganhando força e espaço na VCP. Em 2006 foram destinados cerca de R$ 420 mil a 16 projetos escolhidos por grupos de funcionários, em um processo de seleção mais transparente e que promoveu, ao mesmo tempo, o envolvimento dos colaboradores nas ações sociais da VCP. A Empresa faz também campanhas para disseminação da informação, como estímulo aos funcionários para também doarem parte de seu imposto a projetos a favor da infância e da adolescência. Projeto Colméias – Com investimento de mais de R$ 300 mil e em parceria com o Instituto Ecoar para a Cidadania, a VCP estimula o fortalecimento e a diversificação da economia de Capão Bonito, com foco na criação de emprego e renda a partir do desenvolvimento do potencial apícola da região. O projeto envolve 32 famílias, totalizando 100 pessoas beneficiadas, e inclui apoio administrativo e financeiro até que a atividade seja auto-sustentável. Sementes do Futuro – Estimula a identificação dos problemas ambientais nas comunidades, com o objetivo de sugerir soluções para a melhoria da qualidade de vida dos moradores. Em parceria com o Instituto Ecoar para a Cidadania, a VCP incentiva a coleta e comercialização de sementes florestais nativas e a produção de artesanato com materiais naturais locais, como alternativa de criação de trabalho e renda. Já foram investidos R$ 200 mil no projeto, que beneficia mais de 140 pessoas de Ribeirão Grande e Capão Bonito, em São Paulo. Cultura O Grupo lançou, em setembro de 2006, por meio do Instituto Votorantim, sua política cultural composta por um conjunto de diretrizes que norteia todo o investimento cultural do Grupo. O objetivo é promover a democratização cultural, uma maneira de fomentar a cidadania: resgatar a importância da arte na formação humana e tornar seus valores mais acessíveis à maioria dos brasileiros. Para escolher os projetos apoiados, a Votorantim realiza processos semestrais de seleção baseados em regulamento. O primeiro processo de inscrição de projetos ocorreu entre os meses de setembro e outubro de 2006, com divulgação pública do foco de atuação do Grupo e dos critérios de seleção adotados. Nessa primeira seleção, a Empresa recebeu 1.321 projetos inscritos por proponentes de todo o Brasil. As propostas recebidas são encaminhadas a uma Comissão Técnica independente, que as avalia e pré-seleciona. A decisão final fica a cargo do Comitê Cultural e do Conselho do Instituto Votorantim. Nessa primeira seleção, o Grupo investiu R$ 4,6 milhões em 19 projetos de diversas áreas culturais, efetivamente comprometidos com a ampliação do acesso da população à cultura. O próximo período de inscrições de projetos está previsto para maio de 2007. Dos 19 projetos selecionados em 2006, seis serão levados a locais onde a VCP atua: Dança em trânsito II Festival de Cinema e Meio Ambiente de Guararema Kinema: Linguagem Audiovisual e Educação Apresentação da Distrito Cia de Dança em escolas de ensino fundamental, médio e universitário de cidades do estado de São Paulo. Exibição de filmes nacionais adultos e infantis, debates com diretores, atores e técnicos e workshop de produção cinematográfica. Oficinas de formação para professores e alunos da rede pública, com o objetivo de aprimorar e produzir conhecimentos na área audiovisual. Local: Guararema Local: Três Lagoas, Piracicaba, Monteiro Lobato e Capão Bonito. Local: Vale do Paraíba Pés na Estrada Trilha, Toada e Trupé Memória Local na Escola Caravana de espetáculos de dança em caminhão-palco com infra-estrutura de sonorização, iluminação e cenografia. Apresentação dos resultados do projeto Turista Aprendiz, que mapeou manifestações populares em quilombos, aldeias indígenas, periferias de grandes centros e pequenas cidades ribeirinhas, litorâneas e sertanejas. Valorização da história oral como resgate da memória por meio do registro de histórias de vida e mobilização da comunidade. Possibilita o aprimoramento das práticas de leitura e escrita. Local: Capão Bonito, Pindamonhangaba e Taubaté. Local: Itapeva Local: Vale do Paraíba, Piracicaba e Porto Alegre Produtos e serviços A VCP tem atenção especial aos seus produtos. Todos os estágios do ciclo de vida de produção são avaliados e considerados em relação à saúde e segurança, visando à sua melhoria. Os estágios são: desenvolvimento de produto e concepção; P&D; certificação; manufatura e produção; marketing e promoção; distribuição de estoque e fornecimento; uso e serviço; e descarte, reuso ou reciclagem. Os produtos VCP são aceitos em todos os mercados sem que haja quaisquer restrições à sua comercialização. Os questionamentos de alguns públicos, em relação à toxidade do revestimento químico de alguns papéis autocopiativos, foram respondidos por meio de laudos técnicos do Instituto Adolpho Lutz, informando que não há problemas de toxidade para o usuário desses papéis. O papel Copimax é fabricado com celulose isenta de cloro elementar (ECF) e utiliza práticas mais limpas em seu processo de fabricação. Quanto aos procedimentos da organização para a rotulagem de produtos, a VCP declara nos rótulos do Copimax que o papel é produzido com celulose 100% proveniente de florestas plantadas. Durante o ano de 2006 não houve incidentes de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários, e não foi registrada nenhuma reclamação comprovada relativa à violação de privacidade e perda de dados de clientes. Multas e processos No período de reporte não houve nenhuma multa significativa por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços. Em relação aos processos trabalhistas movidos contra a Empresa, foram registradas 283 novas ações em 2006. Dessas, 52 foram encerradas, sendo 37 favoráveis à Empresa, sem dispêndio de valores, e 15 foram realizados acordos, resultando num valor pago pela Empresa de R$ 18.481. O passivo trabalhista acumulado em 31 de dezembro de 2006 conta com 1.238 ações, totalizando R$ 69.104.110, sendo que a Empresa provisionou R$ 26.730.755. Objetivos e metas Para reforçar seu compromisso com a gestão responsável e a melhoria do desempenho social de suas operações, a VCP traçou metas para o ano de 2007. Esses objetivos integram inclusive os critérios de avaliação que dão origem à remuneração variável na Empresa. As principais metas são: Aumentar o aproveitamento interno em posições de liderança para 86% das vagas; Índice de Desempenho em Segurança (IDS) VCP como meta para todos os executivos; Atender a no mínimo 90% das diretrizes do GRI no Relatório Anual de Sustentabilidade VCP no ano de 2007; Garantir o cumprimento do plano de ação DHO para certificação da ISO 9000; Estruturar o Programa de Voluntariado na VCP até agosto de 2007 e preparar implantação para início de 2008; Implantar 100% das ações planejadas para investimento social externo no ano; Assegurar a certificação da ISO 14001 por meio da adequação dos requisitos de competência, treinamento e conscientização. Investimentos e visão de futuro Foram investidos R$ 542 milhões em 2006, dos quais R$ 174 milhões destinados a projetos de modernização industrial (otimizações e expansão de produção de celulose em Jacareí) e R$ 251 milhões à área florestal (aquisição de terras, implantação e manutenção de florestas), grande parte para a nova reserva florestal da VCP que está ssendo constituída no Rio Grande do Sul. O principal investimento em expansão e modernização envolveu um projeto de excelência para a unidade Jacareí, destinado ao desgargalamento da produção. A mesma unidade recebeu uma nova turbina a gás, substituindo o uso de óleo combustível como fonte de energia, também o objetivo de reduzir emissões atmosféricas. Outros projetos de menor volume foram direcionados à modernização da produção de papéis químicos e à mudança do sistema de gestão SAP, com uma nova versão dessa plataforma tecnológica introduzida em conjunto com as demais empresas do Grupo Votorantim. O orçamento para 2007 prevê investimentos de R$ 550 milhões, sem considerar o projeto de construção de uma nova unidade industrial em Três Lagoas (MS), que faz parte da troca de ativos com a International Paper e deverá estar concluída em 2009. Um dos projetos de destaque do ano será a instalação de um novo coater na unidade Piracicaba, para ampliar a eficiência e qualidade na produção de papéis químicos. Perspectivas Com a redefinição do foco de seu negócio, em 2006, a VCP avança no seu plano sustentável com um novo formato de atuação em que a prioridade é o crescimento na produção de celulose. Essa revisão de estratégia foi acompanhada das seguintes medidas: 1 - Permuta de ativos com a International Paper: troca da fábrica de celulose e papel e da correspondente base florestal na região de Luiz Antônio (SP) por fábrica de celulose em construção, com todos os direitos relacionados, e terras e florestas plantadas, localizadas no entorno de Três Lagoas (MS). 2 - Decisões de desinvestimento, com venda da unidade Mogi das Cruzes e de ativos de menor escala de Ripasa. 3 – Mudança na estrutura gerencial da Companhia Nessa nova configuração, as unidades atuais assumem plenamente as suas vocações: Jacareí com celulose; Americana (ex-Ripasa) com papéis commodities; e Piracicaba com papéis especiais, de maior valor agregado. A nova fase de expansão é apoiada principalmente em dois pólos de crescimento: 1. Novo pólo florestal em Três Lagoas, no Estado do Mato Grosso do Sul, com fábrica já em construção, que aumentará em 1,1 milhão de toneladas a capacidade de celulose de mercado (Três Lagoas), já em construção, a partir de janeiro de 2009; 2. Fortes investimentos na nova base florestal em formação no Estado do Rio Grande do Sul. A Empresa já iniciou licenciamento socioambiental do Projeto Losango, para permitir a eventual construção de uma unidade industrial para 1,2 milhão de toneladas de celulose de mercado no início da próxima década. Além disso, esses investimentos possibilitam a compra de terras adicionais e parcerias locais com terceiros para novas expansões no futuro. A VCP está também investindo no acréscimo de 35 mil toneladas na produção de celulose na unidade de Americana (P630 - Ripasa) no período entre 2007 e 2008. Paralelamente, a Companhia tem buscado redução de custos e ampliação de produtividade, desenvolvido gestão de riscos, valorizado a inovação, reforçado o relacionamento com seus clientes, investido em seus profissionais, em pesquisa e desenvolvimento. Assim, mobiliza-se para assegurar sustentabilidade ao crescimento dos seus negócios, sempre objetivando, de forma disciplinada, agregar valor aos acionistas, com um retorno mínimo de 3% ao ano acima do custo médio ponderado de capital (WACC). O ano de 2007 apresenta-se como um período de manutenção desses esforços, consolidação de crescimento e sinergias advindas da implantação do consórcio de produção na unidade de Americana (ex-Ripasa), desinvestimento em Mogi das Cruzes e outras unidades menores de Ripasa, e finalmente a continuidade dos investimentos florestais. Prêmios e reconhecimentos Prêmio Anave (Associação Nacional dos Profissionais de Venda em Celulose, Papel e Derivados) - José Luciano Penido - Personalidade do ano no Setor. Prêmio Anave - Sérgio Almeida - Vendedor do ano nas categorias Exportador e Papéis de Imprimir e Escrever. Prêmio Anave - Emerson Lima - Vendedor do ano nas categorias Exportador e Papéis de Imprimir e Escrever. ABTCP (Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel) - Destaque do Setor Categoria Papéis Especiais. ABTCP - Destaque do Setor - Categoria Papéis Gráficos. ABTCP - Destaque do Setor - Categoria Celulose de Mercado. Fundação Abrinq - Prêmio Empresa Amiga da Criança 2006. B2B Magazine - Prêmio Padrão de Qualidade B2B 2006. Fiesp - Prêmio Estadual Fiesp de conservação e uso racional de energia. Prêmio Abrasca - Melhor Relatório Anual 2005. ADVB (Associação de Dirigentes de Vendas do Brasil) - TOP de RH 2006. Ativos intangíveis A VCP reúne um conjunto de atributos que, embora não possam ser claramente mensuráveis, representam importantes diferenciais competitivos. Esses ativos intangíveis a destacam no mercado e permitem impulsionar os resultados e a criação de valor para seus clientes, acionistas, profissionais e provedores de bens e de serviços. Imagem Como integrante do Grupo Votorantim, a VCP é uma das dez empresas mais admiradas do Brasil, de acordo com ranking organizado pela revista Carta Capital. A pesquisa, que ouviu 1.224 empresários, considera 11 fatores-chave: ética, respeito pelo consumidor, qualidade de produtos/serviços, compromisso com recursos humanos, solidez financeira, compromisso com o País, capacidade de competir globalmente, qualidade de gestão, responsabilidade social, notoriedade e inovação. A Companhia foi destacada em 2006 como melhor fabricante brasileiro em três categorias de premiação da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP): papéis especiais, papéis gráficos e celulose de mercado. A atuação sustentável da VCP foi reconhecida com a certificação FSC, do Forest Stewardship Council, para a cadeia de custódia de celulose, atestando seu compromisso em todo o processo produtivo da celulose, desde a floresta até o consumidor, incluindo desde o plantio e manejo em florestas certificadas até todos os estágios sucessivos de processamento, transformação, manufatura, transporte e distribuição. Recebeu ainda o Prêmio e o Selo Responsabilidade Ambiental, concedido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) do Rio Grande e Associação Riograndense de Imprensa (ARI), pelo planejamento para o plantio de florestas no estado. Outra referência é a nota grau de investimento para crédito em moeda nacional e estrangeira, conferida pelas agências Standard & Poor's (fevereiro de 2006) e Fitch Ratings (novembro de 2006), com base no baixo custo de operações da VCP, no mix de produtos, na liderança no mercado doméstico de papéis, na posição financeira adequada, marcada por uma forte lucratividade e por um perfil favorável de amortização de dívidas. Acionista controlador O acionista controlador da VCP, o Grupo Votorantim, proporciona à Companhia vantagens competitivas inerentes a um dos maiores conglomerados empresarias da América Latina. Além de se alinharem a uma mesma visão, mesma aspiração, mesmos valores e mesma conduta, as empresas que constituem o Grupo contam com uma governança corporativa que busca assegurar o crescimento e a perenidade da Votorantim, conciliando o controle acionário familiar com o fortalecimento de uma base de executivos à frente dos negócios. Têm ainda o apoio de várias iniciativas comuns às companhias da Votorantim Industrial, entre elas: Sistema de Gestão Votorantim (SGV), responsável pelo aprimoramento e pela administração dos principais processos das empresas industriais, com o objetivo de integrar e aumentar a competitividade das unidades de negócio, por meio da captação de sinergia e da troca de melhores práticas entre elas. Centro de Serviços Compartilhados, que permite a manutenção do foco nos negócios, contando com uma área comum para a execução de tarefas de apoio. Centro de Logística Internacional, que assegura ganhos de escala e poder de negociação na aquisição de materiais, serviços e fretes internacionais compartilhados entre as demais Unidades de Negócio da Votorantim Industrial. Sistemas integrados de Tecnologia da Informação, com base em uma plataforma SAP, conferindo agilidade e precisão na consolidação de informações que são a base para as decisões estratégicas. Sistema de Liderança Votorantim (SLV), que envolve um conjunto de atividades integradas e complementares no processo de prover e desenvolver profissionais no papel da liderança, de acordo com o perfil de liderança definido para as empresas da Votorantim Industrial (VID). Criado em 2005, tem caráter regular e permanente e integra todas as empresas da VID num mesmo modelo, alinhando conceitos, políticas e práticas. Academia Votorantim, criada em 2006 como uma das atividades previstas no SLV para a formação dos profissionais e fonte para aprimoramento do perfil de liderança. Seus programas são desenhados sob medida, alinhados às estratégias da VID. Promove cursos, palestras e fóruns para fortalecer o conhecimento e as práticas das empresas, contando com profissionais internos na definição e condução dos conteúdos. Organizada em quatro Centros - Liderança, Processos Corporativos, Excelência Industrial e Tecnológica, e Excelência Comercial -, conta também com a parceria de entidades externas tais como Fundação Dom Cabral, Fundação Instituto de Administração (FIA-USP) e Matrix (consultoria em Educação Corporativa e Estratégia). Instituto Votorantim, posicionado como uma área de conhecimento dedicada à Responsabilidade Social Corporativa (RSC) e a serviço da Sustentabilidade do Grupo. Incentiva as empresas do Grupo a incorporar a prática da RSC à gestão dos negócios de forma estratégica e alinhada aos objetivos corporativos. O jovem é a prioridade de atuação, com foco no desenvolvimento integral desses brasileiros de 15 a 24 anos, com ênfase em sua educação e seu trabalho. Pessoas Os profissionais representam uma das principais vantagens competitivas da Companhia, pois reúnem conhecimento da produção e comercialização de celulose e papel. Com uma gestão de pessoas que estimula e reconhece a competência, a VCP investe na capacitação, na educação e no desenvolvimento dos colaboradores, para qualificar e potencializar o desempenho diferenciado. Tecnologia A VCP é a pioneira na utilização do ozônio no branqueamento de celulose de eucalipto no Brasil. A redução de compostos clorados se reflete nas medidas de OX, que atingem entre 80 e 120 gramas por tonelada na celulose ECF (Elemental Chlorine Free, isenta de cloro elementar), um dos mais baixos níveis do mundo. A VCP desenvolveu um produto ainda mais amigável ambientalmente: a celulose VCF (Votorantim Chlorine Free), que utiliza quantidades ainda menores de compostos clorados no branqueamento, com valores de OX inferiores a 30 gramas por tonelada. Como parte do conceito de tecnologias limpas, adota sistema de queima de gases, para reduzir o impacto ambiental de suas atividades. Nesse sentido, também foi a primeira fabricante de celulose brasileira a instalar uma unidade de co-geração de energia movida a gás natural. Por esse projeto, ganhou em 2006 o Prêmio Fiesp de Conservação e Uso Racional de Energia. Na área florestal, combina aumento de produtividade a técnicas que privilegiam a redução do impacto ambiental. Praticamente todo o plantio é feito com clones de árvores selecionadas, que resultam em maior produtividade e qualidade da matéria-prima. A produção de madeira varia de 40 a 50 metros cúbicos por hectare, uma das maiores produtividades mundiais. Inovação Além da inovação em processos florestais e industriais, a VCP investe em desenvolvimento de produtos diferenciados, com o objetivo de atender às necessidades dos clientes e antecipar tendências de mercado, consolidando-se na vanguarda da inovação no setor de papel brasileiro. Todo esse processo é realizado por segmento de mercado e produtos, para identificar novas oportunidades e aplicações para os produtos da Companhia. Em 2006, destacaram-se os seguintes lançamentos: Papel térmico na coloração azul (printer azul), utilizado para a emissão de comprovante das operações por uma bandeira de cartão de crédito. A VCP já havia inovado nesse segmento ao introduzir o papel em coloração amarela, que se tornou referência de mercado. Couché on-machine, com aplicação de revestimento apenas em uma face, para uso em rótulos, o que confere maior adesividade às embalagens. Esse tipo de papel só era produzido off-machine, e com o novo processo há expressivos ganhos de produtividade e eficiência. Papel para loteria, com um produto adaptado ao novo sistema adotado pela Caixa Econômica Federal, caracterizando-se pela maior velocidade e durabilidade da impressão. Geração e distribuição de riqueza O valor adicionado foi equivalente a R$ 1,9 bilhão, distribuído entre governo e sociedade (26%), financiadores (9%), empregados (14%), acionistas (17%) e lucros retidos (34%). Distribuição de Valor Adicionado (R$ mil) Consolidado VCP 2006 2005 Vendas brutas de produtos e serviços (mais IPI menos devoluções de vendas) 3.373.762 3.214.973 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.085) (2.220) Não-operacionais (21.073) (18.983) 3.351.604 3.193.770 Matérias-primas consumidas (393.883) (419.709) Custos dos produtos e serviços vendidos (264.744) (286.881) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (760.143) (724.471) Receitas Insumos adquiridos de terceiros (1.418.770)(1.431.061) Valor adicionado bruto 1.932.834 1.762.709 Depreciação, amortização e exaustão (394.107) (291.793) Amortização do ágio (163.199) (120.756) Valor adicionado líquido produzido pela Companhia 1.375.528 1.350.160 Equivalência patrimonial 135.416 118.712 Receitas financeiras 404.795 287.195 540.211 405.907 1.915.739 1.756.067 Pessoal e encargos 267.842 237.536 Impostos, taxas e contribuições 498.997 623.504 Juros provisionados e aluguéis 171.026 343.069 Juros sobre capital próprio / dividendos 320.158 280.000 Lucros retidos (*) 657.716 271.958 Valor adicionado distribuído 1.915.739 1.756.067 2005 2006 Retenções Valor adicionado recebido em transferência Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado (*) Está sendo eliminado o lucro não-realizado com controladas Indicadores de desempenho selecionado 2002 Vendas (mil toneladas) 2003 2004 Totais 906 1.175 1.459 1.493 1.611 Mercado interno 521 477 515 506 591 Mercado externo 384 698 944 987 1.020 Receita bruta 2.048 2.825 3.295 3.167 3.316 Mercado interno 1.467 1.685 1.843 1.795 1.942 Mercado externo 581 1.140 1.452 1.372 1.373 Receita líquida 1.810 2.548 2.982 2.772 2.892 Lucro bruto 846 1.251 1.472 1.199 1.172 Lucro operacional (antes do resultado financeiro, equivalência patrimonial e amortização de ágio) 578 875 995 667 719 EBITDA 763 1.113 1.269 959 1.113 Lucro Líquido 283 853 790 549 658 47% 49% 49% 43% 41% Resultados (R$ milhões) Margens (%) Margem bruta Margem EBITDA 42% 44% 43% 35% 38% Margem líquida 16% 33% 26% 20% 23% 191.613 191.613 191.613 191.613 204.146 190.892 191.606 191.456 190.532 204.114 1,48 4,45 4,13 2,88 3,22 Valor de mercado (R$ milhões) 4.599 7.002 8.297 5.557 8.486 Montante de dividendos (R$ milhões) 114 239 288 280 320 Ativo total 6.904 7.333 6.989 8.462 9.264 Patrimônio líquido 2.796 3.415 3.917 4.162 5.116 Investimentos 874 487 639 593 542 Liquidez corrente (ativo/passivo circulante) 0,8 1,1 0,9 2,5 1,7 Retorno sobre patrimônio líquido 11% 31% 23% 14% 16% Ações Nº de ações (mil) (1) Nº de ações ex-tesouraria (mil) (1) Lucro (prejuízo) por ação (R$ mil) (1) Financeiro (R$ milhões) (2) (3) Dívida bruta 3.439 3.175 2.300 3.277 3.080 Dívida líquida 1.687 1.303 1.077 1.874 1.647 Dívida líquida/patrimônio líquido 60% 38% 27% 45% 32% Nº de empregados próprios - São Paulo 3.848 3.702 3.580 3.497 3.313 Nº de empregados próprios - Rio Grande do Sul 0 0 44 123 174 Nº de empregados próprios - total 3.848 3.702 3.624 3.620 3.487 Nº de empregados de terceiros - São Paulo 3.740 4.667 3.998 4.130 4.039 Nº de empregados de terceiros - Rio Grande do Sul 0 0 841 884 713 Nº de empregados de terceiros - total 3.740 4.667 4.839 5.014 4.752 Nº de empregados total 7.588 8.369 8.463 8.634 8.239 Produtividade (R$ mil/funcionário) 470 688 823 765 829 Produtividade (t/funcionário) 235 317 403 412 462 Produção papel (mil t) 571 575 597 602 611 Operacionais (4) (6) Produção celulose (mil t) 823 1.166 1.347 1.372 1.444 Informações correspondem à VCP e às suas subsidiárias e controladas, com exceção da Aracruz Celulose S.A. (12,4%) e Ripasa S.A. Celulose e Papel (50%). (1) Grupamento de ações em 2004, na proporção 200 para 1. Os anos anteriores foram ajustados para manter a comparabilidade. (2) Não inclui as aquisições das participações na Aracruz (2001) e na Ripasa (2005). (3) Patrimônio líquido inicial. (4) Não considera os temporários. (5) Exclui papel base para a produção de papel revestido, exceto para o ano de 2002. Fatos importantes ocorridos no ano de 2005 e 2006. COMUNICADO AO MERCADO A VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL S.A., ou “VCP”, vem a público informar o quanto segue: A “VCP” é proprietária da totalidade das ações da VCP Florestal S.A., ou “VCP Florestal”, sua subsidiária integral. Com o objetivo de racionalizar as atividades de ambas as companhias, com redução de custos e aumento da sinergia empresarial, a “VCP Florestal” será incorporada pela “VCP”. A proposta de incorporação recebeu parecer favorável da Diretoria e do Conselho Fiscal da “VCP”, em reuniões realizadas em 10 de janeiro de 2005, e será submetida à aprovação em Assembléia Geral Extraordinária de Acionistas a ser realizada na sede da “VCP” em 26 de janeiro de 2005. O custo total estimado para a realização da Incorporação será de R$ 800.000,00, incluindo honorários de consultores, infraestrutura operacional e de comunicações, além de outras despesas diversas. A incorporação processar-se-á pelo valor patrimonial contábil da “VCP Florestal” de R$ 452.310.116,00, cuja avaliação foi realizada pela empresa especializada PricewaterhouseCoopers, com base no Balanço Patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2004. Eventuais variações patrimoniais da “VCP Florestal” que se verificarem após o levantamento do referido Balanço Patrimonial não integrarão a avaliação e serão consideradas resultado da “VCP”. Não há no referido Balanço Patrimonial da Florestal passivos não contabilizados a serem assumidos pela “VCP”. Conforme parecer da PricewaterhouseCoopers, inexiste conflito ou comunhão de interesses, atual ou potencial, com o controlador - direto ou indireto da “VCP” e da “VCP Florestal”, ou em face de seus acionistas minoritários, ou relativamente a outra sociedade envolvida, seus sócios, ou no tocante à incorporação. Com a incorporação, a “VCP Florestal” será extinta e a “VCP” a sucederá em todos os direitos e obrigações. Não haverá, em decorrência da incorporação, aumento do capital social da “VCP”, em virtude de esta ser proprietária da totalidade das ações da “VCP Florestal”. A incorporação não será submetida à aprovação das autoridades reguladoras ou de defesa da concorrência, brasileiras ou estrangeiras. Estão disponíveis, na sede da “VCP”, para consulta dos acionistas, (i) o protocolo de incorporação, (ii) a proposta e justificação de incorporação, (iii) o laudo de avaliação, e (iv) a ata de reunião da Diretoria e do Conselho Fiscal da “VCP”. São Paulo, 11 de janeiro de 2005. PROPOSTA E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DA VCP FLORESTAL S.A. PELA VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL S.A. Senhores Acionistas: A Diretoria da VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL S.A., após detalhados estudos conjuntos com a administração da VCP FLORESTAL S.A., visando à reorganização das atividades das referidas sociedades, deliberou elaborar, a fim de submeter à apreciação da Assembléia Geral, a presente Proposta e Justificação de Incorporação da VCP FLORESTAL S.A. pela Companhia: 1. A Diretoria julga ser conveniente, por razões de ordem administrativa e econômica, a absorção das atividades da VCP FLORESTAL S.A. pela Companhia. Com a operação proposta, a VCP FLORESTAL S.A. será extinta, passando a Companhia a ser sucessora da mesma para todos os fins de direito. 2. A incorporação proposta propiciará uma racionalização das atividades das referidas companhias, que fazem parte do mesmo grupo econômico, permitindo a reestruturação da administração e atividades das mesmas, com sensível redução de custos. 3. Conforme o previsto no item 4 do Protocolo de Incorporação firmado pelos administradores de ambas as companhias em 10 de janeiro de 2005, a composição do capital social da Companhia não será alterada em virtude da operação. É esta a proposta que a Diretoria tem a submeter à apreciação dos Senhores Acionistas. São Paulo, 10 de janeiro de 2005. FATO RELEVANTE Votorantim Celulose e Papel S.A (“VCP”), em cumprimento ao parágrafo 4o do artigo 157da Lei no. 6.404/76 e ao disposto na Instrução CVM no. 358/02, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral o seguinte: Em 10 de novembro de 2004 foi celebrado acordo para aquisição pela Suzano e VCP (em conjunto “os sócios”) de todas as ações ordinárias e preferenciais da Ripasa, detidas direta e indiretamente por seus acionistas controladores. Do preço global da transação (US$ 709,46 milhões, referido nos itens I e II abaixo), será apropriado às ações preferenciais o respectivo valor econômico, pelo valor a ser determinado pelos laudos a serem emitidos por avaliador independente nos termos da lei. O preço acordado pelas ações ordinárias contempla o valor econômico acrescido do prêmio pela aquisição do controle e pela expectativa de geração de valor adicional e sinergias operacionais decorrentes da nova gestão da empresa. Na presente data foi concretizada a aquisição do controle acionário da Ripasa de forma igualitária pelos sócios conforme abaixo descriminado: I. 129.676.966 ações ordinárias e 41.050.819 ações preferenciais da Ripasa foram adquiridas e pagas em 31 de março de 2005, representando 77,59% do capital votante e 46,06% do capital total, e II. 37.449.084 ações ordinárias e 12.388.719 ações preferenciais da Ripasa serão adquiridas através de opções de compra e venda a serem exercidas no prazo de até 6 anos, representando 22,41% do capital votante e 13,45% do capital total. O preço pago pela aquisição das ações referidas no item I acima é o equivalente em reais a US$ 549,15 milhões; o preço a ser pago pela aquisição das ações referidas no item II acima é o equivalente em reais a US$ 160,31 milhões. O preço global foi acertado entre as partes após o processo de diligenciamento legal e contábil. Será implementada e comunicada ao mercado no menor prazo possível uma reestruturação societária na Ripasa, que permitirá aos acionistas minoritários da Ripasa a migração para as bases acionárias de Suzano e VCP, em partes iguais. Em conformidade com os diversos estudos em execução, VCP e Suzano, visando obter o pleno aproveitamento de importantes sinergias operacionais, pretendem executar uma reestruturação societária da Ripasa, transformando-a em um consórcio operacional, e sujeito à aprovação e concessão de regimes tributários especiais pelas autoridades fiscais competentes. De qualquer forma, a reestruturação e a gestão da Ripasa terá como princípio básico a preservação da concorrência entre VCP e Suzano como agentes econômicos independentes, não havendo qualquer cogitação de integração de operações ou de interesses entre os dois grupos. Até que ocorra a transformação em unidade de produção, a Ripasa continuará operando de forma independente. VCP, através desta transação, reafirma seu compromisso de longo prazo com a indústria de celulose e papel, geradora de significativas divisas e de importância estratégica para o Brasil. Com esse passo a VCP se fortalece para melhor competir no mercado global de celulose e papel. São Paulo, 31 de março de 2005 FATO RELEVANTE VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL S.A. (“VCP”) divulga, nos termos das Instruções CVM nº 10/80 e nº 358/02, que o Conselho de Administração, em reunião de 17 de Maio de 2005, aprovou a aquisição de ações de emissão da própria Companhia nas seguintes condições: Objetivo da Companhia na operação Aquisição de ações preferenciais de emissão da VCP para permanência em tesouraria e posterior alienação e/ou cancelamento. Quantidade de ações a serem adquiridas Até 8.000.000 ações preferenciais, quantidade esta que, adicionada àquela que já se encontra em tesouraria (30.799 ações preferenciais), é inferior ao limite legal (10% das ações em circulação no mercado). Critério na aquisição À conveniência da VCP, em função do valor da cotação das ações da companhia nas Bolsas de Valores e dos recursos disponíveis da sociedade. Prazo para a realização das operações Até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias contados de 17 de maio de 2005, encerrandose em 16 de maio de 2006. Quantidade de ações em circulação no mercado 85.880.244 ações preferenciais, conforme conceituação da Instrução CVM 10/80. Quantidade de ações mantidas em tesouraria A empresa mantém atualmente 30.799 ações preferenciais, adquiridas em programas de recompra anteriores. Instituições financeiras que atuarão como intermediárias Itaú Corretora de Valores S.A. e Unibanco Investshop Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio S.A. São Paulo, 17 de maio de 2005. FATO RELEVANTE Em cumprimento ao disposto nas Instruções da Comissão de Valores Mobiliários ("CVM") nº 358/02 e nº 319/99, Votorantim Celulose e Papel S.A. ("VCP"), Suzano Bahia Sul Papel e Celulose S.A. ("Suzano") e Ripasa S.A. Celulose e Papel (“Ripasa”) vêm a público informar o seguinte: I. INTRODUÇÃO 1. Conforme os fatos relevantes de 10.11.2004 e 31.3.2005 (“Fatos Relevantes”), VCP e Suzano adquiriram, por meio da Ripasa Participações S.A. ("Ripar"), o controle acionário da Ripasa e informaram a intenção de implementar uma reestruturação societária, que permitiria aos acionistas não-controladores de Ripasa a migração para Suzano e VCP, em partes iguais. II. REESTRUTURAÇÃO 1. Reestruturação. A reestruturação societária compreende: (i) a incorporação das ações de Ripasa pela Ripar e (ii) a cisão total de Ripar, com versão de parcelas de seu patrimônio à VCP e à Suzano, em partes iguais. A Reestruturação será submetida à deliberação das assembléias gerais das companhias envolvidas, conforme anúncios de convocação publicados nesta data. Ao final da Reestruturação, os acionistas nãocontroladores da Ripasa tornar-se-ão acionistas de VCP e Suzano, conforme Protocolo e Justificação de Incorporação de Ações e de Cisão Total ("Protocolo"), celebrado nesta data por VCP, Suzano, Ripasa e Ripar. 2. Justificativa. A Reestruturação justifica-se por (i) resultar na migração dos acionistas não-controladores de Ripasa para VCP e Suzano, cujas ações têm maior liquidez, e (ii) constituir um passo necessário para permitir uma futura reorganização na Ripasa, que possibilitará a racionalização das suas atividades, com redução de custos, além de ganhos operacionais e maior competitividade e escala das companhias. II.1. ASPECTOS COMUNS ÀS ETAPAS 1. Atos societários. A Reestruturação foi aprovada pelos Conselhos de Administração da VCP, Suzano e Ripasa, e pela Diretoria da Ripar, em reuniões de 20.7.2005. A Reestruturação obteve parecer favorável do Conselho Fiscal da VCP nessa mesma data, e será submetida aos Conselhos Fiscais de Suzano e Ripasa. 2. Avaliações. Para a Reestruturação, foram contratados os seguintes avaliadores: (i) Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. ("Unibanco"), para a elaboração dos laudos de avaliação a valor econômico de VCP, Suzano e Ripasa; (ii) KPMG Corporate Finance Ltda. ("KPMG"), para a elaboração dos laudos de avaliação do patrimônio líquido a preços de mercado de VCP, Suzano e Ripasa; e (iii) para a elaboração dos laudos de avaliação a valores contábeis foram contratadas, pela VCP, a PricewaterhouseCoopers, e pela Suzano e Ripasa, a Ernst & Young Auditores Independentes S/S. Os valores atribuídos pelos avaliadores estão indicados, em cada uma das etapas da Reestruturação, abaixo descritas, e têm como data-base 31.12.2004. Os laudos da Ripasa serão considerados na avaliação da Ripar, adquirente do controle acionário da Ripasa em 31.3.2005. 2.1. Foi contratada, também, pela Ripar, a Ernst & Young Auditores Independentes S/S, para a elaboração do laudo de avaliação a valores contábeis, com data de 31.7.2005, para fins da operação de cisão. II.2. ETAPA 1 - INCORPORAÇÃO DE AÇÕES DA RIPASA PELA RIPAR 1. Breve descrição. A Ripasa será convertida em subsidiária integral da Ripar, pela incorporação da totalidade das ações de emissão da Ripasa, dos acionistas nãocontroladores, ao patrimônio da Ripar ("Incorporação de Ações"). Os acionistas nãocontroladores da Ripasa tornar-se-ão acionistas de Ripar, com base na relação de substituição estabelecida no Protocolo e na proporção de suas participações societárias. A Incorporação de Ações será deliberada nas Assembléias a serem realizadas no dia 29.8.2005. 2. Relação de substituição e avaliação. Os acionistas da Ripasa receberão tantas ações da Ripar quantas necessárias para manter exatamente o mesmo percentual que atualmente detêm no capital da Ripasa. A relação de substituição foi estabelecida com base no valor econômico, resultando em 8,693318290 ações ordinárias de Ripar por 1 ação ordinária de Ripasa, e 8,693318290 ações preferenciais de Ripar por 1 ação preferencial de Ripasa. Qualquer critério utilizado para a fixação da relação de substituição de ações resulta na mesma relação, uma vez que a Ripar tem como único ativo ações da Ripasa. Frações de ações da Ripar resultantes da relação de substituição serão completadas por doações de VCP e Suzano. 3. Aumento de capital da Ripar. O capital da Ripar será aumentado pelo valor econômico das ações incorporadas, passando de R$1.484.190.976,00 para R$2.631.449.515,66, com a emissão de 325.556.807 ações ordinárias e de 1.412.384.654 preferenciais, todas nominativas, sem valor nominal. As ações ordinárias e preferenciais serão subscritas pela Ripasa, em nome de seus acionistas não-controladores, e integralizadas pela conferência de 37.449.084 ações ordinárias e 162.467.841 ações preferenciais da Ripasa. II.3. ETAPA 2 - CISÃO TOTAL DE RIPAR 1. Breve descrição. Aprovada a Incorporação de Ações, deliberar-se-á, no dia 30.8.2005, a cisão total de Ripar, com versão de seu patrimônio, em partes iguais, para VCP e Suzano ("Cisão Total de Ripar"), que implicará (i) o aumento do capital de VCP e Suzano, com a emissão de novas ações, a serem atribuídas aos acionistas não controladores de Ripar, com base na relação de substituição definida no item 3 a seguir; e (ii) a extinção da Ripar. 2. Valor patrimonial da Ripar para efeitos da Cisão Total de Ripar. Os ativos e passivos da Ripar, que serão cindidos e incorporados por VCP e Suzano, em partes iguais, pelos seus valores contábeis, como constantes do Balanço Patrimonial a ser levantado em 31.7.2005, auditado por Ernst & Young Auditores Independentes S/S e ajustado por eventos subseqüentes, são: (i) a totalidade das ações ordinárias e ações preferenciais da Ripasa; e (ii) ágio. 3. Relação de substituição e avaliação. Na relação de substituição das ações da Ripar de propriedade de seus acionistas não-controladores, por ações de VCP e Suzano, levaramse em consideração os intervalos de valores econômicos de Ripasa (refletidos na Ripar), VCP e Suzano: 3.1. Conforme os valores acima, determinaram-se os intervalos de relação de valores econômicos entre Ripasa/VCP e Ripasa/Suzano, base para o cálculo da relação de substituição das ações, conforme item 3.2, que são os seguintes 1: 3.2. Com base nesses intervalos e considerando a relação de substituição descrita no item II.2.2, acima, foram definidas as seguintes relações: (i) 1 ação ordinária de Ripar corresponderá a 0,0072 ação preferencial de VCP e a 0,0167 ação ordinária de Suzano; e (ii) 1 ação preferencial de Ripar corresponderá a 0,0072 ação preferencial de VCP e a 0,0167 ação preferencial classe "A" de Suzano. 3.3. A relação de substituição desde a Incorporação de Ações até a Cisão Total da Ripar pode ser assim representada: 3.4. Frações de ações da VCP e da Suzano resultantes da relação de substituição serão completadas por doações pelos respectivos acionistas controladores. 4. Aumento de capital de VCP e Suzano. 4.1. VCP. O capital da VCP passará de R$2.478.582.123,76 para R$3.052.211.393,59, um aumento de R$573.629.269,83, com a emissão de 12.532.009 ações preferenciais, sem valor nominal, correspondentes à metade da parte do patrimônio da Ripar relativa às ações detidas pelos acionistas não controladores da Ripar. 4.2. Suzano. O capital da Suzano passará de R$1.479.990.325,42 para R$2.053.619.595,25, um aumento de R$573.629.269,83, com a emissão de 5.428.955 ações ordinárias e de 23.552.795 ações preferenciais classe "A", sem valor nominal, correspondentes à metade da parte do patrimônio da Ripar relativa às ações detidas pelos acionistas não controladores da Ripar. 5. Extinção de Ripar. A Cisão Total de Ripar acarretará a extinção de Ripar e de suas ações. As parcelas das contas de investimentos de VCP e Suzano, correspondentes às suas participações em Ripar, serão substituídas pelo acervo líquido desta vertido em decorrência da operação. 6. Comparação das ações. As vantagens políticas e patrimoniais das ações dos acionistas não-controladores da Ripasa antes e depois da Incorporação de Ações e da Cisão Total de Ripar, quando ocorrer mudanças, estão abaixo descritas. Dividendos. As ações preferenciais da Ripasa conferem (i) prioridade no recebimento de dividendo mínimo, não cumulativo, de 8% ao ano, sobre o lucro líquido, (ii) participação integral nos dividendos que excederem ao mínimo, e (iii) o direito ao recebimento de dividendo, por ação preferencial, pelo menos 10% maior que o atribuído a cada ação ordinária. As ações preferenciais da VCP e as ações preferenciais classe "A" da Suzano conferem dividendo, por ação preferencial, pelo menos 10% maior que o atribuído a cada ação ordinária de VCP e Suzano, respectivamente. Liquidez. As ações preferenciais da Ripasa integram os índices IBrX e IGC da Bovespa, as ações preferenciais classe “A” da Suzano integram, adicionalmente, o IBrX 50, e as ações preferenciais da VCP, além desses, o Ibovespa. ADRs nível III da VCP são negociados na NYSE, ADRs nível I da Suzano são negociados em mercado de balcão nos EUA e ações preferenciais classe "A" da Suzano são negociadas no Latibex, Espanha. II.4. DIREITO DE RECESSO NA INCORPORAÇÃO DE AÇÕES 1. Direito de Recesso. Os acionistas de Ripasa poderão exercer o direito de recesso, fazendo jus ao reembolso do valor das ações de que, comprovadamente, forem titulares até o fechamento do pregão da Bovespa realizado em 20.7.2005. Ações adquiridas a partir de 21.7.2005, inclusive, não darão direito de recesso aos seus novos titulares. 1.1. O recesso deverá ser exercido nos 30 dias seguintes à publicação da ata da assembléia da Ripasa que aprovar a Incorporação de Ações, por carta a qualquer das agências de mercado de capitais do Banco Itaú S.A., com aviso de recebimento (AR). 1.2. O valor de reembolso será o valor das ações da Ripasa, com base em seu patrimônio líquido constante do último balanço patrimonial aprovado em Assembléia Geral, ou seja, R$2,8518 para cada ação de Ripasa. III. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 1. Custos. Estima-se que os custos envolvidos com a Reestruturação somarão R$6.000.000,00, que incluem despesas com publicações, consultores, advogados e auditores. 2. Variações patrimoniais. Variações patrimoniais entre 31.12.2004 e a data da aprovação de cada etapa da Reestruturação serão refletidas nas companhias em que ocorreram. 3. Ágio. O ágio será aproveitado em benefício de todos os acionistas da Suzano, VCP e Ripasa, conforme a Instrução CVM nº 319. 4. Dividendos e demais proventos . As novas ações a serem emitidas por VCP e Suzano farão jus integralmente a dividendos e demais proventos em dinheiro relativos ao exercício de 2005, tendo em vista que as relações de substituição foram baseadas em avaliações de 31.12.2004. 5. Reorganização Futura. VCP e Suzano pretendem promover uma reorganização na Ripasa, ainda objeto de estudos, conforme descrito em Fatos Relevantes anteriores. Uma vez concluídos tais estudos, serão oportunamente divulgados ao mercado. 6. Defesa da Concorrência. A aquisição do controle acionário da Ripasa e sua futura transformação em unidade de produção estão sob análise do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência. 7. Conflito de interesse. Unibanco, KPMG e os Avaliadores, responsáveis pelas avaliações, declararam inexistir conflito ou comunhão de interesses, atual ou potencial, com o controlador - direto ou indireto - das companhias envolvidas, ou em face de seus acionistas não-controladores, ou relativamente a outra sociedade envolvida, seus sócios, ou no tocante à reestruturação societária. 8. Negociação de ações da Ripasa. As ações continuarão a ser negociadas na Bovespa até a data em que se encerrar o prazo para o exercício do direito de recesso na Incorporação de Ações. 9. Documentos para Consulta. Estão disponíveis para consulta, nos endereços indicados abaixo, os documentos da Reestruturação exigidos por lei e pelas normas regulamentares. VCP www.vcp.com.br Alameda Santos, 1357, 6º andar São Paulo – SP Suzano www.suzano.com.br Av. Tancredo Neves, 274, Bl. B, Sala 121 Salvador – BA Av. Brigadeiro Faria Lima, 1355, 7º andar São Paulo – SP Ripasa www.ripasa.com.br Rua Clodomiro Amazonas, 249 - 10º Andar São Paulo – SP CVM www.cvm.gov.br Rua Formosa, 367, 20º andar São Paulo – SP Rua Sete de Setembro, 111, 5º andar (Centro de Consultas) Rio de Janeiro – RJ Bovespa www.bovespa.com.br Rua XV de Novembro, 275 São Paulo – SP São Paulo e Salvador, 20 de julho de 2005 VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL S.A. SUZANO BAHIA SUL PAPEL E CELULOSE S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF nº 60.643.228/0001-21 NIRE 35.300.022.807 Companhia Aberta CNPJ/MF nº 16.404.287/0001-55 NIRE 29.300.016.331 RIPASA S.A. CELULOSE E PAPEL Companhia Aberta CNPJ/MF nº 51.468.791/0001-10 NIRE 35.300.016.114 FATO RELEVANTE Em cumprimento ao disposto no § 4º do artigo 157 da Lei 6.404/76 e na Instrução CVM nº 358/02, Votorantim Celulose e Papel S.A. ("VCP"), Suzano Bahia Sul Papel e Celulose S.A. ("Suzano") e Ripasa S.A. Celulose e Papel (“Ripasa”) vêm a público informar que a Assembléia Geral Extraordinária da Ripasa convocada para esta data foi instalada e, em cumprimento a ordem judicial, teve seus trabalhos suspensos e, posteriormente, foi encerrada sem qualquer deliberação. Em decorrência não serão realizadas a Assembléia Geral Extraordinária da VCP convocada para dia 30.08.05 e as Assembléias Gerais Extraordinárias de Suzano convocadas para os dias 30.08.05 e 31.08.05. Visando a resguardar seus direitos, bem como os de seus acionistas e considerando a decisão do Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) proferida em 24.08.2005 e, por força de pedido de reconsideração, ratificada em 26.08.2005, através da qual aquela Autarquia manifestou expressamente a inexistência de quaisquer motivos que pudessem ensejar a interrupção dos prazos de antecedência das Assembléias, as empresas informam que estão adotando as medidas judiciais cabíveis para, o mais brevemente possível, reconvocarem as aludidas assembléias e darem continuidade à operação amplamente anunciada, consistente na incorporação de ações de Ripasa e subsequente cisão da Ripasa Participações S.A., culminando com a migração dos acionistas de Ripasa para as bases acionárias de VCP e de Suzano. As Companhias manterão o mercado informado sobre o assunto. São Paulo, 29 de agosto de 2005. FATO RELEVANTE Votorantim Celulose e Papel S.A. ("VCP") e Suzano Bahia Sul Papel e Celulose S.A. ("Suzano"), em cumprimento ao parágrafo 4º do artigo 157 da Lei nº 6.404/76 e ao disposto na Instrução CVM nº 358/02, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral o seguinte: Conforme Fato Relevante já divulgado, em 10 de novembro de 2004 foi celebrado acordo para aquisição pela Suzano e VCP (em conjunto os "sócios") de todas as ações ordinárias e preferenciais da Ripasa, detidas direta e indiretamente por seus acionistas controladores. As ações foram adquiridas de forma igualitária pelos sócios, que passaram a dividir o controle da Ripasa. A Suzano e a VCP estão atualmente adotando as medidas necessárias para transformar a Ripasa em um consórcio operacional. Este deverá ter como princípio básico a preservação da concorrência entre VCP e Suzano, a fim de garantir que permaneçam como agentes econômicos independentes, sem qualquer troca de informações, integração de operações ou de interesses entre os dois grupos. Até que ocorra a transformação em unidade de produção, a Ripasa continuará operando de forma independente. Nos termos da Lei, a operação foi apresentada, para aprovação, ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência ("SBDC"). Em operações complexas e que envolvem riscos de serem aprovadas, é usual que o SBDC adote medidas acautelatórias, com vistas a evitar que sejam tomadas providências irreversíveis que impeçam eventual obrigação de desfazimento da operação. Neste caso, contudo, VCP e Suzano declararam, e o SBDC aceitou, a alegação de que a suspensão da operação neste momento, eliminaria uma das principais razões para a sua consecução, a saber, o aproveitamento das condições de mercado neste ano. A não suspensão da operação, contudo, não significa qualquer forma de aprovação, pelo SBDC, do mérito da operação. Assim, até que o SBDC profira decisão final sobre a viabilidade da operação, sua concretização é incerta, havendo riscos de que as expectativas anunciadas não sejam concretizadas ou venham a ser substancialmente diferentes daquelas inicialmente esperadas. São Paulo, 21 de setembro de 2005 FATO RELEVANTE Votorantim Celulose e Papel S.A. (“VCP”), em cumprimento ao parágrafo 4º do artigo 157 da Lei nº 6.404/76 e ao disposto na Instrução CVM nº 358/02, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral, que em 03 de novembro de 2005, anunciou o início do processo de licenciamento socioambiental para implantação de uma indústria de celulose branqueada de eucalipto no Rio Grande do Sul. Se implantada, a unidade deverá ocupar uma área de 400 a 500 hectares, localizada na região do eixo Rio Grande-Pelotas-Arroio Grande. O investimento total, na fábrica e na base florestal, está estimado em US$ 1,3 bilhão e a produção prevista é de um milhão de toneladas de celulose por ano. A empresa aplica as melhores práticas empresariais nesse projeto. Esse estudo é resultado natural do relacionamento que a VCP desenvolveu com todos os segmentos da metade sul nos últimos 18 meses. A idéia do empreendimento vem sendo saudada como uma alternativa concreta de desenvolvimento econômico da região, na qual a VCP já investiu R$ 310 milhões e gerou 3.400 empregos diretos e indiretos com a implantação da base florestal. No período de implantação da fábrica, de 2009 a 2011, a previsão é de que serão geradas cerca de oito mil vagas. Outros dois mil empregos diretos e indiretos serão oferecidos pela nova planta a partir da sua operação. A produção será destinada aos mercados europeu, asiático e americano. O escoamento deve ser feito pelo porto de Rio Grande. O projeto indica que o estudo de licenciamento ambiental terá sua conclusão prevista para 2007. A engenharia básica e as propostas técnicas serão desenvolvidas de 2008 a 2009, ano da aprovação do projeto, pelo Conselho de Administração da empresa. Um rigoroso controle do processo produtivo, com o uso de tecnologias limpas, vai reduzir e mesmo evitar impactos da indústria ao meio ambiente. O gerenciamento destes impactos tem por base a geração mínima e o reuso e reciclagem dos resíduos. Com essa divulgação reafirmamos nosso interesse de ampliar investimentos para o desenvolvimento para a região sul. São Paulo, 03 de novembro de 2005 COMUNICADO AO MERCADO COMUNICADO AO MERCADO VCP obtém Investment Grade pela S&P São Paulo, 09 de fevereiro de 2006 – VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL S.A. (VCP) – (NYSE: VCP; BOVESPA: VCPA4), uma das maiores empresas produtoras de celulose e papel da América Latina, anunciou hoje que a Standard & Poor’s Ratings Services (S&P) concedeu rating “BBB-/Estável” para o risco de crédito corporativo em moeda nacional e estrangeira para a VCP, uma categoria de grau de investimento. De acordo com a S&P, o rating é suportado pela posição de baixo custo da VCP; seu mix de produto diversificado e liderança no mercado doméstico de papéis; sua posição financeira adequada ao nível do rating, caracterizado pela forte lucratividade e perfil de amortização de dívida favorável, política financeira conservadora; e seu grande compromisso com o Grupo Votorantim (também considerado investment grade BBB/Estável) para o negócio. De acordo com a S&P, o cenário é estável para a VCP, o que reflete a premissa de que melhorará seu desempenho financeiro em 2006, baseado na recuperação do mercado doméstico de papéis; continuará a adotar uma política financeira prudente, apresentando níveis confortáveis de caixa; e começará a mostrar redução de dívida em compasso com sua amortização. “Este é um grande acontecimento para a VCP, que continua a trabalhar fortemente para manter seu alto padrão de desempenho e compromisso com a sustentabilidade. Com o investment grade, acima do rating em moeda estrangeira soberano do Brasil, nós poderemos reduzir custo de capital através de financiamentos mais baixos e melhora de percepção de risco da VCP”, diz Valdir Roque, diretor de Finanças e Relações com Investidores. COMUNICADO AO MERCADO VCP – Votorantim Celulose e Papel S.A. BOVESPA: VCPA4 NYSE: VCP Companhia Aberta São Paulo, 22 de fevereiro de 2006 - A VCP, Votorantim Celulose e Papel S.A. (Bovespa: VCPA4), recebeu dois prêmios na "8ª edição do IR Global Rankings 2006" (IRGR). O IRGR classifica e identifica as melhores práticas na área de Relações com Investidores, premiando as companhias que mais se destacaram em diferentes categorias. A VCP foi considerada a melhor na categoria "Disclosure Procedures" (Melhores Práticas de Divulgação) no setor de Basic Materials e um dos cinco melhores da América Latina. No total desta edição, participaram 145 empresas de 31 países. A categoria "Disclosure Procedures" contempla as companhias que possuem os melhores processos de divulgação de resultados, prezando pela igualdade de tratamento e assegurando que todos os agentes do mercado obtenham as mesmas informações, simultaneamente. A VCP também foi premiada na categoria "RAO", pelo melhor relatório anual online de seu segmento na América Latina. O IRGR foi criado em 1999 como um método de classificação mundial de Websites de RI, Governança Corporativa e Earnings Release (Divulgação de Resultados). O prêmio é baseado em pesquisa detalhada de companhias abertas e investidores, apoiado na contribuição de especialistas em auditoria, governança corporativa e da área legal (KPMG Auditores Independentes, Linklaters, JPMorgan e Real IR Magazine). COMUNICADO AO MERCADO A VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL S.A. ("VCP") vem a público informar o quanto segue: Com o objetivo de racionalizar as atividades, com redução de custos e aumento de sinergia empresarial, a VCP incorporará a VCP Exportadora e Participações Ltda. ("VEP"), sociedade controlada pela VCP. A proposta de incorporação recebeu pareceres favoráveis da Diretoria, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da “VCP”, em reuniões realizadas em 11/04/06, e será submetida à aprovação dos acionistas em Assembléia Geral Extraordinária a realizarse em 28/04/06. O custo total estimado para a incorporação será de R$ 15.800,00, incluindo honorários de consultores, infraestrutura operacional e de comunicações, além de outras despesas diversas. A incorporação processar-se-á pelo valor patrimonial contábil da “VEP” de R$1.170.574.648,00, cuja avaliação foi realizada pela empresa especializada PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, com base no Balanço Patrimonial levantado em 31/03/06. Eventuais variações patrimoniais da “VEP”, que se verificarem após o levantamento do referido Balanço Patrimonial, não integrarão a avaliação e serão consideradas resultado da “VCP”. Conforme parecer da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, inexiste conflito ou comunhão de interesses, atual ou potencial, com o controlador - direto ou indireto - da “VCP” e da “VEP”, ou em face de seus acionistas minoritários, ou relativamente a outra sociedade envolvida, seus sócios, ou no tocante à incorporação. Com a incorporação, a “VEP” será extinta e a “VCP” a sucederá em todos os direitos e obrigações. Não haverá, em decorrência da incorporação, aumento do capital social da “VCP”, considerando que a totalidade do valor do acervo líquido da “VEP” já está representada no patrimônio líquido da “VCP”. A incorporação não será submetida à aprovação das autoridades reguladoras ou de defesa da concorrência, brasileiras ou estrangeiras. Estão disponíveis, na sede da “VCP”, para consulta dos acionistas, (i) o protocolo de incorporação, (ii) a proposta e justificação de incorporação, (iii) o laudo de avaliação e (iv) as atas de reunião da Diretoria, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da VCP. São Paulo, 11 de abril de 2006. FATO RELEVANTE Votorantim Celulose e Papel S.A. (“VCP”), Suzano Bahia Sul Papel e Celulose S.A. (“Suzano”) e Ripasa S.A. Celulose e Papel (“Ripasa” e, em conjunto com VCP e Suzano, as “Companhias”), em atendimento ao disposto no Parágrafo 4º do Art. 157 da Lei nº 6.404/76 e na Instrução CVM nº 358/2002, comunicam aos seus acionistas e ao mercado o seguinte: 1. Em 20.07.2005, VCP e Suzano publicaram fato relevante para informar os termos da reestruturação societária a ser implementada na Ripasa, que permitiria aos acionistas não-controladores desta companhia (em torno de 1.300 acionistas) migrar para VCP e Suzano, em partes iguais (“Reestruturação Societária de Ripasa”). Tal Reestruturação Societária de Ripasa foi examinada pela CVM que não impôs qualquer impedimento ou obstáculo à sua realização. 2. Contudo, por força de uma decisão judicial a implementação da Reestruturação Societária de Ripasa está suspensa, conforme divulgado pelas Companhias à época através dos fatos relevantes pertinentes. 3. As Companhias vêm se defendendo perante o Poder Judiciário para obter um resultado favorável nas referidas demandas judiciais. No entanto, considerando o prazo potencialmente longo para que se chegue a seu resultado final e o não-aproveitamento integral das sinergias decorrentes da aquisição do controle de Ripasa, as Companhias celebraram um acordo (“Acordo”), nesta data, com um grupo de acionistas preferencialistas de Ripasa que representam a totalidade dos acionistas que questionaram a operação,objetivando a extinção das demandas e a implementação da Reestruturação Societária de Ripasa. 4. A eficácia do Acordo e a implementação da Reestruturação Societária de Ripasa estão sujeitas à verificação de condições referidas no Acordo, especialmente: (a) suspensão e futura extinção das demandas judiciais em curso relativas à Reestruturação Societária de Ripasa; (b) a ausência de quaisquer determinações, judiciais ou administrativas, que impeçam, dificultem ou tornem desaconselhável sua concretização. 5. Implementadas as condições do Acordo e concluída a Reestruturação Societária de Ripasa, VCP e Suzano pagarão ao referido grupo de acionistas um valor de R$ 1,0538 (um real, cinco centavos e trinta e oito centésimos de centavo) por ação preferencial de emissão da Ripasa de sua propriedade, na data em que ocorrer o registro, na instituição responsável pela escrituração de ações, em nome de tais acionistas, das ações de VCP e Suzano, contra a renúncia irrevogável destes acionistas a eventuais direitos que julguem possuir relativos à Reestruturação Societária e à aquisição de Ripasa. Ao valor por ação acima referido será acrescentada correção correspondente ao CDI entre a data da realização da AGE e o efetivo pagamento que ocorrerá no ato da transferência das ações. 6. Para conferir tratamento eqüitativo e isonômico a todos os acionistas nãocontroladores de Ripasa, o pagamento por ação referido no item anterior será estendido aos demais acionistas não-controladores de Ripasa que, em prazo e forma a serem oportunamente informados, firmarem um termo de adesão ao Acordo. Estes receberão da mesma forma ações de VCP e Suzano. 7. Os novos atos referentes à Reestruturação Societária de Ripasa serão divulgados oportunamente e observarão os mesmos termos e condições do fato relevante e do protocolo de 20.7.2005. 8. A conclusão do Acordo é resultado do estabelecimento de um diálogo construtivo com os acionistas minoritários de Ripasa baseado no objetivo conjunto de criação de valor para todos os envolvidos. VCP e Suzano compartilham da visão de que o Acordo é uma contribuição importante para o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro. São Paulo, 25 de abril de 2006. VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL S.A. CNPJ/MF nº. 60.643.228/0001-21 NIRE 35.300.022.807 ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, REALIZADA EM 1º DE DEZEMBRO DE 2006. DATA, HORA E LOCAL: Ao primeiro dia do mês de dezembro de 2006, às 14:00 horas, na sede da Companhia, na Alameda Santos, nº 1.357, 6º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. PRESENÇA: Srs. José Roberto Ermírio de Moraes, Fabio Ermírio de Moraes, Clóvis Ermírio de Moraes Scripilliti, Carlos Ermírio de Moraes e José Luciano Duarte Penido . Conselheiros. MESA: Presidente: José Roberto Ermírio de Moraes; e Secretário: Eduardo Lavini Russo. ORDEM DO DIA: (i) Eleição de membros da Diretoria; (ii) Revogação de mandato de membros da Diretoria e (iii) Ratificação de cargos e mandatos de membros da Diretoria. DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: (i) Em virtude de modificações na estrutura organizacional da empresa, que resultaram em alterações nos cargos da Diretoria, foram eleitos, por unanimidade de votos, para compor a Diretoria, os Srs. MARCELO STRUFALDI CASTELLI, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador do RG nº 11.778.104-6 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 057.846.538-81 e CARLOS ROBERTO PAIVA MONTEIRO, portador da cédula de identidade RG n° 8050673171 e inscrito no CPF/MF sob n° 165.349.210/49, brasileiro, separado judicialmente, engenheiro, ambos com domicílio na Capital do Estado de São Paulo, na Alameda Santos, nº 1357, 6º andar, com prazo de mandato até 30/4/2007, data-limite para a realização da Assembléia Geral Ordinária relativa ao Exercício Social de 2006. Os Diretores ora eleitos declararam, para fins do disposto no §1º do Artigo 147 da Lei nº 6.404/76, não estarem incursos em qualquer crime previsto em lei, que os impeça de exercer a atividade mercantil. (ii) O Sr. LUIZ CARLOS GANZERLI, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Carteira de Identidade RG nº 4.236.726 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 287.816.788-00 terá o seu mandato extinto em 31/12/06, ficando o seu cargo vago. O Sr. SERGIO MARNIO GANDRA VAZ, brasileiro, desquitado, administrador de empresas, portador da Carteira de Identidade RG nº 2.810.525-4 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 044.906.068-34 terá o seu mandato extinto em 31/01/2007. (iii) Os Diretores a seguir mencionados têm os seus mandatos inalterados, os quais ficam ratificados, por unanimidade de votos, até 30/04/2007, data de vencimento de seus mandatos: Sr. JOSÉ LUCIANO DUARTE PENIDO, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Carteira de Identidade RG nº M-3.764.122 SSP/MG e inscrito no CPF/MF sob nº 091.760.806-25, para o cargo de Diretor-Presidente, Sr. VALDIR ROQUE, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Carteira de Identidade RG nº 5.209.285-9 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 473.312.758-87, exercendo também a função de Diretor de Relações com Investidores; Sr. FRANCISCO FERNANDES CAMPOS VALÉRIO, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Carteira de Identidade RG nº 8/R-634832 SSI-SC e inscrito no CPF/MF sob nº 065.280.319-91; JOSÉ MARIA DE ARRUDA MENDES FILHO, brasileiro, casado, engenheiro florestal, portador da Carteira de Identidade RG nº 6.088.905 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 775.023.458-68; e ANTONIO SÉRGIO PINZAN DE ALMEIDA, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Carteira de Identidade RG nº 8.332.331-4 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 008.026.568-54, esses para os cargos de Diretores sem designação específica. ENCERRAMENTO, LAVRATURA, E ASSINATURA DA ATA: Nada mais havendo a tratar, foram os trabalhos suspensos pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, que, lida, conferida, e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 1º de dezembro de 2006. (ass.) José Roberto Ermírio de Moraes, Presidente do Conselho. Fabio Ermírio de Moraes, Vice-Presidente do Conselho. Clóvis Ermírio de Moraes Scripilliti, Carlos Ermírio de Moraes, José Luciano Duarte Penido, Conselheiros. Certifico que a presente é cópia do original que se encontra em poder da sociedade. EDUARDO LAVINI RUSSO Secretário FATO RELEVANTE VCP ANUNCIA PERMUTA DE ATIVOS COM INTERNATIONAL PAPER, AVANÇANDO NO SEU PLANO ESTRATÉGICO VCP 2020 ESCOPO São Paulo, 19 de setembro de 2006 - O diretor-presidente da Votorantim Celulose e Papel (VCP), José Luciano Penido, anunciou nesta data a celebração de um acordo com a International Paper (IP), cujo objeto é a permuta de ativos industriais e florestais das duas empresas. Em conseqüência do acordo, a VCP transferirá à IP sua Unidade de Produção de celulose e papel localizada no município de Luiz Antonio (SP), bem como a base florestal específica desta unidade. A IP, por sua vez, transferirá para a VCP ativos referentes a uma planta de celulose em construção, com todos os direitos relacionados, no valor de US$ 1,15 bilhão, além de terras e florestas plantadas localizadas no entorno de Três Lagoas (MS). O início de operação desta planta está previsto para janeiro de 2009, e sua capacidade será de 1,1 milhão de toneladas anuais. Além disso, como parte do acordo, a VCP fornecerá celulose a preços competitivos para abastecer a unidade de produção de papel que a IP pretende construir no local. RACIONAL ESTRATÉGICO O Presidente do Conselho de Administração da VCP, José Roberto Ermírio de Moraes, afirmou: “O acordo representa um passo importante no planejamento estratégico de longo prazo da VCP (Visão 2020). A empresa se posiciona estrategicamente para fazer pleno uso da tecnologia florestal Votorantim e das vantagens competitivas da silvicultura brasileira, para ser um dos líderes mundiais de celulose de eucalipto, garantindo a expansão orgânica futura desta capacidade”. Abre-se mais uma base de crescimento para a empresa, com pleno acesso à matéria-prima para a produção de celulose de mercado, em região de elevada vantagem competitiva e com sustentabilidade. Com adição deste polo de crescimento à sua unidade de produção em Jacareí (SP) e de seus recentes investimentos florestais no Estado do Rio Grande do Sul, projeto que continuará em execução, a VCP consagrará nos próximos cinco anos, sua posição entre os líderes mundiais de celulose de mercado, com uma produção superior a 3 milhões de toneladas. Por sua vez, a fábrica de Luiz Antonio representa a excelência dos investimentos feitos pela VCP na produção de papéis não revestidos. Esse ativo, tendo já atingido a máxima geração de valor no contexto dos ativos da VCP, ainda oferece possibilidades de criação de valor futuro para uma empresa que possui ampla rede de distribuição internacional e escala global para produção e distribuição de papéis de imprimir e escrever. Sob esse aspecto, a fábrica de Luiz Antonio representa um ativo estratégico para a IP, em linha com seu foco em papéis não revestidos e embalagens. DADOS DOS ATIVOS UNIDADE DE PRODUÇÃO DE LUIZ ANTONIO (SP): Base Florestal: - área total: 57.000 ha. - área plantada: 41.000 ha. Capacidade de Produção de Celulose de Eucalipto: 400.000 ton/ ano Capacidade de Produção de Papéis Não Revestidos: 350.000 ton/ ano PROPRIEDADES EM TRÊS LAGOAS (MS): Base Florestal: - área total: 100.000 ha. (próprios) + 21.000 ha. (terceiros) - área plantada: 68.000 ha. (próprios) + 15.000 ha. (terceiros) Capacidade de Produção de Celulose de Eucalipto: 1.100.000 ton/ ano (em construção com início de operação em Janeiro/2009) DIRECIONAMENTO DOS ATUAIS NEGÓCIOS DA VCP Além da nova expansão no negócio de Celulose de mercado, A VCP mantém todos os seus negócios existentes, com criação de valor aos seus acionistas e clientes, nas seguintes áreas: - Papéis de Valor Agregado: reafirma seu compromisso e liderança nos mercados de papéis químicos e revestidos. - Papéis Não Revestidos: Já a partir de 2007, com o consórcio da RIPASA em operação, estarão em plena captura as sinergias planejadas, possibilitando ainda a continuidade dos negócios nos papéis não revestidos, através das fortes marcas COPIMAX (para os papéis “cut size”) e PRINTMAX (para os papéis “offset”). - Distribuição de Papéis: a VCP mantém seus negócios na distribuição regional de papéis, através da sua distribuidora KSR, que é parte integrante da operação de seus papéis de valor agregado e das sinergias provenientes de Ripasa. ACORDO PARA FORNECIMENTO DE CELULOSE Em paralelo a esta transação, ficou estabelecido que a celulose excedente da unidade de Luiz Antonio será vendida à VCP a preços competitivos. Também a preços competitivos, a VCP venderá a celulose a ser produzida na unidade de Três Lagoas para integração as futuras máquinas de papel que podem ser instaladas pela IP. CONCLUSÃO DA OPERAÇÃO As empresas prevêem realizar o detalhamento e respectivo fechamento da operação de permuta até 01 de Fevereiro de 2007. Comunicado ao mercado Conclusão da Reestruturação Societária da Ripasa São Paulo, 05 de julho de 2006 – Votorantim Celulose e Papel S.A (Bovespa: VCPA4 / NYSE: VCP) informa a conclusão da reestruturação societária da Ripasa. No dia 30 de junho, houve a migração de 100% dos acionistas minoritários de Ripasa para as bases acionárias de VCP e Suzano. Com essa operação, o capital social da VCP aumentou de 191.613.498 ações para 204.145.507 ações, composto por 105.702.452 ações ordinárias e 98.443.055 ações preferenciais. As ações em circulação passaram a representar aproximadamente 44% do capital total e 91% do capital preferencial. Adicionalmente, foi realizado na data de hoje o pagamento do valor complementar em dinheiro a todos os acionistas de Ripasa que firmaram o termo de adesão. O valor pago por Suzano e VCP foi de R$1,0712 por ação de Ripasa (correspondente ao valor de R$1,0538 por ação, anunciado anteriormente, corrigido pelo CDI entre a realização da AGE da Ripasa, em 23.5.2006, e a data do pagamento). A adesão aos termos do acordo para o recebimento deste valor complementar em dinheiro alcançou aproximadamente 96% do “free-float” da Ripasa, representando aproximadamente 144 milhões de ações de Ripasa, com desembolso total de R$ 153,9 milhões, sendo aproximadamente R$ 77 milhões (50%) pagos pela VCP e o restante pela Suzano. Conforme divulgado no fato relevante de 5.5.2006, os acionistas que não aderiram ao termo poderão fazê-lo até 24.5.2009. O termo de adesão, cuja minuta foi divulgada na data do referido fato relevante, está disponível nos endereços abaixo: VCP www.vcp.com.br Alameda Santos, 1357, 6º andar - São Paulo - SP Suzano www.suzano.com.br/opfin Av. Tancredo Neves, 274, Bl. B, Sala 121 - Salvador – BA Av. Brigadeiro Faria Lima, 1355, 7º andar - São Paulo - SP CVM www.cvm.gov.br Rua Formosa, 367, 20º andar - São Paulo - SP Rua Sete de Setembro, 111, 5º andar (Centro de Consultas) - Rio de Janeiro - RJ Bovespa www.bovespa.com.br Rua XV de Novembro, 275 - São Paulo - SP CBLC www.cblc.com.br Rua XV de Novembro, 275 - São Paulo - SP Comunicado ao mercado Plano de desinvestimento da unidade de Mogi das Cruzes São Paulo, 04 de setembro de 2006 – A Votorantim Celulose e Papel S.A - VCP (Bovespa: VCPA4 / NYSE: VCP) anuncia plano de venda da sua unidade não-integrada de papéis industriais e especialidades localizada em Mogi das Cruzes (SP). O processo de venda será conduzido pela VCP com vistas para conclusão até o final deste ano. A unidade de Mogi das Cruzes possui capacidade de produção de 22 mil tons por ano de papéis diferenciados como papéis decorativos (para revestimento de painéis de madeira e acabamento de móveis), embalagens especiais (de sabonetes e cigarros) e imprimir & escrever especiais (coloridos, perfumados, em relevo e cartolinas). Em 2005 a unidade de Mogi obteve faturamento líquido de R$ 60 milhões com volume de vendas de 20 mil toneladas, representando aproximadamente 1% do volume total de vendas da VCP. O plano de desinvestimento desta unidade faz parte da estratégia da VCP em focar e crescer na produção de celulose de mercado e papéis de imprimir e escrever (revestidos e não revestidos) em larga escala, em linha com a visão 2020. Comunicado ao Mercado Aumento de preço de celulose São Paulo, 11 de outubro de 2006 . Votorantim Celulose e Papel S.A - VCP (Bovespa: VCPA4 / NYSE: VCP) anuncia a sua decisão de aumentar o preço de celulose de eucalipto em US$ 20/t a partir de 1º de novembro. O aumento de preço contemplará todas as regiões. Os níveis de estoque estão baixos e a demanda permaneceu estável em Setembro; a VCP acredita que esse cenário juntamente com a redução da oferta devido às paradas anuais programadas para manutenção da maioria dos produtores de celulose da América do Sul irão contribuir para que a demanda por celulose de fibra curta permaneça forte até o final do ano. Comunicado ao Mercado Novo site de RI entra no ar São Paulo, 11 de outubro de 2006 . Votorantim Celulose e Papel S.A - VCP (Bovespa: VCPA4 / NYSE: VCP) tem a satisfação de anunciar que já está no ar o novo canal de Relações com Investidores do site da VCP. A reformulação foi feita visando as boas práticas de Governança Corporativa e é pautada pela transparência e equidade. Com a nova estrutura, ficou muito mais fácil navegar. Com apenas um clique, é possível acessar as mais variadas informações. Na nova homepage do canal, disponibilizamos os principais links para informações financeiras, destaques e cotações das ações negociadas, dentre outros. Outro destaque é a nova barra de menu de conteúdo com o recurso .mouse over., ajudando na organização do conteúdo. Além dos conteúdos já disponibilizados normalmente, a área de RI criou um canal de interatividade com o usuário. Na seção .Outros Serviços., é possível fazer um cadastro para receber notificações por e-mail sempre que a área for atualizada. Já em .Kit de RI., o usuário pode escolher, dentre os documentos disponíveis, um ou mais documentos para receber pelo correio ou fazer o download. Navegue no novo canal e cadastre-se para se manter sempre atualizado!! www.vcp.com.br/investidores