Atendendo ao Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa (Nível 1) apresentamos, a seguir, planilhas demonstrando posição acionária em 31 de março de 2005 de todo aquele que detém mais de 5% do capital votante, de forma direta ou indireta, até o nível de pessoa física. Votorantim Celulose e Papel S/A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Acionista Votocel Filmes Flexíveis Ltda Nova HPI Participações Ltda Ações em condomínio BNDES Partic.S.A. BNDESPAR Outros acionistas Ações em tesouraria Total Votocel Filmes Flexíveis Ltda DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Quotistas CNPJ - nº 60.643.228/0001-21 Ordinárias Qtd % 94.022.846 88,95 11.679.604 11,05 2 0,00 105.702.452 100,00 Ações Preferenciais Qtd % 3 0,00 0,00 0,00 7.136.124 8,31 78.744.120 91,65 30.799 0,04 85.911.046 100,00 Acionista Espólio José E.de Moraes Filho AEM Participações S.A. ERMAN Participações S.A. MRC Participações S.A. Total Total Qtd.Quotas 5.018.348 1 5.018.349 % 100,00 0,00 100,00 Total Qtd.Quotas 7.212.408 1 7.212.409 % 100,00 0,00 100,00 Total Qtd 400.000 400.000 400.000 400.000 1.600.000 % 25,00 25,00 25,00 25,00 100,00 CNPJ - nº 65.785.669/0001-81 Votorantim Participações S.A. Hejoassu Administração S.A. Total Hejoassu Administração S.A. DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL % 49,07 6,10 0,00 3,72 41,09 0,02 100,00 CNPJ - nº 61.397.246/0001-33 Votorantim Participações S.A. Hejoassu Administração S.A. Total Nova HPI Participações e Comércio Ltda DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Quotistas Total Qtd 94.022.849 11.679.604 7.136.124 78.744.120 30.801 191.613.498 CNPJ - nº 61.194.148/0001-07 Ordinárias Qtd % 400.000 25,00 400.000 25,00 400.000 25,00 400.000 25,00 1.600.000 100,00 Ações Preferenciais Qtd % - AEM Participações S.A. DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Acionista Antonio Ermírio de Moraes, detentor vitalício do direito de voto da totalidade das ações ordinárias. JEMF Participações S.A. ERMAN Participações S.A. MRC Participações S.A. Total CNPJ - nº 05.062.403/0001-89 Ordinárias Qtd 684.729.100 684.729.100 ERMAN Participações S.A. DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Acionista Ermírio Pereira de Moraes, detentor vitalício do direito de voto da totalidade das ações ordinárias. JEMF Participações S.A. AEM Participações S.A. MRC Participações S.A. Total Maria Helena Moraes Scripilliti, detentora vitalícia do direito de voto da totalidade das ações ordinárias. JEMF Participações S.A. AEM Participações S.A. ERMAN Participações S.A. Total JEMF Participações S.A. DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Acionista José Ermírio de Moraes Neto José Roberto Ermírio de Moraes Neide Helena de Moraes AEM Participações S.A. ERMAN Participações S.A. MRC Participações S.A. Total 100,00 100,00 300 300 300 900 33,33 33,33 33,34 100,00 Total Qtd % 684.729.100 300 300 300 684.730.000 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 CNPJ - nº 05.062.376/0001-44 Ordinárias Qtd 684.729.100 684.729.100 MRC Participações S.A. DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Acionista % Ações Preferenciais Qtd % % 100,00 100,00 Ações Preferenciais Qtd % 300 300 300 900 33,33 33,33 33,34 100,00 Total Qtd % 684.729.100 300 300 300 684.730.000 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 CNPJ - nº 05.062.355/0001-29 Ordinárias Qtd 684.729.100 684.729.100 % 100,00 100,00 Ações Preferenciais Qtd % 300 33,33 300 33,33 300 33,34 900 100,00 Total Qtd 0 0 684.729.100 300 300 300 684.730.000 % 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 CNPJ - nº 05.062.394/0001-26 Ordinárias Qtd % 3.500 33,33 3.500 33,34 3.500 33,33 10.500 100,00 Ações Preferenciais Qtd % 4 33,33 4 33,34 4 33,33 12 100,00 Total Qtd 3.500 3.500 3.500 4 4 4 10.512 % 33,30 33,30 33,30 0,03 0,04 0,03 100,00 Votorantim Participações S.A. DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL CNPJ - nº 61.082.582/0001-07 Ações Acionista Ordinárias Qtd Hejoassu Administração S.A. Espólio José E.de Moraes Filho Antonio Ermírio de Moraes Ermírio Pereira de Moraes Maria Helena Moraes Scripilliti Total 4.039.553.777 19.026.623 19.026.623 19.026.623 19.026.623 4.115.660.269 Preferenciais % 98,16 0,46 0,46 0,46 0,46 100,00 Qtd Total % - - - - Qtd 4.039.553.777 19.026.623 19.026.623 19.026.623 19.026.623 4.115.660.269 % 98,16 0,46 0,46 0,46 0,46 100,00 Atendendo ao Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa (Nível 1) apresentamos, a seguir, planilhas demonstrando posição em 31 de março de 2005 e 2004 da quantidade e características dos valores mobiliários de emissão da Companhia que sejam de titularidade, direta ou indireta, do Acionista Controlador, Administradores e Membros do Conselho de Administração, e ações em circulação no mercado. Votorantim Celulose e Papel S/A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Acionista Controladores - Votocel Filmes Flexíveis Ltda - Nova HPI Participações Ltda - Conselho de Administração - Ações em condomínio CNPJ - nº 60.643.228/0001-21 Posição em 31.03.2005 Ordinárias Qtd 94.022.846 11.679.604 105.702.450 88,95 11,05 100,00 2 0,00 Ações em tesouraria Ações em circulação - Conselho de Administração - Diretores - Mercado Acionário Total - - 105.702.452 Votorantim Celulose e Papel S/A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Acionista Controladores - Votocel Filmes Flexíveis Ltda - Nova HPI Participações Ltda - Conselho de Administração - Ações em condomínio Total 100,00 3 Total Qtd % 7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 94.022.849 11.679.604 4 105.702.457 49,07 6,10 0,00 0,00 55,17 30.799 0,04 30.801 0,02 1 3.000 85.877.239 85.880.240 0,00 0,00 99,96 99,96 1 3.000 85.877.239 85.880.240 0,00 0,00 44,81 44,81 100,00 191.613.498 100,00 4 - 85.911.046 CNPJ - nº 60.643.228/0001-21 Posição em 31.03.2004 Ordinárias Qtd % 94.022.846 11.679.604 0 105.702.450 88,95 11,05 0,00 100,00 2 0,00 Ações em tesouraria Ações em circulação - Conselho de Administração - Diretores - Mercado Acionário % Ações Preferenciais Qtd % 105.702.452 100,00 Ações Preferenciais Qtd % Total Qtd % - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 94.022.846 11.679.604 0 105.702.450 49,07 6,10 0,00 0,00 55,17 7.900 0,01 7.902 0,00 3.034 85.900.112 85.903.146 0,00 0,00 99,99 99,99 3.034 85.900.112 85.903.146 0,00 0,00 44,83 44,83 100,00 191.613.498 100,00 85.911.046 Informações suplementares Votorantim Celulose e Papel S.A . e empresas controladas Balanço Patrimonial Em milhares de Reais ATIVO Consolidado - VCP sem Aracruz/Ripasa 31/03/2005 31/12/2004 Circulante Disponibilidades Aplicações financeiras Créditos a receber de contratos de swap Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Demais contas a receber Total do ativo circulante Realizável a longo prazo Aplicações financeiras Créditos a receber de contratos de swap Imposto de renda e contribuição social diferidos Impostos a recuperar Depósitos judiciais Demais contas a receber Total do ativo realizável a longo prazo Permanente Investimentos Em sociedades controladas e coligadas Empréstimos compulsórios e outros Imobilizado Diferido Total do ativo permanente Total do ativo 127.810 486.438 42.133 240.119 379.417 124.836 71.348 1.472.101 77.084 323.053 259.684 346.391 129.546 53.446 1.189.204 570.170 14.990 68.326 88.483 70.597 18.316 830.882 751.375 70.669 54.682 85.823 68.387 17.590 1.048.526 1.771.984 715 1.772.699 3.678.569 72.884 5.524.152 1.025.267 715 1.025.982 3.652.440 73.017 4.751.439 7.827.135 6.989.169 Votorantim Celulose e Papel S.A . e empresas controladas Balanço Patrimonial Em milhares de Reais PASSIVO Consolidado - VCP sem Aracruz/Ripasa 31/03/2005 31/12/2004 Circulante Financiamentos Fornecedores Impostos e taxas a recolher Imposto de renda e contribuição social a recolher Salários e encargos sociais Dividendos propostos Demais contas a pagar Total do passivo circulante 666.541 125.504 21.040 24.370 32.788 208.090 33.822 1.112.155 789.453 118.434 21.427 47.304 40.664 208.090 31.805 1.257.177 Exigível a longo prazo Financiamentos Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para contingências Total do passivo exigível a longo prazo 2.314.686 28.220 305.339 2.648.245 1.510.241 29.550 275.113 1.814.904 Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Reserva de reavaliação Ações em tesouraria Reservas de lucros Lucros acumulados Total do patrimônio líquido 2.478.582 70.672 31.554 (971) 1.342.298 144.600 4.066.735 2.478.582 70.058 32.262 (5.404) 1.341.590 7.827.135 6.989.169 Total do passivo e do patrimônio líquido 3.917.088 Votorantim Celulose e Papel S.A . e empresas controladas Demonstração de Resultado Em milhares de Reais Receita bruta de vendas Vendas Mercado interno Mercado externo Consolidado VCP sem Aracruz/Ripasa 31/3/2005 31/3/2004 418.442 352.261 770.703 403.378 391.618 794.996 (85.624) (7.833) 677.246 (361.655) 315.591 (59.881) (10.837) 724.278 (361.328) 362.950 (81.527) (29.728) (87.224) (24.017) 10.535 (91.617) 1.922 (35.275) 44.261 26.134 (3.365) (125.307) 11.157 18.866 (2.083) (116.654) Lucro operacional 190.284 246.296 Resultado não operacional Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social (23.333) (25.855) 166.951 220.441 (37.326) 14.975 (22.351) (27.593) 12.364 (15.229) 144.600 205.212 Deduções de vendas Impostos sobre vendas Devoluções e abatimentos Receita líquida de vendas Custos dos produtos vendidos Lucro bruto Receitas (Despesas) operacionais: Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Despesas financeiras: Receitas Despesas Variações monetárias e cambiais líquidas (incluindo swaps) Resultado da equivalência patrimonial Outras receitas (despesas) operacionais Imposto de renda e contribuição social Corrente Diferido Lucro líquido do exercício operações de Votorantim Celulose e Papel S.A. e empresas controladas Demonstração do Fluxo de Caixa Em milhares de Reais Consolidado - VCP sem Aracruz/Ripasa 31/03/2005 31/03/2004 Lucro líquido do exercício: 144.600 205.212 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa gerado pelas atividades operacionais: Imposto de renda e contribuição social diferidos Depreciação, exaustão, amortização Variação cambial e monetária Equivalência patrimonial Ganhos de Swap / Rendimento de aplicação financeira Valor residual de baixa do ativo permanente Amortização ágio Complemento da provisão para contingências e PDD (14.975) 67.949 46.571 (26.134) 11.234 592 22.702 34.007 (12.363) 65.641 15.403 (18.865) 10.546 259 27.269 23.506 Decréscimo (acréscimo) em ativos Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Demais contas a receber/ Adiantamento à fornecedores Depósitos judiciais e outros ativos de longo prazo 19.565 (29.426) 2.050 (18.629) (2.210) 46.032 (7.493) (16.528) (8.249) (4.355) Acréscimo (decréscimo) em passivos Fornecedores Impostos e taxas a recolher Salários e encargos sociais Demais contas a pagar / Adiantamento à clientes Juros apropriados sobre financiamentos 7.069 (23.320) (7.876) 2.019 35.622 35.537 4.206 (6.404) 3.624 39.831 Caixa gerado pelas atividades operacionais 271.410 402.809 Atividades de investimento Aquisição de imobilizado Aumento de diferido Aplicação Financeira (Aquisição) / Venda de ações em tesouraria Aquisição de participações societárias Receita de venda de ativos imobilizado Caixa usado nas atividades de investimentos (94.605) (3.900) 123.191 5.046 (742.095) 308 (712.055) (109.136) (6.964) Atividades de financiamento Captações de financiamentos Pagamentos de financiamentos – principal e juros Caixa gerado (usado nas) atividades de financiamentos 925.580 (272.316) 653.264 208.029 (375.700) (167.671) Efeitos de variação cambial em disponibilidades Acréscimo (decréscimo) líquido em caixa e aplicações financeiras Caixa e aplicações financeiras no início do exercício 1.490 214.109 400.138 (3.212) 115.974 1.142.981 Caixa e aplicações financeiras no final do exercício 614.247 1.258.955 148 (115.952) São Paulo, 18 de abril de 2005 – VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL S.A. (VCP) – (NYSE: VCP; BOVESPA: VCPA4), uma das maiores empresas produtoras de celulose e papel da América Latina, anunciou hoje os resultados do primeiro trimestre de 2005. As informações operacionais e financeiras da Empresa, exceto onde estiver indicado de outra forma, são apresentadas com base em números consolidados e em reais, conforme a Legislação Societária, porém, sem incluir a consolidação proporcional (12,4%) da Aracruz Celulose S.A. e (23,0%) da Ripasa S.A. Celulose e Papel, cujos resultados foram contabilizados via equivalência patrimonial neste relatório. Todas as comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o primeiro trimestre de 2004 (1T04), exceto quando especificado em contrário. Comentários de Valdir Roque, Diretor de Finanças e Relações com Investidor da VCP “No primeiro trimestre de 2005, o mercado global de celulose manteve o processo de recuperação, com disciplina dos produtores e demanda dos compradores chineses e europeus visando recompor estoques. Isso possibilitou novos anúncios de aumento nos preços internacionais de celulose de eucalipto, em janeiro, março e abril. Já a economia local manteve perspectivas de crescimento sustentado, mas com a presença de fatores desafiadores, com aumento da taxa de juros, câmbio baixo, pressão inflacionária, aumento de impostos e maior competição local no mercado de papéis. A conjuntura permite esperar um quadro com tendência de crescimento do mercado doméstico de papéis, porém em taxas mais moderadas do que aquelas apresentadas em 2004, e mais concentrado no segundo semestre do ano. Apesar do ambiente desafiador, quando comparado ao trimestre anterior, a VCP aumentou a margem de EBITDA de 39% para 40%, como resultado da maior eficiência na produção e dos esforços para contenção de custos, mesmo considerando o efeito sazonal de menores volumes de vendas no primeiro trimestre do ano. O desempenho levou a um lucro líquido de R$ 145 milhões. Neste cenário, a VCP registrou uma receita líquida de R$ 677 milhões, 7% inferior ao 1T04, influenciada pelo efeito negativo do aumento de PIS/COFINS nas vendas domésticas, além da queda na taxa de câmbio e menores volumes para exportação. O EBITDA do período de R$ 269 milhões foi 15% inferior ao 1T04, pressionado por uma queda de 8% na taxa de câmbio média, volumes de exportações 11% inferiores e maiores preços de insumos, especialmente químicos, influenciados pelo aumento do preço do petróleo. Em 31 de março concluímos a aquisição conjunta com a Suzano Papel e Celulose S.A. de ações da Ripasa S/A Celulose e Papel, detidas pelos acionistas controladores, o que proporcionará futuro crescimento e captura de sinergias para a VCP” comentou Valdir Roque, Diretor de Finanças e RI da VCP.” Principais Indicadores (em R$ milhões) Receita Operacional Líquida Mercado Interno Mercado Externo Lucro Operacional1 Lucro Líquido LPA2 R$ EBITDA 1T05 1T04 1T05/1T04 677 325 352 201 145 0,76 269 724 333 391 250 205 1,07 315 (7%) (2%) (10%) (20%) (29%) (29%) (15%) (1) Lucro Operacional, excluindo resultado financeiro e equivalência patrimonial (2) Lucro por ação Sumário Executivo Trimestral – 1T05 x 4T04 Receita celulose - 14% Receita papel - 13% • Volume - 20% • Volume - 5% • Pre ço / mix • Outros 7% - 1% - 14% CPV (*) • Volume • Celulose • Papel • Custo unitário/ mix (*) sem efeitos de depreciação - 14% - 20% - 5% - 1% • Pre ço / mix - 9% • Outros 1% Despesas Comerciais • Volume • Pre ço unit ário / mix Gerais e Administrativas - 22% - 14% - 8% - 10% 303 58 2 - + Volume Preço Papel (18) Papel (28) Celulose (40) Celulose 31 39%(*) 17 14 Efeito Câmbio CPV(**) - + 22 3 + + Despesas Comerciais Despesas Gerais e Administrativas Papel (5) Celulose (12) 269 40%(*) EBITDA 4º Trimestre_04 EBITDA 1º Trimestre_05 (*) Margem do Ebitda (**) Sem efeitos de depreciação, amortização e exaustão (***) Montantes expressos em R$ MM 742 5 - Venda de ações em tesouraria 1.077 Dívida Líquida Dezembro_2004 1.740 Outros + 269 27%(*) 4 26 + 98 + Investimento Ebitda Variação em entre ativos Imobilizado e passivos operacionais 40 + Imposto de renda 37 + Resultado Financeiro (*) Dívida líquida/Patrimônio líquido (**) Montantes expressos em R$ MM 2 Dividendos Aquisição de recebidos investimento Ripasa 43%(*) Dívida Líquida Março_2005 Receita líquida e volume de vendas A receita líquida no 1T05 foi 7% inferior ao 1T04. Essa redução foi conseqüência do aumento da taxa de PIS/COFINS sobre as vendas locais, do menor câmbio e volume de produtos exportados, em razão da necessidade de se estocar celulose para a parada para manutenção da fábrica de Luiz Antonio, que estará ocorrendo em abril de 2005, por um período de 24 dias. Além disso, o volume de exportação de papel foi 13% inferior, recompondo estoques, visando um crescimento da demanda de papel no mercado doméstico. Já em relação ao 4T04, houve uma redução de 14% na receita líquida, explicada pelos motivos mencionados, além da queda sazonal dos volumes de vendas no mercado doméstico. Também no 4T04, especificamente para a celulose, foram efetuados alguns embarques referentes ao 3T04, que geraram um volume muito acima do normal. Já o preço médio em reais aumentou 1%, tanto em relação ao 1T04 como ao 4T04. O aumento de preços médios foi parcialmente compensado pelo incremento da alíquota de PIS/COFINS sobre a receita de vendas e pela queda da taxa de câmbio no período. A participação de papel na receita total foi de 60% do total no 1T05, com 40% para celulose, mantendo as mesmas proporções do 1T04 e do 4T04. Considerando-se o volume de vendas, a participação do papel foi de 41% do total e 59% para a celulose de mercado. No 1T04 estas participações foram de 40% e 60%, respectivamente. No 4T04, o volume de papel representou 37% e a celulose de mercado 63%. A menor representatividade em volume da celulose de mercado no 1T05 é explicada pela redução das vendas, dado a necessidade de maiores estoques, mas com preços mais altos, o que permitiu manter a participação na receita. Com a necessidade de acumular maiores estoques de celulose de mercado, o volume de exportações no 1T05 foi equivalente a 67% do volume total de vendas, inferior aos 70% do volume de vendas destinados para o mercado externo no 1T04. No 4T04 esta participação foi de 68%. VOLUME DE VENDAS 400 RECEITA LÍQUIDA Em R$ milhões 800 Em mil toneladas 600 67% 200 68% 70% 32% 50% 46% 54% 400 200 33% 48% 52% 52% 48% 50% 1T05 4T04 54% 46% 30% 0 0 1T05 Mercado Interno 4T04 1T04 Mercado Externo Mercado Interno 1T04 Mercado Externo Celulose A receita proveniente das vendas de celulose no 1T05 foi 7% inferior ao 1T04, atingindo R$ 272 milhões. A variação reflete a redução de 10% no volume de exportações, parcialmente compensado pelo aumento de 10% no volume de vendas domésticas e pelos preços médios 2% superiores em reais, influenciados pelos maiores preços médios em dólares (+11%), parcialmente compensados pela queda de 8% na taxa de câmbio média (valorização do real). O volume de vendas no trimestre foi de 206 mil toneladas, 20 mil toneladas abaixo do 1T04, principalmente pela necessidade de maiores estoques no final do trimestre para a parada para manutenção da planta de Luiz Antonio, programada para ocorrer durante 24 dias no mês de Abril de 2005. Em relação ao 4T04, houve uma queda na receita de 14%, também conseqüência do forte volume do trimestre anterior, devido a maior disponibilidade de estoque para venda e melhor logística dos embarques, quando foram embarcados volumes originalmente planejados para o 3T04. Preços Internacionais da Celulose de Eucalipto US$/t 635 615 585 555 580 550 600 570 540 520 500 470 Dez/04 Jan/05 Ásia Mar/05 Europa Abr/05* EUA Com a continuidade de demanda por celulose, os preços internacionais mantiveram um processo de recuperação, com novos aumentos em janeiro, março e abril de 2005. A China, principal mercado asiático, manteve forte demanda para recompor estoques. Já os clientes europeus, apesar da resistência de seus mercados para elevar os preços de papéis em euros, necessitaram maiores volumes de celulose de eucalipto para compensar a pouca disponibilidade de fibra curta naquele continente, aparentemente gerada pelo excesso de madeira de fibra longa, conseqüência da colheita de madeira destruída pelo furacão na Suécia em janeiro. Os estoques da VCP se apresentaram no nível de 35 dias no final do 1T05. No início do trimestre esse estoque era de 32 dias. A projeção de continuidade do ciclo de aumentos de preços continuará mais dependente da demanda nos grandes blocos econômicos e, eventualmente, de uma maior disciplina dos produtores, regulando a oferta mundial. Mercado interno – Em relação ao 1T04, o volume de vendas de celulose no mercado doméstico cresceu 10%, mantendo a tendência de recuperação influenciada pelo reaquecimento da economia local, ainda que tenha sido 11% inferior ao desempenho no 4T04, sazonalmente mais forte. Pressionado pelo aumento dos preços internacionais, mas parcialmente compensado pela alíquota de PIS/COFINS e desvalorização do câmbio, o preço médio CIF no mercado interno foi de R$ 1.200 por tonelada no 1T05, ante R$ 1.172 por tonelada no 1T04 e R$ 1.168 no 4T04. Mercado externo – No caso do mercado externo, o volume foi 10% inferior ao 1T04 devido principalmente à necessidade de estocar celulose na unidade de Luiz Antonio. O preço médio foi 1% superior em reais, gerado por maiores preços em dólar (+10%), quase totalmente compensado pela queda no câmbio médio do período. 350 CELULOSE Faturamento por Mercado Em R$ milhões 300 250 200 92% 150 92% 93% 8% 8% 7% 1T05 4T04 1T04 100 50 0 Mercado Interno Mercado Externo CELULOSE Participação por Volume Em mil toneladas 300 200 91% 100 0 92% 92% 9% 8% 8% 1T05 4T04 1T04 Mercado Interno Mercado Externo Papel A receita de papel diminuiu 6% em relação ao 1T04, atingindo R$ 405 milhões. Em volume foi registrado um decréscimo de 4% apesar das vendas locais apresentarem um incremento de 1%. O volume exportado de papel foi reduzido em 13% devido à menor disponibilidade de produtos, em função de recomposição de estoques, visando um crescimento da demanda de papel no mercado doméstico. O preço médio, calculado pela receita líquida foi 4% inferior no mercado local, porém, a variação foi 2% positiva, quando desconsideramos o aumento da taxa de PIS/COFINS (de 3,65% para 9,25%), imposto este que é deduzido da receita doméstica bruta. No mercado externo, os preços internacionais cresceram 9% em dólares mas apenas 1% em reais, pois a variação foi quase totalmente compensada pela queda na taxa do câmbio médio. O volume total de vendas no trimestre foi de 144 mil toneladas. Em relação ao 4T04, houve redução de 13% na receita e 5% no volume, explicado pela queda sazonal nas vendas locais, com preço médio 9% inferior, principalmente em função do aumento do PIS/COFINS e redução do câmbio. Mix de Produtos - Participação na Receita 8% 7% 7% 20% 20% 19% 21% 21% 17% Outros especiais Químicos 51% 52% 57% Revestidos Não Revestidos Comparando-se ao 1T04, houve uma melhoria no mix de papéis pois a recuperação do mercado 4T04 1T04 local promoveu menor 1T05 participação dos papéis não revestidos e ampliação de vendas de todos os produtos com maior valor agregado: revestidos, químicos e especiais. Em relação ao 4T04, ocorreu redução da participação de papéis não revestidos, devido à queda sazonal da demanda em alguns segmentos e aumento dos especiais no mix na receita. Em volume, comparado com o 1T04, nota-se o forte crescimento da participação dos papéis revestidos, como efeito do crescimento do mercado local e de maiores exportações, principalmente para o Mercosul. Por outro lado, a participação dos papéis não revestidos foi reduzida, pois foi priorizado o crescimento com maior valor agregado. Com relação ao 4T04, pode-se observar um pequeno aumento dos papéis revestidos, contrabalanceado por uma pequena redução de participação em volume de papéis químicos. Essa mudança de mix foi possível graças à flexibilidade da Empresa em se adequar às demandas de mercado. Com a característica de operar nos mercados de celulose e papel e de alternar posições nos mercados doméstico e de exportação, a VCP continua demonstrando a capacidade de neutralizar os eventuais efeitos cíclicos que possam afetar um determinado segmento, mercado ou moeda. Mix de Produtos - Participação no Volume 6% 10% 11% 6% 22% 21% 5% 10% Outos especiais 17% Químicos 62% 62% 68% Revestidos Não Revestidos 1T05 4T04 1T04 Mercado interno – As vendas no mercado local apresentaram um crescimento de 1% em volume, em relação ao 1T04. Já em relação ao 4T04, houve redução de 11% do volume vendido como conseqüência de uma demanda sazonalmente mais moderada de produtos. Comparado com o 1T04 o preço médio de papéis foi 4% inferior em reais, resultado do aumento na alíquota de PIS/COFINS (de 3,65% para 9,25%) que compensou praticamente todos os aumentos das linhas de produtos. Este impacto ocorreu devido à mudança no regime de tributação (de lucro presumido para lucro real), em conseqüência do término do programa de REFIS em dezembro de 2004. O único segmento que teve queda real de preços foi o cut size. Em relação ao 4T04, o preço médio foi reduzido em 8% principalmente pelo aumento do PIS/COFINS e do desconto para o cut size, além de pequenas variações pontuais de preços. Papéis não-revestidos: Os papéis não-revestidos tiveram um desempenho negativo, com preços 9% inferiores e redução de 5% nos volumes de vendas. O volume de vendas foi principalmente afetado pelo baixo desempenho do segmento caderneiro, que havia sido destaque positivo no trimestre anterior (4T04). Já o preço médio foi afetado pela maior alíquota do PIS/COFINS e pela redução nos preços dos papéis cut size, conseqüência da maior agressividade dos competidores por market-share neste segmento. Papéis Revestidos: Quando confrontado ao 1T04, houve pequeno aumento de preços, porém após o efeito do PIS/COFINS, o preço líquido médio foi 5% inferior. Já em toneladas, foi registrado um aumento de 14%, conseqüência do melhor desempenho da economia local. Papéis Químicos: O volume de vendas foi 3% inferior ao 1T04. Já os preços médios foram 3% superiores. Se expurgarmos o efeito do PIS/COFINS, o aumento médio nos preços seria de 10%.. Mercado externo – Em relação ao 1T04, o volume de vendas para os mercados de exportação foi reduzido em 13%, especialmente em papéis não revestidos (-18%). Comparando ao volume exportado do 4T04, as vendas foram 12% superiores. O preço médio CIF no mercado externo foi de R$ 2.254 por tonelada, ante R$ 2.240 por tonelada no 1T04, em função do aumento de preços internacionais (em dólares), com as recuperações de preços nos EUA e América Latina para os papéis não revestidos e da valorização do euro comparativamente ao dólar, cujo efeito foi atenuado pela queda na taxa de câmbio. 202 PAPEL - Faturamento por Mercado PAPEL - Participação por Volume 500 32% 68% 27% 73% 35% 65% Em R$ milhões Em mil toneladas 400 25% 21% 27% 300 200 75% 79% 73% 100 0 0 1T05 Mercado Interno 4T04 1T04 Mercado Externo 1T05 4T04 4T03 Mercado Interno Mercado Externo Cash-cost da Celulose Os valores do cash cost da celulose são apresentados sem incluir a exaustão, depreciação e amortização. O cash-cost de produção da celulose no 1T05 foi de R$456/ton, 1% inferior ao 4T04. O aumento no custo de alguns insumos como a soda, foi totalmente compensado por maiores eficiências e redução de custos na produção. Em relação ao 1T04, o custo foi R$15/ton superior (+3%), principalmente devido ao aumento no preço dos insumos. Cash Cost da Celulose R$/t 456 459 441 1T05 4T04 1T04 Resultado Operacional O lucro bruto no 1T05 foi de R$ 315 milhões, 13% inferior ao apresentado no 1T04, com a margem bruta de 46%, inferior aos 50% apresentados no 1T04 e inferior aos 47% no 4T04. Em relação ao 1T04 e ao 4T04, a redução do lucro bruto foi basicamente conseqüência dos menores volumes de venda. A margem bruta foi reduzida pelo efeito negativo da valorização do real em relação ao dólar norte-americano no mercado de exportação. Além disso, em relação ao 1T04, a margem do trimestre foi afetada por aumentos localizados de custos dos insumos e de mão-de-obra, provocando um aumento de 8% no custo médio por tonelada vendida. As despesas com vendas no 1T05 diminuíram R$ 6 milhões em comparação ao 1T04, atingindo R$81 milhões, como reflexo especialmente do menor volume exportado (-11%), apesar do aumento no custo do frete internacional. Sob a ótica de participação na receita líquida, essas despesas permaneceram em 12,0%. As despesas gerais e administrativas aumentaram sua participação sobre a receita líquida de 3,3% para 4,4%, devido à redução nas vendas líquidas e simultâneo incremento nas despesas, especialmente pelo efeito do reajuste de salários relativo ao dissídio coletivo de 8%, a partir de outubro de 2004, e outros serviços de terceiros. Em valores absolutos, as despesas administrativas aumentaram em R$ 6 milhões. O lucro operacional antes das despesas financeiras e equivalência patrimonial atingiu R$ 201 milhões, 20% inferior aos R$ 250 milhões do 1T04, e 11% inferior aos R$ 227 milhões do 4T04. Em relação ao 1T04, a redução foi devida à queda do lucro bruto e de maiores despesas administrativas. Resultado financeiro Como resultado, a geração de caixa operacional (EBITDA) no 1T05 atingiu R$ 269 milhões, R$ 46 milhões abaixo do mesmo período do ano anterior, representando uma margem de 40% sobre a receita líquida, inferior aos 44% do 1T04 mas superior aos 39% registrados no 4T04. O resultado financeiro líquido do trimestre foi de R$ 37 milhões de despesa financeira, comparado aos R$ 22 milhões de despesa apresentada no 1T04. Essa variação resultou principalmente do aumento da alíquota de PIS/PIS/COFINS sobre a receita financeira e do aumento da LIBOR nos mercados internacionais. Estes fatores foram parcialmente compensados pelo efeito positivo da variação cambial nas dívidas em moeda estrangeira, por maiores retornos nas operações de aplicação da tesouraria, pela redução do endividamento líquido médio da Companhia e pelas menores taxas de juros dos novos empréstimos (spread sobre a LIBOR), com repagamento de empréstimos mais caros. A dívida líquida da VCP passou de R$1.077 milhões, em 31 de dezembro de 2004 para R$ 1.740 milhões, em 31 de março de 2005. O aumento somente ocorreu no último dia do trimestre com o desembolso de US$ 275 milhões pela aquisição da Ripasa. A variação foi parcialmente compensada pela geração de caixa operacional durante o período, líquida dos investimentos realizados sobretudo na área florestal. No trimestre, a dívida bruta foi incrementada em R$ 680 milhões, passando de R$ 2.300 milhões em 31 de dezembro de 2004 para R$ 2.981 milhões em 31 de março de 2005. O aumento é conseqüência de nova captação de US$300 milhões de pré-pagamento, à taxa bastante favorável, de LIBOR+1,67% a.a. para um período final de sete anos, recursos estes direcionados para a aquisição da Ripasa. A VCP manteve sua política de proteção aos passivos em moeda estrangeira, adotando uma exposição adequada à constante volatilidade do câmbio, visando reduzir o efeito líquido de variações cambiais. ENDIVIDAMENTO CUSTO Dez 31, Mar 31, (R$ milhões) % a.a. 2004 2005 790 666 22% CURTO PRAZO % Em Reais TJLP + 3% 78 78 3% Em Dólares US$ + 4,1% 712 588 19% LONGO PRAZO 1.510 2.315 78% Em Reais TJLP + 3% 271 255 9% Em Dólares US$ + 5,5% 1.240 2.060 69% DÍVIDA BRUTA 2.300 2.981 100% (-) CAIXA 1.222 1.199 DÍVIDA LÍQUIDA 1.077 1.781 AMORTIZAÇÃO (R$ milhões) 2005 2006 2007 2008 2009 2010 em diante 665 147 167 359 469 1.172 Equivalência Patrimonial A equivalência patrimonial total consolidada no balanço da VCP no trimestre, ainda que não tenha nenhum impacto na posição de caixa, foi um resultado positivo de R$ 26 milhões. Esse montante foi basicamente proveniente do resultado da Aracruz Celulose S.A., 44% superior ao valor do 1T04. O efeito cambial determinado por ativos e passivos das subsidiárias em moeda estrangeira foi R$2 milhões positivo, ante ao impacto nulo no 1T04. Resultado não operacional O principal item a compor o resultado não-operacional é a amortização do ágio da aquisição de parte do capital da Aracruz Celulose S.A. no montante de R$ 26 milhões, parcialmente compensado por pequena receita operacional. Importante ressaltar que, de acordo com a nova política da VCP, essa amortização não altera o cálculo de dividendos, pois não afeta o fluxo de caixa livre. Imposto de Renda A taxa efetiva do 1T05, excluindo-se o resultado de equivalência patrimonial, foi de 16%, superior aos 8% do 1T04 e inferior aos 19% do 4T04. Com o final do REFIS, era previsto um incremento da taxa efetiva no 1T05. Porém, esse aumento foi compensado parcialmente pela reversão de provisões para I.R. sobre operações de swap, provocada pela queda do câmbio. Lucro líquido O lucro líquido da VCP no 1T05 foi R$ 145 milhões, 29% inferior aos R$ 205 milhões registrados no 1T04. Em comparação ao 4T04, quando o lucro líquido foi de R$ 181 milhões, a redução é principalmente explicada pela queda nos volumes de vendas e menor resultado de equivalência patrimonial proveniente da Aracruz. Investimentos Foram investidos R$ 98 milhões no 1T05, destacando-se R$ 53 milhões na área florestal (aquisição de terras, implantação e manutenção de florestas). REALIZADO ATÉ 31/03/05 PLANEJADO PARA ANO 2005 Projetos de Expansão 7 198 Modernização 18 71 Florestas 53 306 Manutenção, T.I., outras 20 167 TOTAL 98 742 INVESTIMENTOS (R$ milhões) Perspectivas Os fundamentos da Companhia continuam se fortalecendo. A VCP tem adquirido escala e produtividade por meio de modernas unidades industriais, incremento na produção de madeira e mudanças de mix de produtos – fatores que têm permitido um equilíbrio entre diversos segmentos dos mercados domésticos e internacionais, além de forte geração de caixa e sólida situação financeira. Essa geração de caixa será utilizada combinando-se crescimento sustentável e distribuição transparente de dividendos, de acordo com a política adotada pela Empresa. O cenário macroeconômico mundial sugere que a demanda de celulose de eucalipto continuará crescente, permitindo a operação das unidades industriais à plena capacidade. Por sua forte competitividade de custos, a participação da celulose de eucalipto brasileira no mercado global está ascendente, com o setor desenvolvendo um processo de consolidação. A economia brasileira finalmente apresenta fundamentos mais sólidos e permite previsões otimistas quanto ao crescimento da demanda de papel, contida há vários anos. A VCP trabalhará no limite de sua capacidade industrial, explorando os nichos de maior lucratividade, sem comprometer a aliança mantida com os clientes. Esse cenário proporciona potenciais oportunidades de ampliação de negócios para empresas saudáveis, incluindo eventuais movimentos de consolidação que podem possibilitar fusões e aquisições na indústria, como foi o caso da recente aquisição da Ripasa S/A Celulose e Papel. A VCP está buscando redução de custos e ampliação de produtividade, desenvolvendo gestão de riscos, valorizando a inovação, reforçando o relacionamento com seus clientes, investindo em seus profissionais, em pesquisa e desenvolvimento, ou seja, preparando-se para essas oportunidades. O objetivo é agregar valor aos acionistas, seja ao propiciar a expansão dos negócios, a excelência de desempenho e rentabilidade e/ou a melhoria tecnológica e dos produtos, sempre disciplinada por um retorno mínimo de 3% a 4% ao ano acima do custo médio ponderado de capital (WACC). Pela primeira vez na história da VCP a Empresa efetivou um planejamento estratégico de prazo bastante longo - quinze anos ou dois ciclos do eucalipto - com criação da Visão VCP 2020. A VCP 2020 resultou da sofisticação do modelo de gestão da Companhia iniciado em 2004 e que está fundamentado em quatro pilares principais: Gestão do Conhecimento, Talentos, Liderança e Referencial comparativo. O SIG – Sistema Integrado de Gestão VCP está alinhado com os valores Votorantim e com as novas diretrizes estratégicas de crescimento sustentável, responsabilidade social e criação de valor. Para possibilitar seu crescimento futuro na produção de celulose, foram aprovados fortes investimentos na área florestal, incluindo a aquisição de terras e o plantio de eucaliptos no Estado de São Paulo, em regiões próximas às fábricas, e a implantação de uma nova reserva florestal da VCP, no sul do Estado do Rio Grande do Sul (e podendo eventualmente incluir o norte do Uruguai), com a compra já efetuada de 63 mil hectares de terra. Além disso, já estão previstos novos investimentos visando a uma otimização da unidade de Jacareí, o que deve possibilitar que sua capacidade anual alcance 1.100 mil toneladas de celulose até 2007. Na área de logística, a Companhia está atuando na administração do capital de giro e em todas as etapas da cadeia, desde a logística florestal, suprimentos e planejamento, operações, exportação e distribuição de papéis (KSR), buscando sempre a melhor eficiência no modelo de gestão. Para isso, tem desenvolvido diversos projetos, tais como: modais logísticos ferroviários, inclusive para transporte de madeira, contratação de operadores logísticos, expansão do terminal portuário exclusivo no Porto de Santos, rede ferroviária privada entre a unidade de Jacareí e o Porto de Santos para transporte de celulose, e estabelecimento de contratos de parceria de longo prazo com empresas de frete marítimo internacional. Mais recentemente, esse terminal passou a ser utilizado também para a exportação de papel, viabilizando uma nova forma pioneira de transportá-lo como “carga solta” junto com a celulose (ao invés de em containeres), obtendo reduções de custo na logística de exportação do papel. Também será mantida a busca de lealdade à marca e fidelização de clientes, com esforços adicionais da unidade de negócios KSR, a maior distribuidora do segmento no país. Esse empenho inclui investimentos contínuos em e-business, destinados a fortalecer também eletronicamente canais de maior fidelidade e relacionamento. Aquisição da Ripasa S.A.Celulose e Papel Nosso principal desafio de 2005 em diante: Crescimento Sustentável Em 10 de novembro de 2004 foi celebrado acordo para aquisição pela VCP e Suzano de todas as ações ordinárias e preferenciais da Ripasa, detidas direta e indiretamente por seus acionistas controladores. Do preço global da transação (US$ 709,46 milhões, referido nos itens I e II abaixo), será apropriado às ações preferenciais o respectivo valor econômico, pelo valor a ser determinado pelos laudos a serem emitidos por avaliador independente nos termos da lei. O preço acordado pelas ações ordinárias contempla o valor econômico acrescido do prêmio pela aquisição do controle e pela expectativa de geração de valor adicional e sinergias operacionais decorrentes da nova gestão da empresa. Em 31 de março de 2005 foi concretizada a aquisição do controle acionário da Ripasa de forma igualitária pelos sócios conforme abaixo descriminado: I. 129.676.966 ações ordinárias e 41.050.819 ações preferenciais da Ripasa foram adquiridas e pagas em 31 de março de 2005, representando 77,59% do capital votante e 46,06% do capital total, e II. 37.449.084 ações ordinárias e 12.388.719 ações preferenciais da Ripasa serão adquiridas através de opções de compra e venda a serem exercidas no prazo de até 6 anos, representando 22,41% do capital votante e 13,45% do capital total. O preço pago pela aquisição das ações referidas no item I acima é o equivalente em reais a US$ 549,15 milhões; o preço a ser pago pela aquisição das ações referidas no item II acima é o equivalente em reais a US$ 160,31 milhões. O preço global foi acertado entre as partes após o processo de diligenciamento legal e contábil. Será implementada e comunicada ao mercado no menor prazo possível uma reestruturação societária na Ripasa, que permitirá aos acionistas minoritários da Ripasa a migração para as bases acionárias de Suzano e VCP, em partes iguais. Em conformidade com os diversos estudos em execução, VCP e Suzano, visando obter o pleno aproveitamento de importantes sinergias operacionais, pretendem executar uma reestruturação societária da Ripasa, transformando-a em um consórcio operacional, sujeito à aprovação e concessão de regimes tributários especiais pelas autoridades fiscais competentes. De qualquer forma, a reestruturação e a gestão da Ripasa terão como princípio básico a preservação da concorrência entre VCP e Suzano como agentes econômicos independentes, não havendo qualquer cogitação de integração de operações ou de interesses entre os dois grupos. Até que ocorra a transformação em unidade de produção, a Ripasa continuará operando de forma independente. VCP, através desta transação, reafirma seu compromisso de longo prazo com a indústria de celulose e papel, geradora de significativas divisas e de importância estratégica para o Brasil. Com esse passo a VCP se fortalece para melhor competir no mercado global de celulose e papel. Mercado de Capitais Programa de Recompra de Ações Em 13 de maio de 2004, a VCP anunciou seu programa de recompra de ações, com duração de um ano. A quantidade de ações adquiridas foi de 263.800 com preço médio de aquisição de R$35,51, no montante de R$ 9 milhões, ou aproximadamente US$ 3 milhões. O saldo em tesouraria na VCP em 31 de Março de 2005 era de 30.000 ações. Distribuição de dividendos A Administração da VCP, de acordo com sua nova política de distribuição de dividendos, e considerando que a empresa continua apresentando uma saudável estrutura de capital, em linha com uma classificação de investment grade mesmo após os fortes desembolsos nos investimentos recentes, está propondo à próxima Assembléia Geral Ordinária o montante de dividendos no valor de R$ 288 milhões. O valor é 21% superior aos dividendos distribuídos em 2003 e representa 38% do lucro líquido ajustado e 3,5% de yield, referente ao exercício de 2004. Desse montante serão descontados os R$ 80 milhões pagos a título de antecipação em 05 de novembro de 2004. As ações preferenciais terão direito a um dividendo por ação 10% superior àquele destinado às ordinárias. Desempenho das Ações No 1T05 o Índice Bovespa valorizou 1% ante a desvalorização de 18% de VCPA4 no período. Foram realizados 19.137 negócios nos primeiros três meses de 2005, envolvendo aproximadamente 12,3 milhões de ações preferenciais da VCP, um volume 11% inferior ao do 4T04. O volume negociado no 1T05 foi de R$ 473,5 milhões na Bovespa, 15% abaixo do mesmo período do ano anterior. Sua participação no índice foi de 1,1%. O lucro por ação da VCP no primeiro trimestre de 2005 foi de R$0,76/ação e no primeiro trimestre de 2004, R$1,07/ação. 115 110 105 100 95 90 85 80 75 Perform ance Local R$ 31/3/2005 24/3/2005 18/3/2005 14/3/2005 8/3/2005 VCPA4 2/3/2005 24/2/2005 18/2/2005 14/2/2005 4/2/2005 31/1/2005 24/1/2005 18/1/2005 12/1/2005 6/1/2005 30/12/2004 Ibovespa Na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) os ADRs nível III da VCP desvalorizaram 20% no 1T05, contra -3% do índice Dow Jones, -8% do Bloomberg Paper & Forest Index Europe e -6% do Bloomberg Paper & Forest Index US. O volume negociado no 1T05 foi de US$305.4 milhões, 1% inferior ao do 4T04. 105 100 95 90 85 80 Performance NYSE US$ 31 /1 2/ 20 6/ 04 1/ 2 12 00 /1 5 /2 19 00 /1 5 /2 25 005 /1 /2 31 005 /1 /2 0 4/ 05 2/ 20 10 0 /2 5 /2 16 005 /2 /2 23 005 /2 /2 0 1/ 05 3/ 20 7/ 05 3/ 2 11 00 /3 5 /2 17 005 /3 /2 23 005 /3 /2 30 00 /3 5 /2 00 5 75 Dow Jones VCP Europe P&F Index US P&F Index Declarações contidas neste comunicado relativas à perspectiva dos negócios da Empresa, às projeções de resultados operacionais e financeiros, e ao potencial de crescimento da Empresa, constituem-se em meras previsões e foram baseadas nas expectativas de administração em relação ao futuro da Empresa. Estas expectativas são altamente dependentes de mudanças no mercado, no desempenho econômico geral do Brasil, na indústria e nos mercados internacionais, estando, portanto, sujeitas a mudanças. A Votorantim Celulose e Papel S.A. - VCP é uma das maiores empresas produtoras de papel e celulose do Brasil em receita líquida e ativos totais, e líder entre as produtoras brasileiras de papéis de imprimir e escrever e papéis especiais. A VCP é uma empresa integrada e utiliza tecnologia adequada a cada processo, o que lhe assegura maior eficiência no ciclo produtivo. A VCP comercializa seus produtos nos mercados interno e externo, exportando para mais de 55 países, nos cinco continentes. Anexo I Analise das Variações da Receita Líquida 1º TRI 2005 X 1º TRI 2004 PRODUTOS Vendas - Tons 1T05 1T04 LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA - BRGAAP Faturamento - R$ mil Preço Médio - R$/Tons 1T05 1T04 1T05 1T04 Tons Variação % Fat. Pç Med Papel Mercado Interno Não Revestidos Auto Copiativo/Termico Couche Outros Especiais Total 48.712 14.137 26.589 8.303 97.741 51.148 14.534 23.235 8.130 97.047 115.225 80.115 76.516 30.215 302.071 132.432 79.718 70.121 30.584 312.855 2.365 5.667 2.878 3.639 3.091 2.589 5.485 3.018 3.762 3.224 (4,8) (2,7) 14,4 2,1 0,7 (13,0) 0,5 9,1 (1,2) (3,4) (8,6) 3,3 (4,6) (3,3) (4,1) Mercado Externo Não Revestidos Auto Copiativo/Termico Couche Total Total Papel 41.148 49 4.589 45.786 143.527 50.329 73 2.345 52.747 149.794 93.234 157 9.832 103.223 405.294 112.613 319 5.199 118.131 430.986 2.266 3.204 2.143 2.254 2.824 2.237 4.370 2.217 2.240 2.877 (18,2) (32,9) 95,7 (13,2) (4,2) (17,2) (50,8) 89,1 (12,6) (6,0) 1,3 (26,7) (3,4) 0,7 (1,9) Celulose Mercado Interno Mercado Externo Total 19.097 187.325 206.422 17.298 208.923 226.221 22.913 249.038 271.951 20.270 273.023 293.293 1.200 1.329 1.317 1.172 1.307 1.296 10,4 (10,3) (8,8) 13,0 (8,8) (7,3) 2,4 1,7 1,6 Total Mercado Interno Total Mercado Externo 116.838 233.111 114.345 261.670 324.984 352.261 333.125 391.154 2.781 1.511 2.913 1.495 2,2 (10,9) (2,4) (9,9) (4,5) 1,1 TOTAL GERAL 349.949 376.015 677.245 724.279 1.935 1.926 (6,9) (6,5) 0,5 Anexo II Analise das Variações da Receita Líquida 1º TRI 2005 X 4º TRI 2004 PRODUTOS Vendas - Tons 1T05 4T04 LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA - BRGAAP Faturamento - R$ Preço Médio - R$/Tons 1T05 4T04 1T05 4T04 Tons Variação % Fat. Pç Med Papel Mercado Interno Não Revestidos Auto Copiativo/Termico Couche Outros Especiais Total 48.712 14.137 26.589 8.303 97.741 57.430 15.796 27.553 8.843 109.622 115.225 80.115 76.516 30.215 302.071 152.633 94.362 86.324 34.784 368.103 2.365 5.667 2.878 3.639 3.091 2.658 5.974 3.133 3.934 3.358 (15,2) (10,5) (3,5) (6,1) (10,8) (24,5) (15,1) (11,4) (13,1) (17,9) (11,0) (5,1) (8,1) (7,5) (8,0) Mercado Externo Não Revestidos Auto Copiativo/Termico Couche Total Total Papel 41.148 49 4.589 45.786 143.527 36.667 13 4.345 41.025 150.647 93.234 157 9.832 103.223 405.294 89.108 46 9.269 98.423 466.526 2.266 3.204 2.143 2.254 2.824 2.430 3.538 2.133 2.399 3.097 12,2 276,9 5,6 11,6 (4,7) 4,6 241,3 6,1 4,9 (13,1) (6,8) (9,4) 0,4 (6,0) (8,8) Celulose Mercado Interno Mercado Externo Total 19.097 187.325 206.422 21.408 236.591 257.999 22.913 249.038 271.951 25.003 291.902 316.905 1.200 1.329 1.317 1.168 1.234 1.228 (10,8) (20,8) (20,0) (8,4) (14,7) (14,2) 2,7 7,8 7,3 Total Mercado Interno Total Mercado Externo 116.838 233.111 131.030 277.616 324.984 352.261 393.106 390.325 2.781 1.511 3.000 1.406 (10,8) (16,0) (17,3) (9,8) (7,3) 7,5 TOTAL GERAL 349.949 408.646 677.245 783.431 1.935 1.917 (14,4) (13,6) 0,9 Anexo III Demonstração de Resultado Consolidado R$ milhões Receita Líquida Mercado Interno Mercado Externo 1º Tri 05 R$m AV% 677 100% 325 48% 352 52% 4º Tri 04 R$m AV% 783 100% 393 50% 390 50% 1º Tri 04 R$m AV% 724 100% 333 46% 391 54% Custo dos Produtos Vendidos (362) -53% (416) -53% (361) -50% -13% 0% Lucro Bruto 315 47% 367 47% 363 50% -14% -13% Desp. Vendas Desp. Administrativas Resultado Financeiro Equity - Aracruz Equity Aracruz/ Outras (Variação Cambial) Outras Desp ( Rec) Operacionais (81) (30) (37) 25 1 (3) -12% -4% -5% 4% 0% 0% (104) (33) (37) 50 (1) (3) -13% -4% -5% 6% 0% 0% (87) (24) (22) 18 0 (2) -12% -3% -3% 2% 0% 0% -22% -9% 0% -50% -200% 0% -7% 25% 68% 39% Lucro Operacional 190 28% 239 31% 246 34% -21% -23% Resultado não Operacional (Desp)/ Receita (23) -3% (28) -4% (26) -4% -18% -12% L.A.I.R. 167 25% 211 27% 220 30% -21% -24% IR/Contribuição Social (22) -3% 30 4% (15) -2% -173% 47% Lucro Líquido - VCP 145 21% 181 23% 205 28% -20% -29% EBITDA Depreciação e Amortização 269 68 40% 10% 303 76 39% 10% 315 65 44% 9% -11% -11% -15% 5% Anexo IV Variação % 1T05 / 4T04 1T05 / 1T04 -13% -7% -17% -2% -10% -10% 70% Balanço Patrimonial Consolidado R$ milhões ATIVO 31-mar-05 CIRCULANTE 1.472 Disponibilidades 128 Aplicações financeiras 487 Créditos a receber contratos de SWAP 42 Clientes 240 Estoques 379 Impostos a Recuperar 125 Outros 71 REALIZÁVEL LONGO PRAZO 831 Créditos a receber contratos de SWAP 15 Aplicações financeiras 570 Impostos a Recuperar 89 Imposto de Renda Diferido 68 Depósitos Judiciais / Emprést.Compulsórios 71 Outros 18 PERMANENTE 5.524 Investimentos 1.773 Imobilizado 3.678 Diferido 73 TOTAL ATIVO 7.827 PASSIVO 31-mar-05 CIRCULANTE 1.112 Fornecedores 126 Financiamentos 666 Salários e Encargos Sociais 33 Impostos e Taxas a Recolher 21 Provisão IRPJ/CSLL 24 Juros s/capital / Dividendos a Pagar 208 Outros 34 EXIGIVEL LONGO PRAZO 2.648 Financiamentos 2.315 Provisão para Contingências 305 Imposto de Renda Diferido 28 Outros PATRIMONIO LÍQUIDO 4.068 Capital Social 2.479 Reserva de Capital 71 Reserva de Reavaliação 32 Reserva Legal 147 Reserva de Lucros a Realizar 1.339 TOTAL PASSIVO 7.827 31-dez-04 1.189 77 323 260 346 130 53 1.049 71 751 86 55 68 18 4.751 1.026 3.652 73 6.989 31-Mar-04 2.011 283 976 255 289 119 89 968 155 580 82 69 61 21 4.523 1.099 3.351 73 7.502 31-dez-04 1.257 118 790 41 21 47 209 31 1.815 1.510 275 30 3.917 2.479 70 32 147 1.189 6.989 31-Mar-04 1.716 140 1.208 30 20 25 239 54 2.166 1.867 185 108 6 3.620 1.702 64 34 109 1.711 7.502 Anexo V Demonstração do Fluxo de Caixa Consolidado R$ milhões 1°TRI/05 4°TRI/04 Atividades Operacionais Lucro líquido do exercício: 144 181 Ajustes para reconciliar o L.líquido ao caixa gerado pelas atividades operacionais: (+) Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos (15) (40) (+) Depreciação, exaustão, amortização do diferido 68 75 (+) Variação Cambial / Variação Monetária 47 (28) (+) Equivalência patrimonial (26) (49) (+) Operações de SWAP e Rendimentos de Aplicação Financeira 11 6 (+) Valor residual do ativo permanente baixado 0 8 (+) Amortização ágio Celpav / ARACRUZ 23 26 (+) Compl. Provisão para Contingências/ PDD 34 40 Decréscimo (acréscimo) em ativos Clientes 20 16 Estoques (29) 14 Impostos a recuperar /IRRF s/ Aplic.Financ./ Antecipação 2IR/CS (4) Demais contas a receber (19) (5) Empréstimos compulsórios e depósitos judiciais (2) (2) Acréscimo (Decréscimo) em passivos Fornecedores 7 (21) IRPJ e CSSL do período / Imp.e Txs a recolher (CP) (23) 7 Salários e contrib. sociais (8) (5) Demais contas a pagar (CP) e (LP) 2 (5) Apropriação de Juros s/ Financiamentos 35 38 Caixa gerado pelas atividades operacionais 271 252 Atividades de Investimento Aquisição de imobilizado (95) (187) Aquisição de diferido (Líq.de baixas) (3) (4) Aplicação financeira 123 (51) Aquisição de participações societárias (custo/ágio) (742) Aquisição (venda) de Ações em Tesouraria 5 0 Caixa gerado (usado nas) pelas atividades de investimentos (712) (242) Atividades de Financiamento Captações 925 95 Pagamentos principal / juros (272) (376) Pagamento de Dividendos (80) 1°TRI/04 205 (12) 66 15 (19) 10 0 27 24 46 (8) (17) (8) (4) 36 4 (6) 4 40 403 (109) (7) (116) 208 (376) - Caixa gerado (usado nas) pelas atividades de financiamentos 653 (361) (168) Efeitos de variação cambial em disponibilidades Acréscimo (decréscimo) líquido em caixa e aplicações financeiras Caixa e aplicações financeiras no início do exercício Caixa e aplicações financeiras no final do exercício 2 214 400 613 (18) (369) 769 400 (3) 116 1.143 1.259 Anexo VI Conciliação do Lucro Líquido Legislação Societária x USGAAP US$ milhões Resultado Legislação Societária 1º Tri 05 R$ US$ 145 $54 4º Tri 04 R$ US$ 181 $65 1º Tri 04 R$ US$ 205 $71 Diferença Ativo Imobilizado histórico Depreciação Baixa de ativos 1 1 2 2 0 2 2 0 Amortização de juros capitalizados (1) (1) (1) Custo de start-up (1) (2) 0 Juros capitalizados 1 1 1 Amortização do ágio Celpav Amortização do ágio Aracruz 0 9 3 6 3 6 Equivalência Patrimonial 0 (21) 0 Fair Value - FASB 133 0 7 4 Imposto de Renda 0 (3) (4) Outros (Incluindo AVP e efeito de conversão) (2) 9 (2) $61 $68 $80 Lucro Líquido USGAAP