TEMA A Atividade Florestal como Alternativa de Renda para o Pequeno Produtor Rural da Metade Sul do RS. OBJETIVO PRINCIPAL Estudar a atividade florestal como alternativa de renda para o pequeno produtor rural, desenvolvendo a Metade Sul do RS. Em cima deste propósito, a pesquisa oportunizou a realização de estudos de viabilidade econômica de projetos de fomento florestal em parceria com os produtores rurais, governo e entidades privadas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Além do objetivo principal, o trabalho pôde analisar o crescimento e o desenvolvimento da atividade florestal em âmbito mundial, nacional e estadual. MOTIVO DA ESCOLHA DO TEMA Influência familiar Morar em uma cidade que “vive” da atividade florestal – Guaíba (várias indústrias do ramo). Interesse de pesquisar setores relacionados ao meio-ambiente. JUSTIFICATIVA DO TEMA A idéia de pesquisar o setor florestal surgiu ao perceberse que esta atividade possui um alto potencial para a economia nacional e, principalmente, para a economia regional. A atividade florestal é um setor de considerável importância para a economia brasileira, pois representa, aproximadamente, 7% das exportações do país, com uma produção equivalente a 4,5% do PIB nacional. Atividade que se pode alcançar altos ganhos de produtividade. Estagnação da produção e da produtividade da pecuária extensiva da Metade Sul do RS. Crescimento da demanda mundial por produtos florestais, que poderá gerar sua escassez no mercado SITUAÇÃO HISTÓRICA DO RS Diferenças Regionais no Estado. Norte (Região Norte e Nordeste do RS) – Mais Industrializado. Sul – Pouco Dinamismo; Pequena Participação relativa no PIB do estado. DIFERENÇAS REGIONAIS NORTE e NORDESTE SUL POPULAÇÃO (2004) 75,10% 24,90% ÁREA 48,21% 51,79% PIBpm (2002) 80,94% 19,06% Fonte: FEE, 2005. VANTAGENS DA ATIVIDADE FLORESTAL Cadeia Produtiva altamente dinâmica. Produtos com elevado valor comercial. Ativos de alta liquidez. No Brasil: Clima favorável à atividade. Alta produtividade florestal. Oferta de terras para reflorestamento. VANTAGENS DE SE INVESTIR EM REFLORESTAMENTO NA METADE SUL DO RS Modelo Produtivo Baseado na Pecuária Extensiva. Condições de Clima e Solo Favorável. Índice de Produtividade 10 vezes superior aos países nórdicos. Fácil Acesso ao Transporte Marítimo pelo Porto de Rio Grande. Grande Oferta de Terras Disponíveis para Reflorestamento. ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA Fontes de Recursos: PRONAF PROPFLORA Parcerias de Fomento no RS: Votorantin Celulose e Papel Aracruz Celulose QUATRO PERSONAGENS GOVERNO – PROPFLORA PRODUTOR EMPRESA RURAL – TERRA FOMENTADORA – TÉCNICAS INSTITUIÇÃO FINANCEIRA – CAIXARS e BANCO REAL PROGRAMAS DE FOMENTO ARACRUZ VCP 2 hectares 10 hectares* 100 km de Guaíba Entre Pelotas e Bagé Madeira Posta Fábrica. (IGP-M) Madeira em Pé. (9%a.a.) Custos de Colheita/Transp. Resp. do Produtor Resp. da VCP Financiamento/ TMA 8,75%a.a 9%.a.a Produtividade Esperada 280m3/ha 230m3/ha Área Mínima Distância Max. Contrato de Venda PROGRAMAS DE FOMENTO Terra com 35 hectares. Prazo do Programa - 14 anos. Duas Empresas na Parceria com o Fomento: Aracruz: Cenário 1 e Cenário 2. Votorantin: Somente um Cenário. DIVISÃO DOS PROGRAMAS Aracruz: Cenário 1: Plantio de 100% das mudas no período 0 e período 7. Colheita no período 7 e período 14. Cenário 2: Divisão da terra em 7 lotes de 5 ha cada. Sendo o plantio de mudas num lote (5 ha) em cada período até o 7º período. Colheita do 7º ao 14º período. VCP: Somente um Cenário. Igual ao Cenário 1 da Aracruz. MODELO DE REFLORESTAMENTO Cenário 2 do Programa de Fomento da Aracruz MODELO DE REFLORESTAMENTO Cenário 2 do Programa de Fomento da Aracruz RESULTADOS CENÁRIO TIR VPL 1 Aracruz Até 50 km 17,70% R$ 67.077,86 1 Aracruz 50 a 100 km 14,49% R$ 40.123,47 2 Aracruz Até 50 km 20,43% R$ 39.036,95 2 Aracruz 50 a 100 km 16,75% R$ 24.001,00 15,28% R$ 73.427,12 VCP DISTÂNCIA Sem Restrição Fluxo de Caixa (Cenário 1) Fluxo de Caixa (Cenário 2) Fluxo de Caixa (VCP) VANTAGENS DO PROGRAMA DE FOMENTO • • • • O risco de se investir em reflorestamento é praticamente nulo. O produtor receberá financiamento com taxas de juros inferiores a do mercado. O Produtor receberá assistência técnica das empresas de fomento, que acompanhará o projeto do plantio até a colheita. O desenvolvimento do projeto florestal dependerá somente da mão-de-obra do fomentado e de fatores climáticos que não venham a interferir no desenvolvimento da produção florestal. CONCLUSÕES A atividade Florestal é viável para o pequeno produtor rural na Metade Sul do RS. Entretanto o produtor rural não poderá abdicar de uma renda anual (renda mínima para subsistência). O Produtor Rural pode conciliar a produção florestal com outras produções agrícolas. A Metade Sul poderá ser altamente beneficiada com a expansão da atividade florestal. O governo precisa dar mais crédito e informações para os pequenos produtores sobre os programas de fomento