A IMPORTÂNCIA REGIONAL DE SINOP NO NORTE MATO

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A IMPORTÂNCIA REGIONAL DE SINOP NO NORTE MATO-GROSSENSE
OLIVEIRA, Márcia Borges
CHAGAS, Selton Evaristo de Almeida
SOUZA, Josemara de Brito Souza
INTRODUÇÃO
O processo de industrialização trouxe mudanças na forma de produção, bem como na
configuração do espacial mundial, provocando modificações nas relações sociais, territoriais,
consequentemente o crescimento das cidades, ou seja, a urbanização.
O Brasil está inserido neste contexto, sendo notório o processo de urbanização que
paulatinamente vem se intensificando, sendo desta forma, o crescimento da população urbana
em detrimento da população rural. Porém, o processo de urbanização vai além disso,
segundo Freire Filho (2005) costumes novos ligados à cidade são difundidos através dos
meios de comunicação, e áreas de produção agrícola possuem novas formas de gestão e
controle de produção, tipicamente urbanas e com forte dependência de cidades.
A produção de soja que ocorre ao longo da BR-163 no estado de Mato Grosso é
exemplo disso, sendo altamente informatizada, com elevados níveis de comercialização de
produtos especializados tanto para produção, quanto para assistência ao produtor, crédito e
artigos para a população de alta renda, atuante nos setores ligados à produção de grãos.
Cabe assim ao espaço urbano, a sua característica de concentração de serviços e produtos à
disposição ao processo produtivo, para que este ocorra de forma organizada (Freire Filho,
op. Cit.).
Sendo assim, a medida que ocorre a modernização do campo, concomitantemente,
surge novas formas de consumo produtivo, especialmente a informatização nas áreas rurais.
Consequentemente,
aumentando
as necessidades de
incorporação
de
máquinas,
complementos, insumos materiais e intelectuais, voltados para atender à produção, ao crédito,
à administração pública e privada.
No contexto da BR-163 se encontra a cidade de Sinop, constituída a partir de 1970,
planejada com o objetivo de ser um centro urbano de importância regional. Para Romancini e
Martins (2007), a influência que Sinop exerce na região Norte de Mato Grosso ocorre
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devido às relações espaciais estabelecidas com os espaços próximos, com os distantes, com
os espaços rurais, entre os quais flui a circulação de pessoas, de mercadorias, de
informações, de valores e de idéias, permitindo assim, que a cidade estabeleça uma ligação
entre o local com o global.
Diante disso, o presente artigo tem por objetivo uma reflexão sobre a influência que
Sinop exerce no Norte Mato-Grossense enfatizando o setor educacional. Para a realização
do trabalho procurou-se levantar alguns aspectos que permitem discutir a importância de
Sinop como centro polarizador de serviços.
Tais observações foram realizadas durante aula de campo da disciplina “Organização
do Espaço Urbano Regional”, ministrada no Programa de Pós-Graduação em Geografia
(Mestrado), em junho de 2009. Para a realização, utilizou-se de levantamento de dados
primários e secundários, baseados na pesquisa bibliográfica. Dados primários são aqueles
cujas fontes possam ser dados históricos, bibliográficos e estatísticos, como também arquivos
oficiais e particulares entre outros. Dados secundários são adquiridos através de fontes
impressas e obras literárias.
A pesquisa baseou-se do tipo exploratória, pois de acordo com Gil (2007) são
pesquisas que apresentam menor rigidez no planejamento que possibilitam fazer um
levantamento bibliográfico e documenta, além de entrevistas não padronizadas. “Pesquisas
exploratórias são desenvolvidas com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo,
aproximativo, acerca de determinado fato’’ GIL (op. Cit., p. 43). Foram realizadas
entrevistas com representantes de órgãos públicos e privados, além de conversas informais
com moradores da cidade.
Dados preliminares apontam que o município de Sinop tem sido muito atrativo devido
a sua economia diversificada, polarização do setor educacional, saúde, entre outros.
A COLONIZAÇÃO DO NORTE MATO-GROSSENSE
Na década de 1940, Mato Grosso passou a ser alvo dessas políticas de integração.
De acordo com Moreno (2005) a agricultura deveria expandir com o objetivo de atender o
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mercado interno, em crescimento, além de gerar divisas para apoiar as importações de bens
de capital, este necessário para à consolidação do modelo econômico brasileiro. A estratégia
de integração nacional, com início na década de 1940 com a "Marcha para o Oeste", foi
impulsionada com a intensificação da modernização industrial no Centro-Sul, articulada às
atividades de expansão agrícola para o Centro-Oeste e Amazônia, no período dos governos
militares, nos anos de 1964 à 1985.
Para Corrêa apud ROMANCINI e MARTINS, (2007), a União, estava sob o
poder dos militares, o qual tinha o projeto de Integração Nacional, com o lema: "Amazônia integrar para não entregar", promovendo a incorporação da Amazônia ao processo de
expansão capitalista, transformando-a em fronteira do capital, atendendo aos interesses da
burguesia nacional e do capital estrangeiro.
Com o objetivo de colonizar a Amazônia, a Superintendência de Valorização
Econômica da Amazônia - SPEVEA foi extinta, sendo criada Superintendência de
Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM, com o propósito de coordenar a ação do governo
nessa região. É importante ressaltar que a busca para a ocupação da Pré-Amazônia, afetou a
rede urbana devido a forte ação do capital e do Estado brasileiro, que por sua vez, formulou
programas especiais, dentre os quais: Programa de Integração Nacional – PIN, Programa de
Distribuição de Terras e de Estimulo à Agroindústria do Norte e Nordeste – PROTERRA no
qual possibilitaria uma facilitação de acesso à terra, Programa de Desenvolvimento do
Centro-Oeste – PRODOESTE, no qual almejava desenvolver melhor a região Centro-Oeste,
com obras de infraestrutura rural, saneamento básico, instalação de frigoríficos principalmente
no sul do estado de Mato Grosso. Destacamos também o Programa de Desenvolvimento dos
Cerrados – POLOCENTRO que tinha como objetivo a desenvolver culturas mecanizadas,
dando suporte através de obras de infraestrutura como estradas vicinais, crédito agrícola,
pesquisa em sementes, etc., Programa de Pólos Agropecuários e Agrometais da Amazônia –
POLAMAZÔNIA utilizar das potencialidades da região como as atividades agropecuárias,
agroindustriais e agroflorestais promovendo a ocupação dos “espaços vazios” na Amazônia
Legal, entre outros programas.
Através desses programas, ocorreu a implantação de projetos de colonização,
rodovias, projetos agropecuários, projetos de mineração e infra-estrutura urbana. Segundo
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Passos (apud ROMANCINI e MARTINS, 2007), a colonização agrícola para os
capitalistas, significou a oportunidade de enriquecimento através de aquisição de grandes
extensões de terras e, em contra partida, para os mais pobres, um meio de sobrevivência.
O Programa de Integração Nacional - PIN, visava financiar obras de infraestrutura e
promover a reforma agrária, tendo por resultado a implantação de rodovias federais no Mato
Grosso na década de 1970, como a construção das rodovias Cuiabá-Santarém (BR-163),
trecho Cuiabá- Porto Velho (BR-070), trecho Rio Araguaia-Cuiabá (BR-080), trecho
Araguaia-Cachimbo (BR-158), trecho Barra do Garças – São Félix do Araguaia e trecho
Cáceres até fronteira com Rondônia (BR-174).
Além disso, o governo federal colocou sob responsabilidade da União as faixas de
terras localizadas a 100 km de cada margem das rodovias federais já construídas, em
construção ou projetadas, com o objetivo de controlar, coordenar a distribuição das terras,
concedidas através dos projetos fundiários, implantados pelo Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Segundo Moreno (2005, p.39):
Essas medidas, junto com outras ações contempladas por outros
programas, como Proterra, favoreceram e estimularam o acesso
a grandes áreas de terras devolutas e públicas a empresários
nacionais e estrangeiros, em tamanhos superiores aos módulos
fixados no Estatuto de Terra (1964) para cada região, abrindo
perspectivas para o grande capital investir na implantação de
projetos agropecuários, agroindústriais e no atrativo mercado de
terras, via especulação ou em projetos de colonização privada.
A partir da década de 1970, na Pré-Amazônia Mato-Grossense processou-se a
implantação do modelo de modernização da agricultura, por intermédio das políticas de
desenvolvimento econômico, o que consequentemente, intensificou o processo de
urbanização, resultando na criação de municípios como Sorriso, Nova Mutum, Lucas de Rio
Verde, Colíder, Sinop, Itaúba, Alta Floresta, Guarantã do Norte, entre outras.
Romancini e Martins (2007), afirmam que o Norte de Mato Grosso transformou-se
em um verdadeiro paraíso para as colonizadoras privadas. As cidades como Vera, Sorriso,
Sinop, entre outras, tiveram as suas origens nos projetos de colonização privada.
SOCIEDADE IMOBILIÁRIA DO NOROESTE DO PARANÁ
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Sinop foi colonizada pela Sociedade Imobiliária do Noroeste do Paraná (SINOP),
criada na década de 1940 no estado do Paraná. A colonizadora foi convidada pelo governo
militar a desenvolver na década de 1970 um projeto particular de colonização no eixo da BR
– 163. Ao escolher a área onde seria desenvolvido o projeto da Gleba Celeste, a empresa
adquiriu os títulos através de terceiros que já havia sido vendido ao Estado.
Primeiramente a colonizadora iniciou o projeto em Vera, onde passaria o traçado da
BR – 163, mas o governo acabou desviando a rota em 70 km fazendo com que a
colonizadora desistisse do núcleo de Vera e iniciasse o projeto de Sinop. A colonização era
baseada em minifúndios, lotes com 100 hectares com doações de terra para a vinda de
órgãos públicos, sendo que a primeira etapa do projeto era destinada a uma população de
80.000 habitantes.
Segundo Vilarinho Neto (2002), o projeto a princípio atraiu os pequenos produtores
rurais paranaenses, e em seguida, gaúchos e catarinenses, que começaram a incrementar a
indústria madeireira, uma das principais forças industriais da cidade. Porém, com as
dificuldades encontradas no início pelos agricultores, os altos custos de fretes de insumos
inviabilizaram a proposta de implantação de um pólo de agropecuária na região, sendo assim,
a economia até o final de 1980 estava centrada apenas na indústria madeireira.
A colonizadora Sinop pode ser caracterizada assim, como um grande agente produtor
do espaço urbano. De acordo com Corrêa (2005), os proprietários fundiários veem na
retenção de terras uma possibilidade de ampliar seus lucros, pois ao criar uma escassez de
oferta haverá um aumento do preço:
Os proprietários de terras atuam no sentido de obterem a maior
renda fundiária de suas propriedades, interessando-se em que
estas tenham o uso que seja o mais remunerador possível,
especialmente uso comercial e residencial de status.
Tal agente tem como objetivo transformar a terra rural em terra urbana, promover a
expansão do espaço urbano, pois a terra urbana é mais valorizada do que a rural, exercendo
pressões junto ao Estado para interferirem e se beneficiarem através de investimentos
públicos em infra-estrutura em direção aos seus terrenos.
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Seus investimentos são voltados principalmente para a venda de lotes urbanos para a
construção de imóveis que possam atender todas as classes sociais, sendo que o fator da
localização vai influenciar no valor da terra, criando e reforçando a segregação residencial que
caracteriza as cidades capitalistas.
Atualmente a colonizadora faz a venda de lotes ainda existentes da época da
colonização e variam conforme o tamanho e o setor da cidade, por exemplo, no bairro Jardim
Maringá – um terreno de 600 m² varia entre R$ 70 a 80 mil reais.
RESULTADOS
A IMPORTÂNCIA DE SINOP NO NORTE DE MATO GROSSO
A cidade de Sinop, localiza-se às margens da BR-163, no norte de Mato-Grossense
à 500 km de Cuiabá, originou-se do projeto de colonização particular da empresa Sociedade
Imobiliária Noroeste do Paraná S.A - SINOP. A princípio adquiriu uma área de 369,017
hectares de terra, a qual denominou-se de Gleba Celeste, ampliando para 645.000 hectares,
as primeiras famílias de colonos começaram a chegar em 1972. Em 1976, o povoado de
Sinop se tornou distrito de Chapada dos Guimarães, tendo sua emancipação em 1979, sendo
assim, criado o município de Sinop.
Estimativas do IBGE apontam atualmente que o município possui uma população de
114.051habitantes (dados 2009), sendo considerado um dos mais importantes municípios de
Mato Grosso devido ao seu importante papel no setor do agronegócio e para a prestação de
serviços, sendo considerada para Vilarinho Neto (2002) uma capital regional.
Para Vilarinho Neto (op. cit), no que diz respeito ao uso do solo a cidade aplica as
mesmas regras de outras capitais regionais, sendo dividida em: residencial, comercial e
prestação de serviços, industrial e institucional/público. Quanto ao uso residencial, em Sinop
não existe um bairro destinado a construção de alto padrão à população de alto poder
aquisitivo, os melhores padrões estão concentrados na área central da cidade, sendo
mesclado com os médios e baixos padrões habitacionais, de modo geral, um padrão
residencial regular.
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No que tange o uso comercial e de prestação de serviço, concentram-se na parte
central, a atividade comercial é diversificada tendo um número razoável de estabelecimentos
comerciais varejistas com destaque aos gêneros alimentícios, vestuários, mobiliários,
eletrodomésticos, produtos agropecuários e implementos agrícolas. Na concepção de
Vilarinho Neto (op. Cit.), a cidade apresenta também um comércio especializado e
sofisticado, com destaque as lojas de decoração, floricultura, perfumarias, lojas de
conveniência, livrarias, mini-shoppings, papelarias e concessionárias de veículos. No
comércio atacadista tem destaque as revendedoras de gêneros alimentícios e implementos
agrícolas.
Com o asfaltamento da BR-163 até Cuiabá e com a implantação do Linhão
trouxeram melhorias na oferta de energia elétrica, Sinop tornou-se um pólo industrial
diversificado e um pólo comercial e de prestação de serviço, atendendo a região Norte
Mato-Grossense e alguns municípios do Sul do estado do Pará.
Dados da Revista Colonizadora Sinop faz um comparativo entre o numero de
profissionais liberais no município entre 2007 e 2009, entre eles destacamos, o aumento de
médicos 190 e 208 respectivamente, advogados 225 e 228, engenheiros, arquitetos e
geólogos 211 e 235.
Para Romancini e Martins (2007) Sinop possui órgãos públicos da esfera federal
como a Receita Federal, Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), e mais recentemente uma unidade da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) em fase de construção entre outros órgãos
federais.
Em relação à prestação de serviços, apresenta uma diversidade e especialização de
estabelecimentos, que: "vem reforçar a sua posição de Capital Regional, sobretudo no que diz
respeito à assistência técnica ao produtor rural e à prestação de serviço nas áreas de
educação e saúde" (VILARINHO NETO, 2002).
Conforme dados da Revista Noticia (2009) o setor educacional está fortalecido
através da implantação de diversas instituições de ensino superior. O município possui nove
faculdades com mais de 60 cursos superiores (incluídos à distância) atendendo a mais de 10
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mil alunos no ensino superior. Sinop se destaca com a presença de diversas instituições de
ensino superior, nas quais destacamos a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT),
Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Universidade de Cuiabá (UNIC),
EADECON, FASIPE, UNINTER, ULBRA,Uniflor, Unisat entre outras.
Destaca-se que conforme o Plano Diretor de Sinop, aprovado em 2007, será
permitida a verticalização no entorno do campus da UFMT e UNIC onde se localizam
grandes áreas para tal. É importante destacar que parte do campus da UFMT está instalado
provisoriamente na Escola Estadual Thiago Aranda Martin.
Mota (2006) explica que a criação de instituições de ensino superior (IES’S) na
cidade de Maringá – PR trouxe mudanças no espaço urbano da cidade como a verticalização
através das incorporadoras e construtoras na década 1980 para fins habitacionais. Neste
caso os autores enfatizam como estudo o bairro Jardim Universitário, na qual se localiza a
Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Atualmente observa-se que as universidades vêm mostrando um papel importante
para a economia de uma cidade. O desenvolvimento urbano e regional decorrente da
presença destas instituições se dá por diversos motivos: a dinamização de setores econômicos
existentes na cidade, do comércio e de serviços em geral, atração de empresas entre outros.
A cidade e a universidade correspondem às melhores promessas de modernização na
atualidade, pois a cidade é vista como espaço de liberdade essencial para uma universidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A área sobre a influência da BR-163 tem papel primordial no que diz respeito ao
movimento de intensificação e valorização do agronegócio, uma vez que a mesma é o
importante meio de escoamento da produção do estado, permitindo o escoamento pelo norte
do país, desta forma diminuindo os custos produtores.
Neste contexto se encontra a cidade de Sinop originada do projeto de colonização
particular, se insere a uma economia que surgiu no final do século XX. Sinop tornou-se um
pólo industrial diversificado e um pólo comercial e de prestação de serviço, que atendem não
somente a região Norte Mato-Grossense, mas também alguns municípios do Sul do estado
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do Pará.
Apresenta serviços especializados na área de saúde e educação cujas implantações
de instituições de ensino superior acarretam em atrativos de fluxos de pessoas e serviços
contribuindo para uma melhor diversificação econômica.
REFERÊNCIAS
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2009.
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Cleusa Aparecida Gonçalves; (Orgs). Cuiabá: Entrelinhas, EdUFMT, 2007.
UNIVERSIDADE Federal de Mato Grosso – uma fábrica de sonhos. Revista Notícia de
Mato Grosso e Santa Catarina. Sinop, Ed. 93, p. 50-51, mar. 2010.
VILARINHO NETO, Cornélio Silvano. Metropolização regional, formação e
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Sociais: Geografia humana) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas,
Universidade de São Paulo. São Paulo: 2002.
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