PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE DOS ALUNOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO SSA SERVIÇO DE SAÚDE DOS ALUNOS EQUIPE DO SSA (SERVIÇO DE SAÚDE DOS ALUNOS) DR. SERGIO FRENKIEL COORDENADOR / MÉDICO DO TRABALHO DR. MINORU KODA MÉDICO CLÍNICO DR. JULIO CESAR MENENDEZ ACURIO MÉDICO PSIQUIATRA DRA. ANELISE LOURENO DRA. KERCYA BANDEIRA PSICÓLOGAS DRA. MARIA MARTA MARTINS MÉDICA GINECOLOGISTA MARIA DE FÁTIMA FERREIRA TEIXEIRA ENFERMEIRA MARIA LUCIA SILVA AUXILIAR DE ENFERMAGEM ELAINE CRISTINA TERUEL REGINA APARECIDA ÁFRICA TÉCNICAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO ROSÂNGELA PEREIRA TOGNI AUXILIAR DE ESCRITÓRIO OBJETIVO O Serviço de Saúde dos alunos da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo visa dar aos mesmos, assistência médica suprindo suas necessidades básicas de saúde, bem como, execução de programas que visam ações de atenção à saúde no que concerne à Prevenção de Doenças nas diversas etapas do desenvolvimento da formação acadêmica do aluno. PROGRAMAS DE SAÚDE Os Programas de Saúde da FCMSCSP, através de medidas de ordem médica objetivam, pela utilização de técnicas e procedimentos adequados, a apuração de existência de doenças através de: Avaliação clínica/laboratorial quando do ingresso dos alunos na Instituição; Execução de atividades preventivas, visando evitar doenças transmissíveis e endêmicas. Controle dos acidentes por exposição ocupacional durante as atividades escolares. Propiciar assistência médica aos alunos. 1. AVALIAÇÃO CLÍNICA/LABORATORIAL QUANDO DO INGRESSO DOS MESMOS NA INSTITUIÇÃO Execução de atividades preventivas, visando doenças transmissíveis e endêmicas; Estudo clínico/laboratorial dos alunos quando do ingresso na instituição, avaliando determinados riscos individuais, bem como promovendo a saúde dos mesmos. OPERACIONALIZAÇÃO Registro de todos os alunos no SAME da I.S.C.M.S.P, localizado no Sub solo do Conde de Lara; Elaboração de prontuário médico para cada aluno; Agendamento de consulta clínica inicial e exames laboratoriais quando indicados; Imunização conforme programa de vacinação; Teste Tuberculínico anual; Agendamento de consultas nas diversas especialidades por encaminhamento do médico examinador. AGENTES ENVOLVIDOS Médico Clínico, Ginecologista e Psiquiatra; Médicos de especialidades indicados pelos Departamentos da Diretoria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; Médicos dos ambulatórios da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Auxiliar Administrativo; Enfermeira e Auxiliar de Enfermagem. LOCAL: SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho) – Rua: Dr. Cesário Motta Junior, nº 61 – 12º andar, nos horários das 7:30hs as 17:30hs – Telefone 3367-7890. 2. ASSISTÊNCIA MÉDICA E PSICOLÓGICA Avaliação do aluno nas diversas especialidades médicas, diante dos agravos à sua saúde no decorrer do curso de graduação; Oferecer um espaço formal e protegido de escuta e compreensão para as questões emocionais que, no percurso de formação possam dificultar o bem estar e o desenvolvimento do aluno como pessoa e futuro profissional. OPERACIONALIZAÇÃO Agendamento de consultas clínicas, e/ou especialidades e psicologia para tratamento de agravos da saúde dos alunos, com demanda espontânea, sem necessidade de indicação ou encaminhamento. AGENTES ENVOLVIDOS Médicos de especialidades indicados pelo Departamento à Diretoria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; Médicos dos ambulatórios da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Clínico, Ginecologista, Psiquiatra e Psicólogas; Auxiliar Administrativo; Enfermeira e Auxiliar de Enfermagem. LOCAL Centro Médico do Hospital Santa Isabel; Ambulatórios da Santa Casa; Consultório Particular; SESMT – 12º andar; REPAM (Retaguarda Emocional para os alunos) – 12º andar. 3. CONTROLE DE ACIDENTE POR EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL Todos os acidentes que envolvam contato com membranas mucosas, pele e acidentes percutâneos com sangue ou outros materiais biológicos de pacientes com os alunos dos cursos seguir o Anexo I e o fluxo operacional a seguir. OPERACIONALIZAÇÃO Obrigatoriedade de notificação da exposição ocupacional ao preceptor imediatamente; Orientação aos alunos acidentados; Assistência médica aos expostos; Acompanhamento clínico/sorológico. AGENTES ENVOLVIDOS Médico do Trabalho; Enfermeira e Auxiliar de Enfermagem; Pronto Socorro ISCMSP. 4. BUSCA ATIVA DE TUBERCULOSE, DOENÇA,NOS ALUNOS INGRESSANTES Avaliar a prevalência e a incidência da infecção tuberculosa latente (ILTB); Encaminhar pra tratamento os casos que virem a ser diagnosticados. METODOLOGIA Estabelecer protocolo e rotina integrada com as áreas envolvidas no programa de modo que haja comprometimento de todos; Aplicação de questionário autoaplicado para todos os alunos recém-admitidos; Realização de prova tuberculínica (PPD) Anexo II; Avaliação da prova e questionários; Convocação dos que foram indicados como Sintomáticos respiratórios (SR) pelo questionário e/ou PPD > 10mm, para a realização de exames subsidiários necessários Encaminhamento pelo SESMT, dos casos necessários para o ambulatório de pneumologia para avaliação e tratamento. 5. PROGRAMA DE VACINAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE Cabe ao SSA, através de seus profissionais, a realização de Programa de Vacinação aos alunos, de acordo com as Normas e Esquemas da Secretaria da Saúde, em vigor e dentro de suas possibilidades. Os objetivos fundamentais de vacinação visam: Prevenir doenças relacionadas diretamente com as condições e ambientes de trabalho; Prevenir doenças que interferem diretamente na capacidade produtiva dos alunos; Prevenir doenças frequentemente encontradas na comunidade e que podem afetar o aluno e seu ambiente de trabalho. Programas de Vacinação devem constar: Texto elucidativo sobre a doença, a vacina, e o esquema aplicado, visando à orientação e a conscientização dos alunos/funcionários. Distribuição prévia do texto aos alunos. Aplicação da vacina, de acordo com o esquema em vigor, e dentro das normas técnicas exigidas. VACINA ESQUEMA 1ª dose Dupla bacteriana tipo Adulto, Difteria 2ª dose – 02 meses após a 1ª e Tétano 3ª dose – 06 meses após a 1ª Reforço de 10 em 10 anos. 1ª dose Anti-hepatite B 2ª dose – 02 meses após a 1ª 3ª dose – 06 meses após a 1ª Anti HBs SCR Influenza 60 dias após a 3ª dose Dose única (verificar carteira vacinação da infância) Dose anual INFORMAÇÕES SOBRE AS DOENÇAS DE MAIOR INCIDÊNCIA EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE Caxumba: é uma doença viral aguda, caracterizada principalmente por infecção da glândula salivar parótida, mas com capacidade de produzir infecções generalizadas. Apesar de usualmente apresentar-se como uma doença leve, podem surgir formas mais severas, com meningite asséptica, a surdez ou a orquite. O vírus pode ser transmitido por urina ou saliva de seres humanos infectados e pode ser encontrado em secreções respiratórias antes mesmo de haver edema da parótida. O período de incubação é de 16 a 18 dias. Difteria: é uma doença infectocontagiosa aguda, que afeta o trato respiratório superior com a formação de uma membrana falsa (pseudomembrana) de coloração acinzentada que pode levar à obstrução das vias aéreas e se estender à traquéia. Pode também promover uma infecção da pele e acometer outros órgãos devido à disseminação da toxina produzida pela bactéria. O bacilo da difteria é transmitido por contato interpessoal com pessoas doentes ou com portadores assintomáticos (pessoas que carregam a bactéria, mas não produzem toxina no seu organismo), sendo o homem a única fonte de infecção. A transmissão poderá ocorrer por via aérea, através da tosse, de espirros ou da fala de pessoas infectadas. O período de transmissão varia entre 02 e 04 semanas. Hepatites: Hepatite é uma palavra que descreve a inflamação do fígado que leva à alteração degenerativa ou necrótica dos hepatócitos. As causas principais são virais, agudas ou crônicas e também por toxicidade química, iatrogênica ou não. Os principais tipos de hepatite são: hepatite A (causada pelo HAV), hepatite B (causada pelo HBV), hepatite C (causada pelo HCV), hepatite D (causada pelo HDV) e hepatite E (causada pelo HEV). Os principais sintomas são: febre, mal-estar, enjôo, anorexia, vômitos, acolia fecal (clareamento das fezes), colúria (urina escura), podendo haver ainda icterícia, mialgia, dores articulares e diarréia. A transmissão da hepatite A é fecal – oral e ocorre ou por ingestão de água ou de alimentos contaminados, ou ainda, por contato direto com indivíduos infectados. O quadro clínico é agudo e, geralmente auto – limitado, raramente é fatal, mas pode cursar de forma mais grave, principalmente quando acomete adultos, com possibilidade de evolução para hepatite fulminante com alta mortalidade. A transmissão vertical (de mãe para filho) ou a transmissão por saliva nunca foram observadas. A transmissão da hepatite B se dá por contato com fluidos e secreções corporais de indivíduos portadores do VHB. Comparado ao vírus HIV, o VHB é 100 vezes mais infeccioso. O período médio de incubação é de 120 dias, que corresponde ao tempo entre a entrada do vírus no organismo e o início dos sintomas. A transmissão do VHB pode ser vertical ou perinatal: (de mãe para filho no momento do parto); sexual por contato hétero ou homossexual (aumenta com o maior número de parceiros e parenteral (por intermédio de sangue ou de derivados contaminados)). Influenza (Gripe): é uma doença contagiosa aguda do trato respiratório, de natureza viral que se dissemina rapidamente entre as pessoas. Classicamente, apresenta-se por início abrupto de febre, mialgia (dor muscular) e tosse seca e, em geral, tem evolução auto-limitada, de poucos dias. A transmissão se dá através das vias respiratórias, quando indivíduos infectados transmitem o vírus a pessoas susceptíveis, ao falar, ao respirar e ao tossir, através de pequenas gotículas de saliva. O vírus pode manter sua infectividade por até 24 horas no ambiente. Um indivíduo adulto infectado pode transmitir o vírus desde dois dias antes do inicio dos sintomas, até cinco dias após o contagio. Apesar de a transmissão inter-humana ser a mais comum, já foi documentada a transmissão direta do vírus, a partir de aves e de suínos para o homem. Raiva: é uma infecção do cérebro causada por um vírus, transmitida por mamíferos que são os únicos animais suscetíveis ao vírus. O cão continua sendo o principal responsável pela transmissão, mas não podemos desconsiderar a transmissão que ocorre através de gatos, morcegos, raposas, etc. A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e pela lambedura de mucosas. A pele intacta é uma barreira importante, mas as mucosas são permeáveis ao vírus mesmo quando intactas. O vírus também pode ser transmitido pelo contato indireto da saliva do animal infectado, através de objetos contaminados, com ferimentos preexistentes na pele ou pela lambedura de ferimentos. O período de transmissibilidade nos cães e nos gatos, isto é, o período de eliminação de vírus pela saliva se dá de dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal ocorre, em média, entre cinco a sete dias após a apresentação dos sintomas, por isso a recomendação de observação por 10 dias. Já o período de incubação no cão é de 10 a 60 dias. Rubéola: geralmente, tem curso benigno, porém é importante, do ponto de vista epidemiológico, pelo risco de infecção em gestantes e ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) e suas complicações, tais como: abortos (perda fetal com menos de 20 semanas de gestação), natimortos (nascimento do feto morto), surdez, cegueira, retardo mental e cardiopatias congênitas (doenças do coração desde o nascimento). A rubéola ocorre através de contato com as secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. A infecção ocorre por disseminação de gotículas ou através de contato direto com os pacientes. A transmissão indireta, mesmo sendo pouco freqüente, ocorre mediante contato com objetos contaminados com secreções nasofaríngeas, sangue ou urina. O período de incubação é de 14 a 21 dias, e dura, em média, 18 dias. O período de transmissibilidade da doença inicia-se cerca de cinco dias antes do exantema e estende-se até sete dias após. Sarampo: é uma doença infecciosa aguda muito comum na infância, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa. O vírus é transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaringeas expelidas ao tossir, ao espirrar, ao falar ou ao respirar. Essa forma de transmissão é responsável pela elevada contagiosidade da doença. Tem sido descrito, também, o contagio por dispersão de gotículas com partículas virais no ar em ambientes fechados como, por exemplo: escolas, creches e clínicas. O período de incubação da doença é de oito a treze dias, desde a data de exposição até o inicio da febre, e, cerca de 14 dias até o inicio do exantema. Já o período de transmissibilidade se estende desde pouco antes do inicio do período prodômico (sintomas inespecíficos da doença) até o quarto dia de exantema. Tétano: doença infecciosa aguda não-contagiosa, causada pela ação de toxinas produzidas pelo bacilo Clostridium tetani no sistema nervoso central que provoca um estado de hiperexcitablilidade. É encontrado na natureza sob a forma de esporo em adubo animal, espinhos de arbustos, águas putrefatas, pregos enferrujados, instrumentos de trabalho ou latas contaminadas com terra, fezes de animais ou humanas. Atinge o homem quando seus esporos penetram através de ferimentos, escoriações, queimaduras, etc. Os sintomas que podem ser vistos são hipertonia dos músculos, causando trismo e riso sardônico; rigidez na nuca; disfagia; hiperextensão de membros; abdome em tábua, opistótono e insuficiência respiratória., podendo levar ao óbito. Tuberculose: Doença infecto contagiosa, causada por uma bactéria, que acomete principalmente os pulmões. É transmitida através de gotículas da fala, tosse ou espirro. O período de incubação pode durar até dois anos após a infecção inicial e enquanto o doente estiver eliminando a bactéria e não tiver iniciado o tratamento ele pode transmitir a outras pessoas. Em um primeiro contato com a bactéria, 5 a 10% das pessoas desenvolvem a doença, com implantação mo pulmão ou gânglios dando origem ao quadro de tuberculose primária. Já 90% dos indivíduos que tem contato com a bactéria, conseguem através do seu sistema de defesa impedir o desenvolvimento da doença. Entretanto essas bactérias continuam presentes no indivíduo. Cerca de 5% podem desenvolver um quadro de tuberculose, sendo a forma pulmonar a mais comum. Os sinais e sintomas mais frequentes são comprometimento do estado geral, febre baixa vespertina com sudoreses, inapetência e emagrecimento. A forma pulmonar pode apresentar dor torácica, tosse inicialmente seca e posteriormente produtiva, acompanhada ou não de escarro com sangue. Apesar de a forma pulmonar ser a mais frequente, a doença pode acometer qualquer órgão ou tecido, por exemplo, pleura, linfonodos, ossos, rim, cérebro, olhos, entre outros. O tratamento é feito com uma combinação de antibióticos por um período mínimo de seis meses. O medicamento é gratuito e deve ser feito acompanhamento médico regular até a alta. Pessoas que convivam com doentes, mesmo sem sintomas devem ser avaliados. A vacinação – BCG – é feita de uma dose, preconizada na faixa etária de 0 a 4 meses. A revacinação não é recomendada. Varicela: a infecção pode ser transmitida desde dois dias antes do início do exantema (manchas puntiformes na pele) até o momento em que todas as lesões estejam em fase de crosta (camada superficial e dura que se forma sobre uma ferida, “casquinha”) A intensidade e a severidade do exantema são muito variáveis na varicela. Em geral, um número maior de lesões e maior gravidade ocorrem em adolescentes, em adultos e em casos secundários de contatos domiciliares, provavelmente refletindo contatos mais íntimos e prolongados. Indivíduos infectados que apresentam varicela devem permanecer no domicílio até que todas as lesões estejam em fase de crosta, o que ocorre, em média, do 7º ao 10º dia. Os cuidados básicos de higiene devem ser mantidos, e, especialmente as unhas devem estar bem aparadas e limpas para evitar contaminação na ferida. RISCOS BIOLÓGICOS Define-se Risco biológico como um risco ambiental capaz de causar danos à saúde e integridade física do trabalhador. São causados por microorganismos como: bactérias, fungos, protozoários, parasitas, vírus e bacilos. Caracterizam-se por apresentar no trabalho executado algum aspecto que envolva contato com microorganismo biologicamente ativo. VIAS DE TRANSMISSÃO DOS AGENTES BIOLÓGICOS Transmissão por contato: Indireto: roupas, aparelhos, utensílios; Direto: fluidos, excreções e secreções. Transmissão por via aérea: Gotículas: partículas maiores; Aerossóis: partículas menores. PRECAUÇÕES PADRÃO Qualquer matéria orgânica é potencialmente responsável pela transmissão de microrganismos. Devem ser tomadas precauções, no contato com todos os tipos de pacientes, infectados ou não. Lavagem de mãos antes e após o contato com mucosas e soluções de continuidade, além de contato com secreções e outras drenagens corporais. Luvas para tocar diretamente a matéria orgânica infectante, máscara e óculos como barreira física no caso de espirrar sangue durante procedimento, e avental para evitar contato da roupa com a matéria infectante. Cuidado com materiais e roupas sujas de matéria orgânica além de cuidados com perfuro cortantes descartados em recipientes rígidos também fazem parte destas recomendações básicas. Como se pode facilmente observar trata-se de orientações baseadas quase totalmente em conhecimentos tradicionais de higiene. PRECAUÇÕES POR ROTAS DE TRANSMISSÃO: Para todos os tipos de precauções por Rotas de Transmissão, no caso de diagnósticos pelo mesmo microorganismo em pacientes diferentes, está prevista a possibilidade de compartilharem o mesmo quarto ou enfermaria. a) PRECAUÇÕES PARA INFECÇÕES COM TRANSMISSÃO POR CONTATO: São infecções transmitidas através do contato com um ou mais tipos de matéria orgânica. O uso de luvas e aventais segue a mesma orientação que para as Precauções Padrões. A diferença nestes casos é que os microorganismos existentes são sabidamente patógenos primários. Deve ser evitado o transporte destes pacientes e sempre que for indispensável; se houver drenagem, deve ser coberta de forma a não extravasar. O ideal é que materiais de contato direto, como estetoscópio, esfignomanômetros e termômetros sejam de uso individual; se não for possível, desinfetar com álcool 70% após cada uso. Exemplos de doenças nesta categoria: Shigella, Hepatite A, rotavírus (contato entérico), Vírus sincicial respiratório, para influenza, enterovírus (contato por secreções respiratórias), impetigo, herpes simples, pediculose, escabiose (contato por pele). b) PRECAUÇÕES PARA INFECÇÕES COM TRANSMISSÃO PELO AR: São precauções para doenças transmitidas por partículas que ficam dispersas no ar e é transmitida a longa distância. Embora não se tenha comprovação de eficácia é recomendado o uso de máscara N95 no paciente quando o transporte é inevitável, da mesma forma que para paciente com tuberculose. O objetivo é minimizar a dispersão das partículas. O ideal recomendado para o quarto deste pacientes. é um quarto individual e ar com pressão negativa. Entre as doenças nesta categoria estão: Tuberculose, Sarampo, Varicela. Para as duas últimas é recomendado que pessoas susceptíveis não entrem no quarto. c) PRECAUÇÕES PARA INFECÇÕES COM TRANSMISSÃO POR PARTÍCULAS: Devem ser usado para doenças que podem ser transmitidas por tosse, espirro ou mesmo conversando por partículas de saliva maiores. Deve ser utilizada máscara como barreira física para se aproximar do paciente a partir de 1 metro e meio. O transporte deve ser evitado, mas quando indispensável, colocar máscara no paciente. Doenças incluídas nesta categoria são: Coqueluche, Rubéola (susceptíveis não devem entrar no quarto), Influenza, Adenovírus, Meningococo, Micoplasma, Difteria e outras. Deve ser utilizado quarto individual para estes pacientes. d) PRECAUÇÕES EMPÍRICAS: Devem ser tomadas no caso de suspeita de determinadas infecções escolhendo a PRECAUÇÃO POR ROTA DE TRANSMISSÃO específica (ar, partículas, ou contato) para a patologia suspeita. O paciente, adulto ou criança que apresenta síndromes infecciosas altamente compatíveis com determinados microorganismos e/ou doenças. Exemplos: Meningismo, petéquias, febre = meningite meningocócica; história de colonização ou infecção por microorganismos multiresistentes = risco de colonização por multiresistentes; tosse, febre, infiltrado pulmonar em qualquer localização pulmonar em paciente com HIV + tuberculose. A decisão das precauções neste caso baseia-se, portanto, na suspeita de uma doença transmissível ou iimportante do ponto de vista epidemiológico. IMUNODEPRIMIDOS: A lavagem de mãos é fundamental, já que os imunodeprimidos podem se infectar com microrganismos da flora endógena. É possível que inadvertidamente pacientes imunodeprimidos sejam colocados ao lado de infectados. Com base neste ponto, nos pacientes com neutrófilos abaixo de 500/ml, que teoricamente seria uma situação em que haveria maior suscetibilidade às infecções, utilizarmos solução antisséptica para a lavagem de mãos ou álcool após a lavagem com sabão comum. Em situações extrema de imunodepressão, em que a indicação é de consenso mundial mesmo que não comprovada, como em Transplante de Medula Óssea, é indicado o uso de aventais. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS QUANDO LAVAR AS MÃOS Antes de iniciar o trabalho e término do trabalho; Antes e depois do preparo de materiais e equipamentos; Antes e depois de coleta de material para exames; Antes de preparar medicação; Antes e depois de contato com pacientes; Antes e depois de manusear dispositivos instalados nos pacientes; Após a remoção de material contaminado; Após a remoção de luvas; Após usar sanitários. Após tossir, coçar qualquer parte do corpo. COMO LAVAR AS MÃOS Abra a torneira, molhe bem as mãos e em seguida ensaboe-as com sabão líquido; Friccione bem as palmas das mãos, uma na outra; Esfregue os espaços formados entre um dedo e outro; Ensaboe as unhas, friccionando-as dentro da outra mão; Friccione também os polegares de cada uma das mãos; Enxágüe as mãos, mantendo-as em forma de concha na posição vertical, retirando totalmente a espuma e resíduos de sabão; Enxugue-as com toalha de papel, iniciando pela ponta dos dedos; Feche a torneira com o papel utilizado para enxugar as mãos, sem encostar na pia ou na torneira. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Consiste em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE Resíduo Infectante: acondicionar em saco plástico branco com símbolo infectante; Resíduo Comum: acondicionar em lixeira cinza; Recicláveis: acondicionar em lixeira, conforme descrito na tabela abaixo; Resíduo Perfurocortante: acondicionar em caixa coletora específica. Após o seu enchimento, colocá-la em saco plástico branco com símbolo infectante. Resíduo Químico: Consultar a FISPQ e o SESMT. REGRAS DE COLETA DE RESÍDUOS Tipos Resíduos de GRUPO A Resíduos Infectantes GRUPO D Resíduos Não Recicláveis GRUPO D Papéis Recicláveis GRUPO D Plásticos Recicláveis Identificação por Cores Sobras de amostras de laboratório contendo sangue, líquidos corpóreos, fezes, urina e secreções, placas de cultura de bactéria, cadáveres de animais, serragem contendo fezes e biópsia, resíduos de vacinação com microrganismos vivos ou atenuados, material utilizado em antissepsia,, luvas, máscaras e aventais descartáveis. Papel de uso sanitário e absorvente higiênico de funcionários, resíduos não recicláveis das áreas administrativas e sobras de alimentos de funcionários. Impressos em geral, fotocópias, formulários contínuos, jornais, revistas, envelopes, cartões, papéis de fax, pastas não plastificadas e não metalizadas e caixas de papelão. Garrafas de água, copos plásticos, embalagens plásticas, bombonas plásticas de álcool, sabões e detergentes. GRUPO D Metais GRUPO E Resíduos Perfurocortantes Latas de refrigerante e suco. Agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lancetas, tubos capilares, micropipetas, lâminas de bisturi e barbear, lamínulas e utensílios de vidro quebrados no laboratório. Antimicrobianos e medicamentos em geral. Símbolos Recipiente Para o manuseio e acondicionamento de materiais nas caixas de coleta de material perfurocortante, depositar exclusivamente: Seringas de plastic, agulhas hipodérmicas, restos de fios de sutura com agulha, scalps, cateteres de venosecção, lâmina de barbear e de bisturi, mandril de intracath e cateter intra venoso, ampolas e frascos quebrados, lâminas de microscopia e outros materiais perfurocortantes. É obrigatório o uso de luvas no manuseio e acondicionamento de resíduos infectantes e/ou materiais perfurocortantes. As caixas deverão ser acomodadas de acordo com as instruções; As caixas devem ser colocadas na sala de serviço em local adequado e de fácil acesso; Toda caixa tem que ser fechada de forma a não possibilitar vazamento; Toda caixa tem que ser fechada quando 2/3 de sua capacidade estiver preenchida, mesmo que não preenchida deverá ser retirada do departamento diariamente ao coletor de lixo. Lavar as mãos antes de colocar as luvas e depois de retirá-las. Todo resíduo e/ou materiais perfurocortantes deverão ser acondicionados próximos ao local onde estiver sendo realizado o trabalho. Utilizar obrigatoriamente os equipamentos de Proteção Individual (E.P.I) Para os fins de aplicação da Norma Regulamentadora NR – 06 da Portaria nº 3.214/78 do TEM, considera-se EPI todo dispositivo de uso individual de fabricação nacional ou importado, com CA (Certificado de Aprovação) utilizado pelo aluno, destinado a proteger de riscos a saúde e sua integridade física. Os E.P.Is evitam lesões ou minimizam sua gravidade, em casos de acidentes ou exposição a riscos, também protegem o corpo contra os efeitos de substâncias tóxicas, alérgicas ou agressivas, que causam as doenças ocupacionais. Cabe a Instituição: Cabe ao aluno: Fornecer ao aluno EPI adequado a sua função e/ou exposição; Utilizar os E.P.Is apenas para a finalidade a que se destina; Orientar e treinar sobre o uso adequado, guarda e conservação; Assinar Ficha de EPI, quando do recebimento do mesmo; Emitir ficha de EPI com nome e número de CA. Responsabilizar-se pela guarda e conservação; Comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para o uso. EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS: Óculos: Fornecido no início do primeiro ano letivo Para proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos e secreções. ex: sangue. Respirador: fornecido nas unidades onde o aluno faz estágio. Para proteção das vias respiratórias contra partículas de gases emanados de produtos químicos. ATENDIMENTO AOS ACIDENTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO INTRODUÇÃO Os profissionais da saúde estão constantemente sob o risco de um acidente de trabalho envolvendo sangue ou outros líquidos orgânicos potencialmente contaminados, que podem resultar em uma infecção por agentes infecciosos tais como o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e os vírus das Hepatites B e C. Os acidentes com material biológico ocorrem habitualmente através de picadas de agulhas, ferimentos com material ou instrumentos cortantes (acidentes percutâneos), contato direto das mucosas ocular, nasal, oral ou pele com sangue ou materiais orgânicos contaminados. As seguintes recomendações servem para orientar e criar um sistema que permita notificar rapidamente a ocorrência destes acidentes, avaliar o risco da infecção decorrente dos mesmos, informar sobre as condutas que devem ser adotadas, monitorar os efeitos colaterais do tratamento e posteriormente determinar se houve ou não infecção pelos vírus HIV e das Hepatites B e C. Materiais Biológicos que oferecem risco de transmissão de HBV, HCV e HIV Sangue e derivados, sêmen, líquor, secreções cérvico-vaginais, secreções e excreções com sangue visível, líquido amniótico, líquido pleural, líquido sinovial, líquido pericárdico. Materiais Biológicos que NÃO oferecem risco de transmissão de HBV, HVC e HIV (exceto se contiverem sangue) Urina, fezes, leite humano, saliva, secreções nasais, pus, suor, lágrimas ou vômito. CUIDADOS LOCAIS IMEDIATOS APÓS O ACIDENTE: Contato com a pele com ou sem ferimento de material biológico: Lavar a superfície atingida com água e sabão; Não espremer o local ferido; Não usar substâncias cáusticas (ex: Hipoclorito de Sódio). Contato de material biológico com mucosas, olhos, nariz e boca. Lavar as mucosas afetadas com água comum, soro fisiológico 0,9%; Não utilizar soluções germicidas. Lesão perfurocortante com material biológico; Lavar a superfície atingida com água e sabão e, quando necessário, fazer hemostasia/sutura. NOTIFICAÇÃO IMEDIATA DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL Através de Comunicado interno de Acidente com Material Biológico, (Anexo III) o professor encaminha o aluno ao Pronto Socorro Central do hospital. MEDIDAS A SEREM TOMADAS QUANTO AO PACIENTE-FONTE: Investigação epidemiológica e sorológica pelo médico assistente, dos vírus HIV, HIV rápido, hepatite B (HBV) e hepatite C (HCV). MEDIDAS A SEREM TOMADAS QUANTO AO ALUNO ACIDENTADO: Recomendação de quimioprofilaxia para o HIV; Imunização para difteria, tétano e hepatite B; Investigação epidemiológica, sorológica e acompanhamento clínico-laboratorial do aluno acidentado quanto a eventual infecção pelo vírus HIV e/ou HBV e/ou HCV, pelo médico do SESMT. Preenchimento do Questionário de Acidentes com Material Biológico pelo acidentado no SESMT. Avaliação clínica imediata e orientação quanto ao seguimento, se ocorrerem sinais e/ou sintomas de infecção aguda pelo vírus HIV, HBV, ou HCV. CONTROLE DE ACIDENTES POR EXPOSIÇÃO À MATERIAL BIOLÓGICO: Todos os acidentes que envolvam contato com membranas mucosas, pele e acidentes percutâneos com sangue ou outros materiais biológicos de pacientes com os alunos dos cursos: OPERACIONALIZAÇÃO Obrigatoriedade de notificação da exposição ocupacional ao preceptor imediatamente; Orientação aos alunos acidentados; Assistência médica aos expostos; Acompanhamento clínico/ sorológico; Coleta de sangue. AGENTES ENVOLVIDOS Médico do Trabalho; Auxiliar de Enfermagem Enfermeira; Pronto Socorro ISCMSP. Referências Bibliográficas Obs: Saiba mais sobre estas doenças consultando. VACINAÇÃO DE TRABALHADORES ADULTOS SAUDÁVEIS 2006 (ANAMT) *Brasil, Ministério da Saúde; Fundação Nacional da Saúde; Centro Nacional de Epidemiologia. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. Brasília; Ministério da Saúde, 1999, p. 77-78. *Brasil, Ministério da Saúde; Fundação Nacional da Saúde; Centro Nacional de Epidemiologia. Manual de Vigilância de eventos adversos Pós-vacinação. Brasília; Ministério da Saúde, 1998. *Brasil, Ministério da Saúde; Fundação Nacional da Saúde; Centro Nacional de Epidemiologia. Manual de Normas de Vacinação. Brasília; Ministério da Saúde,2001. *Brasil, Ministério da Saúde; Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde – Doenças Relacionadas ao trabalho. Brasília; Representação no Brasil da OPAS/OMS e Ministério da Saúde, 2001. *Brasil, Ministério da Saúde; Uma Análise da Situação de Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Serie G: Estatística e Informação em Saúde. 1ª Edição Disponível em WWW.saude.gob/svs. *Brasil, Ministério da Saúde; Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução – RDC no 306, de 7 de dezembro de 2004. *Brasil, Ministério da Saúde; Fundação Nacional da Saúde. Manual de Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais. Disponível em http://dtr2001. saúde.gov.br/svs/pub/pdfs/manual_cries.pdf. Acessado em 24 jun.2004. *Brasil, Ministério da Saúde; Fundação Nacional da Saúde. Situação de prevenção e controle das doenças transmissíveis no Brasil. Disponível em http://dtr2001.saude.gov.br/svs/epi/pdfs/situacao_doencas.pdf. Acesso em 21 jun. 2004. *Centers for Disease Control and++mmittee on Immunization Practices (ACIP) and the American Academy of Family Physicians (AAFP). MMWR Recomm Rep 2002; 51 (RR-2): p.1-35. *Centers for Disease Control and Prevention, “Morbility Weekly report”, Recommendations and Reports, April 14/vol.49/ No RR-3, 2002. *Centers for Disease Control and Prevention. Prevention and control of influenza. Recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). MMWR 2004,53: p.1-39. *Guidelines for Preventing Health-Care-Associated Pneumoniae.MMWR,2003. March 26,53 (No.RR-3) 2004 *Oliveira MAC, Takahashi RF.Questões práticas relacionadas à aplicação de vacinas. In: Farhat CK, Carvalho ES, Weckx LY, Carvalho LHFR, Succi RCM. Imunizações Fundamentos e Práticas. 4 ed. São Paulo: Atheneu; 2000. p. 137-48. ANEXO I FLUXOGRAMA DE BUSCA ATIVA DE TUBERCULOSE PPD 00mm / 09mm ≥ 10mm Solicitar Questionário e Raio x Tórax Tratar se doente Observar Novo PPD Booster ≥ 10mm 00mm / 09mm PPD Questionário no último ano da Graduação anual ≥ 10mm Tratar se Doente Quimioprofilaxia ANEXO II FLUXOGRAMA DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO Aluno se acidenta Comunica ao professor responsável Providência: Coleta de exames do paciente fonte HIVR - HIV – HCV - HBV (HBs Ag, Anti HBs, AHBCT) Laboratório Central Resultado HIV Rápido Acidentado Comparece com resultado HIVR 1º Dia Útil SESMT DA FCMSCSP Após o acidente comparecer PSC PRONTO SOCORRO CENTRAL TÉRREO EM CASO DE DUVIDAS LIGAR: SSA - Faculdade: 3367-7891 Laboratório Central – Telefone: 2176.7000 - Ramais 7370 - 5192 ANEXO III COMUNICADO INTERNO DE ACIDENTE COM ALUNOS / ESPECIALIZANDOS / APERFEIÇOANDOS / ESTAGIÁRIOS DADOS DO ACIDENTADO ( ( ) ALUNO EXTERNO ( ) ALUNO DOS CURSOS GRADUAÇÃO SANTA CASA ) MÉDICOS ESPECIALIZANDOS/ APERFEIÇOANDOS /ESTAGIÁRIOS: E1, E2, E3. COMUNICO QUE NO DIA _____ /_____/______ ÀS ___:___ HORAS ( ) ALUNO – CURSOS PÓS-GRADUAÇÃO SR(A): REGISTRO Nº_____________________________DO CURSO:____________________________________________________ SOFREU ACIDENTE COM: ( ) MATERIAL BIOLÓGICO ( ) ACIDENTES OUTROS PARA EXPOSIÇÃO BIOLÓGICA, COM PACIENTE FONTE CONHECIDO PROVIDENCIAR OS EXAMES: HIV TESTE RÁPIDO, HBSAg, ANTI-HBs, ANTI- HBc TOTAL, ANTI HIV, ANTI HCV. OBS: O RESULTADO DO HIV TESTE RÁPIDO (SE HOUVER), O ACIDENTADO DEVERÁ APRESENTAR NO ATENDIMENTO DO MÉDICO DO PS. DESCRIÇÃO DO ACIDENTE ( ) ENCAMINHEI O ACIDENTADO AO PRONTO SOCORRO ISCMSP. SP:____/____/____ ___________________________________________ PROF(A) SUPERVISOR(A) DA PRÁTICA CLÍNICA ___________________________________ RESPONSÁVEL PELA UNIDADE PRONTO SOCORRO ( ( ) AVALIADO E LIBERADO ) AVALIADO E MEDICADO SP:____/____/____ MÉDICO PRONTO SOCORRO PROFESSOR(A) SUPERVISOS(A) DA PRÁTICA APÓS ATENDIMENTO MÉDICO: ( ) ALUNO EXTERNO (CURSO NÃO PERTENCENTE A SANTA CASA), ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO ENCAMINHAR AO HOSPITAL EMILIO RIBAS - AV. DR. ARNALDO, 165 ( ) ALUNOS PÓS-GRADUAÇÃO, ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO ENCAMINHAR AO HOSPITAL EMILIO RIBAS AV. DR. ARNALDO, 165 IMPORTANTE: OS ALUNOS ACIMA DEVEM ENTREGAR ESTE COMUNICADO NA COORDENAÇÃO DO SEU CURSO. ( ) ALUNOS CURSO GRADUAÇÃO FACULDADE DA SANTA CASA ENCAMINHAR AO SESMT – FCMSCSP NA RUA DR. CESÁRIO MOTA JR.61 12º ANDAR. ( ) ALUNOS – UEP E MÉDICOS ESPECIALIZANDOS/ APERFEIÇOANDOS / ESTAGIÁRIOS E1 E2 E3 ENCAMINHAR AO SESMT SANTA CASA NA RUA DONA VERIDIANA, 268. SP:____/____/_____ HORA:______ :______ SESMT - MEDICINA DO TRABALHO ( ( ) AVALIADO E LIBERADO ) INDICADO SEGUIMENTO CLÍNICO-LABORATORIAL ESTOU RECEBENDO CÓPIA DESTE DOCUMENTO PARA SER ENTREGUE NA COORDENAÇÃO DO MEU CURSO SP:____/____/_____ MÉDICO – SESMT SP:____/____/_____ ASSINATURA DO ALUNO (LEGÍVEL) CÓD.720965 IMUNIZAÇÕES Dentro do Programa de Prevenção de Acidentes com Material Biológico da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, quanto às precauções no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais, é obrigatório o cumprimento do Programa de Imunizações instituído pelo SSA, e de acordo com o item 32.2.4.17.5, da NR-32. Tendo em vista o disposto na legislação, ficam os alunos e professores informados que: 1) - Todos os que trabalham, ou irão trabalhar, em atividades que impliquem no risco de contaminação acidental com material biológico (sangue, secreções, excreções, etc.), devem ter ciência de que sob determinadas circunstâncias, podem resultar na aquisição de doenças. 2) - A utilização de Equipamentos de Proteção Individual (Máscara de proteção respiratória, Óculos de proteção contra respingos, Aventais e luvas impermeáveis), desde que tal utilização ocorra de forma adequada, atenua, mas não elimina o risco de transmissão de biológicos. 3) - As vacinas são a única forma de proteção completa contra determinadas doenças, para até 95% das pessoas vacinadas; 4) – As unidades básicas de saúde (UBS), e o Serviço Saúde dos Alunos (SSA), disponibilizam vacinas a todos os alunos que trabalham em contato com material biológico. 5) - Aqueles que aceitarem fazer a aplicação das vacinas devem comparecer ao SSA para recebê-las; 6) - Aqueles que NÃO aceitarem fazer a aplicação das vacinas devem assinar um Termo de Responsabilidade por sua decisão; TERMO PÓS-INFORMADO DE CONSENTIMENTO DE RECUSA Eu __________________________________________________________, declaro estar ciente, dos benefícios que terei com a vacinação, tendo recebido informações que considerei suficientes sobre as mesmas, e estando de acordo com minha INCLUSÃO EXCLUSÃO No programa de vacinação da instituição, que consiste na imunização contra Sarampo, Rubéola, Caxumba (MMR), Tétano e Difteria (Dupla adulto), Varicela e Hepatite A e B, acompanhamento sorológico e controle de tuberculose com PPD anual. Comprometo-me a aplicar todas as doses de vacina necessárias, estando ciente de que a interrupção da vacinação, sem justificativa, contraria as diretrizes de Saúde e Segurança no Trabalho propostas pela instituição e do Programa de Prevenção de Acidentes com Material Biológico da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho e da NR-32 (item 32.2.4.17.5) – Segurança e Medicina no Trabalho em Serviços de Saúde. S. P.___/___/_____ ___________________________________________________ (ASSINATURA DO ALUNO ou RESPONSÀVEL)