10-Doencas Infecciosas.ppt [Modo de Compatibilidade]

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CUIDADOS BÁSICOS COM CÃES E
GATOS
Profª. Valéria de Sá Jayme
Disciplina: Cuidados básicos com cães e gatos
GOIÂNIA
2012
INTRODUÇÃO
Relação animais seres humanos
positiva ou negativa
Formas de convivência:
harmoniosa
cuidadosa
OU NÃO!
respeitosa
responsável
ANIMAIS
ASPECTOS POSITIVOS
–
–
–
–
–
Companhia
Afeto
Segurança
Responsabilidade
Atividades
Aspectos negativos
Risco de transmissão de doenças zoonoses
Trabalho
“Preocupação”
Despesas
Dor com a perda
DOIS
LADOS
EVOLUÇÃO HUMANA - CIVILIZAÇÃO
DOMESTICAÇÃO DE ANIMAIS
HISTÓRIA DE MILHARES DE ANOS
Parceiros na caça versão mais aceita como
início da domesticação
Ao longo da história:
• Cães pastores
• Cães de guarda
• “Cave Canen” encontrada em Roma e
Pompéia
DENTRE AS ESPÉCIES ANIMAIS
DOMESTICADAS
PREDADORES
lobo
cão
mais antigo cão doméstico conhecido:
Alemanha 12.000 anos atrás
DOMESTICAÇÃO DOS PREDADORES
Novas técnicas de caça
Proteção contra outros predadores
COMPANHIA
AFETO
DIVERSÃO
PROTEÇÃO ...
TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS TAA
OBJETIVOS
Citar as principais doenças que acometem
cães e gatos
Abordar o potencial papel dos animais na
transmissão e/ou manutenção de doenças
para o homem
Destacar os principais aspectos de algumas
doenças a eles relacionadas
Focalizar medidas de profilaxia – vacinação
politivalente
ANIMAIS
ANIMAIS DOMÉSTICOS
ANIMAIS SILVESTRES
ANIMAIS SINANTRÓPICOS
Reservatórios animais
– Manutenção de doenças infecciosas
– Portadores ativos e passivos
PROBLEMAS COMUNS
E EVITÁVEIS...
CINOMOSE CANINA
Cinomose
Definição
– Doença viral
– Multissistêmica
MultissistêmicaPANTRÓPICA
– Contagiosa
– Febril
– Mundial
– Carnívoros
Epidemiologia
Incidência
– Filhotes não vacinados
– Faixa etária de 3 a 6 meses de idade
– Todas as idades
Epidemiologia
Susceptibilidade entre raças?
PROFILAXIA
– Anticorpos maternos
Colostro nas primeiras horas
Anticorpos diminuem – 8ª a 14ª semana de
idade
– Anticorpos maternos
Interferem na vacinação
– Imunidade permanente?
Estresse
Imunossupressão
Contato com animais
infectados
+
Ausência de reforço
vacinal
Vacinação
– Vacina de vírus de cinomose vivo
Quase 100%
A partir de seis semanas de idade
Intervalo ( duas a três semanas)
Até a 14ª semana de idade (4 doses)
PARVOVIROSE
CANINA
CARACTERÍSTICAS
Doença infectoinfecto-contagiosa
ParvovIrus canino (CPV)
Identificado em 1978 / 1980 Brasil
Antigenicamente / panleucopenia felina
Resistente no ambiente
– Uso: hipoclorito de sódio
Epidemiologia
Canídeos
– cães domésticos
– cães
cães--do
do--mato
– coiotes
– lobos
lobos--guarás
Transmissão natural
– eliminação fecal
– porta de entrada – via oral
Insetos e roedores?
Transporte do CPV por pessoas
Epidemiologia
Disseminação da doença
– persistência do vírus no ambiente
– portadores assintomáticos ?
– período de eliminação ativa do vírus pelas
fezes
Epidemiologia
Variação na resposta clínica
– idade
– raça
– estresse
– infecções simultâneas
Profilaxia
Vacinas
– anticorpos maternos ( 18 semanas)
–
6, 9, 12,15, e 18 semanas de idade
Isolamento durante a doença
Vazio sanitário
Desinfecção do ambiente
HEPATITE INFECCIOSA CANINA
ADENOVÍRUS CANINO TIPO 1
Hepatite Infecciosa Canina
Doença viral - Adenovírurs canino tipo 1 (AVC(AVC-1) Moderadamente resistente no ambiente
Altamente
resistente à desinfecção
Amônio quaternário
- Doença infecto
infecto--contagiosa
– Somente em canídeos
Incidência
– Rara
Vacinação
disseminada
– Cães
Não vacinados
3 a 6 meses de idade
– Canídeos silvestres
Reservatórios
Epidemiologia
Variação de hospedeiro
– Raposa, coiote, lobo, chacal
– Furão, vison, marta e lontra
– Guaxinim, panda, jupará e quati
– Leões
Epidemiologia
Transmissão
– Infecção aguda / todos os tecidos
Fezes
Urina
Saliva
– Eliminação do vírus
Urina
Até 1 ano após a cura
Epidemiologia
Transmissão
– Exposição oronasal
Contato direto
Fômites
Ectoparasitas
AVC--1 não é imediatamente transmitido por
AVC
aerossóis
– Transplacentária
Hepatite Infecciosa Canina
Sinais Clínicos
– Infecção Inaparente
50%
– Infecção Superaguda
Moribundo
Morte rápida
Hepatite Infecciosa Canina
Prevenção
– Vacinação
Altamente efetiva
Imunidade obtida
na convalescença vitalícia
ENDOPARASITOSES
Prevenção: higiene; desverminação;
desverminação; alimentação
adequadas
Alguns endoparasitas – aspecto zoonótico
ECTOPARASITOSES
Prevenção: higiene; controle estratégico
Biologia e controle
Carrapatos
Inseticidas no ambiente
Aplicação de carrapaticidas em animais
Biocarrapaticidas
Higiene das instalações e ambiente
Vassoura de fogo em instalações
Biologia e controle
Pulgas
Controle = Inseticidas do grupo dos
piretróides e organofosforados
Ambiente = cal e sal nos terrenos e salmoura
no ambiente doméstico
Animais = shampoos
shampoos,, coleiras, inseticidas
sprays e pour on
on,, além da administração
continuada de medicamentos orais que
impedem a formação da camada de quitina
VIROSES FELINAS
RINOTRAQUEITE FELINA
COMO RECONHECER?
COMO EVITAR?
PANLEUCOPENIA FELINA
LEUCEMIA FELINA
PERITONITE INFECCIOSA FELINA
INTERFACE
SAÚDE HUMANA
E
SAÚDE ANIMAL
ZOONOSES
Fonte: extraído de MORAIS (2004)
RAI VA
Fonte: extraído de ELKHOURY (2004)
RAIVA
Raiva canina paralítica
Raiva canina furiosa
Imagens cedida por SOUZA (1994)
Raiva
Fonte: http://www.mammalogy.org
tttp://www.morcegolivre.vet
Lasiurus borealis
Artibeus fimbriatus
RAIVA
Ciclo urbano e silvestre
– Urbano: cães, gatos e mais recentemente
morcego
– Silvestre: morcegos, macacos e raposas
Raposas, chacais e lobos como os mais
susceptíveis
Morcegos hematófagos
hematófagos,, insetívoros e frugívoros
LEISHMANIOSE
LESHMANIOSE VISCERAL (CALAZAR)
Expansão atual
Na área urbana - o cão é a principal fonte de
infecção
No ambiente silvestre - reservatórios principais:
raposas, marsupiais, tamanduás
CALAZAR
LEISHMANIOSE VISCERAL
Forma Amastigota
Forma Promastigota
LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA, BRASIL
Fonte: Marzochi, 1990)
LEISHMANIOSE CANINA
Leishmaniose visceral em cão
adulto – Brasil
Arquivo pessoal
Leishmaniose tegumentar
em cão adulto, Brasil
Imagem cedida por LINHARES (1990)
Detalhe das unhas de um cão
com leishmaniose visceral
Arquivo pessoal
Leishmaniose tegumentar
em cão adulto, Brasil
Imagem cedida por LINHARES (1990)
LESHMANIOSE VISCERAL (CALAZAR)
Dusicyon vetulus
Fonte: www.terrambiente.org
Cerdocyon thous
Didelphis albiventris
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
AMERICANA
Detalhes de lesão cutânea, Brasil
Detalhes de lesão cutânea, Brasil
Detalhe de lesão da forma
nasobucofarigeana, Brasil
Imagens cedidas por LINHARES (1997)
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
AMERICANA (LTA)
Fonte: http://www.mammalogy.org
FATORES QUE FAVORECEM A
INCIDÊNCIA DA DOENÇA
Ocupação de áreas de transição entre zonas
urbanas e rurais
Manutenção de animais domésticos em áreas de
higiene e cuidados precários
Ciclo selvático de transmissão
Aspectos epidemiológicos
Ocorrência da doença: vetor susceptível e hospedeiro/reservatório
também susceptível
Cães : principais reservatórios da LV fora do ambiente silvestre →
grande importância na manutenção do ciclo da doença urbana
Animais silvestres implicados na cadeia de transmissão – raposa e
marsupiais – hábitos sinantrópicos
A leishmaniose visceral é mais prevalente na população canina que
na humana
Constatação de que casos humanos normalmente são precedidos
por casos caninos
Cães apresentam uma maior quantidade de parasitos na pele do que
o homem → favorecimento à infestação dos vetores. (SANTA ROSA
et al., 1997)
Aspectos epidemiológicos
Prevalência de leishmaniose em cães em áreas
endêmicas pode atingir 20 a 40% da população.
Acredita--se que em áreas com alta infecção em
Acredita
cães, a prevalência na população humana varia de 1
a 2% (SLAPPENDEL et al., 1990)
Métodos de Controle
Indicados pela Fundação Nacional de Saúde
(Ministério da Saúde)
Controle do vetor através do uso de inseticidas adulticida
Eliminação do maior reservatório (cão doméstico
soropositivo)
Diagnóstico e tratamento precoce: redução de risco
de infecções em humanos – vigilância
epidemiológica
Métodos de Controle
Eliminação do cão positivo, sintomático ou não: ponto mais
controverso - medida recomendada pelo Ministério da Saúde
Ponderações a serem feitas
O cão, mesmo assintomático, possui uma quantidade de
parasitas superior ao homem, inclusive na pele, o que o torna
uma fonte de infecção para o vetor e de reservatório para a
doença
Não existe tratamento eficaz ou profilático para o cão
infectado, e a infecção no cão precede o aparecimento de
casos em humanos
Vacinação - ?
↳
↳
↳
Métodos de Controle
Segundo as normas do Ministério da Saúde/SVS, a
eliminação dos cães deve estar atrelada a um ou
mais dos seguintes requisitos:
Cão errante, desde que não seja contrário às leis
municipais (controle da população animal –
zoonoses)
Positividade à sorologia
Aspecto clínico compatível com a doença e
Positividade ao exame direto
LEPTOSPIROSE
ORIGENS DA CONTAMINAÇÃO
DOENÇA DE LYME
TOXOPLASMOSE
?
TOXOPLASMOSE
Taquizoito
POSSE RESPONSÁVEL
QUEM TEM, CUIDA!
OBRIGADA!
Valéria de Sá Jayme
Universidade Federal de Goiás
Departamento de Medicina Veterinária
Setor de Medicina Veterinária Preventiva
Fone/Fax = (0xx62) 3521-1527
[email protected]
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