Noções de Nutrição e Dietoterapia

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COLÉGIO TÉCNICO
SÃO BENTO
“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”
Noções de Nutrição e
Dietoterapia
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"Tradição em formar Profissionais com Qualidade"
SUMÁRIO
Introdução ao estudo da Nutrição................................................................................01
Proteínas......................................................................................................................02
Vitaminas.....................................................................................................................05
Sais minerais ............................................................................................................... 09
Cálcio e fósforo ........................................................................................................... 09
Potássio........................................................................................................................ 10
Sódio............................................................................................................................ 11
Cloro ............................................................................................................................ 11
Ferro ............................................................................................................................ 11
Iodo.............................................................................................................................. 12
Água ............................................................................................................................ 12
Distúrbios Nutricionais ............................................................................................... 13
Obesidade .................................................................................................................... 14
Anorexia ...................................................................................................................... 15
Bulimia ........................................................................................................................ 15
Anemia Ferropriva ...................................................................................................... 16
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO .................................................................................. 17
DIETOTERAPIA ........................................................................................................ 18
Descrições das Dietas .................................................................................................. 20
2. Quanto a composição de Nutrientes ........................................................................ 32
Referência Bibliográfica e Agradecimentos................................................................52
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“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”
Introdução ao estudo da Nutrição
O nosso organismo pode ser comparado a uma maquina, assim como esta requer para
seu funcionamento, óleos e graxas, á nossa maquina humana exige o seu combustível o
alimento. Entretanto, este tem que ser de boa qualidade, variedade e fornecido em quantidades
adequadas. Um pequeno descontrole nesses fatores é suficiente para que o organismo não
funcione bem, ocasionando sérias perturbações.
Sem alimento não há vida, uma alimentação inadequada ou deficiente traz inúmeros
prejuízos a sua saúde.
Conceitos
Nutrição: é a ciência que estuda as necessidades nutricionais de diferentes tipos de
organismos, as transformações impostas aos alimentos pelo organismo com a finalidade de
utilizar os nutrientes neles contidos como fonte de energia e substrato para a formação de
tecido.
Alimentos: é toda substância que introduzida no organismo, transformada e aproveitada,
fornece material para o crescimento e a reparação dos tecidos, calor e energia para o trabalho.
Nutrientes: são compostos específicos encontrados nos alimentos, no solo e nos fertilizantes
e são importantes para o crescimento e sobrevivência dos seres vivos. Os nutrientes de acordo
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com a natureza das funções que desempenham no organismo, são agrupados em diferentes
categorias, a saber:
1 – Reguladores:
Exercem função no controle ou no equilíbrio do metabolismo, protegendo contra as
doenças. São as vitaminas, os sais minerais, a água e as fibras vegetais.
2 – Energéticos:
Exercem a função de fornecer energia (combustível para que nosso organismo para
realizar suas funções normais). São carboidratos e as gorduras.
3 – Construtores:
Atuar na formação de tecidos orgânicos no plano de renovação dos mesmos e,
principalmente no crescimento. São as proteínas.
Proteínas
São substâncias nitrogenadas e complexas compostas por carbono, hidrogênio, oxigênio,
nitrogênio, constituídas de aminoácidos. Sua principal função é atuar na formação de tecidos
orgânicos, no processo de renovação dos mesmos, e, principalmente no crescimento. Por isso
são chamados de alimentos construtores. São principais fontes de proteínas:
•
Alimentos de origem animal: carnes em geral, peixe, leite e seus derivados, ovos.
•
Alimentos de origem vegetal: os melhores são os leguminosos como soja, lentilha,
feijão, ervilha, amendoim, grão de bico. A dieta pobre em proteínas é incapaz de
promover o crescimento e manter a vida.
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A carência de proteínas leva ao crescimento retardado e menor desenvolvimento da
musculatura, provocando efeitos na postura ficando os indivíduos com ombros caídos, cabeça
pendida para frente e os braços caídos ao longo do corpo.
Sintomas de falta de proteína alimentação:
•
Cansaço facial
•
Palidez e desanimo
•
Falta de resistência contra doenças
•
Difícil cicatrização
•
Síndrome de Kwashiorkor
•
Carboidratos, hidrato de carbono ou glicídios
•
São substancias que introduzidas no nosso organismo, fornecem calor e energia. Por
esse motivo são chamadas de alimentos energéticos. Contribui a maior fonte de
alimentos dos povos mundiais. Os carboidratos, depois de ingeridos, são absorvidos
sob a forma de um açúcar simples, a glicose. A glicose é transformada e reservada no
fígado. Conforme necessidades do organismo, ele transforma parte da reserva em
glicose novamente, a qual é quebrada, produzindo calor para a locomoção e trabalho.
Classificação:
•
1 – monossacarídeos: açúcar simples, são aqueles que, através do processo digestivo,
não podem ser desdobrados em unidades de menor complexidade. São: glicose,
frutose e galactose.
•
2 – Dissacarídeos: são formados por dois monossacarídeos e podem por hidrolise, ser
desdobrada em seus componentes. São sacarose (glicose + frutose) e maltose
(glicose+glicose)
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•
3 – Polissacarídeos: Contém de três a dez unidades de monossacarídeos, são os CHO
mais complexos. São o amido e o glicogênio, composto por várias unidades de
glicose, embora somente o amido tenha valor alimentício. Ex: hortelã, arroz, fubá,
trigo,
etc...
a falta de CHO no organismo manifesta se por sintomas de fraqueza, tremores, mãos
frias, nervosismo, tonturas e desmaios. O excesso de CHO transforma-se em gordura
passando a obesidade.
Gorduras e Lipídios
•
Os lipídios são considerados nutrientes energéticos devido ao elevado potencial
calórico, fornecem calor e energia com o dobro de intensidade e ainda tem
propriedades que conduzem as vitaminas na lipossolúveis (A, D, E, K).
Os organismos tem grande capacidade de armazenar gorduras e os principais depósitos são no
tecido conjuntivo subcutâneo, esta reserva funciona como isolante térmico. Protegendo o
organismo contra mudanças bruscas de temperatura do meio ambiente.
As fontes de gordura podem ser de origem animal e vegetal.
Origem animal: manteiga, creme de leite, banha de porco, toucinho, carne gorda, gema de
ovo, etc.
Origem vegetal: óleos extraídos do milho, soja, semente de girassol, coco, nozes, castanhas,
etc.
A carência de gorduras nas crianças pode provocar o aparecimento de lesões na pele e
em adultos, alterar a quantidade de ácidos graxos essenciais no plasma sanguíneo.
O excesso de gordura causa:
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•
Aumento do colesterol
•
Diarreia
•
Aumento do peso corpóreo
•
Fermentações que irritam as mucoses de aparelho digestivo, causando colites ou
outras patologias.
Vitaminas
As vitaminas são substâncias indispensáveis à vida em quantidades reduzidas. As
vitaminas são classificadas em:
Lipossoluveis: solúveis em gorduras ou solventes de gordura. São elas: A, D, E, K.
Hidrossolúveis: solúveis em água. São as vitaminas do complexo B e C.
Vitaminas Lipossoluveis
•
Vitamina A (retinol): indispensável para a integridade da visão noturna, à formação
dos tecidos epiteliais e da estrutura óssea.
•
Fontes: Fígado, manteiga, gema, leite integral, creme de leite, vegetais pigmentados
na forma de caroteno, principalmente na cenoura, mandioquinha, folhas verdes em
geral e alguns frutos. (mamão e melão).
•
A deficiência da vitamina A causa principalmente um distúrbio visual conhecido
como cegueira noturna, que se caracteriza pela diferença mais severa e prolongada
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podem causar ulcerações da córnea e cegueira total (xeroftalmia). No tecido epitelial a
deficiência de vitamina A altera as células epiteliais desmembram da garganta e nariz.
•
Vitamina D (calcifenol)
•
É essencial para o desenvolvimento normal do ser humano. É importante para a
formação de ossos e dentes, previne e cura o raquitismo. É encontrado na luz solar,
óleo de fígado de peixe, leite fortificado e ovos.
•
A carência da vitamina D, na infância, provoca o raquitismo, que se caracteriza por
uma ossificação deficiente de mineralização durante a formação dos ossos mais
longos. Nos adultos, a deficiência de vitamina D causa a osteomalacia, por
enfraquecimento dos ossos devido a uma dismineralização do mesmo, resultando em
deformação óssea, fraqueza e dificuldade de locomoção.
•
Vitamina E (tocoferol)
•
É conhecida como a vitamina antiesterilidade. Seu modo de ação não se encontra bem
esclarecido, existindo varias teorias para explicar sua atividade. Dentre elas destaca-se
a teoria da função antioxidante lipídico (previne a formação de produtos tóxicos e
oxidação). São boas fontes de vitaminas E, germem de cereais, vísceras, músculos,
ovos e leite. A deficiência de vitamina E no homem é rara.
•
Vitamina K (menadiona ou minaquona)
•
É conhecida como vitamina anti-hemorragia por ter sua principal ação no fenômeno
de coagulação do sangue. É imprescindível na síntese de protombina no fígado. As
melhores fontes de vitamina k são folhas verdes hortaliças (espinafre, couve, repolho)
ervilha, soja, tomate e em alimentos de origem animal.
•
É comum o aparecimento de equimoses, hematurias, hemorragias intestinais no pós
operatório.
•
A carência de vitamina K ocorre por falha na absorção pelo fígado, reduzindo a
capacidade de coagulação sanguínea e aumentando a tendência a hemorragias.
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Vitaminas hidrossolúveis
•
Vitaminas do complexo B
•
Fazem parte desse grupo, as vitaminas B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B6 (piridoxina),
B12 (cianocobalamina), niacina, folacina, acido pantotênico, biotina entre outros
fatores.
•
Vitamina B1 (tiamina) Interfere no metabolismo dos carboidratos, como integrante de
uma enzima essencial a degradação da glicose e produção de energia. É absorvida no
intestino delgado.
As principais fontes são: levedo de cerveja, vísceras grãos integrais de cereal.
A manifestação clínica da deficiência de tiamina é o beribéri pode apresentar se em
crianças, anormalidades cardíacas, afonia e pseudomeningite e em adultos polineurite
que é alteração dos nervos periféricos ou afetar o sistema nervoso central.
•
Vitamina B2 (riboflavina)
•
É essencial para o crescimento e importante Na conservação dos tecidos e na
fisiologia ocular. As principais fontes são: leite, ovos, vísceras, queijos, vegetais
folhosos, levado de cerveja e integrais. A carência de riboflavinamanifesta-se por
lesões na língua (glossite), lábios (quilose), nariz e olhos (blefarite), pois há
impedimento da oxidação celular. A este conjunto de sintomas dá- se o nome de
arriboflavinose.
•
Vitamina B6 (piridoxina)
•
É indispensável em muitos processos químicos complexos, onde os nutrientes são
metabolizados no organismo, principalmente no caso das proteínas. As principais
fontes de vitamina B6 são sementes de cereais, levedo de cerveja, sementes de
girassol, carne, fígado e peixes. Sua carência ocasiona problemas de pele, sistema
nervoso central, lesões seborréicas nos olhos, nariz e boca acompanhadas de glossite e
estomatite.
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•
Vitamina B12 (cianocobalamina)
•
Sua função mais importante é relativa medula óssea, onde são formadas as hemácias.
As melhores fontes de vitamina de B12 são: fígado, rim, coração, ostras, carnes em
geral, peixe, os ovos e leite.
A deficiência de vitamina de B12 causa a chamada anemia perniciosa e profundas
alterações ao sistema nervoso, que se caracterizam por uma desmineralização dos
nervos.
•
Niacina ou ácido nicotínico:
Atua no metabolismo energético, seja na produção de energia através dos vidrados de
carbono, gorduras e proteínas. Pode ser sintetizada pelo aminoácido triptofano.
As principais fontes são: fígado, carnes em geral, leguminosas e cereais. A carência provoca a
pelagra para que se caracteriza por: pele vermelho e áspera (rosto e pescoço), língua vermelha
e lisa, estomatites, diarréias, anorexia, fadiga, alterações mentais e cefaléia.
Vitamina C (ácido ascórbico)
A vitamina C é essencial para a manutenção da integridade capilar e dos tecidos, ajuda
a manter a defesa contra infecções e estimula à cicatrização e consolidação de fraturas,
reduzindo
à
tendência
a
infecção.
As principais fontes de vitamina C são frutas cítricas, laranja, limão, tangerina, abacaxi, caju e
vegetais (pimentão e repolho). A doença típica de falta de vitamina C é o escorbuto.
Os principais sintomas do escorbuto são: alterações nas gengivas (hemorragias), dores
articulares, dificuldade de cicatrização, a anemia, dificuldades respiratórias, diminuição da
excreção urinária.
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Sais minerais
Os minerais formam as cinzas dos materiais biológicos após completa oxigenação na
matéria orgânica.
São sais inorgânicos indispensáveis com componentes estruturais e em muitos
processos vitais.
Estão presentes nos tecidos duros (ossos e dentes) e também nos fluidos corporais e
tecidos moles. Classificam em:
Macronutrientes: são indispensáveis à nutrição. São eles: cálcio, fósforo, potássio,
enxofre,
sódio,
cloro
e
magnésio.
Micronutrientes: ferro, zinco, selênio, manganês, cobre, iodo e outros. No organismo
são encontrados apenas traços desses minerais.
Cálcio e fósforo
O cálcio é essencial na formação de ossos e dentes, estando presente no organismo em
grandes quantidades. Com pequena quantidade da presente na circulação sanguínea e nos
tecidos moles e são de vital importância para o metabolismo, controle cardíaco e
exatabilidade de músculos e nervos, e a coagulação sanguínea.
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O fósforo ocorre em todos tecidos biológicos sob a forma de fosfato. Nos ossos e
dentes, estão presentes 80% do fósforo contido no organismo, enquanto 10% encontram-se
nos músculos e 2% no sistema nervoso. É essencial para a célula, participando ativamente no
seu metabolismo e funções.
É importante relação cálcio-fósforo na alimentação para a absorção dos: o excesso de
um ou de outros no cardápio resultem absorção pobre de ambos e inscrição aumentada de um
ou de outro. São fotos desmando minerais: leite, queijos, coalhada, pescados de folhas verdes.
O fósforo encontrado em maior quantidade nos alimentos de origem animal, como:
carnes, vísceras, pescados, ovos e de origem vegetal as leguminosas, especialmente a soja. A
ausência de cálcio perturba a função condutora dos nervos e a compensação muscular, além
de causar a descalcificação óssea e fraturas frequentes, cáries dentárias, atraso no crescimento,
a demora na coagulação sanguínea, nervosismo, irritabilidade, insônia.
Potássio
É indispensável o crescimento e a vida, pois mantém um equilíbrio ácido básico no
organismo, a pressão osmótica e a irritabilidade dos nervos e músculos. Suas fontes são:
frutas, carnes, leite, cereais, verduras, legumes etc. Deficiências de potássio podem resultar
em severas diarréias, mau funcionamento dos rins, e acidosediabética, manifestando-se por:
fraqueza muscular, e irritabilidade nervosa, irregularidade cardíaca e desequilíbrio mental.
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Sódio
O sódio é o principal elemento encontrado nos fluidos extra celulares tendo função
muito importante na regulação da osmolaridade (pressão osmótica), do pH e do equilíbrio
eletrostático.
A principal fonte de sódio é o sal de cozinha (cloreto de sódio NaCl), também é
encontrado nos elementos de origem animal, especialmente no leite em ovos. São raros os
sinais de deficiência de sódio em indivíduos normais. Quando há transpiração excessiva,
ocorrem perdas significativas de sódio.
Cloro
É encontrado nos tecidos biológicos como íon de cloreto combinado com sódio
(cloreto de sódio) e com potássio nas células. Participa juntamente com potássio e o sódio no
equilíbrio osmótico e ácido básico e conservação do tônus muscular. A principal fonte o sal
de cozinha, mas também pode ser encontrado no leite, carne, ovos de mariscos. A carência de
cloro provoca desequilíbrio ácido básico dos líquidos orgânicos, como por exemplo, no
vômito,diarreia ou sudorese intensa.
Ferro
Sua principal função é de transportar receber oxigênio. Faz parte dos glóbulos
vermelhos. Ferro não depositado pelo organismo deposita seu filho de no Brás e no balanço e
quando necessário liberado para formar mais glóbulos vermelhos. O organismo necessita de
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mais sério durante a gestação, o aleitamento e o crescimento, quando o consumo é maior. É
no final da gestação que o feto recebe mais fiel do organismo materna. São fotos de ferro:
fígado, gema de ovo, enfim, feijão, espinafre, frutas secas, tomate, cenoura, agrião, cereais
integrais, brócolis e couve. A deficiência falta de ferro na alimentação é a anemia, pois não é
possível a produção de glóbulos vermelhos. São sintomas da anemia: palidez, desânimo,
incapacidade concentrações vertigens.
Iodo
A função do iodo no organismo é de participar de estrutura dos hormônios da tireóide.
As principais fontes de todos são: frutos do mar (peixes, ostras, camarões, algas marinhas,
lagosta), sal bruto, cebola, alho e agrião. A diminuição prolongada dia todo na dieta leva o
bócio. A deficiência grave dia todo na gestação pode levar ao cretinismo congênito
(hipotiroidismo infantil).
Água
Água é o nutriente mais importante do nosso organismo. Nosso organismo composto de
60%
a
70%
do
peso
corporal
do
adulto.
Faz parte de todos líquidos e células do corpo e funciona na digestão, absorção, circulação e
excreção. Embora a água forneça calorias, essencial para a produção de energia, já que
nenhuma célula funciona sem a presença de água. A água dos tecidos se origina de três fontes
distintas:
•
Água líquida ingerida como bebida;
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•
Água ingerida como constituinte dos alimentos;
•
Água de origem metabólica.
As vias pelas quais o organismo pode perder água são:
•
Através da pele pulmões:
•
Excreção urinaria e intestinal,
•
Suor
A falta de água no organismo pode causar desidratação, que é a perda de água,
principalmente através do vômito e diarréia.
Seus sintomas são sede, náuseas, vômitos, como quente e seco, língua seca, perda de peso,
confusão mental, delírio, abatimento e etc.
Distúrbios Nutricionais
Desnutrição
É a falta de balanço na ingestão de nutrientes, ingestão calórica inadequada ou
excessiva, ou deficiências de nutrientes específicos. Uma causa de desnutrição pode resultar
de condições tais como jejum, anorexia nervosa, privação de alimentos, câncer, obstruções
intestinais, incapacidade de deglutir, doença renal e dentição deficiente. Outras causas de
desnutrição são o desequilíbrio de nutrientes, ma absorção de nutrientes, incapacidade de usar
nutrientes (ex., diabetes, melito), necessidades aumentadas de nutrientes (devido à febre,
infecções, queimaduras, fraturas, estresse e exposição ao calor ou frio), perdas acentuadas de
nutrientes (diarreia, sangramento) e a nutrição em excesso (excesso de vitaminas, minerais e
calorias). Quanto à gravidade a desnutrição pode ser classificada como leve, moderada ou
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grave. Quanto ao tempo de evolução, ela pode ser aguda ou crônica. Na desnutrição aguda, a
principal consequência é o déficit ponderal, enquanto na forma crônica, as principais
consequências são a deficiência no crescimento (afeta a altura) e a dificuldades no processo
de aprendizagem.
Duas formas especificas de desnutrição extrema são comumente citadas, o marasmo e o
kwashiorkor.
O marasmo é caracterizado pela privação crônica de ingestão calórica, atingindo
principalmente crianças no primeiro ano de vida. Seus sintomas são: retardo no
desenvolvimento atrofia muscular sem gordura subcutânea, face de velho, queda acentuada de
peso.
O kwashiorkor é causado pela ingestão deficiente de proteínas, enquanto a digestão
calórica é preservada. É comum em crianças após o desmame, entre 1 e 3 anos de idade. Seus
sintomas são: edema, retardo no desenvolvimento, atrofia muscular com gordura subcutânea,
infiltração gordurosa no fígado, transtornos psicomotores, cabelo ralo, fraco, quebradiço e
descolorido, despigmentação da pele, queda de peso, edema, fraqueza e apatia severa.
A desnutrição esta bastante associada ao baixo nível socioeconômico e cultural. A
amamentação tem importância primordial na prevenção da desnutrição infantil.
Tratamento: Dieta rica em proteínas, lipídios e carboidratos.
Obesidade
Peso corporal mais de 20% acima do padrão desejável devido ao acúmulo de tecido
adiposo. Mesmo a obesidade moderada é prejudicial à saúde; esta relacionada como fator de
risco nas doenças cardiovasculares, hipertensão, diabete. Os fatores que contribuem incluem
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fatores genéticos, hábitos alimentares aprendidos no inicio da vida, alimentação excessiva,
para
aliviar
a
tensão,
e
hábitos
sociais.
A distribuição populacional da obesidade não tem uma relação direta com o poder aquisitivo.
O que é observado é uma maior prevalência da doença entre as camadas de poder aquisitivo
maior, mas sem se notar a diminuição nas camadas menos favorecidas economicamente.
Tratamento: Dieta Hipocalorica
Anorexia
Distúrbio crônico caracterizado pela perda de peso auto-induzida, percepção negativa
da imagem do corpo e mudanças psicológicas que resultam da redução nutricional. Pacientes
com anorexia têm fixação no controle de peso freqüentemente insistem em ter, pelo menos,
uma evacuação intestinal por dia, a despeito da ingestão inadequada de alimento. Abusam de
laxantes, que pioram o desequilíbrio de líquidos e de eletrólitos e as deficiências nutricionais.
O distúrbio é encontrado, predominantemente, em mulheres solteiras, jovens e pode ser
herdado. Os indivíduos acometidos podem tornar-se enfraquecidos e morrer, pode ocorrer
também alterações nos padrões da menstruação (amenorréia). O distúrbio é encontrado,
predominantemente, em mulheres solteiras, jovens, como ocorre na anorexia.
Bulimia
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É caracterizado pela alimentação em demasia, seguidas de eliminação induzida pelo
vômito, dieta restrita ou abstinência, exercício vigoroso ou uso de laxantes ou diuréticos;
ocorre em resposta ao medo de excesso de peso, estresse, depressão.
Anemia Ferropriva
É caracterizado pela a redução da concentração de hemoglobina sanguínea, causada
pela ingestão insuficiente de ferro. Verminoses podem causar anemia pela privação intestinal
de sangue. Os principais sinais são fadiga, anorexia, palidez da pele e das mucosas, pouca
disposição e apatia. Suas principais conseqüências são o atraso no crescimento e no
desenvolvimento. As principais fontes de ferro são carnes, leguminosas,folhas verdes escuras.
Avaliação nutricional
Definição
Ciência que determina o estado nutricional por meio de análise da história médica, dietética e
social do indivíduo.
Importância
Identificar aqueles que necessitam de apoio nutricional mais intenso; recuperar ou manter o
E.N do individuo.
Métodos de avaliação
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Antropometria
Medida
do
tamanho
corporal
e
suas
proporções.
Ex: peso, IMC, estatura, CA, CC, CB, mega cutânea
Bioquímicos
Evidencia alterações precoces do E.N, antes de alterações celulares e ou orgânicas.
Ex:
Albumina,
glicemia,
transferrina,
Parâmetro para avaliação nutricional na criança
•
Peso/Idade: Índice utilizado para crianças até 7 anos. Acompanha o crescimento
infantil. Situação global da criança.
•
Altura/Idade: Expressa o crescimento linear. Índice que expressa a qualidade de vida
de uma população.
•
Peso/Altura: Expressa a harmonia entre as dimensões de massa corporal e altura.
Avaliação Consumo Alimentar
•
Recordatório de 24 h
•
Frequência alimentar
•
História dietética
Exame físico
Detecta sinais e sintomas associados a desnutrição
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Limitação:
Só
se
desenvolve
nos
estágios
já
avançados
de
desnutrição.
Ex: Sinais de anemia; desidratação, diarréia, febre, atrofia temporal, abdomeescavado, cacifo
(edema).
Dietoterapia
O padrão alimentar sofre influência de preceitos religiosos, tabus, hábitos alimentares
e socioculturais, incutidos no indivíduo desde a infância. Tanto na saúde quanto na doença é
importante uma alimentação adequada às necessidades de cada um.
A dietoterapia é a ciência que estuda e aplica a dieta com principio terapêutico, tendo a
dieta normal como padrão. A finalidade básica da dietoterapia é ofertar ao organismo
nutrientes adequados ao tipo de doença, condições físicas, nutricionais e psicológicas do
paciente, mantendo ou recuperando o estado nutricional. Para isso, o, profissional
nutricionista deve proceder à prescrição dietética que envolve várias etapas como a anamnese
alimentar, avaliação do estado nutricional, hipótese diagnostica nutricional, determinação da
conduta alimentar, definição do nível de assistência e, posteriormente, a reabilitação
nutricional.
Uma dieta nutritiva deve ser planejada de acordo com as doenças e condições físicas
do indivíduo, atendendo as leis fundamentais de alimentação de Escudero (quantidade,
qualidade, harmonia e adequação). As recomendações nutricionais mais atuais levam em
conta os guias alimentares. A Pirâmide Alimentar que foi publicada em 1992 pelo
departamento de agricultura dos LU.A. é o guia alimentar adotado oficialmente para a
população americana.
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A orientação da Pirâmide Alimentar tem um enfoque um pouco mais amplo que os guias
propostos anteriormente. Há uma preocupação em abordar a alimentação de forma a ensinar
urna dieta global, e não apenas uma dieta básica. São levados em conta as deficiências
nutricionais, que podem ocorrer e os prejuízos decorrentes dos excessos alimentares. O
objetivo é orientar três conceitos básicos: a variedade na seleção de alimentos, a
proporcionalidade e a moderação principalmente de gordura e açúcares. Para pacientes
hospitalizados, as vias de suporte nutricional podem ser oral, enteral e/ou parenteral!
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Características das dietas e indicações.
As dietas terapêuticas podem ser definidas como modificações quantitativas e qualitativas da
dieta normal. O ajuste de uma dieta pode se dar de acordo com uma das seguintes formas:
1. Mudança na consistência dos alimentos (dieta geral, branda, pastosa, leve, líquida,
cremosa, pastosa liquidificada e líquidos);
2. Aumento ou diminuição no valor energético (dieta hipocalórica ou hipercalórica);
3. Aumento ou diminuição no tipo de alimento (dieta hipossodica, laxativa, com resíduos
mínimos);
4. Ajustes na proporção e equilíbrio de proteínas, gorduras, carboidratos e/ou nutrientes
específicos (dieta para diabéticos, hipoprotéica, hipolipídica)
Observações
A escolha dos alimentos que compõem cada dieta e de competência do profissional
Nutricionista, levando em consideração hábitos e necessidades dos pacientes;
O profissional médico poderá prescrever qualquer tipo de dieta e de diversas formas,
cabendo ao profissional Nutricionista interpretá-las;
Se a dieta prescrita pelo médico não constar como padrão no cadastro, em sistema
informatizado, ela será adaptada individualmente, conforme critério do profissional
Nutricionista, com base na prescrição.
Descrições das Dietas
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1. Alteração de Consistencias
1.1DIETA GERAL
1. INTRODUÇÃO
Dieta que atende as leis da nutrição: lei da harmonia, adequação, qualidade e quantidade
dosalimentos.
Não há restrição de preparações e consistência dos alimentos.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
A dieta geral é indicada para as pessoas que não necessitam de modificações dietoterápicas
específicas.
Seu objetivo é o de fornecer uma quantidade suficiente de proteínas, calorias e outros
nutrientes.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Sem alteração de consistência;
- Sem alteração de nutrientes.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
1.2 DIETA BRANDA
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1. INTRODUÇÃO
Dieta de transição entre a pastosa e a geral. Apresenta baixos níveis de celulose e tecido
conectivo, abrandados por cocção ou por ação mecânica, facilitando o trabalho digestório.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes no pós-operatório, enfermidades do esôfago, pacientes com uso de
próteses dentárias e aqueles com dificuldades leves na mastigação ou deglutição.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Dieta com tecidos conectivos e celulose abrandados por cocção;
- Sem alteração de nutrientes;
Alimentos, que podem, ser excluídos da dieta:
- Especiarias e condimentos fortes;
- Bebidas gaseificadas;
- Hortaliças e legumes crus;
- Alimentos duros.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
1.3 DIETA PASTOSA
1. INTRODUÇÃO
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Dieta de transição entre a leve e a branda. Apresenta alimentos abrandados por cocção ou por
ação mecânica, facilitando o trabalho digestório, deglutição e a mastigação.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes com dificuldade de mastigação ou deglutição devido a inflamação,
danos neurológicos, distúrbios neuromotores, alterações anatómicas da boca ou esôfago e uso
de próteses dentárias.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Alimentos bem cozidos e de fácil mastigação;
- Sem alteração de nutrientes;
- Alimentos com textura macia, para que possam ser mastigados e deglutidos com pouco
esforço,
- Alimentos que podem fazer parte desta dieta:
- Purés, legumes em pedaços;
- Carnes desfiadas ou moída;
- Massas bem cozidas;
- Pães e biscoitos.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
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1.4 DIETA LEVE
1. INTRODUÇÃO
Dieta de transição entre a líquida e a pastosa. Tem por finalidade favorecer a digestão dos
alimentos em situações com comprometimento de fases mecânicas do processo digestório,
numa fase pós-operatória ou em situações que a função gastrointestinal esteja debilitada.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes com preparo de determinados exames, no pré e pós-operatório,
dificuldade de deglutição e mastigação, e em casos de intolerância a alimentos sólidos.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Proporciona um mínimo trabalho digestório, por provocar pouco estímulo químico e
mecânico;
- Normalmente utilizada em pré e pós-operatório;
- Alimentos que podem ser excluídos:
- Especiarias e condimentos fortes;
- Bebidas gaseificadas;
- Hortaliças e legumes crus.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
1.5 DIETA LÍQUIDA
1. INTRODUÇÃO
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Tem por finalidade favorecer a hidratação e facilitar o trabalho digestório.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Pacientes com cirurgia de cabeça e pescoço, casos graves de infecção, pós-operatório,
transtornos intestinais, preparo de exame e pacientes incapazes de tolerar alimentos sólidos ou
com dificuldade de mastigação e deglutição.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Proporciona um mínimo trabalho digestório, por provocar pouco estímulo químico e
mecânico;
- Composta por alimentos na consistência líquida ou que liquefazem na boca;
- Alimentos, que podem ser incluídos na dieta:
- Leite, iogurte, mingau e vitaminas ralas;
- Chás e café;
- Sucos de fruta;
- Sopas na consistência líquida;
- Gelatina e sorvete.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Seis (6) refeições por dia (desjejum, colação, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da
noite).
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1.5 DIETA CREMOSA
1. INTRODUÇÃO
A dieta cremosa é baseada na facilidade de manipulação oral, usada como parte do tratamento
de disfagia.
Na fase inicial de treinamento da deglutição pode ser indicada a alimentação enteral. Durante
a fase de treinamento, a fonoaudióloga pode utilizar alimentos com o objetivo de teste.
Os líquidos apresentam maior dificuldade de controle durante a deglutição, portanto,
geralmente não são incluídos na dieta. Os alimentos sólidos, assim como os líquidos, são
introduzidos gradualmente na dieta.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Pacientes que requeiram o mínimo de esforço na mastigação, parafornecer alimentos que
estimulem a deglutição, em dieta nutricionalmente adequada e em consistência que evite a
aspiração,
evitando
também
a
desidratação.
Pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC, neoplasias, principalmente de
cabeça e pescoço, miastenia grave, doença de Parkinson, degeneração cerebral, síndrome de
Guillian - Barre e outros.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Todos os alimentos são liquidificados, na consistência de creme;
- No mercado atualmente, temos os espessantes industrializados, que podem ser
adicionados às preparações quentes ou frias, como sucos de frutas, sopas e água, para
melhorar o aporte de líquidos;
- Alimentos, que podem ser incluídos na dieta:
- Mingau e vitaminas cremosas;
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- Cremes de frutas;
- Sopas cremosas.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Inicia-se com três refeições/dia, em pequenos volumes, para testar a tolerância do paciente.
Com dieta enteral, o desmame deve acontecer gradualmente. Posteriormente, o fracionamento
é feito para seis (6) refeições por dia (desjejum, colação, almoço, lanche da tarde, jantar e
lanche da noite).
1.5 DIETA PASTOSA LIQUIDIFICADA
1. INTRODUÇÃO
Dieta de transição entre a cremosa e a pastosa. Normalmente a avaliação para progressão da
dieta é feita pela fonoaudiologia.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Pacientes que requeiram o mínimo de esforço na mastigação, para fornecer alimentos que
estimulem a deglutição, em dieta nutricionalmente adequada e em consistência que evite a
aspiração, evitando também a desidratação.
Pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC), neoplasias, principalmente de
cabeça e pescoço, miastenia grave, doença de Parkinson, degeneração cerebral, síndrome de
Guillian - Barre e outros.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Todos os alimentos são liquidificados;
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- No mercado atualmente, temos os espessantes industrializados, que podem ser adicionados
as preparações quentes ou frias, como sucos de frutas, sopas e água, para melhorar o aporte de
líquidos;
- Nesta dieta, os alimentos das refeições salgadas são ofertados separadamente, permitindo
diferenciação pelo paciente;
- Alimentos que podem ser incluídos na dieta:
- Mingau e vitaminas cremosas;
- Cremes de frutas; Sopas cremosas;
- Carnes liquidificadas;
- Legumes e verduras na consistência de creme.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Seis (6) refeições por dia (desjejum, colação, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da
noite).
1.8 DIETA LÍQUIDOS
1. INTRODUÇÃO
Dieta restrita em nutrientes, geralmente empregada no pós-operatório, preparo para exames ou
para pacientes que necessitem de repouso gastrointestinal. Tem como finalidade a hidratação
do paciente.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes que necessitem de repouso gastrointestinal.
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3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Dieta qualitativa e quantitativamente inadequada para cobrir as necessidades nutricionais
dos micronutrientes;
- Necessidade de suplementação e monitorização clínica do paciente, em relação ao estado
nutricional;
- Dieta constituída apenas de:
- Água;
- Chásclaroscomadoçante;
- Gelatinas diet.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Seis (6) refeições por dia (desjejum, colação, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da
noite).
1.9 DIETA ENTERAL
1. INTRODUÇÃO
Segundo a portaria n°337 (14/04/99) e da resolução 63 (06/07/00) da ANVISA, pode-se
definir a nutrição enteral como: " Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de
nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição química definida ou estimada,
especialmente elaborada para uso por sondas ou via oral industrializados ou não, utilizado
exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes
desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar ou
domiciliar, usando a síntese ou manutenção de tecidos, órgãos ou sistemas."
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2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Pacientes com ingestão menor que 60% das suas necessidades nutricionais, nos quais já
tenham sido aplicadas diversasterapêuticas,oucom comprometimento parcial do trato
gastrointestinal.
Nos pacientes que necessitam de suporte nutricional por curto período (menos de 6 semanas),
a sonda nasoenteral (SNE) é a mais utilizada, devido ao baixo custo e fácil aplicação. Já a
gastrostomia e jejunos-tomia, são usadas em geral quando o paciente ficará com a terapia
nutricional por mais de 6 semanas.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
A nutrição enteral (NE) através de sondas é indicada na impossibilidade da via oral ou quando
a ingestão oral e inadequada para prover as necessidades nutricionais diárias recomendadas,
contando com o trato digestório total ou parcialmente funcionante, ou ainda na vigência de
deglutição
comprometida.
Na escolha da fórmula enteral mais indicada ao paciente, deve-se proceder à avaliação clínica
e nutricional do paciente, bem como conhecer as opções de formulas enterais disponíveis no
mercado, a fim de que as metas nutricionais traçadas possam ser alcançadas.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Técnicas de administração dividem-se em:
- Intermitente
Quando a fórmula enteral e administrada em períodos fracionados. O volume a ser infundido
por período deve ser planejado de acordo com as condições do caso, e normalmente inicia-se
com 50 ml a 150 ml por período e o volume é aumentado gradativamente, de acordo com a
aceitação do paciente. Pode ocorrer de forma gravitacional ou em bolo. A administração da
dieta enteral de forma intermitente gravitacional utiliza a força da gravidade. O frasco é
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posicionado de forma a permitir que a dieta corra pelo equipo. Uma pinça(clamp) controla o
gotejamento
Já a administração em bolo é feita utilizando-se uma seringa. Esta técnica é muito empregada
em nível domiciliar, porém pode resultar em desconforto abdominal.
- Continua
É realizada através de bomba de infusão. Este método permite o controle do volume a ser
infundido durante um período. Isso porque a bomba é capaz de manter a velocidade de
infusão conforme o planejamento.
Deve-se considerar tanto o método intermitente, como no continuo, a evolução do volume
administrado deve ocorrer considerando a condição clínica do paciente, a meta nutricional
estabelecida e a ausência de vómitos, distensão abdominal, diarreia e outras.
DIETA PARENTERAL
A nutrição parenteral visa a fornecer por via parenteral todos os elementos necessáriosà
demanda nutricional de pacientes com necessidade normal ou aumentada,cuja via degestiva
não pode ser utilizada ou é ineficaz. A nutrição parenteral pode ser total, isto é, quando o
paciente é nutrido exclusivamente por via parenteral ou complementar, quando está associada
à ulilização concomitante da via digestiva. Pode ser ainda, central, quando é administradaem
via central, como a veia cava superior, ou periférica, quando é administrada em vias
periféricas.
OBJETIVOS: Atender as necessidades nutricionais do organismo, quando a NE é inadequada
ou impossível visando aliviar ou corrigir os sinais, os sintomas e as sequelas da desnutrição. È
oportuno lembrar que a nutrição parenteral não é um método substitutivo das outras medidas
terapeuticas que devem ser utilizadas notratamento de doenças ou complicações associadas.
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Deve ser interrompida tão logo seja possível a realimentação adequada do doente pela via
degestiva.
2. Quanto a composição de Nutrientes
2.1 DIETA PARA DIABETES
1. INTRODUÇÃO
A dieta é a base do tratamento desta patologia, quer como medida exclusiva ou conciliado ao
tratamento medicamentoso.
É uma dieta onde há a restrição de carboidratos simples e a introdução de carboidratos
complexos, auxiliando no controle glicèmico.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para paciente com diabetes, tendo como objetivo corrigir as anomalias metabólicas
características do diabetes, manter o peso ideal e prevenir complicações associadas ao
diabetes.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Hipocalórica, hipoglicídica, normoprotéica e normolipídica;
- Controlar o nível de glicemia do paciente, evitando crises de hipoglicemia ou
hiperglicemia.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
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Seis (6) refeições por dia {desjejum, colação, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da
noite).
2.2 DIETA HIPOSSÓDI CA
1. INTRODUÇÃO
As dietas hipossódicas são prescritas primariamente para a prevenção ou controle de edemas e
hipertensão ou hipernatremia.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes renais, cardíacos, que apresentam hipertensão, com ou sem edema.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Dependendo da severidade da doença, a restrição de sódio será determinada podendo variar
entre restrição leve de sódio até 1000 mg de sódio diário;
- Não são permitidos alimentos enlatados, industrializados ou embutidos;
- A dieta é preparada sem o acréscimo de sal (apenas com temperos naturais), sendo
encaminhado, no almoço e jantar, um sache de sal (1g) para acréscimo.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
2.3 DIETA ASSÓDI CA
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1. INTRODUÇÃO
Dieta assódica é a dieta sem nenhuma adição de sódio.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes com problemas renais ou hepáticos, principalmente nos casos mais
avançados da doença.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Não é permitida nenhuma adição de sal na dieta oferecida;
- Não são permitidos alimentos enlatados, industrializados ou embutidos;
- A dieta é preparada sem o acréscimo de sal (apenas com temperos naturais).
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
2.4 DIETA HIPOGORDUROS A
1. INTRODUÇÃO
Dieta isenta da adição de gorduras e restrita em alimentos ricos em lipídios.
Deve conter aproximadamente 20% ou menos do valor calórico total proveniente dos
lipídios.
A restrição de gorduras implica tanto na limitação de gorduras visíveis como de gordura
incorporada ao alimento.
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2. CRITÉRIOSDE INCLUSÃO
Destina-se a pacientes onde a restrição de gorduras pode interferir, favoravelmente, no
sistema digestivo.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Necessidade calórica:
- 30 a 40 Kcal/Kg de peso ideal (normalmente ocorre ascite ou edema de membros
inferiores). No caso de desnutrição e paciente estável, programar dieta hipercalórica
para recuperação. No caso de encefalopatia hepática, 25 a 30 Kcal/ Kg de peso ideal;
-
Lipídios: até no máximo 30% do VCT. No caso de icterícia ou colestase, 20%
(hipolipídica), podendo adotar o uso de triglicéndes decadeia média como gordura de
adição, uma vez que esse tipo de gordura não depende da emulsificaçáo com sais biliares
para sua absorção;
- Carboidratos: como pode haver intolerância à glicose, é necessário acompanhar a
glicemia, e, no caso de hiperglicemia, deve-se excluir os monossacarídeos e
dissacarídeos;
- Sódio: há necessidade de restrição conforme o grau de edema e os níveis séricos:
* em ascite descompensada, 500 a 700 mg/ dia (22 a 30mEq/dia);
* na reabsorção da ascite, 1000 a 1200mg/dia (43a52mEq/dia)
- Potássio: pode haver necessidade de reposição, devido ao aumento das perdas renais. É
necessário acompanhar exames;
- Líquidos: é preciso observar o balanço hídrico. A indicação de restrição é polémica, mas
normalmente e indicada quando o sódio sérico é <130mEq/I;
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- Necessidade proteica: 0,8 a 1,8g proteína /Kg oeso ideal, para manter balanço nitrogenado
positivo. Em caso de encefalopatia hepática, restringe a proteínas de alto valor biológico
(PAVB).
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
2.5 DIETA HIPOPROTEICA
1. INTRODUÇÃO
Dieta restrita em proteínas, a fim de diminuir o trabalho renal e hepático, dependendo do grau
de evolução da doença.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
A dieta hipoprotéica e indicada para pacientes com problemas renais ou hepáticos
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Dieta normocalónca, hiperghcídica, hipoprotéica e normolipídica;
- Restrngir a quantidade de PAVB (proteína de alto valor biológico) nas refeições.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
2.6 DIETA HIPOCALÓRICA
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1. INTRODUÇÃO
É uma dieta harmónica, balanceada, onde há a restrição de calorias fornecidas ao paciente.
A redução calórica requer critério e acompanhamento de profissionais, individualizando o
cardápio, uma vez que as necessidades energéticas variam de pessoa para pessoa.
É importante ressaltar que a redução calórica da dieta não pode implicar na supressão dos
principais nutrientes essenciais a vida.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
A dieta hipocalónca é indicada para as paciente com distúrbios alimentares ou obesidade.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Dieta com restrição de carboidratos simples e açúcares;
- Excluir da dieta alimentos gordurosos;
- Introdução de alimentos isentos de açúcares.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
2.7DIETA HIPERPROTEICA E HIPERCALÓRICA
1. INTRODUÇÃO
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Composta por nutrientes necessários ao organismo para sua manutenção, reparação, processos
vitais, crescimento e desenvolvimento. Acrescida de um aporte de calorias e proteínas.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para paciente que necessitam de reposição de proteínas e calorias, devido a
perda de massa corpórea, hipercatabolismo, queimaduras ou pacientes que estejam com o
estado imunológico diminuído.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Hipercalórica, hiperglicídica, hiperprotéica e normolipídica;
- Aumento da oferta de alimentos fontes de proteínas, principalmente as PAVB (proteína de
alto valor biológico).
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
2.8 DIETA LAXATIVA
1. INTRODUÇÃO
Dieta rica em alimentos formadores de resíduos intestinais, inclui alimentos ricos em
fibras insolúveis, uma vez que estas não são digeridas, e agem aumentando o volume
*ecal e estimulando o peristaltismo intestina!.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para paciente com obstipação intestinal, em casos de hiperglicemia,
hiperlipidemia e hipercolesterolemia.
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3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Facilitar o trânsito intestinal;
- Indicam-se alimentos integrais como pães, biscoitos, farinhas, frutas como ameixa, mamão,
verduras, arroz, massas;
- Importante estimular a ingestão de água
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
2.9 DIETA COM RESIDUOS MÍNIMOS (DE ALTA ABSORÇÃO
OU SEM RESIDUOS)
1. INTRODUÇÃO
É uma dieta pobre em alimentos formadores de resíduos intestinais, a fim de poupar o trato
gastrointestinal.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para pacientes cuja condição clínica exija modificações dietoterápicas por
interferir no sistema digestório como nos casos de preparos cirúrgicos, diarreia aguda, doença
de Crohn, síndrome do cólon irritável, diverticulite, colite ulcerativa e em quadros crónicos
onde seja necessário repouso intestinal, ou moderação do trânsito intestinal, controlando o
penstaltismo.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
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- Oferta de líquidos e eletrólitos suficientes para repor as perdas, como água de coco e bebidas
isotônicas, são interessantes por serem ricas em potássio;
- A oferta de fontes de fibras solúveis é importante para auxiliar no controle intestinal através
da viscosidade que proporciona, bem como pela possibilidade cie produção cie ácidos graxos
de cadeia curta, importantes para integridade e recuperação da mucosa intestinal;
- Alimentos que podem ser excluídos da dieta:
- Especiarias e condi mentos fortes;
- Bebidas gaseificadas;
- Hortaliças e legumes crus;
- Leite e derivados;
- Frutas ricas em fibras;
- Doces e açúcar;
- As frutas deverão ser consumidas sem casca.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
2.10 DIETA ANTIFERMENTATIVA
1. INTRODUÇÃO
Dieta em que são excluídos todos os alimentos fermentativos.
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2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para pacientes com desvio de flora intestinal ou distensão abdominal causada
por gases.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Normocalórica, normoprotéica, normoglicídica, hipogordurosa;
- Recomenda-se a utilização de adoçante no lugar de açúcar;
- Alimentos que podem ser excluídos da dieta:
- Especiarias e condimentos fortes;
- Bebidas gaseificadas;
- Leguminosas (feijão, ervilha, lentilha...);
- Leite e derivados;
- Vegetais crucíferos: Brócolis, couve-flor, couve e etc.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
2.11 DIETA SEM IRRITANTES GÁSTRICOS
1. INTRODUÇÃO
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Dieta isenta de alimentos que estimulam a secreção acida gástrica e isenta de irritantes
gástricos.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes com distúrbios gástricos.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Consistência: adaptada às condições da cavidade oral e conforme tolerância individual;
- O leite deve ser consumido como parte integrante da alimentação na quantidade que é
recomendada nos guias alimentares, e não em quantidades abusivas com o objetivo de aliviar
a dor;
- Alimentos que podem ser excluídos da dieta:
- frituras de imersão;
- bebidas alcoólicas;
- café e chás escuros;
- refrigerantes;
- pimenta;
- doces concentrados;
- frutas ácidas.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
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Seis (6) refeições por dia (desjejum, colação, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da
noite).
2.12 DIETA PARA NEUTROPÊNICO
1. INTRODUÇÃO
Dieta em que os alimentos oferecidos possuem baixo risco de contaminação e manipulação.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes com diminuição do sistema imunológico.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Sem alteração de nutrientes;
- Todos os alimentos passam pelo processo de cocção ou são oferecidos em embalagem
original (sem violação);
- Alimentos que podem ser excluídos da dieta:
- Frios;
- Alimentos crus;
- Leite fermentado.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da
noite).
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2.13 DIETA ANTIFERMENTATIVA
1. INTRODUÇÃO
Dieta recomendada para pacientes em uso de medicamento, cujo princípio ativo é a varfarina.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para pacientes com medicamento anticoagulante.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Sem alteração de consistência;
- Alimentos excluídos da dieta, por inativar os efeitos dos anticoagulantes:
- Verduras e alimentos verdes escuras;
- Lentilha;
- Gema de ovo;
- Azeite de oliva.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
2.14 DIETA RICA EM CÁLCIO
1. INTRODUÇÃO
Dieta que atende as íeis da nutrição, lei da harmonia, adequação, qualidade e
quantidade dos alimentos, enriquecida com alimentos fonte de cálcio.
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2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
É indicada para pacientes que necessitem de suplementação de cálcio e em condições normais
de alimentação, sem restrição de nutrientes e alimentos quanto á consistência.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Sem alteração de consistência;
- Inclusão de alimentos contendo leite, seus derivados e vegetais verde-escuros.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
2.15 DIETA RICA EM FERRO
1. INTRODUÇÃO
A anemia ferropriva é a maior causa cie distúrbios à saúde e perda de capacidade de trabalho.
Muitas vezes a deficiência não se dá apenas pela baixa ingestão do mineral, mas sim pela
forma que é feita a veiculação do ferro em nosso organismo.
As causas da carência des:e mineral podem ser as mais diversas: uma dieta rica em cereais e
pobres em carne, absorção inadequada, doenças intestinais, remoção cirúrgica do estômago e
perda excessiva de sangue.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Esta dieta é indicada a paoentes aue necessitem de um maior aporte de ferro.
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3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Sem alteração de consistência;
- Inclusão de alimentos ricos em ferro, como carnes vermelha, fígado, vegetais verde escuros
e etc;
- Aíguns dos fatores que prejudicam a absorção oe ferro são:
- Taninos, encontrado nos chás;
- Poliíenóis, café e chocolate;
- Fosforoproteína e conoalbumina, gema de ovo.
- Alimentos que auxiliam na absorção de ferro:
- Acido ascórbico, frutas cítricas;
- Proteínas tissulares, carne vermelha, frango e peixe.
4 . FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
2.16 DIETA POBRE EM POTASSIO
1. INTRODUÇÃO
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A insuficiência renal aguada (IRA) é uma condição clínica caracterizada pela rápida
deterioração de função renal, resultando em desequilíbrio eletrolítico e acúmulo de
produtos do catabolismo hidrogenado.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
A dieta com redução nos níveis de potássio deve ser individualizada, dependendo do
nível sérico apresentado.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
ALIMENTOS RICOS EM POTÁSSIO
FRUTAS
VEGETAIS
- Banana nanica
- Cenoura
-Maracuja
- Tomate
- Banana prata
- Pimentão
- Coco
- Mexerica
- Melão
- Acelga
- Figo
- Almeirão
- Laranja
- Escarola
- Abacate
- Uva
ALIMENTOS DIVERSOS
-Lentilha
-Grão de bico
-Chocolate
-Uva passa
-Avelã
-Ervilha
-Ameixa seca
-Soja
-Feijão
-Nozes
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-Amendoim
-Agua de coco
-Alimentos Integrais
-Amendoas
-Alimentos ricos em calcio
ALIMENTOS POBRES EM POTÁSSIO
FRUTAS
VEGETAIS
- Laranja lima
- Alface
- Pêra
- Agrião
- Maça
- Pepino
- Pêssego
-Repolho
- Abacaxi
- Caqui
- Banana maça
- Melancia
- Mamão
-Manga
- Goiaba
- Morango
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
2.17 DIETA APROTÉICA
1. INTRODUÇÃO
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Dieta restrita em proteínas de origem anima! e vegetal, a fim de diminuir o trabalho hepático,
dependendo do grau de evolução da doença.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
A dieta aprotéica é ndicada para pacientes com problemas hepáticos em grau avançado da
doença.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Dieta normòcalónca, hiperglicídica, normolipídica e isenta de proteínas;
- Restringir a quantidade de proteina de alto ou baixo valor biológico nas refeições
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia {desjejum, almoço, lanche za zarce, jantar e lanche da noite).
2.18 DIETA HIPOALERGENICA
1. INTRODUÇÃO
É uma dieta harmônica, balanceada, onde há a restrição de alimentos com grande potencial
alérgico, como corantes, chocolate e conservantes.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
A dieta hipoatergênica é indicada para pacientes com reações alérgicas, conhecidas ou não,
afim de melhorar o quadro clinico, retirando da alimentação alimentos que podem agravar o
quadro atual.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
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- Dieta com restrição de alimentos industrializados ncos em corantes e conservantes;
- Restrito em alimentos que podem agravar o quadro a: uai, como chocolates.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
2.19 DIETA ISENTA DE GLÚTEN
1. INTRODUÇÃO
É uma dieta restrita em alimentos com trigo, aveia, centeio, cevada e malte.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para paciente com intolerância ao glúten.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Normocalórica, normoglicídica, normoprotéica e no-molípíaica;
- Exclusão de alimentos que contenham na sua composição tngo, aveia, centeio, cevada e
malte (subproduto da cevada).
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche zò tarde, jantar e lanche da noite).
2.20 DIETA HIPERPROTEICA
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Composta por nutrientes necessários ao organismo para sua manutenção, reparação, processos
vitais, crescimento e desenvolvimento.
Acrescida de um aporte de proteínas.
2. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dieta indicada para pacientes cue necessitam de reposição de proteínas, devido a perda de
massa corpórea, hipercatabolismo, queimaduras ou pacientes que estejam com o estado
imunológico diminuído.
3. CARACTERÍSTICAS DA DIETA
- Normocalórica, normoglicídica, hiperprotéica e normolipídica;
- Aumento da oferta de alimentos fontes de proteínas, principalmente as PAVB (proteína de
alto valor biológico): aquelas de origem animal.
4. FRACIONAMENTO DA DIETA
Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite).
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Referências Bibliográficas
Sites e Livros relacionados.
Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Colégio Técnico São Bento e em especial a Professora
Tullaque participou da revisão desta apostila.
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