PROVA APLICADA ÀS TURMAS DO 3O ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO ANCHIETA EM MARÇO DE 2009. ELABORAÇÃO: PROFESSORES OCTAMAR MARQUES E ADRIANO CARIBÉ. RESOLUÇÃO: PROFESSORA MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA QUESTÕES DE 01 A 08. Assinale as proposições verdadeiras, some os valores obtidos e marque os resultados na Folha de Respostas. Q 01. Considere dois triângulos equiláteros congruentes, com medidas dos lados igual a 1cm, e um lado comum formando um quadrilátero. Sobre esse quadrilátero é verdade que: (01) Esse quadrilátero é um trapézio. (02) A maior diagonal mede 3 cm. 3 cm. 4 (08) Existe um círculo circunscrito a esse quadrilátero. (16) A distância do ponto médio de um lado ao vértice mais afastado do quadrilátero é 7 igual a cm. 2 (04) O raio do círculo inscrito é igual a RESOLUÇÃO: (01) É falso a, porque seus lados são dois a dois paralelos, logo é um paralelogramo. (02) Verdadeira. AC é a maior diagonal do quadrilátero ABCD, e ao mesmo tempo, hipotenusa do triângulo retângulo ACE. Como num triângulo retângulo qualquer, a razão entre o cateto adjacente a um ângulo agudo e a hipotenusa é o co-seno desse ângulo, cateto adjacente AE cos cos30o hipotenusa AC 3 1,5 3 AC 3. 2 AC 3 Outro modo de resolver: 3 1 3 3 med( CE )= med(hABD) = . 2 2 2 3 med( AC ) = med(2h) = 2 3. 2 Descubra um terceiro modo de resolver essa questão. (04) Verdadeira. Pela figura ao lado, vemos que FE = BH (medida da altura do triângulo eqüilátero 3 3 ABD). Logo FE = . 2 2 Sendo r a metade de FE, então 1 3 3 r= 2 2 4 Outro modo de resolver essa questão: No triângulo retângulo DHO, tem-se: OH 3 r 3 sen60o . OD 2 0,5 4 (08) Falsa. Porque para um quadrilátero ser inscritível a soma de dois ângulos opostos deve ser 180o. (16) Verdadeira . Seja M o ponto médio do lado AB e N o ponto médio do lado AD . Os triângulos MBC e NDC são congruentes (MB = ND, MB̂C ND̂C = 120 o, BC = DC), logo os lados MC e NC são congruentes. Conclui-se que a distância do ponto médio de qualquer lado do quadrilátero ao vértice mais distante dele é constante. Aplicando a Lei dos Co-senos ao triângulo BMC em relação ao ângulo MB̂C : 175 7 1 MC 2 (0,5)2 (1)2 2 0,5 1 cos20o MC 2 1,25 1,75 MC 100 2 2 Q02. Vamos supor que o polígono ABCDFE representa uma sala na escala 1/50. Sabe-se que BC = 10 cm, AE = 6 cm, AB = 8 cm e DC = 4 cm. A pavimentação da região ABFE foi feita com ladrilhos de preço unitário R$ 16,00/m2. É verdade que: (01) A área da sala é 16m2. (02) A pavimentação da região ABFE, custou R$ 144,00. (04) Se a pavimentação da sala custou R$ 192,00, então a pavimentação da região BCDF foi feita com ladrilhos de preço maior que R$ 7,00/m2. (08) Se o custo unitário de pavimentação da região BCDF tivesse sido R$ 8,00, então o custo médio da pavimentação da sala seria R$ 12,50/m2. (16) O segmento AC possui o ponto F. RESOLUÇÃO: (01) Verdadeira. Sendo 1/50 a escala da planta, as dimensões reais da sala podem ser obtidas multiplicando-se cada dimensão da planta por 50. Assim as dimensões da sala são: E’F’ = 200cm = 2m, A’B’ = 400cm = 4m, A’E’ = B’G’ = 300cm = 3m e G’C’ =C’D’ = D’F’= F’E’ =200cm = 2m. A área da sala é: S A’B’G’E’ + SC’D’F’G’ = [(3×4) + (2×2)]m2 = 16m2. (02) Verdadeira. A área da região A’B’F’E’, que tem a forma de um trapézio retângulo é: 2 4 3 m 2 9m2 . S 2 Como cada metro quadrado da pavimentação custou R$16,00, então o valor da pavimentação dessa região foi: 9×16 = 144 reais. (04) Falsa. SBCDF = SSala – SABFE = (16 – 9)m2 = 7m2; Custo BCDF = 192 – 144 = 48 reais O custo médio por m2 : 48 6,857... 7 reais/m2. 7 (08) Verdadeira. Do item anterior: SBCDF é 7m2. O custo total da pavimentação da sala, seria então: (9×16 + 7×8) = 200 reais. 200 O custo médio por m2 seria: 12,50 reais. 16 (16) Falsa. A figura nos mostra a inverdade dessa proposição, pois A, E e C não estão em linha reta, desde quando o ângulo < 45. Q03. Na figura vê-se um quadrado de centro O e lado = 4cm e um círculo de centro Q que tangencia os lados do triângulo DOC nos pontos M, P e T. É verdade que: (01) MC = 2 cm é diferente da medida de CT . (02) OT = 2 2 1 cm. (04) O quadrilátero OTQP é um quadrado. (08) O raio do círculo circunscrito ao triângulo OCD é igual a 3 1 cm . (16) A área da região hachurada é igual a (6 – ) cm2. (32) A área do círculo é 35% da área do semicírculo. RESOLUÇÃO: (01) Falsa. Pois os segmentos CT e CM são tangentes ao círculo de centro Q a partir de um mesmo ponto C, por isso têm a mesma medida que é 2cm (metade da medida do segmento CD ). (02) Verdadeira. Os segmentos CO e DO são metades das duas diagonais do quadrado, portanto são perpendiculares e o triângulo DOC é retângulo isósceles. As medidas desses segmentos são 2 4 2 iguais a 2 2. 2 2 Os ângulos QP̂O e QT̂O pois são formados por tangentes ao círculo e os raios nos pontos de contato, e portanto, o quadrilátero POTQ é um quadrado e a medida de seus lados é r. Pela figura pode-se concluir que: DC = 4 2 2r 4 2 2r 4 r 2 2 2 OT 2( 2 1). Outro modo de resolver essa questão: Mais rapidamente chega-se a esse resultado, considerando a igualdade entre os segmentos CT e CM (justificativa dada no item anterior): CT = CM = 2 2 2 r 2 r 2 2 2 r OT 2( 2 1). . (04) Verdadeira. A justificativa está no primeiro desenvolvimento da resolução do item anterior. (08) Falsa. Na resolução do item (02) já se chegou ao valo do raio: r = 2 2 1 . (16) Verdadeira; Sendo O o centro do quadrado, a área do triângulo retângulo AOD é a quarta parte da área do quadrado ABCD. A interseção entre o triângulo e o semicírculo é um segmento de círculo de 90o. A área da região hachurada em cm2 é: SAOD – Ssegmento. SAOD = (16/4) = 4. r2 2 2 Ssegmento = SAON 2 , então a área da 4 2 região hachurada é: S = 4 – ( 2 ) = 6 – . Outro modo de resolver essa questão: Analisando a figura acima chega-se à conclusão de que a área da região hachurada é igual à diferença entre a área do trapézio retângulo ADNO e do quadrante de círculo determinado pelo arco . NO AD AN AN 2 2 4 2 22 6 Então, S 2 4 2 4 (32) Falso. Scírculo = .OT2 = .[ 2( 2 1) ]2 Scírculo = .4 2 2 2 1 .4 3 2 2 .4.0,17 0,68 2 Ssemicírculo = .R .4 S círculo 0,68 2 . Então, 0,34 0,35 2 2 S semicírculo 2 Q04. Sobre polinômios pode-se afirmar: (01) p(x) = (x4 + 1)3x2 + x10 é um polinômio de grau 12. (02) A soma dos coeficientes de q(x) = (x -3)5 é 32. (04) O termo independente de x do polinômio r(x) = 3 (x 2 8)6 x 3 2 é 66. (08) Se o polinômio x3 + mx + n é divisível por x2 – 1, então m = –1. x a b (16) Se 2 é uma identidade, então a + b = 1. x 1 x 1 x 1 RESOLUÇÃO: (01)Falsa. O termo de maior grau de p(x) = (x4 + 1)3x2 + x10 é: (x4)3x2 = x14. Então o grau de p(x) é 14. (02) Falsa. Para determinar a soma dos coeficientes de q(x) = (x – 3)5, basta encontrar o valor de q(1): q(1) = (1 – 3)5 = (–2)5 = –32. (04) Verdadeira. Desenvolvendo r(x) = 3 (x 2 8)6 x 3 2 r(x) = (x2 + 8)2 +x3 + 2. Então, o termo independente de x em r(x) é: 8 2 + 2 = 66. (08) Verdadeira. Determinando as raízes de x2 – 1 = (x + 1)(x – 1) = 0 encontra-se x’= –1 e x” =1. Sendo o polinômio x3 + mx + n, divisível por x2 – 1, então –1 e 1 são suas raízes. Substituindo x por esses valores no polinômio x3 + mx + n, tem-se: 2n 0 1 m n 0 m n 1 n 0 1 m n 0 m n 1 m 1 Outro modo de resolver esta questão é aplicando sucessivamente o método da chave ou o de Briot Ruffinni e igualando os restos encontrados a zero. n 1+m+n 1o resto: 1+m+n = 0 o 2 resto: 1+m =0 1 m 0 m 1 Resolvendo o sistema tem-se as mesmas respostas. 1 m n 0 n 0 (16) Verdadeira. 1 –1 1 0 1 1 1 0 m 1+m 1+m x a b x ax a bx b x (a b)x a b a b 1 x 1 x 1 x 1 (polinômios idênticos). 2 Q05. Considere-se o polinômio x3 + mx + n. Pode-se afirmar que: (01) Se p(x) é idêntico a (x + 1)3 – 3x2, então m + n = 4. m 1 (02) é raiz da equação p(x+1) = x3 + 3x2 + n m3 1 2m 4n (04) O resto da divisão de p(x) por 2x – 1 é igual a . 4 (08) p(–x) + p(x) = 8 n {1, 2, 3, 4, 5}. (16) Se os restos das divisões de p(x) por x – 1 e x – 2 são, respectivamente, 2 e 4, então m = –5. RESOLUÇÃO: (01) Verdadeira. Se os polinômios são idênticos os coeficientes da variável x de mesmo grau são iguais: m 3 x3 + 0x2 + mx + n = x3 + 3x2 + 3x +1 – 3x2 n 1 (02) Verdadeira. p(x+1) = x3 + 3x2 + n (x+1)3 + m(x+1) + n = x3 + 3x2 + n x3 + 3x2 + 3x + mx + m + n +1 = x3 + 3x2 + n (m + 3)x = – (m + 1) m 1 m 1 x , com m ≠ – 3, é raiz da equação p(x+1) = x3 + 3x2 + n. x m3 m3 (04) Falsa. 1 Para determinar o resto da divisão de x3 + mx + n divisível por 2x – 1, então p 0 . 2 3 1 4m 8n 1 m Verificando: n 2 8 2 (08) Verdadeira. De p(–x) + p(x) = 8, vem: –x3 – mx + n + x3+ mx + n = 8 2n = 8 n = 4,logo n {1, 2, 3, 4, 5}. . (16) Verdadeira. m n 1 m 5 p(1) = 1 + m + n = 2 e p(2) = 8 + 2m + n = 4 2m n 4 n 6 Q08. (UFBA/2009/Modificada) Sobre números reais, é correto afirmar: (01) Se o máximo divisor comum de dois números inteiros positivos é igual a 1, então esses números são primos entre si. (02) A soma de dois números irracionais quaisquer é um número irracional. (04) O produto de qualquer número inteiro não nulo por um número irracional qualquer é um número irracional. (08) O quadrado de qualquer número irracional é um número irracional. (16) Se o quadrado de um número natural é ímpar, então esse número também é ímpar. (32) Se x é o maior múltiplo de 17 com 3 algarismos, então a soma dos algarismos de x é igual a 22. (64) Se a soma de três números primos naturais é igual a 180, então um deles é igual a 2. RESOLUÇÃO: (01) Verdadeira. Máximo divisor comum de dois números inteiros positivos é o maior valor inteiro positivo que divide ao mesmo tempo esses dois números. Por exemplo: (I) D(72) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 12, 18, 24, 36, 72}. D(90) = {1, 2, 3, 5, 6, 9, 10, 15, 30, 45, 90}. Destacamos em vermelho os divisores comuns a 72 e 90 entre os quais o maior é 9. Então o mdc(72, 90) = 9 ≠ 1, logo 72 e 90 não são números primos entre si, porque o máximo divisor comum entre eles é diferente de 1. (II) D(125) = {1, 5, 25, 125}. D(72) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 12, 18, 24, 36, 72}. O maior inteiro positivo que divide ao mesmo tempo 125 e 72 é 1, então o maior divisor comum entre eles é 1. Logo 125 e 72 são números primos entre si. (02) Falsa. Exemplos: (I) Seja a = 2 e b = 2 a + b = 0 que é um número racional. (II) Seja a = 3 2 e b = 2 a + b = 3 que é um número racional. (04) Verdadeira. (I) Seja a = 2 e b = 10 a × b = 10 2 que é um número irracional. (II) Seja a = 3 2 e b = 4 a × b = 4 3 2 12 4 2 que é um número racional. (08) Falsa. Exemplos: (I) Seja a = 2 2 que é um número racional. 2 , então a = 3 2 3 2 3 2 2 11 6 2 , então, a2 = 2 2 2 2 2 (II) Seja a = 3 2 que é um número irracional. Logo o quadrado de um número irracional pode ser um número irracional ou um número racional. (16) Verdadeira. Seja 2n + 1, com n N, um número natural ímpar. O seu quadrado é (2n + 1)2 = 4n2 + 4n + 1 = 2(2n2 + 2n) + 1 que é também um número natural ímpar. (32) Falsa. Seja 100 < x < 1000. Efetuando a divisão de 1000 por 17 encontra-se quociente 58 e resto 14, logo 1000 = 58 × 17 + 14. Então, o maior múltiplo de 17 com 3 algarismos é 1000 – 14 = 986. Então a soma dos algarismos de 986 é 9 + 8 + 6 = 23. (64) Verdadeira. Representando três números primos e ímpares por 2a + 1, 2b + 1 e 2c + 1, com a ≠ b ≠ c, e, somando esses números: 2a + 1 +2b + 1 + 2c + 1 = 2(a+b+c) + 3 que é a soma do número par 2(a+b+c) com o número impar 3, assim 2(a+b+c) + 3 é um número impar. Pode-se então afirmar que a soma de uma quantidade impar de números impares dá sempre um número impar. Então, se a soma de três números naturais primos dá um número par é porque um deles é par. E o único número natural par que é primo é o 2. 02.(UFBA/2004/Modificada) Sobre números reais, é verdade afirmar: (01)Se x = 0,666..., y = –1,333... e z = 12,444..., então z = 6,222... . xy (02)O valor da expressão 3 (5 2 6 ) (5 2 6 ) é um número irracional. (04)Se a, b e c são diretamente proporcionais a 3, 5 e 7, respectivamente, e ac 2a – 3b + 4c = 95, então = 21. b (08)Dividindo-se o número 34 em partes inversamente proporcionais a 1, 2 e 5, obtêm-se os valores x, y e z, respectivamente, tais que 3yz = 5x. (16)Se uma torneira enche um tanque em 4 horas e outra torneira enche o mesmo tanque em 5 horas, então as duas juntas conseguem encher este tanque em 2horas 13minutos e 20 segundos. (32)Se os restos das divisões de 243 e 253 por x são, respectivamente, 3 e 1, então o maior valor possível para x é 6. (04) Se a, b e c são diretamente proporcionais a 3, 5 e 7, respectivamente, e 2a – 3b + 4c = 95, então ac = 21. b (08) Dividindo-se o número 34 em partes inversamente proporcionais a 1, 2 e 5, obtêm-se os valores x, y e z, respectivamente, tais que 3yz = 5x. (16) Se uma torneira enche um tanque em 4 horas e outra torneira enche o mesmo tanque em 5 horas, então as duas juntas conseguem encher este tanque em 2horas 13minutos e 20 segundos. (32) Se os restos das divisões de 243 e 253 por x são, respectivamente, 3 e 1, então o maior valor possível para x é 6. RESOLUÇÃO: (01) Verdadeira. 10x 6,666.. 6 10x x 6,666.. 0,666... 9x 6 x . 9 x 0,666.. 10x 13,333.. 12 10y y 13,333... 1,333... 9y 12 y 9 y 1,333... 10z 124,444.. 112 . 10z z 124,444... 12,444... 9z 112 z 9 z 12,444... 112 z 112 56 9 6,222.... x y 6 12 18 9 9 9 (02) Falsa. 3 (5 2 6 ) (5 2 6 ) 3 25 24 3 1 1 que é um número racional. (04) Verdadeira. a b c a 3n, b 5n e c 7n 19n 95 n 3 5 7 n 5 2a - 3b 4c 95 6n - 15n 28n 95 ac 3n 7n 21n 21 5 21 . b 5n 5 5 (08) Falsa. n n x y z 10n 5n 2n 340 1 1 1 n x n, y 2 e z 5 17n 34 2 5 n n n 34 n 2 x y z 34 2 5 n n 3n 60 3yz 5x 3 5n 5 5 (falso) 2 5 10 10 (16) Verdadeira. Quando as duas torneiras são abertas para encher o tanque, os seus tempos não se somam, mas sim a suas capacidades de vazão por hora. Tempo para encher o tanque Torneira 1 4 horas Torneira 2 5 horas Vazão por hora 1 V /h 4 1 V /h 5 As duas torneiras juntas 1 V /h t t horas 1 1 1 20 5t 4t 20 t h 4 5 t 9 20h 9 2 × 60min = 120min 9 3 × 60seg = 180seg 9 2h 2h 3min 13min 0 20seg 20 Então, h 2h13min20seg 9 (32) Falsa. Se os restos das divisões de 243 e 253 por x são, respectivamente, 3 e 1, então, (243 – 3) e (253 – 1) são múltiplos de x e o maior valor que x pode assumir é o mdc (240,252). 240 = 2 4 × 3 × 5 e 252 = 22 × 3 2 × 7 x = mdc(240, 252) = 22 × 3 = 12 03.(UFBA/2005/Modificada) Considere um empréstimo de um capital de R$2.000,00 a uma taxa mensal de 10%, a ser pago de uma única vez ao final de n meses. Nessas condições, é correto afirmar: (01) Se for considerada a capitalização simples, o montante F(n), expresso em reais, ao final de n meses, será dado por F(n) = 2000 (1+10n). (02) Ao final de dois meses, o valor dos juros na capitalização composta será igual a R$420,00. (04) Na capitalização composta, o montante G, expresso em reais e dado em função do número n de meses, pode ser representado pelo gráfico abaixo. G 2100 2000 0 1 n (08) Se for considerada a capitalização composta, então os juros obtidos serão diretamente proporcionais ao número n de meses de duração do empréstimo. (16) Se a capitalização for composta, o capital dobrará de valor em menos de 10 meses. RESOLUÇÃO: (01) Falsa. F(n) = C + Cin F(n) = 2000 + 2000 ×0,1 × n F(n) = 2000(1+0,1n) (02) Verdadeira. J = C(1 + i)n – C j = 2000 ×(1+0,1)2 – 2000 j = 2000 ×(1,21 – 1) = 420. (04) Falsa. F(n) = 2000(1+0,1)n é uma função exponencial cujo gráfico está representado abaixo. (08) Falsa. Os juros obtidos com a capitalização composta, são dados pela relação: j = 2000(1,1n – 1). Particularizando pode-se ver que é falsa essa afirmação: 2000(1,11 1) 2000(1,12 1) 200 210 1 2 (16) Verdadeira. 2000 × 1,1n = 4000 1,1 n = 2 n = log1,1 2 log2 0,301 n= n n 7,34 10 log1,1 0,041 09. Uma casa deve ser construída por certo número de operários em 12 meses, trabalhando 5 horas por dia. Dois meses após o início da obra, quinze operários foram demitidos. O restante, trabalhando 10 horas por dia, concluiu a obra 6 meses depois do previsto. Qual foi o número de operários contratados inicialmente? RESOLUÇÃO: 2 1 . 12 6 Como após esse tempo, 15 operários foram demitidos, então os (x – 15) operários 5 concluíram em (10 + 6) meses a parte restante da obra, ou seja . 6 Pode-se montar a tabela abaixo: Após dois meses de trabalho dos x operários estava pronta x 16 10 1 x 8 8x 120 3x 5x 120 x 24 x 15 2 6 5 x 15 3 RESPOSTA: O número de operários contratados inicialmente foi 24. Q08. A distância entre as cidades A e B é 200km, e o ângulo BÂC mede 60o. Um automóvel parte de A para B, outro de B para C e um terceiro de C para A. Eles fazem esses percursos com a mesma velocidade média, entretanto, o segundo automóvel gasta mais duas horas que o primeiro e o terceiro mais três horas que o primeiro. BC Calcule o valor em quilômetros da razão . 10 RESOLUÇÃO: Sabe-se que d = v.t (a distância percorrida é igual ao produto da velocidade pelo tempo). Considerando t, o tempo do primeiro carro, (t + 2) o tempo do segundo, e, (t + 3) o do terceiro, então d1 = vt, d 2 = v(t + 2) e d3 = v(t + 3). Aplicando ao triângulo ABC a Lei dos Cossenos: vt 22 vt 2 vt 32 2 vt vt 3 1 2 200km 2 2 2 2 t +4t +4 = t + t +6t +9 – t – 3t t = 5 h v = 40km/h 5h BC = v(t + 2) = 40km/h ×7h = 280km. BC 280 Assim : 28 . 10 10 RESPOSTA: BC = 28km. 10