Baixo - Unaerp

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SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS
DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ
Importância do planejamento para a elaboração de um plano de negócios.
Rodolfo do Nascimento Souto
Discente – Curso de Administração com habilitação em comercio exterior
Unaerp - Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá
[email protected]
Resumo: O assunto que será apresentado ao longo deste trabalho, foi
desenvolvido na cidade de Guarujá, o povo brasileiro é reconhecido como um
dos mais empreendedores do mundo, porem precisa determinar com clareza o
objetivo que deseja alcançar e desenhar um roteiro para conseguir alcança-lo.
Deve conhecer a realidade do mercado em que pretende atuar e de seus
concorrentes. E com
como objetivo analisar os motivos de muitos
empreendedores ter o tempo de vida curto de suas empresas em Guarujá e
propor uma estrutura básica de planos de negócios. A utilidade deste estudo
poderá servir como base a ser aplicada a novos empresários, para se ter outra
visão de empreendedorismo na região de Guarujá, como forma de geração de
bom planejamento, valor, emprego e renda. O trabalho foi elaborado através de
pesquisas bibliográficas, entrevistas informais, internet e outros meios, foi
analisado a historia do empreendedorismo no Brasil e o curto tempo de vida de
muitas empresas, e foi procurado montar uma estrutura para o empreendedor
ter uma melhor visão do plano de negócios. O mundo empresarial e dos
negócios pertence cada vez mais aos empreendedores, isto é, à aqueles que
identificam as melhores oportunidades e sabem aproveitá-las, cada vez mais,
esses empreendedores são convidados a pensar bem sobre os vários fatores que
envolvem seu negocio e realizar um planejamento bem detalhado, antes de
iniciar suas atividades.
Palavras-chave: Empreededorismo, plano de negócios, empresa.
1. Introdução.
O assunto que será apresentado ao longo deste trabalho, foi desenvolvido
na cidade de Guarujá, como se tem visto hoje no Brasil, o povo brasileiro é
reconhecido como um dos mais empreendedores do mundo, e um fator que
certamente contribui para isso é o fator criatividade. Temos facilidade em
perceber oportunidades de negócios, tanto é que não nos faltam histórias de
pessoas que criam diferencial em produtos. No Brasil, taxista serve bebidas,
tem jornal e geladeira dentro do carro. Camelô que faz sucesso com sua barraca
vira palestrante e fala para grandes empresários. Estilista que faz bolsa e
1
vestidos com latas de refrigerante e exporta suas criações, conforme mostra
Navarro (2007).
Porém, não basta ter criatividade. Não basta também sonhar e ser
motivado, outros traços marcantes do brasileiro. É preciso ter capacidade de
planejamento, estratégia e visão de negócios. E nesses aspectos é que o nosso
empreendedorismo natural peca, conforme Navarro (2007).
Não é à toa que tantas iniciativas de negócios, apesar de muito criativas,
acabam não se consolidando pôr aqui. É bem verdade que a burocracia e a
tributação excessiva dificultam a missão de abrir, e mais ainda de manter uma
empresa legalmente constituída. Mas isso não é justificativa para uma
iniciativa não dar certo. Aliás, para o empreendedor que tem convicção e está
disposto a batalhar por seu sonho, essas dificuldades são apenas mais um
obstáculo a ser superado. O verdadeiro empreendedor não procura desculpas
nem culpados para as suas dificuldades. Segue em frente, sabendo o que tem
de fazer, conforme Navarro (2007).
Agora, para saber o que tem de fazer, ele precisa de um plano de ação.
Precisa determinar com clareza o objetivo que deseja alcançar e desenhar um
roteiro para conseguir alcança-lo. Deve conhecer a realidade do mercado em
que pretende atuar e de seus concorrentes. Tem de definir todas as ações que
fazem parte do roteiro e segui-las com determinação, mas também com jogo de
cintura para contornar as dificuldades que surgem no meio do caminho,
conforme Navarro (2007).
Enquanto os candidatos a empreendedores acreditarem que basta ter um
sonho ou uma sacada criativa para um negócio, seu projeto ficará no ar. É
preciso botar os pés no chão para materializar o sonho, e para isso existe o
plano de ação, conforme Navarro (2007).
A realidade da cidade Guarujá não foge a este contexto, também é uma
realidade, e o desemprego também é um fator para pessoas tentar empreender,
e a forma que muitos acham é o caminho do empreendedorismo como não só
desempregados mas também outros que tem um bom poder aquisitivo e
querem ser empresários de qualquer forma sem nenhuma base, segundo
entrevistas informais, segundo Navarro (2007).
Neste estudo, serão discutidos os problemas ou causas que levam as
empresas a ter um tempo de vida muito curto no na cidade de Guarujá por
falta de planejamento, ou para ser mais objetivo a falta de uma plano de
negócios, colocando em pratica os dados de entrevistas informais feita com
empresários, como motivos e causas, ainda a titulo complementar será
apresentado uma proposta de um modelo de plano de negocio básico para a
cidade de Guarujá tendo base em entrevistas informais feita com empresários
da própria cidade de Guarujá, segundo entrevistas informais.
Segundo entrevistas informais, os empresários falam de falta de
planejamento, plano de negócios e outros vários motivos que vão ser falados ao
longo desse artigo, mas também, alguns empresários falaram de alguns
assuntos que muitos esquecem como, iniciativa, autoconfiança, aceitação do
risco, decisão e responsabilidade e controle, e segundo entrevistas informais
com empresários não adianta todo um planejamento sem esses fatores e a
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mesma coisa ao contrario, mas esse assunto não vai ser aprofundado nesse
artigo, mas foi um ponto que muitos empresários comentarão, segundo
entrevistas informais.
2. Objetivos.
Este trabalho tem por objetivo analisar os motivos que levam ao
encerramento precoce de um numero significativo de empresas.
E como segundo objetivo, propor um modelo básico de plano de negocio
para Guarujá, e também soluções de um bom planejamento de plano de
negócios.
3. Justificativa.
A utilidade deste estudo poderá servir como base a ser aplicada a novos
empresários, para se ter outra visão de empreendedorismo na região de
Guarujá, como forma de geração de bom planejamento, valor, emprego e renda.
Dessa forma foi feito uma pesquisa com empresários de Guarujá segundo
entrevistas informais, de tal forma que as idéias geradas nessa pesquisa , serão
aproveitadas como base para formação de um plano de negócios básico para a
cidade.
E analisar o motivos aos quais as empresas tem um tempo de vida tão
reduzido pôr falta de um plano de negócios, analisando a causa e propondo
alternativa para aumentar o tempo de vida das empresas, abaixo temos alguns
fatores que levam ao reduzido tempo de vida das empresas, segundo entrevistas
informais.
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




Comportamento empreendedor pouco desenvolvido;
E o mais citado em entrevistas informais é a falta de planejamento antes de
iniciar o negocio.
Falta de analise de futuros concorrentes;
Não conhecem a região onde vão empreender;
Não tem uma projeção de faturamento;
Nível social da região;
Publico que vai atingir;
4. A história do empreendedorismo no Brasil.
O empreendedorismo começo a ser difundido na sociedade brasileira a
partir da década de 1990, com o surgimento de entidades como o serviço
brasileiro de apoio às micros e pequenas empresas (SEBRAE) e sociedade
brasileira para exportação de softwares (SOLPLEX). Nos períodos anteriores, os
ambientes políticos e econômicos do pais não eram favoráveis e havia pouca
oferta de informação para auxiliá-los na jornada, conforme mostram Pimentel e
Prates (2002).
Nos tempos atuais, quando o fantasma do desemprego anda rondando
nossa vida financeira e profissional, o interesse pelo empreendedorismo tem
sido muito difundido no Brasil, intensificando-se no final da década de 1990.
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Inúmeros motivos podem ser atrelados à popularidade e ás repentino ondas de
crescimento sobre o termo empreendedorismo, recebendo atenção especial por
parte do governo e de segmentos sociais. Sem duvida, o principal deles é a
preocupação com empresas duradouras e a necessidade de redução da taxa de
mortalidade dos empreendimentos de pequena dimensão ,conforme mostram
Pimentel e Prates (2002).
Empresas de pequeno porte em nosso país representam para a economia
nacional um papel fundamental por assegurarem o desenvolvimento e a
estabilidade da nação. No Brasil em 2001, esse segmento da economia era
composto por 2,5 milhões de empresas, representando 98,3% do total em
empresas registradas e respondendo por 20,4% do produto interno bruto e
58,4% da mão-de-obra empregado. O crescimento do setor alcança taxas de
10% ao ano e se deve, entre outros fatores à complexibilidade da sociedade, às
mudanças estruturais das industrias, à falência do setor público e estatal e à
própria mentalidade do brasileiro, que tenta ser “ dono do próprio nariz”,
conforme mostram Pimentel e Prates (2002).
4.1. A vida curta das empresas no Brasil.
É sabido que no Brasil, parcela significativa das empresas de pequena
dimensão tem vida curta. Mais de 80% dessas empresas não ultrapassam o
primeiro ano de vida. Isto representa um brutal desperdício de energia e
recursos, reduzindo o poder de consumo e gerando desconforto social para
milhares de “empreendedores” do país, segundo mostram Pimentel e Prates
(2002)
A maioria dos empreendedores inicia seu negocio como recursos oriundos
de poupança pessoal (80%), seguidos de empréstimos bancários (20%),
parcerias com amigos, parentes, e outros, correndo riscos, conforme mostram
Pimentel e Prates (2002).
4.2. Estrutura ideal para um novo empreendedor começar a correr atrás do
seu sucesso.
Conforme Dolabela (1999), do ponto de vista do empreendedor, a estrutura
ideal de um empreendimento novo seria que não houvesse o comprometimento
do capital para assegurar os ativos necessários até que a clientela pagasse
antecipadamente e fornecedores proporcionassem acesso irrestrito a credito
com boas condições de pagamento.
Porem, os empreendedores, quando da elaboração do plano de negócios
deverão analisar cautelosamente como obter recursos necessários para
implantar o empreendimento e como financiar as necessidades de capital de
giro.
A principal utilização do plano de negócios é de prover uma ferramenta de
gestão para o planejamento e desenvolvimento de um novo empreendimento.
Um plano de negócios inclui muitos elementos e a maioria deles exigirá
pesquisa cuidadosa. A coleta de informações sobre o novo negocio tem como
objetivo avaliar a atratividade e possíveis problemas desse negócio, para
subsidiar a decisão do futuro empreendedor , conforme Dolabela (1999).
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4.3. A realidade dos empreendedores de Guarujá.
O Guarujá é visto por muitos e principalmente pela prefeitura do Guarujá
como uma das cidades mais empreendedoras da região, fazendo um estudo
detalhado o visto não foi isso , pode ate ter muitos empreendedores e muitos
bem sucedidos como empresários, mas a maioria tem um perfil de
“empreendedor”
com
baixo
nível
de
conhecimento
no
assunto
empreendedorismo e sem nenhum conhecimento quanto a planejamento e
conhecimento do que se vai fazer entre outros, segundo entrevistas informais.
Os fatores apontados por empresários do Guarujá, segundo entrevistas
informais apontam que as empresas tem tempo de vida curto por alguns
fatores, alguns desses são:
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





Baixo investimento e inovação;
Comportamento empreendedor pouco desenvolvido;
Dificuldade de acesso ao financiamento de capital de giro (falta de plano de
negócios)
Falta de um plano de negócios (o mais importante);
Mão-de-obra não qualificada;
Não conhecem a região onde vão empreender;
O primeiro de todos é , querer empreender numa área que não conhece;
Isso são só alguns pontos apontados pêlos empresários , mas o mais
importante é o plano de negócios, e em Guarujá isso é pouco usado , mesmo
empresas que estão sobrevivendo á vários anos não tem plano de negócios , a
maioria nem sabem o que é um plano de negócios , muitos abrem uma empresa
e pensam em só vender e ter lucro, mas logo no primeiro mês todos tem
dificuldades e descobrem o que é ter uma empresa , aparecem impostos, mãode-obra , problemas com fornecedores, reclamações de clientes e assim por
falta de uma plano de negócios eles vão descobrindo todos esses fatores que
podiam ter sido planejado ou até mesmo saber se seria um negocio viável,
segundo entrevistas informais.
“O brasileiro é um empreendedor nato, mas peca pela paixão e por fazer
apenas o que gosta, desperdiçando assim, energia e dinheiro. O famoso jogo de
cintura do brasileiro é o responsável pelos baixos resultados praticados de sua
disposição empreendedora. Ela tem uma certa irresponsabilidade nata, cria
negócios sem muito critério, sem muita analise ou previsão sobre se vai ou não
pode sustentálos dali algum tempo. As formas de agir são feitas meio que no
vamos que vamos.” ( BERGAMASO. 2001).
5. O que é um plano de negócios.
O conceito de um plano de negócios é um documento que contém a
caracterização do negócio, sua forma de operar, suas estratégias, seu plano
5
para conquistar uma fatia do mercado e as projeções de despesas, receitas e
resultados financeiros, segundo Salim, Hochman e Ramal (2005).
A elaboração de um plano de negócios é uma etapa fundamental para o
empreendedor que deseja criar uma empresa, não somente pela sua utilidade
na busca de recursos mas, principalmente, como forma de sistematizar suas
idéias e planejar de forma mais eficiente o seu negócio.
O seu plano de negócios deve ajudá-lo a responder questões importantes
relativas ao seu negócio. Não é incomum mudanças profundas no projeto
quando se começa a pesquisar e checar as suposições iniciais para a montagem
do plano de negócios. É justamente aí, que reside o valor de um bom plano: é
muito mais fácil modificar negócios que estão apenas no papel do que aqueles
em pleno funcionamento, conforme Commerce (2007).
Para montar uma empresa, antes de começar a colocar em prática os
passos necessários para a sua legalização, é preciso que o futuro empresário
tenha uma série de conhecimentos fundamentais, como: conhecer o ramo de
atividade onde vai atuar, o mercado, fazer um planejamento do que vai ser
colocado em prática na nova empresa, estabelecer os objetivos que se pretende
atingir, entre outros, conforme Halorran (1991).
Para isso é preciso fazer um levantamento de dados e informações em uma
série de órgãos (IBGE, sindicatos, associações, SEBRAE etc.) para saber como
se encontra este mercado, quanto o futuro empresário terá que vender por mês
para não vir a fracassar, quanto poderá retirar por mês de pro-labore sem
prejudicar o bom funcionamento da empresa, quais os impostos a pagar e suas
alíquotas e quanto guardar de recursos financeiros para fazer frente aos
compromissos nos primeiros meses. Enfim, é preciso fazer o planejamento
financeiro e da estrutura da nova empresa, conforme Dolabela (1999).
Existem muitas atividades a serem exploradas, mas atenção! Há uma série
de fatores que influenciam e limitam a escolha do seu ramo de negócio.
Para se abrir uma empresa, deve-se levar em conta que o sucesso de
qualquer negócio depende, sobretudo, de um bom planejamento. Embora
qualquer negócio ofereça riscos, é preciso prevenir-se contra eles.
Para montar uma empresa, antes de começar a colocar em prática os
passos necessários para a sua legalização, é preciso que o futuro empresário
tenha uma série de conhecimentos fundamentais, como: conhecer o ramo de
atividade onde vai atuar, o mercado, fazer um planejamento do que vai ser
colocado em prática na nova empresa, estabelecer os objetivos que se pretende
atingir, entre outros, conforme Dolabela (1999).
5.1. A importância de definir o ramo de atividades antes do plano de
negócios.
A primeira dica é este esquema na figura 1: ele contem todas as perguntas
que você devera responder ao longo da elaboração de seu plano de negócios.
Essa lista é muito importante e será um excelente guia quando você for
construir seu plano segundo Salim, Hochman e Ramal (2005).
6
Durante o tempo em que estiver preparando seu plano e pensando seu
negocio, o ideal é que ande com esse papel com o esquema no bolso, o tempo
todo, acompanhando você, conforme Salim, Hochman e Ramal (2005).
O plano de negócio é um documento escrito que tem o objetivo de
estruturar as principais idéias e opções que o empreendedor analisará para
decidir quanto à viabilidade da empresa a ser criada. Também é utilizado para
a solicitação de empréstimos e financiamento junto a instituições financeiras,
bem como para expansão de sua empresa, conforme Halorran (1991).
FIGURA 1. Lembrete de plano de negócios.
Numa visão mais ampliada, o plano de negócio tem as seguintes funções:
- Avaliar o novo empreendimento do ponto de vista mercadológico, técnico,
financeiro, jurídico e organizacional;
- Avaliar a evolução do empreendimento ao longo de sua implantação: para
cada um dos aspectos definidos no plano de negócio, o empreendedor poderá
comparar o previsto com o realizado;
- Facilitar, ao empreendedor, a obtenção de capital de terceiros quando o
seu capital próprio não é suficiente para cobrir os investimentos iniciais,
conforme Halorran (1991).
5.2. Informações iniciais para o empreendedor planejar seu negócio.
Os dias de hoje são testemunhas de uma verdadeira revolução, sobre
tudo no mundo dos negócios. A maturação e disseminação das tecnologias da
informação aceleram tremendamente a velocidade com que se efetuem os
negócios, abrindo também grandes oportunidades para os empreendedores.
Enquanto no passado os jovens buscavam um emprego, cada vez mais eles
buscam exercer a sua iniciativa e ter seu próprio negócio. Mesmo dos
funcionários de empresas é cobrado o espírito de iniciativas e a capacidade de
7
identificar e explorar as oportunidades de negócios que se apresentam no dia-adia.
Essa mesma velocidade no desenrolar dos eventos na economia atual faz
com que aqueles que tomam a iniciativa sem o planejamento adequado acabem
se frustando ou deixando de aproveitar as oportunidades identificadas. Não há
mais espaços para a imprevisão, pois a competição é feroz, segundo Salim,
Hochman e Ramal (2005).
E nesse contexto podemos citar abaixo os fatores mais importantes para
um plano de negócios, conforme Salim, Hochman e Ramal (2005).
- Conhecer o ramo de atividade – É preciso conhecer alguns dados
elementares sobre o ramo em que pretende atuar, possibilidades de atuação
dentro do segmento (ex. confecção é o ramo; pode-se atuar com jeans, malha,
linho...para público infantil, adulto, feminino...).
- Conhecer o mercado consumidor – O estudo do mercado consumidor é
um dado importante para o empreendimento, pois abrange as informações
necessárias à identificação dos prováveis compradores. O que produzir, de que
forma vender, qual o local adequado para a venda, qual a demanda potencial
para o produto. Essas são algumas indagações que podem ter respostas mais
adequadas quando se conhece o mercado consumidor.
– Conhecer o mercado fornecedor – Para iniciar e manter qualquer
atividade empresarial, a empresa depende de seus fornecedores – o mercado
fornecedor. O conhecimento desse mercado vai se refletir nos resultados
pretendidos pela empresa.
Mercado fornecedor é aquele que fornece à empresa os equipamentos,
máquinas, matéria-prima, mercadorias e outros materiais necessários ao seu
funcionamento.
- Conhecer o mercado concorrente – O mercado concorrente é composto
pelas pessoas ou empresas que oferecem mercadorias ou serviços iguais ou
semelhantes aos que você pretende oferecer. Este mercado deve ser analisado
criteriosamente, de maneira que sejam identificados: quem são meus
concorrentes? que mercadorias ou serviços oferecem? quais são as vendas
efetuadas pelo concorrente? quais os pontos forte e fracos da minha
concorrência? os seus clientes lhes são fiéis?
- Definir produtos a serem fabricados, mercadorias a
serviços a serem prestados - É preciso conhecer
produto/serviço. Ofereça produtos e serviços que atendam
seu mercado.
Defina qual a utilização do seu produto/serviço, qual
usada, tamanhos oferecidos, cores, sabores...
serem vendidas ou
detalhes do seu
as necessidades de
a embalagem a ser
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- Analisar bem a localização de sua empresa – Onde montar o meu
negócio? A resposta certa a essa pergunta pode significar a diferença entre o
sucesso ou o fracasso de um empreendimento. Tudo é importante para esta
escolha e deve ser observado e registrado.
- Conhecer marketing – Marketing, como muitos pensam, não é só
propaganda. Marketing é um conjunto de atividades desenvolvidas pela
empresa, para que esta atenda desejos e necessidades de seus clientes.
As atividades de marketing podem ser classificadas em áreas básicas, que
são traduzidas nos 4 P's do marketing. São eles: Produto, Pontos de Venda,
Promoção (Comunicação) e Preço.
- Processo operacional- Este item trata do como fazer. Devem ser
abordadas tais questões: que trabalho será feito e quais as fases de
fabricação/venda/prestação de serviços; quem fará; com que material; com que
equipamento; e quando fará. É preciso verificar quem tem conhecimento e
experiência no ramo: você? um futuro sócio? ou um profissional contratado?
- Projeção do volume de produção, de vendas ou de serviços - É prudente
que o empreendedor ou empresário considere: a necessidade e a procura do
mercado consumidor; os tipos de mercadorias ou serviços a serem colocados no
mercado; a disponibilidade de pessoal; a capacidade dos recursos materiais máquinas, instalações; a disponibilidade de recursos financeiros; a
disponibilidade de matéria-prima, mercadorias, embalagens e outros materiais
necessários.
- Projeção da necessidade de pessoal – Identifique o número de pessoas
necessárias para o tipo de trabalho e que qualificação deverão ter, inclusive o
do serviço de escritório.
- Análise financeira – É necessário fazer uma estimativa do resultado da
empresa, a partir de dados projetados, bem como, uma projeção do capital
necessário para começar o negócio, pois terá que fazer investimento em local,
equipamentos, materiais e despesas diversas, para instalação e funcionamento
inicial da empresa.
Logo abaixo, veja a estrutura de um plano de negócios completo de uma
empresa q cuja a missão é incentivar as vendas via e-commerce através de
programas de fidelização de associados e afiliados segundo Salim, Hochman e
Ramal (2005).
Capítulos
1. SUMARIO EXECUTIVO
1.1.Objetivos
1.2.Missão
1.3.Chaves para o sucesso
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2. RESUMO DA EMPRESA
2.1. Proprietários da empresa
2.2. Sumario da startup
2.3. Serviços da empresa
2.4. Localização e facilidades necessárias
3. SERVIÇOS
3.1. Descrição dos serviços
3.2. Comparação competitiva
3.3. Material de vendas
3.4. Fontes
3.5. Tecnologia
3.6. Serviços futuros
4. PLANO DE MARKETING
4.1. Segmentação do mercado
4.2. Análise de industria
4.3. Análise de mercado
5. ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO
5.1. Estratégias de marketing
5.2. Estratégias de vendas
6. ORGANIZAÇÃO
6.1. Equipe gerencial
6.2. Conselho de Administração
6.3. Remuneração
6.4. Motivação de pessoal
7. PLANEJAMENTO FINANCEIRO
7.1. Pressupostos importantes
7.2. Análise do ponto de equilíbrio (break-even)
7.3. Perdas e ganhos projetados
7.4. Fluxo de caixa projetados
7.5. Indicadores de negócios
6. Conclusões
O mundo empresarial e dos negócios pertence cada vez mais aos
empreendedores, isto é, à aqueles que identificam as melhores oportunidades e
sabem aproveitá-las.
Cada vez mais, esses empreendedores são convidados a pensar bem sobre
os vários fatores que envolvem seu negocio e realizar um planejamento bem
detalhado, antes de iniciar suas atividades.
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Neste novo mundo de negócios, não se pensa mais em abrir ou manter
uma empresa sem fazer antes um bom plano de negócios, segundo Salim,
Hochman e Ramal (2005).
Os dias de hoje são testemunhas de uma verdadeira revolução, sobre tudo
no mundo dos negócios. A maturação e disseminação das tecnologias da
informação aceleram tremendamente a velocidade com que se efetuem os
negócios, abrindo também grandes oportunidades para os empreendedores.
Enquanto no passado os jovens buscavam um emprego, cada vez mais eles
buscam exercer a sua iniciativa e ter seu próprio negócio. Mesmo dos
funcionários de empresas é cobrado o espírito de iniciativas e a capacidade de
identificar e explorar as oportunidades de negócios que se apresentam no dia-adia conforme entrevistas informais.
Essa mesma velocidade no desenrolar dos eventos na economia atual faz
com que aqueles que tomam a iniciativa sem o planejamento adequado acabem
se frustando ou deixando de aproveitar as oportunidades identificadas. Não há
mais espaços para a imprevisão, pois a competição é feroz conforme entrevistas
informais.
Uma das grandes causas de insucesso de um empreendimento reside no
fato de seu inicio ser decorrente de uma decisão emocional ou circunstancial,
como por exemplo, um chope com amigos ou um programa de demissão
voluntária. A forma de se aumentar a chance de sucesso é fazendo um exercício
no papel do que será este empreendimento e de como ele deverá se comportar
nos próximos anos. Este exercício organizado é o que chamamos de plano de
negócios conforme Dolabela (2001).
7- Referências.
BARGAMASO. C. Esses milhões que movem o mundo. In: Revista pequenas
empresas e grandes negócios : 2001, p.19-23.
COMMERCE, ABC. Plano de Negócios – eBook. Disponível em:
<http://www.abc-commerce.com.br/ebook.htm>. Acesso em: 26 março. 2007,
18:50:40.
DOLABELA, F. Oficina do empreendedor, Editora cultura editores associados,
São Paulo, SP, 1999, 280 p. Bibliografia: p. 19- 228, ISBN 85-293-0048-3
DRUCKER, P.F. inovação e espirito empreendedor (pratica e princípios),
Editora Pioneira Thomson, São Paulo, SP, 2002, 378 p., Bibliografia: p. 15 –
138.
HALLORAN J.W. Porque os empreendedores Falham, Editora Mc Graw- Hill
ltda, São Paulo, SP, 1991, 218 p., Bibliografia: p. 18- 32.
11
NAVARRO, Leila. Ser ou não ser empreendedor? Eis a questão. Disponível
em: <http://www.empreenderparatodos.adm.br/empre/mat_23.htm>. Acesso em: 25
março. 2007, 12:13:58.
PIMENTEL, C.R., PRATES, G.A. Tempo, espaço, tecnologia e o ser humano: a
vertente para o empreendedorismo, Ribeirão Preto, SP, 2002, 120 p.,
Bibliografia: p. 95- 111. ISBN 85-093138-1-6
PIMENTEL, R.P. e MARASEA, D.C. Responsabilidade social: Gestão
empreendedora, Ribeirão Preto, SP, 2004, 196 p. Bibliografia: p. 09- 44. ISBN
85-903138-6-7.
SALIM, N.H., RAMAL, A.C. e RAMAL, S.A. Construindo planos de negócios,
Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2005, 338 p. Bibliografia: p. 241- 290. ISBN
85-352-1736-3
12
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