Emprego Galileu forma este verão em Vendas e Liderança RE/MAX anuncia recrutamento de 449 agentes em 2 meses A Galileu, empresa especialista em formação, do grupo Rumos, organiza este mês e em agosto, “boot camps” nas áreas de Liderança e Vendas. Os “boot camps” são formações intensivas que associam a componente de formação “outdoor”, à habitual componente de formação em sala. Através das atividades de exterior os partici- A RE/MAX Portugal anunciou o recrutamento de 449 agentes comerciais em maio e junho deste ano, com especial incidência nas zonas da grande Lisboa e do grande Porto. Comparando com o período homólogo do ano passado, a rede imobiliária líder em Portugal avança um crescimento de 60% no número de agentes pantes vão trabalhar de forma dinâmica, os temas abordados em sala e assim aplicarem os conceitos aprendidos. Esta formação destina-se a profissionais, ou futuros profissionais, das áreas comerciais, vendas ou marketing, e que pretendem adquirir as competências necessárias à função comercial. A Galileu oferece descontos a quem participar nas primeiras ações. IMOBILIÁRIO FORMAÇÃO INTENSIVA android • iphone • ipad • www.oje.pt recrutados. Através do site da RE/MAX foram recebidas 646 candidaturas no período em análise. A maioria das candidaturas foram efetuadas nos distritos de Lisboa (38%), Porto (17,5%) e Setúbal (10,4%). Segundo a empresa, os comerciais recrutados estão integrados na rede de agências RE/MAX e são responsáveis pela angariação e venda e arrendamento de imóveis. | terça-feira 8 de julho de 2014 | 13 | EF EMPREGO E FORMAÇÃO Editado por Almerinda Romeira Fundação+Mais lança desafio para empreendedores em busca de projetos A instituição disponibiliza recursos e ferramentas e até pode dar a ideia para o candidato desenvolver. O objetivo é contribuir para criar negócios que tenham impacto positivo na sociedade e que sejam sustentáveis financeiramente, explica Filipe Portela, gestor da Fundação Mais EGIDIO SANTOS NEGÓCIOS SOCIAIS A Fundação+Mais apoia causas que reflitam a vontade de “melhorar o mundo”, implementadas através de negócios sociais, ou seja, com impacto positivo na sociedade, que geram receita, tornando-se assim independentes financeiramente. Que iniciativa é esta que estão a divulgar? Esta iniciativa é um alargamento do âmbito da Fundação+Mais e da fórmula "Pessoas + Ideias + Financiamento = Um Mundo melhor". Assim, além do financiamento/recursos e ferramentas, pretendemos partilhar também as ideias que temos em "gaveta" e assim aumentar o número de negócios sociais atualmente existentes. Esta iniciativa surgiu também pela consciência que obtivemos da qualidade dos empreendedores que nos contactavam e da vontade que tinham de mudar o mundo, contudo, sem muitas vezes saber como o fazer. Pretendemos assim ajudá-los nessa resposta. Que objetivos pretendem atingir com este projeto? O grande objetivo final desta iniciativa é o aumento do número de negócios sociais em Portugal. Queremos assim ter mais negócios que tenham impacto positivo na sociedade e que sejam sustentáveis financeiramente. Pretendemos também aumentar o “awareness” do empreendedorismo social, dos negócios sociais e estimular o auto-emprego, de uma forma sustentável. Quais os projetos sociais, concretamente, que têm para propor e em que fase estão? Atualmente, temos uma lista de negócios sociais que ultrapassa ligeiramente as duas dezenas de ideias. Temos ideias desde a área das energias renováveis, até à área do “upcycling”, algumas ainda em fase de projeto, até negócios já no mercado e a faturar. Depois da receção das candidaturas, o passo seguinte será o de “matching”, em que será proposto a cada "empreendedor" uma pequena lista de projetos, consoante o perfil demonstrado. Que perfis procuram? Que caraterísticas pessoais, formação e experiência valorizam nos candidatos? Quantas pessoas irão recrutar? Acima de tudo, procuramos pessoas “ A remuneração do empreendedor será fixada pelo empreendedor, mas a mesma virá da receita do próprio negócio com uma atitude "can do", espírito empreendedor, com paixão e crença naquilo que gostam de fazer. Temos diversos projetos e estamos interessados em propostas desses empreendedores, pelo que a formação/experiência não é estanque a uma ou duas áreas. Contudo, haverá uma valorização para pessoas já com experiência no mercado de trabalho, especialmente com projetos de empreendedorismo falhados. Que tipo de apoio irão receber os empreendedores selecionados e que funções desempenharão? Serão remunerados? Os empreendedores receberão todo o apoio que atualmente estamos a fornecer aos negócios que apoiamos, nomeadamente: Local de trabalho, internet Wi-fi, impressoa, scanner, comunicações móveis/fixas, acesso a contabilista, apoio legal, apoio de marketing, acesso a designer, consultoria de gestão, mentoria, coaching pessoal e eventos de networking. Ao nível das funções, irão assegurar a gestão do projeto/ideia/negócio, ficando responsáveis por toda a conceção e implementação do mesmo. A remuneração do empreendedor será fixada pelo empreendedor, mas a mesma virá da receita do próprio negócio. Em suma, é uma partilha de riscos. A Fundação+Mais partilha as suas ideias e recursos e o empreendedor partilha o seu tempo e conhecimento, "colhendo" no final os "frutos" do seu trabalho. Que vínculo terão estes empreendedores aos negócios que gerirem? É vontade da Fundação+Mais que estes empreendedores sejam os donos dos negócios que criarem e, assim, tomem as decisões que melhor beneficiem o negócio a longo prazo. Quem irá financiar cada um dos projetos? A Fundação disponibiliza fundos para esse fim? Nesta fase será a Fundação+Mais a fi- nanciar todos os projetos que arrancarem. Inicialmente, a Fundação+ Mais disponibilizará recursos e ferramentas a todos os projetos, contudo, na fase de financiamento, o empreendedor terá que demonstrar a viabilidade económico-financeira do negócio para obtenção de fundos. A alocação financeira da Fundação+Mais para estes projetos é de 1 milhão de euros. Como vê a maturidade do empreendedorismo social em Portugal? Há uma geração de empreendedores predispostos a criar negócios autosustentáveis que respondam aos problemas da sociedade ou esse papel ainda é muito associado à capacidade de resposta das IPSS? Achamos que é necessário uma clarificação do que é efetivamente empreendedorismo social. Mas colocando essa discussão à parte, desde a criação da Fundação+Mais (abril 2013) que sentimos um crescente interesse por parte da população, principalmente por parte dos jovens, em trabalhar por uma causa e em alterar os modelos tradicionais muito basea- dos no assistencialismo. O terceiro setor, nomeadamente as IPSS e todas as instituições de caridade, ainda têm um papel importantíssimo e preponderante na realidade portuguesa, contudo, o espaço e a importância dos negócios sociais cresce todos os dias. Qual o nível de adesão por parte dos clientes e entidades parceiras dos projetos que têm apoiado? Estes públicos estão preparados para este conceito de “negócios sociais”? Existem estudos que indicam que 70% dos clientes, perante o mesmo tipo de produto, preferem um que esteja ligado a uma causa social. Embora estes estudos não estejam adaptados à realidade nacional, já que a mesma ainda está muito baseada numa realidade assistencialista (quer a nível de clientes, quer a nível de parceiros), também é verdade que o conceito de "negócio social " é cada vez mais conhecido, embora ainda exista muito trabalho e esclarecimentos para fazer à sociedade portuguesa sobre o que são negócios sociais e qual o seu potencial impacto. O empreendedorismo social é uma solução que pode garantir emprego? Conseguem ter uma expetativa de quanto este sub-setor pode valer em termos de emprego e de capacidade económica? Os números que existem para o terceiro setor indicam que o mesmo emprega cerca de 260 mil pessoas e corresponde a 2,8% do PIB nacional. Embora ainda não existam estudos que retirem os dados do "verdadeiro" empreendedorismo social ou dos negócios sociais, é inequívoco que o setor da economia social é dos que mais tem crescido em termos de empregabilidade (de 11 milhões de empregos para 14 milhões na UE-27 entre 2009/2012). Em Portugal acreditamos também que a área dos negócios sociais, embora não para todos, é, sem dúvida, uma saída viável, principalmente para aqueles que pretendem ter o próprio emprego e ter um impacto positivo na sociedade em que vivem. E com a existência de programas como este da Fundação+ Mais, não há motivo para não o tentarem fazer.