RUPTURA DO TENDÃO PATELAR DO JOELHO

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CENTRO DE EDUCAÇÃO INTEGRADO CURITIBA
TRABALHO DO MÓDULO
CURITIBA 2012
MARCELO JOSÉ RODRIGUES
MARILENE REGINA DA CUNHA
NELZIRA PINHEIRO DA SILVA
TRABALHO MEMBROS INFERIORES
CURITIBA 2012
RUPTURA DO TENDÃO PATELAR DO JOELHO
O tendão patelar liga o músculo quadríceps à perna na Tuberosidade anterior da Tíbia.
(TAT)
Definição da patologia
A ruptura do tendão patelar é relativamente pouco freqüente, porém muito incapacitante. A ruptura
do tendão patelar é mais comumente visto em pacientes com menos de 40 anos de idade. Porém temos
observado a lesão em pacientes cada vez mais velhos e não são infrequentes lesões em paciente com 5565.
CAUSAS DA PATOLOGIA/SINTOMAS
A ruptura do tendão patelar representa a fase final de uma tendinopatia degenerativa resultante de
microtraumas repetitivos do tendão, que pode ocorrer durantes as atividades atléticas ou mesmo
descendo uma rampa correndo; a ruptura é provocada por uma contração violenta do quadríceps com o
joelho flexionado. Esta ruptura ocorre também com traumas menores nos pacientes cujos tendões estão
enfraquecidos por doenças sistêmicas. Nesses casos o paciente em geral relata uma história prévia de dor
na face anterior do joelho.
Imagem 1 – ligamento preservado
Imagem 2 – ligamento interrompido
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA RUPTURA DO TENDÃO PATELAR?
O diagnóstico é feito com base na presença de um defeito na face anterior do joelho, dolorosa e
palpável na substância do tendão imediatamente abaixo da rótula, a rótula em geral sobe e fica mais alta
em relação ao outro joelho, o paciente perde a capacidade de esticar o joelho e parar em pé e precisa
colocar a mão na parte da frente do joelho ou da coxa para impedir que o joelho flexione.
QUAIS EXAMES CONFIRMAM A LESÃO DO TENDÃO PATELAR?
As radiografias simples no joelho podem mostrar a rótula alta, nas rupturas parciais a ressonância e
o ultra-som confirmam o diagnóstico.
ROTINA DE INCIDÊNCIA DO RAIO-X EM AP E MÉDIO LATERAL DO
JOELHO.
INCIDÊNCIA : ANTERO POSTERIO (AP)
 Paciente em decúbito dorsal, com as pernas totalmente estendidas. Rodar a




perna de forma que a linha interepicondiliana fique paralela ao plano do
classi, rodando a perna a 5º graus medial.
Raio central a um dedo (1,5cm) distal do ápice da patela, incidindo
perpendicularmente no meio do chassi.
DFoFi: 1m
Filme: 18x24
Sentido do filme: diagonal.
INCIDÊNCIA: MEDIO – LATERAL (PERFIL)
 Paciente em decúbito lateral, com o joelho do membro oposto colocado atrás
do joelho que está sendo imaginando para evitar super – rotação. Rodar o
corpo e a perna até que o joelho esteja na posição de lateral verdadeira
(epicôndilos femoral diretamente sobrepostos e o plano da patela
perpendicular ao plano do chassi). Flexionar o joelho a 20º a 30º.
 Raio central angulado de 5º a 7º cefálico. Direcionar o RC para um ponto
localizado a 2,5 cm distal do epicôndilo medial.
 DfoFi: 1m
 Filme: 18x24
 Sentido do filme: longitudinal.
PÉ CHATO
O termo pé chato, no meio médico, também é conhecido como pé plano; entretanto a denominação
mais correta é pé planovalgo flexível.
É uma situação caracterizada pela diminuição do arco longitudinal medial do pé (elevação plantar
do pé), ou seja, o lado medial (interno).
CAUSAS DA PATOLOGIA E SINTOMAS
Nas crianças até os 3 ou 4 anos de idade, quando começa a ocorrer a absorção desta gordura e o
desenvolvimento do arco do pé.
No adulto com o pé normal pó levemente chato pode desenvolver ou agravar o pé chato. Isto
geralmente ocorre entre os 40 e 50 anos de idade, principalmente em mulheres acima do peso, que
notam a mudança progressiva da forma do pé. A hipertensão e a diabete aumentam a chance deste tipo
de pé chato. Esta situação exige tratamento, pois é progressiva e dolorosa.
O pé chato, na maioria das vezes, não gera dor alguma, e portanto a criança não apresenta queixas.
Quando ocorre dor, via de regra, esta é difusa, sem uma localização especifica. A melhor prova de que o
pé chato ´quase sempre assintomático é o grande numero de adultos com o pé chato desde a infância e
que muitas vezes nem se dão conta.
Há três situações em que devemos estar atentos:
PÉ CHATO DOLOROSO:sempre que a criança queixar-se de dor importante devemos procurar
atendimento.
PÉ CHATO GRAVE: uma criança com uma deformidade muito acentuada deve ser avaliada.
PÉ CHATO QUE SE DESENVOLVE A PARTIR DOS 8 OU 9 ANOS DE IDADE: algumas
crianças com pés levemente chatos ou pés normais começam a desenvolver, a partir de 8 ou 9 anos, um
pé gravemente chato, esta situação é conhecida por Colisão Tarsal (fusão de dois ossos do pé) e deve
ser avaliada.
TRATAMENTO
A maioria dos casos de pé chatos não exige tratamento. Para uma criança de 3 ou 4 anos, devemos
estimula-la a caminhar descalça na areia ou na grama para desenvolver a musculatura do pé e a
conseqüente formação do arco. O uso de sapatos ortopédicos corretivos não se mostrou efetivo na
correção das deformidades e hoje está praticamente abandonado. Nos pés planos graves, dolorosos ou
naqueles de início tardio, a investigação deve ser cuidadosa e o tratamento cirúrgico deve ser
considerado.
EXAME SOLICITADO
POSICIONAMENTO:
AP (ANTERO-POSTERIOR) com carga.
 Paciente em posição ortostática com o peso do corpo distribuído entre os pés. Os pés
devem estar apontados para frente, paralelos entre si.
 Raio central: raio angulado de 15º posteriormente, em direção ao ponto médio entre os pés
ao nível da base dos metatarsos.
 DfoFi: 1m

Filme: 24x30 na transversal
LATERAL.




Paciente deve ficar em pé sobre blocos de madeira colocando o chassi verticalmente entre
os pés, como eixo longitudinal do pé alinhado com o eixo longitudinal do chassi.
Raio central : direcionado horizontalmente, ao nível da base do terceiro metatarso.
DfoFi: 1m
Filme: 24x30 na transversal
ENTORSE DO TORNOZELO
O entorse do tornozelo é uma lesão dos ligamentos (o tecido elástico e resistente que conecta os
ossos entre si) do tornozelo. Qualquer ligamento do tornozelo pode ser lesado.Geralmente, os entorses
ocorrem quando o tornozelo roda para fora, fazendo que a planta do pé fique voltada para o outro pé
(inversão).
Os ligamentos frouxos do tornozelo, os músculos da perna fracos, as lesões dos nervos da perna,
determinadas tipos de calçados, por exemplos os saltos muito altos e fino, e certas formas de marcha
tendem a provocar rotação do pé para fora, aumentando o risco de um entorse.
SINTOMAS
A gravidade do entorse depende do grau de distensão ou de laceração ligamentar. Em um entorse
leve (1º grau), os ligamentos são distendidos, mas não chegam a sofrer laceração. O tornozelo
comumente não dói ou incha muito, mas um entorse leve aumenta o risco de lesões de repetição.
Em um entorse moderado (2º grau), o ligamento sofre uma laceração parcial. O inchaço e a
equimose evidentes são comuns e a marcha geralmente é dolorosa difícil.
Em um entorse grave (3º grau), o ligamento sofre uma ruptura completa, causando inchaço e em
algumas até sangramento na pele. Com conseqüência, o tornozelo torna-se instável e incapaz de
sustentar o peso.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O exame físico do tornozelo pode fornecer indícios sobre a extensão da lesão ligamentar.
Freqüentemente, são realizadas radiografias para se determinar se existe alguma fratura óssea, mas elas
não conseguem determinar se houve um entorse de tornozelo. Outros exames raramente são necessários.
O tratamento depende da gravidade do entorse. Geralmete, os entorses leves são tratados com um
enfaixamento do tornozelo e do pé com faixa elástica e aplicando gelo na região. Os entorse moderados,
é utilizado um aparelho gessado que permite a deambulação, no qual é mantido por três semanas, esse
aparelho mobiliza a perna, mas permite q ande com o tornozelo lesado. Os entorse graves pode ser
necessária cirurgia. A fisioterapia é muito importante para a restauração dos movimentos, o
fortalecimento dos músculos e a melhoria do equilíbrio.
EXAMES SOLICITADOS
INCIDÊNCIAS:
AP (ANTERO POSTERIOR):

Realizar a radiografia com o paciente em decúbito dorsal; colocando um travesseiro para
apoiar a cabeça; as penas do paciente devem estar totalmente estendidas.
Centralizar e alinhar a articulação do tornozelo com o RC e o eixo longitudinal da porção
do chassi que será exposta.
Raio Central: RC perpendicular ao chassi, direcionado para um ponto médio entre os
maléolos.
DfoFi: 1 m
Filme: 30x40




OBLÍQUA:





Realizar a radiografia com o paciente em decúbito dorsal, colocar um travesseiro sob a
cabeça do paciente; as pernas devem estar completamente estendidas.
Centralizar e alinhar a articulação do tornozelo com o RC e com o eixo longitudinal da
porção do chassi que será exposta. Se as condições do paciente permitem, flexionar o pé
dorsalmente., rodar a pena e o pé internamente a 45º .
Raio central: RC perpendicular ao chassi, direcionando para o ponto médio entre os
maléolos.
DfoFi: 1m
Filme: 30x40
LATERAL:





Colocar o paciente em decúbito lateral, fornecer ao paciente um travesseiro para apoiar a
cabeça; flexionar o joelho do membro afetado cerca de 45º, colocar a perna oposta atrás
do membro a ser radiografado para evitar super-rotação.
Centralizar a articulação do tornozelo com o RC e com a porção do chassi a ser exposta;
flexionar o pé dorsalmente,.
Raio central: RC perpendicular ao chassi, direcionando para o maléolo medial.
DfoFI: 1m
Filme: 30x40.
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