ANEXO VI – AVALIAÇÃO TÉCNICA Procedimentos para Avaliação Técnica Os itens abaixo descritos, constantes do Anexo III – Especificações Técnicas e de Negócios, deverão ser comprovados no ambiente do BANCO. 1. Ambiente para Avaliação Técnica a. A LICITANTE deverá instalar seu software em servidor na rede do BANCO; b. Serão disponibilizados pelo BANCO: 2 servidores e 2 estações cliente com as seguintes configurações: 1) Servidor para Banco de Dados com sistema operacional Linux Red Hat e Oracle 9.i e com as tabelas criadas (tabelas cujos comandos DDL deverão ser enviados previamente para o Banco). Este servidor terá a seguinte configuração: - CPU com 2 processadores Xeon de 3.0 GHz - 1 GB de memória RAM - HD com 72 GB 2) Servidor para a(s) aplicação(ões) com sistema operacional Windows 2003/Server com a seguinte configuração: - CPU com 2 processadores Xeon de 3.0 GHz - 1 GB de memória RAM - HD com 72 GB 3) Microcomputador (estação cliente) com sistema operacional Windows 98 com a seguinte configuração: - CPU com 1 processador Pentium III - 450Mhz - 256 de memória RAM - HD com 10 GB 4) Microcomputador (estação cliente) com sistema operacional Windows XP com a seguinte configuração: - CPU com 1 processador Pentium III - 450Mhz - 256 de memória RAM - HD com 10 GB c. A LICITANTE deverá fornecer arquivo em mídia magnética com todos os comandos de SQL (DDL) para definição e criação do banco de dados em Oracle 9i, que será executada pelo DBA do BANCO. Este arquivo deve ser fornecido no mesmo dia e hora da entrega dos componentes descrito no item 1.1., deste Anexo. d. A LICITANTE deverá importar para a sua Solução os dados dos arquivos de testes descritos nos itens 3.1 e 4.1, deste Anexo. 1.1. Execução da Avaliação Técnica a. Após a publicação do resultado da habilitação, será agendada data única para as LICITANTES entregarem os componentes da Solução necessários para a avaliação técnica. Estes componentes deverão ser entregues lacrados. Deverá ser entregue, à parte não lacrados, em CD, o arquivo com comandos DDL, para criação da base de dados (tabelas Oracle). b. Na entrega dos componentes será formalizado à LICITANTE o agendamento da data de início da avaliação técnica, com a definição de local e horário, quando os componentes lacrados serão abertos na presença da LICITANTE, com exceção do arquivo com comandos DDL, que será utilizado previamente para a preparação do ambiente. c. O período de avaliação técnica é de, no máximo, 5 (cinco) dias úteis (segunda a sexta-feira), desde o início da instalação dos componentes da Solução até a demonstração de todas as funções relacionadas neste Anexo. No final deste período, será concedido à LICITANTE, comprovante de realização da avaliação técnica. d. O número máximo de técnicos da LICITANTE, que acompanharão o processo de avaliação técnica, será 3 (três). Página 2 de 10 e. Todos os custos decorrentes da entrega, instalação e funcionamento da Solução, para a avaliação técnica, referentes a deslocamento, alimentação, transporte e estadia serão por conta da LICITANTE. 2. Procedimentos para Avaliação Técnica da Solução para Detecção de Indícios de Lavagem de Dinheiro: 2.1. Arquivo para testes Para a avaliação da Solução para Detecção de Indícios de Lavagem de Dinheiro, o BANCO disponibilizará arquivos de movimento e de clientes. Os testes deverão abranger todo o volume de dados. Os arquivos utilizados nestas demonstrações serão em formato texto (TXT) fornecidos pelo BANCO com os seguintes layout: 2.1.1.Arquivo de movimentos Este arquivo apresenta dados de movimentação diária de 1 mês de contas correntes com movimentação acima de R$1.000,00 (um mil reais). Campo Tamanho Decimais Observação Data de referência 8 Data do movimento no formato AAAAMMDD Código da agência 4 CEP agência 8 UF da agência 2 Código da agência da conta corrente à qual está associado o cartão que realizou a operação CEP do endereço da agência da conta corrente à qual está associado o cartão que realizou a operação UF do endereço da agência da conta corrente à qual está associado o cartão que realizou a operação Código operação 3 Descrição de operação 20 Código documento 6 Valor 15 Tipo valor 1 D=Débito ou C=Crédito Código do cliente 7 Qtde. movimentos mês 15 Valor do limite 15 2 Saldo médio credor 15 2 Código do cliente titular da conta corrente de origem da operação Quantidade de operações na conta corrente no mês anterior Valor do limite de crédito para contas de empréstimo Saldo médio em que o cliente ficou credor no mês anterior 2 Valor do movimento Página 3 de 10 Saldo médio devedor 15 2 Saldo médio em que o cliente ficou devedor no mês anterior Tipo de Conta 1 P=Poupança, E=Empréstimo ou D=Depósito Situação da Conta 1 A=Ativa, P=Paralisada ou E=Encerrada Extra Contábil da Conta 2 Código que detalha o tipo de conta Data da abertura da Conta 8 Data em que a conta corrente foi aberta no formato AAAAMMDD 2.1.2. Arquivo de clientes Este arquivo apresenta dados de cadastro dos clientes relacionados no arquivo de movimentos. Campo Tamanho Observações Código do cliente 7 Código do cliente Tipo de Pessoa Fiscal 1 F= Física ou J=Jurídica Indicação de Governo 1 S ou N Segmento de Governo 1 M=Municipal , E=Estadual ou F=Federal Descrição do Segmento de Governo 10 Segmento de Governo ao qual o cliente pertence Data de nascimento/fundação 8 Data de nascimento do cliente pessoa física ou data de fundação para clientes pessoa jurídica no formato AAAAMMDD Código de atividade 3 Código da atividade do cliente Nome da atividade 30 Nome da atividade exercida pelo cliente CEP do endereço do cliente 8 CEP do endereço do cliente Indicação de Funcionário 1 S ou N Porte 1 P= Pequena, M=Média ou G=Grande Código cedente da Cobrança 13 Código do cedente do sistema de Cobrança Se código igual a branco o cliente não tem cadastro no sistema de cobrança. Se código diferente de branco o cliente tem cadastro no sistema de cobrança 2.2. Demonstrações da Solução para Detecção de Indícios de Lavagem de Dinheiro Página 4 de 10 a. Demonstrar a criação de no mínimo três níveis de acesso, com atribuição de funções diferenciadas, de forma a evitar que alguém domine todo o processo, assegurando que a atividade só possa ser executada por aqueles a quem foram atribuídos certos níveis de acesso. b. Deve ser demonstrado o funcionamento do sistema de regras, segundo as especificações do Banco Central (Carta-Circular nº. 2826/1998), passíveis de monitoração eletrônica: 1) criar regras com aplicação, uso e resultado imediato; 2) verificar resultados de regras, através de consultas e relatórios; 3) demonstrar alteração de parâmetros, com uso e resultado imediato, e 4) demonstrar regras pré-definidas, se houver, apresentando referências aos artigos, incisos e itens, que foram “feridos” na lei nº 9613/1998, Circulares e Cartas Circulares. c. Deve ser demonstrada a aplicação de filtros nas consultas dos indícios apontados; d. Deve ser viabilizado o acesso a uma estação cliente, através da utilização de interface gráfica (Windows e WEB); e. Deve ser demonstrado o sistema de Work Flow, demonstrando a definição e o uso do fluxo de acompanhamento das suspeitas; f. Deve ser demonstrado o sistema de controle sobre os analistas, através de consultas, relatórios e gráficos, das atividades conduzidas com os agrupamentos e filtros; g. Deve ser demonstrada a exportação dos resultados de uma investigação, e h. Demonstrar “Ajuda” on-line em português. 3. Procedimentos para Avaliação Técnica da Solução para Detecção de Indícios de Fraude: 3.1. Arquivo de testes Para a avaliação da Solução para Detecção de Indícios de Fraude, o BANCO disponibilizará arquivos de operações e de clientes. Os testes deverão abranger todo o volume de dados. Os arquivos utilizados nestas demonstrações serão em formato texto (TXT) fornecidos pelo BANCO com os seguintes layout: 3.1.1. Arquivo de operações para testes das regras Página 5 de 10 Este arquivo apresenta dados das transações diárias de 4 meses dos clientes de 4 agências que efetuaram transações em: auto-atendimento (saques e transferências), extratos, Banricompras, Banricontas e Banco 24 Horas. Campo Origem Tamanho Decimais Obs. 1 C=Autoatendimento (Saques e transferencias) M=Extratos K=Banricompras T=Banricontas H=Banco 24 horas Agência da Operação 4 Código da agência à qual o equipamento está associado. CEP da Agência da Operação 8 CEP do endereço da agência onde foi realizada a operação UF da Agência da Operação 2 UF do endereço da agência onde foi realizada a operação Data da Operação 8 Data em que foi realizada a operação Hora da Operação 6 Hora em que foi realizada a operação Código da Operação 6 Código da operação. Para extratos este campo é branco. Descrição operação 20 Código da operação. Para extratos este campo é branco. Equipamento 15 Identificação 2 do equipamento onde foi realizada a operação. Valor da Operação 15 Valor 2 da Operação Agência da Conta Débito 4 Agência da conta corrente à qual está associado o cartão que realizou a operação CEP da Agência da Conta Débito 8 CEP do endereço da agência da conta corrente à qual está associado o cartão que realizou a operação UF da Agência da Conta Débito 2 UF do endereço da agência da conta corrente à qual está associado o cartão que realizou a operação Conta Corrente Débito 10 Conta corrente à qual está associado o cartão que realizou a operação Quantidade de movimentos mês 15 Quantidade de operações na conta corrente no mês anterior Valor do limite 15 2 Valor do limite de crédito para contas de empréstimo Saldo médio credor 15 2 Saldo médio em que o cliente ficou credor no mês anterior Saldo médio devedor 15 2 Saldo médio em que o cliente ficou devedor no mês anterior Página 6 de 10 Tipo de Conta 1 P=Poupança, E=Empréstimo ou D=Depósito Situação da conta 1 A=Ativa, P=Paralisada ou E=Encerrada Extra contábil da conta de débito 2 Código do \Extra contábil da conta de débito Data de abertura da conta 8 Data em que a conta corrente foi aberta no formato AAAAMMDD Agência da Conta Crédito 4 Agência da conta corrente que será creditada na operação Conta Corrente Crédito 10 Conta corrente que será creditada no caso de transferência Código da Rede de Origem 11 Código da rede onde se originou a operação Código do Estabelecimento de Origem 11 Código do estabelecimento onde se originou a operação Código do Cliente Origem 7 Código do cliente titular da conta corrente de origem da operação Código do Cliente Destino 7 Código do cliente titular da conta corrente de origem da operação 3.1.2. Arquivo de operações para teste de identificação do ponto de comprometimento Este arquivo apresenta dados das transações diárias de 4 meses dos clientes de 4 agências que efetuaram transações em: auto-atendimento (saques e transferências), extratos, Banricompras, Banricontas e Banco 24 Horas. Campo Origem Tamanho 1 Decimais Obs. C=Autoatendimento (Saques e transferencias) M=Extratos K=Banricompras T=Banricontas H=Banco 24 horas Agência da Operação 4 Código da agência à qual o equipamento está associado. CEP da Agência da Operação 8 CEP do endereço da agência onde foi realizada a operação UF da Agência da Operação 2 UF do endereço da agência onde foi realizada a operação Data da Operação 8 Data em que foi realizada a operação Hora da Operação 6 Hora em que foi realizada a operação Código da Operação 6 Código da operação. Para extratos este campo é branco. Página 7 de 10 Descrição operação 20 Código da operação. Para extratos este campo é branco. Equipamento 15 Identificação 2 do equipamento onde foi realizada a operação. Valor da Operação 15 Valor 2 da Operação Agência da Conta Débito 4 Agência da conta corrente à qual está associado o cartão que realizou a operação CEP da Agência da Conta Débito 8 CEP do endereço da agência da conta corrente à qual está associado o cartão que realizou a operação UF da Agência da Conta Débito 2 UF do endereço da agência da conta corrente à qual está associado o cartão que realizou a operação Conta Corrente Débito 10 Conta corrente à qual está associado o cartão que realizou a operação Quantidade de movimentos mês 15 Quantidade de operações na conta corrente no mês anterior Valor do limite 15 2 Valor do limite de crédito para contas de empréstimo Saldo médio credor 15 2 Saldo médio em que o cliente ficou credor no mês anterior Saldo médio devedor 15 2 Saldo médio em que o cliente ficou devedor no mês anterior Tipo de Conta 1 P=Poupança, E=Empréstimo ou D=Depósito Situação da conta 1 A=Ativa, P=Paralisada ou E=Encerrada Extra contábil da conta de débito 2 Código do \Extra contábil da conta de débito Data de abertura da conta 8 Data em que a conta corrente foi aberta no formato AAAAMMDD Agência da Conta Crédito 4 Agência da conta corrente que será creditada na operação Conta Corrente Crédito 10 Conta corrente que será creditada no caso de transferência Código da Rede de Origem 11 Código da rede onde se originou a operação Código do Estabelecimento de Origem 11 Código do estabelecimento onde se originou a operação Código do Cliente Origem 7 Código do cliente titular da conta corrente de origem da operação Código do Cliente Destino 7 Código do cliente titular da conta corrente de origem da operação Indicação Fraude 1 S ou N . Se cliente foi fraudado ou não nesta operação. Página 8 de 10 3.1.3. Arquivo de clientes Este arquivo apresenta dados de cadastro dos clientes relacionados no arquivo de movimentos. Campo Tamanho Observações Código do cliente 7 Código único do cliente Tipo de Pessoa Fiscal 1 F= Física ou J=Jurídica Indicação de Governo 1 S ou N Descrição do Segmento de Governo 10 Segmento de Governo ao qual o cliente pertence Data de nascimento/fundação 8 Data de nascimento do cliente pessoa física ou data de fundação para clientes pessoa jurídica no formato AAAAMMDD Código de atividade 3 Código da atividade do cliente Nome da atividade 30 Nome da atividade exercida pelo cliente CEP do endereço do cliente 8 CEP do endereço do cliente Indicação de Funcionário 1 S ou N Porte 1 P= Pequena, M=Média ou G=Grande Código Cedente Cobrança 15 Código do cedente do sistema de Cobrança Se código igual a branco o cliente não tem cadastro no sistema de cobrança. Se código diferente de branco o cliente tem cadastro no sistema de cobrança 3.2. Demonstrações para Detecção de Indícios de Fraude a. Demonstrar a criação de, no mínimo, três níveis de autorização de acesso, com atribuição de funções diferenciadas, de forma a evitar que alguém domine todo o processo, assegurando que a atividade só possa ser executada por aqueles a quem foram atribuídos certos níveis de acesso. b. Deve ser demonstrado o funcionamento do Sistema de Regras definidas pelo BANCO no momento da avaliação técnica para: 1) criar regras com aplicação, uso e resultado imediato; 2) verificar resultados de regras, através de consultas e relatórios, e 3) demonstrar alteração de parâmetros, com uso e resultado imediato. c. Deve ser demonstrada a aplicação de filtros nas consultas dos indícios apontados; Página 9 de 10 d. Deve ser viabilizado o acesso a uma estação cliente, através da utilização de interface gráfica; e. Deve ser demonstrado o sistema de Work Flow, demonstrando a definição e o uso do fluxo de acompanhamento das suspeitas. f. Deve ser demonstrado o sistema de controle sobre os auditores, através de consultas, relatórios e gráficos, das atividades conduzidas com os agrupamentos e filtros; g. Deve ser demonstrada a exportação dos resultados de uma investigação; h. Demonstrar “Ajuda” on-line em português; i. A partir de fraudes informadas no arquivo de operações (campo “Indicação Fraude”) deve ser demonstrado o ponto de comprometimento – local (endereço do equipamento) e período onde os dados foram capturados de forma ilegal; j. Deve ser demonstrado, após encontrar o ponto de comprometimento, os demais clientes e contas correntes potenciais a serem fraudados, no período compreendido entre 3 dias antes até 3 dias após o período encontrado no item 3.2.i, através de consulta e relatório, e k. Deve ser demonstrado o funcionamento da Rede Neural. Fica a cargo da LICITANTE trazer uma rede neural treinada possível de demonstrar a tarefa de detecção de indícios de fraudes na massa de dados do BANCO. 4. Avaliação de requisitos pontuáveis Deverá ser demonstrado: a. a forma de atualização incremental da Rede Neural; b. a forma de treinamento da Rede Neural; c. a forma/uso do Indutor de Regras; d. a existência de regras pré-definidas que identifiquem no mínimo as operações e situações descritas na Carta-Circular nº 2826/98, do Banco Central do Brasil, passíveis de monitoração eletrônica, e e. a capacidade de relacionar os motivos do apontamento da suspeita pela Rede Neural. Página 10 de 10