Agradecimentos Ao grandioso Deus por tudo o quanto tem feito em minha vida, pois sempre tem me dado saúde e força, aos meus pais maravilhosos Raimundo Ribeiro Veloso e Rita de Cássia Costa Veloso por terem me ajudado e sempre me encorajado nesta jornada. Aos meus irmãos queridos Hemanoel Cristian Costa Veloso, Rosália Cristina Costa Veloso e Raimundo Ribeiro Veloso Junior. Aos meus lindos e queridos sobrinhos, e a todos meus familiares. Aos meus alunos que sempre foram minha fonte de inspiração. A todos os técnicos em imobilizações ortopédicas, alunos e profissionais da área da saúde. A todos meus amigos e em especial ao Tiago Nobrega e Talles Siqueira, os quais me ajudaram nesta abra. Introdução. Ética Profissional. EPIs. Tipos de lesões e fraturas. Atadura gessada. 1. Enfaixamentos. 1.1 Introdução sobre Enfaixamentos (bandagens). 1.2 Enfaixamento tipo bota (Suropodalico). 1.3 Enfaixamento Jones (Inguinomaleolar). 1.4 Enfaixamento antebraço (punho). 1.5 Enfaixamento cotovelo. 1.6 Enfaixamento torácico. 1.7 Velpeau de Crepom. 1.8 Velpeal de verão ( tipóia americana). 1.9 Tipoia simples. 1.10 Colar cervial. 2. Talas Gessadas. 2.1 Introdução sobre Talas Gessadas ( goteiras, calhas). 2.2 Tala Bota. 2.3 Tala Tubo (Inguinomaleolar). 2.4 Tala Igunopodalica. 2.5 Tala Spica (Hemipelvipodalico). 2.6 Tala luva (Antbraquiopalmar). 2.7 Tala Luva Englobando os Dedos (Antbraquiomanual). 2.8 Tala Braquial (Áxilo Palmar). 2.9 Tala Pinça de Confeiteiro. 2.10 Férula Metálica. 2.11 Imobilização com esparadrapo. 3. Imobilizações Gessadas. 3.1 Introdução sobre Imobilização Gessada (Gesso cilíndrico). 3.2 Bota gessada sem salto. 3.3 Bota gessada com salto. 3.4 Sarmiento (PTB). 3.5 Tubo gessado (Iguinomaleolar). 3.6 Inguinopodálico sem salto. 3.7 Luva Gessada (Antebraquiopalmar Gessado). 3.8 Luva Gessada Englobando os Dedos (Atebraquiomanual Gessado). 3.9 Braquial Gessado. 3.10 Velpeau Gessado. 3.11 Oito Gessado. 4. Materiais utilizados para cada imobilização. 5. Imobilizações e nomenclaturas. 6. Exercícios de Fixação. 7. Gabarito dos exercícios de fixação comentado. 03 04 05 08 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 35 37 38 40 42 43 44 45 46 47 48 50 59 61 66 Introdução Este livro tem como objetivo mostrar sobre técnicas de imobilizações ortopédicas e seu modo correto de ser confeccionada, pois é uma área de muita importância, cuidado, atenção e responsabilidade. É muito elevado numero de pacientes com traumas no aparelho locomotor, então é de fundamental importância do técnico de imobilização ortopédica, pois sem o mesmo ficaria difícil o trabalho do ortopedista e o funcionamento hospitalar voltado para parte ortopédica. Muitas vezes somos chamados de gesseiros, mas com toda nossa técnica e dinamismo conseguimos realizar os nossos serviços e ver ótimos resultados denominando-se assim técnico em imobilizações ortopédicas. O livro mostra diversos tipos de imobilizações gessadas e não gessadas e a finalidades de cada imobilização, como confeccionar cada uma passo a passo, deixando assim o material mais didático e de fácil entendimento, este livro foi confeccionado visando aos técnicos e estudantes de imobilizações ortopédicas, assim como demais profissionais que tenham interesse na área, Médicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Técnicos em enfermagem, Técnicos em Rx, Socorristas e todos profissionais da área de saúde e afim. 3 Ética Profissional. Ética refere-se à conduta moral, o padrão de comportamento do profissional com o paciente e colegas de trabalho. Deve-se guardar em segredo todas as confidências que seus pacientes fizerem. ● Não comente nada sobre o que se passa dentro do hospital e nem sobre os pacientes. ● Perguntas sobre diagnóstico de paciente, mesmo que seja feito for por familiares dos mesmos, não devemos relatar e sim deixar que o profissional adequado o faça. ● Não critique seus colegas ou superiores na frente de qualquer pessoa e ainda mais na frente de pacientes, é falta de ética em qualquer profissão. ● Devemos ter sempre o máximo de respeito com a intimidade dos enfermos. ● É extremamente proibido divulgar informações sobre o paciente para qualquer pessoa que não trabalhe no hospital, e mesmo aquelas que trabalham e não forem do mesmo setor, temos que averiguar grau de parentesco ou o que o profissional é do paciente. ● Sempre chamar o paciente pelo nome e identifica-lo pelo nome e sobrenome, nunca por apelidos, doença ou número do quarto, sempre zelar pelos objetos dos mesmos, para não haver complicações para a equipe e nem para o hospital. ● Assuma seus erros e julgamentos mal compreendidos aos colegas e superiores antes que possa por em risco você ou o paciente. ● Levar para casa ou vender medicamentos dos pacientes ou do hospital é crime e o profissional pode ser preso. ● Deve-se tratar qualquer pessoa, enfermo, com os mesmos cuidados, não importando a raça, religião ou cor. ● Dentro do hospital não se deve correr, falar alto (intensidade) e nunca comentar seus problemas familiares ou pessoais. ● Nunca pode ser dado qualquer medicamento para os pacientes sem que o médico receite. ● Os familiares dos pacientes, acompanhantes, devem ser tratados com respeito para que se haja uma confiança e respeito no profissional. ● Não se deve aceitar qualquer quantia em dinheiro ou presentes por parte dos pacientes. ● O profissional deve fazer suas refeições em locais adequados. ● Zelar e manter arrumado o local de trabalho e cuidar dos equipamentos do hospital como se fosse seu. 4 EPIs voltados à área hospitalar (Profissional de imobilizações ortopédicas) Equipamento de Proteção Individual - EPI pode ser definido como: Todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a integridade física do trabalhador (NR-6). NR 32.2.4.3.2 - O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve ocorrer no mínimo, antes e depois do uso das mesmas. NR 32.2.4.6 Todos trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto. Lavagem das mãos - a lavagem rotineira das mãos com água e sabão, elimina além da sujeira visível ou não, todos os microrganismos que se aderem à pele durante o desenvolvimento de nossas atividades mesmo estando à mão enluvada. A lavagem das mãos é a principal medida de bloqueio da transmissão de germes. Luvas: Devem ser usadas em trabalhos que haja perigo de lesão, provocada por agentes químicos materiais ou objetos aquecidos, radiações, agentes biológicos, etc. As luvas fazem parte dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) tendo por finalidade a proteção dos profissionais da saúde desde o contato ao sangue ou a outros tipos de secreções. As luvas são de uso único de cada profissional e a troca deve acontecer após contato com material biológico, entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente, pois podem conter uma alta concentração de microrganismos. 5 Calçados: Devem ser impermeáveis para trabalhos realizados em lugares úmidos, resistente a agentes químicos, físicos e biológicos. Lembrando que o calçado tem que ser fechado evitando acidente com perfuro cortante e outros agentes como citato. Aventais, Jalecos: Capas e outras vestimentas especiais de proteção para serviços que haja lesões provocadas por riscos de origens radioativas, biológicas e químicas. O jaleco serve para evitar a transmissão de microrganismos e bactérias aos pacientes e vice-versa. Por isso, deve ser retirado ao terminar o atendimento diário. Proibido o profissional de saúde andar com ele na rua, dentro de ônibus, refeitório. Recomendamos que o jaleco não deva ser usado por mais de dois dias de trabalho e ser lavado assim que sujar. Mascara: Utilizada para proteção a exposição contra agentes ambientais, como: poeira, respiradores e mascaras de filtro químico que é contra a exposição de agentes químicos prejudiciais a saúde. 6 Protetor Auricular: É também conhecido como protetor de ouvido ou earplug, foi desenvolvido e projetado para ser utilizado no canal auditivo externo, protegendo o ouvido de quem o usa de barulhos altos, e não somente isso protegendo também de entrada de água ou vento excessivo no ouvido. Este equipamento é de suma importância aos profissionais que trabalham com imobilizações ortopédicas, pois estes profissionais usam praticamente o dia todo a serra para retirada de imobilizações a qual faz certo barulho podendo causar danos auditivos. Sabendo que a exposição contínua a níveis de ruído superiores a 50 decibéis pode causar deficiência auditiva em algumas pessoas. Há variação considerável de indivíduo para indivíduo relativa à susceptibilidade ao barulho. Os tipos mais comuns utilizados pelos profissionais de imobilizações ortopédicas são os de silicones e os de espumas. Tipos de protetores auriculares: Concha: as conchas são de material plástico sendo acolchoadas de espumas. Este modelo possui o arco tensor Silicone: de alta durabilidade, lavável, higiênico, e ainda existem alguns tipos que se diferenciam do ouvido direito e esquerdo, é 100% silicone. Espuma: Descartável, confeccionado em espuma, moldável, e de tamanho único. Concha Silicone Espuma Oculos de proteção: São usados em diversas áreas por diversos profissionais, protegendo assim a região ocular, contra luminosidades e residuos. O profissional de imobilização ortopedica faz o uso deste equipamento, pois há diversas imobilizações gessadas de grande porte, o qual na sua retirada libera muitos residuos de gesso, O profissional de imobilizações ortopedicas presta serviço nas unidades do Pronto socorro, Ambultório, Centro Cirurgico, UTI e em diversas áreas o qual lhe solicitem, então o uso do oculos de proteção é indispensável para o profissional desta área. 7 Tipos de lesões e fraturas Contusão: é uma lesão no músculo causada por um por um golpe brusco, choque ou queda trauma direto que provoca dor, inchaço e rigidez no local. O tratamento para a contusão muscular inclui o uso de gelo no local e repouso. Torção: É uma lesão na qual os ligamentos são alongados até se romperem parcialmente, no momento não tem muita dor. Algumas horas mais tarde, é acometido de dor, provocada pelo derrame articular que se instalou neste período e que distende a articulação. Acrescenta um pequeno edema (inchaço) o tratamento inclui gelo local e repouso e em alguns casos imobilização. Entorse: É uma distensão violenta e dilaceração dos ligamentos de uma articulação, acompanhada de inchação dolorosa, já é um grau mais forte que a torção enquanto na torção os ligamentos são parcialmente rompidos, aqui na entorse os ligamentos se rompem, a presença de edema (inchaço) é maior e a dor local aumenta. Luxação: Uma luxação é um deslocamento duradouro, parcial ou completo de um ou mais ossos de uma das articulações do corpo. Entre a contusão, torção e entorse, classificamos a luxação em um grau mais elevado, em geral uma luxação acontece quando uma força externa atua direta ou indiretamente sobre uma articulação, empurrando o osso para fora da sua posição normal. 8 Fratura: É a interrupção na continuidade de um osso. Ela pode ser causada por quedas, impactos fortes ou movimentos violentos. Geralmente a região fraturada vem acompanhada de dor, edema (inchaço) e deformidade. (DED). Tipos de fratura Fratura fechada: não há lesão da pele. Fratura aberta ou exposta: Há lesão na pele, uma ferida que se comunica com a fratura. Pode ser de qualquer dimensão, inclusive se resumindo a um ponto. Temos outros tipos de fraturas o qual vamos mostrar radiologicamente. Fratura em Galho Verde. É a fratura incompleta que atravessa apenas uma parte do osso. São fraturas geralmente com pequeno desvio e que não exigem redução; quando exigem, é feita com o alinhamento do eixo dos ossos. Sua ocorrência mais comum é em crianças e nos antebraços (punho). 9 Fratura Completa. É a fratura na qual o osso sofre descontinuidade total. Fratura Cominutiva. É a fratura que ocorre com a quebra do osso em três ou mais fragmentos. Fratura Espiral. É quando o traço de fratura encontra-se ao redor e através do osso. Estas fraturas são decorrentes de lesões que ocorrem com uma torção. 10 Fratura Oblíqua. É quando o traço de fratura lesa o osso diagonalmente. Fratura Transversa. É quando o traço de fratura atravessa o osso numa linha mais ou menos reta. 11 Atadura gessada. A imobilização passou por diversas fases até que Antonius Mathijsen, em 1852, introduziu a atadura gessada, método este que se mostrou de tal maneira eficiente que ainda não encontrou substituto ideal até nossos dias. O gesso é um aglomerante produzido a partir da gipsita (também denominada por pedra de gesso), composto basicamente de sulfato de cálcio di-hidratado. Após a extração da pedra de gesso, este material é britado, ou seja, é fragmentado mecanicamente formando pequenos pedaços de pedra. É feita em seguida a calcinação desses mesmos fragmentos num forno rotativo a cerca de 160°C. Neste processo o material perde água, formando assim sulfato de cálcio semi-hidratado (CaSO4 ½H2O). Uma vez calcinado, o material é moído formando o característico pó branco. O hemidrato de sulfato de cálcio, CaSO4·½H2O, também conhecido como Gesso de Paris, ou gesso químico, quando misturado com água sofre uma reação de hidratação exotérmica: CaSO4·½H2O + 3/2H2O → CaSO4·2H2O. A atadura gessada ou gesso de paris é constituído por um rolo de musselina endurecida por glicose ou amido e impregnada com hemidrato de sulfato de cálcio CaSO4·½H2O. Por processo especial o gesso em pó é distribuído entre as malhas da tarlatana que serve de suporte. Algumas substâncias que são por vezes misturadas ao gesso, para acelerar sua secagem e modificar suas características. Devem, entretanto, ser na menor quantidade possível, para evitar perda da consistência e integridade, pois influem na qualidade do gesso. A água aquecida é ainda o processo acelerador de secagem. Gesso em pó Rolo de musselina Malha de tarlatana Atadura gessada 12 1.1 Enfaixamentos (Bandagem) Definição: Enfaixamentos são imobilizações feitas com ataduras de crepom. Finalidade: A finalidade do enfaixamento e exercer pressão sobre o membro a ser imobilizado, é indicado tanto para o membro superior como para o inferior, mas a sua indicação é mais frequente principalmente para as contusões, entorses, torções, fixação de curativos e deixar o membro imobilizado em repouso, após certas intervenções cirúrgicas para evitar o edema ou o sangramento também utiliza-se o enfaixamento. Materiais. 1) Malha tubular. 2) Ataduras de algodão ortopédico. 3) Ataduras de Crepom. 4) Rolo de esparadrapo. Regras Gerais. Na aplicação de um enfaixamento, as seguintes regras devem ser seguidas: 1) Escolher, antes de iniciar o enfaixamento, qual a largura do algodão ortopédico e da atadura de crepom. 2) Deixar em posição funcional o membro a ser imobilizado. 3) Proteger cuidadosamente com ataduras de algodão ortopédico as saliências ósseas, além de toda a extensão cutânea a enfaixar. 4) Iniciar sempre o enfaixamento com uma volta de fixação. 5) Realizar o enfaixamento dando voltas da esquerda para a direita (caso do destro), com o rolo da atadura voltada para cima. E sempre a camada por cima da ½ da camada de baixo. 6) Enfaixar da parte Distal para a Proximal. (Distal = Parte mais distante, Proximal = Parte mais próxima,). Cuidados. Ter sempre em mente os seguintes cuidados: 1) Evitar posições viciosas e, sempre que possível, deixar a ser imobilizado em posição funcional. 2) Não omitir a volta de fixação no início do enfaixamento, evitando que o mesmo venha a se desfazer. 3) No final do enfaixamento, não usar alfinetes, nós ou costuras, para fixá-lo, usando para isto tiras de esparadrapo. 4) Não garrotear, ou seja, ter cuidado com a pressão que será realizada o enfaixamento, para não haver problema circulatório. 5) Não deixar o paciente ir para casa, sem antes instruí-lo a respeito dos cuidados que deve ter com o enfaixamento. 13 1.2 Enfaixamento Tipo Bota (Suropodálico). A palavra podálico refere-se aos pés. E podálica em direção ao pé. A palavra suro vem do nervo sural por isso a nomeclarura da imobilização suro-podálico Finalidade: Limitar o movimento do tornozelo pode ser usado em caso de contusão, torção e entorse de tornozelo. Obs. Em alguns casos de cirurgias de tornozelo, após o procedimento cirúrgico pode ser usado o enfaixamento suropodálico, este enfaixamento serve para evitar o edema e sangramento. Técnica para confecção da imobilização: Paciente sentado na maca, com o membro a ser imobilizado livre e sem apoio, ou caso precise podemos deita-lo e deixar o membro a ser imobilizado apoiado e suspenso pela mão do auxiliar, se o paciente puder deixar o pé em um ângulo de 90º pedir que o faça, se o mesmo não conseguir, caberá o medico ou o técnico na hora da confecção do enfaixamento colocar na posição anatomicamente correta, ou em uma posição que o paciente não sinta dor. (Geralmente a posição a ser imobilizada é a de 90º). A malha tubular vai desde o pé até o terço proximal da tíbia (uns 3 dedos abaixo do joelho), em seguida o algodão ortopédico e por fim ataduras de crepom e esparadrapo, neste tipo de imobilização o paciente não pode deambular (pisar, andar) para que isso ocorra o mesmo deve usar muletas para a locomoção. 02 01 Proximal Malha Tubular 90° de Flexão Distal 03 Proximal 04 Atadura de Crepom + Esparadrapo Proximal Algodão Ortopédico Distal Distal Imobilização confeccionada A imobilização 14 1.3 Enfaixamento Inguinomaleolar ou (Jones) para Joelho. Finalidade: Limitar o movimento do joelho pode ser usado em caso de contusão, torção e entorse de tornozelo. Obs. Em alguns casos de cirurgias de joelho, após o procedimento cirúrgico pode ser usado o enfaixamento inguinomaleolar (Jones), este enfaixamento serve para evitar o edema e sangramento, mas o mais comum a ser usado no pós-cirúrgico é a tala tubo, mas tudo dependerá do ortopedista. Técnica para confecção da imobilização: Paciente sentado na maca com o calcâneo apoiado, ou caso precise podemos deita-lo e deixar o membro a ser imobilizado apoiado e suspenso pela mão do auxiliar. A malha tubular vai desde os maléolos até o terço proximal da região da coxa (região inguinal, virilha), em seguida o algodão ortopédico sobre a malha e as ataduras de crepom sobre o algodão seguindo o mesmo sentido. Neste enfaixamento Jones temos que seguir uma regra. A onde usaremos ataduras de crepom de 20, 15 e 10cm alternadamente. 1º passo Ataduras de algodões ortopédicos e atadura de crepom de 20cm, 2º passo ataduras de algodões ortopédicos e ataduras de crepom de 15 cm, 3º passo ataduras de algodões ortopédicos e ataduras de crepom de 10cm. Como já foi dito todas as ataduras são passadas alternadamente e seguindo a sua sequencia. 01 02 15° de Flexão Malha tubular Proximal Distal 03 Algodão Ortopédico Proximal 04 Atadura de crepom e esparadrapo Distal Imobilização confeccionada A imobilização 15