Terapia compressiva no câncer de mama Patrícia V. Guedes Figueira Contenção x Compressão Tratamento do câncer de mama Cirúrgico: Mama Axila Radioterapia Quimioterapia Hormonioterapia Terapia Alvo Complicações Linfedema membros superiores quadrantes mama * fibroses e aderências Seroma/linfocele Terapia compressiva Tratamento dos sintomas e não da causa. Tipos de terapias Contenção x Compressão Ataduras de curta extensibilidade -6070% do seu comprimento Material de suporte: Compressões externas e proteção Braçadeiras e luvas compressivas Sobreposição de braçadeiras Contra-indicações Absolutas Insuficiência cardíaca congestiva- não compensada Trombose venosa de MS Doença arterial obstrutiva periférica avançada Neuropatia periférica avançada Relativas Infecções Flebites Alergia ao material Distúrbios de sensibilidade Efeitos da Terapia Compressiva Redução edema e linfedema Aumento do fluxo venoso e linfático Redução do refluxo venoso e linfático Melhora da drenagem linfática local Efeitos na micro circulação Melhor contração muscular Principais objetivos Reestabelecer o equilíbrio entre as pressões dos vasos, pressões intramurais, tecido e interstício. Exercer pressão externa contrária às pressões internas patológicas. Princípios da terapia de contenção Lei de Laplace Pressão de Trabalho Pressão de Repouso Regularizar formato do membro Lei de Laplace P= F x N RxL A pressão no membro é proporcional à tensão da atadura (F) e número de ataduras (N) , e inversamente proporcional à circunferência do membro (R) e à largura da atadura (L) Pressão de Trabalho Mediante contração muscular Músculo contrai, aumenta volume e vai contra a atadura Quanto mais rígido o enfaixamento, maior será a pressão de trabalho Pressão de Repouso Pressão das ataduras com o membro em repouso Pressão permanente Enfaixamento com o membro contraido, para conseguir maior pressão de repouso. Qualidade da pressão Número de camadas das ataduras Tensão na aplicação (extensibilidade máxima) Tipo de atadura Regularizar formato do membro Preencher áreas irregulares Diminuir a pressão local Perfil mais cilíndrico * Mão: achatada (sofre grande pressão) Materiais e técnica Material de apoio: espuma, algodão, gaze, EVA, Komprex® Ataduras de curta extensibilidade (diversas larguras)-100% algodão Técnica de multi-camadas Pressão aplicada no enfaixamento. Treinamento e experiência do fisioterapeuta Conceitos importantes Extensibilidade : mudança de longitude ao submeter a atadura a um estiramento Elasticidade : capacidade de retornar ao estado original após estiramento Curta extensibilidade e alta elasticidade: MAIOR será a pressão exercida Colocação: Membro Superior Manter-se à frente do paciente Braço do paciente apoiado Malha tubular Materiais de proteção (melhor distribuição da pressão) espuma, algodão ortopédico sintético, gazes, etc Colocação de compressão excêntrica (corrigir irregularidades) - Komprex®, EVA Ataduras para dedos e mão Ataduras em várias camadas ≠ larguras Orientar paciente Movimentar o braço Realizar exercícios em diversas ADM e com alguma resistência externa (bandagens elásticas, pesos) Retirar o enfaixamento em caso de dor e formigamento/parestesia intensos Retirar pouco antes de retornar a fisioterapia Padrão Ouro Enfaixamento diário (2ª a 2ª) 2 a 6 semanas Associado a: Drenagem linfática manual Cuidados com a pele: hidratação, limpeza Exercícios cinesioterápicos Compressão Compressão por meias e braçadeiras elásticas – elastano/poliamida Fase de manutenção dos resultados obtidos na primeira fase. Não deve ser prescrita como primeira opção para tratamento de linfedema. Prescrição da Compressão Elástica Quando? Qual? Que modelo? Que classe de Compressão? Associação de Compressão? Associação compressão e contenção? Combinações Contenção + compressão Compressão + compressão Contenção + compressão + exercícios Classes de Compressão I – 10 a 20 mmHg II – 20 a 30 mmHg III – 30 a 40 mmHg IV – 40 a 50 mmHg Classes de Compressão I – 10 a 20 mmHg II – 20 a 30 mmHg III – 30 a 40 mmHg IV – 40 a 50 mmHg Contenção Compressão Efeito Passivo Ativo Colocação Requer treinamento Não requer treinamento Colocação Paciente não coloca sozinho *treinamento Paciente coloca sozinho Pressão de repouso < > Pressão de trabalho >> > Início do uso * Início do tratamento, até redução do linfedema Manutenção, após contenção Preço Alto custo *material e fisioterapia Baixo custo (dependerá da marca) Durabilidade do material 50 lavagens Limitada: 3 meses de uso, com trocas frequentes COMPRESSÃO CONTENÇÃO CONTRAÇÃO MUSCULAR PRESSÃO DE REPOUSO PRESSÃO DE TRABALHO Braçadeiras Metacarpo falangiana-axila Metacarpo falangiana- cotovelo Punho-axila Com ou sem luva Com ou sem polegar/dedos Com ou sem borda de silicone Com ou sem fixação com faixa peitoral Padrão ouro Braçadeiras e luvas sob medida Malha tecida aberta, não tubular 3 unidades: usando, lavando, descansando. Compressão por sutiã Problemas Problemas I Congresso Paulista de Fisioterapia em Oncologia II Up to Date: Fisioterapia no Câncer de Mama I Encontro para leigos: O que você precisa saber sobre câncer de mama 16, 17, 18 de Outubro/2014 Auditório UNIP- Paraíso, São Paulo/SP www.fisioterapianocancerdemama.com.br Obrigada! [email protected] Associe-se: WWW.ABFO.ORG.BR [email protected]