O BRINCAR NAS ESCOLAS: RELATO DE CASOS Alves, Hildinéia; Del’Omo, Samanta Melo; Schiavo, Rafaela [email protected]. de Almeida. Instituto Municipal de Ensino Superior de São Manuel- IMESSM Partindo do pressuposto de que a criança desenvolve-se dentro de um universo lúdico e simbólico, no qual busca um apoio para a compreensão da realidade, o jogo, que é antes de tudo uma atividade eminentemente lúdica, deve ser contemplado na educação infantil, não entendido apenas como momentos de lazer, mas como educação para o bom desenvolvimento humano e da aprendizagem. Porém o espaço dedicado para a atividade lúdica é, por vezes, escasso, não estando presente no projeto pedagógico, mas permeado por um deixar fazer, ou seja, permitir que as crianças brinquem apenas em alguns momentos fora das atividades consideradas, “como mais importantes”. Consideramos que a atividade lúdica, caracterizada pelo jogo e pela brincadeira, deveria estar presente no cotidiano da educação. Brincar é a linguagem natural da criança, a mais importante delas. Em todas as culturas e momentos históricos as crianças brincam, mesmo contra a vontade dos adultos. Entretanto, há instituições de educação infantil onde o brincar é visto como um “mal necessário”, oferecido apenas porque as crianças insistem em fazê-lo, ou utilizado como um “tapa buraco”. Para Huinzinga (1990), a brincadeira e o jogo são atividades que podem ser facilmente dispensadas pelo adulto, que as considera como algo supérfluo. Não é constituído como uma tarefa, sendo por vezes praticado nas horas de ócio. A brincadeira é uma atividade essencial na educação infantil, onde a criança pode expressar suas ideias, sentimentos e conflitos, mostrando ao professor e aos seus colegas como é o seu mundo, o seu dia-a-dia. A brincadeira é, para a criança, a mais valiosa oportunidade de ser e aprender a conviver com as pessoas, compartilham ideias, regras, objetos e brinquedos, superando progressivamente o seu egocentrismo característico da primeira infância. O brincar possibilita solucionar conflitos, desenvolve autônoma, permite internalizar papéis sociais, desenvolve as bases de personalidade. No Referencial Curricular Nacional para a educação infantil (RCN) explicitase o direito de que toda criança tem de viver experiências prazerosas nas instituições. Percebese também a importância do aprender a movimentar-se através dos jogos, brincadeiras, danças e práticas esportivas, ressaltando o papel da cultura corporal, onde esses recursos se manifestem através das expressões faciais, dos gestos, das posturas corporais, etc. Os brinquedos infantis não são só aqueles criados pelo mundo adulto, mas todo e qualquer objeto utilizado pela criança com finalidades lúdicas. A criança sempre cria significações para o brinquedo. Segundo Oliveira (1984) um brinquedo pode ser muito mais do que apenas aquilo que vemos em um primeiro olhar, mais do que a simples camada aparente. O adulto vê o brinquedo como uma representação do real e acredita que a criança penetra nesse mundo adulto através do brinquedo. Isto, pois, considerando que o brinquedo (tal como o conhecemos) é construído pelo adulto, este projeta no brinquedo todas as suas necessidades lúdicas, por vezes, em maior profundidade que a criança (BENJAMIN, 1984). Porém, a criança não vê o brinquedo dessa forma e incorpora a ele uma nova significação. O brinquedo na mão da criança deixa de ser uma representação do mundo adulto real para representar um mundo novo, imaginário, que a própria criança vai construindo. Segundo Jean Piaget dos 2 aos 7 anos a criança encontra-se no período pré- operatório, a criança inicia a capacidade de representar uma coisa por outra, ou seja, formar esquemas simbólicos. Para Piaget o conhecimento não advém da representação de fenômenos externos, e sim da interação da criança com o meio. No momento do brincar a assimilação predomina e a criança incorpora o brincar à sua maneira sem nenhum compromisso com a realidade. Essa pesquisa tem por objetivo apresentar a experiência de observação realizada em três escolas de duas cidades quanto à atividade do brincar observando 16 professoras. Método: Observou-se no período de duas semanas três escolas de educação infantil, sendo duas na cidade de Marília -SP e uma na cidade de Botucatu-SP, totalizando portanto 6 semanas de observação. Na cidade de Marília a observação ocorreu em uma escola particular, onde observou-se 5 salas, e na escola municipal da mesma cidade, foram observadas 6 salas. Em ambas as escolas da cidade de Marília as observações foram realizadas no período da manhã. Na cidade de Botucatu a observação foi realizada em uma escola Municipal em 5 salas também no período da manhã. A pesquisa consistiu em observar como os professores disponibilizam o tempo para o jogo e a brincadeira na rotina escolar. Além da observação aplicou-se também um questionário aberto 2 as 16 professoras observadas, com quatro perguntas com a finalidade de entender a concepção de jogo, brinquedo e brincadeira para cada professora entrevistada: 1- Qual é a sua concepção sobre jogo?, 2- Qual é a sua concepção sobre brinquedo? 3- Qual é a sua concepção sobre brincadeira? e 4- Você disponibiliza um tempo para o brincar em suas aulas? Por motivos éticos, optou-se por nomear as escolas como A, B e C. Resultados: Na escola A, de educação infantil, da rede particular de Marilia, observou-se que há vários espaços físicos além da sala de aula (dois parques, quadra de areia, quadra de cimento, casinha de bonecas, anfiteatro, biblioteca, sala de vídeo, piscina, pátio e palco do pátio). Esses diversos espaços são usados pelas crianças, durante as atividades, praticamente todos os dias ou no decorrer da semana. São oferecidos muitos jogos, brinquedos e brincadeiras às crianças, tanto pela professora como pelos professores especialistas (professoras de informática, professora de dança, professor de educação física, professora de música e professora de inglês). As crianças brincam com jogos de construção (blocos lógicos, toquinhos de madeira, jogos de encaixe), brinquedos trazidos de casa pelas próprias crianças, dominó de sombras, brincadeiras de roda, “faz-de-conta”, em vários espaços físicos, fantasias diversas para jogos dramáticos, etc. As atividades desenvolvidas pelas crianças ora são livres ora são dirigidas. Na escola observada as crianças brincaram livremente todos os dias, nessas duas semanas de observação, brincam com as outras crianças da turma ou sozinhas. As(os) professoras(res) interferem nos jogos e nas brincadeiras no momento que é solicitada(os) pelas crianças ou quando é necessário em situações de desentendimento. Ou seja, as crianças brincam livremente, mas sempre sob observação das(os) professoras(res) que sempre estão atentas(os) a tudo o que as crianças fazem. E quando são solicitadas pelas crianças, as professoras “brincam” com elas como iguais, ou seja, se envolvem conforme as exigências das crianças. Quando as crianças podem escolher as brincadeiras, a mais frequente é a brincadeira de “faz-de-conta”. Essa brincadeira pode ser observada em qualquer espaço físico em que a criança esteja. Depende apenas de um tempo livre para as crianças realizarem o “faz-de-conta”. A escola B é uma escola municipal de educação infantil de Marília, situada num bairro de periferia. Nesta escola há cinco salas de aula, um salão de vídeo (também usado para repouso e atividades físicas), refeitório, campo, quiosque, dois tanques de areia, parque e caramanchão (local coberto, sem paredes, com mesas e bancos para a realização de atividades). No acervo da escola, quanto aos jogos, há uma quantidade razoável de jogos de construção (blocos lógicos, toquinhos, jogos de encaixe), jogos de regras (dominó e diversos jogos de tabuleiro), fantoches e diversos brinquedos pedagógicos. Nos momentos onde é permitido a criança brincar ou a professora disponibiliza tempo para tal, esta atividade se constitui sempre como livre, porém permeada por um deixar fazer. Uma das professoras observadas distribui os brinquedos e deixa as crianças brincarem livremente, não participando da brincadeira e apenas intervindo nos momentos de conflito. A atividade, mesmo não sendo dirigida, suscita na criança toda a sua simbologia. Outra professora virou um balde de brinquedos no quiosque da escola, as crianças correm para pegar um telefone quebrado, uma criança pega, a outra tira o brinquedo de suas mãos, a professora intervém e guarda o brinquedo longe do alcance delas. Apesar de ser considerado lixo, é como afirma Benjamin; que a “criança constrói a história a partir do lixo da própria história” (1984, p.07). Os momentos fora da sala de aula e mais precisamente nos horários de sombra, a professora sempre recorre a um balde com uma grande quantidade de brinquedos de toda a natureza. É também uma das brincadeiras preferidas das crianças, sendo que nesta, elas normalmente representam todo seu imaginário social. Dificilmente é dado o poder de escolha para a criança em decidir o jogo ou brinquedo, pois normalmente este já está pré-estabelecido pelo professor, já consta na programação do dia ou semanário. A denominada escola C, é municipal de educação infantil da cidade de Botucatu/SP. O espaço físico da escola é bastante amplo; há uma cozinha de tamanho médio, um refeitório grande, um escritório pequeno, dois banheiros para funcionários, uma lavanderia média e quatro salas de aula pequenas que contêm um banheiro para cada sala, pátio e parque. Os espaços reservados para a brincadeira normalmente são o pátio e o parque, os jogos sempre são dados às crianças na sala de aula. Os jogos que as crianças utilizam são os jogos simbólicos (brincadeiras de “faz–de–conta”), jogos de construção (jogos de encaixe) e jogos educativos. Todos os jogos e brincadeiras são propostos pela professora, não tendo as crianças livre escolha para decidir. Em alguns dias de observação, os jogos dados às crianças tiveram intervenção da professora, que dirigiu a 3 atividade juntamente com as crianças, já em outros dias, foram entregues livremente para a criança brincar, sem uma possível intervenção. Pudemos observar que a verdadeira preocupação da escola é com a escrita, ou seja, com o resultado do gráfico (da sondagem) que deverá ser entregue para a direção da escola, demonstrando o nível de escrita das crianças. Sendo assim, a brincadeira fica em segundo plano, como atividade livre no parque e em alguns momentos jogos de encaixe trazidos pela professora. Discussão: Observou-se nas três escolas, que todas disponibilizam espaços para as crianças brincarem, porém, o diferencial entre elas está na maneira como cada educadora aproveita este espaço para promover o desenvolvimento infantil. Quanto à importância do brincar na escola, percebeu-se que nas duas escolas municipais o brincar não é percebido ou adotado como uma atividade importante às atividades de alfabetização, conceitos matemáticos, entre outros, como ferramenta auxiliadora no desenvolvimento da aprendizagem. Observou-se em várias ocasiões que as atividades de brincadeiras são poucas e há a prevalência das atividades não lúdicas. Porém na escola A, tais atividades produtivas, como a alfabetização é consequência de todo o trabalho pedagógico. A escola valoriza o brincar como uma linguagem principal e natural da criança, seguindo a pedagogia da escuta, ou seja, dando importância às opiniões da criança. Quando as crianças podem escolher suas brincadeiras elas se envolvem muito mais do que quando a atividade é proposta pelo adulto. Quando a criança brinca espontaneamente de acordo com suas motivações internas ela o faz apenas pelo prazer de o fazer (KISHIMOTO, 2003). No caso da escola municipal B apesar de haver espaço para a brincadeira, esse ocorre de forma dirigida e não livre. Para KISHIMOTO (2003) quando a brincadeira não é de livre escolha da criança, essa deixa seu caráter lúdico e torna-se uma tarefa. Por ter caráter de tarefa e não lúdico as crianças perdem rapidamente o interesse no determinado jogo proposto pelo professor. O nível de envolvimento das crianças com as brincadeiras, na escola B, felizmente é relativamente bom, devido principalmente ao fato de que sobre a brincadeira ou o jogo proposto pelo professor, há todo um processo de resignificação por parte das crianças, característica inerente ao próprio jogo. Quanto à escola C observou-se que o trabalho com jogos e brincadeiras visou à aquisição de algum conceito, conhecimento ou técnica voltada para a prática E posteriormente a criança deveria registrar no caderno a letra que havia andado por cima. Porém [...] “as técnicas não devem sobrepujar a criatividade (diversão) sob pena de a atividade lúdica transformar-se em atividade técnica [...]” (LIMA, 1980 p. 115). Infelizmente quem acaba saindo prejudicado nesta relação, são as crianças, pois “quase” tudo a professora faz por eles. Como, por exemplo, pegar em suas mãos para traçarem corretamente as letras, quando poderiam traçar livremente. A questão que nos surge é como essas crianças vão aprender a serem críticos, autônomos e reflexivos num futuro próximo. Tanto na escola B como na C as práticas quanto ao jogo não diferem no tocante à postura das Secretarias Municipais, pois ambas se pautam nos RCN´s, (Referenciais Curriculares Nacionais) que traz noções norteadoras da brincadeira e movimento. De acordo com as entrevistas realizadas podemos afirmar que as professoras observadas nesta pesquisa possuem conhecimento acerca da teoria sobre o jogo e sua importância para o desenvolvimento da criança, porém nas escolas B e C a concepção sobre o jogo e sua importância não é observada na prática. Todavia, é importante ressaltar que a não utilização do jogo da forma que elas consideram podem não caracterizar “má vontade” ou “desinteresse” da professora, mas sim corresponder ao fato de que elas estão subordinadas às normas e regras solicitadas pela Secretaria. No questionário pudemos observar que muitas professoras confundem o que é jogo e o que é brincadeira, muitas delas responderam a mesma coisa nas duas questões. Todas as professoras afirmam disponibilizar tempo para as crianças brincarem todos os dias. A respeito do tempo disponibilizado para a brincadeira livre, todas as professoras afirmaram no questionário que reservam esse tempo. Entretanto, apenas na realidade da escola A, esse tempo reservado é pensado previamente, considerando sua devida importância, e não apenas para preencher espaços vagos na rotina escolar, como ocorre nas escolas B e C. Sobretudo, na escola A, há uma conciliação entre a concepção da professora e sua prática na sala de aula. É considerado o interesse da criança, suas opiniões e necessidades, acreditando que seja apenas dessa forma que a criança possa se desenvolver. Percebemos após a análise e coleta de dados que há espaço para o jogo e para atividades lúdicas, porém com certas diferenças quanto aos objetivos que se almeja alcançar no desenvolvimento da criança, ou seja, se a atividade lúdica pode ser efetivamente usada na formação cognitiva e afetiva. Ou seja, no questionário todas as professoras responderam que disponibilizam um tempo para a criança brincar, mas nas 4 observações vimos que esse brincar é livre e sem planejamento prévio. Não observamos nenhuma brincadeira onde a professora explicasse previamente como seria a brincadeira, ou as regras do jogo. Observamos que nas escolas B e C o brincar configura-se como atividades livres, definem-se como aquelas em que as crianças podem manifestar suas necessidades, seus desejos, suas imitações e dar asas à imaginação por meio de jogos dramatizados, protagonizados e tradicionais. Este tipo de atividade que exercita a imaginação da criança é muito importante, pois por meio dela a criança pode realizar seus sonhos e planos, mesmo que seja de forma fictícia, se relacionar com os colegas e exteriorizar seus sentimentos. No entanto, ao promover a atividade livre, corre-se o risco de se deixarem as crianças simplesmente, em uma situação de laissez faire. Foi o que pudemos observar nas escolas B e C. O predomínio das atividades de escrita, pintura de desenhos prontos, traçado de letras, também é um fato corriqueiro e um fator muito negativo nas escolas B e C. É provável que as professoras optem por trabalhar essas atividades com as crianças porque é possível avaliar seus resultados, mensurá-los, e pode-se ainda, mostrar aos pais o que as crianças produziram. Percebemos por meio das entrevistas e das observações, que existe uma preocupação com as atividades escolares, o que mostra o quanto a educação infantil incorporou a ideia de preparar a criança para o início do conhecimento escolar. Não são raros em ambas as escolas, casos típicos de antecipação, de querer adiantar atividades que pudessem ser desenvolvidas no primeiro ano do ensino fundamental. A prática de atividades lúdicas ainda pode ser observada nas escolas de educação infantil, porém, a mesma vem sendo utilizada para outros fins, como otimizadora das atividades escolares, ou seja, mera estratégia para alcançar o objetivo maior que é a avaliação comparativa dos resultados finais. Em outras situações, as professoras utilizam-se da privação do brincar enquanto atividade livre, como castigo para conseguir certos comportamentos das crianças. Assim, a brincadeira é recompensa para os que fazem tudo e não propriamente o objetivo da atividade. Essa prática só vem revelar, mesmo que pela negação ou coibição, o quanto o brincar é a atividade principal no processo de desenvolvimento da criança e é seu principal interesse também. O brincar, com efeito, é atualmente secundarizado, não se reconhece seu valor. Emprega-se o brincar com fins didáticos, sem a devida ciência da sua real importância para o desenvolvimento da criança pré-escolar. Ou seja, a questão não se limita somente em se tomar as providências necessárias para que o brincar esteja presente nas instituições de Educação Infantil. A questão é mais ampla, na medida em que é necessário fazer com que o brincar seja praticado de modo planejado, observado e reflexivo. Embora as professoras de Educação Infantil saibam da importância do brincar na EMEI, e façam com que ele aconteça, elas nem sempre compreendem a essencialidade do brincar. Pode ser que as professoras entrevistadas e observadas não disponham de um embasamento teórico suficiente e preciso, que possa esclarecer alguns pontos equivocados em relação a essa atividade infantil, as professoras não a desenvolvem de forma plena, como a atividade prioritária para essa faixa etária. Consideramos que as necessidades e o desenvolvimento das crianças podem ser objeto de discussão e reflexão nas EMEIs e orientar a construção de seus projetos pedagógicos, de modo que todos os educadores envolvidos (professores, funcionários, pais, direção) participem do processo. É necessário redefinir coletivamente a metodologia a ser adotada. No entanto para isso é preciso vontade política e ações efetivas no âmbito das políticas públicas. Um dos eixos dessa política é investir mais na formação continuada das professoras da Educação Infantil. Um outro diz respeito ao investimento nas condições objetivas de trabalho. Palavras-chave: Educação infantil, escola, brincar REFERÊNCIAS BENJAMIN, Walter. Reflexões: A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus, 1984. Cap. Velhos brinquedos/ Cap. História cultural do brinquedo./ Cap. Brinquedos e jogos. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SE, 1998. vol. III. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1990. 2.ed. Cap. I. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira Thonson Lerning, 2003. Cap. I – Jogo, brinquedo e brincadeira/ Cap. II: O jogo na educação. LIMA, Lauro de oliveira. Piaget para principiantes. Cap. O lúdico e o utilitário. OLIVEIRA, Paulo de Sales. O que é Brinquedo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1989. 5